Esse é um vídeo sobre escolhas. Sobre sair ou ficar. Sobre o que é se aventurar. Seja membro do canal Flor e Manu!! / @floremanu O canal do manu / @emanuelaragaoautoescrita
Estava sentindo tanta falta disso, falta de ouvir a risada da Flor e dessa disposição aderente em relação a vida, falta da parcimônia e do cuidado nos discursos do Manu, das preocupações com o interromper o outro, das campainhas tocando e interrompendo o fluxo inercial do vídeo, da maneira como essas histórias, cuja honestidade extraordinária me comovem em um mundo onde nos escondemos cada vez mais em nós mesmos, dialogam conosco. Posso estar particularmente sensível hoje, mas acho que essa abertura que há aqui é alguma coisa de verdadeiramente especial. Muito obrigado por continuarem aqui!
Meu Deus!! Estou muito feliz! Obrigado pelo choque de realidade, Emanuel, eu estava precisando, mas mesmo assim darei o meu melhor para saber muito sobre o assunto que amo. Vocês são incríveis❤ (Anteontem pedi as contas e decidi me aventurar, mais uma vez☀️)
Arrependimento só é ruim quando olhamos para trás e pensamos "e se?"... eu acredito que toda experiência é válida, e que a vida sempre reserva coisas boas (como as não tão boas) em ambos os caminhos que escolhemos trilhar. Que tenhas um lindo novo ciclo!!!
Bá, quando a Flor falou sobrre o mundo estar igual, isso me pegou muito. Eu também tenho a sensação de que eu mudei muito, mas as pessoas simplesmente voltaram a ser o que eram. É como se eu tivesse ido pra guerra e estivesse voltando pra um lugar em que as pessoas não viveram o que eu vivi.
Eu ADORO ver a Flor dando a opinião dela, e o Emanuel quase tendo uma síncope porque ele, como profissional, "não pode" fazer isso. Mas Florzita não é profissional da saúde, então ela pode dizer o que quer e isso é maravilhoso hahahahahahahah
Amo que o Emanuel fala difícil, conceitua coisas em tudo que fala, mas não entendeu logo de cara que ele era o mini objetivo. Pensa, pensa e boia em assuntos simples, acho fofo kkkk
acho massa não ter publicidade, com vídeos longos como os de vocês é importante ter isso em vista (apesar dos pesares né, já ditos em vídeo). admiro muito mesmo que vocês se disponham a vir aqui devanear com a gente, obrigada pela companhia.
estou já metade do vídeo e me identifico totalmente com o Tainã. nem sabia que precisava que alguém colocasse em palavras o que eu tava sentindo, até ouvir.
Em 2008 eu fui para Oxford na Inglaterra com duas filhas pequenas. Tive medo, mas topei a aventura e mergulhei. Sem um suporte de ter familia perto. Me separei do pai das meninas e ele voltou para o Brasil e eu fiquei com elas. Hoje estou casada com um ingles, a minha filha mais velha ja no segundo ano da universidade. Ja viajamos muito e vivemos muita coisa por aqui. Sou interprete de portugues em tribunais e hospitais. Nao sei como teria sido se nao tivesse vindo. A vida e feita de escolhas mesmo. Adorei o video❤
Um ponto que trago também é o desistir. O quanto precisamos de coragem para desistir de algo que está "dando certo" mas não te deixa feliz ou em paz. FALEM SOBRE ISSO, POR FAVOOR. Desisti de 2 faculdade federais (Publicidade, depois direito) pra estudar por 4 anos pra medicina. Muitos diziam que era loucura, no percurso pareceu loucura até pra mim mas, no fim, valeu muito à pena e me faz enxergar o quanto somos corajosos para desistir.
Também passei por esse processo de "desistir" de uma faculdade federal para estudar outra coisa. Lendo seu comentário me retomou um sentimento que tive nessa época também em relação a essa palavra "desistir", se o curso não nos faz bem não acho que estamos desistindo, seria o mesmo falar que alguém está desistindo de uma doença ou desistindo de uma dor. Na época que fiz essa troca e vinha alguém perguntar "você desistiu da universidade federal?" me dava um asco e eu sempre corrigia para "não desisti, abandonei". Acho que essa coragem que você comentou não seria para desistir, mas talvez para resistir ou superar, resistir e superar esses cursos que não nos fazem bem e partir para o que nos faz.
Eu não chamaria isso de desistir. Desistir é pra algo que a gente quer mas perdeu a força. Você na verdade apenas mudou de caminho pro caminho em que você de fato queria botar sua força pra agir.
O Manu acabou que não falou o que ele sentiu com a saída da Flor, queria ver um pouco da dualidade que ele possa ter sentido com a Flor saindo depois de tanto tempo em casa e sem ele.
O ato de ir à padaria da esquina pode ser uma grande aventura se estivermos abertos e atentos ao mundo, aos outros e a nós mesmos. Na minha percepção, a verdadeira aventura está na qualidade da presença. Sobre as escolhas, cada um faz o que consegue fazer, dadas as circunstâncias. Vamos em frente… Eu amo este canal 💜💜💜
Eu não fui! No fim de 2018 viajei para Portugal durante um mês com o intuito de me organizar para morar lá. Alguns meses antes da viagem, eu me apaixonei. O mês que passei lá foi ótimo, mas ao mesmo tempo foi torturante, porque eu morria de saudade. Voltei, comecei a namorar, planejávamos ir, mas obviamente não fomos. Passaram dois anos e terminamos. Planejei ir de novo, aquele pensamento de “agora vai”!! Meses depois me apaixonei novamente por outra pessoa, mas dessa vez toda minha vontade de ir embora deu espaço para um amor arrebatador (de verdade) e um desejo enorme de constituir uma família (não constituímos), e claro, eu me joguei de cabeça. Dois anos se passaram -novamente- um novo término veio e agora tô aqui. Me aventurei bastante por amor, isso eu faço com uma enorme facilidade kkkkkk Agora tô aprendendo a embarcar nas minhas “solitárias” aventuras. Comentando todos os vídeos, porque se teve uma volta que eu aguardei ansiosamente foi deste canal!!!
alerta textãoooo~ Como alguém que foi estudar fora duas vezes na vida, uma vez trabalhando e outra não, acho que tenho alguns pontos que talvez possam aquietar o coraçãozinho do Tainã: - Trabalhar e estudar é punk. É muito difícil aceitar que você não consegue fazer tudo 100%, mas isso é a vida adulta mesmo, então considere um treino e aprenda a gerir sua energia pra dar um pouco mais em cada coisa de acordo com a prioridade do momento. - Você nunca vai saber se fez a escolha certa, porque não existe uma. Você só escolhe com as ferramentas que tem naquele momento, e isso é muito bonito porque é a junção dessas escolhas que forma a sua vida. Mesmo que você vá e queira voltar, isso já foi alguma coisa e te ensinou sobre você e sobre o que você quer. Você vai se questionar muito se for e se não for, então faça o que te deixa mais entusiasmado nesse momento e o que o seu futuro eu vai olhar e se orgulhar pelo que você fez. - Quanto mais você fica no que é cômodo e seguro, mais você esquece do que é capaz. Se colocar em movimento, falhar e recomeçar várias vezes transforma a segurança em algo que você tem, e não em algo atrelado a um lugar ou condições. E esse tipo de segurança te dá muito mais alívio, vai por mim. - Apesar de tudo isso, saiba perceber quando ainda faz sentido pra você ou não. Saiba a hora de parar e de buscar por conforto, segurança e felicidade. Na nossa sociedade é muito valorizado o sofrimento e o cansaço, mas não precisa ser assim. Se questione sempre se o que você tá fazendo faz sentido ou não e não tenha medo de reconsiderar. Agora sobre mim: depois da pandemia eu adquiri um apreço ainda maior por ficar em casa. Eu sempre fui caseira, mas curiosa pelo mundo - o que foi passando um pouco com a idade porque a gente ocupa nosso ser social muito com trabalho e obrigatoriedades do dia-a-dia o que já usa muita energia. Eu tenho essa relutância constante em sair de casa mas, quando saio, quase nunca me arrependo - e, quando me arrependo, eu vou lá e volto pra casa, uai. Não tenho mais essa pressão de sair e insistir na situação. Acho que isso ajuda também, se comprometer a só sair pra dar uma olhadinha hahaha você não precisa ficar. Boa sorte a todos que vão sair de casa.
Diferente da Flor, eu nunca tive a certeza, q independente do q acontecesse eu podia e tinha p onde voltar. Eu trabalhei dos 18 aos 31 anos na área administrativa/ atendimento ao cliente de alguma forma... Ano passado sai de um emprego de 6 anos e tive a oportunidade de entrar numa área (elétrica industrial) em q eu sabia um total de 1% kkk. Hoje faz 1 ano q tô nessa área e me encontrei... Sai de uma ajudante de eletricista p hoje ser contratada numa multinacional como montador elétrico ❤.... isso TD p dizer q se ouvir é fundamental, desde o início eu senti q eu podia tentar algo totalmente novo. Isso me deu coragem p ir. Adoro vcs ❤❤
Não existe escolha certa ou escolha errada, não é? Somente existe escolha. Porque não existe a menor possibilidade de sabermos como seria se tivéssemos feito uma escolha diferente. É a angústia da liberdade, sempre é preciso escolher. Mas uma coisa que acho importante é escolher por si, e não por qualquer outra pessoa. Muito bom tê-los de volta, Flor e Manu.
Vocês falaram isso da interrupção e lembrei que o Manu foi interrompido pela campainha, e não conseguiu falar no vídeo sobre como ele se sentiu quando a Flor saiu. Passei o vídeo inteiro esperando ele terminar a história, mas acabou não falando 😢. Se possível, fala no próximo vídeo Manu o que você ia falar, de como se sentiu quando a Flor saiu 🙏🏻. Abraço e gratidão por voltarem com o canal ❤
Por favor! Eu to numa angústia tremenda sem saber o fim desse causo. E também queria saber o que o Tainã decidiu no fim das contas. Esse vídeo foi demais!
Como esse video foi delicioso (e eu assisti almoçando)!! Sou de uma familia de 7 filhos do mesmo pai e mãe. Todos "saíram pro mundo", mudando de cidades, estados e até de país. Só eu fiquei, me aventurei ficando no lugar, fui mãe, casei e descasei algumas vezes e hj reflito muito sobre a migração dos meus irmãos e o fato de eu ter ficado, hj tento elaborar o que significa pra mim sobretudo no que diz respeito à minha relação com meus pais, minha maternidade e meus relacionamentos. Esse video contribui bastante com essas minhas reflexões e concluo que, sim, tem sido uma grande aventura pra mim o ficar!
Me identifiquei tanto com o tema de hoje, eu sou de bh e ano passado eu passei na usp no curso dos meus sonhos e vim. Eu tinha um namorado que até se mudou comigo pra tentar construir sua vida aqui, mas a responsabilidade de me tornar o centro da sua vida (já que ele veio exclusivamente por minha causa, e assim como eu não conhecia nada nem ninguém aqui) acabou se tornando pesado demais para mim (somado também a outros fatores). Não me arrependo nem um pouco de ter vindo, mas ainda sim bate uma solidão as vezes de estar morando sozinha em uma cidade/ estado diferente, uma saudade de ter deixado a família e os amigos, e também um questionamento de como seria se eu tivesse ficado. Mas de fato é como o Manu disse, a gente sempre vai perder coisas para ganhar outras, e de fato, eu perdi muitas coisas mas também ganhei em conhecer novas pessoas, e viver algo que sinto genuinamente que é o que mais faz sentido pra mim. Por isso, eu sempre sou a favor de tentar, no pior dos cenários a gente vai e não gosta, mas ai sempre tem a possibilidade de retornar também, ou de tentar de outro modo
AMO a resistência do Manu quanto aos podcasts, amei a fala "até porque festa e se divertir não é a mesma coisa" hahahaahhahha geralmente eu sou mto xonis pela flor, mas manu ta honrando demais seu signo nesse vídeo! e os dois se emocionando com a pergunta? ainnnnnn não dá. aqui eu tranbordo com vocês!♥
eu já fui e já fiquei, e os dois já deram „errado“. à posteriori, as coisas tiveram importância e abriram meus olhos para a vida, para o mundo. com dor, com alegria, com interesse
Рік тому+28
“Eu não vou ser a pessoa que vai te impedir de ficar dando cabeçada”, disse o meu pai quando decidi sair de casa pra morar com um namorado. E como não impediu, dei a cabeçada que “trincou o crânio e escorreu o cérebro” por 19 anos de convivência com o namorado. Me dei muito mal por ter ido. Mas mesmo assim, eu agradeço não ter ninguém que me impeça de me aventurar e de partir para possíveis novas cabeçadas.
Eu já fui fazer uma pós em outro país, pela experiência de vivências que eu buscava, sem expectativas (mas ao mesmo tempo com expectativas, pois sabemos que zero expectativas não existe). Nao me sentia feliz la, nao terminei a pós, trabalhei lâ em um escritorio da minha area de formação (que nao era o que ru queria), me apaixonei, voltei pro Brasil pra.morar em outro estado que não era o meu de origem, me separei e por fim voltei pra minha cidade. Quando me perguntam se eu gostei de morar lah, eu digo que não, mas eu adorei a experiência e não faria nada diferente. Eu precisei viver isso pra saber que eu queria estar aqui, e com certeza essa experiencia colaborou pra ser quem eu siu hoje. alem disso, meu objetivo foi atingido: a experiência de viver fora do que conhecemos. A vida é movimento.
Isso me lembrou quando eu deixei um mestrado por um ex. Ele debochou das minhas "aventuras" ainda, e eu tenho muita raiva de mim por ter deixado. Anyway, escrevi recentemente uma mini resolução sobre os meus últimos anos e as coisas que deixei de fazer para agradar os outros, pisando em ovos para manter vínculos (RUINS) em vez de dar chances para o novo e viver coisas que eu queria. Eu preciso ser boazinha Eu tenho que ficar por cima Eu não posso sofrer Eu não posso me machucar Eu não posso me atrasar Tem que ser rápido, prático e eficiente. E eu preciso provar que eu sou melhor Que eu ganhei Que eu nunca estou sozinha Que eu sou querida Suportável Que eu tenho vida própria Sem você Eu preciso provar que eu sou feliz Que eu tenho amigos Que eu sou dona do meu próprio nariz Que eu também vou a festas Que eu também sei me divertir Que eu posso Competir E eu não faria nenhuma dessas coisas Se não tivesse ninguém para contar Se não tivesse ninguém para mostrar. Logo eu Quem morreria por você em silêncio Provei e documentei Meu sucesso Insucesso Secretamente te devendo Satisfação Vivendo para os outros Mentira Vivendo para você Dedicando cada fracasso A te ter Honrando apenas A você. Como eu sequer poderia pensar Como eu sequer poderia me salvar Me reprogramar Sem antes salgar a alma? Cada canto de mim Era um oceano Sem gosto. Finalmente no volante Não importa aonde isso vai me levar Porque eu não estou mais tentando te encontrar À meia noite Do ano novo Na Times Square. Nosso ponto focal de Schelling Está permanentemente Cancelado. Sem mais jogos lógicos De adivinhação Acabou. O livre arbítrio finalmente voltou Como é diferente estar Realmente viva Realmente aqui Estoicismo a minha maneira Não podia ser de outro jeito As folhas brancas finalmente voltam a se pintar A se manchar e detalhar do jeito que eu sempre fiz A luz do quarto finalmente volta a se apagar Eu finalmente consigo fechar os olhos e verdadeiramente sonhar Sem pressa Sem rotina militar Eu deixo a farda a tua mesa Obrigada pelas lições, general Mas já passou da hora De eu voltar para o meu mar. Acabou a era da melhor versão de mim Melhor para quem? Acabou a era de te emprestar a caneta E dizer "Vem, escreve comigo" Eu lá sou mulher de buscar consenso Eu lá sou mulher para concordar Prefiro um milhão de vezes ser odiada por fora Do que por dentro. Quem disse que eu abdico da hierarquia? De reinar sobre meu próprio tempo Meus valores Minha água? Quem disse que você pode escolher A cor de um fio de cabelo sequer Eu sinto muito se As Aventuras de Isabela não for seu livro favorito Parece que eu prefiro arriscar nunca ser lida A ousar não me escrever.
Uouuuu! Que poema forte. Me identifiquei em muitas partes. Sejamos fortes, sejamos o que quisermos e conseguirmos ser. Sem provar nada p ninguém, que não nós mesmos. ❤
Acho q ver o medo nos outros alivia um pouco o nosso medo, pq a real é q a maioria das pessoas sempre está com medo de algo, e é bom saber q a pessoa não é a única… As vezes a pessoa projeta nos outros uma coragem extraordinária (sem saber q eles tbm tem seus medos), e a gente se sente um lixo por ser tão covarde… Eu ainda sou jovem e não tomei nenhuma grande decisão, mas as q bateram na minha cara ( msm as bem pequenas) me travaram, o medo me paralisou, e sempre alguém tomou a decisão por mim…reconheço q isso não é bom e pode me fazer perder muitas experiências…
Eu estava falando disso essa semana, inclusive porque minha história tem uma narrativa de aventura muito grande, morei acampada em uma praia semi deserta, sozinha... mochilei pelo Brasil por anos, fui para fora, vivi muitas aventuras sem dinheiro, fui monja em uma fazenda hinduísta, enfim, é difícil resumir. Mas hoje eu vivo super no conforto da minha casa, também precisei voltar em determinado momento onde as coisas ficaram mais difíceis. Eu ainda tenho vontade de viver coisas novas, viajar mais... mas também me permito a aventura de viver da profissão que eu escolhi e construir uma rota sem tantas "loucuras" ❤
Oi Flor e Manu, estou vivendo há 4 meses em Portugal. Imigrei, mudei, me aventurei. A história que trouxeram hoje do Tainã falou muito comigo. Eu sou do Ceará, onde tinha uma carreira consolidada, emprego com cargo de chefia, família e amigos amados. E simplesmente larguei tudo pra viver em um país de clima, comida, pessoas, costumes, sem emprego, sem muita grana…. PRA ME AVENTURAR. E muitas vezes me peguei pensando: porque eu não volto pra “casa”? Porque? Em todo caminho vai ter alegria e tristeza, decepção e gozo… o importante é sentir que você pinta de cor diferente cada etapa de caminho que é viver! Obrigada pelo vídeo, obrigada por voltarem 💕
Esse lance que a Flor falou sobre sair, ir a uma festa e estar tudo exatamente como era antigamente parece ser uma sensação generalizada. Há uns dias atras estava conversando com alguns amigos sobre essa sensação. Saímos de lá com várias perguntas e nenhuma resposta. Será que não estamos querendo sempre mais e mais e o corriqueiro deixou de nos encantar? Parece que há uns anos atrás nos encantavamos com mais facilidade diante das coisas ordinárias da vida ou mesmo com as coisas novas e, atualmente, para encher nossos olhos, as coisas precisam ser surpreendentemente inovadores para não nos deixarem rapidamente entediados. As vezes me sinto como se tivesse assistindo galinha pitadinha todos os dias, por 6 meses seguidos, e depois não suportasse mais nem ouvir o nome do desenho. Parece que meus receptores de novidades estão todos ocupados e é preciso uma nova "droga" para dessensibilizá-los.
eu estava chorando quando vocês terminaram de ler a pergunta, e logo depois vocês comentaram que choraram também. achei forte demais esse vídeo! obrigada por serem tão incríveis!
Passando só para dar parabéns pelo lindo vídeo! Quanta sensibilidade, quanto cuidado, quanto carinho! Vocês se complementam de forma incrível! O Emanuel é mais teórico/complexo/técnico e intelectual, enquanto a Flor é mais direta, engraçada e prática! O resultado final é lindo! Apenas continuem sendo como vocês são, e não se preocupem com as pequenas imperfeições, elas apenas tornam o video ainda mais especial, em contraponto aos vídeos tão editados e recortados que vemos em outros canais dessa plataforma! Bjs!
Me arrisco em dizer que se aventurar é saber colocar em movimento nossas acomodações e sair da zona de conforto para ampliar nossa consciência de existir. As vezes sair geograficamente é necessário para nosso amadurecimento, mas nem sempre o movimento geografico pode nos oferecer a mudança interna que almejamos. Mas com certeza não seremos o mesmos que fomos...Adorei o vídeo, trouxeram boas reflexões nesta conversa. Eu sigo movimento por aqui, com minhas dúvidas, angústias, mas ouvindo meus desejos e intuição como uma bússola para compreender para onde mesmo quero ir, senão, sentir prazer e satisfação de Ser aqui e agora.
Eu não sei, mas esse vídeo tocou em um lugar profundo em mim. Passei a maior parte do tempo com emoção expressa em lágrimas. Pensei várias coisas enquanto assistia. Vocês são sábios e me fazem refletir. Vivo em conflitos. E entendi que isso vai acontecer, enquanto eu estiver vivo.
Na maioria das vezes eu não ia, por medo e acomodação, hoje eu tento fazer diferente e aceitar que o fato de não ter ido não me faz nem melhor nem pior . Quanto as aventuras são aventuras diferentes...mas no fundo tudo gira em torno da necessidade de construir e manter vínculos..
Por medo eu mudei pra Europa. Minha irmã gêmea precisava passar um ano na Alemanha pra melhorar o alemão dela. Eu nunca quis morar fora. Mas o pavor de ficar um ano inteiro sem vê-la me fez vim junto. Eu não gosto de morar aqui. Reclamo o tempo todo, mas só volto pro Brasil quando ela voltar. Estamos em países diferentes, pois a minha psicóloga me "obrigou", já que eu não tinha condições de aprender alemão, vim pra Inglaterra pois já tinha o inglês. No primeiro ano conseguimos nos ver 5x. Nesse ano vão ser 7 meses de hiato pra conseguirmos nos ver 3 dias (viagem ta muito cara). Mas ainda sim é melhor do que ficar sem nos ver durante dois anos. O contrato dela acaba em novembro, e a decisão já foi tomada, não da pra morarmos em cidades separadas. Pois eu e ela precisamos parar de gastar todo o nosso dinheiro extra "só pra se ver". Uma coisa que a vida toda foi de graça. E talvez assim eu consega juntar dinheiro pra comprar um IPhone😅.
Aaaa a vida é realmente bela. E to rindo falando isso, pq vivo em um período de depressão ansiosa desde 2020, onde por muitas vezes quis morrer, mas conseguir passar por eles do jeito que deu. Graças a Deus e aos meus amores próximos. Eu só conhecia o “Manu” sem a Flor, do canal dos cabeçudos e resolvi me aventurar por aqui. Agora eu amo os 2 Manus (e a Flor, obviamente). E acabei de perceber que também amo os “videntes” desses canais. Porque são pessoas sensíveis que se propõem a analisar algo sobre si e sobre o mundo. Tão maravilhoso ler os relatos, se identificar, se abraçar virtualmente. É isso. Obrigada a todos por compartilhar seus relatos, pensamentos e existências. ❤
Eu assisti no dia mas resolvi comentar só agora. Eu sai de casa domingo passado, e foi quando saiu esse video. Segunda estava bem mal, com um sentimento ruim, esse vídeo me ajudou a passar por isso e me dar outras perspectivas sobre a vida. Contextualizando: minha família mora no interior, sou muito novo, recém fiz 18 anos, e estudo e trabalho na Capital, pois estudo na USP (universidade pública). Durante todo esse semestre estava indo e voltando de transporte, sendo mais de 4hrs por dia de deslocamento, meu plano sempre foi me mudar, sempre quis morar sozinho, então assim que apareceu a oportunidade, eu fui, agora em junho. Está sendo muito estranho, e está me fazendo questionar todas as decisões q tomei na minha e todas minhas expectativas futuras. Os três primeiros dias foram ruins, já na quinta começou a ser normal. Enfim, amo os vídeos, ansioso para o de amanhã!
Também quero ser amiga dele! Tenho 28 anos, tô fazendo a minha segunda graduação, as vezes me pergunto o que tô fazendo da vida, mas decidi ir levando um semestre por vez e penso que a decisão que tomamos, é a certa.
Nossa ,a algum tempo atrás pensei, como seria minha vida se eu estivesse ficado naquele lugar? Foi dias meio que angustiantes , levei para terapia , e cheguei a conclusão de que nunca vou saber! Adorei , a fala de vocês dois , acredito que vai trazer um pouco de clareza e reflexão! Parabéns, adoro vocês!
Eu concordo com a Flor. Eu também não tenho muito medo de tentar o novo. Há 2 anos, eu estava de boa no Brasil montando minha empresa de arquitetura e do nada uma amiga de uma amiga me ligou falando que o chefe dela queria contratar uma arquiteta brasileira e se ela podia me indicar. Eu falei na hora que sim e meu coração decidiu mesmo ir em uns 5 min. É claro que eu tive medo. Mas tiveram muitas coisas pequenas que aconteceram, como eu tentar renovar a academia por 2 anos e dar problema nos cheques justo na semana que ela me ligou ou um projeto grande que não fechou, e olhei para tudo como um sinal. Hoje não me arrependo de forma alguma, e sei bem que se eu tivesse ficado, ficaria para sempre pensando em como seria se tivesse ido e eu nunca teria a resposta. A questão de eu poder voltar caso sentir que isso não faz sentido para mim, me conforta bastante. No caso dele, eu vejo muitas coisas positivas acontecendo juntas falando para ir, e ele sempre pode voltar, e pode até voltar só para um final de semana por exemplo, o que é bem mais complicado no meu caso. E sobre decepcionar o chefe, acho que isso não deveria ter um peso grande na balança não.
Oi! Tô na mesma situação que o colega, mas o interior do nordeste é o desconhecido e a minha casa é na capital do sudeste. Viva a vida, viva os caminhos, viva as encruzilhadas!
Eu tô sempre indo, e nunca volto. Voltei uma vez e me arrependi, foi importante, mas não foi legal. Por isso eu prometi que não voltaria pra algo conhecido, mas quando estivesse farto de uma situação, buscaria o novo. E eu tenho feito isso. São 39 anos e 12 mudanças de cidade ( na verdade de vida!). Na minha última mudança, coloquei só o que cabia dentro do meu carro e desci do Ceará pro Espirito Santo para assumir um novo cargo e iniciar uma nova vida. Eu AMO ser livre.
Pra mim, quando fica difícil saber o que quero, uso como base o que não quero. Por exemplo, estou com medo ou em dúvida, mas definitivamente sei que não quero deixar de viver isso, preferindo assim a ideia de fazer e dar "errado" do que não fazer. Em geral funciona aqui.
Vídeo muito bom. O que na minha vida eu não fui, foi quando, meu namorado planejou ir pra Irlanda, um pouco antes da pandemia, eu fiquei e o acompanhei de longe, mas não consegui juntar o dinheiro em pouco tempo e sofri uma pressão tremenda dele... Então, terminei, as coisas ficaram piores a pandemia chegou e bem no começo dela eu tive um surto psicótico, e fiquei pensando, caramba se eu estivesse lá? Como seria? Teria apoio? No fim eu não entendi direito o rumo que a minha vida tomou, mas percebi que de agora em diante é melhor olhar pra mim em primeiro e depois para o outro e se olhar para o outro que seja em pé de igualdade, para que as coisas se encaixem e fluam. Pode parecer que foi algo passageiro, mas eu sofri tremendamente naquela época, seja porque fiquei longe dele, seja porque ele me pressionou ao ponto de ter sido controlador, hoje o que me salva mesmo é a terapia de cada dia.
Eu fui morar sozinha pela primeira vez em outro Estado, sem conhecer ninguém, já me mudei 4x num tempo de 6 anos, já voltei pra casa dos meus pais e saí denovo, já se passaram 2 anos e não nego a vontade de voltar pros meus pais novamente rs. Pra mim se aventurar é tomar grandes decisões na nossa própria vida, se mudar, morar só, sair de um emprego, morar com alguém, adotar um animal, ter um filho, ter um relacionamento... isso pra mim são as grandes aventuras que podem mudar a nossa vida. Eu hoje com 30 anos e trabalho ok, casa ok, animais ok, tenho o mesmo pensamento da flor quando saio pra algum bar... é isso? eu deixei a minha casa pra isso? akkakkakaa não vejo a graça que via antigamente em sair de casa, gosto de viajar fazer umas trilhas conhecer lugares novos, agora bar e balada não me pega mais...
Eu fui... moro no Rio atualmente que era um sonho profissional. Claro que me frustrei pq a realidade sempre é mais desafiadora que as situações que a gente imagina. Mas tenho certeza que vir foi a melhor escolha... e agora já me sinto pronta para seguir ou voltar... quando for a hora 😊
Amei q vcs voltaram! Passei mimha vida com medo do “ e se não der certo?” Q minha mãe colocava sempre como, hj, na minha visão, um empecilho para eu não seguir aquilo q eu queria. Entendo q os pais querem aquilo q eles acham q é o melhor pra gente, mas nem sempre é o q nos faz feliz. Passei anos vivendo e buscando a vida e a estabilidade profissional q meus pais queriam pra mim. Aos 35, o escritório em q trabalhava como advogada associada, me dispensou por cortes de gastos e aí veio o problema: “o q q eu vou fazer agora? Não quero procurar emprego como advogada. Não quero mais viver uma vida q não me faz feliz.” Peguei todo meu $ e vim morar na Austrália (claro, contra a vontade dos meus pais). Mas sempre com a ideia de q eu sempre poderia voltar pra casa, caso não desse certo. Graças a Deus deu, e já faz pouco mais de 6 anos q moro aqui. Mudei totalmente de carreira e de vida. 🙏🏻🙌🏻 Amo vcs! Feliz q estão de volta! Vcs são minha terapia.❤
"a aventura está lá fora" ouvi essa frase no filme up altas aventuras. Eu acredito que a mente constrói aventuras mesmo que não saiamos de casa, contudo o valor da experiência, a prática, se dá no contato com o "grande outro" como vcs mesmos chamaram a gente hehe eu já me aventurei em profissões e trabalhos diferentes, e certo dia resolvi me envolver mais com arte por me sentir naturalmente criativa. Só que ao me testar como artista em cursos de teatro, ou mesmo em Instagram desenhando ou fazendo poesia, me deparei com minhas inseguranças e gatilhos principalmente de rejeição. Percebi nessas tentativas que sou ousada e muito quando tenho inspiração, por outro lado ainda imatura, isso até com as interações que fiz nessa busca do "eu artístico". Hj eu me sinto num limbo pq eu gostei de ter tentado ser artista, mas não consigo continuar pois expus minhas feridas da infância a mim mesma e por não saber lidar com isso, é como se eu tivesse voltado a ser criança e adolescente com as mesmas sensações de impotência. Foi uma linda aventura essa de tentar ser o meu sonho, por mais que não tenha dado certo. Entendo tb que se eu quiser me desafiar novamente terei q estar atenta a esses desajustes internos, portanto só isso já valeu a aventura.
Adoro vocês! Continuo admirando a honestidade e a coragem do casal .É lindo o trabalho de partilha e entrega que executam! Quanto ao ir e/ou ficar; sinto parecido com a Flor. Na juventude , ganhar o mundo, conhecer novos lugares e novas pessoas era a grande aventura. Com a maturidade ,ficar, perceber,refletir sobre todo o processo, que foi possíve ,l é a grande aventura !!! Vocês de volta é maravilhoso!🎉🎉🎉🎉❤
Todas as minhas "idas" foram motivadas pela necessidade de sair de uma violência maior e "optar" por uma menor. Foram muitas idas, sem nenhuma segurança de poder retornar. Foram retornos sem quase nenhum ou nenhum acolhimento. Doeu muito, acostumei, cicatrizei o que deu, o que não deu pus curativos que troco de quando em quando. Hoje minha aventura mais excitante é não ir, não sair, não mudar nada que não seja absolutamente necessário. Viver é se encontrar e, muitas vezes, para se encontrar é necessário abrir mão do que "poderia ser" e estar em paz com o que é, com o que está... Beijos, que as crianças possam ser crianças e que vocês possam acompanhar o crescimento delas!🤍
Muitas reflexões com esse vídeo. Eu gostei muito do que o Emanuel falou sobre essa conciliação que a gente sempre quer fazer (ou tenta) entre a segurança/zona de conforto e a novidade/abertura ao novo - e adorei o exemplo da não-monogamia, porque esse é sempre um ponto de discussão na minha roda de amigos; mas essa é outra conversa. Eu sinto que a vida é o tempo todo isso: você quer a segurança do que já tem, porque a novidade sempre apresenta um risco, ao mesmo tempo que é muito ruim não se abrir pro novo e estar sempre "no mesmo lugar". E se não der certo? E se não valer a pena? E se eu me arrepender, mas não tiver mais como voltar pra segurança que eu tinha? E ao mesmo tempo: E se for melhor? E se mudar minha vida? E se eu nunca mais quiser voltar pra cá? Tudo ser uma aposta é ótimo e, ao mesmo tempo, muito difícil. Isso tudo pra dizer que aprender que, de fato, a vida é o que pode ser e não o que a gente quer ou idealiza, é uma libertação bem grande. Ao menos pra mim foi. Entender que essa vontade de controle de tudo, dos rumos das nossas decisões, é praticamente em vão e que a vida vai acontecer independente do que a gente planeja.
Me chamo Ana, tenho 30 anos. Eu nasci numa cidade do interior de Rondônia, minha família se mudou para São Paulo e alguns anos depois voltamos para Rondônia, Eu detestei e alimentava muito a fantasia de ir embora. Com 16 anos minha mãe faleceu e naquele momento em que nada mais fazia sentido, eu me agarrei a ideia de me mudar para outro estado por conta de relacionamentos online, tanto amoroso quanto de amizades, e também para fazer um curso superior. Eu me formei, passei 10 anos nesse relacionamento que não era saudável para mim, me sentia muito sozinha e desamparada. A relação acabou, a contra gosto voltei para Rondônia. O meu desejo não era voltar, mas agora eu percebo que era o que eu precisava naquele momento. Tem quase 3 anos que estou em Rondônia e com muita terapia eu tenho conseguido enfrentar as sombras das quais eu estava tentando fugir e conseguido encarar esse espaço com outro olhar, mas ao mesmo tempo tenho muita vontade de ir embora, de conhecer novas pessoas, novas culturas e estou me preparando para morar fora do Brasil. Dessa vez não para fugir e sim para seguir um desejo que eu sempre tive. Eu fico ainda muito dividida entre ficar e ver as minhas sobrinhas crescerem, ficar perto da minha irmã ou seguir o meu desejo de me mudar. Tem momentos em que o medo fica muito forte e eu penso em desistir, desacredito que tenho a capacidade de conseguir ficar só em outro país, ainda mais lidando com a depressão. Mas ao mesmo tempo em que convivo com o medo, estou marcando horário para tirar o passaporte, trabalhando e juntando dinheiro para as passagens kkkkkk. Nesse debate interno eu cheguei ao pensamento que por mais que eu queira muito estar próxima da minha família e acompanhar de perto o crescimento das meninas, eu me arrependeria muito em não seguir esse outro desejo. Recentemente voltei à Salvador para buscar algumas coisas e foi muito interessante notar que o lugar do qual eu não queria sair já não era mais o lugar onde eu queria estar e aproveitei para viver um pouco aquele espaço da maneira que eu queria ter feito quando cheguei há anos atrás. Me sinto aberta para viver as experiências que se apresentam e que se apresentarão no futuro.
O vídeo MAIS IMPORTANTE deste canal! Geralmente eu assisto ao vídeo que sai no domingo na segunda, mas quando vi o título na notificação, sabia que tinha de assistir hoje. Eu gostei demais de vocês jogarem na roda um pouco da história de vocês com mais detalhes. Gostei demais mesmo, deixou meu coração quentinho! O Manu contando como foi procurar o teatro é o mesmo motivo que me fez continuar nele. Mas o mais importante deste vídeo pra mim é o que você, Manu, coloca nos 25:00: "O trabalho que é renovar a sua própria relação com a origem." Eu tô vivendo isso. Continuo na minha cidade natal, e por muito tempo carreguei a sensação de que por continuar aqui minha vida continuou a mesma, não saí do lugar, diferente de amigas que mudaram para a capital, ou se casaram, ou que estão fora do país. Na verdade estou percebendo que muita coisa mudou. Muitas e tantas Camilas novas vieram vestir a Camila antiga. É muito difícil de fazer o que tem acontecido na minha vida, porque geralmente quando crescemos e temos dificuldade com os pais, vamos embora. Eu tô vivendo tanta coisa bonita e dolorosa e angustiante ao mesmo tempo. Acabei de escolher não ir, mas já escolhi ir. Tô aprendendo muita coisa continuando aqui. É o mesmo lugar, mas eu e minhas relações não são as mesmas. Logo, não é o mesmo lugar. Antes eu achava que eu tinha que resolver a questão profissional, como se fosse algo a se solucionar para ter paz na vida. Hoje acho que não é assim. Não vai se resolver nunca porque isso É a vida. A questão sempre vai estar lá. O que faz a gente ter paz é ESCOLHER, no dia a dia, pequenas coisas que fazem o nosso coração bater de um jeito diferente. Ele sempre sinaliza.
Que vídeo maravilhoso! De 2021 a 2022 foi um período muito difícil pra mim. Estava com depressão e na depressão tudo é tão cinza, sem coragem e sem vontade, me via tao inerte e sem ânimo. Mas aos poucos as coisas foram melhorando, comecei a terapia, passei no mestrado, de repente levantar da cama, ter coragem de acordar, descobrir um novo amor, ir em uma nova igreja, conhecer outras pessoas, iniciar a academia e voltar a se sentir viva é se aventurar também! Esse vídeo me ajudou a olhar de outro ângulo como coisas pequenas no dia a dia tambem é se aventurar ❤
Eu amo quando os filmes/séries são mais parecidos com os diálogos da vida real, tudo na loucura, no bololô. Interrupções, requisições ao direito de falar hahaha. Imagina a dificuldade de fazer um texto assim. Trazer vida ao que é o diálogo na verdade, o que o outro diz transforma o que você iria dizer, você se perde e se refaz nos raciocínios, digere, expele e absorve. Por isso eu amo esse canal, continuem se interrompendo.
Eu já tenho uma enorme preguiça social não sendo mãe, eu já acho entediante que os eventos tem sempre as mesmas pessoas, mesmas coisas, já acho super seguro e confortável ficar em casa, adoro inclusive rolês em casa. Talvez quando eu for mãe, eu use a maternidade como desculpa pra ficar em casa, para a preguiça de sair que eu já tenho. 😅
Ai gente, que vídeo lindo! Eu estou morando e estudando em outro país e sem dúvida é a mior aventura da minha vida. Muitos dias difíceis, mas eu sigo porque acredito que vai valer a pena e aprendo todos os dias a aproveitar o processo, sem pensar tanto só nos resultados, porque esse proceso é bonito também. Dessa forma eu acho que fica mais leve, como tem que ser.
Adorei a prosa! Me contemplou, fez muito sentido… No fim das contas tudo isso tem a ver com faixa etária. A parte que Flor lê o relato sobre os dilemas do guri me trouxeram uma baita nostalgia ....são dilemas típicos da idade. Assim como nós trintões temos dilemas típicos da nossa idade, os quarentões também tem os seus, os cinquentões os seus e assim por diante. A parte que ela relata sobre sua experiência na festa tb, tenho experimentado a mesma sensação. O que antes você, com seus 20 anos, achava muito diferentão, muito rebelde, muito novidade, você se dá conta que há 60 anos atrás e em diferentes décadas posteriores outros jovens fizeram a mesma coisa achando ser tudo muito diferentão e contestador e você se dá conta que a capacidade de inventar nem é tanta assim. Acho que Freud tem uma frase sobre esse tema, mas não estou lembrando. Sempre fui uma pessoa “rolezeira”, boemia, aventureira (tanto no sentido material, como intelectual), viajante e adepta de todas as “desconstruções” e experiências possíveis… quanto mais “diferentonas”, melhores. Lugares longínquos, culturas exóticas e relações variadas. ...tudo muito novo para os vinte anos de idade. Depois, com o acúmulo de idade e experiências, vc percebe que as coisas se repetem mesmo, que as novidades vão se exaurindo, que a vida tem certos padrões e que as coisas não se inovam tanto assim. Cada idade com seu desafio. Atualmente me parece uma grande aventura me engajar num relacionamento estável, monogâmico, talvez ter filhos...fazer-coisas-que-todo-mundo-faz. Aparentemente "se aventurar" é relativo. Me parece que "se aventurar" tem a ver com a abordagem e o olhar que você tem sobre a coisa. De qualquer forma, acho que só depois de tanta variedade em experimentação é que nosso olhar desembota e a tua origem, tua família, tua cidade e até os costumes ditos "normais" e "tradicionais" voltam a ser exóticos... Nada de novo sob o sol.
Larguei meu trabalho (que odiava, entao tudo bem) e minha cidade pra mudar de Estado com meu namorado de 1 ano até entao… passei um PERRENGUE no início mas valeu super a pena. Hoje somos uma família. Acho que é importante as vezes se arriscar, mas, no meu caso, apesar do medo, eu SABIA no fundo que eu queria aquilo antes de qqr coisa
Eu sou como a Flor. Eu sempre fui... Sempre... Mas, igual que a Flor, eu também sempre soube que tinha pra aonde voltar, então eu considero que sempre teria o que já tinha, entende?! Kkkkk... E sempre busquei o novo. E depois de quase vinte anos morando fora do Brasil, resolvi voltar há quatro anos pra casa e voltei a estudar, aos 40 anos. Estou terminando Psicologia (9° período) e vivi tudo que eu quis viver e estou vivendo a faculdade, aos 45 e tá tudo bem! Cada um tem seu tempo. Eu sou das que pensam que vale muito a pena ir... E volte se quiser voltar. Mas o fato de ir me enriquece em vários aspectos. Só vai! E se der merda, volta! Simples assim. 😉
Eu fui. Passei por uma turbulência enorme mas a minha vida mudou completamente. E hoje eu sou tão grata. Hoje sou tão feliz e tenho certeza que se eu tivesse ficado, seria superficialmente feliz e o buraco permaneceria.
Queria dizer ao rapaz do video (Do qual peço perdão por não lembrar o nome.) que manu e flor tem toda a razao quando dizem que nós nunca sabemos pra onde a vida vai nos levar. Eu vou contar um pouquinho da minha experiência academica na universidade. No ensino médio, antes fazer ENEM estava indeciso entre 2 cursos, engenharia ambiental e publicidade. No 3º ano decidi ir cursar ambiental, porém não consegui a vaga que queria na universidade que queria, e acabei indo cursar geografia (mesmo não me identificando, foi na universidade que queria, mas foi o que na epoca deu pra passar) não foi a pior experiência da minha vida nem nada, conheci muitas pessoas, fiz algumas amizades (nada que eu leve pro coração até hoje mas enfim) um ano depois de estar cursando geografia eu consegui uma vaga na ambiental e sem nem pensar muito fui, pois era o que eu sempre queria, e arrisquei tudo de novo porque foi outra universidade, com outras pessoas, outros professores enfim iria sair da minha zona de conforto. Corta para alguns anos depois eu consegui uma transferência para a antiga umiversidade que eu cursava geografia, MAS agora voltando a estudar la em engenharia ambiental. Não revi colegas da geografia pois muitos ja haviam se formado. Não precisei fazer tudo de novo pois aproveitei muitas disciplinas. E me formei na universidade que queria no curso que eu queria. Então veja bem, nesse primeiro momento foram duas decisões arriscadissimas (ir pra um curso que nao queria, sair e voltar), mas que foram apresentadas a mim e eu achei que deveria fazer. Ao longo de todo esse processo, foi criada em mim uma coragem que eu achei que nao tinha, de ser meio que cara de pau e ir atrás das coisas que eu achava que deveria ir entende? Pq antes eu era uma pessoa muito passsiva, nao me achava capz de muitas coisas, mas a partir do momento que as coisas foram acontecendo e tudo foi se realizando eu percebi coisas sobre mim mesmo que antes eu nao saberia se eu nao tivesse tentado. Tipo se eu tivesse me acomodado em ficar na geografia? O que seria da minha vida? (Ainda bem que não deu certo pq talvez fosse ser infeliz.). Todas essas mudanças impactaram MUITO quem eu sou hoje em dia e as decisões que tomei ao longo dos anos em outras áreas da minha vida. A ultima novidade é que ano passado me inscrevi pra fazer mestrado na minha área sem expectativa nenhuma e acabei passando. Mas refleti muito se deveria ir ou não, mas como todas as outras coisas que se apresentaram a mim eu abracei a oportunidade se só fui. (E nunca pensei em fazer mestrado.) Ao rapaz do video, so queria dizer que tem coisas na vida que não acontecem muitas vezes, algumas oportunidades não voltam. É isso, e vc precisa refletir muito bem antes de dizer não pra algo. Desejo a ele toda paz do mundo.
li seu relato e fiquei muito pensando sobre a coragem que você achou que não tinha. Quanto mais a gente tenta e vê que não morreu no processo, o próximo passo não é tão assustador, porque você já deu conta de algo difícil antes
Adoro como vcs nos fazem pensar em tantas vertentes e nos ajudam a visualizar caminhos...e direções concretas e subjetivas com uma realidade e vdde difíceis de encontrar nas redes sociais! Q bom q estão aqui! ✨️✨️🙏🏻
Pensem a respeito do programa de financiamento coletivo Apoiase, melhor que o "seja membro" do UA-cam que morde uma taxa BEM maior. A gente cresce enormemente com as frustrações. Valeu pelo vídeo, a sensibilidade de vcs é bela. Um abraço, e ótima semana à todos. ✌🏽
Quando fiz vestibular pra medicina em 1985, o tema da redação foi “Toda a decisão é um ato de violência contra quem decide”.Na época,consegui nota máxima na prova,contudo achei dificílimo versar sobre.Interessante constatar que tem a ver com a pergunta do Tainan agora.Não sabemos qual foi, enfim, a decisão dele;mas o vídeo ficou riquíssimo.Estava com muitas saudades desse brainstorm que vocês fazem.Continuem e sintam-se parabenizados!! 😘😘
Eu meto a cara! De vez em quando me ferro!!! Faz parte! Algumas vezes dá certo!!! Gosto de quem se aventura! Sem aventuras não haveria ciência, literatura, artes visuais, teatro etc...
Achei ótima a pergunta e a ingenuidade juvenil que todos nos passamos achando que em algum momento a vida estará resolvida... imagina aos 30 hahahaha. Eu já fui muitas vezes e desistir de ir depois de tentar muito, desistir as vezes é inclusive mais difícil, porque requer abrir mão de uma fantasia de chegar em algum lugar, mas com certeza algumas muitas vezes não fui porque o medo me paralisou, mas sou dessas de experimentar, mesmo morrendo de medo.
Sou bissexual... E eu assumi q sou assim a uns 6 anos (tenho 32)... Mas vejo q desde muito pequena sentia uma "coisa" pelas meninas kkk. Venho de uma família muito preconceituosa em vários sentidos e acho q isso dificultou muito em me aceitar sendo bi. Amo os vídeos de vcs juntos, inclusive as interrupções kkk !
Eu adoro refletir sobre os caminhos da vida. Os "e se" da vida, gosto de pensar que tudo me trouxe ao hoje, a mulher que tornei, os términos, os empregos, as amizades, as perdas no caminho. Gosto de olhar sempre com carinho para minha jornada e acolher as escolhas que não foram, talvez, as melhores. A gente só vive uma vez (para quem acredita que não, ao menos, só lembramos dessa), vamos se aventurar da melhor forma, vamos nos lançar no mundo tentando ser ético com a gente mesmo e com isso, com os nossos pares. As vezes, me aventurar é sim não sair para a noite, e sim, ler um bom livro as 20h, tomar um chá e dormir, pq fazer isso, me faz eu estar em mim, eu comigo, na forma mais honesta. Adoro tentar coisas novas, pq só assim eu me descubro no mundo e descubro o mundo em si. Eu me separei do meu companheiro e, 2 meses depois, eu perdi meu pai, isso faz dois anos, acabei voltando para a casa da minha mãe para dar suporte financeiro e emocional a ela, fiquei quase um ano com ela e assim que ela teve estrutura para se manter, eu saí de lá. O segundo ano, não foi tão mais fácil, foi aí que conheci o canal de vocês, o canal do Manu, maratonei os vídeos de ambos, tentei elaborar tudo o que eu estava sentindo. Enfim, não elaborei tudo, pq a gente nunca elabora tudo, mas voltei a me encontrar nesse mundao, a me reconhecer. Hoje com 29 anos, morando sozinha, num emprego novo, fazendo pequenos cursos, ingressei numa aula de forró (que sou péssima, por sinal, mas eu gosto e isso me basta para continuar a dançar), me matriculei uma aula de pole dance que começo semana que vem, era vegatariana e me tornei vegana, pratico ioga e corro na praia. Isso tudo para dizer, que se tudo der errado ainda assim dá num lugar, vai te levar para algum lugar. Eu realmente gosto de olhar com carinho para a minha jornada, mesmo com as questões a serem elaboradas ainda, ou com as dores das perdas. Sim, sempre vamos perder algo, afinal, como nossos adorados anfitriões falaram no video passado "viver é desgaste", mas sim, sempre vamos ganhar algo também. Positividade tóxica, hahahah, eu sei, brincadeira. É que por mais difícil que sejam as escolhas, que você a escolha por você. Tinha uma professora que falava que quem não escolhe é escolhido. Agora, eu escolho tudo que está ao meu alcance de escolher, sem invadir os direitos de escolhas dos outros. Mas como é bom a sensação de se aventurar no mundo, e ver conquistas ou não conquistas que dizem a respeito de si mesmo. Sei lá. Devaneios. A jornada é uma só, penso que a partir do momento que minhas escolhas são éticas com os meus planos e desejos, mesmo que eles não se concretizem do jeito que planejei, vai ter válido a pena, pq não consigo pensar em viver uma vida na qual, eu não faça escolhas por mim, desde ir na balada sem estar afim ou não me lançar num emprego novo, num estado novo. O mundo é tão grande e de possibilidades infinitas. Eu fico levemente feliz de pensar que sempre o caminho me leva a algum lugar novo, afinal, não passamos pelo rio duas vezes, nem mesmo o rio é o mesmo rio. Então, vá brilhar no mundo. Abrindo mão de ser responsável com seu chefe ao não, óbvio que pode ter uma conversa explicando, mas o seu chefe é outra pessoa, com outros objetos, vá conquistar os seus objetivos, mesmo que no meio do caminho apareçam novos objetivos. Enfim... haha. Adoro refletir a vida com vocês. ❤
Eu também geralmente escolho ir, enfrentar o medo. E também acho que a ideia de poder voltar sempre me ajudou a ir. A questão é que quando você vai, o seu horizonte se alarga e já não é mais possível voltar pro lugar de antes- porque você já não é mais a mesma pessoa. Você passa por processos e o que ficou passa por processos, então voltar também se torna ir pra um novo lugar. Por outra perspectiva, quem escolhe ficar também não vai sentir o acolhimento do “conhecido” pra sempre. Porque conforme você vai passando por processos e o lugar vai passando por processos, novos aspectos vão emergir, e inevitavelmente, você vai enxergar tudo por angulos diferentes. A vida é mudança, não da pra gente tentar se segurar nas pedras do rio, porque ele passa e transforma por onde passa. Tem aquela ideia de não fazer a travessia e se sentir sempre à margem de si mesmo…eu tinha medo de não fazer a travessia até entender que não temos controle sobre isso. A travessia nos atravessa, quer a gente queira, quer não. Hoje, imigrante, sinto que não ha escolha certa ou errada porque qualquer escolha nos transforma. E isso basta. A vida é incrível justamente por isso, porque ela sempre nos carrega pra um novo lugar❤️
Fernando significa aventureiro. Com 16 anos deixei Ipanema para morar na California e conhecer meu pai pela primeira vez. Quando cheguei lá comi o pão que o diabo queimou. Fui tratado como wetback pelo meu próprio pai e amigos. Três anos depois, ele que era piloto de monomotor, morreu em uma colisão entre 2 aviões. Minha mãe, então me perguntou: “Voce vai voltar pro Brasil, né?” e sem titubear eu respondi: “não.” … A partir deste dia, usei o fato de “não ter nem pai nem mãe” (na Califórnia) a meu favor e o universo foi generoso. Estudei em uma das 10 melhores universidades dos EUA, com praticamente tudo pago pelo Estado americano. Quando me formei recebi ofertas de trabalho das 6 maiores empresas de tecnologia da época (1986). Depois da formatura, passei o verão viajando … um pouco de Europa, um pouco de Japão e Rio 40 graus. Em Ipanema, conheci minha futura parceira, que foi morar comigo 3 meses depois. Os anos se passaram e eu fiquei triste. A vida perdeu o colorido.Tentamos uma separação e voltamos. Na segunda tentativa aconteceu o divórcio. Decidi tirar um ano sabático. Passei os primeiros 3 meses no Esalen Instituto, em Big Sur. De repente, cores vivas novamente. Uma explosão de estímulos. Na sequência, fui para Boulder, CO, de carro, ficar com a nova namorada. Quando estava voltando do Colorado, tive um acidente e meu carro capotou ribanceira abaixo. Por um milagre, nada aconteceu comigo. O carro - perda total. Aluguei outro e segui viagem para casa da minha ex com objetivo de guardar o que não cabia na mochila. Comprei uma passagem só de Ida para o Hawaii. Passei um mês revendo amigos, depois visitei ilhas que eu não conhecia. Comprei uma passagem só de Ida para Bali, o que resultou em um breve perrengue no aeroporto. Após 3 meses em Bali e uma semana em Java, fui para Byron Bay, AU. Depois de 2 meses, dando aulas de surf durante o dia e lavando pratos em um restaurante Hare Krishna a noite, praticamente não gastei nada nesta etapa da jornada. O restaurante fazia parte do hostel Arts Factory. De Byron, voltei para Bali. Ouvi falar de Lakey Peak, na ilha de Sumbawa e fui passar uma semana lá. Passei por Bali na volta e fui para Bangkok e Chiang Mai, na Tailândia. Lá tive a oportunidade de fazer uma trilha sentado na cabeça de um elefante e depois fazer uma espécie de rafting em uma jangada de bambu. Depois de Bangkok, passei na California e vendi um monte de coisas que não valia a pena trazer para o Brasil. 3 dias depois que me mudei de volta para o Rio 40 graus, aconteceu 911. Tudo mudou, inclusive eu. Logo percebi que minhas questões de adolescência, estavam guardadas me esperando. As coisas mais legais e não legais que aconteceram depois do meu retorno, eu conto outro dia.
Em 2002, mudei totalmente de carreira. Deixei a tecnologia, para trabalhar como massoterapeuta e professor de Pilates. Em janeiro de 2006, algo muito estranho aconteceu comigo. Algumas pessoas do teatro acham divertido, usar termos como surto, surtada, surtei. Quem já teve uma experiência real, talvez seja mais cuidadoso. É claro que não vou entrar em detalhes aqui. Quando a vida voltou ao mito da normalidade, como explica Dr. Gabor Maté, retomei as atividades e fiz faculdade de fisioterapia. Em 2014, tive uma recaída e iniciei um mestrado em ciência da computação na PUC. Os anos se passaram e quando vi estava novamente trabalhando com tecnologia para uma empresa do mercado financeiro. Logo, eu que tenho severas criticas ao capitalismo de compadrio. Passei boa parte da pandemia traballhando remoto, no sítio da família, próximo de Itaipava. Neste ponto, fui e sou uma pessoa extremamente privilegiada. Mas, porém, nem tudo são flores e é por isso que eu me inscrevi como membro autoescrita no canal do Emanuel Aragão. Confesso que não consegui me dedicar. Já fiz psicanálise clássica e terapia Reichiana por anos. Uma vez meu psicanalista que raramente falava alguma coisa, exceto "seu tempo acabou." disse "Mas voce ainda nem deitou!" e eu percebi que estava sentado num divã!
me emocionei com a história do Tainã e fiquei feliz em saber que vocês dois também! faço 21 anos esse mês. ai, ai… a vida é uma loucura! ainda bem que temos essa conversa de domingo 😊
esse tema cruzou com o exato momento de vida que estou caminhando kk Acabei de me mudar pra cidade grande em que eu já havia morado por alguns anos antes da pandemia, fiquei os quase 3 anos na casa dos meus pais, ensaiando pra sair novamente, mas quando chegou momento, me enchi de questões, o conforto do lar, minha cachorra, a calma e a facilidade. Decidi tentar viver a vida que escolhi em sp, ainda não sei como vai ser direito, tenho medo. Mas eu espero que me abra novos rumos, como disseram, sempre dá pra voltar.
oi, amores! Vou me aventurar indo assumir uma vaga temporária como professora no interior do Rio Grande do Sul. Sou de Floripa e já me magoei muito na capital desse mesmo estado (RS) qdo fui fazer doutorado lá, muita dificuldade e preconceito. Mesmo com medo, vou me aventurar. ainda sobre o que a Flor disse, que tudo fica igual qdo a gente volta, é verdade mesmo e por isso que eu fico bem tranquila toda vez que vou morar fora de Floripa, porque aqui pouca coisa muda de verdade. Logo, sempre dá pra voltar. Durante meu doutorado fiquei 2 anos no interior de santa catarina, sendo professora e depois 2 anos em porto Alegre, lá desempregada e falida kakkkaka e toda vez que voltei, Floripa continua igual e não só isso ......eu continuo me sentindo bem aqui porque pra todo lugar que eu olho eu reconhece sabe? Vocês tbm passam por isso? Andar pelas ruas e não se perder porque você conhece tudo, tudo é familiar...isso não dá uma sensação de segurança e paz que é boa ? Tenho 38 anos, e nasci aqui em Floripa. Aqui tudo é mais fácil sabe? sabem aqueles pequenos comodismos? saber exatamente onde estacionar porque vc sabe onde vai ter aquela vaga. Saber onde ficam as coisas...conseguir se planejar porque tudo é conhecido. Bom....sobre se aventurar eu diria que dá pra gente se aventurar estando no mesmo local sempre. Eu e um amigo costumávamos sair de carro no verão aqui em floripa, de madrugada, ir conhecer locais que durante o dia estavam cheios de turistas e de noite deserto sabe? nosso plano era: em vez de conhecer um pouco de várias cidades diferentes nós vamos conhecer todas as ruas na nossa cidade".... acho que no Rio de janeiro daria p ter esse mesmo espírito kakaka. bjo adorei o vídeo!
Sobre o assunto da bissexualidade, amo e quero ver vocês pesquisando e falando sobre o assunto! Contar um pouco da minha história com isso, q eu hoje acho q sou fluida nesse quesito de sexualidade. Eu iniciei minha vida afetiva e sexual so com mulheres, ali dos 13 aos 22 anos... depois dos 22 fiquei com homens a primeira vez e gostei, daí passei uns anos meio q só ficando com homens, não me atraia mais por mulheres de jeito nenhum (e olha q tive namoros sérios e duradouros, de anos). Agora, aos 28, tô me soltando de novo pra esse mundo. Muito por um cansaço de homens, de ver q são nojentos como sempre pensei desde adolescente. Muito por traumas tbm... abusos sexuais de infância e não gostava dos homens do lugar de onde venho. Inclusive, fui ficar com homens a primeira vez morando na Califórnia, onde penso q encontrei a primeira vez homens com seu lado feminino mais livre e solto, sem muita tensão de permanecer um macho sabe? Bem doido tudo isso... e sobre voltar a ficar com mulheres, é um processo, mas é interessante q tive q escolher, tive que deixar de ter medo de nao gostar, deixando essa ideia asentar em mim... daí fui soltando e tô voltando a querer e ficar com mulheres. E quero casar com uma! Candidatas por favoooor haha
Concordo com a Flor.. sair de casa dá trabalho.. muitas vezes vemos as mesmas coisas e nada de diferente. Faço análise, viver com gente, pessoas muitas vezes angustia , nos forçamos a sair de casa pra se aventurar no mundo lá fora, as vezes tem passeios que vale a pena, as vezes não, tudo bem que temos o nosso trabalho, família, amigos , relacionamentos, encontros. Mas precisamos nos perguntar.. o que nos faz bem? Qual ambiente é melhor pra nós? E se sentimos melhor em casa? E a pressão social das pessoas que temos que interagir? Com quem? Que círculo de pessoas nos fazem bem? O que é se aventurar?Enganamos a nós mesmos que temos que ver o mundo lá fora pra nos livrarmos da angústia...
Dps desta conversa tão prazerosa e da pergunta do Tainã, rapaz novo, eu fiquei aqui pensando...Nossa, tô com 52 anos? Nem acredito! Qtas escolhas fiz sem pensar e outras q planejei tanto, o q será q eu perdi? Eu sei o q ganhei?! Vida, dúvida eterna e cruel, é a única certeza q tenho...eu sempre fui, nos momentos de maior decisão eu escolhi ir, por isso digo q a única certeza q tenho é q a vida é cruel, bem mais cruel q bela...e hj em dia, dps de tanto me aventurar, tentar, a minha escolha tem sido ficar na minha, sem me aventurar.
Conversar é muito difícil. Meu ex marido podia ficar num monólogo por 2 hs seguidas, incapaz de ouvir. Sabe qdo o mundo gira em torno da pessoa? Se eu tentasse falar, ou se voltava contra mim ou se fazia de vitima. Acho que vcs se ouvem bem, pelo menos é o que vejo nos vídeos, vcs parecem muito interessados no que o outro tem pra dizer. Cortar a pessoa acho normal da conversa pois faz parte do diálogo, as vezes vem algo pra se dizer a partir do que o outro está falando. Mas vejo que vcs se respeitam, isso é muito valioso! Que bom que voltaram, amo muito ouvir vcs ❤❤ obrigadaaaa
o meu caso é bem diferente, por muito tempo eu tive depressão então eu sempre não fui. Hoje, que eu sai da depressão e me sinto hábil para fazer coisas, eu vou, pq eu fiquei tanto tempo parada e sem viver as coisas que hoje eu vou, pq eu quero viver, e eu como o Thainã tenho pra onde volttar (acho que quando vc não tem a história é outra). E eu sou meio que nem o Emanuel, eu gosto de inventar coisas. E eu entendi tbm , assistindo mto Flor e Manu que: não existe "A resposta" "O sentido" "O caminho". A vida é essa coisa ai meio sem sentido que a gente vai criando ou encontrando pelos meios dos caminhos, sabe. E ter vivido um período de extrema paralisia me faz ver beleza nisso, pq antes eu nem vontade de viver tinha. Vc cria caminhos, cria sentidos. Mas lembrando que eu tenho um certo privilégio financeiro e de apoio da familia. é desse lugar que eu falo.
Respondendo a pergunta da Flor no video de 80 horas 😅. Amo❤ Eu sempre fiquei, sempre tive medo, e hoje com 33 anos eu vejo que o medo me privou e me limitou. Hoje estou tentando mudar isso, vendo de onde vem tanto medo, (estou em um processo de autoconhecimento) e aprendendo e tentando mudar esse ciclo, e estou indo com medo mesmo, pq é como o Manu falou não sabemos de nada é jogar a bola de ver o que vai acontecer... E a sair é se aventurar, preciso me aventurar mais, mas gosto da segurança de casa, aqui com os meus .... 😅com meu companheiro e meus 2 filhos❤ Um beijo meus queridos❤ Obrigada pelo papo😊
Tainã, chorei também te ouvindo, que bonita sua postura de presença frente à própria vida. Flor, tava pensando o vídeo todo sobre o você disse no fim: a aventura tá aí em casa e tudo que aconteceu e tá acontecendo. Manu, obrigada por compartilhar a história do mestrado em Nova York, obrigada pela vulnerabilidade. Obrigada no geral por estarem de volta! Vou adorar vídeo sobre bissexuelens ❤
Eu tenho muito problema para tomar decisões. Toda vez que decido algo surge varias tentações para mudar de direção. Um coisa que ajuda é lembrar que toda escolha implica em alguma perda. Acredito que se você vontinua se movendo em alguma direção já e suficiente. O danoso é o nao movimento em direcao alguma. O se isolar. O se alienar atras de algo que te entorpece para nao lidar com a vida. Estar se movendo para algum lugar já é total suficiente. Ajuda também não ficar mudando o plano toda hora, pq assim vc nao viveu de verdade aquela experiência. Vive aquilo antes de desistir. O tempo minimo para não desistência voce😢vai saber
Esse ano eu tive de escolher entre os dois maiores objetivos da minha vida desde a pandemia. Como trabalho com música erudita, o mercado é restrito, portanto ingressar em uma orquestra profissional e conseguir certa estabilidade é bem difícil. No início da pandemia eu decidi começar a me dedicar a um possível mestrado, o que me levou, no ano passado, a estudar muito, muito mesmo! Surgiu a oportunidade de realizar uma audição online numa instituição do Canadá e em uma outra nos Estados Unidos. Até o início de 2023 eu havia feito alguns trabalhos, competições e afins, mas nada de tão grandioso. Foi então que recebi a aprovação com bolsas para ambas as universidades em que realizei as provas, já também com a aprovação do inglês (língua que ralei demais para aprender em 2022, pois nunca tinha me dedicado muito a ela). Foi quando chegou o "porém": abriu uma vaga para a Orquestra Sinfônica do meu estado, lugar onde eu nunca havia tocado (por falta de indicação e também por não ser comum a abertura de provas para lá). Foi a primeira vez em que passei para atuar em uma orquestra profissional. A escolha de ir ou ficar foi duríssima, pois ficar também seria uma forma de "ir", de avançar. Eu pensei muito e optei pelo trabalho, pois achei que era a hora de enraizar um pouco ao invés de voar. Eu já tivera a oportunidade de morar já Alemanha por seis meses, através de um intercâmbio na faculdade, e foi sensacional! Fiquei imaginando como seriam mais de dois anos em outro país, já que essa experiência de seis meses já tinha sido tão significativa. Por outro lado, tenho aprendido demais através do emprego novo e decidi que o fato de eu ter cumprido esse objetivo e ter escolhido ficar não me fará acomodar. Posso ainda pleitear outras vagas em orquestras, já que por enquanto está dando certo por aqui mesmo. Pretendo fazer o meu mestrado em breve, na minha cidade, e continuar a avançar na minha performance enquanto artista: tocando em outros lugares, fazendo outras provas etc. Não sei dizer se havia uma escolha mais correta que outra, mas, pelo menos no momento, estou feliz por ter certa estabilidade pela primeira vez na vida. Ainda não é o suficiente para sair de casa (amei morar sozinha na Alemanha), mas estou a caminho de dar esse passo em breve.
Estava sentindo tanta falta disso, falta de ouvir a risada da Flor e dessa disposição aderente em relação a vida, falta da parcimônia e do cuidado nos discursos do Manu, das preocupações com o interromper o outro, das campainhas tocando e interrompendo o fluxo inercial do vídeo, da maneira como essas histórias, cuja honestidade extraordinária me comovem em um mundo onde nos escondemos cada vez mais em nós mesmos, dialogam conosco. Posso estar particularmente sensível hoje, mas acho que essa abertura que há aqui é alguma coisa de verdadeiramente especial. Muito obrigado por continuarem aqui!
Genteee, preciso saber a continuação da história dessa menino!
Por favor entrem em contato com ele pra sabermos de sua história :)
Foi lindo demais esse vídeo, inclusive Tainan cadê vc? Rs ❤
Gente. Eu pelo menos acho q não tem idade certa pra ser amigo. 😊
DanielSx56 amei seu comentário, confesso que senti a mesma emoçao que vc. Linda a sua sensibilidade 😊
Cara, assumir vínculo é se aventurar! Sim! Perfeita colocação, Flor!
Meu Deus!! Estou muito feliz!
Obrigado pelo choque de realidade, Emanuel, eu estava precisando, mas mesmo assim darei o meu melhor para saber muito sobre o assunto que amo. Vocês são incríveis❤
(Anteontem pedi as contas e decidi me aventurar, mais uma vez☀️)
que vc tenha uma ótima nova experiência! certamente valerá a pena! :)
Que seja a melhor experiência da sua vida! 💚
Chorei com sua mensagem que foi lida por eles... que riqueza seu mundo interno ❤
Arrependimento só é ruim quando olhamos para trás e pensamos "e se?"... eu acredito que toda experiência é válida, e que a vida sempre reserva coisas boas (como as não tão boas) em ambos os caminhos que escolhemos trilhar. Que tenhas um lindo novo ciclo!!!
Que seja de sorte pra você! A vida só pode ser o que acontecer daqui pra frente. Aproveite 😊
Bá, quando a Flor falou sobrre o mundo estar igual, isso me pegou muito. Eu também tenho a sensação de que eu mudei muito, mas as pessoas simplesmente voltaram a ser o que eram. É como se eu tivesse ido pra guerra e estivesse voltando pra um lugar em que as pessoas não viveram o que eu vivi.
Eu ADORO ver a Flor dando a opinião dela, e o Emanuel quase tendo uma síncope porque ele, como profissional, "não pode" fazer isso.
Mas Florzita não é profissional da saúde, então ela pode dizer o que quer e isso é maravilhoso hahahahahahahah
Este será o vídeo mais importante deste canal!
viver é desgaste 😂 sair de casa já é se aventurar 😂😂 onde isso vai parar 😂😂😂
Amo que o Emanuel fala difícil, conceitua coisas em tudo que fala, mas não entendeu logo de cara que ele era o mini objetivo. Pensa, pensa e boia em assuntos simples, acho fofo kkkk
acho massa não ter publicidade, com vídeos longos como os de vocês é importante ter isso em vista (apesar dos pesares né, já ditos em vídeo). admiro muito mesmo que vocês se disponham a vir aqui devanear com a gente, obrigada pela companhia.
estou já metade do vídeo e me identifico totalmente com o Tainã. nem sabia que precisava que alguém colocasse em palavras o que eu tava sentindo, até ouvir.
“A narrativa se estrutura a posteriori.” QUE LINDO MANU!
Em 2008 eu fui para Oxford na Inglaterra com duas filhas pequenas. Tive medo, mas topei a aventura e mergulhei. Sem um suporte de ter familia perto. Me separei do pai das meninas e ele voltou para o Brasil e eu fiquei com elas. Hoje estou casada com um ingles, a minha filha mais velha ja no segundo ano da universidade. Ja viajamos muito e vivemos muita coisa por aqui. Sou interprete de portugues em tribunais e hospitais. Nao sei como teria sido se nao tivesse vindo. A vida e feita de escolhas mesmo. Adorei o video❤
Um ponto que trago também é o desistir. O quanto precisamos de coragem para desistir de algo que está "dando certo" mas não te deixa feliz ou em paz. FALEM SOBRE ISSO, POR FAVOOR. Desisti de 2 faculdade federais (Publicidade, depois direito) pra estudar por 4 anos pra medicina. Muitos diziam que era loucura, no percurso pareceu loucura até pra mim mas, no fim, valeu muito à pena e me faz enxergar o quanto somos corajosos para desistir.
Também passei por esse processo de "desistir" de uma faculdade federal para estudar outra coisa. Lendo seu comentário me retomou um sentimento que tive nessa época também em relação a essa palavra "desistir", se o curso não nos faz bem não acho que estamos desistindo, seria o mesmo falar que alguém está desistindo de uma doença ou desistindo de uma dor. Na época que fiz essa troca e vinha alguém perguntar "você desistiu da universidade federal?" me dava um asco e eu sempre corrigia para "não desisti, abandonei". Acho que essa coragem que você comentou não seria para desistir, mas talvez para resistir ou superar, resistir e superar esses cursos que não nos fazem bem e partir para o que nos faz.
Eu não chamaria isso de desistir. Desistir é pra algo que a gente quer mas perdeu a força. Você na verdade apenas mudou de caminho pro caminho em que você de fato queria botar sua força pra agir.
O Manu acabou que não falou o que ele sentiu com a saída da Flor, queria ver um pouco da dualidade que ele possa ter sentido com a Flor saindo depois de tanto tempo em casa e sem ele.
#ContaManu
Também quero saber! #contamanu
#contamanu
#contamanu please
O ato de ir à padaria da esquina pode ser uma grande aventura se estivermos abertos e atentos ao mundo, aos outros e a nós mesmos. Na minha percepção, a verdadeira aventura está na qualidade da presença. Sobre as escolhas, cada um faz o que consegue fazer, dadas as circunstâncias. Vamos em frente…
Eu amo este canal 💜💜💜
Eu não fui! No fim de 2018 viajei para Portugal durante um mês com o intuito de me organizar para morar lá. Alguns meses antes da viagem, eu me apaixonei. O mês que passei lá foi ótimo, mas ao mesmo tempo foi torturante, porque eu morria de saudade. Voltei, comecei a namorar, planejávamos ir, mas obviamente não fomos. Passaram dois anos e terminamos. Planejei ir de novo, aquele pensamento de “agora vai”!!
Meses depois me apaixonei novamente por outra pessoa, mas dessa vez toda minha vontade de ir embora deu espaço para um amor arrebatador (de verdade) e um desejo enorme de constituir uma família (não constituímos), e claro, eu me joguei de cabeça. Dois anos se passaram -novamente- um novo término veio e agora tô aqui. Me aventurei bastante por amor, isso eu faço com uma enorme facilidade kkkkkk Agora tô aprendendo a embarcar nas minhas “solitárias” aventuras.
Comentando todos os vídeos, porque se teve uma volta que eu aguardei ansiosamente foi deste canal!!!
alerta textãoooo~
Como alguém que foi estudar fora duas vezes na vida, uma vez trabalhando e outra não, acho que tenho alguns pontos que talvez possam aquietar o coraçãozinho do Tainã:
- Trabalhar e estudar é punk. É muito difícil aceitar que você não consegue fazer tudo 100%, mas isso é a vida adulta mesmo, então considere um treino e aprenda a gerir sua energia pra dar um pouco mais em cada coisa de acordo com a prioridade do momento.
- Você nunca vai saber se fez a escolha certa, porque não existe uma. Você só escolhe com as ferramentas que tem naquele momento, e isso é muito bonito porque é a junção dessas escolhas que forma a sua vida. Mesmo que você vá e queira voltar, isso já foi alguma coisa e te ensinou sobre você e sobre o que você quer. Você vai se questionar muito se for e se não for, então faça o que te deixa mais entusiasmado nesse momento e o que o seu futuro eu vai olhar e se orgulhar pelo que você fez.
- Quanto mais você fica no que é cômodo e seguro, mais você esquece do que é capaz. Se colocar em movimento, falhar e recomeçar várias vezes transforma a segurança em algo que você tem, e não em algo atrelado a um lugar ou condições. E esse tipo de segurança te dá muito mais alívio, vai por mim.
- Apesar de tudo isso, saiba perceber quando ainda faz sentido pra você ou não. Saiba a hora de parar e de buscar por conforto, segurança e felicidade. Na nossa sociedade é muito valorizado o sofrimento e o cansaço, mas não precisa ser assim. Se questione sempre se o que você tá fazendo faz sentido ou não e não tenha medo de reconsiderar.
Agora sobre mim: depois da pandemia eu adquiri um apreço ainda maior por ficar em casa. Eu sempre fui caseira, mas curiosa pelo mundo - o que foi passando um pouco com a idade porque a gente ocupa nosso ser social muito com trabalho e obrigatoriedades do dia-a-dia o que já usa muita energia. Eu tenho essa relutância constante em sair de casa mas, quando saio, quase nunca me arrependo - e, quando me arrependo, eu vou lá e volto pra casa, uai. Não tenho mais essa pressão de sair e insistir na situação. Acho que isso ajuda também, se comprometer a só sair pra dar uma olhadinha hahaha você não precisa ficar.
Boa sorte a todos que vão sair de casa.
Revi-me totalmente no texto💜 é isso mesmo ... 🥰🇵🇹
Q comentário maravilhoso, me senti bem em ler pq é oq eu sinto obg ❤
Diferente da Flor, eu nunca tive a certeza, q independente do q acontecesse eu podia e tinha p onde voltar.
Eu trabalhei dos 18 aos 31 anos na área administrativa/ atendimento ao cliente de alguma forma... Ano passado sai de um emprego de 6 anos e tive a oportunidade de entrar numa área (elétrica industrial) em q eu sabia um total de 1% kkk. Hoje faz 1 ano q tô nessa área e me encontrei... Sai de uma ajudante de eletricista p hoje ser contratada numa multinacional como montador elétrico ❤.... isso TD p dizer q se ouvir é fundamental, desde o início eu senti q eu podia tentar algo totalmente novo. Isso me deu coragem p ir.
Adoro vcs ❤❤
Não existe escolha certa ou escolha errada, não é? Somente existe escolha. Porque não existe a menor possibilidade de sabermos como seria se tivéssemos feito uma escolha diferente. É a angústia da liberdade, sempre é preciso escolher. Mas uma coisa que acho importante é escolher por si, e não por qualquer outra pessoa. Muito bom tê-los de volta, Flor e Manu.
Vocês falaram isso da interrupção e lembrei que o Manu foi interrompido pela campainha, e não conseguiu falar no vídeo sobre como ele se sentiu quando a Flor saiu. Passei o vídeo inteiro esperando ele terminar a história, mas acabou não falando 😢. Se possível, fala no próximo vídeo Manu o que você ia falar, de como se sentiu quando a Flor saiu 🙏🏻. Abraço e gratidão por voltarem com o canal ❤
Eu também fiquei esperando kkkkk
Por favor! Eu to numa angústia tremenda sem saber o fim desse causo. E também queria saber o que o Tainã decidiu no fim das contas. Esse vídeo foi demais!
#ContaManu
Up
Poxa, tô chateada com isso. Queria muito ouvir.
Como esse video foi delicioso (e eu assisti almoçando)!! Sou de uma familia de 7 filhos do mesmo pai e mãe. Todos "saíram pro mundo", mudando de cidades, estados e até de país. Só eu fiquei, me aventurei ficando no lugar, fui mãe, casei e descasei algumas vezes e hj reflito muito sobre a migração dos meus irmãos e o fato de eu ter ficado, hj tento elaborar o que significa pra mim sobretudo no que diz respeito à minha relação com meus pais, minha maternidade e meus relacionamentos. Esse video contribui bastante com essas minhas reflexões e concluo que, sim, tem sido uma grande aventura pra mim o ficar!
Eu ameeeei o conceito de “mini objetivo”❤
Flor é muito necessária!
Me identifiquei tanto com o tema de hoje, eu sou de bh e ano passado eu passei na usp no curso dos meus sonhos e vim. Eu tinha um namorado que até se mudou comigo pra tentar construir sua vida aqui, mas a responsabilidade de me tornar o centro da sua vida (já que ele veio exclusivamente por minha causa, e assim como eu não conhecia nada nem ninguém aqui) acabou se tornando pesado demais para mim (somado também a outros fatores). Não me arrependo nem um pouco de ter vindo, mas ainda sim bate uma solidão as vezes de estar morando sozinha em uma cidade/ estado diferente, uma saudade de ter deixado a família e os amigos, e também um questionamento de como seria se eu tivesse ficado. Mas de fato é como o Manu disse, a gente sempre vai perder coisas para ganhar outras, e de fato, eu perdi muitas coisas mas também ganhei em conhecer novas pessoas, e viver algo que sinto genuinamente que é o que mais faz sentido pra mim. Por isso, eu sempre sou a favor de tentar, no pior dos cenários a gente vai e não gosta, mas ai sempre tem a possibilidade de retornar também, ou de tentar de outro modo
AMO a resistência do Manu quanto aos podcasts, amei a fala "até porque festa e se divertir não é a mesma coisa" hahahaahhahha geralmente eu sou mto xonis pela flor, mas manu ta honrando demais seu signo nesse vídeo! e os dois se emocionando com a pergunta? ainnnnnn não dá. aqui eu tranbordo com vocês!♥
eu já fui e já fiquei, e os dois já deram „errado“. à posteriori, as coisas tiveram importância e abriram meus olhos para a vida, para o mundo. com dor, com alegria, com interesse
“Eu não vou ser a pessoa que vai te impedir de ficar dando cabeçada”, disse o meu pai quando decidi sair de casa pra morar com um namorado. E como não impediu, dei a cabeçada que “trincou o crânio e escorreu o cérebro” por 19 anos de convivência com o namorado. Me dei muito mal por ter ido. Mas mesmo assim, eu agradeço não ter ninguém que me impeça de me aventurar e de partir para possíveis novas cabeçadas.
Excelente
Eu já fui fazer uma pós em outro país, pela experiência de vivências que eu buscava, sem expectativas (mas ao mesmo tempo com expectativas, pois sabemos que zero expectativas não existe). Nao me sentia feliz la, nao terminei a pós, trabalhei lâ em um escritorio da minha area de formação (que nao era o que ru queria), me apaixonei, voltei pro Brasil pra.morar em outro estado que não era o meu de origem, me separei e por fim voltei pra minha cidade. Quando me perguntam se eu gostei de morar lah, eu digo que não, mas eu adorei a experiência e não faria nada diferente. Eu precisei viver isso pra saber que eu queria estar aqui, e com certeza essa experiencia colaborou pra ser quem eu siu hoje. alem disso, meu objetivo foi atingido: a experiência de viver fora do que conhecemos. A vida é movimento.
Isso me lembrou quando eu deixei um mestrado por um ex. Ele debochou das minhas "aventuras" ainda, e eu tenho muita raiva de mim por ter deixado. Anyway, escrevi recentemente uma mini resolução sobre os meus últimos anos e as coisas que deixei de fazer para agradar os outros, pisando em ovos para manter vínculos (RUINS) em vez de dar chances para o novo e viver coisas que eu queria.
Eu preciso ser boazinha
Eu tenho que ficar por cima
Eu não posso sofrer
Eu não posso me machucar
Eu não posso me atrasar
Tem que ser rápido, prático e eficiente.
E eu preciso provar que eu sou melhor
Que eu ganhei
Que eu nunca estou sozinha
Que eu sou querida
Suportável
Que eu tenho vida própria
Sem você
Eu preciso provar que eu sou feliz
Que eu tenho amigos
Que eu sou dona do meu próprio nariz
Que eu também vou a festas
Que eu também sei me divertir
Que eu posso
Competir
E eu não faria nenhuma dessas coisas
Se não tivesse ninguém para contar
Se não tivesse ninguém para mostrar.
Logo eu
Quem morreria por você em silêncio
Provei e documentei
Meu sucesso
Insucesso
Secretamente te devendo
Satisfação
Vivendo para os outros
Mentira
Vivendo para você
Dedicando cada fracasso
A te ter
Honrando apenas
A você.
Como eu sequer poderia pensar
Como eu sequer poderia me salvar
Me reprogramar
Sem antes salgar a alma?
Cada canto de mim
Era um oceano
Sem gosto.
Finalmente no volante
Não importa aonde isso vai me levar
Porque eu não estou mais tentando te encontrar
À meia noite
Do ano novo
Na Times Square.
Nosso ponto focal de Schelling
Está permanentemente
Cancelado.
Sem mais jogos lógicos
De adivinhação
Acabou.
O livre arbítrio finalmente voltou
Como é diferente estar
Realmente viva
Realmente aqui
Estoicismo a minha maneira
Não podia ser de outro jeito
As folhas brancas finalmente voltam a se pintar
A se manchar e detalhar do jeito que eu sempre fiz
A luz do quarto finalmente volta a se apagar
Eu finalmente consigo fechar os olhos e verdadeiramente sonhar
Sem pressa
Sem rotina militar
Eu deixo a farda a tua mesa
Obrigada pelas lições, general
Mas já passou da hora
De eu voltar para o meu mar.
Acabou a era da melhor versão de mim
Melhor para quem?
Acabou a era de te emprestar a caneta
E dizer
"Vem, escreve comigo"
Eu lá sou mulher de buscar consenso
Eu lá sou mulher para concordar
Prefiro um milhão de vezes ser odiada por fora
Do que por dentro.
Quem disse que eu abdico da hierarquia?
De reinar sobre meu próprio tempo
Meus valores
Minha água?
Quem disse que você pode escolher
A cor de um fio de cabelo sequer
Eu sinto muito se
As Aventuras de Isabela não for seu livro favorito
Parece que eu prefiro arriscar nunca ser lida
A ousar não me escrever.
Liiindo poema!!!!! E me identifiquei mto, passei por coisa parecida... Suas palavras me deram um alívio!!!!
Uouuuu! Que poema forte. Me identifiquei em muitas partes. Sejamos fortes, sejamos o que quisermos e conseguirmos ser. Sem provar nada p ninguém, que não nós mesmos. ❤
😮❤
Acho q ver o medo nos outros alivia um pouco o nosso medo, pq a real é q a maioria das pessoas sempre está com medo de algo, e é bom saber q a pessoa não é a única… As vezes a pessoa projeta nos outros uma coragem extraordinária (sem saber q eles tbm tem seus medos), e a gente se sente um lixo por ser tão covarde…
Eu ainda sou jovem e não tomei nenhuma grande decisão, mas as q bateram na minha cara ( msm as bem pequenas) me travaram, o medo me paralisou, e sempre alguém tomou a decisão por mim…reconheço q isso não é bom e pode me fazer perder muitas experiências…
Estou aqui fazendo o que eu tenho que fazer para o sucesso desse canal😂😂😂
Eu estava falando disso essa semana, inclusive porque minha história tem uma narrativa de aventura muito grande, morei acampada em uma praia semi deserta, sozinha... mochilei pelo Brasil por anos, fui para fora, vivi muitas aventuras sem dinheiro, fui monja em uma fazenda hinduísta, enfim, é difícil resumir. Mas hoje eu vivo super no conforto da minha casa, também precisei voltar em determinado momento onde as coisas ficaram mais difíceis. Eu ainda tenho vontade de viver coisas novas, viajar mais... mas também me permito a aventura de viver da profissão que eu escolhi e construir uma rota sem tantas "loucuras" ❤
Oi Flor e Manu, estou vivendo há 4 meses em Portugal. Imigrei, mudei, me aventurei. A história que trouxeram hoje do Tainã falou muito comigo. Eu sou do Ceará, onde tinha uma carreira consolidada, emprego com cargo de chefia, família e amigos amados. E simplesmente larguei tudo pra viver em um país de clima, comida, pessoas, costumes, sem emprego, sem muita grana…. PRA ME AVENTURAR. E muitas vezes me peguei pensando: porque eu não volto pra “casa”? Porque? Em todo caminho vai ter alegria e tristeza, decepção e gozo… o importante é sentir que você pinta de cor diferente cada etapa de caminho que é viver!
Obrigada pelo vídeo, obrigada por voltarem 💕
Aventura pra cada um depende da história e estrutura pra cada um. Pra algumas pessoas ficar é a maior aventura de todas
Esse lance que a Flor falou sobre sair, ir a uma festa e estar tudo exatamente como era antigamente parece ser uma sensação generalizada. Há uns dias atras estava conversando com alguns amigos sobre essa sensação. Saímos de lá com várias perguntas e nenhuma resposta. Será que não estamos querendo sempre mais e mais e o corriqueiro deixou de nos encantar? Parece que há uns anos atrás nos encantavamos com mais facilidade diante das coisas ordinárias da vida ou mesmo com as coisas novas e, atualmente, para encher nossos olhos, as coisas precisam ser surpreendentemente inovadores para não nos deixarem rapidamente entediados. As vezes me sinto como se tivesse assistindo galinha pitadinha todos os dias, por 6 meses seguidos, e depois não suportasse mais nem ouvir o nome do desenho. Parece que meus receptores de novidades estão todos ocupados e é preciso uma nova "droga" para dessensibilizá-los.
"Não tem a vida que você tem que viver. Tem a vida que você vai vivendo". Eita, que coisa linda.
eu estava chorando quando vocês terminaram de ler a pergunta, e logo depois vocês comentaram que choraram também. achei forte demais esse vídeo! obrigada por serem tão incríveis!
Idem!! Até vim buscar seu comentário pra contar que chorei também.
Passando só para dar parabéns pelo lindo vídeo!
Quanta sensibilidade, quanto cuidado, quanto carinho!
Vocês se complementam de forma incrível! O Emanuel é mais teórico/complexo/técnico e intelectual, enquanto a Flor é mais direta, engraçada e prática! O resultado final é lindo!
Apenas continuem sendo como vocês são, e não se preocupem com as pequenas imperfeições, elas apenas tornam o video ainda mais especial, em contraponto aos vídeos tão editados e recortados que vemos em outros canais dessa plataforma!
Bjs!
Me arrisco em dizer que se aventurar é saber colocar em movimento nossas acomodações e sair da zona de conforto para ampliar nossa consciência de existir. As vezes sair geograficamente é necessário para nosso amadurecimento, mas nem sempre o movimento geografico pode nos oferecer a mudança interna que almejamos. Mas com certeza não seremos o mesmos que fomos...Adorei o vídeo, trouxeram boas reflexões nesta conversa. Eu sigo movimento por aqui, com minhas dúvidas, angústias, mas ouvindo meus desejos e intuição como uma bússola para compreender para onde mesmo quero ir, senão, sentir prazer e satisfação de Ser aqui e agora.
Eu não sei, mas esse vídeo tocou em um lugar profundo em mim. Passei a maior parte do tempo com emoção expressa em lágrimas. Pensei várias coisas enquanto assistia. Vocês são sábios e me fazem refletir. Vivo em conflitos. E entendi que isso vai acontecer, enquanto eu estiver vivo.
Na maioria das vezes eu não ia, por medo e acomodação, hoje eu tento fazer diferente e aceitar que o fato de não ter ido não me faz nem melhor nem pior . Quanto as aventuras são aventuras diferentes...mas no fundo tudo gira em torno da necessidade de construir e manter vínculos..
Por medo eu mudei pra Europa. Minha irmã gêmea precisava passar um ano na Alemanha pra melhorar o alemão dela. Eu nunca quis morar fora. Mas o pavor de ficar um ano inteiro sem vê-la me fez vim junto. Eu não gosto de morar aqui. Reclamo o tempo todo, mas só volto pro Brasil quando ela voltar. Estamos em países diferentes, pois a minha psicóloga me "obrigou", já que eu não tinha condições de aprender alemão, vim pra Inglaterra pois já tinha o inglês. No primeiro ano conseguimos nos ver 5x. Nesse ano vão ser 7 meses de hiato pra conseguirmos nos ver 3 dias (viagem ta muito cara). Mas ainda sim é melhor do que ficar sem nos ver durante dois anos. O contrato dela acaba em novembro, e a decisão já foi tomada, não da pra morarmos em cidades separadas. Pois eu e ela precisamos parar de gastar todo o nosso dinheiro extra "só pra se ver". Uma coisa que a vida toda foi de graça. E talvez assim eu consega juntar dinheiro pra comprar um IPhone😅.
Aaaa a vida é realmente bela. E to rindo falando isso, pq vivo em um período de depressão ansiosa desde 2020, onde por muitas vezes quis morrer, mas conseguir passar por eles do jeito que deu. Graças a Deus e aos meus amores próximos. Eu só conhecia o “Manu” sem a Flor, do canal dos cabeçudos e resolvi me aventurar por aqui. Agora eu amo os 2 Manus (e a Flor, obviamente). E acabei de perceber que também amo os “videntes” desses canais. Porque são pessoas sensíveis que se propõem a analisar algo sobre si e sobre o mundo. Tão maravilhoso ler os relatos, se identificar, se abraçar virtualmente. É isso. Obrigada a todos por compartilhar seus relatos, pensamentos e existências. ❤
"Fazemos nossas escolhas, difícil é conviver com elas". Ouvi essa frase em um filme.
Isso que a Manu falou agora quase no final, de ter pra onde voltar é muito importante. Os vínculos, o suporte, as raízes. E como lida com isso.
Eu assisti no dia mas resolvi comentar só agora. Eu sai de casa domingo passado, e foi quando saiu esse video. Segunda estava bem mal, com um sentimento ruim, esse vídeo me ajudou a passar por isso e me dar outras perspectivas sobre a vida. Contextualizando: minha família mora no interior, sou muito novo, recém fiz 18 anos, e estudo e trabalho na Capital, pois estudo na USP (universidade pública). Durante todo esse semestre estava indo e voltando de transporte, sendo mais de 4hrs por dia de deslocamento, meu plano sempre foi me mudar, sempre quis morar sozinho, então assim que apareceu a oportunidade, eu fui, agora em junho. Está sendo muito estranho, e está me fazendo questionar todas as decisões q tomei na minha e todas minhas expectativas futuras. Os três primeiros dias foram ruins, já na quinta começou a ser normal. Enfim, amo os vídeos, ansioso para o de amanhã!
Também quero ser amiga dele! Tenho 28 anos, tô fazendo a minha segunda graduação, as vezes me pergunto o que tô fazendo da vida, mas decidi ir levando um semestre por vez e penso que a decisão que tomamos, é a certa.
Nossa ,a algum tempo atrás pensei, como seria minha vida se eu estivesse ficado naquele lugar?
Foi dias meio que angustiantes , levei para terapia , e cheguei a conclusão de que nunca vou saber!
Adorei , a fala de vocês dois , acredito que vai trazer um pouco de clareza e reflexão!
Parabéns, adoro vocês!
Eu concordo com a Flor. Eu também não tenho muito medo de tentar o novo. Há 2 anos, eu estava de boa no Brasil montando minha empresa de arquitetura e do nada uma amiga de uma amiga me ligou falando que o chefe dela queria contratar uma arquiteta brasileira e se ela podia me indicar. Eu falei na hora que sim e meu coração decidiu mesmo ir em uns 5 min. É claro que eu tive medo. Mas tiveram muitas coisas pequenas que aconteceram, como eu tentar renovar a academia por 2 anos e dar problema nos cheques justo na semana que ela me ligou ou um projeto grande que não fechou, e olhei para tudo como um sinal. Hoje não me arrependo de forma alguma, e sei bem que se eu tivesse ficado, ficaria para sempre pensando em como seria se tivesse ido e eu nunca teria a resposta. A questão de eu poder voltar caso sentir que isso não faz sentido para mim, me conforta bastante. No caso dele, eu vejo muitas coisas positivas acontecendo juntas falando para ir, e ele sempre pode voltar, e pode até voltar só para um final de semana por exemplo, o que é bem mais complicado no meu caso. E sobre decepcionar o chefe, acho que isso não deveria ter um peso grande na balança não.
Oi! Tô na mesma situação que o colega, mas o interior do nordeste é o desconhecido e a minha casa é na capital do sudeste. Viva a vida, viva os caminhos, viva as encruzilhadas!
Eu tô sempre indo, e nunca volto.
Voltei uma vez e me arrependi, foi importante, mas não foi legal. Por isso eu prometi que não voltaria pra algo conhecido, mas quando estivesse farto de uma situação, buscaria o novo.
E eu tenho feito isso. São 39 anos e 12 mudanças de cidade ( na verdade de vida!).
Na minha última mudança, coloquei só o que cabia dentro do meu carro e desci do Ceará pro Espirito Santo para assumir um novo cargo e iniciar uma nova vida.
Eu AMO ser livre.
Pra mim, quando fica difícil saber o que quero, uso como base o que não quero. Por exemplo, estou com medo ou em dúvida, mas definitivamente sei que não quero deixar de viver isso, preferindo assim a ideia de fazer e dar "errado" do que não fazer. Em geral funciona aqui.
"Nao vale roubar o pessoal do nosso canal pro seu canal de CABEÇUDO" MORRI 😂😂
Vídeo muito bom. O que na minha vida eu não fui, foi quando, meu namorado planejou ir pra Irlanda, um pouco antes da pandemia, eu fiquei e o acompanhei de longe, mas não consegui juntar o dinheiro em pouco tempo e sofri uma pressão tremenda dele... Então, terminei, as coisas ficaram piores a pandemia chegou e bem no começo dela eu tive um surto psicótico, e fiquei pensando, caramba se eu estivesse lá? Como seria? Teria apoio?
No fim eu não entendi direito o rumo que a minha vida tomou, mas percebi que de agora em diante é melhor olhar pra mim em primeiro e depois para o outro e se olhar para o outro que seja em pé de igualdade, para que as coisas se encaixem e fluam.
Pode parecer que foi algo passageiro, mas eu sofri tremendamente naquela época, seja porque fiquei longe dele, seja porque ele me pressionou ao ponto de ter sido controlador, hoje o que me salva mesmo é a terapia de cada dia.
Que linda essa carta, Tainan. Estamos com vc❤ vc não está sozinho. Vc não é o único.
Eu fui morar sozinha pela primeira vez em outro Estado, sem conhecer ninguém, já me mudei 4x num tempo de 6 anos, já voltei pra casa dos meus pais e saí denovo, já se passaram 2 anos e não nego a vontade de voltar pros meus pais novamente rs. Pra mim se aventurar é tomar grandes decisões na nossa própria vida, se mudar, morar só, sair de um emprego, morar com alguém, adotar um animal, ter um filho, ter um relacionamento... isso pra mim são as grandes aventuras que
podem mudar a nossa vida. Eu hoje com 30 anos e trabalho ok, casa ok, animais ok, tenho o mesmo pensamento da flor quando saio pra algum bar... é isso? eu deixei a minha casa pra isso? akkakkakaa não vejo a graça que via antigamente em sair de casa, gosto de viajar fazer umas trilhas conhecer lugares novos, agora bar e balada não me pega mais...
Eu fui... moro no Rio atualmente que era um sonho profissional. Claro que me frustrei pq a realidade sempre é mais desafiadora que as situações que a gente imagina. Mas tenho certeza que vir foi a melhor escolha... e agora já me sinto pronta para seguir ou voltar... quando for a hora 😊
Amei q vcs voltaram! Passei mimha vida com medo do “ e se não der certo?” Q minha mãe colocava sempre como, hj, na minha visão, um empecilho para eu não seguir aquilo q eu queria. Entendo q os pais querem aquilo q eles acham q é o melhor pra gente, mas nem sempre é o q nos faz feliz.
Passei anos vivendo e buscando a vida e a estabilidade profissional q meus pais queriam pra mim.
Aos 35, o escritório em q trabalhava como advogada associada, me dispensou por cortes de gastos e aí veio o problema: “o q q eu vou fazer agora? Não quero procurar emprego como advogada. Não quero mais viver uma vida q não me faz feliz.”
Peguei todo meu $ e vim morar na Austrália (claro, contra a vontade dos meus pais). Mas sempre com a ideia de q eu sempre poderia voltar pra casa, caso não desse certo. Graças a Deus deu, e já faz pouco mais de 6 anos q moro aqui. Mudei totalmente de carreira e de vida. 🙏🏻🙌🏻
Amo vcs! Feliz q estão de volta! Vcs são minha terapia.❤
"a aventura está lá fora" ouvi essa frase no filme up altas aventuras. Eu acredito que a mente constrói aventuras mesmo que não saiamos de casa, contudo o valor da experiência, a prática, se dá no contato com o "grande outro" como vcs mesmos chamaram a gente hehe eu já me aventurei em profissões e trabalhos diferentes, e certo dia resolvi me envolver mais com arte por me sentir naturalmente criativa. Só que ao me testar como artista em cursos de teatro, ou mesmo em Instagram desenhando ou fazendo poesia, me deparei com minhas inseguranças e gatilhos principalmente de rejeição. Percebi nessas tentativas que sou ousada e muito quando tenho inspiração, por outro lado ainda imatura, isso até com as interações que fiz nessa busca do "eu artístico". Hj eu me sinto num limbo pq eu gostei de ter tentado ser artista, mas não consigo continuar pois expus minhas feridas da infância a mim mesma e por não saber lidar com isso, é como se eu tivesse voltado a ser criança e adolescente com as mesmas sensações de impotência. Foi uma linda aventura essa de tentar ser o meu sonho, por mais que não tenha dado certo. Entendo tb que se eu quiser me desafiar novamente terei q estar atenta a esses desajustes internos, portanto só isso já valeu a aventura.
Adoro vocês!
Continuo admirando a honestidade e a coragem do casal .É lindo o trabalho de partilha e entrega que executam!
Quanto ao ir e/ou ficar; sinto parecido com a Flor. Na juventude , ganhar o mundo, conhecer novos lugares e novas pessoas era a grande aventura. Com a maturidade ,ficar, perceber,refletir sobre todo o processo, que foi possíve ,l é a grande aventura !!!
Vocês de volta é maravilhoso!🎉🎉🎉🎉❤
Todas as minhas "idas" foram motivadas pela necessidade de sair de uma violência maior e "optar" por uma menor. Foram muitas idas, sem nenhuma segurança de poder retornar. Foram retornos sem quase nenhum ou nenhum acolhimento. Doeu muito, acostumei, cicatrizei o que deu, o que não deu pus curativos que troco de quando em quando. Hoje minha aventura mais excitante é não ir, não sair, não mudar nada que não seja absolutamente necessário. Viver é se encontrar e, muitas vezes, para se encontrar é necessário abrir mão do que "poderia ser" e estar em paz com o que é, com o que está... Beijos, que as crianças possam ser crianças e que vocês possam acompanhar o crescimento delas!🤍
Muitas reflexões com esse vídeo. Eu gostei muito do que o Emanuel falou sobre essa conciliação que a gente sempre quer fazer (ou tenta) entre a segurança/zona de conforto e a novidade/abertura ao novo - e adorei o exemplo da não-monogamia, porque esse é sempre um ponto de discussão na minha roda de amigos; mas essa é outra conversa.
Eu sinto que a vida é o tempo todo isso: você quer a segurança do que já tem, porque a novidade sempre apresenta um risco, ao mesmo tempo que é muito ruim não se abrir pro novo e estar sempre "no mesmo lugar". E se não der certo? E se não valer a pena? E se eu me arrepender, mas não tiver mais como voltar pra segurança que eu tinha? E ao mesmo tempo: E se for melhor? E se mudar minha vida? E se eu nunca mais quiser voltar pra cá? Tudo ser uma aposta é ótimo e, ao mesmo tempo, muito difícil.
Isso tudo pra dizer que aprender que, de fato, a vida é o que pode ser e não o que a gente quer ou idealiza, é uma libertação bem grande. Ao menos pra mim foi. Entender que essa vontade de controle de tudo, dos rumos das nossas decisões, é praticamente em vão e que a vida vai acontecer independente do que a gente planeja.
Me chamo Ana, tenho 30 anos. Eu nasci numa cidade do interior de Rondônia, minha família se mudou para São Paulo e alguns anos depois voltamos para Rondônia, Eu detestei e alimentava muito a fantasia de ir embora. Com 16 anos minha mãe faleceu e naquele momento em que nada mais fazia sentido, eu me agarrei a ideia de me mudar para outro estado por conta de relacionamentos online, tanto amoroso quanto de amizades, e também para fazer um curso superior. Eu me formei, passei 10 anos nesse relacionamento que não era saudável para mim, me sentia muito sozinha e desamparada. A relação acabou, a contra gosto voltei para Rondônia. O meu desejo não era voltar, mas agora eu percebo que era o que eu precisava naquele momento.
Tem quase 3 anos que estou em Rondônia e com muita terapia eu tenho conseguido enfrentar as sombras das quais eu estava tentando fugir e conseguido encarar esse espaço com outro olhar, mas ao mesmo tempo tenho muita vontade de ir embora, de conhecer novas pessoas, novas culturas e estou me preparando para morar fora do Brasil. Dessa vez não para fugir e sim para seguir um desejo que eu sempre tive. Eu fico ainda muito dividida entre ficar e ver as minhas sobrinhas crescerem, ficar perto da minha irmã ou seguir o meu desejo de me mudar. Tem momentos em que o medo fica muito forte e eu penso em desistir, desacredito que tenho a capacidade de conseguir ficar só em outro país, ainda mais lidando com a depressão. Mas ao mesmo tempo em que convivo com o medo, estou marcando horário para tirar o passaporte, trabalhando e juntando dinheiro para as passagens kkkkkk.
Nesse debate interno eu cheguei ao pensamento que por mais que eu queira muito estar próxima da minha família e acompanhar de perto o crescimento das meninas, eu me arrependeria muito em não seguir esse outro desejo. Recentemente voltei à Salvador para buscar algumas coisas e foi muito interessante notar que o lugar do qual eu não queria sair já não era mais o lugar onde eu queria estar e aproveitei para viver um pouco aquele espaço da maneira que eu queria ter feito quando cheguei há anos atrás. Me sinto aberta para viver as experiências que se apresentam e que se apresentarão no futuro.
O vídeo MAIS IMPORTANTE deste canal!
Geralmente eu assisto ao vídeo que sai no domingo na segunda, mas quando vi o título na notificação, sabia que tinha de assistir hoje.
Eu gostei demais de vocês jogarem na roda um pouco da história de vocês com mais detalhes. Gostei demais mesmo, deixou meu coração quentinho!
O Manu contando como foi procurar o teatro é o mesmo motivo que me fez continuar nele.
Mas o mais importante deste vídeo pra mim é o que você, Manu, coloca nos 25:00: "O trabalho que é renovar a sua própria relação com a origem."
Eu tô vivendo isso. Continuo na minha cidade natal, e por muito tempo carreguei a sensação de que por continuar aqui minha vida continuou a mesma, não saí do lugar, diferente de amigas que mudaram para a capital, ou se casaram, ou que estão fora do país.
Na verdade estou percebendo que muita coisa mudou. Muitas e tantas Camilas novas vieram vestir a Camila antiga.
É muito difícil de fazer o que tem acontecido na minha vida, porque geralmente quando crescemos e temos dificuldade com os pais, vamos embora. Eu tô vivendo tanta coisa bonita e dolorosa e angustiante ao mesmo tempo.
Acabei de escolher não ir, mas já escolhi ir. Tô aprendendo muita coisa continuando aqui. É o mesmo lugar, mas eu e minhas relações não são as mesmas. Logo, não é o mesmo lugar.
Antes eu achava que eu tinha que resolver a questão profissional, como se fosse algo a se solucionar para ter paz na vida. Hoje acho que não é assim. Não vai se resolver nunca porque isso É a vida. A questão sempre vai estar lá.
O que faz a gente ter paz é ESCOLHER, no dia a dia, pequenas coisas que fazem o nosso coração bater de um jeito diferente. Ele sempre sinaliza.
Adorei seu comentário.
@@camilybacelar4211 Fico feliz! 🙏🏻😊
Que vídeo maravilhoso! De 2021 a 2022 foi um período muito difícil pra mim. Estava com depressão e na depressão tudo é tão cinza, sem coragem e sem vontade, me via tao inerte e sem ânimo. Mas aos poucos as coisas foram melhorando, comecei a terapia, passei no mestrado, de repente levantar da cama, ter coragem de acordar, descobrir um novo amor, ir em uma nova igreja, conhecer outras pessoas, iniciar a academia e voltar a se sentir viva é se aventurar também! Esse vídeo me ajudou a olhar de outro ângulo como coisas pequenas no dia a dia tambem é se aventurar ❤
Nem mini objetivo me anima mais. Prefiro ficar em casa lendo. Aliás, Taina tem talento para escrita.
também achei, foi muito gostoso de ouvir.
Eu pensei nisso!!! Ele escreve muuuuuito bem!!!! ❤
Eu amo quando os filmes/séries são mais parecidos com os diálogos da vida real, tudo na loucura, no bololô. Interrupções, requisições ao direito de falar hahaha. Imagina a dificuldade de fazer um texto assim. Trazer vida ao que é o diálogo na verdade, o que o outro diz transforma o que você iria dizer, você se perde e se refaz nos raciocínios, digere, expele e absorve. Por isso eu amo esse canal, continuem se interrompendo.
Ai meu deus, nunca saberemos qual foi a ambiguidade que o Manu sentiu em relação à saída da Flor, fiquei muito curiosa!! 😬
Caminhante não há caminho, o caminho se faz ao caminhar. Gosto muito dessa frase e acho que faz sentido para esse papo.
Eu já tenho uma enorme preguiça social não sendo mãe, eu já acho entediante que os eventos tem sempre as mesmas pessoas, mesmas coisas, já acho super seguro e confortável ficar em casa, adoro inclusive rolês em casa. Talvez quando eu for mãe, eu use a maternidade como desculpa pra ficar em casa, para a preguiça de sair que eu já tenho. 😅
Ai gente, que vídeo lindo! Eu estou morando e estudando em outro país e sem dúvida é a mior aventura da minha vida. Muitos dias difíceis, mas eu sigo porque acredito que vai valer a pena e aprendo todos os dias a aproveitar o processo, sem pensar tanto só nos resultados, porque esse proceso é bonito também. Dessa forma eu acho que fica mais leve, como tem que ser.
Adorei a prosa! Me contemplou, fez muito sentido… No fim das contas tudo isso tem a ver com faixa etária.
A parte que Flor lê o relato sobre os dilemas do guri me trouxeram uma baita nostalgia ....são dilemas típicos da idade. Assim como nós trintões temos dilemas típicos da nossa idade, os quarentões também tem os seus, os cinquentões os seus e assim por diante. A parte que ela relata sobre sua experiência na festa tb, tenho experimentado a mesma sensação. O que antes você, com seus 20 anos, achava muito diferentão, muito rebelde, muito novidade, você se dá conta que há 60 anos atrás e em diferentes décadas posteriores outros jovens fizeram a mesma coisa achando ser tudo muito diferentão e contestador e você se dá conta que a capacidade de inventar nem é tanta assim. Acho que Freud tem uma frase sobre esse tema, mas não estou lembrando.
Sempre fui uma pessoa “rolezeira”, boemia, aventureira (tanto no sentido material, como intelectual), viajante e adepta de todas as “desconstruções” e experiências possíveis… quanto mais “diferentonas”, melhores. Lugares longínquos, culturas exóticas e relações variadas. ...tudo muito novo para os vinte anos de idade. Depois, com o acúmulo de idade e experiências, vc percebe que as coisas se repetem mesmo, que as novidades vão se exaurindo, que a vida tem certos padrões e que as coisas não se inovam tanto assim.
Cada idade com seu desafio. Atualmente me parece uma grande aventura me engajar num relacionamento estável, monogâmico, talvez ter filhos...fazer-coisas-que-todo-mundo-faz. Aparentemente "se aventurar" é relativo. Me parece que "se aventurar" tem a ver com a abordagem e o olhar que você tem sobre a coisa.
De qualquer forma, acho que só depois de tanta variedade em experimentação é que nosso olhar desembota e a tua origem, tua família, tua cidade e até os costumes ditos "normais" e "tradicionais" voltam a ser exóticos...
Nada de novo sob o sol.
Larguei meu trabalho (que odiava, entao tudo bem) e minha cidade pra mudar de Estado com meu namorado de 1 ano até entao… passei um PERRENGUE no início mas valeu super a pena. Hoje somos uma família. Acho que é importante as vezes se arriscar, mas, no meu caso, apesar do medo, eu SABIA no fundo que eu queria aquilo antes de qqr coisa
Eu sou como a Flor. Eu sempre fui... Sempre... Mas, igual que a Flor, eu também sempre soube que tinha pra aonde voltar, então eu considero que sempre teria o que já tinha, entende?! Kkkkk... E sempre busquei o novo. E depois de quase vinte anos morando fora do Brasil, resolvi voltar há quatro anos pra casa e voltei a estudar, aos 40 anos. Estou terminando Psicologia (9° período) e vivi tudo que eu quis viver e estou vivendo a faculdade, aos 45 e tá tudo bem! Cada um tem seu tempo. Eu sou das que pensam que vale muito a pena ir... E volte se quiser voltar. Mas o fato de ir me enriquece em vários aspectos. Só vai! E se der merda, volta! Simples assim. 😉
Eu fui. Passei por uma turbulência enorme mas a minha vida mudou completamente. E hoje eu sou tão grata. Hoje sou tão feliz e tenho certeza que se eu tivesse ficado, seria superficialmente feliz e o buraco permaneceria.
Permanecer é se aventurar. Ir é se aventurar. Ambos são, porque nunca sabemos o que de fato nos aguarda. Isso me dá medo, mas tb me anima kkk
Queria dizer ao rapaz do video (Do qual peço perdão por não lembrar o nome.) que manu e flor tem toda a razao quando dizem que nós nunca sabemos pra onde a vida vai nos levar. Eu vou contar um pouquinho da minha experiência academica na universidade. No ensino médio, antes fazer ENEM estava indeciso entre 2 cursos, engenharia ambiental e publicidade. No 3º ano decidi ir cursar ambiental, porém não consegui a vaga que queria na universidade que queria, e acabei indo cursar geografia (mesmo não me identificando, foi na universidade que queria, mas foi o que na epoca deu pra passar) não foi a pior experiência da minha vida nem nada, conheci muitas pessoas, fiz algumas amizades (nada que eu leve pro coração até hoje mas enfim) um ano depois de estar cursando geografia eu consegui uma vaga na ambiental e sem nem pensar muito fui, pois era o que eu sempre queria, e arrisquei tudo de novo porque foi outra universidade, com outras pessoas, outros professores enfim iria sair da minha zona de conforto. Corta para alguns anos depois eu consegui uma transferência para a antiga umiversidade que eu cursava geografia, MAS agora voltando a estudar la em engenharia ambiental. Não revi colegas da geografia pois muitos ja haviam se formado. Não precisei fazer tudo de novo pois aproveitei muitas disciplinas. E me formei na universidade que queria no curso que eu queria. Então veja bem, nesse primeiro momento foram duas decisões arriscadissimas (ir pra um curso que nao queria, sair e voltar), mas que foram apresentadas a mim e eu achei que deveria fazer. Ao longo de todo esse processo, foi criada em mim uma coragem que eu achei que nao tinha, de ser meio que cara de pau e ir atrás das coisas que eu achava que deveria ir entende? Pq antes eu era uma pessoa muito passsiva, nao me achava capz de muitas coisas, mas a partir do momento que as coisas foram acontecendo e tudo foi se realizando eu percebi coisas sobre mim mesmo que antes eu nao saberia se eu nao tivesse tentado. Tipo se eu tivesse me acomodado em ficar na geografia? O que seria da minha vida? (Ainda bem que não deu certo pq talvez fosse ser infeliz.). Todas essas mudanças impactaram MUITO quem eu sou hoje em dia e as decisões que tomei ao longo dos anos em outras áreas da minha vida. A ultima novidade é que ano passado me inscrevi pra fazer mestrado na minha área sem expectativa nenhuma e acabei passando. Mas refleti muito se deveria ir ou não, mas como todas as outras coisas que se apresentaram a mim eu abracei a oportunidade se só fui. (E nunca pensei em fazer mestrado.)
Ao rapaz do video, so queria dizer que tem coisas na vida que não acontecem muitas vezes, algumas oportunidades não voltam. É isso, e vc precisa refletir muito bem antes de dizer não pra algo. Desejo a ele toda paz do mundo.
li seu relato e fiquei muito pensando sobre a coragem que você achou que não tinha. Quanto mais a gente tenta e vê que não morreu no processo, o próximo passo não é tão assustador, porque você já deu conta de algo difícil antes
Adoro como vcs nos fazem pensar em tantas vertentes e nos ajudam a visualizar caminhos...e direções concretas e subjetivas com uma realidade e vdde difíceis de encontrar nas redes sociais! Q bom q estão aqui! ✨️✨️🙏🏻
Pensem a respeito do programa de financiamento coletivo Apoiase, melhor que o "seja membro" do UA-cam que morde uma taxa BEM maior.
A gente cresce enormemente com as frustrações. Valeu pelo vídeo, a sensibilidade de vcs é bela. Um abraço, e ótima semana à todos. ✌🏽
Quando fiz vestibular pra medicina em 1985, o tema da redação foi “Toda a decisão é um ato de violência contra quem decide”.Na época,consegui nota máxima na prova,contudo achei dificílimo versar sobre.Interessante constatar que tem a ver com a pergunta do Tainan agora.Não sabemos qual foi, enfim, a decisão dele;mas o vídeo ficou riquíssimo.Estava com muitas saudades desse brainstorm que vocês fazem.Continuem e sintam-se parabenizados!! 😘😘
Eu meto a cara! De vez em quando me ferro!!! Faz parte! Algumas vezes dá certo!!! Gosto de quem se aventura! Sem aventuras não haveria ciência, literatura, artes visuais, teatro etc...
Achei ótima a pergunta e a ingenuidade juvenil que todos nos passamos achando que em algum momento a vida estará resolvida... imagina aos 30 hahahaha. Eu já fui muitas vezes e desistir de ir depois de tentar muito, desistir as vezes é inclusive mais difícil, porque requer abrir mão de uma fantasia de chegar em algum lugar, mas com certeza algumas muitas vezes não fui porque o medo me paralisou, mas sou dessas de experimentar, mesmo morrendo de medo.
Acho que não é sobre perder coisas, mas abrir mão pra trilhar novos caminhos em quais a gente reutiliza as vivências. Nada é perdido, mas ajustado.
Sou bissexual... E eu assumi q sou assim a uns 6 anos (tenho 32)... Mas vejo q desde muito pequena sentia uma "coisa" pelas meninas kkk.
Venho de uma família muito preconceituosa em vários sentidos e acho q isso dificultou muito em me aceitar sendo bi.
Amo os vídeos de vcs juntos, inclusive as interrupções kkk !
Eu adoro refletir sobre os caminhos da vida. Os "e se" da vida, gosto de pensar que tudo me trouxe ao hoje, a mulher que tornei, os términos, os empregos, as amizades, as perdas no caminho. Gosto de olhar sempre com carinho para minha jornada e acolher as escolhas que não foram, talvez, as melhores. A gente só vive uma vez (para quem acredita que não, ao menos, só lembramos dessa), vamos se aventurar da melhor forma, vamos nos lançar no mundo tentando ser ético com a gente mesmo e com isso, com os nossos pares. As vezes, me aventurar é sim não sair para a noite, e sim, ler um bom livro as 20h, tomar um chá e dormir, pq fazer isso, me faz eu estar em mim, eu comigo, na forma mais honesta. Adoro tentar coisas novas, pq só assim eu me descubro no mundo e descubro o mundo em si. Eu me separei do meu companheiro e, 2 meses depois, eu perdi meu pai, isso faz dois anos, acabei voltando para a casa da minha mãe para dar suporte financeiro e emocional a ela, fiquei quase um ano com ela e assim que ela teve estrutura para se manter, eu saí de lá. O segundo ano, não foi tão mais fácil, foi aí que conheci o canal de vocês, o canal do Manu, maratonei os vídeos de ambos, tentei elaborar tudo o que eu estava sentindo. Enfim, não elaborei tudo, pq a gente nunca elabora tudo, mas voltei a me encontrar nesse mundao, a me reconhecer. Hoje com 29 anos, morando sozinha, num emprego novo, fazendo pequenos cursos, ingressei numa aula de forró (que sou péssima, por sinal, mas eu gosto e isso me basta para continuar a dançar), me matriculei uma aula de pole dance que começo semana que vem, era vegatariana e me tornei vegana, pratico ioga e corro na praia. Isso tudo para dizer, que se tudo der errado ainda assim dá num lugar, vai te levar para algum lugar. Eu realmente gosto de olhar com carinho para a minha jornada, mesmo com as questões a serem elaboradas ainda, ou com as dores das perdas. Sim, sempre vamos perder algo, afinal, como nossos adorados anfitriões falaram no video passado "viver é desgaste", mas sim, sempre vamos ganhar algo também. Positividade tóxica, hahahah, eu sei, brincadeira. É que por mais difícil que sejam as escolhas, que você a escolha por você. Tinha uma professora que falava que quem não escolhe é escolhido. Agora, eu escolho tudo que está ao meu alcance de escolher, sem invadir os direitos de escolhas dos outros. Mas como é bom a sensação de se aventurar no mundo, e ver conquistas ou não conquistas que dizem a respeito de si mesmo. Sei lá. Devaneios. A jornada é uma só, penso que a partir do momento que minhas escolhas são éticas com os meus planos e desejos, mesmo que eles não se concretizem do jeito que planejei, vai ter válido a pena, pq não consigo pensar em viver uma vida na qual, eu não faça escolhas por mim, desde ir na balada sem estar afim ou não me lançar num emprego novo, num estado novo. O mundo é tão grande e de possibilidades infinitas. Eu fico levemente feliz de pensar que sempre o caminho me leva a algum lugar novo, afinal, não passamos pelo rio duas vezes, nem mesmo o rio é o mesmo rio. Então, vá brilhar no mundo. Abrindo mão de ser responsável com seu chefe ao não, óbvio que pode ter uma conversa explicando, mas o seu chefe é outra pessoa, com outros objetos, vá conquistar os seus objetivos, mesmo que no meio do caminho apareçam novos objetivos. Enfim... haha. Adoro refletir a vida com vocês. ❤
Eu também geralmente escolho ir, enfrentar o medo. E também acho que a ideia de poder voltar sempre me ajudou a ir. A questão é que quando você vai, o seu horizonte se alarga e já não é mais possível voltar pro lugar de antes- porque você já não é mais a mesma pessoa. Você passa por processos e o que ficou passa por processos, então voltar também se torna ir pra um novo lugar. Por outra perspectiva, quem escolhe ficar também não vai sentir o acolhimento do “conhecido” pra sempre. Porque conforme você vai passando por processos e o lugar vai passando por processos, novos aspectos vão emergir, e inevitavelmente, você vai enxergar tudo por angulos diferentes. A vida é mudança, não da pra gente tentar se segurar nas pedras do rio, porque ele passa e transforma por onde passa. Tem aquela ideia de não fazer a travessia e se sentir sempre à margem de si mesmo…eu tinha medo de não fazer a travessia até entender que não temos controle sobre isso. A travessia nos atravessa, quer a gente queira, quer não. Hoje, imigrante, sinto que não ha escolha certa ou errada porque qualquer escolha nos transforma. E isso basta. A vida é incrível justamente por isso, porque ela sempre nos carrega pra um novo lugar❤️
Fernando significa aventureiro. Com 16 anos deixei Ipanema para morar na California e conhecer meu pai pela primeira vez. Quando cheguei lá comi o pão que o diabo queimou. Fui tratado como wetback pelo meu próprio pai e amigos. Três anos depois, ele que era piloto de monomotor, morreu em uma colisão entre 2 aviões. Minha mãe, então me perguntou: “Voce vai voltar pro Brasil, né?” e sem titubear eu respondi: “não.” … A partir deste dia, usei o fato de “não ter nem pai nem mãe” (na Califórnia) a meu favor e o universo foi generoso. Estudei em uma das 10 melhores universidades dos EUA, com praticamente tudo pago pelo Estado americano. Quando me formei recebi ofertas de trabalho das 6 maiores empresas de tecnologia da época (1986). Depois da formatura, passei o verão viajando … um pouco de Europa, um pouco de Japão e Rio 40 graus. Em Ipanema, conheci minha futura parceira, que foi morar comigo 3 meses depois. Os anos se passaram e eu fiquei triste. A vida perdeu o colorido.Tentamos uma separação e voltamos. Na segunda tentativa aconteceu o divórcio. Decidi tirar um ano sabático. Passei os primeiros 3 meses no Esalen Instituto, em Big Sur. De repente, cores vivas novamente. Uma explosão de estímulos. Na sequência, fui para Boulder, CO, de carro, ficar com a nova namorada. Quando estava voltando do Colorado, tive um acidente e meu carro capotou ribanceira abaixo. Por um milagre, nada aconteceu comigo. O carro - perda total. Aluguei outro e segui viagem para casa da minha ex com objetivo de guardar o que não cabia na mochila. Comprei uma passagem só de Ida para o Hawaii. Passei um mês revendo amigos, depois visitei ilhas que eu não conhecia. Comprei uma passagem só de Ida para Bali, o que resultou em um breve perrengue no aeroporto. Após 3 meses em Bali e uma semana em Java, fui para Byron Bay, AU. Depois de 2 meses, dando aulas de surf durante o dia e lavando pratos em um restaurante Hare Krishna a noite, praticamente não gastei nada nesta etapa da jornada. O restaurante fazia parte do hostel Arts Factory. De Byron, voltei para Bali. Ouvi falar de Lakey Peak, na ilha de Sumbawa e fui passar uma semana lá. Passei por Bali na volta e fui para Bangkok e Chiang Mai, na Tailândia. Lá tive a oportunidade de fazer uma trilha sentado na cabeça de um elefante e depois fazer uma espécie de rafting em uma jangada de bambu. Depois de Bangkok, passei na California e vendi um monte de coisas que não valia a pena trazer para o Brasil. 3 dias depois que me mudei de volta para o Rio 40 graus, aconteceu 911. Tudo mudou, inclusive eu. Logo percebi que minhas questões de adolescência, estavam guardadas me esperando. As coisas mais legais e não legais que aconteceram depois do meu retorno, eu conto outro dia.
Em 2002, mudei totalmente de carreira. Deixei a tecnologia, para trabalhar como massoterapeuta e professor de Pilates. Em janeiro de 2006, algo muito estranho aconteceu comigo. Algumas pessoas do teatro acham divertido, usar termos como surto, surtada, surtei. Quem já teve uma experiência real, talvez seja mais cuidadoso. É claro que não vou entrar em detalhes aqui. Quando a vida voltou ao mito da normalidade, como explica Dr. Gabor Maté, retomei as atividades e fiz faculdade de fisioterapia. Em 2014, tive uma recaída e iniciei um mestrado em ciência da computação na PUC. Os anos se passaram e quando vi estava novamente trabalhando com tecnologia para uma empresa do mercado financeiro. Logo, eu que tenho severas criticas ao capitalismo de compadrio. Passei boa parte da pandemia traballhando remoto, no sítio da família, próximo de Itaipava. Neste ponto, fui e sou uma pessoa extremamente privilegiada. Mas, porém, nem tudo são flores e é por isso que eu me inscrevi como membro autoescrita no canal do Emanuel Aragão. Confesso que não consegui me dedicar. Já fiz psicanálise clássica e terapia Reichiana por anos. Uma vez meu psicanalista que raramente falava alguma coisa, exceto "seu tempo acabou." disse "Mas voce ainda nem deitou!" e eu percebi que estava sentado num divã!
me emocionei com a história do Tainã e fiquei feliz em saber que vocês dois também!
faço 21 anos esse mês. ai, ai… a vida é uma loucura! ainda bem que temos essa conversa de domingo 😊
esse tema cruzou com o exato momento de vida que estou caminhando kk Acabei de me mudar pra cidade grande em que eu já havia morado por alguns anos antes da pandemia, fiquei os quase 3 anos na casa dos meus pais, ensaiando pra sair novamente, mas quando chegou momento, me enchi de questões, o conforto do lar, minha cachorra, a calma e a facilidade. Decidi tentar viver a vida que escolhi em sp, ainda não sei como vai ser direito, tenho medo. Mas eu espero que me abra novos rumos, como disseram, sempre dá pra voltar.
oi, amores! Vou me aventurar indo assumir uma vaga temporária como professora no interior do Rio Grande do Sul. Sou de Floripa e já me magoei muito na capital desse mesmo estado (RS) qdo fui fazer doutorado lá, muita dificuldade e preconceito. Mesmo com medo, vou me aventurar. ainda sobre o que a Flor disse, que tudo fica igual qdo a gente volta, é verdade mesmo e por isso que eu fico bem tranquila toda vez que vou morar fora de Floripa, porque aqui pouca coisa muda de verdade. Logo, sempre dá pra voltar. Durante meu doutorado fiquei 2 anos no interior de santa catarina, sendo professora e depois 2 anos em porto Alegre, lá desempregada e falida kakkkaka e toda vez que voltei, Floripa continua igual e não só isso ......eu continuo me sentindo bem aqui porque pra todo lugar que eu olho eu reconhece sabe? Vocês tbm passam por isso? Andar pelas ruas e não se perder porque você conhece tudo, tudo é familiar...isso não dá uma sensação de segurança e paz que é boa ? Tenho 38 anos, e nasci aqui em Floripa. Aqui tudo é mais fácil sabe? sabem aqueles pequenos comodismos? saber exatamente onde estacionar porque vc sabe onde vai ter aquela vaga. Saber onde ficam as coisas...conseguir se planejar porque tudo é conhecido. Bom....sobre se aventurar eu diria que dá pra gente se aventurar estando no mesmo local sempre. Eu e um amigo costumávamos sair de carro no verão aqui em floripa, de madrugada, ir conhecer locais que durante o dia estavam cheios de turistas e de noite deserto sabe? nosso plano era: em vez de conhecer um pouco de várias cidades diferentes nós vamos conhecer todas as ruas na nossa cidade".... acho que no Rio de janeiro daria p ter esse mesmo espírito kakaka. bjo adorei o vídeo!
Sobre o assunto da bissexualidade, amo e quero ver vocês pesquisando e falando sobre o assunto! Contar um pouco da minha história com isso, q eu hoje acho q sou fluida nesse quesito de sexualidade. Eu iniciei minha vida afetiva e sexual so com mulheres, ali dos 13 aos 22 anos... depois dos 22 fiquei com homens a primeira vez e gostei, daí passei uns anos meio q só ficando com homens, não me atraia mais por mulheres de jeito nenhum (e olha q tive namoros sérios e duradouros, de anos). Agora, aos 28, tô me soltando de novo pra esse mundo. Muito por um cansaço de homens, de ver q são nojentos como sempre pensei desde adolescente. Muito por traumas tbm... abusos sexuais de infância e não gostava dos homens do lugar de onde venho. Inclusive, fui ficar com homens a primeira vez morando na Califórnia, onde penso q encontrei a primeira vez homens com seu lado feminino mais livre e solto, sem muita tensão de permanecer um macho sabe? Bem doido tudo isso... e sobre voltar a ficar com mulheres, é um processo, mas é interessante q tive q escolher, tive que deixar de ter medo de nao gostar, deixando essa ideia asentar em mim... daí fui soltando e tô voltando a querer e ficar com mulheres. E quero casar com uma! Candidatas por favoooor haha
Concordo com a Flor.. sair de casa dá trabalho.. muitas vezes vemos as mesmas coisas e nada de diferente. Faço análise, viver com gente, pessoas muitas vezes angustia , nos forçamos a sair de casa pra se aventurar no mundo lá fora, as vezes tem passeios que vale a pena, as vezes não, tudo bem que temos o nosso trabalho, família, amigos , relacionamentos, encontros. Mas precisamos nos perguntar.. o que nos faz bem? Qual ambiente é melhor pra nós? E se sentimos melhor em casa? E a pressão social das pessoas que temos que interagir? Com quem? Que círculo de pessoas nos fazem bem? O que é se aventurar?Enganamos a nós mesmos que temos que ver o mundo lá fora pra nos livrarmos da angústia...
Dps desta conversa tão prazerosa e da pergunta do Tainã, rapaz novo, eu fiquei aqui pensando...Nossa, tô com 52 anos? Nem acredito! Qtas escolhas fiz sem pensar e outras q planejei tanto, o q será q eu perdi? Eu sei o q ganhei?! Vida, dúvida eterna e cruel, é a única certeza q tenho...eu sempre fui, nos momentos de maior decisão eu escolhi ir, por isso digo q a única certeza q tenho é q a vida é cruel, bem mais cruel q bela...e hj em dia, dps de tanto me aventurar, tentar, a minha escolha tem sido ficar na minha, sem me aventurar.
Conversar é muito difícil. Meu ex marido podia ficar num monólogo por 2 hs seguidas, incapaz de ouvir. Sabe qdo o mundo gira em torno da pessoa? Se eu tentasse falar, ou se voltava contra mim ou se fazia de vitima.
Acho que vcs se ouvem bem, pelo menos é o que vejo nos vídeos, vcs parecem muito interessados no que o outro tem pra dizer. Cortar a pessoa acho normal da conversa pois faz parte do diálogo, as vezes vem algo pra se dizer a partir do que o outro está falando. Mas vejo que vcs se respeitam, isso é muito valioso! Que bom que voltaram, amo muito ouvir vcs ❤❤ obrigadaaaa
o meu caso é bem diferente, por muito tempo eu tive depressão então eu sempre não fui. Hoje, que eu sai da depressão e me sinto hábil para fazer coisas, eu vou, pq eu fiquei tanto tempo parada e sem viver as coisas que hoje eu vou, pq eu quero viver, e eu como o Thainã tenho pra onde volttar (acho que quando vc não tem a história é outra). E eu sou meio que nem o Emanuel, eu gosto de inventar coisas. E eu entendi tbm , assistindo mto Flor e Manu que: não existe "A resposta" "O sentido" "O caminho". A vida é essa coisa ai meio sem sentido que a gente vai criando ou encontrando pelos meios dos caminhos, sabe. E ter vivido um período de extrema paralisia me faz ver beleza nisso, pq antes eu nem vontade de viver tinha. Vc cria caminhos, cria sentidos. Mas lembrando que eu tenho um certo privilégio financeiro e de apoio da familia. é desse lugar que eu falo.
Respondendo a pergunta da Flor no video de 80 horas 😅. Amo❤
Eu sempre fiquei, sempre tive medo, e hoje com 33 anos eu vejo que o medo me privou e me limitou. Hoje estou tentando mudar isso, vendo de onde vem tanto medo, (estou em um processo de autoconhecimento) e aprendendo e tentando mudar esse ciclo, e estou indo com medo mesmo, pq é como o Manu falou não sabemos de nada é jogar a bola de ver o que vai acontecer...
E a sair é se aventurar, preciso me aventurar mais, mas gosto da segurança de casa, aqui com os meus ....
😅com meu companheiro e meus 2 filhos❤
Um beijo meus queridos❤
Obrigada pelo papo😊
Tainã, chorei também te ouvindo, que bonita sua postura de presença frente à própria vida. Flor, tava pensando o vídeo todo sobre o você disse no fim: a aventura tá aí em casa e tudo que aconteceu e tá acontecendo. Manu, obrigada por compartilhar a história do mestrado em Nova York, obrigada pela vulnerabilidade. Obrigada no geral por estarem de volta! Vou adorar vídeo sobre bissexuelens ❤
Obs: sou litrão há uma cota e assim permaneço, que maravilha não ter publicidade
Eu iria com toda certeza !!!! Eu sou daquela que vai pelo menos tentar … só de tentar, para mim já é um avanço!!! Vou com medo mesmo !!!
"festa e se divertir não quer dizer a mesma coisa" kkkkkkk amo
Um vídeo sobre bissexualidade e demissexualidade por favor! ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Eu tenho muito problema para tomar decisões. Toda vez que decido algo surge varias tentações para mudar de direção. Um coisa que ajuda é lembrar que toda escolha implica em alguma perda. Acredito que se você vontinua se movendo em alguma direção já e suficiente. O danoso é o nao movimento em direcao alguma. O se isolar. O se alienar atras de algo que te entorpece para nao lidar com a vida. Estar se movendo para algum lugar já é total suficiente. Ajuda também não ficar mudando o plano toda hora, pq assim vc nao viveu de verdade aquela experiência. Vive aquilo antes de desistir. O tempo minimo para não desistência voce😢vai saber
Esse ano eu tive de escolher entre os dois maiores objetivos da minha vida desde a pandemia. Como trabalho com música erudita, o mercado é restrito, portanto ingressar em uma orquestra profissional e conseguir certa estabilidade é bem difícil. No início da pandemia eu decidi começar a me dedicar a um possível mestrado, o que me levou, no ano passado, a estudar muito, muito mesmo! Surgiu a oportunidade de realizar uma audição online numa instituição do Canadá e em uma outra nos Estados Unidos. Até o início de 2023 eu havia feito alguns trabalhos, competições e afins, mas nada de tão grandioso. Foi então que recebi a aprovação com bolsas para ambas as universidades em que realizei as provas, já também com a aprovação do inglês (língua que ralei demais para aprender em 2022, pois nunca tinha me dedicado muito a ela).
Foi quando chegou o "porém": abriu uma vaga para a Orquestra Sinfônica do meu estado, lugar onde eu nunca havia tocado (por falta de indicação e também por não ser comum a abertura de provas para lá). Foi a primeira vez em que passei para atuar em uma orquestra profissional.
A escolha de ir ou ficar foi duríssima, pois ficar também seria uma forma de "ir", de avançar.
Eu pensei muito e optei pelo trabalho, pois achei que era a hora de enraizar um pouco ao invés de voar. Eu já tivera a oportunidade de morar já Alemanha por seis meses, através de um intercâmbio na faculdade, e foi sensacional! Fiquei imaginando como seriam mais de dois anos em outro país, já que essa experiência de seis meses já tinha sido tão significativa. Por outro lado, tenho aprendido demais através do emprego novo e decidi que o fato de eu ter cumprido esse objetivo e ter escolhido ficar não me fará acomodar. Posso ainda pleitear outras vagas em orquestras, já que por enquanto está dando certo por aqui mesmo. Pretendo fazer o meu mestrado em breve, na minha cidade, e continuar a avançar na minha performance enquanto artista: tocando em outros lugares, fazendo outras provas etc. Não sei dizer se havia uma escolha mais correta que outra, mas, pelo menos no momento, estou feliz por ter certa estabilidade pela primeira vez na vida. Ainda não é o suficiente para sair de casa (amei morar sozinha na Alemanha), mas estou a caminho de dar esse passo em breve.