Nossa! Sobre estudar em escolas particulares e ser a única negra em sala de aula... Minha vida. E eu falei e falo até hoje: eu imagino que eu teria sido muito mais feliz se tivesse frequentado escolas públicas, justamente por estudar com pessoas como eu. A educação não seria a mesma, mas os traumas também não seriam os mesmos. O meu nível de insegurança/baixa auto estima é descomunal pra uma pessoa que teve uma boa formação, mas o racismo que eu vivi (e vivo todos os dias) explica direitinho. Não tem mistério.
Você quem pensa viu... Infelizmente a escola pública não tem um preconceito tão diferente não, o racismo é cruel e carrego traumas até hoje, as próprias crianças negras querendo ridicularizar outras.
@Klu klux klan Força Branca Inveja de branquelo covardão? Que não tem nem coragem de colocar a própria cara pra jogo? Hahahaha! Bota a cara no Sol, querido. Quero ver se mantém um décimo dessa graça quando tiver que prestar esclarecimentos sobre seus comentários à polícia. Bota a carinha aí, vai? Mas bota informação tbm, tá? Tá com esse fogo todo, então bota a cara, nome completo, etc.. facilita pra gente resolver logo essa história e não ficar nenhuma pendência. #fogonosracistas especialmente nos mais covardes. Palhaço!
@Klu klux klan Força Branca é claro que vc não é esse cara da foto. Como eu falei, vc é um covarde. Pode ter olhos azuis, cabelo loiro, etc... continua um covarde daqueles de primeira categoria. Aliás, nunca vamos saber sobre o seu fenótipo, afinal vc é um covarde, não é mesmo? A carinha não aparece pra jogo, nem o nome. Bate em mulher tbm? Apertou 17 nas urnas? Só por curiosidade... Vc é um merda e ainda deve bater no peito com orgulho ser. No dia em que quiser sair das sombras e vir conversar, talvez eu me dê ao trabalho de esfregar a sua cara no asfalto... digo.... de dialogar com vc. Por ora, sem identidade, assim, bem covarde atrás de um computador, infelizmente não vai dar. E tu já ganhou muito biscoito pra um otário dessa categoria. Sem mais..... covarde.
Estudei em ambas, a escola particular pra mim era bem melhor, escola publica e horrivel. além da péssima qualidade do ensino, as crianças eram terriveis...na particular tb eram, mas ao menos o ensino e professores eram melhores, a escola que estudei era muito boa e a diretora da escola trabalhou muito a minha autoestima.
Sou professor e esse conteúdo é imprescindível para todos nós, professores e não professores, principalmente porque a escola não está separada da sociedade!
As cotas só reforçam o discurso de inferioridade dos negros. Agora, nem é só em faculdade mais. Tem em concurso para nível superior tbm. Ou seja, o indivíduo entra na faculdade pela porta dos fundos e não satisfeito, já tendo nível superior, quer cota no concurso tbm! É ser muito pobre coitado msm!!
Adorei. Sou professor, negro e passo por todos esses dilemas na minha escola. Tenho me interessado cada vez mais em estudar e trabalhar a partir de uma perspectiva afrocentrista. Não vou dizer que é fácil. Encontro muita resistência, inclusive de outros professores. Penso que a questão religiosa é a mais problemática. As vezes desanima, pois me sinto sozinho nessa empreitada. Seria bacana ter um apoio pedagógico como o da Benilda de Brito. Ou um grupo de formação para professores que nos preparasse para lidar com todas essas questões. Enfim... parabéns pelo vídeo. Extremamente necessário. 😘
O bullying racial que sofri mudou totalmente minha vida, de uma criança extrovertida e feliz, me tornei uma pessoa amarga, fria e desconfiada, além de desenvolver fobia social e ansiedade generalizada. Sabe aquelas pessoas que nao consegue se desenvolver? Tipo nao tem bom rendimento na escola, se acha inferior, e claro aos 22 nunca se quer deu um beijo. Pois é foi isso que o "bullying" fez cmg
little black dress Resumiu a minha vida! Até os 14 anos fui uma pessoa normal, depois veio a depressão devido ao racismo que sofria e acabou com tudo! Hoje procuro Deus para me reerguer de novo.
Sou negra com pele mais clara, fui criança na década de 90 e estudei minha vida inteira em escola particular. Quase sempre eu era a única negra da sala, e o ambiente escolar foi o mais racista que já frequentei na vida. É também o ambiente responsável pela origem das minhas maiores inseguranças e traumas. Eu costumo dizer que sofro racismo todos os dias em decorrência da estrutura do racismo, que está em todos os lugares; seja no notório degradê que ocorre ao sair de um bairro rico para um pobre, seja na simples falta de referências estéticas, que paulatinamente está mudando. Mas de modo direto isso nunca ocorreu tanto como na escola. Até agressão física eu sofri. Fico sempre pensando nos meus irmãos de cor escura... Certamente, quem age reflete toda uma sociedade, eventualmente e provavelmente o que ouve da própria família. Mas o silêncio dos professores sempre foi algo que me chamou a atenção. Muitas vezes na escola eu me sentia completamente indefesa e presa, pq muitos pedagogos testemunham agressões racistas e escolhem não agir. Isso quando eles mesmos não são os promotores da ação. Triste
Acredito q toda criança negra tenha passado por uma situação de racismo na escola. Só tive um pouco menos pq a minha vida escolar foi toda no ensino público então não era a única negra.
Quando eu era pequena, eu tinha engolido vidro, e foi uma quantidade generada, e outra, minha mãe me levou no hospital correndo às pressas, pra mim não morrer.... E os médicos conseguiram me salvar. Acredito eu, que seja por um milagre de Deus.... E ai eu fui sendo uma criança tímida, porquê eu morava em São Paulo. E morava numa casa de 2 cômodos. Não tinha muito espaço e era uma casa pra 6 pessoas. Mas eu não tinha vida, eu nunca tenho uma roupa nova, só tenho roupas que as pessoas me dão. Mas pra mim servindo é oque importa e nunca tive um aniversário.... Tive sim, mas foi com um bolo comum de 8 reias com um refrigerante paraguai.... Eu até tinha o vídeo.... Mas eu não tenho no meu celular .... Aí eu te mostraria.... E uma das piores fases da minha infancia foi que eu via meu tio todos os dias, mas depois ele saiu e nunca mais voltou. Eu não tenho vôs maternos. Só paternos mesmo..... Só uma avó, meu avô, morreu recentemente, jä faz 2 meses. E eu quando era pequena, passava fome, eu comia as vezes só 1 vez ao dia. Ou as vezes era feijão e farinha.... Eu praticamente passei minha infância comendo comida que alguém sempre dava, e tenho 4 irmãs. Minha mãe não trabalhava porque tinha que cuidar de nois 4. O meu pai até hoje não se preocupa com mada, ele só bebe e fuma e não trabalha. Eu sempre morei até ano passado, numa casa de 2 cômodos. Eu só não trazia meus amigos em casa por causa disso Mas e na escola; nunca tive amigos, eram só colegas. Eu praticamente aprendi a ser estudiosa com isso. Todo mundo me excluia por saber que eu era pobre, eu não fazia trabalha com ninguém. Fazia sozinha. Tudo sozinha. E foi aí que eu dava todo meu tempo e suor pra cada trabalho que eu fazia E aí depois "todos" queriam fazer trabalho comigo.... Mas não! Eu não permitir isso. Só fazia eu e minha coragem As minhas amizades fui conquistando pouco a pouco A minha voz ? Eu gostava dela. Mas ai é que ninguém me chamava pra fazer trabalho de apresentação... Porque todo mundo ria de mim Por tudo que eu sofri.... Acabei virando tímida Eu falo errado, sempre quando eu falo, troco o R pelo L.... Queria me formar em medicina. Mas pode ser impossível, pois ninguém me entende quando eu falo. Eu tenho um canal no youtuber, mas também, existem muitas pessoas me criticando, por eu falar assim e é ruim demais cara. Como se, eu, fosse, culpada por nascer assim. Mas eu trago alegria em meus vídeos através de desenhos, dicas, e motivação e um pouco de tudo ..... Depois se você gostar dos meus vídeos, me avise. Vai me deixar feliz ❤
Meu Deus. Eu senti a sua dor. Nossa, sinto muito você ter passado tanta coisa. Mas acredite em você. Sabe, eu morei num chalé que quase caia em cima de mim quando pequena. Tudo era doado também. Dormia no cantinho da cama dos meus pais, eu e minha irmã. Tinha mais duas irmãs que tinham um quartinho. Sempre fui muito doente. Tenho lúpus e nasci cardíaca. Quase morri quando criança. Tive mais de 50 pneumonias. A pobreza era extrema. Meus pais batalharam muito. Eu ajudei meu pai a erguer a casa em que moramos eu e minha mãe hoje. Fui auxiliar de pedreiro por anos. Uma casa enorme de 11 cômodos hoje. Trabalhei e paguei meus estudos. Sou formada em administração. Tenho meu negócio hoje. Quando olho para trás nem acredito em tudo o que passei. Te digo uma coisa: acredita em você. Esquece o resto. Esquece as críticas. Luta. Você consegue. A força está dentro de nós.
A dona Benilda disse só verdades, mas teve uma que mexeu comigo. “O negro vai achar que ele tem que sofrer racismo na escola só pq ele negro”. Na minha infância, pra não sentir tanta dor quando sofria com isso, eu coloquei na minha cabeça que aquilo era a minha sina mesmo, rirem do meu cabelo, do meu nariz, minha cor, nunca ser uma das meninas bonitinhas da sala, mas quando era pra ser a namoradinha feia de alguém, eu era escolhida. Nos tem-nos que lutar pra que nossas crianças não sofram o mesmo. Obrigada por esse vídeo super necessário!
Já está mais do que na hora de professores, diretores e inspetores de escola serem cobrados. Não é admissível que essas pessoas adultas vejam seres humanos serem humilhados embaixo dos seus narizes, e finjam que não estão vendo. Isso é conivência. Eu, como professora, nunca admiti “bullying” não minha sala de aula.
Mano, que coincidência! Tô fazendo um trabalho de antropologia sobre transição capilar. Usei um texto da Nilma Gomes que fala justamente sobre o racismo nas escolas. Usei também um video da Benilda que fala sobre isso. E analisei um video da Gabi sobre transição também. Esse assunto é muito interessante.
@@simsdalisats428 Oi! Menina foi um trabalho sobre antropologia biológica que eu fiz e eu estava só no 5° período sabe, acho que minha escrita precisa melhorar muito pra eu te a confiança pra compartilhar hahahaha, você entende? Não me leve a mal. 😰
Quando eu tinha 11 anos de idade um menino loiro de olhos verdes erameu colega de classe e ele me colocou apelido de sapa por causa doeu nariz chato...até hoje eu me questiono se isso era bullying ou racismo ....passei a minha vida quase inteira desejando ter dinheiro pra fazer uma cirurgia no nariz ...só na idade adulta que eu consegui aceitá-lo e amá-lo...
A escola sem dúvida nenhuma foi o local onde eu mais vi racismo explícito na minha vida. Era bizarro o quanto as professoras se esforçavam pra fingir que não estavam vendo. No meu ensino fundamental não houve um dia se quer no qual eu não presenciei racismo.
Moro nos EUA. Minha familia aqui é (branca) judia, e fazem questão que as crianças vão a escola com diversidade. Sempre estudaram em colegios 70-80% não brancos (indianos, asiacos e negros). Inclusive diversidade é a regra principal da escola. Ps.: tem suas desvantagens, mas já é avanço
Um vídeo muito importante, é preciso dar nome para combater. Inclusive sou professor de história da rede básica de educação e estou cursando uma especialização na área de ensino cujo tema do TCC é os impactos do racismo estrutural nos espaços educacionais. Continue trazendo um conteúdo tão relevante e pertinente para essa geração. 🖤
Tenho 18 anos e estou no ultimo ano do ensino médio. Estou vivendo agora um problema muito grande porque irá acontecer um evento de beleza afro o que é ótimo, mas no ultimo nesse evento houve blackface e também tem Toda a questão da apropiação Cultural, blackface é um absurdo e eles não entendem e levam esse assunto como descado,falei com o diretor e ele foi de uma negligência absurda.Tentei me acolher com uma professora negra e para minha surpresa ela acredita em racismo inverso e mal tem idéia da proporção do racismo, mas juntamente com uma professora de história conversamos sobre e a historiadora confirmou que esse racismo não existe entre outras coisas. Vou lutar contra isso mesmo que seja sozinha. Segunda irei juntamente com uma Amiga por cartazes sobre isso por Toda a eecola sobre o assunto e estamos organizado uma semana da conciência negra. Eu como negra sinto que tenho o dever de abordar esse assunto, mas também me machuca muito.
Eu sofri muito na escola o racismo , e hoje meu filho sofre mas sempre procuro conversar com ele sobre tudo que acontece na escola e o que os colegas fala para ele em relação a nossa cor. Mas nessa atitude ele foi quem me ensinou .
Palavras incríveis! Sobretudo para minha formação que vou ser professora de história... A representatividade negra é muito importante! Principalmente nas escolas é preciso referencial para uma educação plena.
Gente, essa conversa é muito necessária. Mesmo sendo filha de professora e militante do movimento negro aqui no Sul essas violências racistas que a gente sofre na infância nos acompanham até a vida adulta. Eu sou muito grata de ter uma mãe que sempre foi presente na minha escola e dos meus irmãos e que nos ensinou a nos defendermos dessa gente racista escrota.
Amei o vídeo, maravilhoso conteúdo. Poderei vos ouvir durante horas, adorei a última pergunta e posso me relacionar porque frequentei uma escola, só com brancos, em um país de brancos, e prejudicou em muito o meu psicológico enquanto criança não ter exemplos de negros em posições chaves, apenas encontrá-los como trabalhadores de limpeza (trabalho honesto sim, mas temos capacidade, inteligência e talento para fazer mais e Melhor). Gostaria que o movimento negro em África (Angola) estivesse tao avançado como está no Brazil, embora todos pensem que Africa e dos pretos, não e não. Ainda existe um complexo de inferioridade muito grande que impede o negro de subir e puxar o seu irmão, ele assume que que chegou, mais ninguém pode chegar. Lixa-se o empoderamento, sinto muito a falta de um movimento que nos lembre que a nossa história e igualmente importante, que Africa foi e continua sendo o berço da humanidade e que foi em Africa que se inventou a maioria dos artigos do que a população mundial usa, e querem fingir que inventaram, matemática, medicina, caixão, pasta de dente de carvão, (tenho mil exemplos) tudo Africa. Até a nosso estrutura física de labiais carnudos, ancas, bunda e cabelo crespo hoje é glorificada e rentabilizada pela culta branca, como se fosse invenção. Abaixo a glorificação do sofrimento africano negro e pra cima a igualdade de oportunidade. Obrigada Gabi, e traga ela mais vezes, falou bonito e de forma inteligente... muito obrigada mesmo.
Até quando o racismo vai existir? Sofri isso na minha infância na minha adolescência e até hoje isso ainda existe. Quando os racistas, os preconceituosos vão entender que somos todos iguais.
A escola pra min foi um ambiente traumático, acredito que a minha timidez e insegurança é resultado destas vivências. Obrigada por você existir e por trazer pautas tão importantes Gabi ❤
Fui a criança que cresceu na escola conhecendo todos os apelidos racistas possíveis. Hoje sou a pedagoga que tenta ao máximo fazer com que essa história não se repita com meus alunos. Esse vídeo é rico e este assunto deve ser mais e mais debatido
Eu trabalho numa creche e seu vídeo tem contribuído para ampliar minha visão sobre o racismo. E, diante dessa realidade do nosso país, percebo a importância da minha atuação constante nessa luta pela concretização dos direitos, que estão na Constituição, para todos os seres humanos; inclusive para nossos irmãos pretos. Eles, infelizmente, não têm nem o direito à segurança, muitas vezes. As pessoas brancas precisam assumir a responsabilidade por mudar esse cenário nacional caótico. A maioria das pessoas brancas não querem nem escutar quando vou debater sobre o racismo. As pessoas racistas são acostumadas a praticarem esse crime e não serem condenadas. Sim, é bem isso! *Racismo é crime e precisa ser tratado no mundo real como crime, não só no papel da Constituição Federal.* Racismo é crime! #DigaNãoAoRacismo
Nossa Gabi, de novo, obrigada pelo vídeo! Eu escrevi tanta coisa pra comentar aqui, dores que eu mesma nem sabia que tinha, questões que eu havia guardado na gaveta e que até hoje eu não havia reconectado, como todas as vezes em que eu ficava em segundo lugar nas competições porque eu me esforçava demais pra chegar a final, mas a escola fazia coral pra eu perder.... de concurso de poesias, a campeonato de xadrez e jogos de atletismo... sem contar as listas de "menina mais feia"... eu tinha descrito várias, mas segurei a exposição porque não me sinto pronta. De qualquer maneira, o exercício foi libertador e foi um processo de cura. Obrigada! Eu amo o seu canal.
Que entrevista maravilhosa com Benilda de Brito! Debater e enfrentar o racismo, principalmente nas escolas, contra as nossas crianças é uma missão de todos os seres humanos civilizados.
MeoDeos!!!!! Estava com essa Deusa ontem em uma palestra dela com a maravilhosa da Katiuscia Ribeiro e mencionei vc para Ela Gabiiiii Amo vcs todas!!! 😍😍😍😍😍😍😍😍👏👏👏👏👏
Estou enfrentando esse problema hoje com meu neto, que está em escola particular. É já passei por isso antes com minha filha que sofre as consequências até hoje. Eu não soube comi lidar e a até hoje não sei me posicionar, agradeço por essa conversa, muito útil.
Tenho 23 anos e só parei e percebi que sofri racismo na escolha e não bullying, essa semana. Foi meio um choque, pq todo mundo sempre ridiculariza nossa vivência dizendo: "mas isso sempre existiu, é coisa de criança..." quando a verdade é que elas só estavam sendo racistas, mesmo tão novas.
Trabalho em uma escola particular e temos poucas crianças negras, mas as que tem, a família manda com cabelo penteado. A criança negra nunca poderá ser arrumada pela tia que dá banho nela pelo seu cabelo crespo? A família fica dividida em: não dá trabalho pra tia X deixar a tia arrumar e a criança ser ridicularizada por algum adulto ou até mesmo outra criança. Difícil! Não tem muita representatividade nas escolas, não se é falado, como a Gabi disse, que maneira positiva! Mandarei para a professora que dividi turma pois acho que é positivo para ela enquanto pedagoga, para as crianças brancas para que desde pequenas vejam o negro como ele deve ser visto e como representatividade para as crianças que são negras. Obrigada por este vídeo! Obrigada por essa troca ♥️
Gabi, Benilda, muito obrigada pela entrevista, sou educadora e estou na luta por uma educação antiracista, trabalho em um CEI no bairro onde nasci e cresci, estou tentando levar representatividade para o espaço educacional, mas percebo que algumas creches e professores tem medo de abordar o assunto, não sabem como trabalhar, e buscam muito pouca informação a respeito das relações étnico raciais. Seus vídeos estão me ajudando muito a levar o assunto para essas professoras e iniciar um diálogo para que entendam a importância de se iniciar esse trabalho já na primeira infância. Obrigada 💜
Hoje eu tenho 14 anos, seu negra e estudo em escola pública, sempre estudei Lembro de um fim de tarde, estava na casa da minha avó, e eu estava brincando com tintas escolares que geralmente recebem nos kits, no segundo ano até o quinto ano mais ou menos Eu abri a caixinha da tinta e vi aquela famosa "cor de pele" eu olhei para aquele tom de tinta e olhei para a minha cor, eu já pensei - E se eu pintar o meu braço da "cor de pele" será que eu vou ter mais amigos? Fiquei com essa idéia na cabeça por 2 dias , depois pintei meu dedo indicador e vi que não combinou comigo e logo já tirei. Outra Vez também com 6 anos, estava na escola e vi como as meninas brancas eram cheias de amigos e amigas , e eu negra fiquei 3 meses sem amiguinhos , e vi que a minoria eram negros negros e negras e a maioria eram brancos , ainda são, estou no primeiro ano do ensino médio, e vejo ainda essa diferença. Quando fiz minha primeira amizade, eu era deixada de lado, era a feia , a menina da cor , a morena ( sendo que sou NEGRA e nao morena, sou NEGRA) a menina dos dentes separados, a quatro olhos , entre outros. Me sentia muito inferior em todos os aspectos, hoje aos 14 anos , vi que ser preta não é defeito , ser preta não é feio, ter dentes separados por mais que as vezes me incomode por conta própria, vejo que não é feio , meu cabelo é maravilhoso, cachos caros e que me dão trabalho mas eu os amo Eu não posso dizer que me amo, porém não me incomodo com o que eu sou.
Nossa Gabi. .. Estou emocionada. ... Este assunto é super importante. Já sofri muito na escola. Tudo meu era sozinha. Quando mamãe me chamava para ir para escola, eu tinha vontade de morrer. Mas estou feliz, mas é muito feliz porque tem esta maravilhosa mulher Beni Brito e outras levando este assunto do racismo para ser resolvido lá. .....Onde tudo começa. Obrigada Benilda , obrigada Gabi.
Gabi, sou professora e uma pessoa negra de pele clara (tenho cabelo crespo, pele "parda", nariz largo, lábios grossos, etc). O livro "Como me descobri negra" me ajudou a entender o meu lugar quando afirma que é preciso observar se vc é a pessoa mais negra do espaço. Nas escola em que trabalho, as pessoas mais negras que eu saoas que trabalham na limpeza e na segurança. Assim, se eu não exerço meu lugar e meu espacode fala contra o racismo, quem o fará? Além disso, tenho uma filha com autismo e essa fala sobre o bullying eclipsar outroa preconceitos, o capacitismo é um deles, por isso agradeço por essa rica discussão, já estou indicando o vídeo para colegas.
Que aula MARAVILHOSA! Sou professora e negra, me identifiquei demais com essa aula (uma super aula) da Benilda de Brito... Muito obrigada Gabi, pela oportunidade de assistir isso, poderia virar até um documentário, de tão maravihoso que foi! Gratidão.
Que alegria ver vcs duas juntas abordando um tema tão necessário, tão constitutivo da nossa vida. Conheci Benilda aqui na UFBA, sempre sendo perfeita em suas colocações.
Nos dias atuais, com a facilidade de informação, o avanço da tecnologia e da própria raça humana como um todo, da leitura do passado através dos livros de história, etc, o que faz um ser, dito humano, pensar que a raça branca é superior à raça negra? Quais sentimentos, emoções ou mentalidades estão por trás desse preconceito racial? Se analisarmos o nosso sistema de leis, a criação de organizações defensoras da raça negra, a criação de cotas raciais, do dia da consciência negra, e a criação de tantas outras políticas nesse sentido, que visam combater o racismo, paradoxalmente, acabam por dar força ainda mais à uma segregação racial agora institucionalizada. Isso ocorre porque no intuito de acabar com o racismo, essas políticas só evidenciam ainda mais que existe duas raças diferentes. Quando um negro, por exemplo, veste uma camisa com a frase escrita SOU 100% NEGRO (em vez de SOU 100% HUMANO), o que ele está dizendo para a sociedade em outras palavras? Que ele é diferente, não é verdade... Para entender melhor esse raciocínio, troquemos a frase na camisa escrita SOU 100% NEGRO para SOU 100% BRANCO. Agora ficou mais evidente a segregação não é verdade? Pois é exatamente isso o que políticas públicas como cotas raciais nas universidades e em concursos públicos, e tantas outras idênticas estão a dizer. Ou seja, que a raça branca é historicamente mais forte, é dominadora, e que a raça negra é historicamente mais fraca, é dominada, e que a única forma de acabar com isso é diminuindo o nível de competição ou as regras do jogo. Ora, se eu, sendo negro, NÃO sou capaz, do ponto de vista intelectual (E É ISSO O QUE SE TEM COLOCADO NA CABEÇA DA JUVENTUDE NEGRA), de passar num determinado concurso público, por exemplo, então vamos mudar a regra, vamos estipular cotas raciais onde o nível do jogo é rebaixado, porque só assim, eu, sendo fraco (E É O QUE ME DIZEM QUE SOU), irei passar. Tomando esse caso das cotas como exemplo, eu acho que a política deveria ser mais ou menos no seguinte sentido: Ora, se existe uma dívida histórica, onde o negro foi renegado a um segundo plano socioeconômico e etc e tal, por que não criarmos políticas pública para aumentar o ensino, o preparo intelectual do negro, a fim de que ele perceba que ele é tão capaz quanto um branco? a fim de que o negro possa concorrer em igualdade de condições e mostrar, de uma vez por todas, que ele é tão ser humano e capaz quanto qualquer outra raça. Será que preparando o negro melhor para a vida desde a base, ou para encarar os desafios da vida, para encarar os preconceitos e buling que irá sofrer, enfim, para torná-lo mais forte não poderíamos algum dia acabar ou pelo menos minimizar essa divisão racial tão maléfica ao convívio de nós outros seres humanos? Acredito piamente que sim. Quanto às agressões verbais raciais, e até físicas em muitos casos por causa da raça, etc a lei deve cuidar disso para aqueles que pretendem ofender quem quer seja. Não acho que deixarão de existir tais agressões algum dia, pois, assim como existem seres humanos que maltratam outro apenas por causa da raça,, há também aqueles que destratam outros por causa da falta de beleza física, por causa da obesidade, da magreza extrema, da pobreza, da falta de zelo pessoal, das deficiências físicas, da idade, do sexo, do descaso com a forma de vestir ou de falar, enfim, tudo o que os olhos não enxerga como sendo um padrão de beleza comum ou tido como "normal", será motivo de discriminação por aqueles que enxergam o mundo apenas pelo lado visível, material da vida. É uma pena, mas é uma realidade!!! Meu desejo é que algum dia, nós, ditos seres humanos, consigamos enxergar o valor do invisível, daquilo que só corações nobres conseguem enxergar, o lado humano de todo ser dito humano...Para finalizar, fica ai esse EXCELENTE vídeo feito por uma mulher negra, verdadeira guerreira dos dias atuais. ua-cam.com/video/nuUBFSWj5R8/v-deo.html
Amei. Sou professora e estou como coordenadora intermediária em Regional de Ensino de Ceilândia, cidade periférica de Brasília, onde realizo um trabalho constante sobre a questão racial. Infelizmente o trabalho é de formiguinha, pois ainda esbarramos em várias dificuldades.. Mas não desanimo, ao contrário, cada dia mais quero ampliar meu repertório para fortalecer o trabalho. Grata pelo compartilhamento. Avate sempre!
Estudei minha infância inteira em escola particular não tendo nenhuma amiga negra além de mim,carrego traumas até hoje por isso... quando completei 12 anos fui pra escola pública e sinceramente foi ótimo,encontrei pessoas iguais a mim,e não tem nada melhor pra auto estima e qualidade de vida do jovem negro do que estudar em uma escola pública (apesar da péssima qualidade de ensino)
Oiii Gabi, você pode fazer um vídeo dando umas algumas dicas sobre o papel de uma pessoa branca em toda essa luta contra o racismo... Seria muito útil. Cito meu caso: nunca sei se é positivo eu me "intrometer" nessas pautas. É confuso para mim, "eu tenho o direito de lutar por uma causa que claramente não me representa, apesar de querer?" "Como será que eu devo reagir ao ver uma atitude racista a outra pessoa, ignorar ou entrar na discussão?" "Vai ser eficaz a minha presença nessa luta? Visto que não sou influencer e não passo de uma adolescente (pela visão dos outros)?" fica aí a idéia 😉 amo seu canal e a forma que espalha suas ideias, vc é incrível
Para completar. Acho que a escola poderia tratar temas como vitiligo, rutilismo, síndromes como down e autismo, entre outras; prevenção ao abuso. Não lembro de ter visto isso quando criança. Não lembro de professores intervirem em ações discriminatórias e racistas. Tinha apenas uma que me marcou e sou amiga dela até hoje. Eu acho que essa visão é um diferencial importante. É na escola que se combate essas atitudes que vem de casa.
Que video enriquecedor!!! Quantas palavras sábias foram ditas e que com certeza eu vou carregar pro resto da minha vida.... Como eu queria ter conhecido vcs quando criança/ adolescente. Representatividade é tudo viu, ainda bem que pessoas como Benilda existem e criadoras de conteúdo como Gabi tbm!!!
Muito bom!!! Arrrasaram!!! Benilda nossa referência, nossa guru, nossa mestra!!!!! Parabens Gabi, você brilhou!!!! São duas gerações na luta contra algo tão perverso que é o racismo!!!! Estamos Juntas!!!!
Gostaria também de agradecer por terem compartilhado conosco esse assunto pertinente e preciso. Essa questão de religião é bem como vocês falaram. Eu sempre tive medo por causa da minha família, em parte testemunha de Jeová, e outra, Católica. Me dou bem com uma professora até hoje, porque através dela quebrei tantos preconceitos que colocaram em mim sem eu perceber. Ninguém nasce com preconceitos, os meios empurram as pessoas. Eu namoro com homem que segue a religião de matriz africana. Eu entendi que pré-julgar algo é errado. Eu até já frequentei a religião dele, e não acho que desrespeitei a minha fé. Eu apenas fui entender a fé do outro. A ralação de respeito, amor e segurança que ele tem com a religião dele. No inicio era um conflito em mim. Algo dizia: ele não é de Deus. Aquelas imagens são feias. Enfim, essas coisas. Sabe, eu tinha medo das imagens. Hoje não tenho. Tudo é falta de conhecimento. Mas eu sempre aprendi que Deus está no respeito ao próximo. E com meu namorado descobri que Deus tem vários nomes. Um deles é Oxalá. Hoje ele se revoltou com a religião e cultua outra coisa que não concordo, mas novamente vem o respeito, porque é uma decisão dele, é a fé dele.
A 1 ano trás fui concorrer a um curso pré-vestibular totalmente gratuito,para isso eles solicitavam documentos e uma entrevista com gestores, jovens,lembro me que apenas 1 deles era negro, e não era de cor retinta , durante o meio da entrevista fui questionada diversas vezes sobre o por que não me inscrevi nas cotas,e se eu achava que não precisava,como se eu me considera se superior ou que eu da minha cor(que não é muito escura, considerada morena pela sociedade) necessitava obrigatoriamente me inscrever em cotas pois se não me inscreve se estaria renegando meu passado,o engraçado é que muitos amigos (brancos) que participaram oi amigos com traços negros só que mais claros, não foram em momento algum questionado
Nossa, na Fala: A Vitória de uma pessoa Negra e a Vitória de toda uma Raça! Eu me arrependi dos pés a cabeça, senti uma conexão Ancestral incrível aqui em casa. E realmente, os pais do meu avó Vinheram num Navio Negreiro, meu avó nunca estudou, minha mãe para no meio do fundamental, e hoje eu tenho o Ensino Médio Concluido! Mesmo sendo uma graduação baixa, temos isso como uma Vitória! E creio que meus Filhos no futuro Terão uma faculdade!! Ou até mesmo eu 😁😊
Eu acho a Gabi Oliveira uma excelente entrevistadora. Perguntas objetivas, precisão nos comentários e respeito ao espaço da entrevistada (algo cada vez mais raro). Devia ter um programa de entrevistas de ampla divulgação.
Meu Deus, que conteúdo necessário! Me dei conta como eu mesma forço meu filho a ser alvo! Não acredito que fazer uma criança negra não pertencer a espaços que "pertencem" ,no imaginário social, a brancos é justo, mas que realmente é necessário assisti-las de perto. Estou chocada... Meu filho estuda em colégio particular e sim, ele é uma das poucas crianças negras na sala🤦🏾♀️. E infelizmente as outras mães negras, provavelmente, nem de longe têm essa preocupação. Precisamos nos fazer presente não somente como pertencente, mas também como agente mobilizador... Amei o vídeo, Gabi!
@@RomanceRouteChannel Oi, Luiz... Tudo bem? Realmente, quando eu não era ciente da minha responsabilidade como uma mulher preta, admito ter reproduzido isso sim! Até tenho vídeo no meu canal falando isso (o que não me constrange a nao apagar. Afinal, Graças a Deus, evoluímos e aprendemos... Quem quer, claro 😁) Mas como você mesmo deixou explícito, não somos quase metade, mas tenho certeza, que somos mais da metade que pede respeito... Acho um discurso meio discrepante do preto que quer respeito, mas é separatista.. Daquele que mal sabe a real origem dos seus,que ignora que algumas coisas são falácias... Mas enfim... Resumindo, sim, eu achava! Mas continuo achando o vídeo necessário quanto uma mãe de uma criança preta, menino e que só por ele ter essas características já o marginalizam e o faz, muitas vezes, ser um dos "pretos únicos" onde circulamos...
Vai aqui um relato: Eu estou no oitavo ano, e mesmo sendo negra de pele clara, eu passo por um racismo escancarado toda semana. A diretoria da escola não faz nada!
Na escola de educação infantil que trabalhei tinha uma professora que apesar de não se reconhecer negra (mesmo sendo) ela cuidava do cabelo das meninas negras com muito carinho e fazia penteados maravilhosos e as meninas amavam! Eu nunca tinha aprendido a cuidar de cabelo crespo pois sempre usei trança e ela me ensinou!
Sou professor de Ensino Fundamental no RS e, para muitos alunos, o primeiro professor preto na vida deles - e já tive que ouvir, inclusive, que muitos têm se controlado pra "não ser racista por acidente" na minha frente.
Chocada, porém real. Se eu for analisar, tive nenhum professor negro ou pardo na faculdade e nem na escola... tendo, né? Somos mais de 50% da população brasileira e temos esse reflexo. Médicos negros sei que existem, porém também nunca fui atendida por um.
Amei o vídeo! É de utilidade pública! Como arte educadora, luto para combater esse racismo estrutural presente nas escolas. Vou compartilhar com os colegas de trabalho p que as mentalidades mudem um pouco. Que possam enxergar a importância do papel que têm na vida dos nossos alunos!
Eu estudei em escola pública e sofri racismo de colegas e professoras... eu a partir dos 7 anos percebia os elogios e carinhos que a professora fazia somente as crianças brancas... colegas que não me deixavam brincar junto de roda para não querer pegar na minha mão e dizer que eu era preta de sujeira... fora os outros tantos momentos... Hoje adulta tenho bom trabalho e no local tem em torno de 30 funcionários sendo apenas 6 negros. Somos minoria nos cargos de destaque e isso tem que mudar. #povonegronopoder
Gabi, muito bom assistir esse vídeo. Vcs falaram de muita coisa que vivi, como negra na universidade e que tenho vivido hoje com meu filho, pra quem tenho procurado oferecer uma educação de qualidade, mas que vivencia essa falta de referência. É uma decisão difícil, mas optei pela qualidade do ensino pensando em oportunizar acesso ao conteúdo que pode fazer a diferença. Mas quero continuar podendo ouvir mais sobre essa temática pra ajudar a conduzir o processo. Obrigada!
Parabéns 👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿 Entrevista maravilhosa, debate necessário na LUTA antiracista. A educação tem que se iniciar na educação infantil, mas todos os espaços devem promover a educação para a luta antiracista. As referências devem ser sempre memorizadas e os debates como esse que vc promove Gabi, extremamente educadores. Nós temos que promover a luta antiracista nas nossas práticas cotidianas, inclusive nos ambientes de trabalho e estudo, onde as convivências são muito permanentes. Parabéns mais uma vez 😍✊🏿✊🏿✊🏿✊🏿✊🏿
Gostei demais!!! Penso muito sobre o conhecimento que crianças mesmo as pequenininhas precisam ter da nossa origem. Do nosso continente africano, cada país de que podemos ter vindo. Penso que em toda creche teria que ser dotada de mapas geográficos, atlas geográficos e professores comprometidos em mostrar nIssa resistência, beleza, orgulho de nossos ancestrais, nossa mãe África.
Muito legal! Acho legal também, os brancos e/ou pardos que querem colaborar com a causa negra, colocarem desenhos com personagens negros para seus filhos assistirem, dar bonecos e bonecas negras. Dessa forma, aquela criança vai entender de forma natural, que a nossa sociedade, tem pessoas de várias cores.
Estudei no colégio interno de freiras, logo o racismo estava sempre presente, nos anjos escolhidos, na N° S°, na participação das alunas brancas em tudo e a preta não eram sequer avisada, na própria mídia não havia negros em cena. Mas como meu pai sempre ensinou aos sete filhos, " não abaixe a cabeça, procure saber o que se passa, se introduza onde puder. Era o que eu fazia se eu não metesse o "bedelho", ficava de fora. Na sala de aula me sentia incomodada, a historia do negro só aparecia no Brasil Colonia como escravo. Da África nem se falava e o Egito ficava no Extremo Oriente. O que me acalentava era os comentários positivos sobre o Clube Renascença que ficava numa rua em frente ao colégio, era uma boa referencia para o população negra e vizinhos do Andaraí. Ivonete, Rio de Janeiro.
Sou professora de séries inicias e percebo como esse assunto é negligenciado, pois pouco se fala e se estuda sobre, mesmo que a lei exista a um bom tempo muita coisa ainda precisa melhorar, iniciando pelos livros didáticos! Temos que procurar sempre por materiais a parte e incluir o assunto nas aulas por conta, pois muitas vezes nem no plano anual aparece tal tema!! Sigo estudando e procurando evoluir pra tratar do assunto com sabedoria, adorei o vídeo, deveria ser assistido por todos os profissionais da educação!
O racismo está no coraçao dos negros em se ofender com os insultos temos que ignorar superar imedietament sem permitir traumas ignorar os mal educados preconceitooso sou negra adimiro me orgulho disso
Eu sou mãe de uma criança preta. Estamos num ciclo social que realmente é difícil ela conviver com alguma semelhante e agora com 7 anos ela vem começando a apresentar sinais de baixa auto estima.
Sou professora de rede pública municipal, e em uma das escolas por qual passei, uma criança se aproximou e me perguntou se eu era a nova tia da faxina...
Que vídeo excelente. Sempre sofri muito racismo na infância, na escola, por parte dos colegas de classe. Estudava em escola particular e era a única menina negra e cacheada da turma... Sempre tachada como a mais feia e zoada por conta do cabelo (Até com trancinhas eu era zoada)
Gabi, acho o conteúdo produzido por você super necessário! Muita gente nega que existe racismo hoje....mas isso é uma grande mentira! O racismo está enraizado na cultura do País! Essa iniciativa de agregar com um discurso pacífico e embasado, robusto é, no mínimo, necessário!!
Nossa! Sobre estudar em escolas particulares e ser a única negra em sala de aula... Minha vida. E eu falei e falo até hoje: eu imagino que eu teria sido muito mais feliz se tivesse frequentado escolas públicas, justamente por estudar com pessoas como eu. A educação não seria a mesma, mas os traumas também não seriam os mesmos.
O meu nível de insegurança/baixa auto estima é descomunal pra uma pessoa que teve uma boa formação, mas o racismo que eu vivi (e vivo todos os dias) explica direitinho. Não tem mistério.
Você quem pensa viu... Infelizmente a escola pública não tem um preconceito tão diferente não, o racismo é cruel e carrego traumas até hoje, as próprias crianças negras querendo ridicularizar outras.
@Klu klux klan Força Branca Inveja de branquelo covardão? Que não tem nem coragem de colocar a própria cara pra jogo? Hahahaha! Bota a cara no Sol, querido. Quero ver se mantém um décimo dessa graça quando tiver que prestar esclarecimentos sobre seus comentários à polícia.
Bota a carinha aí, vai? Mas bota informação tbm, tá? Tá com esse fogo todo, então bota a cara, nome completo, etc.. facilita pra gente resolver logo essa história e não ficar nenhuma pendência.
#fogonosracistas especialmente nos mais covardes. Palhaço!
@Klu klux klan Força Branca é claro que vc não é esse cara da foto. Como eu falei, vc é um covarde. Pode ter olhos azuis, cabelo loiro, etc... continua um covarde daqueles de primeira categoria. Aliás, nunca vamos saber sobre o seu fenótipo, afinal vc é um covarde, não é mesmo? A carinha não aparece pra jogo, nem o nome. Bate em mulher tbm? Apertou 17 nas urnas? Só por curiosidade...
Vc é um merda e ainda deve bater no peito com orgulho ser. No dia em que quiser sair das sombras e vir conversar, talvez eu me dê ao trabalho de esfregar a sua cara no asfalto... digo.... de dialogar com vc. Por ora, sem identidade, assim, bem covarde atrás de um computador, infelizmente não vai dar. E tu já ganhou muito biscoito pra um otário dessa categoria. Sem mais..... covarde.
Lara Lopes Estudei em escolas públicas e não são diferentes! Sofria racismo direto e até hoje carrego alguns traumas daquele tempo infelizmente!
Estudei em ambas, a escola particular pra mim era bem melhor, escola publica e horrivel. além da péssima qualidade do ensino, as crianças eram terriveis...na particular tb eram, mas ao menos o ensino e professores eram melhores, a escola que estudei era muito boa e a diretora da escola trabalhou muito a minha autoestima.
Sou professor e esse conteúdo é imprescindível para todos nós, professores e não professores, principalmente porque a escola não está separada da sociedade!
@@monsenhordebarreto4871 uauuu...como vc é desinformado...mas,to achando q é burrice mesmo...
Esse canal é tão necessário, todos deveriam assistir
Maravilhoso seu canal, Gabi. Fundamental nesta sociedade racista. 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾💪🏾
Verdade
As cotas só reforçam o discurso de inferioridade dos negros. Agora, nem é só em faculdade mais. Tem em concurso para nível superior tbm. Ou seja, o indivíduo entra na faculdade pela porta dos fundos e não satisfeito, já tendo nível superior, quer cota no concurso tbm! É ser muito pobre coitado msm!!
@@monsenhordebarreto4871 não acredito que nessas canal tão maravilhoso, aparece gente que nem tu, meu deus
Adorei. Sou professor, negro e passo por todos esses dilemas na minha escola. Tenho me interessado cada vez mais em estudar e trabalhar a partir de uma perspectiva afrocentrista. Não vou dizer que é fácil. Encontro muita resistência, inclusive de outros professores. Penso que a questão religiosa é a mais problemática. As vezes desanima, pois me sinto sozinho nessa empreitada. Seria bacana ter um apoio pedagógico como o da Benilda de Brito. Ou um grupo de formação para professores que nos preparasse para lidar com todas essas questões. Enfim... parabéns pelo vídeo. Extremamente necessário. 😘
O bullying racial que sofri mudou totalmente minha vida, de uma criança extrovertida e feliz, me tornei uma pessoa amarga, fria e desconfiada, além de desenvolver fobia social e ansiedade generalizada. Sabe aquelas pessoas que nao consegue se desenvolver? Tipo nao tem bom rendimento na escola, se acha inferior, e claro aos 22 nunca se quer deu um beijo. Pois é foi isso que o "bullying" fez cmg
desejo que você encontre estratégias para diminuir os efeitos dessa violência na sua vida ❤️
little black dress Resumiu a minha vida! Até os 14 anos fui uma pessoa normal, depois veio a depressão devido ao racismo que sofria e acabou com tudo! Hoje procuro Deus para me reerguer de novo.
Tire força de onde tirar saia dessa rapidamente.escolha ser feliz.
Sou negra com pele mais clara, fui criança na década de 90 e estudei minha vida inteira em escola particular. Quase sempre eu era a única negra da sala, e o ambiente escolar foi o mais racista que já frequentei na vida. É também o ambiente responsável pela origem das minhas maiores inseguranças e traumas. Eu costumo dizer que sofro racismo todos os dias em decorrência da estrutura do racismo, que está em todos os lugares; seja no notório degradê que ocorre ao sair de um bairro rico para um pobre, seja na simples falta de referências estéticas, que paulatinamente está mudando. Mas de modo direto isso nunca ocorreu tanto como na escola. Até agressão física eu sofri. Fico sempre pensando nos meus irmãos de cor escura... Certamente, quem age reflete toda uma sociedade, eventualmente e provavelmente o que ouve da própria família. Mas o silêncio dos professores sempre foi algo que me chamou a atenção. Muitas vezes na escola eu me sentia completamente indefesa e presa, pq muitos pedagogos testemunham agressões racistas e escolhem não agir. Isso quando eles mesmos não são os promotores da ação. Triste
Eles são omissos! Eu estudei em escola pública, mas era hostilizada tb.
Acredito q toda criança negra tenha passado por uma situação de racismo na escola. Só tive um pouco menos pq a minha vida escolar foi toda no ensino público então não era a única negra.
Quando eu era pequena, eu tinha engolido vidro, e foi uma quantidade generada, e outra, minha mãe me levou no hospital correndo às pressas, pra mim não morrer....
E os médicos conseguiram me salvar. Acredito eu, que seja por um milagre de Deus....
E ai eu fui sendo uma criança tímida, porquê eu morava em São Paulo. E morava numa casa de 2 cômodos. Não tinha muito espaço e era uma casa pra 6 pessoas. Mas eu não tinha vida, eu nunca tenho uma roupa nova, só tenho roupas que as pessoas me dão. Mas pra mim servindo é oque importa e nunca tive um aniversário.... Tive sim, mas foi com um bolo comum de 8 reias com um refrigerante paraguai.... Eu até tinha o vídeo.... Mas eu não tenho no meu celular .... Aí eu te mostraria....
E uma das piores fases da minha infancia foi que eu via meu tio todos os dias, mas depois ele saiu e nunca mais voltou. Eu não tenho vôs maternos. Só paternos mesmo..... Só uma avó, meu avô, morreu recentemente, jä faz 2 meses. E eu quando era pequena, passava fome, eu comia as vezes só 1 vez ao dia. Ou as vezes era feijão e farinha.... Eu praticamente passei minha infância comendo comida que alguém sempre dava, e tenho 4 irmãs. Minha mãe não trabalhava porque tinha que cuidar de nois 4. O meu pai até hoje não se preocupa com mada, ele só bebe e fuma e não trabalha. Eu sempre morei até ano passado, numa casa de 2 cômodos. Eu só não trazia meus amigos em casa por causa disso
Mas e na escola; nunca tive amigos, eram só colegas. Eu praticamente aprendi a ser estudiosa com isso. Todo mundo me excluia por saber que eu era pobre, eu não fazia trabalha com ninguém. Fazia sozinha. Tudo sozinha. E foi aí que eu dava todo meu tempo e suor pra cada trabalho que eu fazia
E aí depois "todos" queriam fazer trabalho comigo.... Mas não! Eu não permitir isso. Só fazia eu e minha coragem
As minhas amizades fui conquistando pouco a pouco
A minha voz ? Eu gostava dela. Mas ai é que ninguém me chamava pra fazer trabalho de apresentação... Porque todo mundo ria de mim
Por tudo que eu sofri.... Acabei virando tímida
Eu falo errado, sempre quando eu falo, troco o R pelo L.... Queria me formar em medicina. Mas pode ser impossível, pois ninguém me entende quando eu falo. Eu tenho um canal no youtuber, mas também, existem muitas pessoas me criticando, por eu falar assim e é ruim demais cara. Como se, eu, fosse, culpada por nascer assim. Mas eu trago alegria em meus vídeos através de desenhos, dicas, e motivação e um pouco de tudo .....
Depois se você gostar dos meus vídeos, me avise. Vai me deixar feliz ❤
Meu Deus. Eu senti a sua dor. Nossa, sinto muito você ter passado tanta coisa. Mas acredite em você.
Sabe, eu morei num chalé que quase caia em cima de mim quando pequena. Tudo era doado também. Dormia no cantinho da cama dos meus pais, eu e minha irmã. Tinha mais duas irmãs que tinham um quartinho. Sempre fui muito doente. Tenho lúpus e nasci cardíaca. Quase morri quando criança. Tive mais de 50 pneumonias. A pobreza era extrema. Meus pais batalharam muito. Eu ajudei meu pai a erguer a casa em que moramos eu e minha mãe hoje. Fui auxiliar de pedreiro por anos. Uma casa enorme de 11 cômodos hoje. Trabalhei e paguei meus estudos. Sou formada em administração. Tenho meu negócio hoje. Quando olho para trás nem acredito em tudo o que passei.
Te digo uma coisa: acredita em você. Esquece o resto. Esquece as críticas. Luta. Você consegue. A força está dentro de nós.
A dona Benilda disse só verdades, mas teve uma que mexeu comigo. “O negro vai achar que ele tem que sofrer racismo na escola só pq ele negro”. Na minha infância, pra não sentir tanta dor quando sofria com isso, eu coloquei na minha cabeça que aquilo era a minha sina mesmo, rirem do meu cabelo, do meu nariz, minha cor, nunca ser uma das meninas bonitinhas da sala, mas quando era pra ser a namoradinha feia de alguém, eu era escolhida. Nos tem-nos que lutar pra que nossas crianças não sofram o mesmo. Obrigada por esse vídeo super necessário!
Já está mais do que na hora de professores, diretores e inspetores de escola serem cobrados. Não é admissível que essas pessoas adultas vejam seres humanos serem humilhados embaixo dos seus narizes, e finjam que não estão vendo. Isso é conivência. Eu, como professora, nunca admiti “bullying” não minha sala de aula.
Eles tb são racistas, pacto do narciso.
Sim, na minha escola denunciei meus colegas racistas e mesmo a direção me disse que sem provas, não tinha acontecido. Fiquei indignada!
Mano, que coincidência! Tô fazendo um trabalho de antropologia sobre transição capilar. Usei um texto da Nilma Gomes que fala justamente sobre o racismo nas escolas. Usei também um video da Benilda que fala sobre isso. E analisei um video da Gabi sobre transição também. Esse assunto é muito interessante.
Esse seu trabalho está disponível para a gente ver/ler?
@@simsdalisats428 Oi! Menina foi um trabalho sobre antropologia biológica que eu fiz e eu estava só no 5° período sabe, acho que minha escrita precisa melhorar muito pra eu te a confiança pra compartilhar hahahaha, você entende? Não me leve a mal. 😰
Quando eu tinha 11 anos de idade um menino loiro de olhos verdes erameu colega de classe e ele me colocou apelido de sapa por causa doeu nariz chato...até hoje eu me questiono se isso era bullying ou racismo ....passei a minha vida quase inteira desejando ter dinheiro pra fazer uma cirurgia no nariz ...só na idade adulta que eu consegui aceitá-lo e amá-lo...
Conteúdo extremamente necessário e que é tanto negligenciado. Obrigada!
A escola sem dúvida nenhuma foi o local onde eu mais vi racismo explícito na minha vida. Era bizarro o quanto as professoras se esforçavam pra fingir que não estavam vendo. No meu ensino fundamental não houve um dia se quer no qual eu não presenciei racismo.
Moro nos EUA. Minha familia aqui é (branca) judia, e fazem questão que as crianças vão a escola com diversidade. Sempre estudaram em colegios 70-80% não brancos (indianos, asiacos e negros).
Inclusive diversidade é a regra principal da escola.
Ps.: tem suas desvantagens, mas já é avanço
Judia?...
Tive a honra de conhecer essa maravilhosa durante uma aula que ela participou como convidada lá na UFBA. Que mulher!
Um vídeo muito importante, é preciso dar nome para combater. Inclusive sou professor de história da rede básica de educação e estou cursando uma especialização na área de ensino cujo tema do TCC é os impactos do racismo estrutural nos espaços educacionais. Continue trazendo um conteúdo tão relevante e pertinente para essa geração. 🖤
Tenho 18 anos e estou no ultimo ano do ensino médio. Estou vivendo agora um problema muito grande porque irá acontecer um evento de beleza afro o que é ótimo, mas no ultimo nesse evento houve blackface e também tem Toda a questão da apropiação Cultural, blackface é um absurdo e eles não entendem e levam esse assunto como descado,falei com o diretor e ele foi de uma negligência absurda.Tentei me acolher com uma professora negra e para minha surpresa ela acredita em racismo inverso e mal tem idéia da proporção do racismo, mas juntamente com uma professora de história conversamos sobre e a historiadora confirmou que esse racismo não existe entre outras coisas. Vou lutar contra isso mesmo que seja sozinha. Segunda irei juntamente com uma Amiga por cartazes sobre isso por Toda a eecola sobre o assunto e estamos organizado uma semana da conciência negra. Eu como negra sinto que tenho o dever de abordar esse assunto, mas também me machuca muito.
Eu sofri muito na escola o racismo , e hoje meu filho sofre mas sempre procuro conversar com ele sobre tudo que acontece na escola e o que os colegas fala para ele em relação a nossa cor.
Mas nessa atitude ele foi quem me ensinou .
Palavras incríveis! Sobretudo para minha formação que vou ser professora de história... A representatividade negra é muito importante! Principalmente nas escolas é preciso referencial para uma educação plena.
Gente, essa conversa é muito necessária. Mesmo sendo filha de professora e militante do movimento negro aqui no Sul essas violências racistas que a gente sofre na infância nos acompanham até a vida adulta. Eu sou muito grata de ter uma mãe que sempre foi presente na minha escola e dos meus irmãos e que nos ensinou a nos defendermos dessa gente racista escrota.
Amei o vídeo, maravilhoso conteúdo. Poderei vos ouvir durante horas, adorei a última pergunta e posso me relacionar porque frequentei uma escola, só com brancos, em um país de brancos, e prejudicou em muito o meu psicológico enquanto criança não ter exemplos de negros em posições chaves, apenas encontrá-los como trabalhadores de limpeza (trabalho honesto sim, mas temos capacidade, inteligência e talento para fazer mais e Melhor). Gostaria que o movimento negro em África (Angola) estivesse tao avançado como está no Brazil, embora todos pensem que Africa e dos pretos, não e não. Ainda existe um complexo de inferioridade muito grande que impede o negro de subir e puxar o seu irmão, ele assume que que chegou, mais ninguém pode chegar. Lixa-se o empoderamento, sinto muito a falta de um movimento que nos lembre que a nossa história e igualmente importante, que Africa foi e continua sendo o berço da humanidade e que foi em Africa que se inventou a maioria dos artigos do que a população mundial usa, e querem fingir que inventaram, matemática, medicina, caixão, pasta de dente de carvão, (tenho mil exemplos) tudo Africa. Até a nosso estrutura física de labiais carnudos, ancas, bunda e cabelo crespo hoje é glorificada e rentabilizada pela culta branca, como se fosse invenção. Abaixo a glorificação do sofrimento africano negro e pra cima a igualdade de oportunidade. Obrigada Gabi, e traga ela mais vezes, falou bonito e de forma inteligente... muito obrigada mesmo.
Muito interessante seu comentário! É importante pensarmos como está a situação da população negra em outros países.
A escola continua despreparada , minhas filhas sofrem racismo e a escola diz que é bullying.
Até quando o racismo vai existir? Sofri isso na minha infância na minha adolescência e até hoje isso ainda existe. Quando os racistas, os preconceituosos vão entender que somos todos iguais.
A escola pra min foi um ambiente traumático, acredito que a minha timidez e insegurança é resultado destas vivências. Obrigada por você existir e por trazer pautas tão importantes Gabi ❤
Fui a criança que cresceu na escola conhecendo todos os apelidos racistas possíveis. Hoje sou a pedagoga que tenta ao máximo fazer com que essa história não se repita com meus alunos. Esse vídeo é rico e este assunto deve ser mais e mais debatido
Eu trabalho numa creche e seu vídeo tem contribuído para ampliar minha visão sobre o racismo. E, diante dessa realidade do nosso país, percebo a importância da minha atuação constante nessa luta pela concretização dos direitos, que estão na Constituição, para todos os seres humanos; inclusive para nossos irmãos pretos. Eles, infelizmente, não têm nem o direito à segurança, muitas vezes. As pessoas brancas precisam assumir a responsabilidade por mudar esse cenário nacional caótico. A maioria das pessoas brancas não querem nem escutar quando vou debater sobre o racismo. As pessoas racistas são acostumadas a praticarem esse crime e não serem condenadas. Sim, é bem isso! *Racismo é crime e precisa ser tratado no mundo real como crime, não só no papel da Constituição Federal.* Racismo é crime! #DigaNãoAoRacismo
Como pedagoga fiquei extremamente impactada com esse vídeo, vou compartilhar com alguns colegas. Obrigada Gabi. 😘
Nossa Gabi, de novo, obrigada pelo vídeo! Eu escrevi tanta coisa pra comentar aqui, dores que eu mesma nem sabia que tinha, questões que eu havia guardado na gaveta e que até hoje eu não havia reconectado, como todas as vezes em que eu ficava em segundo lugar nas competições porque eu me esforçava demais pra chegar a final, mas a escola fazia coral pra eu perder.... de concurso de poesias, a campeonato de xadrez e jogos de atletismo... sem contar as listas de "menina mais feia"... eu tinha descrito várias, mas segurei a exposição porque não me sinto pronta. De qualquer maneira, o exercício foi libertador e foi um processo de cura. Obrigada! Eu amo o seu canal.
Fico pensando na Titi, como será o ambiente escolar em que ela está inserida. Penso: saiu da frigideira e caiu no fogo. Muito bom esse vídeo 👏👏👏👏👏
Quando eu recebo a notificação de um vídeo novo seu eu canto “ a semana inteira fiquei esperando” HahahahHaha vou assistir e volto para comentar ❤️
🥰🥰🥰🥰
Que entrevista maravilhosa com Benilda de Brito! Debater e enfrentar o racismo, principalmente nas escolas, contra as nossas crianças é uma missão de todos os seres humanos civilizados.
MeoDeos!!!!! Estava com essa Deusa ontem em uma palestra dela com a maravilhosa da Katiuscia Ribeiro e mencionei vc para Ela Gabiiiii Amo vcs todas!!! 😍😍😍😍😍😍😍😍👏👏👏👏👏
Estou enfrentando esse problema hoje com meu neto, que está em escola particular. É já passei por isso antes com minha filha que sofre as consequências até hoje. Eu não soube comi lidar e a até hoje não sei me posicionar, agradeço por essa conversa, muito útil.
Esperando Benilda parte 02. Quase nunca comento no UA-cam, mas esse vídeo me impactou de tantas formas. Gabi, obrigado!
Tenho 23 anos e só parei e percebi que sofri racismo na escolha e não bullying, essa semana. Foi meio um choque, pq todo mundo sempre ridiculariza nossa vivência dizendo: "mas isso sempre existiu, é coisa de criança..." quando a verdade é que elas só estavam sendo racistas, mesmo tão novas.
Trabalho em uma escola particular e temos poucas crianças negras, mas as que tem, a família manda com cabelo penteado. A criança negra nunca poderá ser arrumada pela tia que dá banho nela pelo seu cabelo crespo? A família fica dividida em: não dá trabalho pra tia X deixar a tia arrumar e a criança ser ridicularizada por algum adulto ou até mesmo outra criança.
Difícil!
Não tem muita representatividade nas escolas, não se é falado, como a Gabi disse, que maneira positiva!
Mandarei para a professora que dividi turma pois acho que é positivo para ela enquanto pedagoga, para as crianças brancas para que desde pequenas vejam o negro como ele deve ser visto e como representatividade para as crianças que são negras.
Obrigada por este vídeo! Obrigada por essa troca ♥️
eu, sinceramente, fico pensando no que eu faria. Acho que também enviaria minha filha (o) já de cabelo penteado pra evitar constrangimentos
@@GabiDePretas eu acredito que também mandaria, mas mesmo assim, temos outros problemas aí.. bem difícil!
Gabi, Benilda, muito obrigada pela entrevista, sou educadora e estou na luta por uma educação antiracista, trabalho em um CEI no bairro onde nasci e cresci, estou tentando levar representatividade para o espaço educacional, mas percebo que algumas creches e professores tem medo de abordar o assunto, não sabem como trabalhar, e buscam muito pouca informação a respeito das relações étnico raciais. Seus vídeos estão me ajudando muito a levar o assunto para essas professoras e iniciar um diálogo para que entendam a importância de se iniciar esse trabalho já na primeira infância. Obrigada 💜
Hoje eu tenho 14 anos, seu negra e estudo em escola pública, sempre estudei
Lembro de um fim de tarde, estava na casa da minha avó, e eu estava brincando com tintas escolares que geralmente recebem nos kits, no segundo ano até o quinto ano mais ou menos
Eu abri a caixinha da tinta e vi aquela famosa "cor de pele" eu olhei para aquele tom de tinta e olhei para a minha cor, eu já pensei
- E se eu pintar o meu braço da "cor de pele" será que eu vou ter mais amigos?
Fiquei com essa idéia na cabeça por 2 dias , depois pintei meu dedo indicador e vi que não combinou comigo e logo já tirei.
Outra Vez também com 6 anos, estava na escola e vi como as meninas brancas eram cheias de amigos e amigas , e eu negra fiquei 3 meses sem amiguinhos , e vi que a minoria eram negros negros e negras e a maioria eram brancos , ainda são, estou no primeiro ano do ensino médio, e vejo ainda essa diferença.
Quando fiz minha primeira amizade, eu era deixada de lado, era a feia , a menina da cor , a morena ( sendo que sou NEGRA e nao morena, sou NEGRA) a menina dos dentes separados, a quatro olhos , entre outros.
Me sentia muito inferior em todos os aspectos, hoje aos 14 anos , vi que ser preta não é defeito , ser preta não é feio, ter dentes separados por mais que as vezes me incomode por conta própria, vejo que não é feio , meu cabelo é maravilhoso, cachos caros e que me dão trabalho mas eu os amo
Eu não posso dizer que me amo, porém não me incomodo com o que eu sou.
Eu amei essa frase dessa ilustre Senhora, Sábia e intelectual .Parabéns pela linda palestra.
Nossa Gabi. ..
Estou emocionada. ...
Este assunto é super importante. Já sofri muito na escola. Tudo meu era sozinha. Quando mamãe me chamava para ir para escola, eu tinha vontade de morrer. Mas estou feliz, mas é muito feliz porque tem esta maravilhosa mulher Beni Brito e outras levando este assunto do racismo para ser resolvido lá. .....Onde tudo começa. Obrigada Benilda , obrigada Gabi.
Gabi, sou professora e uma pessoa negra de pele clara (tenho cabelo crespo, pele "parda", nariz largo, lábios grossos, etc). O livro "Como me descobri negra" me ajudou a entender o meu lugar quando afirma que é preciso observar se vc é a pessoa mais negra do espaço. Nas escola em que trabalho, as pessoas mais negras que eu saoas que trabalham na limpeza e na segurança. Assim, se eu não exerço meu lugar e meu espacode fala contra o racismo, quem o fará? Além disso, tenho uma filha com autismo e essa fala sobre o bullying eclipsar outroa preconceitos, o capacitismo é um deles, por isso agradeço por essa rica discussão, já estou indicando o vídeo para colegas.
Escolas*
Mais vídeos com a Benilda por favor! Pessoa com conhecimento incrível
Que aula MARAVILHOSA! Sou professora e negra, me identifiquei demais com essa aula (uma super aula) da Benilda de Brito... Muito obrigada Gabi, pela oportunidade de assistir isso, poderia virar até um documentário, de tão maravihoso que foi!
Gratidão.
Que alegria ver vcs duas juntas abordando um tema tão necessário, tão constitutivo da nossa vida. Conheci Benilda aqui na UFBA, sempre sendo perfeita em suas colocações.
conheci essa mulher sábado e estou tão feliz da fala dela ter me atravessado!!!!!!!!
Nos dias atuais, com a facilidade de informação, o avanço da tecnologia e da própria raça humana como um todo, da leitura do passado através dos livros de história, etc, o que faz um ser, dito humano, pensar que a raça branca é superior à raça negra? Quais sentimentos, emoções ou mentalidades estão por trás desse preconceito racial?
Se analisarmos o nosso sistema de leis, a criação de organizações defensoras da raça negra, a criação de cotas raciais, do dia da consciência negra, e a criação de tantas outras políticas nesse sentido, que visam combater o racismo, paradoxalmente, acabam por dar força ainda mais à uma segregação racial agora institucionalizada.
Isso ocorre porque no intuito de acabar com o racismo, essas políticas só evidenciam ainda mais que existe duas raças diferentes. Quando um negro, por exemplo, veste uma camisa com a frase escrita SOU 100% NEGRO (em vez de SOU 100% HUMANO), o que ele está dizendo para a sociedade em outras palavras? Que ele é diferente, não é verdade... Para entender melhor esse raciocínio, troquemos a frase na camisa escrita SOU 100% NEGRO para SOU 100% BRANCO. Agora ficou mais evidente a segregação não é verdade? Pois é exatamente isso o que políticas públicas como cotas raciais nas universidades e em concursos públicos, e tantas outras idênticas estão a dizer. Ou seja, que a raça branca é historicamente mais forte, é dominadora, e que a raça negra é historicamente mais fraca, é dominada, e que a única forma de acabar com isso é diminuindo o nível de competição ou as regras do jogo. Ora, se eu, sendo negro, NÃO sou capaz, do ponto de vista intelectual (E É ISSO O QUE SE TEM COLOCADO NA CABEÇA DA JUVENTUDE NEGRA), de passar num determinado concurso público, por exemplo, então vamos mudar a regra, vamos estipular cotas raciais onde o nível do jogo é rebaixado, porque só assim, eu, sendo fraco (E É O QUE ME DIZEM QUE SOU), irei passar.
Tomando esse caso das cotas como exemplo, eu acho que a política deveria ser mais ou menos no seguinte sentido: Ora, se existe uma dívida histórica, onde o negro foi renegado a um segundo plano socioeconômico e etc e tal, por que não criarmos políticas pública para aumentar o ensino, o preparo intelectual do negro, a fim de que ele perceba que ele é tão capaz quanto um branco? a fim de que o negro possa concorrer em igualdade de condições e mostrar, de uma vez por todas, que ele é tão ser humano e capaz quanto qualquer outra raça.
Será que preparando o negro melhor para a vida desde a base, ou para encarar os desafios da vida, para encarar os preconceitos e buling que irá sofrer, enfim, para torná-lo mais forte não poderíamos algum dia acabar ou pelo menos minimizar essa divisão racial tão maléfica ao convívio de nós outros seres humanos?
Acredito piamente que sim. Quanto às agressões verbais raciais, e até físicas em muitos casos por causa da raça, etc a lei deve cuidar disso para aqueles que pretendem ofender quem quer seja. Não acho que deixarão de existir tais agressões algum dia, pois, assim como existem seres humanos que maltratam outro apenas por causa da raça,, há também aqueles que destratam outros por causa da falta de beleza física, por causa da obesidade, da magreza extrema, da pobreza, da falta de zelo pessoal, das deficiências físicas, da idade, do sexo, do descaso com a forma de vestir ou de falar, enfim, tudo o que os olhos não enxerga como sendo um padrão de beleza comum ou tido como "normal", será motivo de discriminação por aqueles que enxergam o mundo apenas pelo lado visível, material da vida. É uma pena, mas é uma realidade!!! Meu desejo é que algum dia, nós, ditos seres humanos, consigamos enxergar o valor do invisível, daquilo que só corações nobres conseguem enxergar, o lado humano de todo ser dito humano...Para finalizar, fica ai esse EXCELENTE vídeo feito por uma mulher negra, verdadeira guerreira dos dias atuais. ua-cam.com/video/nuUBFSWj5R8/v-deo.html
Amei. Sou professora e estou como coordenadora intermediária em Regional de Ensino de Ceilândia, cidade periférica de Brasília, onde realizo um trabalho constante sobre a questão racial. Infelizmente o trabalho é de formiguinha, pois ainda esbarramos em várias dificuldades.. Mas não desanimo, ao contrário, cada dia mais quero ampliar meu repertório para fortalecer o trabalho. Grata pelo compartilhamento. Avate sempre!
Um like só não é o suficiente pra esse vídeo! Coisa mais maravilhosa e mais necessária!!!! 💛
Gabi vc tá tão bonita
Aquele vídeo que quando acaba vc sente a necessidade de compartilhar com o mundo todo
Estudei minha infância inteira em escola particular não tendo nenhuma amiga negra além de mim,carrego traumas até hoje por isso... quando completei 12 anos fui pra escola pública e sinceramente foi ótimo,encontrei pessoas iguais a mim,e não tem nada melhor pra auto estima e qualidade de vida do jovem negro do que estudar em uma escola pública (apesar da péssima qualidade de ensino)
Oiii Gabi, você pode fazer um vídeo dando umas algumas dicas sobre o papel de uma pessoa branca em toda essa luta contra o racismo...
Seria muito útil. Cito meu caso: nunca sei se é positivo eu me "intrometer" nessas pautas. É confuso para mim, "eu tenho o direito de lutar por uma causa que claramente não me representa, apesar de querer?" "Como será que eu devo reagir ao ver uma atitude racista a outra pessoa, ignorar ou entrar na discussão?" "Vai ser eficaz a minha presença nessa luta? Visto que não sou influencer e não passo de uma adolescente (pela visão dos outros)?"
fica aí a idéia 😉 amo seu canal e a forma que espalha suas ideias, vc é incrível
Para completar. Acho que a escola poderia tratar temas como vitiligo, rutilismo, síndromes como down e autismo, entre outras; prevenção ao abuso. Não lembro de ter visto isso quando criança. Não lembro de professores intervirem em ações discriminatórias e racistas. Tinha apenas uma que me marcou e sou amiga dela até hoje. Eu acho que essa visão é um diferencial importante. É na escola que se combate essas atitudes que vem de casa.
Que orgulho ela é mineira♡
Gabi, você dá palestras? se não, por favor dê. Isso deveria crescer cada vez, o assunto tem que percorrer em tooodos os lugares❤ amo você!
Que video enriquecedor!!!
Quantas palavras sábias foram ditas e que com certeza eu vou carregar pro resto da minha vida....
Como eu queria ter conhecido vcs quando criança/ adolescente.
Representatividade é tudo viu, ainda bem que pessoas como Benilda existem e criadoras de conteúdo como Gabi tbm!!!
Muito bom!!! Arrrasaram!!! Benilda nossa referência, nossa guru, nossa mestra!!!!! Parabens Gabi, você brilhou!!!! São duas gerações na luta contra algo tão perverso que é o racismo!!!! Estamos Juntas!!!!
Gostaria também de agradecer por terem compartilhado conosco esse assunto pertinente e preciso.
Essa questão de religião é bem como vocês falaram. Eu sempre tive medo por causa da minha família, em parte testemunha de Jeová, e outra, Católica.
Me dou bem com uma professora até hoje, porque através dela quebrei tantos preconceitos que colocaram em mim sem eu perceber. Ninguém nasce com preconceitos, os meios empurram as pessoas. Eu namoro com homem que segue a religião de matriz africana. Eu entendi que pré-julgar algo é errado. Eu até já frequentei a religião dele, e não acho que desrespeitei a minha fé. Eu apenas fui entender a fé do outro. A ralação de respeito, amor e segurança que ele tem com a religião dele.
No inicio era um conflito em mim. Algo dizia: ele não é de Deus. Aquelas imagens são feias. Enfim, essas coisas. Sabe, eu tinha medo das imagens. Hoje não tenho. Tudo é falta de conhecimento. Mas eu sempre aprendi que Deus está no respeito ao próximo. E com meu namorado descobri que Deus tem vários nomes. Um deles é Oxalá.
Hoje ele se revoltou com a religião e cultua outra coisa que não concordo, mas novamente vem o respeito, porque é uma decisão dele, é a fé dele.
Que linda ver a carinha da Gabi bebendo dessa sabedoria! Vídeo incrível!!!
Explicando o básico, de um jeito bem didático. Um vídeo pra qualquer pessoa de qualquer idade.
A 1 ano trás fui concorrer a um curso pré-vestibular totalmente gratuito,para isso eles solicitavam documentos e uma entrevista com gestores, jovens,lembro me que apenas 1 deles era negro, e não era de cor retinta , durante o meio da entrevista fui questionada diversas vezes sobre o por que não me inscrevi nas cotas,e se eu achava que não precisava,como se eu me considera se superior ou que eu da minha cor(que não é muito escura, considerada morena pela sociedade) necessitava obrigatoriamente me inscrever em cotas pois se não me inscreve se estaria renegando meu passado,o engraçado é que muitos amigos (brancos) que participaram oi amigos com traços negros só que mais claros, não foram em momento algum questionado
Nossa, na Fala: A Vitória de uma pessoa Negra e a Vitória de toda uma Raça!
Eu me arrependi dos pés a cabeça, senti uma conexão Ancestral incrível aqui em casa.
E realmente, os pais do meu avó Vinheram num Navio Negreiro, meu avó nunca estudou, minha mãe para no meio do fundamental, e hoje eu tenho o Ensino Médio Concluido! Mesmo sendo uma graduação baixa, temos isso como uma Vitória! E creio que meus Filhos no futuro Terão uma faculdade!! Ou até mesmo eu 😁😊
Amei esse bate papo, racismo vai sempre existir mais queremos respeito.
Que mulher fantástica! Oxigênio para essa nossa vivência tão pesada! Obgda Gabi por me apresentar essa Deusa! 💖🥰
Eu acho a Gabi Oliveira uma excelente entrevistadora. Perguntas objetivas, precisão nos comentários e respeito ao espaço da entrevistada (algo cada vez mais raro). Devia ter um programa de entrevistas de ampla divulgação.
Amei! Lembrei da minha infância e adolescência na escola. Me identifiquei em cada uma dessas palavras. Grata!
Meu Deus, que conteúdo necessário! Me dei conta como eu mesma forço meu filho a ser alvo! Não acredito que fazer uma criança negra não pertencer a espaços que "pertencem" ,no imaginário social, a brancos é justo, mas que realmente é necessário assisti-las de perto.
Estou chocada... Meu filho estuda em colégio particular e sim, ele é uma das poucas crianças negras na sala🤦🏾♀️. E infelizmente as outras mães negras, provavelmente, nem de longe têm essa preocupação.
Precisamos nos fazer presente não somente como pertencente, mas também como agente mobilizador...
Amei o vídeo, Gabi!
Conteúdo necessário?, vc deve ter acreditado que negros são a maior parte da população brasileira.
@@RomanceRouteChannel Oi, Luiz... Tudo bem?
Realmente, quando eu não era ciente da minha responsabilidade como uma mulher preta, admito ter reproduzido isso sim!
Até tenho vídeo no meu canal falando isso (o que não me constrange a nao apagar. Afinal, Graças a Deus, evoluímos e aprendemos... Quem quer, claro 😁)
Mas como você mesmo deixou explícito, não somos quase metade, mas tenho certeza, que somos mais da metade que pede respeito...
Acho um discurso meio discrepante do preto que quer respeito, mas é separatista..
Daquele que mal sabe a real origem dos seus,que ignora que algumas coisas são falácias...
Mas enfim...
Resumindo, sim, eu achava!
Mas continuo achando o vídeo necessário quanto uma mãe de uma criança preta, menino e que só por ele ter essas características já o marginalizam e o faz, muitas vezes, ser um dos "pretos únicos" onde circulamos...
@@taysantosbr :)
só agradecer a existência de vocês!!!! gratidão, Gaby!!! amo seu trabalho. 💙💙💙
Vai aqui um relato: Eu estou no oitavo ano, e mesmo sendo negra de pele clara, eu passo por um racismo escancarado toda semana. A diretoria da escola não faz nada!
Fala com seus pais. Se eles continuarem, denuncie!
@@umagarotaai4927 Eu não consegui contar pra minha mãe, mas eu consegui mudar de escola
Infelizmente o racismo não é discutido nas escolas,sempre apagam incêndios quando os casos ficam insustentáveis, obviamente existem as exceções.
Na escola de educação infantil que trabalhei tinha uma professora que apesar de não se reconhecer negra (mesmo sendo) ela cuidava do cabelo das meninas negras com muito carinho e fazia penteados maravilhosos e as meninas amavam! Eu nunca tinha aprendido a cuidar de cabelo crespo pois sempre usei trança e ela me ensinou!
Sou professor de Ensino Fundamental no RS e, para muitos alunos, o primeiro professor preto na vida deles - e já tive que ouvir, inclusive, que muitos têm se controlado pra "não ser racista por acidente" na minha frente.
Será se esse negócio do círculo não vem de Ananse? 🤔😮
Caramba!!
Chocada, porém real. Se eu for analisar, tive nenhum professor negro ou pardo na faculdade e nem na escola... tendo, né? Somos mais de 50% da população brasileira e temos esse reflexo. Médicos negros sei que existem, porém também nunca fui atendida por um.
Amei o vídeo! É de utilidade pública! Como arte educadora, luto para combater esse racismo estrutural presente nas escolas.
Vou compartilhar com os colegas de trabalho p que as mentalidades mudem um pouco. Que possam enxergar a importância do papel que têm na vida dos nossos alunos!
Benilda Brito sempre fortalecendo a cena!
Gabi, gratidão!
Que vídeo/aula maravilhosa! Parabéns Gabi! Teu conteúdo é precioso!
Maravilhosas! Eu amei o vídeo até compartilhei no meu facebook.
Eu estudei em escola pública e sofri racismo de colegas e professoras... eu a partir dos 7 anos percebia os elogios e carinhos que a professora fazia somente as crianças brancas... colegas que não me deixavam brincar junto de roda para não querer pegar na minha mão e dizer que eu era preta de sujeira... fora os outros tantos momentos...
Hoje adulta tenho bom trabalho e no local tem em torno de 30 funcionários sendo apenas 6 negros. Somos minoria nos cargos de destaque e isso tem que mudar. #povonegronopoder
GABI OLIVEIRA COM TODO O RESPEITO,SEU CANAL ABORDA ASSUNTOS, MUITO BONS GOSTO DE ASSISTIR!
Gabi, muito bom assistir esse vídeo. Vcs falaram de muita coisa que vivi, como negra na universidade e que tenho vivido hoje com meu filho, pra quem tenho procurado oferecer uma educação de qualidade, mas que vivencia essa falta de referência. É uma decisão difícil, mas optei pela qualidade do ensino pensando em oportunizar acesso ao conteúdo que pode fazer a diferença. Mas quero continuar podendo ouvir mais sobre essa temática pra ajudar a conduzir o processo. Obrigada!
Parabéns 👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Entrevista maravilhosa, debate necessário na LUTA antiracista. A educação tem que se iniciar na educação infantil, mas todos os espaços devem promover a educação para a luta antiracista. As referências devem ser sempre memorizadas e os debates como esse que vc promove Gabi, extremamente educadores. Nós temos que promover a luta antiracista nas nossas práticas cotidianas, inclusive nos ambientes de trabalho e estudo, onde as convivências são muito permanentes. Parabéns mais uma vez 😍✊🏿✊🏿✊🏿✊🏿✊🏿
Gostei demais!!! Penso muito sobre o conhecimento que crianças mesmo as pequenininhas precisam ter da nossa origem. Do nosso continente africano, cada país de que podemos ter vindo.
Penso que em toda creche teria que ser dotada de mapas geográficos, atlas geográficos e professores comprometidos em mostrar nIssa resistência, beleza, orgulho de nossos ancestrais, nossa mãe África.
Como aluna, mãe, Profa e Pedagoga, agradeço por esse vídeo
Genteee que vídeo de peso Benilda e Gabi ❤️😍
Muito legal!
Acho legal também, os brancos e/ou pardos que querem colaborar com a causa negra, colocarem desenhos com personagens negros para seus filhos assistirem, dar bonecos e bonecas negras. Dessa forma, aquela criança vai entender de forma natural, que a nossa sociedade, tem pessoas de várias cores.
Estudei no colégio interno de freiras, logo o racismo estava sempre presente, nos anjos escolhidos, na N° S°, na participação das alunas brancas em tudo e a preta não eram sequer avisada, na própria mídia não havia negros em cena. Mas como meu pai sempre ensinou aos sete filhos, " não abaixe a cabeça, procure saber o que se passa, se introduza onde puder. Era o que eu fazia se eu não metesse o "bedelho", ficava de fora. Na sala de aula me sentia incomodada, a historia do negro só aparecia no Brasil Colonia como escravo. Da África nem se falava e o Egito ficava no Extremo Oriente. O que me acalentava era os comentários positivos sobre o Clube Renascença que ficava numa rua em frente ao colégio, era uma boa referencia para o população negra e vizinhos do Andaraí. Ivonete, Rio de Janeiro.
Sou professora de séries inicias e percebo como esse assunto é negligenciado, pois pouco se fala e se estuda sobre, mesmo que a lei exista a um bom tempo muita coisa ainda precisa melhorar, iniciando pelos livros didáticos! Temos que procurar sempre por materiais a parte e incluir o assunto nas aulas por conta, pois muitas vezes nem no plano anual aparece tal tema!! Sigo estudando e procurando evoluir pra tratar do assunto com sabedoria, adorei o vídeo, deveria ser assistido por todos os profissionais da educação!
Seu conteúdo é muito necessário!
Ai Gabi só quem assistiu sabe
Nenhum defeito, seus vídeos são inspiradores. Essa fala em 20:41 me tocou muito.
O racismo está no coraçao dos negros em se ofender com os insultos temos que ignorar superar imedietament sem permitir traumas ignorar os mal educados preconceitooso sou negra adimiro me orgulho disso
Não tenho nem palavras...q conteúdo perfeito!!!
Eu sou mãe de uma criança preta. Estamos num ciclo social que realmente é difícil ela conviver com alguma semelhante e agora com 7 anos ela vem começando a apresentar sinais de baixa auto estima.
QUE VIDEO LINDO OBRIGADO POR TUDO EU TO CHORANDO DE VDD
Esse vídeo é uma aula. Muito obrigada, Gabi, por produzir conteúdos de tanta qualidade e importância!
Sou professor e esse video me tocou muito, com toda certeza eu vou levar isso para dentro da sala de aula obg pelo video foi importanticimo
Sou professora de rede pública municipal, e em uma das escolas por qual passei, uma criança se aproximou e me perguntou se eu era a nova tia da faxina...
Verdade a escola não sabe lidar com situação de bullying acho que deveria ter palestra sobre isto
Parabéns Gabi! Recomendo o jornalista Carlos Medeiros. Ele é phd no assunto. Amo as falas de Benilda.
Que vídeo excelente. Sempre sofri muito racismo na infância, na escola, por parte dos colegas de classe. Estudava em escola particular e era a única menina negra e cacheada da turma... Sempre tachada como a mais feia e zoada por conta do cabelo (Até com trancinhas eu era zoada)
Gabi, acho o conteúdo produzido por você super necessário! Muita gente nega que existe racismo hoje....mas isso é uma grande mentira! O racismo está enraizado na cultura do País! Essa iniciativa de agregar com um discurso pacífico e embasado, robusto é, no mínimo, necessário!!