Outra vez, sem o calor dos teus sentidos guiando os caminhos de meu querer, iluminado pelo Sol do teu existir, me senti uma criança indefesa, perdida no tempo de cruéis desilusões... Estou na tristeza, o meu coração só quer chorar, preciso de você numa cama de rosas, agora, sempre... Oh! Nunca diga adeus, pelo despontar dos teus sonhos, ou deixarei na trilha de minha vida só a morte ofegante, ou o próximo fim da forma mutilada de meu coração ainda pulsante. Nunca diga adeus... Outra vez, entre quatro paredes, ao lado de uma garrafa de Vodca, me vejo ouvindo a nossa canção preferida do B.B.King... Pois como um tiro à queima-roupa, fiquei num corpo sem alma como um verso sem rimas... Um oceano sem vida, um campo sem primavera, um jardim sem flores... Sentindo com fragor um grito agudo que se rompe num soluço ao rebrilhar fatídico de uma adaga... Oh! Preciso tanto de você. Nunca diga adeus, viverei te amando eternamente, ou emissários da desolação respeitarão meu ser, Imolados ao demônio do desencanto... Nunca diga adeus, por mim, por você, agora, sempre... Rodrigo Rofato da Costa 15/11/1999
NUNCA DIGA ADEUS
Outra vez,
sem o calor dos teus sentidos guiando os caminhos de meu querer,
iluminado pelo Sol do teu existir, me senti uma criança indefesa,
perdida no tempo de cruéis desilusões...
Estou na tristeza,
o meu coração só quer chorar, preciso de você numa cama de rosas,
agora, sempre...
Oh! Nunca diga adeus,
pelo despontar dos teus sonhos, ou deixarei na trilha de minha vida
só a morte ofegante,
ou o próximo fim da forma mutilada
de meu coração ainda pulsante.
Nunca diga adeus...
Outra vez,
entre quatro paredes,
ao lado de uma garrafa de Vodca, me vejo ouvindo a nossa canção
preferida do B.B.King...
Pois como um tiro à queima-roupa, fiquei num corpo sem alma como um verso sem rimas...
Um oceano sem vida,
um campo sem primavera,
um jardim sem flores...
Sentindo com fragor um grito agudo que se rompe num soluço
ao rebrilhar fatídico de uma adaga...
Oh! Preciso tanto de você.
Nunca diga adeus,
viverei te amando eternamente,
ou emissários da desolação respeitarão meu ser, Imolados ao demônio do desencanto...
Nunca diga adeus,
por mim,
por você,
agora, sempre...
Rodrigo Rofato da Costa 15/11/1999