Também era domestica, voltei para a sala de aula aos 30 anos para concluir o ensino médio. Desde lá não parei mais de estudar. Hoje sou pedagoga com quatro pós graduação e trabalho efetiva na minha cidade. A educação é o caminho. Obrigada por tudo Deus.
Parabéns, por toda a conquista também tenho 35 anos faz 7 anos que venho tentando a faculdade de pedagogia. infelizmente trabalho doméstico aqui no Brasil é muito desvalorizado
NUNCA chorei vendo um vídeo no UA-cam e hoje, no ônibus a caminho do cursinho, passei vergonha... mas sequei rápido as lágrimas e pela primeira faço um comentário na internet. Sou preta, fui doméstica por muitos anos, desde os 11 anos e me emocionei com este exemplo de vida! Parabéns pelo depoimento. Irá inspirar muitas mulheres por muitos anos!
Entao se voce tem um sonho, sonha alto e acordada porque o melhor sonho e aquele que voce sonhar acordado porque ele se realisa, toma o exemplo desta senhora estuda e sai dessa moderna escravidao . Nao desista
Oi Aida..entao a gente fica sem saber. Tem gente q briga porque chamamos de preta porque dizem q pteta e a cor nao racao . Tem q chamar de.negra. Mas tem gente q acha certo chamar de preto ou preta..entendeu?
Samira, então, não sou a pessoa mais adequada a te responder essa questão. Mas, sim, dizer que uma pessoa é preta não é ofensa, dependendo a conotação que vc dá a essa palavra. Tem gente que pensa que chamar de negro é ofensa, semana passada mesmo ouvi uma pessoa se referir a uma terceira de moreninho, eu que corrigi ela e disse que ele não é moreno, ele é negro e isso não é ofensa. Se vc é negra, curta umas páginas lá no facebook, da Preta rara, da Preta pariu, tem a da Tia Má. Tem um pessoal muito bom que pode te ajudar mais do que eu. Abs Ps. como disse a colega aqui, Preta, no caso, é o apelido dela.
Então, Stephany, na verdade, como disse, não sou a pessoa mais adequada a responder essas questões, tem muita gente boa por aí que anda pesquisando há muito tempo sobre o assunto. Mas acredito que o que precisamos mudar não é a maneira de se denominar o negro ou preto, os racistas é que precisam mudar e parar de usarem o termo negro como se fosse algo ruim, mesmo o dicionário pode transmitir a conotação errada da palavra.
Chorei 😢😍😍 já fui empregada doméstica....🙏 Contrariando as estatísticas...sou educadora e assistente social e pôs graduada 👏👏👏👏😍😍😍😍😍😍e mãe 😍😍😍😍 e solteira e órfã ... Lúcia 😘
Gente que vídeo é esse, chorei mto lembrando a história dá minha própria vida, minha mãe por anos viveu essa realidade de doméstica eu e a minha irmã crescemos vendo o sofrimento que mtas das vezes minha mãe enfrentava para poder nos sustentar, qdo minha mãe resolveu mudar de vida estudar, pra poder ter um futuro melhor de forma alguma ela poderia falar isso nas casas a qual trabalhava, mais com mto esforço com altos e baixos, hoje minha mãe tem profissão ela é técnica em enfermagem, funcionária pública e eu resolvi quebrar a regra nunca fui doméstica preferi estudar, sou técnica em enfermagem trabalho em um dos melhores hospitais de são Paulo dá rede privada e tenho orgulho, orgulho de ser negra e não fazer parte dá estatística, preto mta das vezes tem não oportunidade por isso não consegue mostrar a força que tem e acaba se conformando com o que a sociedade oferece, parabéns pelo seu relato, que me motivou mais e mais a seguir enfrente em busca dos meus objetivos.
Você não preferiu estudar, você teve a oportunidade de ir direto estudar porque sua mãe era guerreira e segurava a barra! Parabéns pela mãe maravilhosa e pra você também!
Minha mãe era doméstica e sempre falei para ela que nunca seria...e olhe que ela nunca me contou sobre essa falta de humanidade nas casas em que trabalhou. Lembro-me bem que em vários Natais, aguardávamos ela chegar para comemorarmos o nosso Natal. Quando jovem, seu sonho era ser enfermeira e infelizmente partiu para o outro plano sem conseguir. Joyce, Preta Rara, Vc é Gigante!!!!! Que representante vc é!!!!
Eu como mulher branca e padrão já tive muito privilégio ao procurar emprego. Sofri com machismo, mas agora imagine uma mulher negra? Racismo e machismo, gordofobia (no caso dela). A Joyce fala com muita emoção e profundidade, vi um pouco do trabalho dela no Facebook alguns anos atrás e achei muito importante, não tinha visto ainda esse vídeo. Máximo respeito.
Minha mãe é doméstica e sou a única da família que conseguiu entrar na universidade, por meio de políticas afirmativas. Depois se trabalhar mais de 20 anos, com a mesma família, atualmente minha mãe não tem direito a salário mínimo, férias anuais e 13 salário. Ralo muito na vida para que ela deixe de trabalhar como doméstica, sei que isso ainda vai demorar um pouco, mas garanto que a exploração delegada a ela não perdurará por mais 20 anos. Hoje a história de minha mãe me inspirou na construção do tema de TCC, onde falarei sobre a situação dessas trabalhaforas pós PEC das domésticas.
Sou filha e neta de empregada doméstica. Trabalhei dos meus 9 aos 24 anos em casa de família. Tive boas e más patroas, contrariando muitos me formei em RH. Terminando a pós em direito trabalhista onde meu tema do TCC é análise histórica e jurídica da doméstica no Brasil. Muitos dizem que há direitos demais, não, não tem! E o direito que tem não é cumprido!
Como mulher preta, neta e filha de empregada doméstica, moradora de uma cidade da baixada fluminense - RJ, aos 9 anos de idade disse a minha mãe que respeitava a profissão dela, mas que iria estudar porque não queria aquela profissão para minha vida. Apesar da época em que elas trabalharam (anos 80 e 90) tanto minha avó quanto minha mãe tiveram tratamento "humanitário" e eu como filha recebi também este tratamento... nunca precisei trabalhar como doméstica... fiz curso técnico no CEFET Química de Nilópolis-RJ, o que me abriu portas no ramo de minha formação. Consegui me formar em Engenharia de Produção, sendo a primeira da família com diploma de nível superior. Agradeço a Deus pelas oportunidades que me deu e pela força de ter aproveitado cada uma delas. Olho em volta e agradeço por tudo que conquistamos... não sou rica, mas minha vida certamente é melhor do que foi a de minha avó e mãe... as amo e admiro! Parabéns Preta Rara!
AAA, me identifiquei! Hoje eu tô fazendo informática no CEFET de Nova Iguaçu. E pretendo fazer engenharia da computação. E eu faço isso mais por ver a situação da minha mãe, que é faxineira, do que por mim mesma.
pedrao420 Mais que apoio este vídeo nas escolas de classe alta, trabalho em uma e sei o quanto as auxiliares de limpeza sofrem com preconceito e são desrespeitadas dentro de um ambiente que supostamente serviria para a educação.
Minha mãe foi doméstica criada no quartinho das empregadas. Chegou na casa dos seus patrões aos 6 anos de idade, foi tirada ou como eles disseram para foi “dada” para adoção pelo meus avós. Nessa casa ela chegou e a única coisa que diz se lembrar, é que lá ficou até parar de chorar, então quando parou foi apresentada ao restante da casa. No dia seguinte conheceu sua amigas com quem conviveu até seus 17 anos, quando então teve seu registro de nascimento e pode se casar com meu pai. Ela teve sua infância roubada não se lembra dos seus pais nunca conheceu sua família, e nunca se quer recebeu um centavo por todos estes anos. E acreditem se quiser ela não sente a menor raiva de quem fez isso.
Minha avó ela passou pelas as mesmas coisas que vc disse preta, ela foi de tudo um pouco nessa vida, foi domestica, ja passou roupa para os outros, ja foi merendeira em escola. Ocorreu um fato q ate hj quando lembro meus olhos se enchem de lagrimas, minha avo ela prestou concurso e consseguiu ser professora. msm sem ter uma formacao. ai seu uma pessoa nao me lembro direito quem foi, e viu ela sentada e perguntou se nao tinha nada para ela limpa, e pediu q ela fosse busca um cafe para ela, minha avo na maior educacao respondeu q ela era professora na escola. e apessoa ficou indginada,pq para a sociedade nos negros nao podemos ter nada, nao podemos ter cargos importantes, nos temos q sempre fica com o resto. Hj minha avo e aponsentada, e formada em historia tbm e tem uma vida pode se dizer digina. Parabens pela sua atitude o mundo precisa de pessoas assim como vc.
Lucianny Lopes colega, sou branca educada e JÁ passei por isso também! Tudo depende do tipo de ser humano seboso que encontramos na vida, tenho pena das pessoas que pensão que para ser melhor tem que diminuir o próximo, e tem um montão de gente assim canalhas.
@@SemNomewhdkru eu fico impactada em como as pessoas só ouvem aquilo que elas querem problematizar. Você julga ela falando sobre segregação, mas isso é exatamente o que você está fazendo PROBLEMATIZANDO algo que você nem entendeu porque não conseguiu baixar a sua bola pra pelo menos ouvir o que ela estava falando. Reveja o vídeo porque você não entendeu nada!
Emocionalmente ver esse relato. Minha mãe é empregada doméstica. Tenho muito orgulho dela, que é muito forte em suportar toda a pressão que essa ocupação tensiona. Várias das coisas faladas como a privação em comer a comida que faz e usar os talheres a minha mãe já passou. Quando eu tinha 12, 13, 14 e 15 anos já ajudei a minha mãe nas atividades domésticas como limpar apartamento, buscar criança na escola e já peguei free lancer tomando conta de criança pequena. Eu tinha dificuldade de imaginar a universidade como uma realidade para mim. Hoje faço UFF políticas públicas e ainda surgem adversidades que tentam me fazer desistir. Mas serei forte! É bizarra a mentalidade que tentam nos introgetar como se outro realidade não fosse possível. Eu ainda sou negra de pele clara. Poderia ser bem pior! Haja resistência!!
Eu saí aos 25 anos de casa dos meus pais . Até então trabalhava na agricultura. Trabalhei por 13 anos de doméstica, que com o apoio desta família cheguei até a faculdade! Parabéns por sua sabedoria, Coragem, e confiança..
Em plena pandemia, fui presenteada por este vídeo. Ver a minha história tbm aqui retratada, me dá um nó na garganta em saber que o nosso Brasil não mudou. Tamanha tristeza!!!
Maravilhoso! Estou cursando minha 3° (terceira) graduação, mesmo assim, o mercado só me "absorveu" como empregada doméstica. Sua voz também é a minha, muito obrigada!
Joyce me emocionou lá na hora e agora no replay...eita que orgulho de poder trabalhar no apoio aos palestrantes desse TEDx incrível! Contem comigo. Compartilho
Também fui humilhada em casa de família, já exigiram que eu trabalhasse de graça (eu me neguei), e na mesma casa não conseguia dormir direito com medo da patroa surtar e me jogar pela janela do apartamento.
Preta, muito obrigada por esse vídeo. Sou historiadora e acabei de ingressar no mestrado em História Social na Universidade Federal do Ceará, eu pesquiso sobre trabalhadoras domésticas no início do século XX e como vc mesma disse existem muitos resquícios de escravidão nessas relações de trabalho. Adoraria conversar com você!
Um milhão de palmas pra vc 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🥰🥰eu como vc tbm sofri muito preconceito na vida de doméstica, hoje tenho duas faculdades e sou empresária no ramo educacional 😍
Quando eu era criança fui na casa do meu colega que era rico, lá vi que tinha um banheiro para empregada. Tipo, fiquei pensando: Caralho, a mulher tem um banheiro só pra ela, que moral. Depois de passar vários anos fui ver que isso não era privilégio, e sim uma forma de racismo, mas principalmente de nojo por uma pessoa de dito cujo "inferior" sentar com suas partes intimas no mesmo vaso sanitário que a da "madame".
Na verdade isso se chama higienie. A mulher podia ser azul. Ninguem gosta de dividir vaso com estranhos. Todos tem nojo de sentar em vasos de banheiro publico. ISSO É MIMIMI.
Higiene é o caralho!Ou a madame não usa o sanitário do trabalho?Por acaso ela põe o cu pra fora da janela?E esse banheiro p/ empregada também é imposto aos visitantes?sim,porque deveria,por questão de higiene.A empregada se materializou ali agora?Ela já não trabalha lá?Como pode ser estranha?Não arrume subterfúgios p/ justificar patifaria.
A madame usa o sanitario do trabalho?. Eu sei que vcs CUmunistas acham que tudo é de todos. Mas o sanitario do trabalho, nao é bem particular dela,logo ela nao podera escolher quem usa e quem nao usa. e sera de livre esscolha dela usar ou nao. Ja na casa dela, ela escolhe quem usa, e duvido que uma pessoa goste de ter seu ''vaso sanitario'' utlizado por estranhos.O revolucionario Nutella vai carpir um lote.
Aplaudi de pé! Trabalho em uma companhia aérea, embarcando vôos internacionais. E eu já me sinto as vezes diminuída por lidar com olhares e tratamento de algumas pessoas "ricas". Imagina uma empregada doméstica. Que tem q lidar com esse tipo de gente todo dia, o dia inteiro. Tem que ser muito forte mesmo viu! E realmente, vejo muitas babás de branco! É muito muito muito comum... E a babá não fala. Os patrões e os filhos vão na classe executa e a babá de branco na econômica.
Ontem ... Eu empregada doméstica ... Hoje graças a visão da minha mãe pude mudar a minha historia e sou a Ana Lucia Silva...Muito prazer em seguir este canal.
Arrepiado aqui. Q exemplo de mulher! Esse vídeo deveria ser visto por todas as famílias que contratam empregadas domésticas a custo de migalhas, e ainda por cima acham que estão prestando um favor a elas.
Chorei . Viajando pelo mundo eu aprendi a respeitar todas as pessoas e profissões. Eu fiz limpeza , fui babá, copeira, garçonete. Me considero sortuda de ter tido oportunidade de calçar os sapatos dos outros ❤️
Que coisa mais linda , to chorando até agora , um choro de alegria por saber que o preto e o pobre tá ganhando voz e tomando de volta o lugar que é seu
Eu me identifiquei muito com sua história. Fui doméstica dos meus 12 anos até os 27 anos. Claro que nunca passava nas dinâmicas e entrevistas, eu tinha pavor de me expor. Me contentei por um tempo com minha profissão, que na minha família também vinha de outras gerações. Até que ousei sonhar novos voos. Quando ingressei na faculdade ainda precisava me manter e portanto me mantive no emprego. Até o dia em que ela reclamou que meu trabalho caiu depois que comecei o curso. Precisei desse choque para enxergar o meu lugar. O meu lugar hj é ensinando nas comunidades, compartilhando com meu igual o pouco que descobri. Seu relato me emocionou, não estamos sozinhas!
Emocionante... Me lembrei da minha mãe, já falecida, que foi empregada doméstica por toda a vida mas lutou muito para que eu estudasse. Consegui fazer minha Faculdade, estudar Inglês e agora farei minha Pós-graduação. Tenho muito orgulho da minha mãe mas me lembro das tristes histórias de humilhações que ela passou. Me lembro dela levar miojo para comer porque ela não poderia comer da comida dos patrões dela. Ela foi uma guerreira!!!
Boa noite amiga sou a Keila de Bauru sim vi o vidio olha tudo qe vc falou é verdade eu tabem trabalho diarista já trabalhei de doméstica tive um pouco de pllobemas tabem mais faz tempo qe consegue vencer os obstáculos olha hj eu tabem tenho casa na praia tabem mais eu aprendi não deichar ninguém me derrubar a sim qe agente vence
Me fez chorar Preta, que discurso potente. Tô vendo esse vídeo na semana em que Miguel foi assassinado no Recife e seu discurso nunca fez tanto sentido. Precisamos refletir e se preciso for incomodar a branquitude.
Minha bisa foi escrava, graças a Deus, eu pude estudar e fazer um monte de outras coisas, que eu escolhi. Hoje, eu sou dona de casa mas porque eu escolhi. Acho que minha bisa teria orgulho de mim.
Olá, fiquei emocionada com seu vídeo, ja fui doméstica também: só resumindo o que uma vez e u passei numa casa de familia: eu gravida tinha que esperar todos comerem a vontade até a sobremesa que levava mais ou menos umas três horas, p depois eu me servir, foram um dos piores tempo da minha. Parabéns Preta linda
Fico muito triste de ler isso que vc passou, Maria. Me corta o coração. Um absurdo. Esses patrões eram ladrões, pessoas que querem o privilégio de um funcionário mas não querem tratar corretamente, pra mim isso é ser ladrão, sujo. E a gente grávida fica tão sensível :( espero que vc esteja em uma posição melhor. Beiji
Oi Joyce vc esqueceu de falar que e presta periférica mas e INTELIGENTE . Parabéns pelo video. Continue derrubado barreiras, precisamos de pessoas como vc no Brasil. Bjs
o racismo é tão arraigado na nossa cultura, que eu tive uma pessoa branca que trabalhava em minha casa, e a maioria das pessoas achavam que ela que era a dona da casa...
Vendo esse vídeo mexeu mto comigo,pois lembrei de uma casa que trabalhei que só podia comer arroz e ovo quando sai de lá farei o dinheiro todo remédio e médico pois meu corpo não tinha mais as vitaminas necessárias
Como veem sou preto de Angola. Meu nome é Faustino. Escrevo de Cape Town. Em 2009 participei de uma formação no Brasil. Foi a primeira Formação da América Latina sobre Justiça de transição. Na sala, negros éramos eu e um representante do presidente Lula para igualdade racial. Ele perguntava, não há jurista negro neste país? Em 2016 participei do festival internacional sobre cura e memória em paarl, Cape Town, ali como que iluminado descobri a grande beleza da vida. A vida é o sofrimento, não têm cor, nem raça, nem tribo nem nacionalidade. Vida dizemos em inglês é colorless. Não digo porque seja negro. Creio que cresci ao nível da criação. Podemos vencer o racismo. Quando estamos entre negros, o tribalismo, mesmo o xenofobismo desta terra lida, nação arco-íris, que ainda queima os seus vizinhos.
Fui doméstica pôr anos,fiz magistério virei professora e adivinha não era minha área odiava e vivia pegando piolho das crianças,virei cuidadora e aprendi muito com isso hoje aplico em minha mãe com esquizofrenia e SPI,cuido de minha vó com105 anos passo sonda,aplico insulina etc,ser doméstica me deu uma luz porque a doméstica muitas vezes não sabe os direitos que tem aí fui ser diaristas (não é faxineira)faxineira ganha por faxina eu era diarista vendia minhas horas,os patrões na verdade eles sabem fazer só não tem tempo,abri meu MEI vendia meus serviços,juntei dinheirinho comprei meu trailer e hoje faço hambúrguer a noite,cuido de minha mãe e minha vó,sempre tive e ainda tenho contato com meus antigos patrões.
Eu chorei! Minha mãe foi doméstica por muitos anos! E ver que hoje existem mulheres como você Preta rara que enaltece e dar voz a qu antes sofria calada, e um sinal de esperança.
Currículo com foto e boa aparência nunca são a mulher preta... Sei bem qual é dessa situação, e tenho muita experiência na minha área também, tenho disposição pra fazer qualquer coisa, mas a nossa cor desagrada e assusta, mas seguimos em frente e fazemos o enfrentamento!
Eu me formei em 2006, nunca tive chance de estagiar ou trabalhar pra pegar experiência, ser remunerado; fiquei mais deprimido, daí comecei a fazer concurso, passei em 2, assim comecei a trabalhar porque meu nome "não tem cor" quando fiz as provas.
Quando terminei o ensino médio fazia várias entrevistas mas nunca passava disso (isso pq eu era técnica em informática). Os lugares q me aceitavam tinham péssimas condições tipo trabalhar das 4h às 11h no mercadão de frutas. Aprendi que seria melhor fazer concurso pq lá não tinha entrevista.
Fui doméstica desde criança pra ajudar meus pais,analfabetos,minha mãe sempre doente, eu queria ajudar via meu pai comprar abacaxis sempre meia dúzia e carregava nas mãos calejadas carregava três em cada mão, e saia gritando nas ruas pra vender, com a venda no fim da tarde comprava sempre um kilo de arroz e feijão, eu vim pra cidade grande e logo fui contratada pra trabalhar como doméstica de domingo a sexta-feira, no sábado eu não trabalhava,pois sou evangélica e a patroa concordou em deixar eu descansar no sábado, ali limpava,cozinhava,lavava e passava. Sempre fui humilhada estudei só o primário e muitas coisas eu não sabia fazer,nem entendia alguns tipos de comida pelo nome, quando minha patroa pediu pra eu fazer omelete eu não sabia o que era,ela mandou eu fazer e pedi a receita ela riu de mim,saiu fiz outra coisa....até que eu descobri abrindo um dicionário e vi que era ovos batidos. Daí questionei sempre não fui ouvida era a empregada, casei tive meus filhos e sempre disse que a saída do pobre é os estudos, depois de muitos anos fiz o segundo grau. Me arrepiei chorei, e imagino a super descriminação que vc teve pois sou de pele branca, me identifiquei com muitos momentos de sua vida,a discriminação é grande pelos ricos.....somos todos humanos, só vai melhorar o mundo quando o ser humano entender que não existe, cor,raça nem religião, somos todos iguais diante do criador....parabéns pelo seu relato,se alguma patroa se encaixar nessas histórias, reflita e põe se no lugar,fazer a comida e não poder comer, não poder usar o banheiro, ter que ir embora suada,comer depois dos patrões, comida gelada,regular frutas,muitas vezes estragam.passar frio e já me perguntaram....não sei como vc não sente frio.dedos dos pés gelados ,chinelo de dedo hj é moda,no meu tempo era de pobre........que essa não seja nem o primeiro nem o único desabafo que ouvi.
Sou branca (não que faça qualquer diferença) e CHOREI! Vejo essa desigualdade constantemente. Ainda hoje, no Shopping, me deparei com 2 domésticas que diziam entre si: "meu patrão me obriga a fazer seus mandatos na padaria, no banco e no shopping. Ontem teve um assalto, com tiros e mortes. Eu estava por lá, tinha ido a padaria. Voltei as pressas para a casa onde trabalho, sem os pães. E eles não gostaram!" Acredita? Que tipo de gente age assim? Meu coração se partiu. Elas estavam de uniforme. Um vestido cinza com detalhes brancos na gola. :'(
Que história marcante. Me fez lembrar de uma situação que passei em 2019. Estava precisando de dinheiro então fui trabalhar como acompanhante de uma senhora aos finais de semana. Ela conversou bastante comigo e quando contei pra ela sobre meu sonho de fazer uma faculdade ela se incomodou. A partir de então ela me perseguiu de várias formas. Certa vez me pediu pra não usar o banheiro a noite pois quando a porta abria fazia barulho e incomodava seu sono. Urinei durante muitas noites em baldes por conta dessa exigência dela.
Linda preta rara adorei essa sua palestra, minha mãe trabalhou como empregada doméstica desde os 14 anos de idade , então via sempre os problemas que o cercava naqueles empregos, dormia no emprego não tinha hora pra descansar e nem tão pouco fazia às refeições e também não tinha tempo pra fazer suas necessidades fisiológica e outros, isso sabe no quê se deu , muitos não pagaram a sua contribuição social e ela hoje com 87 anos depende do loas um fundo de Amparo ao trabalhador que têm quê esperar fazer 68 anos de idade porquê não contribuiu, mais volto a dizer minha mãe trabalhou desde os 14 anos de idade
Preta Rara te amo mim emocionei com vc . tudo que vc falou eu já passei por isso e passo.obrigada por esse vídeo.teamo te curto de montão minha querreira
Impressionante essa mulher! Falo como estrangeira, mulher branca que vivi oito anos no RJ enquanto meu marido trabalhava pela empresa multi-nacional como diretor. Tive uma empregada - mulher negra, digna, inteligente, maravilhosa. Ela era conhecida pela comunidade americana, francesa e inglesa no RJ. Eu me sentia privilegiada que ela aceitou trabalhar para mim. Quando deixei o Brasil, ela foi trabalhar para uma família francesa e se mudou com eles para a França onde ela mora até hoje em condições boas.
Eu sou branca. Sim, branca. A minha cor não é o que me define na rua mas posso dizer que nem todos pensam assim. Sou privilegiada porque hoje eu percebo o quanto de bucha minha mãe já aguentou para me sustentar. Sou filha de uma filha de lavradores, negra, de origem humilde e com muito orgulho. E se eu hoje sou quem eu sou, foi graças à minha mãe ter aguentado humilhação, encheção de saco, cobranças por parte de patrões que ainda carregam consigo um preconceito ridículo. Minha mãe é doméstica, sim. Mas eu vim no mundo pra fazer dela a rainha da minha fazenda e sem passar por cima da cabeça de ninguém. Dona Neide, eu te amo demais !
Também era domestica, voltei para a sala de aula aos 30 anos para concluir o ensino médio. Desde lá não parei mais de estudar. Hoje sou pedagoga com quatro pós graduação e trabalho efetiva na minha cidade. A educação é o caminho. Obrigada por tudo Deus.
Quatro pós graduação, cm assim?
Parabéns, por toda a conquista também tenho 35 anos faz 7 anos que venho tentando a faculdade de pedagogia. infelizmente trabalho doméstico aqui no Brasil é muito desvalorizado
NUNCA chorei vendo um vídeo no UA-cam e hoje, no ônibus a caminho do cursinho, passei vergonha... mas sequei rápido as lágrimas e pela primeira faço um comentário na internet. Sou preta, fui doméstica por muitos anos, desde os 11 anos e me emocionei com este exemplo de vida! Parabéns pelo depoimento. Irá inspirar muitas mulheres por muitos anos!
Muito emocionante mesmo!!
❤
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Nossa realidade, triste mas com certeza nos deu somente o que poderíamos tirar disso, a força, a resistência!
Entao se voce tem um sonho, sonha alto e acordada porque o melhor sonho e aquele que voce sonhar acordado porque ele se realisa, toma o exemplo desta senhora estuda e sai dessa moderna escravidao . Nao desista
Esse vídeo precisa ser passado em algumas casas todos os dias
E vc precisa passar na minha casa, todos os dias rsrsrs
Francisco Costa , Sim Francisco fiquei motivada com os videos do canal, vamos compartilhar!! 😘
hahaha
😘😘😘😘😘😘
Ou na TV em horário nobre
Fui doméstica, agora sou merendeira e graduada em história. Você me representa.
"nao me convidaram para o casamento" "quando eu limpo o quarto eu me tranco"
esse video me arrepiou do começo ao fim.
Verdade
Muito triste e mt real. Vi isso ao meu redor !!
288 boizinhos negaram a fala dessa mulher forte, batalhadora e que fala da realidade da injustiça racial e social no Brasil.
O TED mais emocionante que já assisti. Parabéns, Preta! Vc vai mudar esse mundo cruel!
Não entendi, Samira.
Oi Aida..entao a gente fica sem saber. Tem gente q briga porque chamamos de preta porque dizem q pteta e a cor nao racao . Tem q chamar de.negra. Mas tem gente q acha certo chamar de preto ou preta..entendeu?
Samira Cardozo mas preta num é o nome fantasia dela n? preta-para
Samira, então, não sou a pessoa mais adequada a te responder essa questão. Mas, sim, dizer que uma pessoa é preta não é ofensa, dependendo a conotação que vc dá a essa palavra. Tem gente que pensa que chamar de negro é ofensa, semana passada mesmo ouvi uma pessoa se referir a uma terceira de moreninho, eu que corrigi ela e disse que ele não é moreno, ele é negro e isso não é ofensa. Se vc é negra, curta umas páginas lá no facebook, da Preta rara, da Preta pariu, tem a da Tia Má. Tem um pessoal muito bom que pode te ajudar mais do que eu. Abs
Ps. como disse a colega aqui, Preta, no caso, é o apelido dela.
Então, Stephany, na verdade, como disse, não sou a pessoa mais adequada a responder essas questões, tem muita gente boa por aí que anda pesquisando há muito tempo sobre o assunto. Mas acredito que o que precisamos mudar não é a maneira de se denominar o negro ou preto, os racistas é que precisam mudar e parar de usarem o termo negro como se fosse algo ruim, mesmo o dicionário pode transmitir a conotação errada da palavra.
Chorei 😢😍😍 já fui empregada doméstica....🙏 Contrariando as estatísticas...sou educadora e assistente social e pôs graduada 👏👏👏👏😍😍😍😍😍😍e mãe 😍😍😍😍 e solteira e órfã ... Lúcia 😘
Nossa que legal sua história,,eu sou diarista e faço serviço social,vou mudar minha história.
@@AdrianaSantos-gx1kv 😍😍😍😍😍😍👏👏👏👏👏 muito sucesso na sua trajetória 🙏🙏🙏🙏
Sou doméstica e sou bolsista no curso de Engenharia Civil
@@CarolinaRamosassessoria. parabéns ❤❤❤ muito sucesso 👏👏👏
Gente que vídeo é esse, chorei mto lembrando a história dá minha própria vida, minha mãe por anos viveu essa realidade de doméstica eu e a minha irmã crescemos vendo o sofrimento que mtas das vezes minha mãe enfrentava para poder nos sustentar, qdo minha mãe resolveu mudar de vida estudar, pra poder ter um futuro melhor de forma alguma ela poderia falar isso nas casas a qual trabalhava, mais com mto esforço com altos e baixos, hoje minha mãe tem profissão ela é técnica em enfermagem, funcionária pública e eu resolvi quebrar a regra nunca fui doméstica preferi estudar, sou técnica em enfermagem trabalho em um dos melhores hospitais de são Paulo dá rede privada e tenho orgulho, orgulho de ser negra e não fazer parte dá estatística, preto mta das vezes tem não oportunidade por isso não consegue mostrar a força que tem e acaba se conformando com o que a sociedade oferece, parabéns pelo seu relato, que me motivou mais e mais a seguir enfrente em busca dos meus objetivos.
Parabéns! Pra você e pra sua mãe!
Agr vc falou tudo, quem corre atras cm força e garra smp alcança!!!
Que história linda, obrigado por compartilhar ❤
Você não preferiu estudar, você teve a oportunidade de ir direto estudar porque sua mãe era guerreira e segurava a barra! Parabéns pela mãe maravilhosa e pra você também!
@@cristybello concordo com vc amiga, ela nao teabalhou de doméstica pq a mãe segurou a barra
Eu chorei, ralo muito aqui em são paulo para tirar minha mãe dessa vida também. eu sei que vai dar certo.
É mas se o trabalho for reconhecido é pagam um preço justo é trabalho homesto nos edifica
@@lucivaniavania7962pĺ
me arrepiei toda.
Minha mãe era doméstica e sempre falei para ela que nunca seria...e olhe que ela nunca me contou sobre essa falta de humanidade nas casas em que trabalhou. Lembro-me bem que em vários Natais, aguardávamos ela chegar para comemorarmos o nosso Natal. Quando jovem, seu sonho era ser enfermeira e infelizmente partiu para o outro plano sem conseguir. Joyce, Preta Rara, Vc é Gigante!!!!! Que representante vc é!!!!
perfeito, PRETA PERFEITA, sofri bastante como doméstica e babá DEUS ME ME LIVRE NÃO QUERO VOLTAR PRA ESSE VIDA NUNCA MAIS.
Mirian!!!!! Que saudade dos seus vídeos!!!!!! Um exemplo!
@@sileiderodrigues177 O que vc quis dizer com isso?
@@malupalhares6145 deve ser algum personagem da Mirian (espero que seja)... Ela faz vídeos de humor muito muito engraçados. :)
@@IoneDuarte que bom que vi seu comentário, pude ver quem era a Mírian! É a menina do vídeo do trovão! Já me inscrevi no canal dela!!
@KonicavaBR nossa, quanta burrice, meu deus...
Eu como mulher branca e padrão já tive muito privilégio ao procurar emprego. Sofri com machismo, mas agora imagine uma mulher negra? Racismo e machismo, gordofobia (no caso dela).
A Joyce fala com muita emoção e profundidade, vi um pouco do trabalho dela no Facebook alguns anos atrás e achei muito importante, não tinha visto ainda esse vídeo. Máximo respeito.
Minha mãe é doméstica e sou a única da família que conseguiu entrar na universidade, por meio de políticas afirmativas. Depois se trabalhar mais de 20 anos, com a mesma família, atualmente minha mãe não tem direito a salário mínimo, férias anuais e 13 salário. Ralo muito na vida para que ela deixe de trabalhar como doméstica, sei que isso ainda vai demorar um pouco, mas garanto que a exploração delegada a ela não perdurará por mais 20 anos. Hoje a história de minha mãe me inspirou na construção do tema de TCC, onde falarei sobre a situação dessas trabalhaforas pós PEC das domésticas.
Sou filha e neta de empregada doméstica. Trabalhei dos meus 9 aos 24 anos em casa de família. Tive boas e más patroas, contrariando muitos me formei em RH. Terminando a pós em direito trabalhista onde meu tema do TCC é análise histórica e jurídica da doméstica no Brasil. Muitos dizem que há direitos demais, não, não tem! E o direito que tem não é cumprido!
Estou pasma com tanta sabedoria.
Ela tem toda minha admiração!
SOMOS DOIS, MUITO CARISMÁTICA E VERDADEIRA!
Como mulher preta, neta e filha de empregada doméstica, moradora de uma cidade da baixada fluminense - RJ, aos 9 anos de idade disse a minha mãe que respeitava a profissão dela, mas que iria estudar porque não queria aquela profissão para minha vida. Apesar da época em que elas trabalharam (anos 80 e 90) tanto minha avó quanto minha mãe tiveram tratamento "humanitário" e eu como filha recebi também este tratamento... nunca precisei trabalhar como doméstica... fiz curso técnico no CEFET Química de Nilópolis-RJ, o que me abriu portas no ramo de minha formação. Consegui me formar em Engenharia de Produção, sendo a primeira da família com diploma de nível superior. Agradeço a Deus pelas oportunidades que me deu e pela força de ter aproveitado cada uma delas. Olho em volta e agradeço por tudo que conquistamos... não sou rica, mas minha vida certamente é melhor do que foi a de minha avó e mãe... as amo e admiro! Parabéns Preta Rara!
AAA, me identifiquei! Hoje eu tô fazendo informática no CEFET de Nova Iguaçu. E pretendo fazer engenharia da computação. E eu faço isso mais por ver a situação da minha mãe, que é faxineira, do que por mim mesma.
esse video precisa ser passado em todas as escolas de classe media alta do brasil. TODAS.
pedrao420 Mais que apoio este vídeo nas escolas de classe alta, trabalho em uma e sei o quanto as auxiliares de limpeza sofrem com
preconceito e são desrespeitadas dentro de um ambiente que supostamente serviria para a educação.
@@TailaRodrigues06 vdd, quando eu ofereço minha comida pra elas, ficam até surpresas, pq devem ser iguinoradas
Minha mãe foi doméstica criada no quartinho das empregadas. Chegou na casa dos seus patrões aos 6 anos de idade, foi tirada ou como eles disseram para foi “dada” para adoção pelo meus avós.
Nessa casa ela chegou e a única coisa que diz se lembrar, é que lá ficou até parar de chorar, então quando parou foi apresentada ao restante da casa. No dia seguinte conheceu sua amigas com quem conviveu até seus 17 anos, quando então teve seu registro de nascimento e pode se casar com meu pai.
Ela teve sua infância roubada não se lembra dos seus pais nunca conheceu sua família, e nunca se quer recebeu um centavo por todos estes anos.
E acreditem se quiser ela não sente a menor raiva de quem fez isso.
Minha avó ela passou pelas as mesmas coisas que vc disse preta, ela foi de tudo um pouco nessa vida, foi domestica, ja passou roupa para os outros, ja foi merendeira em escola. Ocorreu um fato q ate hj quando lembro meus olhos se enchem de lagrimas, minha avo ela prestou concurso e consseguiu ser professora. msm sem ter uma formacao. ai seu uma pessoa nao me lembro direito quem foi, e viu ela sentada e perguntou se nao tinha nada para ela limpa, e pediu q ela fosse busca um cafe para ela, minha avo na maior educacao respondeu q ela era professora na escola. e apessoa ficou indginada,pq para a sociedade nos negros nao podemos ter nada, nao podemos ter cargos importantes, nos temos q sempre fica com o resto. Hj minha avo e aponsentada, e formada em historia tbm e tem uma vida pode se dizer digina. Parabens pela sua atitude o mundo precisa de pessoas assim como vc.
Lucianny Lopes colega, sou branca educada e JÁ passei por isso também! Tudo depende do tipo de ser humano seboso que encontramos na vida, tenho pena das pessoas que pensão que para ser melhor tem que diminuir o próximo, e tem um montão de gente assim canalhas.
Sua Historia da sua avó. Tbm e muito bonitavcs sao Especiais nunca desacreditam nisso
“A senzala moderna, é o quartinho da empregada”
me fala então onde uma empregada deve dormir? na cama do patrão????
kkkkkk é cada uma...
@@SemNomewhdkru Em um quarto comum.
@@SemNomewhdkru eu fico impactada em como as pessoas só ouvem aquilo que elas querem problematizar. Você julga ela falando sobre segregação, mas isso é exatamente o que você está fazendo PROBLEMATIZANDO algo que você nem entendeu porque não conseguiu baixar a sua bola pra pelo menos ouvir o que ela estava falando. Reveja o vídeo porque você não entendeu nada!
@@abilalimeira5088 blá blá blá 😴😴😴😴😴😴😴😴
Que rala...rala...rala e ganha um mísero salário!
Emocionalmente ver esse relato. Minha mãe é empregada doméstica. Tenho muito orgulho dela, que é muito forte em suportar toda a pressão que essa ocupação tensiona.
Várias das coisas faladas como a privação em comer a comida que faz e usar os talheres a minha mãe já passou. Quando eu tinha 12, 13, 14 e 15 anos já ajudei a minha mãe nas atividades domésticas como limpar apartamento, buscar criança na escola e já peguei free lancer tomando conta de criança pequena.
Eu tinha dificuldade de imaginar a universidade como uma realidade para mim. Hoje faço UFF políticas públicas e ainda surgem adversidades que tentam me fazer desistir. Mas serei forte! É bizarra a mentalidade que tentam nos introgetar como se outro realidade não fosse possível. Eu ainda sou negra de pele clara. Poderia ser bem pior!
Haja resistência!!
Eu saí aos 25 anos de casa dos meus pais . Até então trabalhava na agricultura.
Trabalhei por 13 anos de doméstica, que com o apoio desta família cheguei até a faculdade!
Parabéns por sua sabedoria, Coragem, e confiança..
Em plena pandemia, fui presenteada por este vídeo. Ver a minha história tbm aqui retratada, me dá um nó na garganta em saber que o nosso Brasil não mudou. Tamanha tristeza!!!
"Hoje eu vim aqui para gerar incômodo" 👏🏽👏🏽👏🏽
RAINHA!
MULHERISTA AFRICANA, MÁXIMO RESPEITO!
UM BEIJO!
na verdade ela é brasileira...
@@anandadaquino3604 E Feminista Guerreira ✊🏿🌹✊🏿
Ela é brasileira mesmo
Uma brasileira não chegaria.
Nossa terminei de ver o vídeo chorando.
"A senzala moderna é o quartinho da empregada"
Melhor TEDx que já vi na vida
Acabei de mostrar pra minha mae, Pri
e elaaa? eu chorei tanto... armaria. me arrepiei o vídeo todinho
"Ja ta predestinado pra sua família servir"
💔💔💔
O último poema me lembrou o filme "Que horas ela volta", que video maravilhoso..
Que horas ela volta e um espetáculo fala sobra várias coisas e a Regina Casé surpreende com uma atuação muito boa.
Me emocionei. Não tinha noção do que as domesticas brasileiras sofrem. A nossa elite é podre.
Poderosa, inda....dando voz às pessoas que foram caladas...
Isabel Nascimento 0k
Maravilhoso! Estou cursando minha 3° (terceira) graduação, mesmo assim, o mercado só me "absorveu" como empregada doméstica. Sua voz também é a minha, muito obrigada!
Joyce me emocionou lá na hora e agora no replay...eita que orgulho de poder trabalhar no apoio aos palestrantes desse TEDx incrível! Contem comigo. Compartilho
Sou mais uma para contrariar as estatísticas. Primeiro troquei a enxada pelos livros e depois a vassoura pela caneta.
Também fui humilhada em casa de família, já exigiram que eu trabalhasse de graça (eu me neguei), e na mesma casa não conseguia dormir direito com medo da patroa surtar e me jogar pela janela do apartamento.
Depois de 3 anos esse video tem só meio milhão de visualizações!
Este videos deveria ser visualizado por todas as familias brasileiras!
O algoritmo não entrega, inclusive se esse fosse um vídeo de uma pessoa branca, estaria mais visto.
Encantadora
Joyce sempre me emociona!! As formas de escravidão apenas mudaram de nome!
Mateus Henrique Ramos maquiadas com um salário de fome.
Nossa, na hora que ela falou do pagamento e a patroa não pagou eu me identifiquei muito, sou diarista e já passei por isso.
Preta, muito obrigada por esse vídeo. Sou historiadora e acabei de ingressar no mestrado em História Social na Universidade Federal do Ceará, eu pesquiso sobre trabalhadoras domésticas no início do século XX e como vc mesma disse existem muitos resquícios de escravidão nessas relações de trabalho. Adoraria conversar com você!
Um milhão de palmas pra vc 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼🥰🥰eu como vc tbm sofri muito preconceito na vida de doméstica, hoje tenho duas faculdades e sou empresária no ramo educacional 😍
Quando eu era criança fui na casa do meu colega que era rico, lá vi que tinha um banheiro para empregada. Tipo, fiquei pensando: Caralho, a mulher tem um banheiro só pra ela, que moral. Depois de passar vários anos fui ver que isso não era privilégio, e sim uma forma de racismo, mas principalmente de nojo por uma pessoa de dito cujo "inferior" sentar com suas partes intimas no mesmo vaso sanitário que a da "madame".
Celo Poca 😢😢😢
Celo Poca ... lembrei do filme "Histórias cruzadas"... as empregadas desse filme passaram por essa situação ... recomendo o filme ☺
Na verdade isso se chama higienie. A mulher podia ser azul. Ninguem gosta de dividir vaso com estranhos. Todos tem nojo de sentar em vasos de banheiro publico. ISSO É MIMIMI.
Higiene é o caralho!Ou a madame não usa o sanitário do trabalho?Por acaso ela põe o cu pra fora da janela?E esse banheiro p/ empregada também é imposto aos visitantes?sim,porque deveria,por questão de higiene.A empregada se materializou ali agora?Ela já não trabalha lá?Como pode ser estranha?Não arrume subterfúgios p/ justificar patifaria.
A madame usa o sanitario do trabalho?. Eu sei que vcs CUmunistas acham que tudo é de todos. Mas o sanitario do trabalho, nao é bem particular dela,logo ela nao podera escolher quem usa e quem nao usa. e sera de livre esscolha dela usar ou nao. Ja na casa dela, ela escolhe quem usa, e duvido que uma pessoa goste de ter seu ''vaso sanitario'' utlizado por estranhos.O revolucionario Nutella vai carpir um lote.
Eu sou fã da Preta Rara, além de linda, ela é brilhante.
Linda aonde? Parece geleia versão carbonizado
Aplaudi de pé! Trabalho em uma companhia aérea, embarcando vôos internacionais. E eu já me sinto as vezes diminuída por lidar com olhares e tratamento de algumas pessoas "ricas". Imagina uma empregada doméstica. Que tem q lidar com esse tipo de gente todo dia, o dia inteiro. Tem que ser muito forte mesmo viu! E realmente, vejo muitas babás de branco! É muito muito muito comum... E a babá não fala. Os patrões e os filhos vão na classe executa e a babá de branco na econômica.
Eu me emocionei muito com sua palestra! Te admiro.
Ontem ... Eu empregada doméstica ... Hoje graças a visão da minha mãe pude mudar a minha historia e sou a Ana Lucia Silva...Muito prazer em seguir este canal.
Um dos melhores Tedx que já vi.
E o melhor: é de um NEGRA, BRASILEIRA e lindamente FOFINHA.
Deus te abençoe querida.
Obrigada!
Como não se Emocionar, Parabéns!, Preta-Rara é d+👏👏👏
Você pode estar em qualquer lugardo mundo.
Arrepiado aqui. Q exemplo de mulher! Esse vídeo deveria ser visto por todas as famílias que contratam empregadas domésticas a custo de migalhas, e ainda por cima acham que estão prestando um favor a elas.
Chorei . Viajando pelo mundo eu aprendi a respeitar todas as pessoas e profissões. Eu fiz limpeza , fui babá, copeira, garçonete. Me considero sortuda de ter tido oportunidade de calçar os sapatos dos outros ❤️
Que coisa mais linda , to chorando até agora , um choro de alegria por saber que o preto e o pobre tá ganhando voz e tomando de volta o lugar que é seu
Eu me identifiquei muito com sua história. Fui doméstica dos meus 12 anos até os 27 anos. Claro que nunca passava nas dinâmicas e entrevistas, eu tinha pavor de me expor. Me contentei por um tempo com minha profissão, que na minha família também vinha de outras gerações. Até que ousei sonhar novos voos. Quando ingressei na faculdade ainda precisava me manter e portanto me mantive no emprego. Até o dia em que ela reclamou que meu trabalho caiu depois que comecei o curso. Precisei desse choque para enxergar o meu lugar. O meu lugar hj é ensinando nas comunidades, compartilhando com meu igual o pouco que descobri. Seu relato me emocionou, não estamos sozinhas!
Primeiro TED que aplaudo aqui de casa mesmo. Chorei muito, essa mulher inspira demais.
Amo amo amo amo❤
Emocionante... Me lembrei da minha mãe, já falecida, que foi empregada doméstica por toda a vida mas lutou muito para que eu estudasse. Consegui fazer minha Faculdade, estudar Inglês e agora farei minha Pós-graduação. Tenho muito orgulho da minha mãe mas me lembro das tristes histórias de humilhações que ela passou. Me lembro dela levar miojo para comer porque ela não poderia comer da comida dos patrões dela. Ela foi uma guerreira!!!
doméstica nao e valorizada! JÁ passei por isso mais graças a DEUS,dei a Volta por cima hj sou empreendedora feliz da vida.
Excelente gratidão
Boa noite amiga sou a Keila de Bauru sim vi o vidio olha tudo qe vc falou é verdade eu tabem trabalho diarista já trabalhei de doméstica tive um pouco de pllobemas tabem mais faz tempo qe consegue vencer os obstáculos olha hj eu tabem tenho casa na praia tabem mais eu aprendi não deichar ninguém me derrubar a sim qe agente vence
Gente, essa palestra é muuuuuuuito necessária! Me deu uma inspiração pro meu TCC.
Me fez chorar Preta, que discurso potente. Tô vendo esse vídeo na semana em que Miguel foi assassinado no Recife e seu discurso nunca fez tanto sentido. Precisamos refletir e se preciso for incomodar a branquitude.
Minha bisa foi escrava, graças a Deus, eu pude estudar e fazer um monte de outras coisas, que eu escolhi. Hoje, eu sou dona de casa mas porque eu escolhi. Acho que minha bisa teria orgulho de mim.
Um tempo atraz assisti esse vídeo e quando assisti nunca me passou pela cabeça que voltaria a estar em uma senzala 😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭.
Olá, fiquei emocionada com seu vídeo, ja fui doméstica também: só resumindo o que uma vez e u passei numa casa de familia: eu gravida tinha que esperar todos comerem a vontade até a sobremesa que levava mais ou menos umas três horas, p depois eu me servir, foram um dos piores tempo da minha. Parabéns Preta linda
Fico muito triste de ler isso que vc passou, Maria. Me corta o coração. Um absurdo. Esses patrões eram ladrões, pessoas que querem o privilégio de um funcionário mas não querem tratar corretamente, pra mim isso é ser ladrão, sujo. E a gente grávida fica tão sensível :( espero que vc esteja em uma posição melhor. Beiji
Passei por isso 😭
Jacqueline Oliveira 😞❤️
Que horror." 3 horas" !!!!!!! Que falta de humanidade....!!!!!.
Oi Joyce vc esqueceu de falar que e presta periférica mas e INTELIGENTE . Parabéns pelo video. Continue derrubado barreiras, precisamos de pessoas como vc no Brasil. Bjs
Tedx me aguarde breve estarei aí
Linda!
Sua linda , eu choro ouvindo suas palavras. Sou baba no exterior e não dá pra comparar com o tratamento que nosso povo sofre. Você é maravilhosa
o racismo é tão arraigado na nossa cultura, que eu tive uma pessoa branca que trabalhava em minha casa, e a maioria das pessoas achavam que ela que era a dona da casa...
Vendo esse vídeo mexeu mto comigo,pois lembrei de uma casa que trabalhei que só podia comer arroz e ovo quando sai de lá farei o dinheiro todo remédio e médico pois meu corpo não tinha mais as vitaminas necessárias
Garanto 99 % das empregadas domésticas tem uma queixa de humilhação.
Sim eu tenho muitas,meu caro amigo
Trabalhei de babá e escutava cada história das domésticas do prédio que eu ficava estarrecida.
Como veem sou preto de Angola. Meu nome é Faustino. Escrevo de Cape Town. Em 2009 participei de uma formação no Brasil. Foi a primeira Formação da América Latina sobre Justiça de transição. Na sala, negros éramos eu e um representante do presidente Lula para igualdade racial. Ele perguntava, não há jurista negro neste país? Em 2016 participei do festival internacional sobre cura e memória em paarl, Cape Town, ali como que iluminado descobri a grande beleza da vida. A vida é o sofrimento, não têm cor, nem raça, nem tribo nem nacionalidade. Vida dizemos em inglês é colorless. Não digo porque seja negro. Creio que cresci ao nível da criação. Podemos vencer o racismo. Quando estamos entre negros, o tribalismo, mesmo o xenofobismo desta terra lida, nação arco-íris, que ainda queima os seus vizinhos.
Fui doméstica pôr anos,fiz magistério virei professora e adivinha não era minha área odiava e vivia pegando piolho das crianças,virei cuidadora e aprendi muito com isso hoje aplico em minha mãe com esquizofrenia e SPI,cuido de minha vó com105 anos passo sonda,aplico insulina etc,ser doméstica me deu uma luz porque a doméstica muitas vezes não sabe os direitos que tem aí fui ser diaristas (não é faxineira)faxineira ganha por faxina eu era diarista vendia minhas horas,os patrões na verdade eles sabem fazer só não tem tempo,abri meu MEI vendia meus serviços,juntei dinheirinho comprei meu trailer e hoje faço hambúrguer a noite,cuido de minha mãe e minha vó,sempre tive e ainda tenho contato com meus antigos patrões.
Eu chorei! Minha mãe foi doméstica por muitos anos! E ver que hoje existem mulheres como você Preta rara que enaltece e dar voz a qu antes sofria calada, e um sinal de esperança.
Bom vídeo para ter milhões de views... Adriano MK
Currículo com foto e boa aparência nunca são a mulher preta... Sei bem qual é dessa situação, e tenho muita experiência na minha área também, tenho disposição pra fazer qualquer coisa, mas a nossa cor desagrada e assusta, mas seguimos em frente e fazemos o enfrentamento!
Janaina Rodrigues É vdd, estou desempregada há mto tempo! Quando entrego currículos nunca sou chamada, só gasto dnh atoa p imprimi los .
E p completar tem tbm a desculpa da minha idade , visto q já passei dos 40.
Por um mundo melhor em que os negros tenham vez. Infelizmente a senzala é o quartinho da empregada ainda.
Eu me formei em 2006, nunca tive chance de estagiar ou trabalhar pra pegar experiência, ser remunerado; fiquei mais deprimido, daí comecei a fazer concurso, passei em 2, assim comecei a trabalhar porque meu nome "não tem cor" quando fiz as provas.
Quando terminei o ensino médio fazia várias entrevistas mas nunca passava disso (isso pq eu era técnica em informática). Os lugares q me aceitavam tinham péssimas condições tipo trabalhar das 4h às 11h no mercadão de frutas. Aprendi que seria melhor fazer concurso pq lá não tinha entrevista.
PRETA RARA É SENSACIONAL.
Lembrei da história de minha mãe que, foi doméstica, hoje e sempre sou eternamente grato a ela. ❤️❤️❤️
Minha avó era branca e passou por boa parte do que vc relatou. Imagino para uma mulher preta. Que emoção te ver num TEDx. Que coisa linda. Obrigada.
nossa como me emocionei. não por ser negra, mas por ser filha de doméstica e conseguir tbm ser essa exceção
Essa palavra resiste acaba comigo😔😔pois estou a 6 anos resistindo pros meus filhos.
6:55" chorei quando ela falou que reservava meia hora para ler na casa da Regina 😍
Minha vó empregada doméstica, minha mãe, minha tia. Ver isso é lindo demais. chorei
Tô emocionada aqui...
Fui doméstica desde criança pra ajudar meus pais,analfabetos,minha mãe sempre doente, eu queria ajudar via meu pai comprar abacaxis sempre meia dúzia e carregava nas mãos calejadas carregava três em cada mão, e saia gritando nas ruas pra vender, com a venda no fim da tarde comprava sempre um kilo de arroz e feijão, eu vim pra cidade grande e logo fui contratada pra trabalhar como doméstica de domingo a sexta-feira, no sábado eu não trabalhava,pois sou evangélica e a patroa concordou em deixar eu descansar no sábado, ali limpava,cozinhava,lavava e passava.
Sempre fui humilhada estudei só o primário e muitas coisas eu não sabia fazer,nem entendia alguns tipos de comida pelo nome, quando minha patroa pediu pra eu fazer omelete eu não sabia o que era,ela mandou eu fazer e pedi a receita ela riu de mim,saiu fiz outra coisa....até que eu descobri abrindo um dicionário e vi que era ovos batidos.
Daí questionei sempre não fui ouvida era a empregada, casei tive meus filhos e sempre disse que a saída do pobre é os estudos, depois de muitos anos fiz o segundo grau.
Me arrepiei chorei, e imagino a super descriminação que vc teve pois sou de pele branca, me identifiquei com muitos momentos de sua vida,a discriminação é grande pelos ricos.....somos todos humanos, só vai melhorar o mundo quando o ser humano entender que não existe, cor,raça nem religião, somos todos iguais diante do criador....parabéns pelo seu relato,se alguma patroa se encaixar nessas histórias, reflita e põe se no lugar,fazer a comida e não poder comer, não poder usar o banheiro, ter que ir embora suada,comer depois dos patrões, comida gelada,regular frutas,muitas vezes estragam.passar frio e já me perguntaram....não sei como vc não sente frio.dedos dos pés gelados ,chinelo de dedo hj é moda,no meu tempo era de pobre........que essa não seja nem o primeiro nem o único desabafo que ouvi.
Sou branca (não que faça qualquer diferença) e CHOREI! Vejo essa desigualdade constantemente. Ainda hoje, no Shopping, me deparei com 2 domésticas que diziam entre si: "meu patrão me obriga a fazer seus mandatos na padaria, no banco e no shopping. Ontem teve um assalto, com tiros e mortes. Eu estava por lá, tinha ido a padaria. Voltei as pressas para a casa onde trabalho, sem os pães. E eles não gostaram!"
Acredita? Que tipo de gente age assim? Meu coração se partiu. Elas estavam de uniforme. Um vestido cinza com detalhes brancos na gola. :'(
Compartilhando
Todas as palestras da Ted são maravilhosas. Mas essa me tocou profundamente. 👏👏👏👏👑
Que história marcante. Me fez lembrar de uma situação que passei em 2019. Estava precisando de dinheiro então fui trabalhar como acompanhante de uma senhora aos finais de semana. Ela conversou bastante comigo e quando contei pra ela sobre meu sonho de fazer uma faculdade ela se incomodou. A partir de então ela me perseguiu de várias formas. Certa vez me pediu pra não usar o banheiro a noite pois quando a porta abria fazia barulho e incomodava seu sono. Urinei durante muitas noites em baldes por conta dessa exigência dela.
Como o ser humano é podre... Misericórdia... Você é linda e maravilhosa!!!! Adimirada com essa Fortaleza... Deus te abençoe...
Andra Leys de Andrade vc e guerreira sou faxineira trabalho dez horas uma vez por semana as vezes duas 120,00 o dia sei o que está falando Parabéns!
Linda preta rara adorei essa sua palestra, minha mãe trabalhou como empregada doméstica desde os 14 anos de idade , então via sempre os problemas que o cercava naqueles empregos, dormia no emprego não tinha hora pra descansar e nem tão pouco fazia às refeições e também não tinha tempo pra fazer suas necessidades fisiológica e outros, isso sabe no quê se deu , muitos não pagaram a sua contribuição social e ela hoje com 87 anos depende do loas um fundo de Amparo ao trabalhador que têm quê esperar fazer 68 anos de idade porquê não contribuiu, mais volto a dizer minha mãe trabalhou desde os 14 anos de idade
Muito show essa moça!!!
Esse vídeo deveria ser divulgado em todas as escolas, igrejas, empresas. Emocionante,!
Também acho 😍
Preta Rara te amo mim emocionei com vc . tudo que vc falou eu já passei por isso e passo.obrigada por esse vídeo.teamo te curto de montão minha querreira
Impressionante essa mulher! Falo como estrangeira, mulher branca que vivi oito anos no RJ enquanto meu marido trabalhava pela empresa multi-nacional como diretor. Tive uma empregada - mulher negra, digna, inteligente, maravilhosa. Ela era conhecida pela comunidade americana, francesa e inglesa no RJ. Eu me sentia privilegiada que ela aceitou trabalhar para mim. Quando deixei o Brasil, ela foi trabalhar para uma família francesa e se mudou com eles para a França onde ela mora até hoje em condições boas.
Sensacional!!!!!!!!! Linda!!!!!!#
Sem palavras 😫😫😫😫😫
Ijmpossivel não chorar, você é muito necessaria!!!!
Eu sou branca. Sim, branca. A minha cor não é o que me define na rua mas posso dizer que nem todos pensam assim. Sou privilegiada porque hoje eu percebo o quanto de bucha minha mãe já aguentou para me sustentar. Sou filha de uma filha de lavradores, negra, de origem humilde e com muito orgulho. E se eu hoje sou quem eu sou, foi graças à minha mãe ter aguentado humilhação, encheção de saco, cobranças por parte de patrões que ainda carregam consigo um preconceito ridículo. Minha mãe é doméstica, sim. Mas eu vim no mundo pra fazer dela a rainha da minha fazenda e sem passar por cima da cabeça de ninguém. Dona Neide, eu te amo demais !