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Comentando o Filme: “Precisamos Falar Sobre o Kevin”
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- Опубліковано 11 кві 2021
- Como prometido lá no Instagram, segue uma breve análise do filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin" e os transtornos dele.
Se você assistiu, me diz o que achou. E se observou outros elementos interessantes, me conta aqui. ;)
Me segue lá:
/ robertamartines_
![АЛАУДИНОВ у Скабеевой: эти их ВСУ нас НЕ ДОГОНЯТ 😁 [Пародия]](http://i.ytimg.com/vi/an0anqU4WGQ/mqdefault.jpg)
Só discordo em um ponto. Ele não contou sobre o braço quebrado não foi pra manipular a mãe, porque isso ele já fazia; ele não contou porque ele só reconhece relação de poder. Isso se mostra evidente em duas cenas: 1ª quando ela pergunta se ele se lembra como ganhou a cicatriz e ele responde: "Foi a coisa mais sensata que você já fez! Sabe como se ensina um gato a cagar na caixa? Esfregando o focinho dele na própria merda. Ele odeia isso, e então caga na caixa!" Em outras palavras ele quis dizer que se ela tivesse demonstrado uma relação de poder maior, ele teria sido controlado. 2º fica corroborada essa ideia na prisão de adulto em que ela diz: " Você não parece muito feliz!", ou seja, havia uma relação de poder na prisão de adulto e ele não estava no "topo da cadeia como predador"; na prisão pra adultos ele era uma presa, diferente da prisão juvenil. Na prisão para adultos a cabeça dele estava raspada e ferida, ele não detinha mais o olhar frio e de caçador. Assim, Kevin, responde a um poder maior. Essa é minha leitura.
Apesar de não estar preparada pra ser mãe, ela não foi uma má mãe. A prova disso era o comportamento normal da filha.
No trasntorno de personalidade dissocial a amigdala que compõe o sistema límbico, é atrofiada. Isso impossibilita o indivíduo de desenvolver emoções complexas, sociais, profundas, reais. Ele imita as emoções para manipular quem realmente sente as emoções. A manipulação fica bem nítida com o pai e com tudo o que ele faz para que o pai brigue e culpe a mãe. Acredito que essa foi também a única razão de ele não ter matado ela, fazê-la sofrer muito em vida e ser culpada pela sociedade sendo taxada como péssima mãe.😀
Ótima sua análise, Nady! Obrigada!
Eu acho que uma coisa não exclui a outra. Além de ser o que você falou, para mim ficou nítido que ele usou o “segredo” do braço quebrado também para manipular sua mãe. Isso aconteceu em vários momentos.
Mas sem dúvida a questão do poder fica evidente na última cena da prisão e inclusive comentei no vídeo. É uma outra situação e seu comportamento muda totalmente.
Realmente, ela não era uma mãe ruim, mas sem dúvida faltou afeto com Kevin, o que em algum grau contribuiu para o desenvolvimento do transtorno, já que o ambiente tem sua porcentagem de influência, assim como a biologia (a questão da amígdala e emoções).
Com certeza foi por isso que ele não a matou. Ele sabia quais seriam as consequências para Eva, para o resto de sua vida.
Novamente, obrigada pela contribuição! 😉
Eu concordo. Uma análise não exclui a outra não. E possa ser mesmo que você também esteja certa e eu errada. Até porque você é da área de psicologia e eu não. Mas na minha visão de leiga, esse foi o único momento em que ele não manipulou ela, pelo contrário, imediatamente ele parou de fazer cocô na fralda. Ela, por si só, se sentia culpada. Por exemplo, no momento da música no carro, ela desliga porque ela pensa: "já fiz mal a ele não quero perturbar-lo ainda mais ele com uma música que ele não gosta".
Apesar de a Ana Beatriz Barbosa e Silva adotar o mesmo posicionamento do controle desde cedo como uma forma de inibir o comportamento psicopático, eu não adoto essa corrente que diz que os fatores exógenos influenciam. A Suzane Richthofen, o Jeffrey Lionel Dahmer e muitos outros, não foram criados sem amor ou com apatia (outro ponto que discordo da análise, ela o amou sim, a meu ver, só que a sociedade enxerga a mãe como puro amor, mas quase todas as mães experimentam a vontade de esganar seus filhos, o que é normal e não representa falta de amor) ou em um ambiente de vulnerabilidade e que mesmo assim fazem coisas terríveis, e como você brilhantemente pontuou, não só assassinato. Eu não adoto a corrente que acredita no fator exógeno como um dos fatores determinantes para o transtorno de personalidade dissocial. A não ser quando é a psicopatia adquirida, nos casos onde há acidentes que danificam uma parte do sistema límbico. Aí sim eu vejo o fator exógeno nítido. Mas ela é uma mãe suficientemente boa, na minha humilde opinião. O problema é que a gente quer sempre atribuir uma coculpabilidade. Procurar uma justificativa emocional onde não tem, justamente porque a maioria de nós não seria capaz de fazer o que o Kevin fez. Então nossa mente tende a buscar um porquê. Uma concausa. Tipo: "não foi culpa dele sozinho". E isso é bom porque diz muito sobre nós. E também é mais fácil para nossa mente do que admitir que simplesmente algumas pessoas nascem assim. Perdoe por qualquer coisa. Eu só estou pontuando a minha humilde opinião. Mas o que não significa que esteja correta. Principalmente porque você é muito mais gabaritada do que eu pra falar disso. Eu só li alguns livros. Não tenho experiência clínica, não ainda. E, por fim, com menos amor do que Kevin crescem muitas crianças. Umas superam, outras ficam traumatizadas, sim; umas se tornam violentas? Também. . Mas quando se trata de psicopatia o assunto é mais delicado. Mas a Ana Beatriz adota esse mesmo posicionamento seu, a tese multifatorial. Parabéns pela análise e muito obrigada a todos por me fazerem compreender algumas cenas do filme. Obrigada mesmo. E perdoem todos qualquer coisa que tenha desagradado. Deus abençoe a todos.
@@nady_souza não tem nada que se desculpar! Hehe
Novamente, sua análise foi ótima!
Acredito que ele ter parado de fazer cocô pode ter sido por medo, afinal, ele ainda era uma criança. Mas, após isso "passar", as coisas voltam como antes.
Mas, a tese multifatorial é a única tese hoje comprovada cientificamente. Por enquanto pelo menos, ela é a mais aceita e utilizada por sua comprovação. Por isso, acho que se encaixa no caso do Kevin, pois ele é um exemplo desse conjunto de fatores que resultaram no seu diagnóstico. Por isso também não acredito que o fator exógeno seja determinante. E não foi o que disse na minha análise.
Mas, certamente foi um fator muito importante. É nítida a diferença de "tratamento" da Eva enquanto mãe do Kevin e enquanto mãe da filha. Isso desde a gravidez. Fica claro que foi uma gravidez indesejada, num momento inoportuno para ela e que, mesmo sem querer, ela acabou manifestando sua frustração na criação do filho.
Fica claro também, que em alguns momentos ela se esforça para tratá-lo igual a irmã e ser mais atenciosa, por parecer estar demonstrando uma certa culpa.
Sim, é inerente mesmo do ser humano sempre encontrar um culpado, uma razão, mas novamente, não foi o que eu quis dizer no caso deles, que Eva é a culpada, até porque, como já mencionei, todos os transtornos mentais têm causas multifatoriais.
Sem dúvida, existem muitas crianças que recebem ainda menos afeto, mas não desenvolvem transtorno antissocial, por exemplo. E isso porque essas crianças não possuem os outros fatores (genético, biológico, etc.).
Como psicóloga e mãe concordo contigo: as vezes perdemos e muito a paciência com nossos filhos. E isso é normal! Mas, a relação de Eva com Kevin era na maior parte do tempo hostil, de disputa, as vezes até de competição, algo que não havia com a filha.
Eva levou Kevin ao médico, justamente porque ela sabia que tinha algo errado. Mas, aceitou o diagnóstico (ou falta dele), sem uma maior investigação. Também não foi atrás de um psiquiatra ou psicólogo, que PODERIA ter ajudado a família em algum grau, já que é um transtorno difícil de tratar e não tem cura. Digo poderia, pois não temos como afirmar nada em se tratando de hipóteses.
Obrigada pela contribuição novamente!
Abraço!
@@robertamartines-psicologia2543 Eu concordo em discordar. No caso em específico do transtorno de personalidade dissocial, no livro do Robert Hare, chamado "Sem Consciência " ele demonstra ser passível identificação através EEG. Outra pesquisa científica que ele relata é o monitoramento de atividade cerebral de psicopatas e eles sentem prazer quando mostram imagens de pessoas mortas e outras barbáries. O Dr. Hare também criou um check-list para ser utilizado por psicólogos para a identificação de psicopatas, então eu não creio na teoria multifatorial. Dei exemplos aqui de psicopatas que tiveram excelentes criações como o Dahmer e, no entanto, ele fatiava pessoas e guardava no freezer. No documentário sobre a vida dele o pai pergunta duas coisas: "Como eu não percebi? Onde eu errei?" Dahmer responde que os pais não erraram com ele e que não tinha como perceberem. Segundo o próprio, ele tinha consciência plena de que era diferente e escondia dos pais a verdadeira índole, assim como Kevin faz com o pai e no início com a mãe ao não demonstrar que era avançado para a idade. Dahmer começou matando animais na infância, os pais achavam que ele seria um cientista. Ele sempre foi "normal" e de presente de aniversário ele se deu o primeiro assassinato. Essa é a razão pela qual não acredito na influência do ambiente externo. Talvez, justamente por ser mãe, haja a tendência a fazer a leitura com foco na mãe. Quando você diz: "Fica claro, fica claro, fica claro..." é o seu ponto de vista de que como mãe e como psicóloga você não agiria. Mas a mãe dele não era psicóloga, ela teve o comportamento da imensa maioria das mães, principalmente de primeira viagem, de levar no médico e ver que está tudo bem e achar que o erro estava nela. A maioria das pessoas pensa que é birra da criança ou qualquer outra coisa antes de imaginar que precisa de um psicólogo. Não fica claro competitividade pra mim que não sou mãe. Eu vejo uma mãe que tenta ensinar o filho a falar e ao ver ela feliz por ele falar ele decide frustrar ela não falando mais no momento que ela pedia. Ela tenta brincar com ele e ele decide frustrar ela não brincando. Ela tenta ensinar ele a contar e ele decide não demonstrar que já tem os conhecimentos da matemática, até avançados pra idade dele. Então pra fazer zombaria ele conta até mais do que ela estava ensinando. Ela não conhece o problema e nem o filho dela, porque ele não se deixa conhecer. Ele decide que ela é chata e fica "bla bla bla". E principalmente levando em consideração a época do filme o debate sobre filhos e psicólogos era algo pouco discutido. E quando é dito que as coisas "voltam a ser como antes" eu não vislumbro isso. Não vi ele retornar a fazer cocô nas calças. Por isso, repito, a fala dele: "Foi a coisa mais sensata que você já fez!". Em outras palavras, ele quis dizer que ela não demonstrou competição de poder. Totalmente o contrário. Ele provocava e ela se sentia culpada ao invés de ser reativa e violenta, como talvez ele desejasse que ela fosse para só então respeitar uma hierarquia. Não enxergo a competitividade. E é mais que natural que filhos, ainda que gêmeos idênticos, sejam tratados de maneira diferentes. Não há como dizer que existe como tratar dois universos diferentes de maneira igual. A filha era uma menina meiga que brincava com a mãe. Ela era responsiva às brincadeiras da mãe e não reativa como Kevin. Dois universos distintos. A meu ver se alguém tenta tratar igual pessoas diferentes comete grande erro porque vai acabar frustrando um. Acredito que nós não devemos tratar os outros nem mesmo como gostaríamos de ser tratados, porque os universos são diferentes. Você tem que tratar o outro como ELE gostaria de ser tratado. Claro que nunca ofendendo direitos ou limites próprios ou alheios. Eu concordo em discordar. Hoje me deparei com uma matéria que nem tive coragem de ler ainda, que fala sobre a psicopatia ser uma evolução. Eu fico pensando se a evolução da raça humana é caminhar para os esfriamento do amor e da empatia. Então TALVEZ logo a psicopatia deixe até de ser considerada um transtorno. O transtorno geralmente causa algum tipo de sofrimento. O psicopata não sofre por ser quem ele é mesmo se percebendo diferente. Mas muito obrigada pelo debate incrível e pela sua paciência.
@@robertamartines-psicologia2543 Vc falou que ele parou de fazer cocô por medo, pois era criança ainda. Mas a pessoa nasce psicopata, não tem sentimentos como medo. Os pais não tem culpa pelas ações dele, ele nasceu com essa psicopatia. Ele só parou de fazer cocô por ser muito inteligente, ele sabia que seria prejudicado pois a mãe dele iria contar ao pai dele sobre sua manipulação. Ele não teve medo, foi uma estratégia do Kevin.
Sua análise foi maravilhosa, deixou o filme muito mais claro pra mim. Muito obrigada :)
Fico feliz que tenha gostado, Bianca! 😄😄
Eu sempre me pergunto, o porque ele deixou apenas a mãe viva, sendo que era a que mais ele demonstrava desprezo.
Na minha opinião, foi como forma de punição, tanto para ela sofrer com a morte do marido e da filha; como também para ela sofrer uma punição popular, para ter uma vida miserável, como ela de fato tinha.
Parecia até uma vingança: você não me queria e agora não vai me ter mesmo.
@@robertamartines-psicologia2543 realmente, as vezes a pior punição é esta viva. A culpa que ela sente, não só com relação ao assassinato do marido e filha, mas também ao massacre na escola. A forma que ela limpa a casa pichada de vermelho, sinto como se ela estivesse se punindo.
obrigado por sua avaliação. ;)
Valeu a sua análise, Dra Roberta! O filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin" é uma lição de vida.
Obrigada, Mario! Que bom que gostou! :)
Sou psicopedagogo e trabalho, há tempos, com esse filme. Minha posição é divergente daquela notada pela maioria de vcs, de colocar Eva como centro do problema; a meu ver responsabilizar ela é ter viés MACHISTA, uma vez que o maior culpado de tudo é o esposo dela: - homem omisso, misógino, péssimo exemplo e que nunca educou o filho; gerando, como consequências, tudo de pior que ocorreu, incluindo o sofrimento maior de Eva - vítima do machismo.
Que legal que usa essa obra no seu trabalho. Bom, em nenhum momento eu falei que a Eva é o centro do problema, mas sim como grande parte do problema, além do marido. O que eu coloquei na minha análise é o nítido afastamento, estranheza e as vezes até repulsa que Eva sente em relação ao Kevin, mesmo antes dele nascer. O que sem dúvida foi percebido e sentido pelo Kevin desde sempre.
Mas sim, o pai foi muito omisso na educação de Kevin, agia mais como um amigo do filho e não compartilhava a educação com Eva, sobrecarregando-a.
Sim, o papel do pai principalmente na educação dos filhos é primordial, mas o amor da mãe (ou a falta da demonstração dele) é muito prejudicial para a criança e seu futuro.
Sua análise foi muito bem feita !
Nitidamente é uma ótima profissional.
Obrigada, querida! :)
Estou fazendo um trabalho para faculdade sobre comportamento, e a explicação vista de outro ponto ajudou muito, eu ja tinha visto este filme a um tempo , mas nao me recordava que era tao pessado, estou assistindo em 2022 novamente para elabora este trabalho, e achei super valido e indico pois valera contara como aprendizado para analises futuras.
Que bom que gostou, Hudson. Fico feliz!
É um filme pesado mesmo e bem reflexico.
Espero que tenha ido bem no seu trabalho!
:)
no livro no final a Eva fala que apesar de tudo ama o kevin, isso não mostra claramente no filme, é uma história muito boa, muito reflexiva, Eva não foi a melhor mãe, mas ela não teve culpa do que o Kevin fez, ele nasceu assim, psicopata, manipulador e conseguiu o que queria, que todos culpassem a mãe dele.
Exato. No filme mostra uma Eva mais ressentida com Kevin. Não retrataram muito bem seu amor pelo filho. Na verdade ninguém nasce psicopata. Qualquer transtorno mental é uma soma de fatores que contribuem para o desenvolvimento. Há os fatores genéticos, ambientais, fisiológicos, químicos, etc. Cada um tem uma porcentagem para o desenvolvimento do transtorno. A dificuldade de Eva entra no fator ambiental, ou seja, mais um fator que contrbuiu para o transtorno.
Mas, transtornos de personalidade, como o antisocial de Kevin, são realmente muito difíceis de tratar, porém podem ser controlados com psicoterapia.
@@robertamartines-psicologia2543 tudo teria acabado bem se o Kevin tivesse feito uma terapia kkkkk
Agora fiquei confusa, vi outras análise, alguns falaram que foi fatos reais sim
Olá! Na verdade, o que o Kevin fez no livro foi "inspirado" no massacre de Columbine, no estado do Colorado, nos EUA, em 1999.
Sou estudante de Psicologia, assistir esse filme, é muito impactante, porém quero poder lê esse livro, sua análise ficou muito interessante e relevante. Partindo do que analisei no filme o Kevin já apresentava alguns dos transtornos de personalidade antissocial, ele não gostava de brincar, geralmente as crianças que não apresenta esse diagnóstico aman brincar, ter um animalzinho, ou amigos.... o Kevin não, ele já tinha aquele olhar tbm de que não queria, não gosta, uma parte muito interessante que achei quando ele entra né uma parte da casa onde fica os mapas da mãe dele, ao entrar e olhar ele pergunta para que ela faz aquilo, e ela fala que assim como ele tem o carinho dele, das coisas especiais, ela tbm tinha e ele pergunta o que é coisas especiais? e ele fala muitas coisas pra ela de que é tudo besteira, após isso, Eva vai atender o celular e ele destrói tudo ali. É evidente também o quanto a mãe de Kevin não tinha aquele afeto por ele, tanto que no filme não passa nenhum momento ela amamentando ele, aquele carinho, mais creio que Eva não foi uma mãe pra ser considera muito ruim , tão ruim ao ponto de Kevin fazer tantas barbaridades, ela com o tempo começou até cuidar melhor dele, mais tem cenas que pela reação e olhar de Eva que ela percebe que tem algo diferente nele, e começa a se preocupar e leva em um médico, mais ela com o tempo mesmo vendo outras atitudes piores de Kevin não aprofundou nisso, não levou em um profissional da saúde mental, creio que Eva sabia sim que Kevin tinha algum distúrbio, mais como muitos pais não querem aceitar ou acreditar que tem um filho assim, a psiquiatra Ana Beatriz fala em uma entrevista que não se torna um psicopata, já nasce assim, porém esse distúrbio pode agravar ainda mais a situação de um psicopata dependendo do ambiente que vive, assim como ela relatou que desde ainda pequeno tem como vc perceber características de um psicopata, mais o que me deixou intrigada assistindo esse filme foi pq apesar de Kevin não ter tido aquele afeto da mãe, ela tbm não era tão ruim ao ponto de isso tudo, até porque ele tbm tinha o pai ali que brincava com ele era muito carinhoso e paciente e mesmo assim Kevin foi capaz de tudo isso, também queria vê o lado de Kevin, fico intrigada que muitas crianças nascem sem os pais, tem famílias que não são nada presentes e ruim e mesmo assim se torna bons adultos não apresenta traços da psicopatia, então realmente nasce psicopata? mesmo se for criado em um bom lar, pais carinhosos e presente na vida deles não vão deixar de ser um psicopata, mais sim minimizar o grau de psicopatia, no caso de Kevin o dele era grave, capaz além de mentir, manipular, destrói o emocional de alguém ele matou também.
Cantinho*
Tem duas palavras que foi erro ao digitar kkkk
Oi, Raissa. Obrigada por seu comentário. Que legal que está estudando Psicologia! :)
Realmente, transtornos de personalidade são muito complicados e como qualquer outro transtorno, não tem cura.
Nunca é possível culpar um só fator responsável pelo desenvolvimento de qualquer transtorno mental. Ou seja, Eva não é a única "culpada", pois outros fatores ambientais, genéticos, fisiológicos, químicos, de personalidade, etc, . têm uma participação no desenvolvimento de qualquer transtorno mental.
A partir dos meus estudos, ninguém nasce com nenhum transtorno mental, mas se desenvolve ao longo do tempo, de acordo com esses fatores que falei acima (ambientais, genéticos, fisiológicos, etc.). É como uma receita de bolo: você precisa dos ingredientes certos, com as quantidades certas, o tempo e temperatura certos do forno, para o bolo dar certo. Não consigo fazer um bolo só com ovos e farinha. Do mesmo jeito são os transtornos mentais.
Sucesso na faculdade! :)
Eu não consigo ver realidade nesse filme, talvez pela passividade exagerada da mãe ou a serventia exagerado do pai.
Gostaria que assistisse um filme, o The Take, ele só tem legendado e se encontra no UA-cam também, mesmo ator que fez venom, eu achei aquele filme uma obra prima, o cara é um psicopata e o filho dele é um psicopata também porque a mãe e o pai eram problemáticos. Queria que falasse um pouco sobre o filme, uma análise técnica.
Oi!
Na verdade esse filme seria um retalho de episódios que aconteceram de verdade e de pessoas que cometeram crimes. E na verdade é baseado no livro, que é muito mais rico em detalhes e talvez não seja tão "hollywoodiano".
Obrigada pela indicação! Assisti um pedaço do Tom Hardy atuando nesse filme e achei fantástico! Vou assistir sim e fazer uma análise!
Obrigada!
Sou professora dos anos iniciais, na escola que trabalho tem um aluno que tem o laudo de TOD e assim ele manipula meio mundo.
Eu já avisei para meus colegas de trabalho o dia que esse garoto encostar em mim vou registrar um B.O contra ele e a mãe que se f.. para resolver essa ocorrência. Se fosse um aluno dito normal poderia ser expulso da escola, agora só pq se esconde atrás de um laudo pode fazer o que quiser e não sofrer as consequências. Me poupe.
Oi Cintia.
Com certeza é bem desafiador conviver com pessoas, mesmo crianças, com este diagnóstico.
E como é um diagnóstico que pode ser confundindo com tantos outros facilmente, o melhor seria buscar uma segunda opinião para confirmar ou não o diagnóstico.
Mas, de qualquer maneira nenhum transtorno tem como objetivo "livrar" as pessoas das consequências de seus atos e no caso de crianças, de seus responsáveis.
O diagnóstico serve justamente para ajudar no tratamento dessa pessoa, para que seja usada a abordagem correta (com maior número de evidências) e também a medicação correta, se necessário.
Obrigada pelo comentário.
O que seriam os anos iniciais? 3 anos? 5 anos? 7 anos?
Ou seja, vc vai registrar um BO contra uma criança? O polícial vai rir da sua cara
Vc tem uma foto de um gato no seu perfil, esse é um padrão que sempre vejo, pessoas que não gostam de criança mas falam que são ''boazinhas'' pq gostam de pets, ou seja tentam esconder sua ''ruindade'' atrás de pets
Cintia queria procure um psicólogo viu pq com certeza vc tem algum problema psicológico grave ou até mesmo vc pode ter uma psicopatia viu... Falta de empatia pela criança... Misericórdia....
@@anaboscobrendas2576
Quem precisa de um psicólogo é você, onde se viu achar normal ser agredida, independente de ter atestado de incapaz as pessoas devem respeitar os outros e quando eu disse que não aceito criança com ou sem deficiência sem limite estou certíssima. Errada é você que justifica a falta de limites e educação em um atestado médico, se você tem a SINDROME DE PAIS BANANA problema seu, eu não tenho e não aceito criança sem educação.
Kkkkkk minha filha escute meu conselho procure um psicólogo que tá faltando empatia aí viu, se tem um diagnóstico é pq não tem nada haver com falta de educação... E mesmo que a mae tente educar vai depender muito do transtorno... Mas a vida vai te ensinar de um jeito ou de outro e vc vai lembrar das minhas palavras...
Excelente análise deste filme maravilhoso!👏👏👏👏
Obrigada, querida! Fico feliz que tenha gostado! :)
Muito bem explicado!
Fico feliz que gostou, Janaína! 😄
Mas o psicopata já nasce assim ou é uma condição adquirida com o tempo?
Ótima pergunta. Quando falamos de transtornos mentais, todos eles, como transtornos depressivos, ansiosos, de personalidade (como o antissocial, que era o de Bundy, popularmente conhecido como psicopata), não existe uma única causa. Falamos em causas multifatoriais, ou seja, a causa é sempre um combinado de diferentes fatores: orgânico (disfunção na produção de neurotransmissores no cérebro), genéticos e ambientais (contexto da pessoa onde ela cresceu e desenvolveu sua personalidade).
E cada um desses fatores tem uma porcentagem de "culpa" para o desenvolvimento do transtorno, mas, pelo menos ainda não é possível determinar quanto cada fator representa.
No caso do Transtorno de Personalidade Antissocial, um dos critérios para determinar ou não o diagnóstico, é que um padrão de comportamentos característicos deste transtorno, mas que começa na infância/adolescência (chamado de Transtorno da Conduta), precisa ter início antes dos 15 anos de idade.
Ou seja, então não é possível ter o diagnóstico de Antissocial na vida adulta se não teve o de Conduta na infância/adolescência.
Mas, isso é falando desse transtorno específico. Outros transtornos podem ser adquiridos com o tempo, por exemplo, por um fator desencadeante (conhecido como "gatilho" - fator ambiente), mas, de novo, considerando os outros fatores (genético e orgânico). Por isso que mesmo quando duas pessoas passam por uma mesma situação, reagem de formas diferentes: uma pode desenvolver um transtorno mental enquanto a outra não.
Espero ter respondido sua pergunta. 😀
E pode perguntar mais, se quiser. 😉
Abraço!
*Agora que vi que escrevi Bundy e não Kevin. 😜
@@robertamartines-psicologia2543uh
Eu amei esse filme.
É um filme forte, mas muito bom. 😉
Acredito que os pais deixaram ele muito solto. A mãe como não tinha a intenção mesma de ser mãe, deixou o barco correr. E o pai, como era manipulado pelo filho não teve consciência das atitudes do filho. Na minha opinião, a Eva deveria ter colocado limites no filho. Mesmo com esse transtorno ele não teria tanto espaço para agir. A cena que achei mas forte foi a mãe parar como o carrinho próximo a betoneira e sentir aliviada com o barulho da máquina. Pois já estava exausta com os choros do bebê.
Realmente era uma relação bem difícil a de Eva e Kevin. Que era bem diferente dela com a filha. Infelizmente ela não procurou ajuda para ambos, pois transtornos de personalidade são muito complicados e necessitam de tratamento. Mas, também não é possível culpar Eva totalmente, pois esse foi só um fator para o desenvolvimento do transtorno. Há também outros fatores ambientais, genéticos, fisiológicos, químicos, de personalidade, etc. Todos eles tem uma parcela no desenvolvimento de qualquer transtorno.
Essa cena é realmente bem pesada.
Não entendi como ele deixou a irmã perder o olho ?
Eu tive que voltar essa parte 3 vezes pra entender,o Kevin jogou o raminster da irma no ralo da pia ai a Eva mae deles tentou jogar uma coisa na pia e nao tava decendo entao ela joga um produto forte acho que era acido no ralo da pia,esse produto ficava no armario fora do alcance da irma dele porque ela era criança a mae guardou o produto novamemte no lugar...
Provavelmente a mae e o marido sairam naquele dia e deixaram Kevin cuidandl da irma entao ele rirou de proposito o produto e deixou no alcance dela ela era criança curiosa deve ter pegado o produto e por acidente derrubou no olho fazendo com qie o olho queimasse e tivesse qie ser tirado,mas o pao acha que foi a mae que deixou o produto fora do armario mesmo ela dizendo qie guardou,ela sabe que foi kevin e mesmo que nao fosse ele que tava tomando conta dela entao...é isso👍
@@Once11000 nossa obrigada , agora entendi ✅
Esse filme e muito bom 💚e muito triste , inclusive porque a mãe não conseguiu amar o Kevin , mas , amava a menina , apesar de ter ficado grávida gorda, a menina para ela seria mais uma pessoa para humanizar o Kevin
@@shirleyss De nada👍,é mas em vez de humanizar ele.foi so mais uma vitima infelizmente😔.
@@Once11000 Exatamente isso. :)
7:10 - essa parte da última cena eu não entendi. O que ele quis dizer?
Gostei muito de sus análise. Obrigada.
Onde podemos assistir esse filme?
Ótima análise
Obrigada! Que bom que gostou! 😉
Excelente vídeo
Obrigada, querida! 😊
Mas ela tentou dar amor sim em algumas.partes do filme é mostrado isso.. mas bacana a análise
Obrigada!
Sim, ela se esforçou mesmo. Em nenhum momento eu disse ou quis dizer que Eva não amava Kevin, mas sem dúvida ela tinha uma dificuldade em demonstrar afeto com Kevin, que ela não tinha com a filha.
Abraço!
@@robertamartines-psicologia2543 eu acho que ele sentia que aquelas atitudes não eram verdadeiras e sim forçadas, por isso ele as desprezava.
@@Vick7229 é uma possibilidade também, Livia. Acho que enquanto muito pequeno ele não conseguia perceber isso tão consciente, mas depois certamente.
@ingridokamura Mas eu fiquei pensando sobre isso. Como você dá amor para alguém que não o recebe? Se a criança não reage, não demostra afeto de volta, deve ser muito "esquisito". O filme me fez pensar muito nisso...
7:33 - não entendi essa cena.
Bom filme 🎥😉 Recomendo...*😘
Também gosto bastante! 😉
Agora é a culpada e da mae, erro grotesco , psicopata nascem prontos, sinceramente prefiro a Drz Beatriz, o sistema límbico desligado, não tem nada a ver com criação, pode ate modular um pouvo mas nao tem cura, nao tem jeito. Vc pode ser uma santa uma mãe que planejou e sonhou ser mãe. Não teria desfecho diferente pq psicopata nasce pronto. Ou o povo acorda ou serão vítimas desse tipo de gente.
Achei o filme direto, mas mostra uma certa culpa imposta a mãe, oq o psicopata faz isso mesmo, eu sou ruim pq eu sofri, pq eu não fui amado, pq vcs não me educaram, mimaram, amaram...sempre vão manipular pra transferir a culpa pra alguem, até para o capeta, no caso do maniaco do parque, Guilherme de Pádua...
Helena, querida. Calma. Em momento algum eu disse que a culpada de tudo foi a mãe. Eu disse que alguns comportamentos dela com Kevin, contribuíram para o desenvolvimento do transtorno, bem como outros fatores ambientais, além de fatores fisiológicos, genéticos, etc. Sim, a Ana Beatriz e ótima e isso não é justificativa para você ser rude comigo.
Realmente, nenhum transtorno mental tem cura e eu nunca disse isso, nem aqui.
O filme é uma adaptação do livro, que é muito mais completo e com muitos mais detalhes. Não sei se você leu, mas recomendo. Sim, antisociais são manipuladores e foi o que Kevin fez com Eva. Mas isso não muda o fato de como Eva tratava Kevin desde bebê, que TAMBÉM contribuiu para o desenvolvimento do transtorno. Mas, não, Eva NÃO tem culpa dos fatores genéticos, químicos, fisiológicos que contribuíram para o desenvolvimento do transtorno de Kevin.
Fica em paz.
O seu vídeo acendeu em mim, um alerta, pois tenho um filho rapaz que tem alguns desses sintomas.
Eliane, sinto muito se seu filho está passando por isso. Fico feliz que pude contribuir de alguma forma.
Sem dúvida, seria muito importante que ele pudesse procurar um psicólogo e/ou um psiquiatra para um diagnóstico apropriado.
Abraço!
E você nunca o levou ao psiquiatra ou psicólogo?
@@mariaizabeldaconceicao7664 infelizmente psiquiatria e psicologo no Brasil é luxo
Terapia não ia resolver nada,só o amor de Deus.
Cuidar da parte espiritual é muito importante para ter saúde mental.
Mas, qualquer transtorno mental precisa de tratamento, como qualquer doença orgânica.
Abraço!