Como um solitário boto

Поділитися
Вставка
  • Опубліковано 9 лют 2025
  • Música, letra, arranjos, violão Ovation e voz - Alfredo Reis
    Flauta - Yuri Guedelha
    Bandolim - Fifi
    Juno Iog - Jacinto Kawage
    Quando as águas retirantes
    partem pro mar,
    rios em rios indo migrantes
    por me deixar,
    com a solidão das pedras,
    minha dor, pelo mangal
    a lua minguante
    minguando meu mal
    Como um solitário boto
    vagando ao léu
    no rastro da estrela do norte
    no céu,
    arde um amor apaziguado
    sangrando dos esporões
    de uma vil saudade
    dos meus estirões,
    Soure, Salvaterra e Breves
    meu Gurupá,
    certamente que a vida
    começa lá
    margearam a minha infância
    das cuias de açaí
    pororocando a vida por vir
    tapuio do Baixo Ararari
    da paz de Almerim
    da foz do Madeira
    lançantes marés abriguei
    banzeiros do mar
    cunhãs de Vigia
    voam os guarás nas ilhargas
    das manhãs do Caeté
    eu de bubuia a lembrança
    das encostas de Alenquer
    ganhando essas ilhas e várzeas,
    aningás, tajás, baixões do Amazonas
    veredas, brenhas do teu cio
    na calma do rio, que morre
    e deslonga
    irei te alongar nas correntes
    das nascentes, do querer
    pelas manhãs paraoaras
    desnudar-me e reviver,
    pelas manhãs paraoaras
    desnudar-me e reviver

КОМЕНТАРІ • 22