A iniciativa privada no Brasil é uma verdadeira aventura. Como ser empreendedor num país onde as leis mudam de um dia para outro com cargas tributárias absurdas, leis trabalhistas bizarras, economia oscilante como uma montanha russa e uma verdadeira novela burocrática para abrir ou fechar uma empresa? Tudo isso contribui para o indivíduo procurar a melhor forma de ter uma vida estável. Como dizia Tom Jobim: "O Brasil não é para principiantes."
O senhor é um sujeito admirável e muito corajoso! o senhor fala a verdade nua e crua, nunca se importando se irá doer nos "ofendidos". O que está grassando neste país é a hipocrisia travestida de "Dom Quixote de La Mancha".
Moro em Brasília e a INDÚSTRIA do concurso público é algo assim sem precedente! Jovens amigos meus não almejam serem ricos! Almejam serem estáveis com 10mil e pronto.... Morreu. É triste.
Concordo plenamente que é um vexame o fato de todos quererem ser servidor público. Sou advogado e adoraria ser bem sucedido na advocacia privada e como docente. Entretanto o Brasil não tem mercado, poucas pessoas possuem poder compra e condições de pagar honorários, isso contribui para os monopólios e oligopólios, tão visível na advocacia.
Boa tarde Pondé! Eu sou funcionária pública já faz um bom tempo e concordo contigo. Minha área não é direito. Infelizmente as pessoas só pensam na estabilidade, e o trabalho fica em último plano. É a realidade atual.
Sem comentário sobre o que você está dizendo Pondé. O dia que essa porcaria de economia melhorar no Brasil, pode estar certo que as coisas mudam. É bom ler o que a Amanda B. comentou logo abaixo que, aliás, é muito pertinente. Trabalhei 30 anos na atividade privada, atingi postos de comando, e fui para o serviço público, mediante um rigoroso concurso, exatamente porque percebi que o Brasil estava indo, como de fato foi, para o "brejo". Nos últimos 20 anos de minha vida laboral, dei o melhor de mim no Serviço Público, do qual muito me orgulho.
Perfeitas as colocações professor! Estado não gera valor, pois não está submetido a força da concorrência, nem aos mecanismos de oferta e demanda do mercado. Se ele se endividar, a dívida é do povo. Políticos e burocratas não arriscam seu patrimônio por suas ações, o pequeno e médio empresário arrisca. Um país em que as pessoas sonham e se esforçam para adentrar a uma elite que tira de quem de fato gera riqueza para não gerar valor e acabar se "arrumando" é uma terra em que os valores e as instituições basilares de uma sociedade avançada de mercado ainda não estão nem perto de estarem constituídas.
Pondé se esqueceu de algo que ele mesmo sempre diz: a vida prática se impõe. Para a maioria das pessoas no Brasil, qualquer ideologia ou romantismo sucumbe à força avassaladora das contas a pagar. Sendo assim, não adianta querer ir para o mercado, melhorar o país, produzir riquezas ou ficar rico, quando esse país é instável e sempre imprevisível quanto à economia. Em um país assim, com pouco emprego e salários baixos, onde nunca se sabe como será amanhã, a estabilidade desponta como um oásis, como um paraíso, preferível até mesmo à corrida por fortuna, o que nesse país de burocracia imensa e carga tributária exorbitante, é sempre uma corrida às cegas com altíssima chance de fracasso.
Concordo, e outra o Ponde sempre diz que a ida não tem fórmula e concordo com ele, então é melhor buscar estabilidade e pq esse país e as pessoas que dizem o contrário não estão nem aí pra você.
A estabilidade no serviço público é importante para impedir que um funcionário público seja demitido por interesses partidários. Ela evita que uma pessoa se sinta coagida a agir contra as normas de sua função por pressão de políticos ou interesses partidários, principalmente aqui no Brasil onde a grande maioria dos políticos é corrupta. Por outro lado, o grande problema que vejo é a acomodação que a estabilidade gera no funcionário e o grande percentual de funcionários públicos que prestam um atendimento muito ruim à população.
Perfeito. Eu ja discuti tanto com meu pai quanto com minha mãe de que eu nunca irei fazer concurso público, eu tenho 18 anos, e minha mente não consegue processar um emprego em que você não tem perspectiva de crescimento, um emprego em que você não oferece o produto diretamente para o consumidor, e que se caso ele não se agradar, você deve tirar "seu time de campo", um serviço público para mim é algo monótono, e minha mente não consegue viver assim, minha mente é empreendedora, gosto do mercado, de oferecer coisas diretamente a elas, de ver o feedback chegando e o dinheiro entrando, e saber que eu REALMENTE fiz algo de bom, gosto da bolsa de valores, gosto da volatilidade das ações, enfim, gosto de riscos e quero viver uma vida que seja tudo, menos estável
Eu concordo! Porém sou um desses que estuda para concursos. Só que sou da engenharia. Passei em três recentemente para o Poder Judiciário - TJ SP, TRT RJ e TRT SP. E estou me preparando para o TCE MG na área de engenharia, confiante em mais uma aprovação. É verdade, busco excelente remuneração e estabilidade. Só que tem uma coisa que não foi comentada pelo Pondé, em que lugar irei encontrar uma situação minimamente decente na iniciativa privada? Eu tentei por anos uma oportunidade, distribui vários currículos, fiz algumas entrevistas e nada. Geralmente já era eliminado no quesito experiência. Li em algum lugar (não me recordo) algo que me chamou atenção, um especialista dizendo que para conquistar a vaga, a indicação era mais importante do que a competência na maioria dos casos, dizia ele que era cerca de 70% indicação e 30% competência. Lembro que li isso e notei que refletia minha realidade. Pois observei as pessoas que conseguiram, alguns meus amigos (parte se formaram "colando" de mim na faculdade), tinham algo em comum, um "quem indica", eu não tenho. Reconheço que eles têm mais habilidade de relacionamento pessoal. Mas será que isso é tudo?! Eu cansei de buscar uma oportunidade na iniciativa privada, daí olhei para a pública e achei até mais atraente. E o melhor, só depende de mim! Tinha certeza de que se eu estudasse, seria capaz de disputar a vaga em igualdade de condições contra qualquer um, independente da formação. E pelos resultados alcançados, provei que estava certo. Quero dizer que nem sempre é culpa exclusivamente dessa mentalidade, citada pelo Pondé, dos jovens atuais, mas uma situação praticamente imposta pelo Governo. Vivemos em um país dominado pela esquerda, em que a iniciativa privada é sufocada e a pública é privilegiada. Oficialmente são 13 milhões de desempregados, há muito mais que isso na verdade. Se continuar desse jeito, o sistema vai ruir, não terá nem privado e nem público. Espero que o próximo governo dê uma nova direção, uma economia mais liberal, em que a iniciativa privada seja a privilegiada. Chega de benesses para pública. Sou o tipo de pessoa que dançará conforme a música, não estudei tanto para viver com migalhas.
Falou tudo, irmão. Também estou na mesma situação. Sou engenheiro mas tô estudando para concursos até fora da área (carreiras policiais), pois lá, é meritocrático. A engenharia é uma área linda, mas infelizmente é mais injusta do que qualquer outra área. Sucesso !
Ao meu ver a quantidade de vagas influência totalmente nessa sua escolha… Conta é básica, estado inchado carrega consigo a burocracia, tornando consigo tudo mais caro e mais difícil de se fazer, o que poderia se dizer, inviável. Outro ponto importante é sobre piso de salários, obviamente que dentro da iniciativa privada quando se tem uma oferta muito grande de trabalhadores e uma demanda baixa, o piso influência muito para o lado negativo, onde a empresa obviamente vai querer o melhor para si, ou seja, alguém mais experiente. O que não acontece na iniciativa pública.
Amigo a área pública não é esse sonho que está imaginando...(não sei se já está trabalhando), sou da área contábil e trabalho na PMSP e posso aqui dar minha simples opinião que se você não ficou feliz estando formando numa área boa, podendo até ir pra bancos e financeiras provavelmente não ficará só setor público, acredito eu. As vezes, o preço da estabilidade é alto...vejo muitos colegas amarrados, num limbo não aguentando mais o trampo mas não podem sair, porque já aderiram ao um padrão de vida em que dependem totalmente do salário pra sobreviver... A melhor coisa hoje e acredito que no futuro também será é o enriquecimento próprio. Investir é a chave.
@@cintia3195 com todo respeito a instituição da polícia, mas na PMSP eu tenho certeza que está longe de ser um sonho. Sálário ruim, condições de trabalho ruim e risco alto. Já que você trabalha na PMSP, eu entendo seu ponto de vista. E sim, já trabalho no judiciário federal. Ano que vem terei reajuste de 18%, isso equivale a quase 2 mil reais a mais na minha remuneração. Só esse reajuste, já deve ser um valor próximo a sua remuneração. E veja bem, não digo isso para zombar ou diminuir você ou qualquer outra pessoa, mas é a realidade. Na minha visão, zombar é tentar dizer que um servidor do judiciário federal não é um privilegiado. É como o Pondé disse no vídeo, o Poder Judiciário é extremamente caro porque gasta muito com folha de pagamento, as remunerações são altas. E foi por isso mesmo que prestei concursos para o judiciário, para ganhar bem, ter privilégios. Não sou hipócrita! Sem falar nas boas condições de trabalho e boa carga horária (menos de 8 horas por dia). Na parte de não depender da remuneração do setor público, eu concordo 100% com você! Não por acaso tenho participação majoritária em 2 CNPJ. Também faço renda fora do setor público. E trabalho para poder viver apenas dos meus negócios privados. E só consegui isso graças a minha boa condição no setor público, pois consigo separar dinheiro para investir nos meus negócios privados, além de ter boa condição de crédito no mercado, quando necessário, entre outras coisas, enfim. Pode até não ser um sonho como você disse, mas, no meu caso, já é melhor do que pelo menos 90% da população brasileira. É como eu disse no meu comentário acima, sou o tipo de pessoa que dançará conforme a música, não estudei tanto para viver na escassez, achando satisfatório a condição de trabalhar muito e ganhar pouco.
concordo com o que você falou sobre a parte privada e as entrevistas de emprego, com isso optar pelo concurso; contudo você se perdeu ao envolver partidos e polarização politica.
Perfeito! Mudei minha mentalidade sobre isso a um bom tempo e percebo o quanto é triste essa realidade, todos querendo viver na dependência do Estado, das capitais aos minúsculos municipios do país! Muitos ficam com os olhos brilhando ao pensar na tal ESTABILIDADE, que gera tanto prejuizo na gestão pública, criando funcionários preguiçosos, presunçosos e cada vez menos eficientes! No dia que essa praga chamada estabilidade for extirpada, talvez as coisas melhorem para todos!
Vivemos num país onde as circunstâncias atuais assim o exigem meu caro Pondé. Se analisarmos a história desse país podemos observar que os momentos onde houveram algum tipo de revolta ou até mesmo revolução ñ resultaram em nada mais além de retaliação para os desafortunados. Desejemos o possível, façamos com concursos e depois pensemos em mudar algo. Pq se der errado...
Quando se toca nesse tema nós vemos a máxima do "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Ninguém, na verdade, está se importando com o inchaço do Estado, a perda da liberdade, o empobrecimento do país, o excesso de burocracia, o que uma maioria quer é, apesar de prejudicar um país, ganhar um salário razoável para o resto da vida trabalhando pouco, e o resto que se exploda. Com pensamentos assim o Brasil estará sempre atrás em tudo.
A questão da estabilidade é muito mais profunda do que o reducionismo do vídeo. Não é uma questão de privilégio, mas sim uma garantia constitucional para preservar o bom funcionamento das instituições, uma vez que servidores sem estabilidade seriam retirados ao bel prazer dos políticos de ocasião, que quisessem impedir investigações, por exemplo, ou colocar prá dentro dos órgãos somente apadrinhados políticos.
Totalmente correto. Abandonei meu cargo público por achar que havia abusos. Não concordo com o funcionalismo publico sem eficiência e "intocável". Enquanto pensarmos assim o Brasil não mudará. A mudança do Brasil também depende de nós.
Concordo plenamente grande Pondé, tem gente que realmente quer a estabilidade e classifica isso como riqueza, mas tem gente também que joga com as cartas da realidade. Infelizmente vivemos num país que empreender é complicadíssimo e todo mundo continua com a necessidade de se alimentar, trabalhemos então... A indústria do concurso público nunca vai enfraquecer por parte dos candidatos, cabe à Administração Pública tomar outros rumos.
Excelente explicação, entrei no curso de Direito com a finalidade de passar em um bom concurso, porém não demorou muito pra mim entender a principal função de um operador do Direito. Como sempre trabalhei na iniciativa privada e de forma autônoma, me identifiquei muito com a vocação da advocacia, e espero conseguir desempenhar muito bem esta função tão importante pro país , além disso tenho vontade de ser professor e contribuir pra educação do pais. Realmente não se muda um país, gozando dos privilégios que um determinado grupo possui. Sigo respeitando a opinião de todos, porém essa é uma mudança necessária pro Brasil.
Eu insisti na advocacia por 11 anos, mas quando percebi que não existe mercado a ser disputado, sim, optei pelo serviço público. Quando constatei que meus estudos aprofundados e duas pós-graduações não me oferereciam mais que dois salários mínimos, procurei um empregador que estava disposto a pagar bem a quem demonstrasse, mediante critérios objetivos (concurso público), capacidade e aptidão.
Eu compartilho do mesmo receio do Pondé. É muito ruim saber que a única solução para o brasileiro é fazer concurso público. Não deveria ser assim. Concurso deveria ser apenas uma opção a mais. Eu não gosto da idéia de ficar o resto da vida no mesmo emprego mas não tenho outra opção senão me dedicar a passar em concursos. É uma excelente reflexão essa que o pondé levantou, eu sempre pensei nisso desde jovem.
Uma vez escutei de uma pessoa que queria fazer um mestrado para concorrer à uma vaga pública: "eles comem lagosta e caviar enquanto a gente sofre pra comprar feijão. Se não vou vencer, é melhor se juntar a eles, não é mesmo?". Isso pra mim foi uma evidência gritante de como uma forma de corrupção estrutural se estabelece no nosso país. Alguns aqui nos comentários deixaram evidente porque é tão difícil empreender no nosso país; a política interna atrapalha o empreendedor enquanto a externa privilegia a industria importada sobre a local. Enquanto isso existem muitos cargos públicos que oferecem segurança e uma boa renda, mas que contribuem pouco pro crescimento econômico dos que mais precisam no nosso país. Dito isso, e apesar de existirem muitos pontos de falha, pelo menos temos o SUS. E a nossa educação pública está deplorável, mas o nosso país precisa dela. Esses órgãos em particular precisam ser melhorados substancialmente, a educação pública com grande ênfase, mas seria um erro grave privatiza-los enquanto ainda existem muitos no país que não seriam capazes de pagar pela educação dos filhos se ela não fosse fornecida para o estado para eles e o crescimento econômico que a educação possibilita é positivo inclusive para os mais ricos que pagam pela educação dos mais pobres. Infelizmente muitos cargos públicos são desnecessários e com pouco incentivo para serem feitos com boa qualidade ou sequer para trazerem qualquer benefício social (a qual deveria ser a razão deles existirem), acabamos então com instituições corruptas e desassociadas das necessidades do povo, enquanto o povo é desempoderado de lutar por si próprio para melhorar a sua condição.
Ótima percepção, Pondé. Óbvio que o serviço público é necessário, mas é deprimente ver tantos jovens desperdiçando seu potencial criativo ao ocuparem cargos públicos meramente burocráticos em troca da dita estabilidade.
O Brasil está polarizado entre aqueles que acreditam que podem ser ativos com êxito na sociedade, com um estado enxuto. E aqueles que acreditam que o estado tem que contribuir para o seu desempenho sócio econômico.
O problema Pondé é que nosso país não fomenta a livre iniciativa, o empreendedorismo. Os salários são pífios para quem tanto estudou. Isto faz com que muitos, pois somos um país com renda per capita baixa, busquem oportunidade no serviço público. Não é uma equação fácil de resolver. Porém, registro que gostaria de ver um cenário favorável no Brasil para se tornar realidade o descrito em seu vídeo. Parabéns!
Concordo que universitários não deveriam mirar unicamente um cargo público enquanto cursam suas graduações, agora discordo totalmente da idéia de desvalorizar a classe abaixando salários e retirando-se a estabilidade. Temos que valorizar quem cuida da coisa pública. O que está faltando é investimento e apoio ao empreendedorismo. Dessa forma, ficando de igual para igual cada um escolheria entre servir a sociedade ou criar seu próprio negócio, ou ainda auxiliar um empreendedor trabalhando para ele, mas com um salário compatível com sua instrução.
A estabilidade no serviço público brasileiro é muito importante, ela vem para se contrapor ao aparelhamento político da máquina, contratando via concurso e não indicação política e dando uma salvaguarda ao concursado de que ele pode fazer o trabalho técnico sem ameaça. Há áreas do serviço público que tem mais essa cultura técnica, há outras que tem menos e são grandes cabides de emprego. Ou seja, a estabilidade e a contratação por concurso vêm para evitar o aparelhamento político, que seria pior que o inchaço. Claro, ao dar essa estabilidade para certas burocracias, elas passam a ter interesses próprios, fazem greve pra aumento, blah... Mas não é tirando a estabilidade que se resolve isso, tem que haver aperfeiçoamento da legislação.
Infelizmente essa mentalidade de muitos de querer um país só pra si, acabou nos levando pra essa crise de valores que contaminou a política, perante no qual se refletiu em um Estado cada vez mais inchado que pune com vigor quem produz e gera riqueza por país!!!
O fato de os cargos públicos serem os melhores empregos do país atrai pessoas extremamente capacitadas, que poderiam estar contribuindo para o progresso do país, para o estado (que não produz). Sou servidor público e tenho plena consciência disso.
É uma questão de oportunidades, também concordo que várias carreiras ganham muito bem, principalmemte no judiciário e legislativo, mas se a oferta no serviço público é melhor em todos os aspectos as pessoas justamente vão fazer essa escolha. na iniciativa privada não tem meio termo, ou se é empresário e tem a possibilidade de ter sucesso ou ser empregado e não ter muito mais que o mínimo para uma vida digna.
A situação atual do Brasil foi muito bem descrita. Hoje, entre meus conhecidos mesmo, vejo muitos que almejam prestar concursos públicos para alcançar a tão sonhada "estabilidade financeira".
De fato a estabilidade contradiz as teorias de Adam Smith. Mas por outro lado o concurso público, me refiro a prova em si com intuito de selecionar, se encaixa perfeitamente no que pregava Adam Smith sobre a plena concorrência.
Verdade, Pondé! Hoje, boa parte dos jovens já se matricula em cursos como Direito, Contabilidade ou Engenharia visando os altíssimos salários proporcionados pelo serviço público. Um auditor de uma gigante da Contabilidade no Brasil ganha seus R$ 10.000,00 enquanto um auditor fiscal da Receita Federal ou da CGU ganha quase R$ 30.000; quais os fundamentos para tamanha disparidade?
Mais é claro: com alta taxação de impostos, desnecessária burocratização, desvalorização do real e da mão de obra brasileira, o abandono da segurança por parte do poder público e multinacionais americanas destruindo com empresas nacionais; quem quer investir ou empreender neste país?
@@brendoribas656 o problema é a intervenção estatal.Não possuímos um mercado livre e sendo assim, fica dificílimo uma empresa começar do zero e figurar entre os primeiros.Mas a presença de empresas estrangeiras em si não é o grande problema.
@@Andre-no7lv, concordo, todavia o Estado tem sem prós e contras: o Trump, quando quer valorizar o seu mercado nacional, aumenta a taxação em cima do produto Chines, isso eleva a valorização do seu mercado nacional. Coisa que o Brasil não faz. Não há valorização de nem uma parte por parte do poder nacional: tanto em incêntivo para o empreender, tanto em suporte à concorrência.
A tão falada estabilidade é a falacia mais bem feita que existe, pois todos buscam o funcionamento publico pra isso e acaba engordando o estado e gerando a falencia do mesmo, num estado falido não há estabilidade!! E o pior que isso se estende as partes privadas, por que as pessoas acabam votando naqueles que vão criar barreiras para demitir o empregado e isso gera nos empregadores um medo de contratar e o fluxo, que é a base do mercado, não acontece por que querem ficar preso à empresa
Acho que está na hora de fazer uma breve análise dos dois candidatos para o segundo turno da presidência da república. O Brasil tá passando por um momento histórico muito importante e a ajuda e a colaboração dos influenciadores será de extrema importância para enredo da história.
Precisa mesmo fazer analise? Basta ler os projetos apresentados dos dois candidatos que você logo saberá em quem votar, não precisa ser um gênio pra escolher o certo.
Votar em Haddad é ir contra tudo o que o Pondé acredita, já que o candidato do PT quer um estado maior ainda, dificultando o crescimento da iniciativa privada...
@@rafaelleite5407 mas enquanto a questão ideológica?? Não para o lado do Haddad mas sim as acusações feita contra o Bolsonaro; mídia nacional, internacional e quase metade da população brasileira (mas numericamente ainda menor) rotolando-o como extrema direita, ultra conservador, facista, racista, homofóbico, intolerante e uma verdadeira ameaça para a democracia.
Os concursados deveriam ter como objetivo principal servir à população, sendo a estabilidade e a remuneração de seus cargos consequência do maior (ou menor) grau de responsabilidade de suas funções. Tenho 63. Na minha época de adolescente, quem prestava concursos públicos, além de ser reconhecido como merecedor do cargo por suas competências, deveria ter o ideal de contribuir com a grandeza da instituição do município, do estado e da federação em que trabalhavam, havia o compromisso real com esse espírito de elevação moral do lugar em que serviam. Hoje, parece que o Estado se transformou num cabide de empregos. É uma realidade triste!! Mas, compreendo que, sem a oferta de trabalho mais abrangente e decente na esfera privada, os formandos (independentemente da área de atuação) busquem 'garantir' sua sobrevivência nos cargos públicos. Percebo que houve o 'inchaço' de 'trabalhadores' nos cargos públicos, num movimento quase inverso ao sentimento de ideal e de moralidade que deveria acompanhá-los. Em outras palavras, os governos (não sei dizer exatamente desde quando) abriram as portas do 'emprego público' e se descuidaram da criação de empregos na vida empresarial particular, além de não terem se preocupado também em garantir a qualidade na formação educacional dos servidores. Como melhorar tudo isso?! Eu não sei! Só sei que todos querem um trabalho digno para viver.
Só para lembrar que advocacia privada não gera riqueza também. O advogado faz o papel de interventor para repassar o dinheiro de uma parte interessada a outra. A justiça toda em si, é um jogo de repasse de recursos, e não de geração.
Exatamente Marcos Sousa. Fora que professores precisam passar em pelo menos um concurso para ter "o dinheiro garantido" pois escolas particulares podem demitir a qualquer momento... É fogo viu, isso que sem falar nas condições de trabalho, mas mesmo assim quero entrar ano que vem para começar uma vida minimamente digna
@@grafergon07 Bem-vindos a iniciativa privada. Qualquer empresa privada pode demitir a qualquer momento. Errado é essa estabilidade maluca funcionalismo público.
Realmente, concordo plenamente, é triste observar que em um país como Brasil grande parte dos jovens querem fazer carreira publica. Isso está errado, pois o setor publico e burocrático e pragmático enquanto o setor privado é livre e submetido ao crivo constante da competição e desenvolvimento, mas o grande culpado é o estado que não promove um mercado aberto competitivo para empregar os jovens e desenvolver o país, pelo contrario, o estado onera as empresas e não promove o mercado livre e diversificado.
Sei que a análise do Pondé foi direcionada ao Poder Judiciário e aos estudantes de Direito que optam exclusivamente pela estabilidade de um concurso público. Gosto muito do Pondé, sou inscrita em seu canal e sempre acompanho seus pontos de vista, mas me pergunto se ele abriria mão de um cargo em uma Universidade (inclusive uma delas pública), como PUC e USP, para trabalhar numa Uni-esquina da vida, diante do cenário da educação privada no Brasil. O mercado de trabalho privado brasileiro é desumano! Os salários são muito baixos e as exigências são ilimitadas. Os empregados, que alguns insistem em chamar de 'colaboradores', vivem em estado de alerta, ansiosos e estressados, porque a qualquer momento o empregador pode ter a necessidade de demiti-los. Acho que por isso as pessoas optam por concursos públicos. Principalmente depois de uma certa idade, simplesmente, o mercado de trabalho é inexistente. Infelizmente, estamos muito longe de ter um mercado de trabalho digno que motive o trabalhador. Não por acaso, há essa avalanche de palestras motivacionais no mundo corporativo.
Sim, o mercado de trabalho brasileiro é uma merda. A iniciativa privada paga salários pífios e a carga de trabalho é altíssima. Concordo com o que disse. Além disso, devemos destacar a baixa produtividade, alta carga tributária trabalhista, insegurança jurídica, baixa liberdade de iniciativa e outros entraves. O cenário nacional é esse aí mesmo, o estado suga a iniciativa privada que para sobreviver precisar tirar o máximo do empregado. No Brasil, se você quer ser pj, até 60mil anuais quase não há impostos, caso queira crescer e sair de ser uma MEI para um simples, já toma a primeira bordoada. Mas o simples apesar de ter uma certa burocracia inexplicável, ainda paga uma carga tributária baixa e a burocracia é quase aceitável. Mas quando você precisa sair de simples pra média empresa... Aí a coisa fica feia. É quase proibido fazer isso. O Brasil beneficia somente as gigantes e sempre força as empresas ao nanismo. Isso que ainda nem entramos nos juros altos e outras coisas mais. Sem um estado parasita que suga quem produz para manter mordomias, talvez teríamos um setor privado mais justo.
"Sem um estado parasita que suga quem produz para manter mordomias, talvez teríamos um setor privado mais justo". Não poderia concordar mais!! Perfeito!
Ele não é professor da USP - pode até ter ministrado algum curso como prof. NÃO efetivo. Chegou a prestar concurso mas NÃO entrou. Ou seja, ele trabalha em uma universidade particular mas NÃO foi por opção própria .
Curioso em Minas e em vários outros Estados 70% dos gastos com aposentados são de professores e militares, os últimos ainda recebem aposentadoria especial
Sou servidora pública. Sou Professora. E sou muito feliz. Faço meu trabalho com muito prazer e respeito. O triste é que tenho que investir boa parte do meu salário com o básico...e quando digo básico, não estou dizendo em coisas para mim ou cursos de aperfeiçoamento...estou falando em material escolar para os alunos ... então parem de falar em servidor com salário milionário! Pois a maioria ganha uma até 1500,00 e muitos nem isto!
Eu acabei de entrar no serviço público e não vejo a hora de me capacitar para voltar para a iniciativa privada. Vou ficar alguns anos só para adquirir experiência.
Alem do que fora dito, triste é a qualidade de formação oferecida pelas tantas faculdades de direito existentes hoje e também qualidade dos profissionais que chegam ao mercado saturado. Alem de o advogado ralar que nem doido, o que lhe da dinheiro e principalmente a experiência profissional, que demanda anos para lhe tornar um bom profissional, ter uma boa formacao seria essencial para não ficar patinando e quebrando a tanto a cabeça em seu trabalho no início de carreira. Hoje vemos muitos profissionais abrindo mão da advocacia para assumir vagas em concurso de nivel médio, atras de uma remuneração superior à obtida por ele nos primeiros anos de carreira.
Concordo que o concurso público talvez não seria a melhor opção para o jovem e nem uma sociedade ao todo, mas desde que houvesse um incentivo maior por parte do governo nas empresas privadas, todos nós sabemos que são elas que geram empregos, agora olha como o empresário é tratado no Brasil, como sobreviver num país com tantos impostos , como gerar emprego , então acaba restando pra muitos, anos de estudos e se dedicando para obter a tão sonhada estabilidade que um concurso oferece. Infelizmente uma realidade brasileira!
Meu caro professor, alem desta sua proposta de desmontar a estabilidade, pediria acrescentasse a eliminação do voto obrigatório, pois ninguém poderá prometer cargos vantagens e estipêndios, já que votaria no picareta quem quisesse, ou se não o quisesse nao votaria, (anularia ou iria para a praia) estas duas premissas consertariam o estado medieval brasileiro, trazendo-o ao mundo atual, lucido, e fundamentalmente mais pobre, arremeto Nelson Rodrigues que sempre tentava encontrar o "Cretino Fundamental" em sua vida jornalistica e conservadora, muito boa a sua definição, prezado professor Pondé. Certamente Adam Smith entraria em crise existencial se viesse a viver ou a conhecer a republica de bananas do Brasil, onde picaretas se reúnem para roubarem o governo, principalmente através dos empregos públicos.
A oferta de vagas em concurso público, tanto no judiciário quanto em outras divisões do Estado, reflete a necessidade do órgão em aumentar ou distribuir força de trabalho em seu quadro de servidores, e não atende exatamente os anseios dos jovens que entram na faculdade de direito buscando estabilidade e um salário legal.
Concordo com o posicionamento, e é realmente muito triste essa mentalidade de entrar no serviço público pra fazer nada e ganhar bem que muitos colegas meus tem. Contudo, como estudante que teve as duas experiências do público e do privado, também é importante lembrar que o setor privado jurídico brasileiro, em especial dos grandes escritórios de São Paulo, não oferece condições mínimas de permanência com as suas cobranças e prazos surreais (não é normal que gente de 20 anos tenha gastrite, pedra no rim ou burn out como eu tive e presenciei). Acredito que repensar esse modelo de trabalho também é importante pra atrair mais pessoas pro sistema privado (percepção que é muito forte dentro de um contexto de universidade pública)
Perfeito o vídeo. Estado inflado, super privilégios, estabilidade, vitaliciedade (no caso dos juízes), regalias... e do outro lado, um mercado deficitário, sufocado pelo Estado... é óbvio que num país assim, todos vão se planejar pra fazer concurso público. E também é óbvio que esse é o caminho pro empobrecimento generalizado. Precisamos mudar o país. Menos Estado, mais indivíduo. A começar pelo fim da estabilidade do funcionalismo público. Em seguida, diminuição de salários, e privilégios. O Brasil só irá se desenvolver no dia em que a lógica mandar as pessoas buscarem vaga no mercado e não no Estado.
Rio de Janeiro precisa abrir os olhos, tá tenso de arranjar emprego aqui, independente do nível de escolaridade. Isso da brecha pra esse tipo de escolha, que, do jeito que o RJ está, não culpo quem a faz.
Fui fazer direto depois de mais de 15 anos no judiciário. Se desbanquei milhares de bacharéis de direito sem mesmo eu ter o curso à época, creio que mereça ganhar acima da média!!!
Bem dito. Por outro lado, essa estabilidade do serviço público não é incondicional, a CF prevê situações em que mesmo o servidor estável poderá perder seu cargo. Uma dessas possibilidades é a avaliação de desempenho/produtividade, ou seja, aquele servidor público estável e improdutivo pode sim perder seu cargo. Penso que, nesse ponto, bastava uma administração pública mais preocupada com a produtividade e disposta a fazer valer o que prevê a carta magna. Penso que dificilmente algum governante terá coragem de comprar essa briga. Por outro lado, acredito que uma certa estabilidade seja indispensável a algumas funções públicas. Imagine só, sem essa estabilidade todo o pessoal da Lava-Jato já estaria compondo os índices de desemprego no Brasil.
Esta mentalidade realmente é o ponto de maior impedimento ao crescimento do país. Esta estabilidade que o estado proporciona, junto com o foro privilegiado, não faz o menor sentido. Este país só terá chance de dias melhores, caso esse absurdo acabe. Caso contrário, sem esperança. Os jovens precisam ser motivados a se educarem e empreenderem, só para começar
EU SOU ADVOGADO E POSSO DIZER UMA COISA: ADVOGAR ESTÁ TÃO DIFÍCIL QUANTO EMPREENDER NO BRASIL DE HOJE. INFELIZMENTE FORAM 30 ANOS SENDO GOVERNADOS POR PARTIDOS SOCIALISTAS (MDB, PSDB E PT) QUE BOICOTARAM DE TODAS AS FORMAS O EMPREENDEDORISMO ENQUANTO ENGRANDECIAM E FOMENTAVAM O SERVIÇO PÚBLICO COMO FORMA DE OBTENÇÃO DE PODER, STATUS E DINHEIRO. É POR ISSO QUE O SERVIDOR PÚBLICO É MAIS VALORIZADO QUE UM EMPREENDEDOR BEM SUCEDIDO.
É aquela coisa, dar condições, que quem de fato tiver a "véia" empreendedora, vai para o mercado...agora, com o contexto existente em nosso país, realmente desistimula muita gente que faria a economia crescer. Ter que ser funcionário público, nascendo com um "sangue" empreendedor, também né fácil não...viver em um ambiente totalmente diferente daquilo que busca, que tem o "tino" pra fazer, né fácil não. Mas é o jeito, muitas vezes. É Brasil! É pouco emprego na área privada, muitas exigências , as vezes até exageradas, descriminatorias, impositivas e por ai vai!
Pra não estender toda a nossa insatisfação. Em resumo: "esse país não e definitivamente para amadores". Com o pensamento atual o estado brasileiro nunca, eu disse nunca sairá de abismo!
O desemprego é uma realidade justamente porque o maldito estado brasileiro se intromete em todas as áreas e dificulta a geração de emprego. O Estado adora criar embaraços para que a população seja sempre dependente dele. Resultado: uma hora a conta não fecha, pois o Estado não gera riqueza.
Já é pavoroso imaginar que alguém tem o âmbito de representar o poder legislativo em busca de estabilidade financeira e não para exercer uma função essencial para proteger a legislação brasileira
Gotas de sensatez surgem da mente de um pensador "paralelo". Parabéns Pondé! O diagnóstico é bem conhecido, a causa raiz idem, a comparação com Adam Smith foi uma isca de clique, mas o conjunto foi razoável e, sim, a carreira no judiciário é uma bolha de estabilidade, é o sonho que os pais classe medianos depositam em seus filhos, são suas fichas douradas do sucesso. Acredito que agora fique mais fácil encontrar congruências sensatas em relação às gorduras do orçamento, talvez fique mais claro, à quem servem os privilégios. A questão agora é, se não seria este, o resultado de um dos pilares do conservadorismo? Quem faria o papel da oposição? A própria direita?
Eu nunca vi alguém dizer que quer fazer concurso pra ajudar o país.
Sempre dizem querer a tal estabilidade.
Bravo Dr.Pondé
Ilmar, exatamente.
Brasileiro busca conforto e segurança
Oi, eu quero fazer concurso para ajudar o país. Prazer.
Muito Prazer!! Que outros de você possam existir. Mas vc é o primeiro que me diz isso!! Parabéns.
A iniciativa privada no Brasil é uma verdadeira aventura. Como ser empreendedor num país onde as leis mudam de um dia para outro com cargas tributárias absurdas, leis trabalhistas bizarras, economia oscilante como uma montanha russa e uma verdadeira novela burocrática para abrir ou fechar uma empresa? Tudo isso contribui para o indivíduo procurar a melhor forma de ter uma vida estável. Como dizia Tom Jobim: "O Brasil não é para principiantes."
É pq nosso estado justamente é caro. Impostos altos para pagar privilégios e leis trabalhista paternalista.
impostos abusivos
"Hoje é o mundo dos ofendidinhos", melhor frase que eu já ouvi na vida
O senhor é um sujeito admirável e muito corajoso! o senhor fala a verdade nua e crua, nunca se importando se irá doer nos "ofendidos". O que está grassando neste país é a hipocrisia travestida de "Dom Quixote de La Mancha".
Moro em Brasília e a INDÚSTRIA do concurso público é algo assim sem precedente! Jovens amigos meus não almejam serem ricos! Almejam serem estáveis com 10mil e pronto.... Morreu.
É triste.
É foda, só sugando o estado, fazer o que né, vlw voltar a estudar aqui para o MPU
@@superbanks3311 kkkkk... Boa sorte.
@@gabrielnascimento126 detalhe, todo mundo que ir para os EUA...
Será que sabem mesmo como as coisas funcionam por lá?....
Acho que não.
E pensar que 10 mil não te dá uma vida de luxo e viagens internacionais todo ano... Dependendo de onde vc mora 10 mil n paga vida de classe média
Mas Brasília ou tu é concursado ou tu tem q ter alguma indicação pra trabalhar.
Concordo plenamente que é um vexame o fato de todos quererem ser servidor público. Sou advogado e adoraria ser bem sucedido na advocacia privada e como docente. Entretanto o Brasil não tem mercado, poucas pessoas possuem poder compra e condições de pagar honorários, isso contribui para os monopólios e oligopólios, tão visível na advocacia.
Boa tarde Pondé!
Eu sou funcionária pública já faz um bom tempo e concordo contigo. Minha área não é direito. Infelizmente as pessoas só pensam na estabilidade, e o trabalho fica em último plano. É a realidade atual.
Velho, vc acabou de aumentar o seu número de inimigos.... mesmo estando certo....
Faço direito e penso em talvez fazer concurso publico. Concordo com o ponde, isso me torna um hipocrita honesto kkkk
@@joaomagagnin3566 quando vc admite o que vc é não é hipocrisia .... eu respeito isso... agora um hipócrita não....
Escolhi a palavra errada, o correto seria canalha honesto
Porra nenhuma. Concurso público é uma das únicas formas de ter vida digna neste país, não é pecado nenhum seguir esse caminho.
@@Cesarkcs ainda mais atualmente, e se não melhorar a situação desse país é capaz até de não ter mais.
Sem comentário sobre o que você está dizendo Pondé. O dia que essa porcaria de economia melhorar no Brasil, pode estar certo que as coisas mudam. É bom ler o que a Amanda B. comentou logo abaixo que, aliás, é muito pertinente. Trabalhei 30 anos na atividade privada, atingi postos de comando, e fui para o serviço público, mediante um rigoroso concurso, exatamente porque percebi que o Brasil estava indo, como de fato foi, para o "brejo". Nos últimos 20 anos de minha vida laboral, dei o melhor de mim no Serviço Público, do qual muito me orgulho.
Prof. Pondé o sr. está coberto de razão.
Falou tudo. Acho esse senhor um grande!
Perfeitas as colocações professor! Estado não gera valor, pois não está submetido a força da concorrência, nem aos mecanismos de oferta e demanda do mercado. Se ele se endividar, a dívida é do povo. Políticos e burocratas não arriscam seu patrimônio por suas ações, o pequeno e médio empresário arrisca. Um país em que as pessoas sonham e se esforçam para adentrar a uma elite que tira de quem de fato gera riqueza para não gerar valor e acabar se "arrumando" é uma terra em que os valores e as instituições basilares de uma sociedade avançada de mercado ainda não estão nem perto de estarem constituídas.
Pondé se esqueceu de algo que ele mesmo sempre diz: a vida prática se impõe. Para a maioria das pessoas no Brasil, qualquer ideologia ou romantismo sucumbe à força avassaladora das contas a pagar. Sendo assim, não adianta querer ir para o mercado, melhorar o país, produzir riquezas ou ficar rico, quando esse país é instável e sempre imprevisível quanto à economia. Em um país assim, com pouco emprego e salários baixos, onde nunca se sabe como será amanhã, a estabilidade desponta como um oásis, como um paraíso, preferível até mesmo à corrida por fortuna, o que nesse país de burocracia imensa e carga tributária exorbitante, é sempre uma corrida às cegas com altíssima chance de fracasso.
👏🏼👏🏼👏🏼
Concordo, e outra o Ponde sempre diz que a ida não tem fórmula e concordo com ele, então é melhor buscar estabilidade e pq esse país e as pessoas que dizem o contrário não estão nem aí pra você.
É isso mesmo que os políticos corruptos querem ouvir de vcs; medo e submissão.
Culpa da ideologia nefasta diabólica do socialismo que comanda o Brasil!
Comentário muito bem colocado.
👏👏👏 falou tudo! Parabéns professor, O bom seria se a maioria dos professores fossem comprometidos com o ensino e não com a ideologia do fracasso
Parabéns Dr Pondé!
Excelente análise!
Pena que são poucos os que têm coragem, de proferir essa realidade.
A estabilidade no serviço público é importante para impedir que um funcionário público seja demitido por interesses partidários. Ela evita que uma pessoa se sinta coagida a agir contra as normas de sua função por pressão de políticos ou interesses partidários, principalmente aqui no Brasil onde a grande maioria dos políticos é corrupta. Por outro lado, o grande problema que vejo é a acomodação que a estabilidade gera no funcionário e o grande percentual de funcionários públicos que prestam um atendimento muito ruim à população.
Boa noite!Como sempre leal e verdadeiro. Gratidão!
Do que adianta ter gente jovem com idéias velhas?. 😂😂😂😂
Ideias não tem acento
ANACRÔ pois é...
@@OhCabra linguagem coloquial
@@OhCabra vc comeu o ponto
Primeira vez que vejo tu falando algo certo, parabéns 👏👏
Perfeito. Eu ja discuti tanto com meu pai quanto com minha mãe de que eu nunca irei fazer concurso público, eu tenho 18 anos, e minha mente não consegue processar um emprego em que você não tem perspectiva de crescimento, um emprego em que você não oferece o produto diretamente para o consumidor, e que se caso ele não se agradar, você deve tirar "seu time de campo", um serviço público para mim é algo monótono, e minha mente não consegue viver assim, minha mente é empreendedora, gosto do mercado, de oferecer coisas diretamente a elas, de ver o feedback chegando e o dinheiro entrando, e saber que eu REALMENTE fiz algo de bom, gosto da bolsa de valores, gosto da volatilidade das ações, enfim, gosto de riscos e quero viver uma vida que seja tudo, menos estável
Eu concordo! Porém sou um desses que estuda para concursos. Só que sou da engenharia. Passei em três recentemente para o Poder Judiciário - TJ SP, TRT RJ e TRT SP. E estou me preparando para o TCE MG na área de engenharia, confiante em mais uma aprovação. É verdade, busco excelente remuneração e estabilidade.
Só que tem uma coisa que não foi comentada pelo Pondé, em que lugar irei encontrar uma situação minimamente decente na iniciativa privada? Eu tentei por anos uma oportunidade, distribui vários currículos, fiz algumas entrevistas e nada. Geralmente já era eliminado no quesito experiência. Li em algum lugar (não me recordo) algo que me chamou atenção, um especialista dizendo que para conquistar a vaga, a indicação era mais importante do que a competência na maioria dos casos, dizia ele que era cerca de 70% indicação e 30% competência. Lembro que li isso e notei que refletia minha realidade. Pois observei as pessoas que conseguiram, alguns meus amigos (parte se formaram "colando" de mim na faculdade), tinham algo em comum, um "quem indica", eu não tenho. Reconheço que eles têm mais habilidade de relacionamento pessoal. Mas será que isso é tudo?!
Eu cansei de buscar uma oportunidade na iniciativa privada, daí olhei para a pública e achei até mais atraente. E o melhor, só depende de mim! Tinha certeza de que se eu estudasse, seria capaz de disputar a vaga em igualdade de condições contra qualquer um, independente da formação. E pelos resultados alcançados, provei que estava certo.
Quero dizer que nem sempre é culpa exclusivamente dessa mentalidade, citada pelo Pondé, dos jovens atuais, mas uma situação praticamente imposta pelo Governo. Vivemos em um país dominado pela esquerda, em que a iniciativa privada é sufocada e a pública é privilegiada. Oficialmente são 13 milhões de desempregados, há muito mais que isso na verdade. Se continuar desse jeito, o sistema vai ruir, não terá nem privado e nem público. Espero que o próximo governo dê uma nova direção, uma economia mais liberal, em que a iniciativa privada seja a privilegiada. Chega de benesses para pública.
Sou o tipo de pessoa que dançará conforme a música, não estudei tanto para viver com migalhas.
Falou tudo, irmão. Também estou na mesma situação. Sou engenheiro mas tô estudando para concursos até fora da área (carreiras policiais), pois lá, é meritocrático. A engenharia é uma área linda, mas infelizmente é mais injusta do que qualquer outra área. Sucesso !
Ao meu ver a quantidade de vagas influência totalmente nessa sua escolha…
Conta é básica, estado inchado carrega consigo a burocracia, tornando consigo tudo mais caro e mais difícil de se fazer, o que poderia se dizer, inviável.
Outro ponto importante é sobre piso de salários, obviamente que dentro da iniciativa privada quando se tem uma oferta muito grande de trabalhadores e uma demanda baixa, o piso influência muito para o lado negativo, onde a empresa obviamente vai querer o melhor para si, ou seja, alguém mais experiente. O que não acontece na iniciativa pública.
Amigo a área pública não é esse sonho que está imaginando...(não sei se já está trabalhando), sou da área contábil e trabalho na PMSP e posso aqui dar minha simples opinião que se você não ficou feliz estando formando numa área boa, podendo até ir pra bancos e financeiras provavelmente não ficará só setor público, acredito eu. As vezes, o preço da estabilidade é alto...vejo muitos colegas amarrados, num limbo não aguentando mais o trampo mas não podem sair, porque já aderiram ao um padrão de vida em que dependem totalmente do salário pra sobreviver...
A melhor coisa hoje e acredito que no futuro também será é o enriquecimento próprio. Investir é a chave.
@@cintia3195 com todo respeito a instituição da polícia, mas na PMSP eu tenho certeza que está longe de ser um sonho. Sálário ruim, condições de trabalho ruim e risco alto. Já que você trabalha na PMSP, eu entendo seu ponto de vista.
E sim, já trabalho no judiciário federal. Ano que vem terei reajuste de 18%, isso equivale a quase 2 mil reais a mais na minha remuneração. Só esse reajuste, já deve ser um valor próximo a sua remuneração. E veja bem, não digo isso para zombar ou diminuir você ou qualquer outra pessoa, mas é a realidade. Na minha visão, zombar é tentar dizer que um servidor do judiciário federal não é um privilegiado. É como o Pondé disse no vídeo, o Poder Judiciário é extremamente caro porque gasta muito com folha de pagamento, as remunerações são altas. E foi por isso mesmo que prestei concursos para o judiciário, para ganhar bem, ter privilégios. Não sou hipócrita! Sem falar nas boas condições de trabalho e boa carga horária (menos de 8 horas por dia).
Na parte de não depender da remuneração do setor público, eu concordo 100% com você! Não por acaso tenho participação majoritária em 2 CNPJ. Também faço renda fora do setor público. E trabalho para poder viver apenas dos meus negócios privados. E só consegui isso graças a minha boa condição no setor público, pois consigo separar dinheiro para investir nos meus negócios privados, além de ter boa condição de crédito no mercado, quando necessário, entre outras coisas, enfim.
Pode até não ser um sonho como você disse, mas, no meu caso, já é melhor do que pelo menos 90% da população brasileira. É como eu disse no meu comentário acima, sou o tipo de pessoa que dançará conforme a música, não estudei tanto para viver na escassez, achando satisfatório a condição de trabalhar muito e ganhar pouco.
concordo com o que você falou sobre a parte privada e as entrevistas de emprego, com isso optar pelo concurso; contudo você se perdeu ao envolver partidos e polarização politica.
Eu Concordo Totalmente com voce Ponde !!!! Brilhantismo !!!! Jovens com meta apenas em emprego estavel e muito Triste !!!!
Perfeito! Mudei minha mentalidade sobre isso a um bom tempo e percebo o quanto é triste essa realidade, todos querendo viver na dependência do Estado, das capitais aos minúsculos municipios do país! Muitos ficam com os olhos brilhando ao pensar na tal ESTABILIDADE, que gera tanto prejuizo na gestão pública, criando funcionários preguiçosos, presunçosos e cada vez menos eficientes! No dia que essa praga chamada estabilidade for extirpada, talvez as coisas melhorem para todos!
Verdade pura!
Vivemos num país onde as circunstâncias atuais assim o exigem meu caro Pondé.
Se analisarmos a história desse país podemos observar que os momentos onde houveram algum tipo de revolta ou até mesmo revolução ñ resultaram em nada mais além de retaliação para os desafortunados.
Desejemos o possível, façamos com concursos e depois pensemos em mudar algo.
Pq se der errado...
Quando se toca nesse tema nós vemos a máxima do "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Ninguém, na verdade, está se importando com o inchaço do Estado, a perda da liberdade, o empobrecimento do país, o excesso de burocracia, o que uma maioria quer é, apesar de prejudicar um país, ganhar um salário razoável para o resto da vida trabalhando pouco, e o resto que se exploda. Com pensamentos assim o Brasil estará sempre atrás em tudo.
Falou exatamente oq eu penso! Se ser funcionário público é meta de vida de muita gente, alguma coisa está muito errada no país.
A questão da estabilidade é muito mais profunda do que o reducionismo do vídeo. Não é uma questão de privilégio, mas sim uma garantia constitucional para preservar o bom funcionamento das instituições, uma vez que servidores sem estabilidade seriam retirados ao bel prazer dos políticos de ocasião, que quisessem impedir investigações, por exemplo, ou colocar prá dentro dos órgãos somente apadrinhados políticos.
Concordo com Luiz Felipe Ponde.....
Eu te amo Pondé
Totalmente correto. Abandonei meu cargo público por achar que havia abusos. Não concordo com o funcionalismo publico sem eficiência e "intocável". Enquanto pensarmos assim o Brasil não mudará. A mudança do Brasil também depende de nós.
Concordo plenamente grande Pondé, tem gente que realmente quer a estabilidade e classifica isso como riqueza, mas tem gente também que joga com as cartas da realidade. Infelizmente vivemos num país que empreender é complicadíssimo e todo mundo continua com a necessidade de se alimentar, trabalhemos então... A indústria do concurso público nunca vai enfraquecer por parte dos candidatos, cabe à Administração Pública tomar outros rumos.
Glória a DEUS em um vídeo desses!
Ao olhar para o Brasil Adam Smith diria:
"Vish"
Excelente explicação, entrei no curso de Direito com a finalidade de passar em um bom concurso, porém não demorou muito pra mim entender a principal função de um operador do Direito. Como sempre trabalhei na iniciativa privada e de forma autônoma, me identifiquei muito com a vocação da advocacia, e espero conseguir desempenhar muito bem esta função tão importante pro país , além disso tenho vontade de ser professor e contribuir pra educação do pais. Realmente não se muda um país, gozando dos privilégios que um determinado grupo possui. Sigo respeitando a opinião de todos, porém essa é uma mudança necessária pro Brasil.
Eu insisti na advocacia por 11 anos, mas quando percebi que não existe mercado a ser disputado, sim, optei pelo serviço público. Quando constatei que meus estudos aprofundados e duas pós-graduações não me oferereciam mais que dois salários mínimos, procurei um empregador que estava disposto a pagar bem a quem demonstrasse, mediante critérios objetivos (concurso público), capacidade e aptidão.
Pondé é sempre muito bom.
Eu compartilho do mesmo receio do Pondé. É muito ruim saber que a única solução para o brasileiro é fazer concurso público. Não deveria ser assim. Concurso deveria ser apenas uma opção a mais. Eu não gosto da idéia de ficar o resto da vida no mesmo emprego mas não tenho outra opção senão me dedicar a passar em concursos. É uma excelente reflexão essa que o pondé levantou, eu sempre pensei nisso desde jovem.
Junta grana no serviço pra daí abrir algum negócio na iniciativa privada depois
Uma vez escutei de uma pessoa que queria fazer um mestrado para concorrer à uma vaga pública: "eles comem lagosta e caviar enquanto a gente sofre pra comprar feijão. Se não vou vencer, é melhor se juntar a eles, não é mesmo?". Isso pra mim foi uma evidência gritante de como uma forma de corrupção estrutural se estabelece no nosso país. Alguns aqui nos comentários deixaram evidente porque é tão difícil empreender no nosso país; a política interna atrapalha o empreendedor enquanto a externa privilegia a industria importada sobre a local. Enquanto isso existem muitos cargos públicos que oferecem segurança e uma boa renda, mas que contribuem pouco pro crescimento econômico dos que mais precisam no nosso país. Dito isso, e apesar de existirem muitos pontos de falha, pelo menos temos o SUS. E a nossa educação pública está deplorável, mas o nosso país precisa dela. Esses órgãos em particular precisam ser melhorados substancialmente, a educação pública com grande ênfase, mas seria um erro grave privatiza-los enquanto ainda existem muitos no país que não seriam capazes de pagar pela educação dos filhos se ela não fosse fornecida para o estado para eles e o crescimento econômico que a educação possibilita é positivo inclusive para os mais ricos que pagam pela educação dos mais pobres. Infelizmente muitos cargos públicos são desnecessários e com pouco incentivo para serem feitos com boa qualidade ou sequer para trazerem qualquer benefício social (a qual deveria ser a razão deles existirem), acabamos então com instituições corruptas e desassociadas das necessidades do povo, enquanto o povo é desempoderado de lutar por si próprio para melhorar a sua condição.
Ótima percepção, Pondé. Óbvio que o serviço público é necessário, mas é deprimente ver tantos jovens desperdiçando seu potencial criativo ao ocuparem cargos públicos meramente burocráticos em troca da dita estabilidade.
Os políticos brasileiros com seus gabinetes e trocentos funcionários, pago com dinheiro público!
O Brasil está polarizado entre aqueles que acreditam que podem ser ativos com êxito na sociedade, com um estado enxuto. E aqueles que acreditam que o estado tem que contribuir para o seu desempenho sócio econômico.
O problema Pondé é que nosso país não fomenta a livre iniciativa, o empreendedorismo. Os salários são pífios para quem tanto estudou. Isto faz com que muitos, pois somos um país com renda per capita baixa, busquem oportunidade no serviço público. Não é uma equação fácil de resolver. Porém, registro que gostaria de ver um cenário favorável no Brasil para se tornar realidade o descrito em seu vídeo. Parabéns!
Concordo que universitários não deveriam mirar unicamente um cargo público enquanto cursam suas graduações, agora discordo totalmente da idéia de desvalorizar a classe abaixando salários e retirando-se a estabilidade. Temos que valorizar quem cuida da coisa pública. O que está faltando é investimento e apoio ao empreendedorismo. Dessa forma, ficando de igual para igual cada um escolheria entre servir a sociedade ou criar seu próprio negócio, ou ainda auxiliar um empreendedor trabalhando para ele, mas com um salário compatível com sua instrução.
A estabilidade no serviço público brasileiro é muito importante, ela vem para se contrapor ao aparelhamento político da máquina, contratando via concurso e não indicação política e dando uma salvaguarda ao concursado de que ele pode fazer o trabalho técnico sem ameaça. Há áreas do serviço público que tem mais essa cultura técnica, há outras que tem menos e são grandes cabides de emprego. Ou seja, a estabilidade e a contratação por concurso vêm para evitar o aparelhamento político, que seria pior que o inchaço. Claro, ao dar essa estabilidade para certas burocracias, elas passam a ter interesses próprios, fazem greve pra aumento, blah... Mas não é tirando a estabilidade que se resolve isso, tem que haver aperfeiçoamento da legislação.
B.H. presente!
Parabéns!
Empreender corre riscos, aprende a surportar problemas, cria riqueza, inovação desenvolve tanto individuo como melhora produtos e serviços no mercado.
Infelizmente essa mentalidade de muitos de querer um país só pra si, acabou nos levando pra essa crise de valores que contaminou a política, perante no qual se refletiu em um Estado cada vez mais inchado que pune com vigor quem produz e gera riqueza por país!!!
O fato de os cargos públicos serem os melhores empregos do país atrai pessoas extremamente capacitadas, que poderiam estar contribuindo para o progresso do país, para o estado (que não produz). Sou servidor público e tenho plena consciência disso.
É uma questão de oportunidades, também concordo que várias carreiras ganham muito bem, principalmemte no judiciário e legislativo, mas se a oferta no serviço público é melhor em todos os aspectos as pessoas justamente vão fazer essa escolha. na iniciativa privada não tem meio termo, ou se é empresário e tem a possibilidade de ter sucesso ou ser empregado e não ter muito mais que o mínimo para uma vida digna.
A situação atual do Brasil foi muito bem descrita. Hoje, entre meus conhecidos mesmo, vejo muitos que almejam prestar concursos públicos para alcançar a tão sonhada "estabilidade financeira".
Eu sou um desses jovens e concordo plenamente com o Pondé.
Até que enfim não bostejou quando se tratou de economia, estado etc... Acertou desta vez Pondé, kkkk boa.
De fato a estabilidade contradiz as teorias de Adam Smith. Mas por outro lado o concurso público, me refiro a prova em si com intuito de selecionar, se encaixa perfeitamente no que pregava Adam Smith sobre a plena concorrência.
Verdade, Pondé! Hoje, boa parte dos jovens já se matricula em cursos como Direito, Contabilidade ou Engenharia visando os altíssimos salários proporcionados pelo serviço público. Um auditor de uma gigante da Contabilidade no Brasil ganha seus R$ 10.000,00 enquanto um auditor fiscal da Receita Federal ou da CGU ganha quase R$ 30.000; quais os fundamentos para tamanha disparidade?
Cada um seu objetivo.. democracia..
MUITO BOM!! PURA REALIDADE !!! ESTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO PRECISA SER REPENSADA, PRINCIPALMENTE NO PODER JUDICIÁRIO.
Falou exatamente o que penso sobre a estabilidade do funcionalismo público. Como sempre brilhante.
Mais é claro: com alta taxação de impostos, desnecessária burocratização, desvalorização do real e da mão de obra brasileira, o abandono da segurança por parte do poder público e multinacionais americanas destruindo com empresas nacionais; quem quer investir ou empreender neste país?
Quais empresas nacionais foram destruídas pelas estadunidenses?
@@Andre-no7lv, qual que cresceu tendo eles como concorrência? Acredito que são essas suas palavras
@@Andre-no7lv , ou no seu mundo Pepsi é melhor que Coca
@@brendoribas656 o problema é a intervenção estatal.Não possuímos um mercado livre e sendo assim, fica dificílimo uma empresa começar do zero e figurar entre os primeiros.Mas a presença de empresas estrangeiras em si não é o grande problema.
@@Andre-no7lv, concordo, todavia o Estado tem sem prós e contras: o Trump, quando quer valorizar o seu mercado nacional, aumenta a taxação em cima do produto Chines, isso eleva a valorização do seu mercado nacional. Coisa que o Brasil não faz. Não há valorização de nem uma parte por parte do poder nacional: tanto em incêntivo para o empreender, tanto em suporte à concorrência.
Eu sou conservador, protestante e libertário. Eu sou Bolsonaro ! #BOLSONARO2018
A tão falada estabilidade é a falacia mais bem feita que existe, pois todos buscam o funcionamento publico pra isso e acaba engordando o estado e gerando a falencia do mesmo, num estado falido não há estabilidade!! E o pior que isso se estende as partes privadas, por que as pessoas acabam votando naqueles que vão criar barreiras para demitir o empregado e isso gera nos empregadores um medo de contratar e o fluxo, que é a base do mercado, não acontece por que querem ficar preso à empresa
Acho que está na hora de fazer uma breve análise dos dois candidatos para o segundo turno da presidência da república. O Brasil tá passando por um momento histórico muito importante e a ajuda e a colaboração dos influenciadores será de extrema importância para enredo da história.
Precisa mesmo fazer analise? Basta ler os projetos apresentados dos dois candidatos que você logo saberá em quem votar, não precisa ser um gênio pra escolher o certo.
Sim eu sei muito bem; eu me refiro ao benefício que pode acarretar como um todo
Votar em Haddad é ir contra tudo o que o Pondé acredita, já que o candidato do PT quer um estado maior ainda, dificultando o crescimento da iniciativa privada...
@@rafaelleite5407 mas enquanto a questão ideológica?? Não para o lado do Haddad mas sim as acusações feita contra o Bolsonaro; mídia nacional, internacional e quase metade da população brasileira (mas numericamente ainda menor) rotolando-o como extrema direita, ultra conservador, facista, racista, homofóbico, intolerante e uma verdadeira ameaça para a democracia.
@@bekerflaipos4165 dois anos depois e elegemos o Haddad (enrustido de Bolsonaro)
Os concursados deveriam ter como objetivo principal servir à população, sendo a estabilidade e a remuneração de seus cargos consequência do maior (ou menor) grau de responsabilidade de suas funções. Tenho 63. Na minha época de adolescente, quem prestava concursos públicos, além de ser reconhecido como merecedor do cargo por suas competências, deveria ter o ideal de contribuir com a grandeza da instituição do município, do estado e da federação em que trabalhavam, havia o compromisso real com esse espírito de elevação moral do lugar em que serviam. Hoje, parece que o Estado se transformou num cabide de empregos. É uma realidade triste!! Mas, compreendo que, sem a oferta de trabalho mais abrangente e decente na esfera privada, os formandos (independentemente da área de atuação) busquem 'garantir' sua sobrevivência nos cargos públicos. Percebo que houve o 'inchaço' de 'trabalhadores' nos cargos públicos, num movimento quase inverso ao sentimento de ideal e de moralidade que deveria acompanhá-los. Em outras palavras, os governos (não sei dizer exatamente desde quando) abriram as portas do 'emprego público' e se descuidaram da criação de empregos na vida empresarial particular, além de não terem se preocupado também em garantir a qualidade na formação educacional dos servidores. Como melhorar tudo isso?! Eu não sei! Só sei que todos querem um trabalho digno para viver.
Só para lembrar que advocacia privada não gera riqueza também. O advogado faz o papel de interventor para repassar o dinheiro de uma parte interessada a outra. A justiça toda em si, é um jogo de repasse de recursos, e não de geração.
Grandes escritórios de advocacia como o Mattos Filho, BMA e Pinheiro Neto não geram nenhuma riqueza?
Exatamente Ponde, tirar a cláusula de estabilidade faria este lixão sair do cretáceo 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Falou tudo e um pouco mais!!
Você tem um ponto interessante.
Sou professor, e para receber 3 salários mínimos, tenho que trabalhar por 3 turnos. Eu não preciso dizer mais nada. ¬¬...
Exatamente Marcos Sousa. Fora que professores precisam passar em pelo menos um concurso para ter "o dinheiro garantido" pois escolas particulares podem demitir a qualquer momento... É fogo viu, isso que sem falar nas condições de trabalho, mas mesmo assim quero entrar ano que vem para começar uma vida minimamente digna
Mas ele está falando especialmente do judiciário. Não há estudante de direito q quer fazer concurso p professor.
@@grafergon07 Bem-vindos a iniciativa privada. Qualquer empresa privada pode demitir a qualquer momento. Errado é essa estabilidade maluca funcionalismo público.
Sensacional, muito bom o vídeo. Um raio x do Brasil atual.
Pura verdade, Luiz!
Genial, exatamente isso.
Realmente, concordo plenamente, é triste observar que em um país como Brasil grande parte dos jovens querem fazer carreira publica. Isso está errado, pois o setor publico e burocrático e pragmático enquanto o setor privado é livre e submetido ao crivo constante da competição e desenvolvimento, mas o grande culpado é o estado que não promove um mercado aberto competitivo para empregar os jovens e desenvolver o país, pelo contrario, o estado onera as empresas e não promove o mercado livre e diversificado.
Sei que a análise do Pondé foi direcionada ao Poder Judiciário e aos estudantes de Direito que optam exclusivamente pela estabilidade de um concurso público. Gosto muito do Pondé, sou inscrita em seu canal e sempre acompanho seus pontos de vista, mas me pergunto se ele abriria mão de um cargo em uma Universidade (inclusive uma delas pública), como PUC e USP, para trabalhar numa Uni-esquina da vida, diante do cenário da educação privada no Brasil. O mercado de trabalho privado brasileiro é desumano! Os salários são muito baixos e as exigências são ilimitadas. Os empregados, que alguns insistem em chamar de 'colaboradores', vivem em estado de alerta, ansiosos e estressados, porque a qualquer momento o empregador pode ter a necessidade de demiti-los. Acho que por isso as pessoas optam por concursos públicos. Principalmente depois de uma certa idade, simplesmente, o mercado de trabalho é inexistente. Infelizmente, estamos muito longe de ter um mercado de trabalho digno que motive o trabalhador. Não por acaso, há essa avalanche de palestras motivacionais no mundo corporativo.
Sim, o mercado de trabalho brasileiro é uma merda. A iniciativa privada paga salários pífios e a carga de trabalho é altíssima. Concordo com o que disse. Além disso, devemos destacar a baixa produtividade, alta carga tributária trabalhista, insegurança jurídica, baixa liberdade de iniciativa e outros entraves. O cenário nacional é esse aí mesmo, o estado suga a iniciativa privada que para sobreviver precisar tirar o máximo do empregado. No Brasil, se você quer ser pj, até 60mil anuais quase não há impostos, caso queira crescer e sair de ser uma MEI para um simples, já toma a primeira bordoada. Mas o simples apesar de ter uma certa burocracia inexplicável, ainda paga uma carga tributária baixa e a burocracia é quase aceitável. Mas quando você precisa sair de simples pra média empresa... Aí a coisa fica feia. É quase proibido fazer isso. O Brasil beneficia somente as gigantes e sempre força as empresas ao nanismo. Isso que ainda nem entramos nos juros altos e outras coisas mais. Sem um estado parasita que suga quem produz para manter mordomias, talvez teríamos um setor privado mais justo.
"Sem um estado parasita que suga quem produz para manter mordomias, talvez teríamos um setor privado mais justo". Não poderia concordar mais!! Perfeito!
O próprio Pondé fez concurso na PUC que recebe financiamento do estado
Ele não é professor da USP - pode até ter ministrado algum curso como prof. NÃO efetivo.
Chegou a prestar concurso mas NÃO entrou. Ou seja, ele trabalha em uma universidade particular mas NÃO foi por opção própria .
Falou tudo 👏👏👏👏
Curioso em Minas e em vários outros Estados 70% dos gastos com aposentados são de professores e militares, os últimos ainda recebem aposentadoria especial
O concurso tá aí pra todos prestarem passou é mérito parabéns!
Mas não deveria ser o anseio da maioria
Lógico!
A ocupação de tais cargos não deveria ser algo quase q perpétuo, como é atualmente.
@@vgcn9 claro que não, vc ta certo. Mas no BR ou vc é concursado ou fica sendo esravo de patrão por 1.000/mês.
mente fraca a sua
Verdade demais!!!
Sou servidora pública. Sou Professora. E sou muito feliz. Faço meu trabalho com muito prazer e respeito. O triste é que tenho que investir boa parte do meu salário com o básico...e quando digo básico, não estou dizendo em coisas para mim ou cursos de aperfeiçoamento...estou falando em material escolar para os alunos ... então parem de falar em servidor com salário milionário! Pois a maioria ganha uma até 1500,00 e muitos nem isto!
Perfeita a sua avaliação!!!!!
Eu acabei de entrar no serviço público e não vejo a hora de me capacitar para voltar para a iniciativa privada.
Vou ficar alguns anos só para adquirir experiência.
Concordo em partes porque infelizmente a economia do nosso País é muito instável, e o medo do desemprego nessas horas fala mais alto.
Alem do que fora dito, triste é a qualidade de formação oferecida pelas tantas faculdades de direito existentes hoje e também qualidade dos profissionais que chegam ao mercado saturado. Alem de o advogado ralar que nem doido, o que lhe da dinheiro e principalmente a experiência profissional, que demanda anos para lhe tornar um bom profissional, ter uma boa formacao seria essencial para não ficar patinando e quebrando a tanto a cabeça em seu trabalho no início de carreira. Hoje vemos muitos profissionais abrindo mão da advocacia para assumir vagas em concurso de nivel médio, atras de uma remuneração superior à obtida por ele nos primeiros anos de carreira.
Concordo que o concurso público talvez não seria a melhor opção para o jovem e nem uma sociedade ao todo, mas desde que houvesse um incentivo maior por parte do governo nas empresas privadas, todos nós sabemos que são elas que geram empregos, agora olha como o empresário é tratado no Brasil, como sobreviver num país com tantos impostos , como gerar emprego , então acaba restando pra muitos, anos de estudos e se dedicando para obter a tão sonhada estabilidade que um concurso oferece. Infelizmente uma realidade brasileira!
Ter esperança num possível valor ético e moral na política já é uma demonstração de imoralidade e falta de ética.
Meu caro professor, alem desta sua proposta de desmontar a estabilidade, pediria acrescentasse a eliminação do voto obrigatório, pois ninguém poderá prometer cargos vantagens e estipêndios, já que votaria no picareta quem quisesse, ou se não o quisesse nao votaria, (anularia ou iria para a praia) estas duas premissas consertariam o estado medieval brasileiro, trazendo-o ao mundo atual, lucido, e fundamentalmente mais pobre, arremeto Nelson Rodrigues que sempre tentava encontrar o "Cretino Fundamental" em sua vida jornalistica e conservadora, muito boa a sua definição, prezado professor Pondé. Certamente Adam Smith entraria em crise existencial se viesse a viver ou a conhecer a republica de bananas do Brasil, onde picaretas se reúnem para roubarem o governo, principalmente através dos empregos públicos.
A oferta de vagas em concurso público, tanto no judiciário quanto em outras divisões do Estado, reflete a necessidade do órgão em aumentar ou distribuir força de trabalho em seu quadro de servidores, e não atende exatamente os anseios dos jovens que entram na faculdade de direito buscando estabilidade e um salário legal.
Concordo com o posicionamento, e é realmente muito triste essa mentalidade de entrar no serviço público pra fazer nada e ganhar bem que muitos colegas meus tem. Contudo, como estudante que teve as duas experiências do público e do privado, também é importante lembrar que o setor privado jurídico brasileiro, em especial dos grandes escritórios de São Paulo, não oferece condições mínimas de permanência com as suas cobranças e prazos surreais (não é normal que gente de 20 anos tenha gastrite, pedra no rim ou burn out como eu tive e presenciei). Acredito que repensar esse modelo de trabalho também é importante pra atrair mais pessoas pro sistema privado (percepção que é muito forte dentro de um contexto de universidade pública)
Perfeito o vídeo. Estado inflado, super privilégios, estabilidade, vitaliciedade (no caso dos juízes), regalias... e do outro lado, um mercado deficitário, sufocado pelo Estado... é óbvio que num país assim, todos vão se planejar pra fazer concurso público. E também é óbvio que esse é o caminho pro empobrecimento generalizado. Precisamos mudar o país. Menos Estado, mais indivíduo. A começar pelo fim da estabilidade do funcionalismo público. Em seguida, diminuição de salários, e privilégios. O Brasil só irá se desenvolver no dia em que a lógica mandar as pessoas buscarem vaga no mercado e não no Estado.
Rio de Janeiro precisa abrir os olhos, tá tenso de arranjar emprego aqui, independente do nível de escolaridade. Isso da brecha pra esse tipo de escolha, que, do jeito que o RJ está, não culpo quem a faz.
O pondé tem um vídeo que ele fala da situação do Rio, e chama o estado de uma grande corte!
Fui fazer direto depois de mais de 15 anos no judiciário.
Se desbanquei milhares de bacharéis de direito sem mesmo eu ter o curso à época, creio que mereça ganhar acima da média!!!
Bem dito. Por outro lado, essa estabilidade do serviço público não é incondicional, a CF prevê situações em que mesmo o servidor estável poderá perder seu cargo. Uma dessas possibilidades é a avaliação de desempenho/produtividade, ou seja, aquele servidor público estável e improdutivo pode sim perder seu cargo. Penso que, nesse ponto, bastava uma administração pública mais preocupada com a produtividade e disposta a fazer valer o que prevê a carta magna. Penso que dificilmente algum governante terá coragem de comprar essa briga. Por outro lado, acredito que uma certa estabilidade seja indispensável a algumas funções públicas. Imagine só, sem essa estabilidade todo o pessoal da Lava-Jato já estaria compondo os índices de desemprego no Brasil.
Esta mentalidade realmente é o ponto de maior impedimento ao crescimento do país. Esta estabilidade que o estado proporciona, junto com o foro privilegiado, não faz o menor sentido. Este país só terá chance de dias melhores, caso esse absurdo acabe. Caso contrário, sem esperança. Os jovens precisam ser motivados a se educarem e empreenderem, só para começar
EU SOU ADVOGADO E POSSO DIZER UMA COISA: ADVOGAR ESTÁ TÃO DIFÍCIL QUANTO EMPREENDER NO BRASIL DE HOJE. INFELIZMENTE FORAM 30 ANOS SENDO GOVERNADOS POR PARTIDOS SOCIALISTAS (MDB, PSDB E PT) QUE BOICOTARAM DE TODAS AS FORMAS O EMPREENDEDORISMO ENQUANTO ENGRANDECIAM E FOMENTAVAM O SERVIÇO PÚBLICO COMO FORMA DE OBTENÇÃO DE PODER, STATUS E DINHEIRO. É POR ISSO QUE O SERVIDOR PÚBLICO É MAIS VALORIZADO QUE UM EMPREENDEDOR BEM SUCEDIDO.
É aquela coisa, dar condições, que quem de fato tiver a "véia" empreendedora, vai para o mercado...agora, com o contexto existente em nosso país, realmente desistimula muita gente que faria a economia crescer. Ter que ser funcionário público, nascendo com um "sangue" empreendedor, também né fácil não...viver em um ambiente totalmente diferente daquilo que busca, que tem o "tino" pra fazer, né fácil não. Mas é o jeito, muitas vezes. É Brasil! É pouco emprego na área privada, muitas exigências , as vezes até exageradas, descriminatorias, impositivas e por ai vai!
Pra não estender toda a nossa insatisfação. Em resumo: "esse país não e definitivamente para amadores". Com o pensamento atual o estado brasileiro nunca, eu disse nunca sairá de abismo!
Complementando o que disse a baixo, o judiciário é, do funcionalismo público, de longe o mais eficiente e o que mais trabalha...
Valeu Pondé, essa fui eu que mandei! Abraço!
O jovem não está indo pro mercado pq não tem mercado, simples assim
Desemprego é uma realidade, Pondé!
Pois é, e até o mercado eletrônico o nosso governo esquerdista resolveu taxar via correios.
Exato! Ele esqueceu de avaliar esse contexto
O desemprego é uma realidade justamente porque o maldito estado brasileiro se intromete em todas as áreas e dificulta a geração de emprego. O Estado adora criar embaraços para que a população seja sempre dependente dele. Resultado: uma hora a conta não fecha, pois o Estado não gera riqueza.
Mas essa ideia de prestar concurso público em busca de estabilidade é uma ideia muito antiga no Brasil.
nao tem mercado porque o governo gasta demais com funcionarios publicos.
Com sua estabilidade e salários altíssimos, o funcionalismo público é uma chaga nessa terra.
Já é pavoroso imaginar que alguém tem o âmbito de representar o poder legislativo em busca de estabilidade financeira e não para exercer uma função essencial para proteger a legislação brasileira
Gotas de sensatez surgem da mente de um pensador "paralelo". Parabéns Pondé! O diagnóstico é bem conhecido, a causa raiz idem, a comparação com Adam Smith foi uma isca de clique, mas o conjunto foi razoável e, sim, a carreira no judiciário é uma bolha de estabilidade, é o sonho que os pais classe medianos depositam em seus filhos, são suas fichas douradas do sucesso. Acredito que agora fique mais fácil encontrar congruências sensatas em relação às gorduras do orçamento, talvez fique mais claro, à quem servem os privilégios. A questão agora é, se não seria este, o resultado de um dos pilares do conservadorismo? Quem faria o papel da oposição? A própria direita?