No livro fala sobre o ódio que Kevin sente pelas pessoas na escola. Ele selecionou quem iria matar no ginásio, convidando-os especificamente. O livro conta rapidamente o que ele odiava em cada um. Creio que ele matou não para punir a mãe, mas pelo ódio que sentia por essas pessoas, incluindo o pai e a irmã. Apesar de ele tratar a mãe de maneira suspeita o tempo todo, era a única pessoa por quem ele sentia afeição. No livro ele fala que no momento em que ela quebrou o braço dele, ele passou a respeitá-la. Vou colocar aqui dois detalhes que não foram falados no podcast, por falta de tempo, claro, e também por não serem tão relevantes, que aparecem no livro: - O acidente que Kevin causou no garoto vizinho, acho que tirando alguma peça da bicicleta do menino; - A escola tentando identificar possíveis assassinos, por meio de redações e outras pistas. Porém, nunca suspeitaram de Kevin. A única coisa estranha era que ele escrevia redações de maneira seca, sem usar vírgulas ou conectivos; apenas pontos finais.
Ei, Tainá :D Então, eu acho que o Kevin não curtia muito ninguém, mas eu realmente não acredito que ele odiasse alguém além da mãe, e amasse também alguém além dela. Acho que os outros sentimentos dele, até de raiva, eram meio que superficiais... Eu penso isso pelo motivo da autora não dar tempo de narração para mostrar a relação dele com as outras pessoas. É sempre sobre a mãe dele. Mas acho que ele desprezava todo mundo, e no fim todo mundo era meio que nada pra ele. Mas essas coisas acabam sendo bem pessoais. E eu gostei dos seus pontos
Eu sempre tive a sensação que ele fez isso pra punir a mãe dele e provar pra ELE que ela só convivia com ele porque ela sentia uma obrigação social e familiar, mas que ela abandonaria ele assim que ela tivesse um motivo pra isso, então ele fez o que fez pra dar um motivo pra ela abandonar ele (sem o pai e a irmã ele livra ela das responsabilidades familiares de estar com ele), mas que quando ela simplesmente continua ali por ele apesar de tudo, acompanhando o tempo dele no reformatório juvenil ele passa a não saber mais o porque ele realizou o massacre porque o que ele imaginava (ela abandonar ele já que ele fez algo horrível e não tinha mais o pai pra defender ele) nunca aconteceu. Super acho que ele fez porque queria ter ela como mãe mas achava que ela nunca seria mãe dele. Uma vez vi uma serie coreana sobre psicopatas que a justificativa do cara pros crimes dele foi que "quando uma criança é tratada como um monstro ela se torna um monstro, crianças se tornam aquilo que as pessoas impõem a elas" e sempre tive essa sensação, que foi o tratamento dela que fez com que ele ficasse assim, porque parecia que tudo que ele fazia era uma resposta as atitudes dela
Eu também sinto isso. Eu acho que de certa forma a culpa é social, que faz com que uma mulher TENHA que parir. E lógico, ela teve um filho por isso. E depois ele se tornou o que se tornou por consequência do que ele viveu (a indiferença dela formou o que ele veio a ser). E fica muito difícil culpar alguém no final das contas... é tudo tão complexo. Por isso acho o livro e o filme ótimos :o
Ótima análise como sempre! Nunca tinha pensado muito sobre a parte no qual fala sobre maternidade, sempre achei que o filme em si falasse sobre crueldade pura e como escolhemos ignorar por conta que não somos capazes de aceitar algo vindo de alguém como um filho (a) , como muitas vezes a protagonista sempre tenta ser uma mãe "normal" com Kevin, o levando pra jantar e tenta falar sobre a vida escolar do mesmo, no qual retruca dizendo que a mãe sempre falara sobre os mesmos assuntos não tentando compreender seu lado, mas mesmo assim, mesmo o Kevin com toda essa Crueldade e esse impulso violento que ele possui, a mãe e o próprio pai tentam ignorar, por que simplesmente não conseguem aceitar essa violência pura em que o Kevin espalha, ignorando novamente a situação do filho.
Esse filme é demais, pra mim é um filme psicológico que faz a gente pensar do início ao fim, se realmente o meio onde vive pode mudar sua personalidade ou se vc já nasce com essa personalidade maquiavélica, se a rejeição de uma mãe pode interferir em todo o desenvolvimento de um ser.... É algo que me tocou de forma visceral, chegou a doer eu cheguei a sentir empatia por tds ós personagens de alguma maneira, pq sou filha, sou irmã e sou mãe e consegui me colocar no lugar de cada um, inclusive do pai. Indico muito o filme
Aconteceu a mesma coisa comigo, vi o filme primeiro e depois li o livro Meu Deus, que livro... Que filme... Esse livro traz umas questões para pensar muito interessantes, maternidade compulsória, psicopatia, etc
Assisti aí filme depois do podcast e tive a mesma impressão que a Cibele, que ele quis o arco por conta da história. A história era sobre Robin Wood e ele usa o chapéu do Robin quando começa a treinar o arco, não é?? A análise de vocês foi incrível. A questão das cores vermelho e amarelo no filme é muito bem colocado.
Mia querida fazem anos que faço essa analogia do parasita e todo mundo me xinga, muito obrigada XD Acho que eu tô muito por fora, mas desde o início senti muita empatia pela mãe e pintei ele como vilão 😂
Geeeeeeeeennttee vocês acreditam que eu só soube o que maternidade compulsória esse ano? E MN ano passado? Bom eu amo ser mãe, amo meu filho, já a minha mãe... Eu sou grata por muitas coisas, mas sofri muito também com o fato dela ter uma preferência escrachada pelo dourado ao ponto de SEMPRE ME DIMINUIR E ENALTECER O MEU IRMÃO
Tem um canal incrível aqui no youtube chamado Hell Mother, não sei se você conhece, mas vale muito a pena. Tem muitas mulheres que vão amar ser mães. O problema é que nossa sociedade não aceita as mulheres que não querem assumir esse papel :( Sobre sua mãe mô... você já falou pra ela como se sente em relação a isso? As vezes pode ajudar vocês duas nesse processo.
Ezra quando resolveu errar, errou feio, errou rude! Eu amo como a Tilda pode ser qualquer pessoa ou ser. Achava o Ezra assim também mas atualmente me parece que ele força um pouco a androgenia. Preciso muito ler o livro e rever o filme pq me lembro pouco de detalhes mas a sensação que me lembro é que ela também não conseguia sentir nada por ninguém que apenas cumpria papéis que a sociedade espera dela.
Sei lá, vi o filme hoje e não achei tudo isso. É interessante, mas não me impactou tanto, esperava bem mais, talvez por ter demorado muito para ver o filme e criado espectativa. Não li o livro, e pelo filme, não saquei essa pegada de ela ser "obrigada" a ter filho, acho que isso ficou mega subjetivo. Lembro até da cena do marido dela reclamando que ela não havia contado sobre a segunda gravidez como se ele não quisesse isso.
@@BooeOutrasCoisas é um bom filme, só que a espectativa foi alta e a estória apresentada nele não correspondeu. Acho que vou preferir o livro. E a análise de vocês tá muito boa, me ajudaram a entender certos aspectos que não haviam compreendo!
No livro fala sobre o ódio que Kevin sente pelas pessoas na escola. Ele selecionou quem iria matar no ginásio, convidando-os especificamente. O livro conta rapidamente o que ele odiava em cada um. Creio que ele matou não para punir a mãe, mas pelo ódio que sentia por essas pessoas, incluindo o pai e a irmã. Apesar de ele tratar a mãe de maneira suspeita o tempo todo, era a única pessoa por quem ele sentia afeição. No livro ele fala que no momento em que ela quebrou o braço dele, ele passou a respeitá-la.
Vou colocar aqui dois detalhes que não foram falados no podcast, por falta de tempo, claro, e também por não serem tão relevantes, que aparecem no livro:
- O acidente que Kevin causou no garoto vizinho, acho que tirando alguma peça da bicicleta do menino;
- A escola tentando identificar possíveis assassinos, por meio de redações e outras pistas. Porém, nunca suspeitaram de Kevin. A única coisa estranha era que ele escrevia redações de maneira seca, sem usar vírgulas ou conectivos; apenas pontos finais.
Ei, Tainá :D
Então, eu acho que o Kevin não curtia muito ninguém, mas eu realmente não acredito que ele odiasse alguém além da mãe, e amasse também alguém além dela.
Acho que os outros sentimentos dele, até de raiva, eram meio que superficiais... Eu penso isso pelo motivo da autora não dar tempo de narração para mostrar a relação dele com as outras pessoas. É sempre sobre a mãe dele.
Mas acho que ele desprezava todo mundo, e no fim todo mundo era meio que nada pra ele.
Mas essas coisas acabam sendo bem pessoais. E eu gostei dos seus pontos
Eu sempre tive a sensação que ele fez isso pra punir a mãe dele e provar pra ELE que ela só convivia com ele porque ela sentia uma obrigação social e familiar, mas que ela abandonaria ele assim que ela tivesse um motivo pra isso, então ele fez o que fez pra dar um motivo pra ela abandonar ele (sem o pai e a irmã ele livra ela das responsabilidades familiares de estar com ele), mas que quando ela simplesmente continua ali por ele apesar de tudo, acompanhando o tempo dele no reformatório juvenil ele passa a não saber mais o porque ele realizou o massacre porque o que ele imaginava (ela abandonar ele já que ele fez algo horrível e não tinha mais o pai pra defender ele) nunca aconteceu. Super acho que ele fez porque queria ter ela como mãe mas achava que ela nunca seria mãe dele.
Uma vez vi uma serie coreana sobre psicopatas que a justificativa do cara pros crimes dele foi que "quando uma criança é tratada como um monstro ela se torna um monstro, crianças se tornam aquilo que as pessoas impõem a elas" e sempre tive essa sensação, que foi o tratamento dela que fez com que ele ficasse assim, porque parecia que tudo que ele fazia era uma resposta as atitudes dela
Eu também sinto isso. Eu acho que de certa forma a culpa é social, que faz com que uma mulher TENHA que parir. E lógico, ela teve um filho por isso. E depois ele se tornou o que se tornou por consequência do que ele viveu (a indiferença dela formou o que ele veio a ser). E fica muito difícil culpar alguém no final das contas... é tudo tão complexo. Por isso acho o livro e o filme ótimos :o
Qual é o nome dessa série?
@@isagdiva É um filme
@@menash000 "Precisamos falar sobre o Kevin"
Esse podcast é um dos primeiros que vejo vários comentários gigantescos, olha como é difícil falar de assuntos sobre maternidade. Impressionante
Pois é... Maternidade é um assunto bem complexo...
Ótima análise como sempre! Nunca tinha pensado muito sobre a parte no qual fala sobre maternidade, sempre achei que o filme em si falasse sobre crueldade pura e como escolhemos ignorar por conta que não somos capazes de aceitar algo vindo de alguém como um filho (a) , como muitas vezes a protagonista sempre tenta ser uma mãe "normal" com Kevin, o levando pra jantar e tenta falar sobre a vida escolar do mesmo, no qual retruca dizendo que a mãe sempre falara sobre os mesmos assuntos não tentando compreender seu lado, mas mesmo assim, mesmo o Kevin com toda essa Crueldade e esse impulso violento que ele possui, a mãe e o próprio pai tentam ignorar, por que simplesmente não conseguem aceitar essa violência pura em que o Kevin espalha, ignorando novamente a situação do filho.
O livro e o filme são super ricos, eles dão margem pra muuuuuita coisa. Sua análise é muito boa.
Esse filme é demais, pra mim é um filme psicológico que faz a gente pensar do início ao fim, se realmente o meio onde vive pode mudar sua personalidade ou se vc já nasce com essa personalidade maquiavélica, se a rejeição de uma mãe pode interferir em todo o desenvolvimento de um ser.... É algo que me tocou de forma visceral, chegou a doer eu cheguei a sentir empatia por tds ós personagens de alguma maneira, pq sou filha, sou irmã e sou mãe e consegui me colocar no lugar de cada um, inclusive do pai. Indico muito o filme
Nossa, sim... A equipe do Boo ama demais esse filme, justamente pelas várias questões que ele leva a gente a pensar...
Aconteceu a mesma coisa comigo, vi o filme primeiro e depois li o livro
Meu Deus, que livro...
Que filme...
Esse livro traz umas questões para pensar muito interessantes, maternidade compulsória, psicopatia, etc
Assisti aí filme depois do podcast e tive a mesma impressão que a Cibele, que ele quis o arco por conta da história. A história era sobre Robin Wood e ele usa o chapéu do Robin quando começa a treinar o arco, não é?? A análise de vocês foi incrível. A questão das cores vermelho e amarelo no filme é muito bem colocado.
CARACA, MELHOR PESSOA
@@BooeOutrasCoisas 😍😍😍♥️♥️♥️
O que a mãe passa é muito comum. Sim, ela não queria ele, mas ela tenta, cuida. O incomum é a personalidade do filho, acho menos nesse extremo.
Ouvi esse podcast so agora, mas devo dizer que o pai do Kevin é um bananão
Abram a caixa de perguntas no Instagram que eu tô cheia de perguntas pra vocês! ❤️
Esse filme me desgraçou muito! Livro é um desejo mas não tem 💵
Boa ideia mô, vou ver se abrimos a caixa de perguntas essa semana pra gente bater um papinho com vocês lá
Amooo essa história, tanto o livro como o filme. Histórias impactantes são as melhores ♥
Precisamos Falar Sobre o Kevin é tudo pra gente ♥
Suspeita pra falar, também me apaixonei pelo Ezra! hahahahha
Lindos lábios kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Cretina
A história contada diversas vezes durante a "gripe" de Kevin é Robin Hood. E ele se apaixona por arco e flecha a partir daí.
Mia querida fazem anos que faço essa analogia do parasita e todo mundo me xinga, muito obrigada XD
Acho que eu tô muito por fora, mas desde o início senti muita empatia pela mãe e pintei ele como vilão 😂
Obrigada por compartilhar comigo essa analogia
Eu tbm kkk
O Victor e a Anna participando do podcast 😮😮😮😍😍👏🏼👏🏼 tô no Oi e já amei.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eles ainda estão tímidos, pedem licença para falar. Precisamos de mais ep. com eles.
@@BooeOutrasCoisas também acho. 😍❤️ Vocês todos juntos é muito amor.
Geeeeeeeeennttee vocês acreditam que eu só soube o que maternidade compulsória esse ano? E MN ano passado? Bom eu amo ser mãe, amo meu filho, já a minha mãe... Eu sou grata por muitas coisas, mas sofri muito também com o fato dela ter uma preferência escrachada pelo dourado ao ponto de SEMPRE ME DIMINUIR E ENALTECER O MEU IRMÃO
Tem um canal incrível aqui no youtube chamado Hell Mother, não sei se você conhece, mas vale muito a pena. Tem muitas mulheres que vão amar ser mães. O problema é que nossa sociedade não aceita as mulheres que não querem assumir esse papel :(
Sobre sua mãe mô... você já falou pra ela como se sente em relação a isso? As vezes pode ajudar vocês duas nesse processo.
Eva é armênia.
Ezra quando resolveu errar, errou feio, errou rude!
Eu amo como a Tilda pode ser qualquer pessoa ou ser. Achava o Ezra assim também mas atualmente me parece que ele força um pouco a androgenia.
Preciso muito ler o livro e rever o filme pq me lembro pouco de detalhes mas a sensação que me lembro é que ela também não conseguia sentir nada por ninguém que apenas cumpria papéis que a sociedade espera dela.
É o tipo de filme e livro que vale muito a pena ser revisto/relido porque são fosas demais ♥
Sei lá, vi o filme hoje e não achei tudo isso. É interessante, mas não me impactou tanto, esperava bem mais, talvez por ter demorado muito para ver o filme e criado espectativa.
Não li o livro, e pelo filme, não saquei essa pegada de ela ser "obrigada" a ter filho, acho que isso ficou mega subjetivo. Lembro até da cena do marido dela reclamando que ela não havia contado sobre a segunda gravidez como se ele não quisesse isso.
Olha, não vi muitas pessoas que não gostaram tanto no filme... Bom ver opiniões diferentes assim :D
@@BooeOutrasCoisas é um bom filme, só que a espectativa foi alta e a estória apresentada nele não correspondeu. Acho que vou preferir o livro.
E a análise de vocês tá muito boa, me ajudaram a entender certos aspectos que não haviam compreendo!