Que país é este - entrevista com Susana Peralta conduzida por Miguel Nabinho.

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  • Опубліковано 9 вер 2024

КОМЕНТАРІ • 40

  • @tiagobb1261
    @tiagobb1261 3 роки тому +1

    Fantástica entrevista. Imenso conteúdo muito relevante.
    Muitos parabéns!
    Ansioso para a próxima.

  • @guilhermejardim2020
    @guilhermejardim2020 3 роки тому +15

    O meu canal de entrevistas preferido. Parabéns. A Susana Peralta é excepcionalmente inteligente.
    De facto, acho que seria interessante ver o Miguel a entrevistar o André Ventura.
    Outra pessoa que eu gostaria de ver entrevistada é o João Cotrim de Figueiredo da Iniciativa Liberal.

    • @screenmiguelnabinho
      @screenmiguelnabinho  3 роки тому

      Muito obrigado Miguel

    • @freeseagull1980
      @freeseagull1980 3 роки тому

      O Ventura, só se for para esculhambar aquilo tudo e deixar sem alicerces. Uma caricatura a pendurar nas paredes da galeria, mal empregadas para isso. Não calha muito bem com a qualidade do resto dos entrevistados, por outro lado é interessante desfazer aquilo, mas o problema é que ele faz peixeirada.

  • @freeseagull1980
    @freeseagull1980 3 роки тому +3

    Identifico-me com ela em tanta coisa!! Incluso no gostar de impostos. (menos no Jeff Bozos que é Bezos ahah)
    E com o Miguel nas questões do racismo e falta de reformas etc. Boa conversa!

  • @DanielCarrapa
    @DanielCarrapa 3 роки тому +3

    Um comentário sobre duas questões aqui abordadas.
    Há uma narrativa na direita - em especial na alt-right americana - de que a esquerda é contra a liberdade de expressão, a favor da "cancel culture". A questão é muito simples, e nesta entrevista é apenas abordado um dos lados. A liberdade de expressão é um valor que tem de ser defendido (obviamente) mas liberdade de expressão não é liberdade para não sofrer consequências pelas coisas que se diz. Claro que deve haver liberdade para exprimir mesmo as coisas mais socialmente aberrantes, mas essa liberdade vem acompanhada da responsabilidade, e das consequências que o exercício de tal liberdade pode trazer. Quem exprime opiniões racistas, sexistas, supremacistas, é livre de fazê-lo, mas pode vir a sofrer consequências sociais, profissionais, pessoais. Ser criticado não é ver violada a sua liberdade de expressão. Sofrer as consequências (ser "cancelado") não é um atentado à liberdade de expressão.
    Segundo ponto. De passagem volta o suspiro sobre os privilégios, as protecções, dos funcionários públicos. Dois aspectos a considerar. Primeiro, se há instabilidade laboral no sector privado, é duvidoso que os trabalhadores do sector privado beneficiem com a instabilização laboral no sector do Estado. As regras do Estado acabam por servir de referência e resistência à desregulação laboral do sector privado. Se uns estão mal, colocar os outros pior não vai trazer bem aos primeiros.
    Segundo aspecto, olhem para a despesa salarial do Estado. As tranches grandes, expressivas, da despesa do Estado em salários são três: Saúde, Educação, e em terceiro lugar Segurança. Agora digam-me, no meio de uma pandemia, faz sentido defender cortes salariais nas áreas do Estado, que vão afectar em primeiro lugar estes três sectores, talvez os mais decisivos e mais castigados no âmbito da pandemia?
    Deixo à reflexão.

    • @screenmiguelnabinho
      @screenmiguelnabinho  3 роки тому +3

      Olá Daniel. O problema é quem é que decide o que é cancelável ou não e os critérios para alguns cancelamentos. Acho isto tudo muito perigoso. Em relação ao sector público tenho duas críticas (estas críticas são para as políticas que os governos têm implementado e não para o sector público): 1. Parece haver uma gestão do dia a dia do sector público que é maioritariamente orientada pelo interesse dos poiliticos e não haver uma orientação estratégica para melhorar o serviço e as condições de quem la trabalha. Para se fazer isto talvez tenha-se de perder votos mas os grande políticos gostam desse tipo de desafios (não é trabalho nem para o Costa nem para o Rio). Segundo, estamos reféns de um sector público que pela sua génese faz o país estagnar na economia, saúde, educação. Os números são fiáveis e muito preocupantes para o nosso país. Abraço, Miguel

    • @nunogoliveira2114
      @nunogoliveira2114 3 роки тому +1

      @@screenmiguelnabinho Relativamente à liberdade de expressão, acho efectivamente que toda a gente a deve exprimir, sendo de direita ou de esquerda, de extrema direita ou de extrema esquerda. O que não devia acontecer são essas opiniões terem como alicerce factos fictícios ou distorções da realidade para conveniência da própria opinião. São esses factos que devem ser verificados e nessa parte as redes sociais são um veiculo muito grande de opiniões e é neste ponto que talvez se possa trabalhar mais. Quanto à segunda questão concordo, é absolutamente verdade que o planeamento é feito de acordo com os ciclos políticos. Precisamos, talvez de um D.Dinis para o sector público...

    • @nunocarmona
      @nunocarmona 3 роки тому +2

      «Ser criticado não é ver violada a sua liberdade de expressão.» Concordo
      Sofrer as consequências (ser "cancelado") não é um atentado à liberdade de expressão.» Discordo. Uma coisa é contrapor ideias e sustentar críticas outra é lançar represálias a quem não alinhe na opinião "correcta". Na prática o que se constata é que essas represálias são uma forma de poder que condiciona, de facto, a livre expressão. Constato também que há um puritanismo latente que começa a ver racismo, sexismo e perigo em tudo o que não obedeça à mais profunda ortodoxia do chamado politicamente correcto não havendo outra solução para reverter a represália do que a colaboração do próprio na humilhação pública do reconhecimento de culpa pelas opiniões manifestadas. Essa situação não me parece admissível numa sociedade livre.

    • @DanielCarrapa
      @DanielCarrapa 3 роки тому +3

      @@nunocarmona Caro Nuno, estou de acordo que assistimos a abusos, e reconheço o perigo desse estranho puritanismo de esquerda. Censura de quadros, censura de filmes, incompreensão e aceitação do passado, com o dever de clarividência na compreensão de cada tempo histórico. Claro que tudo isso é errado. Mas também não creio que esses movimentos tenham vencido, por não terem realmente caminho, e assim penso que o bom senso tem acabado por prevalecer. Obrigado pelo "debate" e a reflexão. Abraço.

    • @ramirofigueiredo3367
      @ramirofigueiredo3367 3 роки тому

      Quanto à liberdade de expressão deixemos os abusos para os tribunais. Não à censura e à auto-censura.

  • @fastuga
    @fastuga 3 роки тому +2

    A questão das politicas sociais esbarram numa premissa importante a produtividade do país. Infelizmente, também não temos recursos naturais que nos permitam gerar riqueza "per si" suficiente para fazer essa distribuição e mesmo assim a ganância do homem impede as consequências positivas disso. Isto é um mundo de cão e vai sê-lo até estarmos todos extintos.

  • @ruioliveira1832
    @ruioliveira1832 Рік тому

    O jogador inglês que a doutora menciona é o Marcus Rashford.

  • @soniasantos6907
    @soniasantos6907 3 роки тому +1

    Muito bom!! Mas coloco várias questões, não necessariamente relacionadas entre si .
    - Como se pode dar direito de antena a forças políticas contra a natureza da democracia e da filosofia dos direitos humanos??? ( Caso do tal Machado, assumidamente neo- nazi que supostamente apoia o partido do tal sr V. )?. Ele pode falar para as para as paredes e até para multidões, mas não se lhe deve dar "publicidade. Não é proibido mas por uma questão ética não se deve fazer.
    - Quanto aos discursos de ódio devem ser sancionados, aliás já o são quer à Direita, quer à Esquerda.
    - A nivelação da sociedade igualitária, consegue-se , quanto a mim, através da Educação , Segurança Social, Saúde e Cultura dentro de um Estado de Direito democrático.
    - Como é que o voto digital permite diminuir a abstenção??? Basta pensar na População mais idosa e menos "digital", como a nossa para perceber que isso até pode ser mais um obstáculo. Tem -se visto agora com a Pandemia em que muitos nem ler um SMS conseguem.
    - A questão da igualdade económica não se deve conseguir através da diminuição das reformas justas, mesmo que para alguns pareçam mais elevadas. A ideia não é empobrecer ninguém mas sim "enriquecer" os mais pobres para existir maior paridade social. Como se consegue?? Os senhores que são economistas é que sabem. Talvez através de uma política fiscal mais justa.
    - o facto de eu ser de Esquerda "Caviar", assumo isso, obriga-me a estar atenta a estas questões sociais e a cumprir escrupulosamente com os meus impostos e demais deveres sociais mas não me obriga a dar esmolas na Rua ou me impede de usufruir de um bom jantar. Obriga-me simplesmente a ser uma cidadã consciente e solidária.
    - Concordo em absoluto que é uma ideia pornográfica a de aumentar ordenados no sector público. Sou de esquerda mas não sou estúpida. Igualmente sáo pornográficos os salários auferidos por gestores, administradores/ CEOs etc ... quer no privado, quer no público. Cá está a falta de sentimento de cidadania e de pertença democrática .
    E fico-me por aqui, até porque não percebo nada sobre Economia. De resto foi uma boa e bela conversa.

  • @tomagroresearch5922
    @tomagroresearch5922 3 роки тому +10

    Gosta imenso de impostos porque como docente e funcionária pública não é a senhora quem os tem de pagar...

    • @bazingacurta2567
      @bazingacurta2567 2 роки тому +1

      ? Os funcionários públicos pagam impostos como qualquer outro trabalhador.

    • @pmflov
      @pmflov 9 місяців тому

      Pagam em média mais do que qualquer outro trabalhador visto que fogem zero aos impostos.

    • @Danielf_c
      @Danielf_c 7 місяців тому

      ​@@pmflovDepende do quanto a pessoa usufrui, onde vive e o seu rendimento...Tudo é possível

  • @Orlandomafalda
    @Orlandomafalda 3 роки тому +6

    O Miguel é excelente!

  • @fernandopenetra8901
    @fernandopenetra8901 3 роки тому +2

    Gosto da forma como aborda s
    as questões e sigo o s canal. Tem entrevistado pessoas de todos quadrantes. Para quando entrevistar A Ventura ? Com as s perguntas inteligentes era bom q o fizesse, já q esta tanto na berra, p podermos ter uma ideia mais concreta do Sr.

  • @marialauragomesmadeira284
    @marialauragomesmadeira284 2 роки тому

    Podemos ensinar a pensar livremente, como um requinte da educação social. Não podemos, publicamente, quanto a mim, expressar o nosso ódio, usar as expressões dos vários ódios de estimação. Um organismo que o denuncie, sem penalizar, num sistema de pontos, que no limite o coloca como «persona non grata». Uma entidade pública, digamos, onde seja reconhecido pela sua falta de formação cívica e humana. Resolveria? Saudações.

  • @manuel11764
    @manuel11764 Місяць тому

    quanto a aumentar as propinas acho má ideia. Isso afastaria os mais pobres da universidade, incluindo até alguma classe média. Assim só estudariam os mais ricos, por isso é uma péssima ideia. É inacreditável que se atrevam a dizer uma palermice desta natureza. Qualquer mestrado que interessa tem de propina 5000 a 9000 euros, e ainda acham pouco.

  • @bernardopratta3076
    @bernardopratta3076 3 роки тому +1

    Então pode-se chamar ao Pinto da Costa de ‘tripeiro’, mas ao António Costa não se pode chamar de ‘chamuças’?
    É tabu fazer referências às origens das pessoas dependendo da sua raça?
    Quem o faz no sentido pejorativo é um idiota, e os idiotas ignoram-se.
    Quem o faz de forma coloquial como chamar ‘alfacinha’ a um lisboeta ou ‘tripeiro’ a um portista é completamente normal.
    Dizer que chamar de ‘chamuças’ a António Costa é racista, é muito perigoso, porque estamos a focar-nos em coisas superficiais, enquanto as verdadeiras vítimas de racismo continuam sem voz.
    Ninguém fala nos milhões de escravos que trabalham na Índia e na China por serem de raças ou castas minoritárias ou menos influentes, que produzem muitos dos produtos que nós consumimos.
    Mas o problema do racismo está no nosso discurso de acordo com estes senhores...
    Para acabar com o racismo, por favor não misturem vitimizações com vítimas.

    • @screenmiguelnabinho
      @screenmiguelnabinho  3 роки тому +1

      Bom dia, as pessoas do Porto gostam de ser tripeiros e os de Lisboa alfacinhas. Que eu saiba um a pessoa de origem indiana não é uma chamuça e muito menos gosta de ser chamado de chamuça. É o mesmo de chamarmos a uma pessoa chinesa de Chop Suey e a um Japonês Hirokumata. Quem não percebe isto é um idiota e mesmo assim não deve ser ignorado. Desculpe a brincadeira e obrigado por ter visto.

  • @jorgegoncalves5916
    @jorgegoncalves5916 3 роки тому +1

    Não se pode relativizar tudo o que é violento, quer seja no discurso, quer na ação violenta... Tem de haver responsabilização pelo aquilo que se diz e faz. A isso chama-se a verdadeira democracia, para tudo e todos. Veja-se a atual política prática global, muita teoria e mercados e interesses. Vide a pandemia. Deixou-se andar, laissez faire, laissez passer. Há as leis que devem ser aplicadas e usadas, e, por exemplo, a Constituição da República que, na prática, não é aplicada.... Portanto, o verdadeiro discurso sobre a liberdade ou as liberdades está inquinado, depende muito da situação sócio-económica de cada político, de cada um, de cada grupo... Voltamos agora muito mais ao corporativismo, ao individualismo, tanto pelo seu lado positivo que é sempre bom, quer pelo seu lado negro. Com efeito, os políticos com o poder nas mãos estão, em muitas formas e feitios, manietados pelo poder avassalador dos grupos económicos, do dinheiro. Estamos a falar na teoria, a prática é outra, é só de cada um... Individualismo feroz. Por isso, o neoliberalismo vence tudo e todos, pois cada um está recolhido no seu poiso e delibera teorias certas ou incertas ou desvairadas. Fragmentação social, entre classes e dentro das mesmas classes, de gosto, educacional, sentimental, etc... É a Nova Torre de Babel construída na globalização dos mercados. Está-se a fazer a chamada "economia dos povos", como diz o filósofo libertário Michel Onfray, isto é, a reificação das pessoas, torná-las coisas. É a forma decandentíssima do capitalismo. Eu sou frontalmente contra o neoliberalismo e quejandos. Vivemos em proto-democracia, e as pessoas escolhem nas eleições os liberais, neoliberais do PS, PSD, etc., isto é, um "mestre"... quando deveriam escolher um delegado que, logo que fizesse o contrário do que disse, ou legislasse contra as pessoas, pudesse ser logo "reavaliado"... Isso seria mesmo democracia. Democracia de raiz, radical. Mas isso é muito debate...
    E o planeta é que não vai aguentar as políticas produtivistas, mercantilistas da globalização. Já agora, nem os pobres... que somos quase todos nós. Abraço.
    P.S. Se dominarem a língua francesa, aconselho, se já não conhecem, os ótimos canais Thinkerview e Mediapart aqui no You Tube, entre outros. São também para pessoas mesmo preocupadas com as pessoas e o planeta.

  • @edgarmarafuga143
    @edgarmarafuga143 3 роки тому +2

    Fala-se muito que é preciso diálogo. Mas a questão é que nunca houve diálogo, mesmo quando os homossexuais, transexuais, negros, etc etc eram (e ainda são) oprimidos. Como pode existir diálogo com opressão e violência? Os heterossexuais só agora estão a sentir a opressão que todas as "minorias sociais" sofreram na pele desde sempre, e pedem agora diálogos que evitaram ter durante décadas, alegando que eram temas tabu ou desconfortáveis, então preferiam usar de linguagens jocosas, agressoras e invasoras da dignidade humana. E custa-me ainda mais perceber, que todo o preconceito referente a certas minorias, está incluindo em todas as esferas sociais, não importando classes sociais. Para existir debate é preciso existir representatividade!!!

    • @ohdude6643
      @ohdude6643 2 роки тому

      Porque dois errados não fazem um certo?