LETRA: Um verso é universo, escrevo multis Submerso vou ao fundo são mares fúteis Preso a um peso por correntes Empurram-me as correntes como as dos pensamentos Como-os, estão cá dentro, são densos e imensos Imploram-me “pensa menos” Implodem, prensam mesmo Incomodam-me os pequenos, acomodam-se nos assentos Engodam-me com acenos, que se fodam pelo menos Explodem em fragmentos, mas sementes dão rebentos E se mentes dão conselhos, deveria estar atento Implemento-os quando falam em incrementos de palavras Quando menciono ex “crementos, eram cabras” Momentos eram favas que não foram contadas Aquela bolsa uma ação que não estava cotada Vi a queda e declínio tanto era o imposto “Quédate” tento idiomas já nem falo o suposto Tive de apagar o que tinha na minha cabeça Tive de apagar os resquícios daquela conversa Porque ainda há qualquer coisa no meu sangue que vai e volta nas minhas veias, tipo boomerangue Noutra calma e revolta onde volta o meu olhar eu senti-me nessa nota, fez o peito ressoar Naquele dia em que eu vi pela primeira vez quando saí e senti fugiu a minha tez Para o branco a beleza que eu via a meus pés da fragilidade e certeza do fim da vida que vês Eu sei que eu caio Quem tem mais não chega Pra me levar até ao fim As vidas caem no caos da verdade Não as seguras sem mim Noutro mundo Noutra instância Paro palavras fico mudo Esta distância Mata o que senti Não é mútuo E nesta dança Sobraram rosas E vermutes Nunca lembranças Eu sei que o peso da memória cansa e o mundo é o mesmo sem mim
LETRA:
Um verso é universo, escrevo multis
Submerso vou ao fundo são mares fúteis
Preso a um peso por correntes
Empurram-me as correntes como as dos pensamentos
Como-os, estão cá dentro, são densos e imensos
Imploram-me “pensa menos”
Implodem, prensam mesmo
Incomodam-me os pequenos, acomodam-se nos assentos
Engodam-me com acenos, que se fodam pelo menos
Explodem em fragmentos, mas sementes dão rebentos
E se mentes dão conselhos, deveria estar atento
Implemento-os quando falam em incrementos de palavras
Quando menciono ex “crementos, eram cabras”
Momentos eram favas que não foram contadas
Aquela bolsa uma ação que não estava cotada
Vi a queda e declínio tanto era o imposto
“Quédate” tento idiomas já nem falo o suposto
Tive de apagar o que tinha na minha cabeça
Tive de apagar os resquícios daquela conversa
Porque ainda há qualquer coisa no meu sangue
que vai e volta nas minhas veias, tipo boomerangue
Noutra calma e revolta onde volta o meu olhar
eu senti-me nessa nota, fez o peito ressoar
Naquele dia em que eu vi pela primeira vez
quando saí e senti fugiu a minha tez
Para o branco a beleza que eu via a meus pés
da fragilidade e certeza do fim da vida que vês
Eu sei que eu caio
Quem tem mais não chega
Pra me levar até ao fim
As vidas caem no caos da verdade
Não as seguras sem mim
Noutro mundo
Noutra instância
Paro palavras fico mudo
Esta distância
Mata o que senti
Não é mútuo
E nesta dança
Sobraram rosas
E vermutes
Nunca lembranças
Eu sei que o peso da memória cansa
e o mundo é o mesmo sem mim
Tao bom
epa, lindo fds
Boss 👏👏👏
BANGER