Cheguei no Bartebly pelo livro Brochadas do surpreendente Jacques Fux. Muito interessante o vídeo, como sempre. Nós não nos conhecemos o suficiente pra nos autocontrolarmos. Esgotamos e nos brecamos sem prévio aviso. Vou ver Herman Ville. " Estou cheio de me sentir vazio"
Eu li Bartleby na universidade, em uma disciplina de literatura americana. Depois da leitura e debate com amigos, eu fiquei intrigado sobre tudo aquilo que eu tinha lido. Eu sempre penso que todas as leituras acrescentam em algo, mas poucas te fisgam e te acompanham. Assim, foi com a leitura de Bartleby. Quem não leu ainda, por favor, leia! Vale muito a pena.
Prefiro não comentar esse vídeo hehehe. Esse livro é incrível!! Quando vc lê a última frase da história fica um gosto amargo na boca... É uma leitura que nunca saiu da minha cabeça.
Eu já li esse livro, e já passei por situação parecida, onde eu trabalhava em uma loja, com pouco movimento, num lugar claustrofóbico e com vista para um muro. Eu simplesmente, tive uma espécie de crise e acabei me afogando na bebida, como uma maneira de dizer não àquela vida torturante. Que ler o livro vai sentir sentir algo parecido como uma resposta à extenuação com q passamos todos os dias.
Acabei o livro agora e corri para os vídeos da Antofagica! Achei um livraço e de certa forma depois de ler o posfácio do xerxenesky achei ele muito atual tb! Precisamos lembrar que foi escrito em 1853!!
1988. Na faculdade de Jornalismo da UFF, o professor Muniz Sodré - tempo bom ter aula de Muniz Sodré - discutia esse livro em sua aula de técnica de redação. Agradeço por ter sido apresentado a essa obra naquela época. E fiquei muito curioso a respeito dessa tradução.
Salve Lívia. Li esse livro e assisti à peça teatral uns 12 ou 13 anos atrás. As razões desse "prefiro não" são profundas, estão no final do livro e nem todos que leem conseguem captá-la.
Poderia digitar horas a fio sobre as qualidades desse vídeo, mas nenhuma se compara ao belíssimo e volumoso cabelo de Livia. Com todo respeito é de uma beleza atemporal.🧡
Olá! Estou perto de concluir a leitura do livro. A história é ótima e a qualidade da edição da Antofágica é excelente! Tenho uma máquina Olivetti e fiquei animado para escrever minhas histórias nela.
Diz a lenda que Perguntaram a um construtor, o que ele estava fazendo com tanto cansaço, e ele respondeu que estava construindo um muro; Andando mais a frente, depois de algum tempo, viu outro construtor sorrindo, fazendo o muro, surpreso perguntaram o ele estava fazendo, e este novo construtor respondeu: Estou construindo um castelo, esta é a parte do muro....
Vim correndo ver o vídeo ao ver que era sobre o Bartleby!!! Porém, mais uma vez não encontrei uma interpretação que ressoasse o inquietante. Apresentar Bartleby como uma resistência ao trabalho massacrante é dotá-lo de uma força e um propósito do qual ele carece, e é por carecer que se torna tão perturbador. Bartleby, pra mim, não mostra o absurdo do capitalismo, mas o absurdo de tudo o que existe. Ele mostra a indiferença com todo e qualquer aspecto da vida, ele é o antimovimento, a antivida, até sobrar só silêncio. Vejo um grande paralelo com o Artista da fome, do Kafka, que jejuava não pela ação de resistir ou negar, mas pela falta de apetecimento da comida, pq não encontrava alimento que lhe fizesse querer se empanturrar como todo mundo. Urfa, comentei, to leve, kkk.
SIM!!! A falta de movimento do Bartlebly não é um ato de resistência ao absurdo do capitalismo, e sim resultado desse, ele representa todo a escassez mental causada pelo trabalho excessivo e desumanizante. O cotidiano do Bartleby carece de qualquer traço de vida ou sentido, ele vive confinado num trabalho que também confina ele do mundo. O autor da sempre muita enfâse nos muros, o que cria essa idéia de ruptura com o mundo externo, o Bartleby é só uma engrenagem, isolado da família, da classe e da comunidade. E ao meu ver, esse ambiente físico de trabalho também figura metaforicamente o estado psíquico adoecido do Bartleby, ele não está apenas isolado do mundo e dos outros, mas também está afastado dele mesmo. Pra mim essa dissociação foi a única maneira que ele encontrou pra lidar com o absurdo, ele ficou petrificado, se tornou uma casca vazia carente de qualquer propósito ou vontade. Em nenhum momento ele se revolta contra o absurdo, muito pelo contrário, ele meio que se suicida passivamente. Bartleby é o Sísifo que preferiu não continuar carregando a pedra.
Vi que outras edições não possuem tantas páginas. A edição da "autentica" possui 156 pág., a da "José Olympio" 96, de onde a antofagica desprenhou 256 fuck1ng páginas, gente!? Pergunto com verdadeira curiosidade 😟
Eu peguei o livro agora para ler. Tem várias páginas repetidas e muitas páginas em branco... achei a experiência de leitura ruim. Gosto da proposta da editora, tenho todos os livros lançados e sempre compro na pre venda, de olhos fechados.. Mas algumas edições estão privilegiando a estética e, assim, a experiência de leitura mesmo fica muito prejudicada.
Рік тому+1
Oi, Luana! Tudo bem? Faz parte do projeto do livro a impressão de páginas duplicadas, que fazem referência ao trabalho repetitivo e Bartleby e recebem as intervenções artísticas da Leticia Lopes. Além disso, a edição conta com aparatos textuais sobre o livro
Muito engraçado conhecer esse livro no mesmo momento que descobri um game chamado: "say no more". O jogo é bastante simples: seu personagem diz "não" em todos os idiomas para as situações de trabalho mais esdrúxulas possíveis. ua-cam.com/video/Kf7YrsMR2ws/v-deo.html
Eu adoro a Livia e o contéudo do canal, mas, de alguma forma, vocês sempre estão pedindo pra seguir nas redes sociais, interagir, marcar, etc... Porém um único post que fiz enaltecendo o conteúdo e marcando o instagram da Livia ela nunca nem curtiu. Decepcionante ver que as pessoas parecem tão simpaticas na hora de vender seu "produto", mas na hora de interagir com os fãs, não levam eles em consideração. Pode até parecer carência ou chatice, mas acompanho o canal desde o começo, já comprei vários livros e amo o conteúdo. Na primeira resenha que ousei fazer, fui totalmente ignorado depois de divulgar tão enfaticamente o perfil. Enfim.. continuo consumindo o conteúdo do canal, mas passei a entender que ela tb é um personagem.
Oi Lauro, obg pelo comentário. Sinto muito que eu não tenha curtido seu post, de maneira nenhuma a intenção foi ignorá-lo. Eu respondo muita gente no Instagram, diariamente… mas é impossível conseguir responder todo mundo. Os vídeos são semanais, a Antofagica não é meu único trabalho e eu sou mãe de um menino de 6 anos… meus dias costumam ser muito corridos. Muitas vezes tenho a sensação de que me falta tempo 😢 Só para te explicar que se eu não curti seu post não foi porque não quero me relacionar com os fãs, mas é uma impossibilidade de tempo mesmo… Enfim, obg por gostar do conteúdo. E desculpa se passei uma impressão de ser uma personagem, prezo pela transparência sempre. Um grande beijo
O livro deveria então ser manuscrito, e não datilografado, como foi exposto. Na época em que se passa a narrativa, os documentos eram copiados à mão. Não tínhamos a máquina de escrever, nem o papel carbono, mimeógrafos ou outros meios que hoje são considerados ultrapassados, e que na época ainda não existiam. Uma pena, perdeu-se um pouco a análise com este viés facilitado. Ao contrário de outros vídeos, este não fez jus à obra, na minha opinião.
Cheguei no Bartebly pelo livro Brochadas do surpreendente Jacques Fux. Muito interessante o vídeo, como sempre. Nós não nos conhecemos o suficiente pra nos autocontrolarmos. Esgotamos e nos brecamos sem prévio aviso. Vou ver Herman Ville. " Estou cheio de me sentir vazio"
Eu li Bartleby na universidade, em uma disciplina de literatura americana. Depois da leitura e debate com amigos, eu fiquei intrigado sobre tudo aquilo que eu tinha lido. Eu sempre penso que todas as leituras acrescentam em algo, mas poucas te fisgam e te acompanham. Assim, foi com a leitura de Bartleby. Quem não leu ainda, por favor, leia! Vale muito a pena.
Prefiro não comentar esse vídeo hehehe.
Esse livro é incrível!! Quando vc lê a última frase da história fica um gosto amargo na boca... É uma leitura que nunca saiu da minha cabeça.
Ela não sai mesmo…
Eu já li esse livro, e já passei por situação parecida, onde eu trabalhava em uma loja, com pouco movimento, num lugar claustrofóbico e com vista para um muro. Eu simplesmente, tive uma espécie de crise e acabei me afogando na bebida, como uma maneira de dizer não àquela vida torturante. Que ler o livro vai sentir sentir algo parecido como uma resposta à extenuação com q passamos todos os dias.
curtam, comentem compartilhem! Obrigado Galera"!
Obg pela força!
Boa!
Acabei o livro agora e corri para os vídeos da Antofagica! Achei um livraço e de certa forma depois de ler o posfácio do xerxenesky achei ele muito atual tb! Precisamos lembrar que foi escrito em 1853!!
1988. Na faculdade de Jornalismo da UFF, o professor Muniz Sodré - tempo bom ter aula de Muniz Sodré - discutia esse livro em sua aula de técnica de redação. Agradeço por ter sido apresentado a essa obra naquela época. E fiquei muito curioso a respeito dessa tradução.
Eu não tinha visto é vídeo ainda, e estou apaixonada pela criação. Datilografar foi uma ideia genial ❤. Já quero !
Conteúdo sempre além da expectativa! Parabéns! Como sou funcionário público, entendo bem o que Bartleby sentia 🤣
Salve Lívia. Li esse livro e assisti à peça teatral uns 12 ou 13 anos atrás.
As razões desse "prefiro não" são profundas, estão no final do livro e nem todos que leem conseguem captá-la.
Poderia digitar horas a fio sobre as qualidades desse vídeo, mas nenhuma se compara ao belíssimo e volumoso cabelo de Livia. Com todo respeito é de uma beleza atemporal.🧡
Olá! Estou perto de concluir a leitura do livro. A história é ótima e a qualidade da edição da Antofágica é excelente! Tenho uma máquina Olivetti e fiquei animado para escrever minhas histórias nela.
Que capricho! Que editora dedicada e carinhosa com obras tão fundamentais. Parabéns!
Prefiro sim, prefiro SEMPRE!
Cara, que trampo foda da Letícia Lopes, uma baita fusão da artista com o personagem.. me emocionou!!
Olha ela, trocou de visual, rs , admiro muito seu trabalho e tenho todos os lançamentos da Antofágica, e já li quase todos.
Muito legal apresentar no vídeo aspectos da produção de um livro.
As edições da Antofágica dão um prazer a mais para as leituras. São lindas. 📖📚💜
Letícia foi incrível na arte desse livro 😍
Ficou perfeito 💜
Amo, amo, amo! Aguardando o meu exemplar. Certeza que a Antofágica vai arrasar mais uma vez.❤️❤️❤️
🌻fiquei curiosa para ler. Me fez lembrar um diretor geral com o qual trabalhei que dizia: "melhor não".
Gente...que trabalho lindo e fantástico!
Livro impactante, muito bom mesmo. Adorei a entrevista com Leticia Lopes!
É mesmo uma leitura muito impactante.
Sempre um vídeo incrível sobre literatura. ❤
Tão impactante assustador e cruel quanto 1984... ! Foi um dos livros de cabeceira por muito tempo.
Coisa mais rica! Maravilhoso o mergulho da artista Letícia Lopes! Compromisso genuíno com a arte! Ela não disse não! ❤❤
Minha edição chega essa semana!!!
Incrível o processo criativo da artista Letícia!
Muito impressionante né?
Super curiosa pra fazer essa leitura ❤
Maus.uma edição incrível. Parabéns Melhor canal de Literatura e divulgação de livros novos💛💜
Que incrível!
Que capricho! 🥰👏🏻🌌📚
Diz a lenda que Perguntaram a um construtor, o que ele estava fazendo com tanto cansaço, e ele respondeu que estava construindo um muro; Andando mais a frente, depois de algum tempo, viu outro construtor sorrindo, fazendo o muro, surpreso perguntaram o ele estava fazendo, e este novo construtor respondeu: Estou construindo um castelo, esta é a parte do muro....
Que trabalho incrível! Super parabéns!
Prefiro não comentar antes de ler…. rs. Muito interessante a artista descrever seu processo de imersão na obra.
Eu amei esse vídeo! A Letícia é maravilhosa!
Certeza que Bartleby era melancólico 😅
Parabéns Antofágica!
'Fiquei interessadíssimo nesse texto. Eu digo isso usualmente. Com essas duas palavras rsrs!!!
Lindo
Boa tarde 😄
Foda demais
Bartleby, o brabo!
Vim correndo ver o vídeo ao ver que era sobre o Bartleby!!! Porém, mais uma vez não encontrei uma interpretação que ressoasse o inquietante. Apresentar Bartleby como uma resistência ao trabalho massacrante é dotá-lo de uma força e um propósito do qual ele carece, e é por carecer que se torna tão perturbador. Bartleby, pra mim, não mostra o absurdo do capitalismo, mas o absurdo de tudo o que existe. Ele mostra a indiferença com todo e qualquer aspecto da vida, ele é o antimovimento, a antivida, até sobrar só silêncio. Vejo um grande paralelo com o Artista da fome, do Kafka, que jejuava não pela ação de resistir ou negar, mas pela falta de apetecimento da comida, pq não encontrava alimento que lhe fizesse querer se empanturrar como todo mundo.
Urfa, comentei, to leve, kkk.
SIM!!! A falta de movimento do Bartlebly não é um ato de resistência ao absurdo do capitalismo, e sim resultado desse, ele representa todo a escassez mental causada pelo trabalho excessivo e desumanizante. O cotidiano do Bartleby carece de qualquer traço de vida ou sentido, ele vive confinado num trabalho que também confina ele do mundo. O autor da sempre muita enfâse nos muros, o que cria essa idéia de ruptura com o mundo externo, o Bartleby é só uma engrenagem, isolado da família, da classe e da comunidade. E ao meu ver, esse ambiente físico de trabalho também figura metaforicamente o estado psíquico adoecido do Bartleby, ele não está apenas isolado do mundo e dos outros, mas também está afastado dele mesmo. Pra mim essa dissociação foi a única maneira que ele encontrou pra lidar com o absurdo, ele ficou petrificado, se tornou uma casca vazia carente de qualquer propósito ou vontade. Em nenhum momento ele se revolta contra o absurdo, muito pelo contrário, ele meio que se suicida passivamente. Bartleby é o Sísifo que preferiu não continuar carregando a pedra.
Prefiro não, para comesar um livro e não termina-lo!
Hahah, boa!
❤
Vi que outras edições não possuem tantas páginas. A edição da "autentica" possui 156 pág., a da "José Olympio" 96, de onde a antofagica desprenhou 256 fuck1ng páginas, gente!? Pergunto com verdadeira curiosidade 😟
Eu peguei o livro agora para ler. Tem várias páginas repetidas e muitas páginas em branco... achei a experiência de leitura ruim. Gosto da proposta da editora, tenho todos os livros lançados e sempre compro na pre venda, de olhos fechados.. Mas algumas edições estão privilegiando a estética e, assim, a experiência de leitura mesmo fica muito prejudicada.
Oi, Luana! Tudo bem? Faz parte do projeto do livro a impressão de páginas duplicadas, que fazem referência ao trabalho repetitivo e Bartleby e recebem as intervenções artísticas da Leticia Lopes. Além disso, a edição conta com aparatos textuais sobre o livro
😍😍😍😍😍😍
Muito engraçado conhecer esse livro no mesmo momento que descobri um game chamado: "say no more". O jogo é bastante simples: seu personagem diz "não" em todos os idiomas para as situações de trabalho mais esdrúxulas possíveis.
ua-cam.com/video/Kf7YrsMR2ws/v-deo.html
Eu adoro a Livia e o contéudo do canal, mas, de alguma forma, vocês sempre estão pedindo pra seguir nas redes sociais, interagir, marcar, etc... Porém um único post que fiz enaltecendo o conteúdo e marcando o instagram da Livia ela nunca nem curtiu. Decepcionante ver que as pessoas parecem tão simpaticas na hora de vender seu "produto", mas na hora de interagir com os fãs, não levam eles em consideração.
Pode até parecer carência ou chatice, mas acompanho o canal desde o começo, já comprei vários livros e amo o conteúdo. Na primeira resenha que ousei fazer, fui totalmente ignorado depois de divulgar tão enfaticamente o perfil.
Enfim.. continuo consumindo o conteúdo do canal, mas passei a entender que ela tb é um personagem.
Oi Lauro, obg pelo comentário. Sinto muito que eu não tenha curtido seu post, de maneira nenhuma a intenção foi ignorá-lo. Eu respondo muita gente no Instagram, diariamente… mas é impossível conseguir responder todo mundo. Os vídeos são semanais, a Antofagica não é meu único trabalho e eu sou mãe de um menino de 6 anos… meus dias costumam ser muito corridos. Muitas vezes tenho a sensação de que me falta tempo 😢 Só para te explicar que se eu não curti seu post não foi porque não quero me relacionar com os fãs, mas é uma impossibilidade de tempo mesmo… Enfim, obg por gostar do conteúdo. E desculpa se passei uma impressão de ser uma personagem, prezo pela transparência sempre. Um grande beijo
O livro deveria então ser manuscrito, e não datilografado, como foi exposto. Na época em que se passa a narrativa, os documentos eram copiados à mão. Não tínhamos a máquina de escrever, nem o papel carbono, mimeógrafos ou outros meios que hoje são considerados ultrapassados, e que na época ainda não existiam. Uma pena, perdeu-se um pouco a análise com este viés facilitado. Ao contrário de outros vídeos, este não fez jus à obra, na minha opinião.