O MITO da maturidade dos quadrinhos
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- Опубліковано 16 вер 2024
- Comento nesse vídeo o mito da adultidade dos quadrinhos. Apresento a pesquisa de Christopher Pizzino e sua crítica a uma maturidade dos quadrinhos a partir da forma, produção e recepção. Falo de comics, comix, mangá, banda desenhada e graphic novel. Por fim, fica a pergunta: quadrinho AINDA é coisa de criança?
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Boa discussão, mas sempre penso "o que é coisa de adulto?"
Exato,tem tanto filme "infantil" com uma mensagem profunda enquanto mt filme gore são mais rasos que um pires
Pagar boleto.
@@PH775 exato!!!
Acho que é o contrário do que a Marvel faz hoje em dia.
Pinto.
E boleto.
Seria legal deixar as fontes das imagens usadas para as pessoas procurarem
Seria o ideal
Mídia é mídia, não tem essa de adulto ou infantil, a obra é só a obra, uma obra pode ser infantil e ser mais madura que muita obra adulta que de adulto não tem nada... Quadrinhos é uma mídia muito estigmatizada, pq ninguém pergunta se novela é infantil ou adulta? Por que ninguém fala que cinema é muito infantil ou adulto? Tem obra que é, e obra que não é, isso pq estamos falando de um obra com um intuito intelectual, pq se fosse tecnologia por exemplo, aí seria função pela função e mesmo assim o objeto não tem obrigação de servir para uma única coisa e muitas vezes algo é criado para uma coisa e usada para outra...
Então acho que as pessoas deveriam levar mais a mídia como mídia. E gênero como Gênero, quer dizer, vai ter coisas boas e ruins em todos os gêneros, você pode odiar uma mídia ou gênero e haverá uma obra entre ela que você vai gostar. O mesmo vale para o oposto.
@@andre-martuscelli gostei do seu ponto, é tipo falar Shounen para adultos, ué falar de assuntos sérios em obras con poder da amizade é tão absurdo assim?
Sendo que é o que eles chamam de demografia, algo bem mais flexível que "adulto" ou infantil.
@@giulyanoviniciussanssilva2947 É, meu pai me falava que todos os animais ainda brincam depois de adulto e o ser humano baniu isso para trabalhar...
@@andre-martuscelli te respondendo atrasado.
Quero muito trabalhar com quadrinhos, porque quero ganhar brincando, brincando a sério e pra valer.
Concordo plenamente que os divulgadores e a maioria dos leitores tendam a adultescer esses materiais por já serem todos adultos embora realmente a maioria do que se publica não é.
Eu acho que ser infantil é algo usado de forma muito pejorativa.
E veja bem Calvin e Haroldo é bem pra crianças, mas tem uma certa profundidade que atraí muito marmanjo, talvez não foi a intenção do vídeo mas infantil não quer dizer ruim e adultos, nem sempre é tão adulto assim o que eu posso dizer é que HQs ainda são batante comerciais e tem obras para todas as idades que foge do padrão.
Eu acho que a indústria deixou de ser só apenas de uma fórmula as vezes são, mas infelizmente eu sou fã dos comerciais e nem sempre um quadrinho hippie me chama tanto, na maioria das vezes é.
Como dizia um professor meu :
"Nem sempre amadurecer quer dizer que você se tornou adulto!"
Excelente vídeo como sempre, recomendo a leitura do manga vida à deriva que narra sobre os kashinhons até a publicação das revistas semanais. E conta a origem do gekiga e os autores querendo diferenciar a obra deles de mangas infantis.
Excelente reflexão! Uma dúvida: tu acha que mesmo quadrinhos que ilustrem coisas extremamente macabras, em texto e desenho (meu querido Hellraiser, Preacher, Luci, etc, etc) também guardam um componente infantil? Porque, num primeiro momento, pessoalmente, eu só conseguiria fazer essa associação tratando-se de histórias mais escrachadas, como um Creepshow da vida com aqueles anfitriões extremamente sarcásticos a la Freddy Krueger.
Você leu a primeira série do Hellraiser lá dos anos 90?
@@lendoanona4688 tenho dois vídeos sobre elas no canal. Logo vou filmar do vol 5 em diante.
Raça das Trevas tb
@@ANomadeCosmica amo seu canal e os quadrinhos de Hellraiser e Raça das trevas que saíram aqui quando eu tinha uns 15 anos, preciso ver esses vídeos!
Sobre o fato deles serem adultos ou não, é uma questão interessante. Para mim, são coisas de adultos em um formato infantil. Você já deve ter visto que, nos anos 80, tínhamos um chocolate imitando um cigarro, inclusive com uma foto de um garoto "fumando" a guloseima na embalagem. É meio o oposto disso nas HQs. Elas surgiram como diversão "juvenil", mas em 1939 já tinha o Batman jogando mafioso em tonel de ácido químico. Isso era pra criança? Ainda assim acredito que a intenção original era ganhar o público jovem. Com mangás é diferente, já que lá eles têm por cultura a leitura dos quadrinhos, separados inclusive por idade. Mas aqui no Brasil sofremos mais a influência dos EUA, então o típico cidadão de 20 anos não lê mais quadrinhos, já "passou dessa fase", precisa trabalhar, se formar, criar filhos, ler as notícias.
Quando li o Cavaleiro das Trevas nos anos 80 achei que aquilo era uma revolução. E foi. O "meu" Batman era um cara colorido, barrigudinho, que resolvia a treta com o Coringa em um campeonato de surf. Que tinha umas histórias legais na revista Superamigos escritas por um tal Denny O'Neill, mas muito detetivescas pra minha idade. Depois que li o velho morcegão do Miller, não queria mais ler Turma da Mônica, nem Disney. passei a me sentir iluminado. Lia no jornal Folha de São Paulo resenhas sobre Ronin, Ranxerox, Watchmen, Moebius. Oh, como quadrinhos são cultos. Oh, como eu sou um moleque de 13 anos intelectual, rs.
Depois de quase 10 anos tentando colocar HQ como cultura "de adulto", vi que era perda de tempo. É tipo a mãe de família com mais de 30 anos chorando no show da volta da Sandy e Jr. Bateu uma vergonha alheia de achar que Spawn era escrita inteligente. E é o que temos pra hoje: 0,001% dos leitores de quadrinhos tem menos de 13 anos. E nenhum deles chegou um dia do nada e pediu pro pai comprar um gibi na banca da rodoviária. Provavelmente acharam gibis em sua casa, ou algum amigo de rede social comentou que era bom. Como o Alexandre disse, marmanjos discutindo entretenimento infantil. Triste para os dois lados. Nunca teremos um youtuber criança fazendo resenha de quadrinhos (teve aquele fofo em 2012 quando começou a sair a coleção da Salvat e só). E teremos adultos cada vez mais infantilizados. Trintões gamers, chorando mudança de uniforme de seu personagem de gibi favorito, gravando reação a teaser de trailer de filme de gente fantasiada que solta raio pelas mãos. Me pergunto o que meu pai (falecido em 2003) acharia disso.
@@emersonpenerari que comentário precioso esse, viu
Quadrinho não é coisa de criança, mas me alegro muito em meu pai ter achado que a espada selvagem de Conan que ele deixava eu comprar era.
O conceito do que seria "de adulto/de criança", "maduro/infantil" é muito relativo. Veja o exemplo dos contos de fadas, por exemplo, onde os originais muitas vezes eram sanguinários e macabros e eram contados para crianças e hoje em dia são transmitidos às crianças de forma mais "higienizadas".
"Higienizados" entre aspas porque Coraline, o próprio Pinóquio e Dumbo são ainda bem fortes.
Embora como criança eu achava um barato toda a bizarrice dessas obras.
Essa reflexão deixa à mostra a insuficiência das pessoas em relação ao que gostam de fazer. Parece que se requer sempre a legitimação do que se cultua a partir do olhar alheio. É como se o gosto só fosse genuíno se tivesse a aprovação social e esta nos funcionasse como um atestado de originalidade.
Ora, a originalidade prescinde de aval, uma vez que ela se desvincula do convencional. Se a convenção, já consensual ou ainda em construção, é necessária para julgar algo original, joga-se por terra essa natureza e a habilidade inata de discernimento próprio a seu respeito. Perversão dos conceitos, e cúmplice do olhar que só vale se for quantificado, deve-se mesmo levar em conta para quê isso serve ou a quem se destina para saber de sua qualidade e utilidade?
É preciso que alguma entidade arbitre para você como, quando e porquê algo que se gosta deva ser usufruído? Afinal, ou somos todos adultos, maduros suficientemente para acolher algo que seja de nosso bel-prazer, ou somos todos crianças, comodamente à espera de que interesses alheios, como bem disse David Lynch, nos indique tudo com uma colher à boca!
Eu acho que o quadrinho "adulto" tem mais a ver com tema que com estética..... Assim como na animação, no começo do século passado ele não tinha uma demográfia etária bem definida..... Jogava pedra pra todo lado....(nós anos 30-40 eram feitas para soldados)... Mas conforme foi agradando mais as crianças, a produção foi se voltando mais para esse público.... E conforme as crianças foram crescendo e mantendo o hobbye as temáticas foram tentando trabalhar temas mais adultos (isso rolou de forma mais visível com videogame.... Se nos anos 90 era coisa de criança, em 2020 é coisa de marmanjo... A pessoa cresce e a mídia vai se moldando a para atrair pessoas cada vez mais velhas.... Não duvido que em 2050 tenham muitos games voltados pra pessoas da terceira idade...). O mesmo vale pra tatoo... Nós anos 90 era coisa de jovem rebelde, tinha que tatuar em lugar que não ficasse a vista.... Hj os antigos jovens cresceram e aceitam melhor a prática, tem muito senhorzinho e senhorinha tatuado..... Bem é isso... .
Provavelmente a questão central, no caso dos quadrinhos (como foi no cinema) tenha sido a invenção artista-autor, que se colocaria romanticamente contra o mecanismo de produção. Há um ensaio muito bom de Gore Videal, por exemplo, que desarma esse mito no caso do cinema (onde ele surgiu, na verdade). Acredito que a “adultização” dos quadrinhos tenha a ver com essa legitimação buscada em uma forma associada ao livro “clássico”, à literatura: livros de capa dura, com paratextos explicativos e refinamento em seu acabamento.
Mas, de fato, esse refinamento não muda o esquema produtivo. É interessante perceber uma mudança produtiva real, como a que aconteceu na literatura da passagem do mundo clássico para o mundo medieval - houve uma substituição de uma produção calcada na oralidade por um crescente universo livresco, e isso coincidiu - como muito bem demonstra Auerbach em seu “Mimesis” - com a mudança na maneira que o próprio ser humano surgia nessas produções, do mítico ao figural. O processo em quadrinhos busca emular esse efeito, mas desse vez pelo intermédio do crítico.
Esse negócio de Graphic Novel é algo que me deixa bolado. Já discuti uma vez ou outra sobre isso.
Pra mim, Graphic Novel é uma história escrita como uma obra. Começo, meio, fim.
Hoje em dia, tem premiações, críticos sérios, chamando quadrinhos como Akira de Graphic Novel! Só por qualidade? Relevância?
O formato é totalmente diferente, é um mangá seriado! Mesmo quando junta tudo, forma uma porrada de calhamaços!
"Os críticos para quem a apalavra "adulto" é um termo de aplauso, e não um simples adjetivo descritivo, não o são e nem podem ser adultos. Preocupar-se em ser adulto ou não, admirar o adulto por ser adulto, corar de vergonha diante da insinuação de que se é infantil: esses são sinais caracteísticos da infância e da adolescência. E, na infância e na adolescência, quando moderados, são sintomas saudáveis. É natural que as coisas novas queiram crescer. Porém, quando se mantém na meia-idade ou mesmo na juventude, essa preocuopação em "ser adulto" é um sinal inequívoco de retardamento mental.
(...)
Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino, inclusive o medo de ser infantil e o desejo de ser muito adulto." (C.S. Lewis)
Grande CS Lewis, vou usar essa frase na vida.
As vezes você deve deixar o Adam sandler tomar conta.
Existe FILME infantil e FILME adulto.
Existe LIVRO infantil e LIVRO adulto.
Existe também HQ infantil e HQ adulto.
Esse tipo de vídeo me dá uma paz de espírito
Até hoje me pergunto o que é quadrinho adulto e o que é quadrinho infantil. Ótima resenha a sua brother.
Acho que o terno maturidade é bastante equivocado. Afinal, tem coisas de 1 século atrás mais ousados do que muita coisa hoje. O quadrinho é um reflexo do seu tempo também. Não à toa a Vertigo surgiu nos 80, um momento propício pra esse tipo de quadrinho. Hoje, já são outros tempos. Nem mais, nem menos maduro.
valeu pelo vídeo! ótimo como sempre!
cara, não sei se falo pela maioria do seu público nesse sentido, mas pessoalmente adoraria um vídeo com recomendações de livros legais sobre quadrinho (crítica, análise de linguagem, historiografia etc)...sei que você comenta sobre isso de vez em quando, mas uma pequena compilação em vídeo seria muito bem vinda
Quadrinho é a forma, o conteúdo pode ser qualquer coisa.
Não é não é não é rsrs. obrigado pelo seu trabalho. Excelente tema.
Pretende falar da polêmica do Justiceiro e a logo dele?
Esse canal é a mosca na sopa!
Obrigado por mais um vídeo de crítica e parabéns por trazer para o lado de cá (não acadêmico) temas pertinentes para a formação do conjunto dos leitores.
Se pensarmos na obra Master Race, do B. Kriegstein é leviano para não afirmar irresponsável admitir que se trata de uma narrativa em aprimoramento, em formação, só como exemplo no recorte cronológico. Ao mesmo tempo obras como Dragon Ball sendo republicadas não demonstram que chegamos ao ápice da maturidade da forma, da produção e do conteúdo. Ao contrário, todos são produtos à disposição de consumidores embalados por um discurso que busca afagar o ego do leitor, já que quadrinhos deixaram de ser "coisas de crianças"
Dizer que quadrinhos é coisa de criança é como dizer que filmes são coisa de adolescente ou livros são coisa de adultos. Uma bobagem. Tem obras pra todos os públicos em todos os tipos de mídia.
The Cockpit e Sexaroid, de Leiji Matsumoto, ou Blazing Combat e Cannon, de Wally Wood... Foram feitos para o público infantil?
Se por um lado a indústri "gourmetiza" os lançamentos em face de lucros, por outro os conteúdos não mudaram, há histórias para todos os gostos e o que realmente acaba acontecendo é que uns podem adquirir por conta do "bolso" e outros não podem. O fato é que tudo impresso está "balançado" com a era digital.
Qualquer tipo de Arte pode (ou não) ser "coisa de criança".
Isso mesmo!
Corroboro com você.
A coisa é bastante simples, não precisa polemizar. Televisão é coisa de criança? Depende, afinal existem programações voltadas para um público infantil e que são aprovadas por conselhos pedagógicos que envolvem atividades lúdicas e que estimulem as percepções das crianças para que elas interajam com a realidade em que vivem. Oh! Que educativo! E também existem aqueles desenhos animados com roteiros despretensiosos que só servem para entreter as crianças com historinhas simples. Em contrapartida também existem programações com conteúdo mais complexos e que sugerem mais amadurecimento e compreensão da vida e das coisas para serem assistidas, sempre delimitada por uma classificação indicativa. Só que isso é um conceito desenvolvido de uns trinta anos pra cá. Antes disso, até o final dos anos oitenta, a censura nos Estados Unidos era mais preocupada em expôr as crianças à violência ou talvez algumas imagens chocantes. Da mesma forma que os quadrinhos, existem roteiros e personagens mais "leves", assim como existem histórias e personagens mais complexos que requerem uma idade mais avançada do que a do público infantil. Isso fora as adaptações. Tenho 47 anos e conheci o Homem Aranha através do desenho animado dos anos sessenta. As histórias eram feitas para um público infantil, sem maiores excessos que pudessem ser classificados como uma programação "inadequada". Num determinado episódio em que aparece o Lagarto que era o alter-ego do doutor Curt Connors, foi colocado que ele pesquisava um substrato de uma secreção dos répteis para achar uma cura para uma doença chamada de "febre do pântano", e por ter testado nele mesmo, houve um efeito colateral que o transformou num réptil gigante. É claro que quem conhece os quadrinhos sabe que isso não era verdade. O desenho era baseado nos quadrinhos, a primeira mídia que o herói aracnídeo apareceu ainda nos anos sessenta uns quatro ou cinco anos antes da produção do desenho. Nos quadrinhos, Connors não tinha um dos braços e queria regenerar seu membro perdido usando esse tal substrato da secreção dos répteis para tal, nem preciso dizer que isso o transforma no Lagarto. Só que num desenho animado dos anos sessenta seria totalmente descabido mostrar um homem sem um dos braços para crianças. Seria chocante, desconcertante, pesado demais. Por isso essa adaptação. Por alguma razão, os quadrinhos mostraram a realidade do personagem de Connors para seu público que era considerado infanto-juvenil, talvez porque os quadrinhos fossem considerados uma forma de arte ou literatura MENOR e que não tivessem um alcance tão amplo como a televisão para as crianças americanas. Ou pelo menos era assim que se acreditava. Nas versões dos anos noventa em diante, Connors é mostrado como nos quadrinhos. Acredito que a sociedade tenha evoluído para se acostumar com certas banalizações de violências e/ou imagens chocantes. Até porque a concorrência com as animações japonesas, que não possuem tais escrúpulos, é de arrepiar. E só para fechar, quem é que obedece à "classificação indicativa"?
Quadrinho é como o cinema, pode ser o que ele quiser pra quem quiser....FIM !!!
Muito massa a reflexão.
Óbviamente não é pra idade e maturidade específica, igual qualquer obra! Nada virou 'adulto', apenas teve mais opções de estilos. Teve enredos ingênuos, pessimistas, alegres, sombrios e etc!
Alexandre. Vejo muitos especulando se daqui à algumas décadas, todos os quadrinhos serão digitalizados e não existirá mais midia física. Você concorda?
Já é, não pelo motivo certo.
Alexandre já argumentou q sempre haverá a mídia física quadrinhos.
Mas já a minha opinião é q acompanhar quadrinhos na versão física será cada vez mais caro!
Ótimo vídeo
Isso me despertou uma dúvida, " o que seria coisa de criança?"
Na minha visão, só existe duas coisas que não são para as crianças, uma delas é o sexo, não enquanto informação, ou fato, as crianças precisam saber o que é o sexo, principalmente para poderem se proteger de estupradores e não serem alienadas pela indústria, mas digo sexo no sentido do ato, o ato está ligado a um conjunto de fatores biológicos e psicológicos que são inexistente no indivíduo pré-púbere, a outra coisa é a violência, sim, a violência existe, isso é um fato, mas estou falando sobre a violência muito visual enquanto entretenimento, o cérebro de uma criança é muito sugestionável.
Todas as demais coisas que consigo imaginar podem sim ser de criança.
Muito dos assuntos e atos que vejo sendo associados a vida adulta não parecem ser inadequados apenas para crianças, mas sim parecem ser tóxicos para o gênero homo (drogas de estimação, comportamentos autodestrutivo que prejudica o indivíduo e o social, ações que só ocorrem por conta de erros na estrutura social...)
Acho que muitos quadrinhos, mas não só eles, filmes, jogos e séries também, nessa ânsia de serem levados a sério, inseriram muito sexo e violência para não serem taxados de infantis mas mantiveram histórias estúpidas que não abordam grandes discussões de maneira mais séria, o que seria esperado de uma história mais madura. Isso é ruim porque o público fica preguiçoso e infantilizado.
Concordo, vejo muito isso em filmes e séries de super-heróis, cheio de sexo e violência, mas não fala nada de adulto de verdade, tipo o Deadpool, o seriado dos titans entre outras coisas
@@Canaldominiopublico Tá pra contar nos dedos os filmes de super heróis assim,e deadpool é uma paródia que não é pra ser levada a sério,titans é ruim mesmo.
Enquanto aqui no ocidente a gente fica nessas maquinações, no japão os quadrinhos podem ser classificados por gênero (nesse caso gênero masculino e feminino) junto da faixa eitária (kodomo [criança de até 10 anos], Shounen/shoujo [menino e menina adolescente], seinen e josei [homem e mulher adultos])
Quadrinhos são iguais desenhos tem para todo faixa etária
O que era coisa de crianças e adolescentes os adultos de hoje admiram por causa dos filmes e séries os HERÓIS começaram a serem amados e os quadrinhos serem admirados
Lê Watchmen e depois por favor me diga se tem alguma coisa pra criança lá.
Acho muito interessante a forma como o Japão e consequentemente(dã)os japoneses lidam com isso é a segmentação que os mangás naturalmente oferecem com títulos para jovens, adultos, idosos, meninos, meninas, outros possíveis gêneros, esportes e sei lá o que mais e temos assim um mercado diversificado e abrangente não que o leitor de determinado gênero não possa ler outro, acho que essa é uma ótima métrica para uma segmentação talvez inteligente do mercado de quadrinhos.Eu comecei a ler Hqs na metade dos anos 80 com ênfase em super heróis tal foi meu espanto aos 12/13 anos de idade ver a enorme gama de temas altamente complexos abordados naqueles "gibis" temas esses que vejo muito em voga hoje em dia como Multiverso ou Eugênia o que me cooptou logo de cara é eu virei fã dos Marv Wolfmans e John Byrnes que a indústria de quadrinhos oferecia.Eu peguei em banca a revolução que foi o surgimento no mercado nacional das Graphic Novels e Mini Séries de luxo e todo aquele burburinho que ressoa até hoje mas naquela época tivemos páginas de jornais como a Folha de São Paulo trazendo uma página de quadrinhos no seu caderno de cultura uma vez por semana o que para nós os fãs trazia alguma legitimidade cultural e houve mesmo todo um esforço da própria sociedade em endossar e raticar uma mídia que até então apesar de fazer um estrondoso sucesso no Brasil as Hqs sofriam algum preconceito o que talvez não tenha mudado hoje mas vendo seu vídeo achei interessante esse "papo inverso" do assunto coisa que ninguém fala então dá o que pensar sim mas eu particularmente tenho a mais plena certeza que se os quadrinhos não são tão adultos assim(e que bom isso porque coisa de adulto geralmente é um saco)esses quadrinhos me ajudaram a me tornar o adulto que sou me trazendo temas complexos para desenvolver meu raciocínio e tudo mais. Bom, acho que me entendi demais aqui mas esse contra ponto que vc apresentou aqui é necessário e nos dá o que pensar. VlW \o/
Wertham. A oposição faz parte da vida. E o que não nos mata nos fortalece, por mais que nos abale. E abala, mesmo.
Sobre essa discussão acho muito interessante o conto "Pictopia" do Moore. É mordaz, misterioso e provocador.
Quadrinho é sim de criança mais os preços são de adultos até os gibis da turma da Monica estão com os preços lá em cima
Tal qual nosso Universo, fronteiras existem mas são para serem expandidas. Sempre pilastradas pela vanguarda e de visionários. Claro que a linguagem, rebuscada ou referenciada, contribuiria mara o literal amadurecimento também do público. Que bom!
Não faz sentido taxar quadrinhos sendo unicamente de uma área ou de outra. Assim como a literatura, existem quadrinhos de criança, de adolescente e de adulto (o que não significa que um adolescente não possa ler o de adulto e o adulto não possa ler o de criança, por exemplo
Vejo os quadrinhos como uma arte universalista, no sentido de que ela produz uma comunicação possível com o que há de mais essencial no humano, independente da sua idade, cultura ou classe, mesmo que essa comunicação se dê em níveis muito diferentes, é por essa universalização que a diferença encontra um ponto de unidade mesmo no conflito destas visões, porque esse sistema narrativo é capaz de comunicar para além do conceito que em uma forma escrita fica mais encerrada no meio em que ela foi produzida.
Acho que quadrinhos é pra todo mundo crianças,jovens e adultos ,assim como os quadrinhos japoneses chamado de mangás.
Eu acredito que tem faixas etárias como no mangá ,e dentro disso boas histórias e pra mim isso que é o funciona porque esse negócio de quadrinho adulto não cola quando você tá lendo mônica ou Asterix ,por eu fico com a boa história ,a obra bem feita
Nós homens somos eternas crianças
Manoel de Barros defenderia as raízes crianceiras dos quadrinhos!
Excelente video!
Na minha percepção, quadrinhos não são nem adultos nem infantis. São apenas mais uma forma de mídia que, assim como no cinema e na TV, têm públicos e públicos.
Muito interessante o vídeo. Mas fiquei aqui pensando se dizer que certas coisas são produtos de "adulto" e certas são de "crianças" também não é só apenas um discurso sem relação com a produção. Não seria interessante olhar para a faixa etária das pessoas que produzem. consomem e discutem quadrinhos?
Selvageria é coisa de criança. Muitas vezes falta na atual produção de HQs
Eu definiria quadrinhos como um conteúdo para todas as idades
Antes de fazer defesas e ataques a pergunta inicial, ao meu ver, é o que é infantil ou coisa de criança. O universo infantil mudou ao longo dos séculos, e o que compreendemos hoje não corresponde ao início do século XX por exemplo. Segundo ponto um indivíduo que consome arte hoje, e tem uma interação, muda depois de dez anos, relativo a mesma arte. Em suma Fukuyama falava sobre o fim da História com a queda do muro de Berlin. E não ocorreu...
Curiosidade monstra pra ler esse livro. E acho essa tensão necessária... Até pq criar essa identidade - ou como o vídeo expõe essa ideia de "evolução natural" - só prende o quadrinho a uma limitação ingênua das formas de expressão artística
Eh igual brigadeiro gourmet, hambirger gourmet, etc
o áudio está com um zumbido
Vero. Mic me traiu.
Uma mídia que sobreviveu até hoje, então, dentre tantas outras transformações e adaptações, segmentou-se para diversas idades e públicos. É isso. É de criança e não é de criança. O que decide isso não é quadrinho enquanto macro, mas quadrinho enquanto minúcia.
A alegação de que o quadrinho como um todo é adulto, é papo furado.
São os adultos que viraram crianções. Não o contrário
Alguns quadrinhos parecem mais adultos. Conan por exemplo. Mas nem Conan eu consigo ler mais
Cara, hj em dia eu fico mais preocupado com o mercado de quadrinhos voltado para adultos!! Nós já somos macacos veio e já sabemos o que ler e o que não ler! Fico preocupado por que hj em dia é muito difícil achar algo que não seja Disney ou MSP para as crianças lerem!! Aonde é que estamos formando novos leitores??
Eu cresci nos anos 90 e tínhamos muitos quadrinhos a disposição para ler naquela época!! Hj em dia as crianças tem bem pouca coisa para ler!! Infelizmente....
Precisamos trazer mais novos leitores de quadrinhos e isso tem que vir de berço!!
Coisa de adulto é Druuna e Ranxerox kkkk - boa discussão
A única "expressão artística" cuja a forma e produção de desenhinhos coloridos (ou não) e textinhos (ou não) possui algo de "maduro" e/ou "adulto" é a Arquitetura (...e olhe lá kkkkk isso se você não perguntar a um engenheiro de estruturas) e só. Agora...nas análises e leituras aí sim, há um amadurecimento nas interpretações dos gibis. O que é normal nas atividades humanas: supervalorizar as atividades que gostamos. Desenhinhos & Balõesinhos sempre serão coisa de criança.
Quadrinhos é coisa de todo mundo.
Também é coisa de criança. Fim.
Acho que quadrinho é igual a literatura, filmes, series, desenhos, peças teatrais, etc... tem as obras infantis e tem as obras adultas.
Querem medir e julgar o que os outros gostam é prova da própria mediocridade.
Se for no sentido da leitura nietszchiana/heracliana, de que arte é um eterno construir e destruir (desconstruir), como castelos de areia, acho que é coisa de criança, pera... adulto, não... é coisa de quem vive.
Quadrinhos são pra todos.
Eu faço fanficc s em casa e tacada vez melhor e tento fazer histórias adultas pois assim a história tem mais valor
😂No fim das contas o capitalismo sempre vence😔
O próprio conceito de infância é relativo pra cacete. A Mary del Priore mostra isso no livro dela, tendo como recorte a infância no Brasil, mas se formos estudar outras culturas que tem mais idade que a nossa iremos ver isso, de que de acordo com a necessidade do tempo e atualmente, de mercado, criamos labels, etiquetas etárias para delegar padrões de comportamento e com o capitalismo, de consumo.
Cada dia que passa eu concordo mais com Alan Moore!
Aconselho a ter personalidade própria.👍
Tenho uma curiosidade, Professor: o grande Eisner empreendeu criando quadrinhos didáticos. Seria possível o senhor dar uma ideia acerca do estado desse vertente específica? O quadrinho didático existe? Como eventualmente está se manifestando ao redor do mundo? Quadrinho é mesmo uma boa ferramenta instrucional ou não?
Nhem, nhem, nhem, nhem, nhem, nhem...
Na literatura é diferente? Cada autor faz o que quer, do jeito que quer, quando quer, e tem a publicação garantida? Ou as editoras podem se recusar a publicar sob alegada falta de apelo, por não ser economicamente atrativa? Será que seu argumento não está um pouco tendencioso? Ou a literatura se infantilizou?
Quando fui vende editora ele não ficaria no negativo pelo valor inicial mas nao iria lucra
Adultidade....??? Deveras....kkkk
Parafraseando o velho mestre:'O público adulto que lê quadrinhos (super - heróis), é um público bitolado!".
@Everton Santos de Azevedo Reclame com Alan Moore!✌️😉
@@jcruzbat
Personalidade fraca a sua que depende da opinião de terceiros.🤔
♥️♥️ ☭