Comprar em Livraria e Comic Store nunca foi viável, isso antes mesmo da Amazon atender brasil como atende hoje. Isso SEMPRE foi um problema aqui, falo isso pq o BR é um país continental, logo, tem muitas cidades que se quer tem livraria, muito menos comic store. Então, toda essa cultura de ir em eventos que esses locais faziam/fazem e até mesmo a experiência de frequentar um local desses, sempre foi algo exclusivo de capitais, grandes cidades ou cidades menores mas que ficam perto dessas cidades maiores. Quem mora no restante? fica com Deus kkkkk, era literalmente isso, não se tinha acesso, e quem gostava tinha que se virar. Na minha infância/adolescência, isso 10/11 anos atrás, livro era só dado como presente em data especial, pq SEMPRE foi caro, ainda mais na minha cidade que de livraria sempre só teve uma, que é a leitura, preços exorbitantes. Se não fosse a biblioteca pública e a biblioteca da minha escola, não tinha lido nem 90% do que li, e provavelmente meu gosto por leitura n seria incentivado. Hoje a Amazon tem preços acessíveis, descontos muito bons, já comprei livro de 40 conto por 15 no prime day, e entrega no país todo. Isso foi a "salvação" pra muita gente, e se acabar, ninguém mais vai comprar, pq gastar 80 conto numa HQ/Livro é inviável, as pessoas tem contas pra pagar, a vida n é um morango n. Vamos voltar pra pirataria, é isso que vai acontecer.
Se essa lei for aprovada pra favorecer as livrarias, o que vai ter que editora quebrando não é brincadeira. Se acham que já têm tiragem baixa hoje, imagina quando o povo puder comprar menos ainda devido ao desconto baixo.
Compro na Amazon pela péssima experiência que tenho com comic shops, a última vez que comprei presencialmente em uma loja fui tão mal tratado que parecia que estava atrapalhando a vida da funcionária, outra vez comprei em uma loja famosa e demorou mais de 20 dias para enviarem e ainda veio gibi todo rasgado, tentei comprar em loja menor da cidade vizinha e o frete era mais caro que o quadrinho, então prefiro comprar na Amazon por falta de qualidade da "concorrência", sobre essa lei do preço fixo, quem não compra em loja continuará não comprando, só vai fazer com que muitos esperem 1 ano para comprar o quadrinho.
Exatamente, essa discussão é muito válida para quem mora em cidades como Rio e São Paulo, para quem mora no interior do Brasil, a amazon é a melhor opção
Muito que aconteceu foi devido ao mal serviço prestado por algumas lojas. Levava um mês para eu receber um produto, com a Amazon recebo no máximo em uma semana
Na minha opinião, quando se discute coisas como a lei Cortez é preciso levar em consideração a diferença cultural do Brasileiro pros outros países que possuem leis do tipo. O brasileiro tem, na maioria das vezes, um baixíssimo poder de compra e, portanto, uma paixão por descontos. A partir do momento que só for permitido 10% de desconto no primeiro ano o que vai acontecer é que as pessoas vão esperar um ano pra poder comprar os livros, simples. A lei não vai diminuir o preço do papel, não vai corrigir a cotação do dólar/euro e nem vai obrigar os artistas e editoras gringas a aceitarem que os trabalhos deles sejam publicados aqui por um preço de capa absurdamente menor que o preço de capa vendido lá fora. Ou seja, não tem como garantir uma queda real nos preços. Medidas pra igualar o frete entre a amazon e os outros revendedores são uma ótima ideia. Mas não tem como controlar os descontos se não houver primeiro um processo de barateamento dos livros (Sem a perda de qualidade, claro. Na época da Abril tinha muito mangá barato, mas muitas vezes com um papel horrível e que depois de uns anos ficava nojento.).
A Amazon se popularizou também porque as lojas estavam muitas vezes vendendo sempre mais caro que a capa, deixando colecionar algo... impossível (Comix da vida...), fora que grande maioria não atendia online, e não tinham sistema de logística organizado.
Muitas vezes recebo o quadrinho no dia seguinte no conforto de casa quando compro na Amazon! Quando vou comprar na Comic Shop da minha cidade (Fortaleza), muitas vezes sou tão maltratado pela dona que me olha com desprezo como se ela estivesse me fazendo um favor. Dai prefiro evitar lojas fisicas sim...
Ótima reportagem. Importante assunto para reflexão e debate! Discutia-se isso desde o início da Amazon mas pouco (ou nada) pode-se fazer para evitar chegar onde chegou…
Exatamente. Eu trocava MUITA figurinha por carta, e haviam várias possibilidades de envio baratos, custando menos de 1 real. Daí entrou o Temer, o preço das cartas foi subindo, espécies de envio barato acabaram, o serviço piorou muito, e hoje é um risco trocar por carta simples. 😐
Excelente vídeo. É mesmo um assunto a se discutir. Mas essa regulamentação (Lei Cortez), caso implementada, será boa para quem? Para o consumidor? Tenho minhas dúvidas. Afinal, vamos partir de um momento em que quadrinhos e livros já estão num patamar de preços muito além do acessível para a maioria da população. 10% de desconto apenas? Aí é que ninguém mais vai conseguir comprar. Bancas estão morrendo até nas capitais, que dirá nas cidades menores. Na minha nem existem mais. Livrarias não existem fora das grandes capitais e das cidades acima de 500 mil habitantes (e olhe lá). E nem estou falando de redes de livrarias, claro. Enfim, a coisa toda é bem complexa. Em uma capital como São Paulo, é fácil encontrar livrarias. Eu sei porque morei lá. Mas saindo de uma capital e indo para o interior a gente já sente a diferença. Em outros estados, pior ainda. Nós, consumidores, podemos até não gostar, mas compramos na Amazon e vamos continuar comprando porque é a única forma de ter acesso a livros, quadrinhos e mangás com um preço mais ou menos melhor do que nas livrarias, esperando ansiosamente por uma promoção porque a grana é curta. Aguardando também por pré -vendas com 30 por cento de desconto e fretes atrativos. Não adianta regulamentar se isso não vai tornar a cultura mais acessível para o consumidor, diminuindo o desconto. Não faz o menor sentido. Entendo a questão das livrarias. É preciso entender até que ponto as editoras estão praticando os atuais (e altos) preços porque os insumos estão mesmo mais altos (ok, eu sei que houve aumento de papel etc) ou porque estão trabalhando com margens altas. Além disso, essa onda de omnibus, de quadrinhos de luxo, de quadrinho para lombadeiro e colecionador inflaciona o produto e dificulta o acesso. Eu amo o padrão Pipoca e Nanquim, mas tudo tem que ser naquele padrão? A própria Pipoca não pode ter um selo mais pop? Todo livro tem que ser Darkside? Sinceramente, não. Nem gosto tanto de ler com capa dura. Comprei Casa de Folhas, da Darkside, por quase 300 reais. Mas somente porque é um livro impossível de ler com meu inglês mediano (e eu esperava por esse livro no Brasil, rezando por uma tradução a la Cia das Letras, há mais de 10 anos). Precisava ser Darkside? Não, até pq a editora não é conhecida por excelência em tradução, mas sim em produção gráfica. E o livro saiu bonito, mas nada demais. Vale o que paguei? Nem de longe. Mas eu sei pq o preço foi tão alto. A editora sabe que tem um reputação péssima em livros de conteúdo mais "classudo". Foi uma jogada esperta, mas arriscada. Deve ter demorado muito para traduzir e revisar o livro. E eles sabem que só vão vender no hype e depois encalha. Se a tradução estiver boa, eles limpam a barra deles. Caso contrário... No mundo dos quadrinhos, eu admiro a Conrad, com os lançamentos de quadrinhos mais acessíveis, algo que deveria ser adotado por outras editoras que, em vez de reclamar, podem sim lançar obras "mais difíceis", autores novos e/ou desconhecidos se tiverem selos mais acessíveis, formatos mais simples. Leitores querem ler quadrinhos. Nem sempre a gente quer capa dura e papel couché. Tenho quadrinhos lindos aqui que até apostei comprar sem conhecer, de editoras nas quais confio. Mas o conteúdo, embalado em luxo, é tão decepcionante que vai para sebo. Estou selecionando melhor minhas compras, seja pela grana ou para não cair mais na onda de "quadrinhos bonitos". A gente quer conteúdo pelo preço justo
Vídeo, como sempre, excelente e sobre um tema muito relevante que precisa de luz(é doloroso, mas o projeto de lei do preço fixo parece ser um movimento importante para termos inicio em algumas mudanças necessárias) Mas sendo um pouco chato, me incomoda levemente o quanto esse mesmo tema sempre ganha espaço para discussão na gibisfera, enquanto uma discussão sobre a valorização dos artistas brasileiros quase não é comentada e tem menor alcance. Nós não vemos as editoras, ou mesmo lojistas do meio e influenciadores, lutando pelo pagamento de royalties melhores para os criadores das obras ou até mesmo pedindo para as editoras cederem maior espaço aos artistas nacionais em suas linhas editoriais(ao contrário, o espaço para o quadrinista nacional é cada vez menor. Restrito a publicações independentes e sendo preterido a qualquer obra estrangeira na escolha das editoras) Veja lojistas e editores lutando pelo seu, por que a competição contra a amazon é injusta, e eles não estão errados nisso. O fator amazon é um perigo real e prejudicial, mas no final das contas, a briga me parece muito mais ser motivada por questões egoístas do que pautada em uma preocupação verdadeiramente cultural(ainda que as reivindicações sejam honestas e gerem benefícios nesse âmbito também).
Se isso acontecer eu simplesmente não compro mais! já é difícil manter coleções com o cenário atual, onde moro não tem comic shops. Sem falar que hoje existem muitos meios de entretenimento com um melhor custo benefício.
Interessantíssimo esse vídeo. Eu busco muitas edições em promoções na Amazon, porque do contrário não teria como comprar algumas publicações. No entanto ainda compro muitas das publicações na banca do meu bairro.
Eu comprava em bancas. A principal que eu ia, fechou. As do bairro são insuficientes. Outra opção "perto" preciso pegar ônibus e nem sempre tem o que se quer. Tentei comprar na shopee e demorava p/ chegar. Comprar na panini virou uma dor de cabeça. Isso sem falar nos preços absurdos de lançamento dos produtos.
O que a maioria dos lojistas gostam era da epoca que eles determinavam o preço, vc inha comprar uma edição na comix e tava uns 40% acima do preço de capa, ai hoje nao conseguem fazer mais isso por causa da amazon. Se a lei passar, ai podem dar adeus ao mercado de quadrinhos nacional e se despedir das editoras que são youtubers, pq sem o desconto quase ninguém consegue pagar um gibi da comix zone ou da pipoca e nanquim
Eu realmente tento comprar em loja,de verdade,até porque não há sensação melhor só que cheirar e ver as capas dos livros/quadrinhos,pegar e folhear,sabe? Mas poxa,nas lojas o preço é absurdo,não tem como apoiar o comércio local pagando 60-70 reais num livro de capa mole. Semana passada eu fui numa livraria e um quadrinho de avatar que eu queria muito,de 80 páginas,tava 78.90,capa mole e tudo,é um absurdo! Na Amazon tava 24.90 e acabei pegando. Eu queria apoiar o comércio local,de verdade,mas os preços não estão pro padrão de renda do país,infelizmente Ps:apesar do desabafo,gostaria de parabenizar a equipe por mais um vídeo,e também pela importância de falar sobre o assunto.
Cresci numa cidade na qual não havia bancas de revistas nem livrarias. Apenas poucas vezes ao ano, quando eu ia a capital do meu Estado é que eu tinha acesso a livrarias e as bancas. Se não fosse pela internet e empresas como Amazon, hoje não seria um colecionar de quadrinhos, pois teria poucas oportunidades para comprar, mesmo com dinheiro no bolso. Se reduzirmos os descontos, num ambiente no qual os pontos de vendas há décadas são inexistentes, a consequência a curto e médio prazo será a redução das vendas.
Ótimo vídeo, acho que você conseguiram abordar bem o tema e os diversos campos que envolve. Isso da Amazon Depedência afeta a todos: lojistas, editoras, influenciadores e leitores. De certa forma é uma situação triste, pois estamos falando da saúde do nosso mercado. Sabemos como é importante ter eventos (e que eles sejam espalhados pelo país), livrarias e lojas, incentivos culturais e etc, porém isso sempre fica mais concentrado nas regiões Sul-Sudeste, e acredito que uma CCXP Tour faça uma grande falta, apesar que eu seria mais a favor de eventos como FIQ do que eventos como CCXP, eventos que sejam acessíveis à população com foco em artistas e produções locais, não um evento que caro e que vise o consumo alto e caro e produções estrangeiras. E claro, a editora Hyperion tinha uma proposta legal, de justamente tentar fortalecer os lojistas e bancas de cada Estado, infelizmente não parece ter dado certo, apesar da editora ainda existir.
Moro no norte do país, no interior. Aqui não tem loja de livros e muito menos de quadrinhos. Amazon, Mundos Infinitos, Panini, Mythos e em outros sites consigo comprar com descontos interessantes e frete grátis (Mythos não oferece frete grátis, mas com o desconto acaba compensando). Se não fosse assim, certamente eu não compraria. Essa Lei Cortês pode ser na verdade um tiro no pé.
temos que lembrar que somos um pais pobre, boa parte das pessoas mal ganham pra pagar as contas, quanto mais para ter hobbies como ler quadrinhos, então esses descontos são quase que necessários para as pessoas poderem comprar as coisas, e quem coleciona então, sem isso não tem nem como comprar tudo que a gente quer.
@@Nicolas.o12ótimo exemplo, mas as locadoras acabaram antes do boom dos streamings. Eu adorava experiência de ir numa boa locadora, conversar com o atendente e encontrar um filme legal que não era um blockbuster
Quando eu morava em São Paulo Capital, preferia as livrarias, exceto em grandes promoções da Amazon. Agora, morando no interior do mesmo Estado, não tem jeito. Sou prime na Amazon desde que ela chegou no Brasil. É o jeito. Além disso, antes, quadrinhos e mangás eram mais acessíveis e atualmente a gente tem que escolher a dedo o que vai comprar porque os preços estouraram. Quadrinhos facilmente ultrapassam 100 reais e um mangá chega a custar 60 a 70 reais! Fica difícil para o consumidor.
Ah, mais uma coisa: é sintomático que tenhamos um aumento nos casos de pirataria de HQs. Haja visto (não vou falar o nome da obra pra ng sair atrás dos scans) o caso recente dos scans de uma hq que vazaram antes da obra chegar na gráfica. Com os preços nas alturas como estão, sem possibilidade de acompanhar séries imensas de HQs e mangás, é muito possível que a pirataria via Net aumente ainda mais. Logo, editoras deveriam estar mega preocupadas com esse movimento. Isso sempre existiu, mas hj temos as facilidades da internet combinadas com preços altos. É receita para o desastre
O frete é terrível. Eu trocava MUITA figurinha por carta, e haviam várias possibilidades de envio baratos, custando menos de 1 real. Daí entrou o Temer, o preço das cartas foi subindo, espécies de envio barato acabaram, o serviço piorou muito, e hoje é um risco trocar por carta simples. 😐 E a abertura do mercado para empresas enviarem não mudou nada. 🤨
Lembro que há mais de 10 anos, uns 10 anos atrás, um táxi do aeroporto pra minha casa eles estavam cobrando 60,00 reais! Uma exploração. Veio os aplicativos, acabou a exploração. Será que com a lei cortez os quadrinhos irão baixar? Porque distribuidora ora por em banca não tem. Eu vejo esse desconto indo pros bolsos só das livrarias.
Discordo que a qualidade do envio da amazon tenha piorado, pelo menos na minha experiência aqui no RJ. O pós-venda da Amazon tambem é muito bom, um dos melhores atendimentos que eu já tive.
Antigamente eu preferia comprar presencialmente. Na minha opinião o maior culpado é a gourmetizaçao dos quadrinhos que fazem a discrepância de preço ser maior. O preço de capa é absurdo, com 30% de desconto na pré venda continua absurdo, com 50% de desconto começa a ser viável
Que vídeo excelente, aprofundado, muito bem ancorado em referências e gerador de questionamentos e reavaliações essenciais para nós, amantes da Nona Arte e, no mais das vezes, também consumidores. Parabéns, Mari e Pedro. Vocês devastam sempre. 😻😻😻
O engraçado é que se entrar na lei, o "incentivo à leitura" faz parte da proposta, como se as pessoas não comprassem apenas porque os descontos possibilitam isso e fossem continuar comprando com preços mais caros, como se livro fosse comida, ao invés de pararem de comprar de vez, independente do lugar.
O mercado de HQs no Brasil tem uma dependência bem mais antiga: editora Panini Comics, multinacional italiana. Durante muito tempo a parceria com a Amazon foi conveniente. Recentemente eles remodelaram o site deles, e estão com um movimento para abrir lojas proprias (regiao sudeste). O mercado de HQs infantis também tem uma dependência gigantesca da MSP, há várias décadas. Essa lei do preço fixo não vai ajudar as lojas da Panini.
Acho essa lei Cortex completamente anti-consumidor. Vivemos num país onde comprar 10 quadrinhos é o equivalente a 1 salário mínimo. O governo poderia promover a leitura e dimunuir os fretes no correios sobre livros e quadrinhos, ou poderiam incentivar novas livrarias em cidades pequenas (como a que eu moro). É o mesmo que fizeram com a Shoppe, fazendo o leitor pobre (meu caso) sendo quase totalmente proibido de ter um quadrinho novo.
Por mais clichê que seja dizer isso, por mim eu só compraria em lojas e livrarias. Adoro trocar ideia com os vendedores sobre os livros e ter em mãos o que eu estou comprando, além de saber que é essencial fomentar o comércio local. Mas sendo bem sincero, se não fosse os descontos da Amazon dificilmente eu leria livros e quadrinhos. Primeiro porque a gente vive num país em que está cada vez mais raro um emprego com salário decente e com carteira assinada. Em publicidade, que é a minha área, a quantidade de agência que acha aceitável um salário de R$ 2 mil PJ é algo que, com o perdão do trocadilho, não está no gibi. E segundo porque muitos dos preços cheios são inviáveis para mim. Entendo que com edições físicas as editoras precisam gastar com impressão, matéria-prima, etc, e por isso algumas edições acabam ficando caríssimas. No entanto, hoje no Brasil há livros e quadrinhos em versão digital que chegam a custar quase R$ 100. Qual a justificativa disso? Querer justificar as baixas vendas de e-books vendendo-os a preços estratosféricos? Então, se não fossem os descontos, dificilmente eu teria lido o tanto de livros e quadrinhos que li nos últimos anos.
Eu moro no interior do Pará, cerca de 800 km da capital. Não há livraria ou comic shop. Se fosse comprar em diretamente de editoras ou de outras lojas virtuais, teria que gastar muito para chegar ao frete gratis ou frete com valor reduzido. Para compras de valor baixo, o frete normalmente supera o valor do produto. Já com o Amazon prime, eu pago um valor bem mais baixo, mesmo desconsiderando outros serviços como prime video e amazon music. Isso sem contar que as entregas feitas pela transportadora geralmente chegam de 14 a 20 dias e as do correios demoram mais de um mês. A maior sacada desse empresa, para mim, não é o desconto dos produtos, mas o sistema de entregas eficiente e acessível. Minha biblioteca estaria três vezes mais vazia sem isso. Se as lojas querem manter seus clientes, tem que passar a oferecer algum diferencial, em especial no atendimento personalizado.
Sinceramente,devido aos preços ridiculamente caros que são praticados pelas editoras,me faz só comprar na Amazon,pelo desconto,pelo frete grátis,na minha cidade não têm boas comic shops
Asterisco nesse "praticados pelas editoras". A maioria das negociações é em dólar ou em euro, moedas que dispararam em relação ao real nos últimos anos. Às vezes até compra de papel é em outra moeda. Além disso, produzir um quadrinho nacional também é custoso, inclusive porque a gente perdeu poder de compra de forma violenta nos últimos anos.
@@nicholasfuocoEsqueceu de um outro detalhe, o que faz o preço dos quadrinhos cair, é o número de compradores serem altos. Como vai cair os preços de um mangá, se a cada volume caem compradores consideráveis? A verdade é que quadrinhos se consolidaram aqui por causa da pirataria, assim como jogos
@@nicholasfuocoEsqueceu de um outro detalhe, o que faz o preço dos quadrinhos cair, é o número de compradores serem altos. Como vai cair os preços de um mangá, se a cada volume caem compradores consideráveis? A verdade é que quadrinhos se consolidaram aqui por causa do Jack Sparrow, assim como jogos
@@nicholasfuocoEsqueceu de um outro detalhe, o que faz o preço dos quadrinhos cair, é o número de compradores serem altos. Como vai cair os preços de um mangá, se a cada volume caem compradores consideráveis? A verdade é que quadrinhos se consolidaram aqui por causa do mercado paralelo, assim como jogos
Amazon me ajudou a voltar a comprar quadrinhos depois de anos afastado. Já colecionava pela Amazon US quando não havia possibilidade de lançamentos aqui. Fico feliz com a quantidade de títulos no momento mas infelizmente é um mercado insustentável. Sem canais do UA-cam tipo vcs, PN e QNS eu nunca saberia de títulos fora dos padrões da minha infância e tbm acho necessário novos lugares físicos pra incentivar a leitura. Eu cresci frequentando bancas e não sei que rumo teria tido a minha vida sem elas, eu jamais teria virado artista quando adulto. E assim como defendo as artes, defendo os pequenos negócios e com a Lei Cortez e editoras normalizando um preço de capa saudável irei dar prioridade para os lojistas dedicados
Eu concordo, mas aprovar essa lei e uma editora lançar um título de quase 200 reais com o salário mínimo a 1300 ninguém nunca mais vai ter diversidade de leitura ou se tornará leitor. Eu acho que não ainda nada salvar os pequenos negócios às custas dos leitores, é preciso um caminho bom para todo mundo.
@@yuriniemaia9086Pipoca & Nanquim já lança quadrinhos com preços próximos a isso, esse do crepax vai sair por 140 conto, com desconto vai lá para os 80 ou 90, não tá muito longe de acontecer isso
Deixa eu ver se entendi: vc sabe das vantagens da Amazon e aproveitou bem isso durante um bom tempo. Agora que já está satisfeito, quer apoiar uma lei que vai fuder quem ainda está aproveitando ou ainda não teve a oportunidade? Que belo exemplo de cidadão. "Farinha pouca, meu pirão primeiro".
Moro no interior do estado de SP, numa cidade próxima a Campinas. Aqui na minha cidade, as Bancas de jornais quase que desapareceram. Aqui, também são pouquíssimas as lojas que trabalham com quadrinhos. E as poucas que trabalham com quadrinhos, ou não tem variedade de títulos, ou não tem qualidade no atendimento, ou não tem preço acessível. O preço, eu até entendo: são muitos os fatores que contribuem para a formação do preço - incluindo aí os custos de uma loja física. A variedade de títulos é reduzida… e eu entendo. Os lojistas vendem aquilo que consideram ter mais saída. Mas nem todos gostam de mangás seriados, histórias de super heróis e afins. Títulos como os da Nemo, por exemplo, são poucos, difíceis de encontrar. E tem o atendimento. Infelizmente, existe Uma geração de vendedores que não lê, não sabe falar sobre o que está vendendo e, pior, tem preguiça em atender e em acolher o cliente/leitor. Ou seja, comprar na Amazon se tornou a melhor opção. Ela me ajudou a voltar a ler quadrinhos.
A única saida pras pequenas livrarias é trabalhar em conjunto em algumas etapas da cadeia. Para que se obtenha as condições de preço e pagamento da Amazon, conforme dito, o volume de compras deve ser alto. No caso de livrarias especializadas em quadrinhos a compra e o estoque unificados seriam mais factiveis na medida em que o universo de temas e fornecedores (editoras) é mais restrito. Pensar num frete unificado também pode ser interessante. Os pequenos precisam se unir para sobreviver.
Essa lei cortês vai é quebrar o mercado. Ainda mais que no Brasil tudo é 4 vezes mais caro. Eu seria um que pararia de comprar com certeza meus livros e quadrinhos mensais. Vamo fazer um calculo rapidola? A morte e o retorno do superman Omnibus, custa 599 reais. Eu comprei na Amazon com 60% de desconto e me saiu por 239 reais. Com essa lei, no primeiro ano e com 10% de desconto, eu teria que embolsar 539 reais. Você acha mesmo que pagaria 539 reais em um gibi? Isso é quase 50% de um salário mínimo. Eu ainda compro em bancas títulos de até 40 reais. Isso me desmotivaria ainda mais a continuar colecionando esses títulos e com certeza o dono da banca iria sair perdendo porque não somente eu. Mas muita gente iria parar de comprar dele
O dev em mim sonha com o dia quando a gente tenha um marketplace só de gibiterias e editoras, onde se possa encontrar quem tem o livro e está mais perto.
Sempre que vou compra na shoope filtro logo por vendas no nordeste pois o frete fica mais barato já que moro no Ceará, só que as vezes emcontro produtos de São Paulo que sai mais barato.
Um paliativo bem pequeno diante da crise: eu tenho vários quadrinhos que comprei repetidos e pensei em vender-trocar durante o FIQ em BH. Seriam preços pequenos e sem frete. Imagino que muita gente mais deve estar numa situação parecida (com quadrinhos repetidos e indo ao FIQ). Alguém tem alguma ideia de como fazer isto? Criar um grupo de zap? Será que não vai virar uma bagunça?
9 місяців тому
Mauro, a gente tem um Grupo de Trocas só pros nossos apoiadores. Lá rola sempre troca e venda a preços camaradas entre os próprios membros. Ajuda demais na rotatividade da coleção e, de quebra, dá até pra ganhar um dinheirinho pra reinvestir em quadrinhos, haha. Essa recompensa faz parte da faixa de apoio de R$25,00, compensa bastante e você colabora com a continuidade do nosso trabalho. Vamos deixar o link pra você dar uma olhada: Apoia.se/foradoplastico Aliás, vai ter uma galera no FIQ também :)
Não tenho nenhum problema em NÃO subsidiar as comic shops, por um motivo bem simples: essas lojas não me atendem. Não moro no eixo RJ/SP; logo, nenhuma delas seria capaz de atender minhas necessidades como a Amazon faz. Então eu lhe devolvo a questão: como diminuir/eliminar os descontos e o frete gratuito que eu desfruto hoje (por algum ardil normativo, como a Lei Cortez) iria me fazer comprar mais e em outros lugares?
Eu também estou fora da panela econômica de quadrinhos que é São Paulo, estou pobre e portanto sem poder de aquisição, minha cidade não tem comic shops e possui apenas duas livrarias físicas, onde geralmente os livros e quadrinhos são muito mais caros do que a Amazon oferece. Mesmo assim, acredito que valha a pena o esforço de ao menos considerar comprar fora da Amazon, porque o que ela oferece não é saudável pra ninguém. Frear a competição desigual e injusta da Amazon não vai te fazer comprar mais em outros lugares, mas é um esforço para que você talvez não compre apenas na Amazon e dê alguma chance para nossas livrarias competirem (e sobreviver) com a bilionária estrangeira monopolizando o mercado. As editoras e livrarias vão precisar se mover para convencer o consumidor, mas este também precisa ser consciente de onde está botando seu dinheiro.
@@filmescombrian Se Amazon vencer, o serviço fica igual ou pior do que era antes já que não existirá concorrentes e a empresa de Jeff Careca poderá agir da maneira que lhe convir.
@@filmescombrian, isso é uma visão romântica muito bonita e cor-de-rosa, pena que não sobrevive à seguinte regra de ouro econômica - não se estimula ineficiências de mercado. Dizer que esse assunto é uma luta entre "Davi e Golias" é, além de ser uma falácia (pois defende um tipo de subsídio para quem se provou incompetente na área em que atua), um assunto em que parte da proposta está deliberadamente oculta, porque só se defende o direito dos pobres lojistas, mas os deveres que deveriam ser dados em contrapartida por eles não estão sendo igualmente debatidos. Caso consigam que a Lei Cortez seja aprovada, e garantam uma fatia de lucros mais substancial, o que darão em troca para a sociedade, além do mesmo tipo de servicinho meia-boca de sempre? A continuidade da ineficiência é o resultado esperado desse tipo de intervenção, sabia? Sendo bastante claro: esse debate é, na verdade, uma defesa descarada de MAIS privilégios ao setor privado da economia brasileira, em eterno desrespeito aos interesses do lado mais fraco - o do consumidor.
@@chackal7596 Olha, você tá botando essas questões como contraposição ao que eu disse e eu não vejo o porquê. Você disse que os deveres dos lojistas não estão sendo debatidos quando eu estou propondo justamente uma responsabilização de todos os campos da giibesfera, incluindo as lojas. E falando em falácia lógica, o mesmo pode se dizer na sua correlação de não resolver um problema porque o lado da "solução" possui ineficiências. Se o serviço, digamos, "não-da-Amazon", é meia-boca (e já acho uma generalização bem complicada), isso é um problema a parte a ser resolvido. E como eu falei nos comentários deste vídeo, só a lei não basta, pra resolver o problema precisa de uma ação maior de vários setores. Agora, se opor à lei que busca reduzir os descontos proporcionais da Amazon eu não acho que é o caminho.
@@filmescombrian, acho que é você que parece não [querer] entender o real escopo do assunto. A Lei Cortez não irá incidir apenas sobre a Amazon, mas em TODO o segmento de venda de livros do mercado brasileiro, tornando-o ineficiente mais do que ja é. Ademais, não dá para se esquivar de problemas que são determinantes para o funcionamento regular desse mercado. Um deles, que se preferiu omitir, e "deixar para ser resolvido à parte", é o da distribuição. Eis uma prestação de serviço que deveria constar do debate, com igual premência à da alardeada "monopolização maléfica" da Amazon, porque também reflete sobre tal perda de competitividade. Pela lei, os beneficiários da compensação almejada ofertarão seus produtos com maior rapidez na entrega e preços acessíveis a quem não mora ao lado de uma dessas lojas? Não é possível saber, porque essa funcionalidade não está sendo discutida. Se a lei não exige contrapartidas como essa, e os interessados não tiveram vontade de tratar dessa questão, quem será que vai tocar nesse assunto mais tarde? Então, por mais que você não veja problemas em não dar importância a isso, mesmo que para beneficiar os fracos e oprimidos do sistema capitalista atual, a lógica ainda é pertinente, a ponto de não dever ser deixada de lado. Do jeito que querem, a lei só vai causar aumento nos preços, como o fez a regulamentação sobre despacho de bagagens das operadoras do setor aeroviário. Não sou eu quem desaconselha tal intervenção, por considerá-la uma solução contraproducente, é a Economia, é a História. Ora, basta ver o exemplo da Comix Book Shop, que, atuando há décadas no mercado, não teve qualquer interesse em investir em logística própria, mesmo quando teve um poder de mercado considerável. Tempo houve para investir nisso, seja para se consolidar no nicho em que já atuava, seja para ter condições para melhor atender o número crescente de clientes que a internet lhes proporcionou. Os fatos demonstram que não se fez nem uma coisa, nem outra. Será que com a vigência da lei, ela fará como a Editora Figura, que, mesmo contando com apenas três funcionários e um simples website para vender seus produtos - apesar de todos os custos com que arca -, tem sido capaz de fazer algo que uma loja com mais experiência jamais fez - oferecer produtos a preços acessíveis e com frete gratuito para todo o país? Essa pequena editora também vai sofrer com os efeitos da lei, porque perderá o que a torna eficiente hoje, e quem é inexoravelmente ineficiente também não vai ter motivo algum para melhorar. E aí? Você acha mesmo que isso vai estimular a eficiência do mercado brasileiro ou também podemos deixar isso para outra hora?
Quando possível compro em bancas na minha cidade para apoiar o comércio local, mas nem tudo chega. A Amazon se fortaleceu principalmente no nordeste pois o frete para cá é sempre caríssimo. Em outras lojas o frete é às vezes mais caro que uma mensal . E para ter frete grátis a bagatela mínima necessária é por volta de 300 reais.
Compro na Amazon, pois não pago frete mesmo comprando algum produto de 20 reais. Moro no Norte do país, e normalmente o frete mínimo para cá em outras lojas seria 20 ou 30 reais. E normalmente os preços dos produtos estão bem melhores que outras lojas.
Eu sou de Goiás, e é bem mais atrativo comprar na amazon. Tenho que discordar que caiu a qualidade da entrega, compro muito e sempre vem bem embalado e a entrega é muito rápida.
Imagino que com a comunidade forte como é a de quadrinhos o lobby no Congresso deveria e poderia ser mais atuante. Experiência de compra nos sites também poderia melhorar. Na Panini por exemplo, tem meses que quero recuperar um login e não consigo. Comprei um perfume na In The Box um dia desses o rastreio e experiência de compra deu um pau nas editoras que possuímos.
Realmente gostaria de saber se o número de livros e quadrinhos vendidos hoje (com todo o comércio online) é maior ou menor do que no passado. Tenho a impressão que muitas editoras hoje não teriam os mesmos números de vendas se fosse o comércio em livrarias e lojas físicas ...
Acho que o Zago deu uma ideia de uma proposta muito melhor que a tal lei Cortez, frete ainda é o maior fator provavelmente. O fato do frete grátis da Amazon, mesmo quando possui desconto menor que os concorrentes, acabar sobrepujando a outra loja com desconto maior que ainda precisa-se pagar o frete. Eu mesmo já dei preferência para outra loja dentro do marketplace da Amazon em alguns casos, simplesmente porque pude comprar 2, 3 ou até 4 HQs na mesma loja e pagando um frete menor(coisa de 6 conto pra compra toda). Detalhe que muitas vezes me incomodei com valores de frete, sendo que moro no interior de SP que é razoavelmente próximo dos CDs da maioria, nem imagino como deve ser pra galera que mora mais pra cima, onde notoriamente o valor é ainda maior, se simplesmente deixarem o valor mais justo e igual para o país todo, certamente a competitividade aumentaria, mesmo que a pessoa ainda olhe primeiro na Amazon. Sobre a lei Cortez não é difícil imaginar estoques encalhados por um ano, quem compra agora só compra, pois ainda é possível com descontos agressivos, com os preços de capa nas alturas o máximo que deve acontecer é as vendas caírem drasticamente num geral, e a Amazon que talvez seja a única capaz de amortecer as perdas nas vendas por esse período, conseguir vender novamente mais tarde com descontos que nem precisam ser tão grandes, mas já vai ser maior que a média do mercado e com as outras vantagens, ter mais poder ainda pra quebrar de vez os poucos concorrentes que sobrarem. Uma melhor alternativa ao meu ver, seria segurar os aumentos de insumos como papel a, no máximo, 1 por ano(ao invés dos 5 que tivemos em dois anos, onde o céu é o limite), preço menor é que possibilita venda, seja por desconto ou preço de capa mesmo e enquanto continuarem subindo, a diminuição do nicho é o único fim que enxergo.
Mais uma coisa que deve ser pensada. Acho super válido os lojistas se reunirem para encontrarem soluções em comum. Que poderia ser uma "Amazon" deles, uma plataforma única, não sei .. Algo que os torne competitivos em nível nacional, inclusive no que tange ao frete. Mas o que me chamou a atenção é que essa mesa de debates com os lojistas (poucos) foi mediada pelo Sidney Gusman (que eu admiro desde sempre, aliás, um tremendo profissional da área!), do canal Universo HQ, mas... Também editor da Maurício de Souza, maior editora de HQs do país, distribuída pela Panini, que vende quadrinhos online (mal e porcamente, pelo menos atualmente, mas duvido que não tenha ambições maiores, de ser uma plataforma mais relevante, a fim de fazer frente à Amazon... Ou seja... Penso que há mais interesses em jogo nesse papo
Com certeza! A Panini está abrindo lojas físicas em diversas capitais e expande as vendas do seu site com descontos de 40% e 50% quase mensalmente. Esse movimento de diminuir o poder da Amazon sobre as editoras beneficia muito mais a Panini do que as comics shops que por muito tempo foram excludentes com diversos leitores vendendo hq por vezes com valores acima do preço de capa.
Exatamente. Essa live não foi "espontânea", pensada para nós, consumidores. É lógica de mercado, briga de cachorro grande, Panini querendo encarar Amazon... Os lojistas embarcaram, apenas, por conveniência. As intenções eram outras. Não podemos ser ingênuos
13:20 - Sabe, será que seria impossível tentar uma entrevista com a relatora do projeto ? Quem sabe se vários canais começarem a iniciativa de falar com a acessória do relatora através da entrevista séria possível expor os pontos dos consumidores, que acredito é o que mais nos preocupa. O dado que nos países em que há leis semelhantes houve redução no valor do livro é um bom sinal, porém, devemos lembrar que nesses países estas leis já foram implementadas a mais de 20 anos, bem antes da tomada de mercado pela Amazon.
O maior problema é a ganância das pessoas, em todo setor. Eles sabem que estão no Brasil, e aí o papel é caro, a logística é cara, a impressão é cara, os royaltes são caros, pq todo mundo quer ficar rico, ninguém pensa em diminuir uma parte do seu lucro para que as coisas sejam mais baratas e vendam mais e aí vc ganharia na quantidade. As editoras são a prova disso. Antes os quadrinhos vc comprava com troco de padaria. Hj chegam a custar 500 reais... Não vai se criar novos leitores só com mercado de luxo. Tem que ter quadrinhos populares, não tem jeito. Quadrinho de 5 reais, 10 reais... Tipo os mangas no Japão, que são feitos para vc ler e depois jogar fora. O colecionismo vai acabar com os quadrinhos. Se não combaterem a raiz dos problemas, não vai adiantar ter lei que vai chegar um dia que ninguém mais vai conseguir e querer comprar nada.
Mas ae entra outra questão, não tem mais bancas com facilidade e o número de leitores caem ano após ano. Eu falo isso como um morador de São Paulo, eu só vejo gente com mais de 30 anos indo comprar em livrarias, e os raríssimos jovens vão comprar coisas que o curso superior obriga a ler. Eu moro em Suzano, tem uma livraria aqui chamada Boralê que vende livros por 20 pila, e mesmo assim não tem jovens, agora tem mangás por 19,90 lá, na loja que vende tudo, tem quadrinhos da Marvel por 9,90 e ninguém compra, está até hoje lá e até os mangás quando ficam baratos lá, ninguém compra, só compram os famosinhos pela pirataria
será que as definitivas do homem aranha e x-men vão continuar? a dos x-men vol 9 termina onde começa a saga vol 1 dos x-men, mas o problema é que alguns volumes da saga estão sem estoque para poder dar continuidade. se a definitiva do aranha terminar no volume 13, vai ficar um buraco a preencher até a saga do aranha volume 1
O grande lance é que o comprador final sempre tem que entender os motivos dos aumentos. Se antes 20% era um bom desconto, hoje em dia não é. Pois os preços de capa subiram muito além do poder de compra padrão
Caso Lei Cortez seja aprovada, a redução dos descontos vai ocasionar uma imediata queda no consumo de livros. Consequentemente deve ocorrer uma redução nos preços, para compensar e redução na demanda, como aconteceu em países com leis similares. Nessa cenário, onde lojas, editoras e distribuidoras devem arcar com uma redução na margem de lucro, ninguém está mais preparado para tal situação do que a Amazon. Em 10 anos de Lei Cortez, o controle da Multinacional sobre o mercado editorial brasileiro estará totalmente consolidado.
A Amazon nao é apenas fretes grátis e bons descontos, o atendimento ao consumidor é de primeiro mundo, sinto mais confiança na Amazon, gosto do canal, porém achei um pouco tendenciosa, mas enfim ótimo assunto abordado.
Brasileiro já lê pouco, agora por culpa de uma lei q vai te obrigar a comprar onde tá mais caro pq é bonito, é descolado... O brasileiro vai poder ler menos ainda.. e quem tem esse hábito vai diminuir até abandonar.. valeu, Brasil!
@@Bruno_Felipe..as vezes a Magalu tem boas ofertas.. aliás, comprei Preacher Omnibus vol 1 lá com 45% de desconto livre do frete.. a Panini volte e meia traz boas ofertas, bem como a Mythos. Sempre vai ter uma opção. Q não dá é o pagar caro por um quadrinho ou o governo querer tabelar..aí fica complicado p quem gosta de ler.
@@Bruno_Felipe eu paro de comprar, simples assim ué... eu vou onde é mais barato, valorizo o dinheiro que eu ganho.. se nao tiver opção de desconto eu paro de colecionar como já fiz no passado.
No meu caso, já tenho aversão de ler em scans.. me dá muita dor de cabeça e não é mesma coisa. Gosto de ler e colecionar quadrinhos..apenas livros w leio e acabo doando.
Essa lei vai ser um tiro no pé, se com os descontos da Amazon já está difícil comprar quadrinhos no Brasil que estão cada vez mais caros, imagine sem descontos. Eu provavelmente vou parar de colecionar e infelizmente partir para os scans.
Confesso que a Amazon me acostumou errado, me recuso a pagar frete em gibi. Tem lojas que fazem umas promos legais, mas com o frete ficar quase o preço da Amazon, ai prefiro a Amazon pq a entrega deles é mais rápida
Essa lei não é absurda, ela é importante para frear o monopólio da Amazon e auxiliar a sobrevivência das nossas livrarias. Agora cabe às editoras, as livrarias, os canais e também os consumidores fazerem sua parte. Todo o ecossistema precisa agir junto para melhorar a situação, isso implica na produção de quadrinhos mais baratos e talvez menos gourmetizados e também na decisão consciente do consumidor em onde aplicar seu dinheiro. Vai ficar inviável comprar o quanto se compra hoje, como você disse? Bom, sim, em questão de quantidade provavelmente compraremos menos. Mas isso não é exatamente ruim dada a situação. Ruim mesmo é deixar uma empresa bilionária monopolizar todo o mercado de quadrinhos e falir nossas livrarias. O barato sai caro.
@@filmescombrian Cara, ele acabou de dizer que o papel está absurdamente caro. Não tem como baixar o preço, entende? Quem se ferraria ainda mais seria os donos de bancas e comics shops. Eu seria um que desmotivaria total e não compraria mais quadrinhos nesses lugares e em canto nenhum. Você jura mesmo que com essa lei as editoras baixariam os preços, sendo que suas vendas cairíam drásticamente? Eles iriam é aumentar para ter algum faturamento. Só pensar um pouco...
@@matthausbrandao1695 Poxa, tinha que pensar um pouco, não havia pensado nisso. Eu não entendo pra que da hostilidade, mas esse parece ser seu caminho. Tem como baixar o preço, só que implica em vários fatores. O que tô dizendo é que SE todos agissem, o problema poderia ser reduzido. Agora se governo não incentivar, se o frete não diminuir, se as editoras aumentarem os preços, óbvio que o consumidor final vai continuar recorrendo ao mais barato possível. Tô dizendo que uma lei pra frear os descontos desproporcionais da Amazon não é uma coisa absurda.
Boa noite! Fico muito triste na real que gibisfera hoje é isto: lojista, canais e editoras. Esquecem dos autores de quadrinhos. Esses são profissionais e a profissão QUADRINHISTA não é regulamentada. E ver que o papo sobre venda é o desespero. Bom, o autor de quadrinhos, falo do autor de quadrinhos nacionais, esses passam por esse massacre cultural da máquina mega empresa dominar o mercado há décadas. Agora vemos os lojistas reclamarem de uma empresa estrangeira, mas e os autores nacionais? Esses, sobre esse tema são invisíveis nessas falas e videos. E querem saber? O autor nacional é a solução! Urgente solução. O diferencial seria o "mercado" nacional desses lojistas valorizarem a produção independente desses autores. Tá na hora de valorizarem com veracidade e realidade o quadrinho Nacional. A soma do lojistas com autores faria um renascimento e uma revolução cultural tão necessária. Deixem com a Amazon esse modelo de vender os quadrinhos estrangeiros e fomentem o quadrinho nacional. Caso contrário essa serpente Amazon vai devorar tudo mesmo. Como aconteceu com as locadoras e os cinemas de calçadas.
Infelizmente sem os descontos na Amazon as hqs tem um valor muito alto. E nas comic shops o frete anula os valores dos descontos (salvo raras exceções ou em compras acima de 200 reais ou mais, e daí também é caro). É foda, mas sempre que tem uma oportunidade legal (é teve varias) compro no site da Monstra ou nos sites das editoras
Tem site que acho medidor do preço dw frete quebrado haha Teve uma comic shop que tava 70 reais por um gibi no sedex E uma livraria que ficava no nordeste que cobrou 400 reais
Acho que as livrarias teriam que procurar dar mais descontos e procurar estratégias pra nós leitores vejo por aqui na minha cidade tem a leitura que não faz uma promoção em longo do ano é só vende a preço de capa praticamente inviável colecionar pagando preço de capa nesse nosso país com elevadas cargas tributárias e acho que vai ser um tiro no pé e muita gente vai deixar de consumir quadrinhos eu vai ser um desses essa lei vai ser uma furada valores altos e uma super queda de vendas em livros e quadrinhos!
A Amazon trouxe algo que não havia nem sombra de vontade dos lojistas e editoras de se fazer para os leitores, que é a popularização! Só que esse custo chegará aos leitores do futuro em breve, onde não há concorrência, há dominação. Então passou da hora de tirar os luxos, amargar algumas perdas e botar pra girar quadrinhos e livros a preços módicos para venda nas Próprias editoras e em lojas físicas. Não é necessário acabar com formato de luxo, mas modernizar a simplicidade nos formatos com tipos de capas e folhas, fazer mais mix (voltar os mix de heróis a preços atrativos) lançamento de HQs fora do eixo Marvel DC em eventos de interação popular e não somente em eventos "Nerd" e principalmente, lutar pelas políticas públicas de subsídios e regulação de preços.
Eu compro muito quadrinho nas feiras do livro da USP, USP Leste e Unesp. As editoras pagam 50% para revendedoras, então elas deveriam ter mais promoções dentro do próprio site e criar mais eventos pelo país como essas feiras para competir com a Amazon
Comtdo respeito.. q risco? Só se for de vcs q têm canais e o medo da Amazôn dependência.. p mim, q compro, q vale é o desconto, onde tá mais barato.. a vida não ta fácil p ninguém!
As pessoas defenderem o aumento de imposto para livros/quadrinhos/mangás na justificativa de proteger "lojistas locais" é o fim do mundo. As pessoas só compram porque o preço é atrativo e tem frete grátis. No dia que ela não oferecer isso, as pessoas irão parar de comprar. A Saraiva, a Cultura e Amazon estavam no mercado ao mesmo tempo, sendo que as duas primeiras foram incompetentes diante da Amazon. Além disso, exite no Brasil a tendência de aumentar o preço dos produtos para "proteger" os empresários locais. Isso ocorreu com as concessionárias de carros (foi criada uma lei para impedir o consumidor comprar direto da fábrica com um preço menor). O Brasil não tem renda dos EUA ou Europa.
@@reinaldomachado8960 A Cultura e a Saraiva faliram porque estavam cansadas e resolveram descansar um pouco. Eu entendi o vídeo. Os empresários brasileiros querem protecionismo a custa dos brasileiros pagarem mais caro em livros/quadrinhos/mangas, ou seja, reduzindo o poder de compra da população. Esse protecionismo o Agro brasileiro, montadoras, varejistas, siderurgia, etc todos querem. E quem paga mais caro no produto é o brasileiro.
Ela quer acabar com a concorrência para colocar o preço que quiser, isso não é bom. Eu quero ver você pagar frete caro e descontos cada vez menores feitos por ela
Se não for os descontos de hqs/livros da amazon, não dá pra comprar. Então, atualmente é.... ou compro com desconto ou não compro! Sem falar que muitas hqs até mesmo com desconto continuam caro! Imagina pagar, por exemplo, um coleção da hq que é mais "em conta" , um Saga do...,no preço de capa... Totalmente fora da realidade brasileira. A tendência é ter menos leitores a cada ano, pois hqs tá mais caro, que coisas mais importante para a sobrevivência da pessoa.
Essa lei só faz algum sentido em países com cultura de leitura. Aqui a leitura não é prioridade, se não tiver desconto as pessoas simplesmente abandonam. Além disso, por aqui o valor do papel só sobe. No fim, o desconto é o que faz as pré-vendas maiores, e por isso a tiragem é maior, consequentemente o preço unitário cai. Sem desconto, pré-vendas menores, tiragem menor, preço unitário maior. 🤷🏽♂️
Compro mais pela Amazon do que por qualquer outra plataforma. Claro que compro também em outras lojas, mais a experiência de compra da Amazon é melhor.
Os lojistas que estão dependendo do governo para sobreviverem devido ao frete dos Correios, deveriam mudar o foco, por que não começam pedindo para diminuir os impostos em livros e assim os preços diminuírem? Curioso que o local do debate foi realizado sobre a dependência da Amazon é onde tem um monte de lives com os links para a Amazon. O que acho importante para os lojistas é se perguntarem: porque eu deixaria de pagar por um produto que chega no dia seguinte na minha casa, tem cuidado com o produto e o preço é menor? Além que na Amazon tem a HQ Digital que é um formato que tenho dado preferência por geralmente ser mais barata, não ocupar e posso ler onde e como eu quiser.
A discussão fica totalmente fora da realidade quando vêm alguém aqui propondo que governo deveria baixar os impostos. Vocês têm noção do tipo de governo que o povo escolheu? A situação só vai piorar. Aguardem.
Acho que a discussão é válida, mas pouco se comenta que o poder de compra do brasileiro caiu muito e que ao mesmo tempo todo o lazer está ficando caro como um todo. Não apenas quadrinhos, mas vídeo game e cinema são outros exemplos que estão caríssimos também.
Voce acha mesmo que essa galera de comic shops estão preocupados com isso? rssss estão preocupados com os negócios deles, e eu não acho errado não, eles estão certo, mas achar que a solução é colocar "no" do consumidor final chega a ser ridículo.
eu sou da época do formatinho , era acessível a qualquer um comprar o formatinho, eu lembro também de sempre comprar quadrinhos usados, Depois que eu ficava um tempo com a hq trocava duas por uma na banca do meu bairro, parece que antes era mais fácil ter acesso a quadrinho impresso."hq era uma coisa popular e de fácil acesso" hoje tenho a sensação que quadrinhos impresso não e para todos.
Boa tarde! O que adianta preço baixo e frete grátis da Amazon, minha última compra pela Amazon foi o omnibus do conan volume 4, com o bom desconto, mas quando o produto chegou na minha casa veio sem proteção dentro da caixa e veio com amassos nas pontas. Fiquei foi chateado com isso. Não comprei mais na Amazon, prefiro na mundos infinitos, tenho a garantia de produto bem protegido.
Como ninguém mais quer um pisabrit ou semelhante ao couchê as publicações ficaram caras e é claro com tanto imposto sobre o mercado de papel é claro que as editoras ficaram a mercê de venda na Amazon pra sobreviver. Por isso infelizmente recai pra cima das livrarias e do os de comicshop.
Acredito que uma das coisas que fez a amazon ganhasse força, foi a sua logística e preço acessível em relação ao frete. Isso vai de encontro a dificuldade que consumidores e lojistas tem com o frete praticado pelos Correios, que tem ano após ano apresentado prejuízos e precariedade em seu serviço. Se uma comic shop quiser oferecer frete grátis, ela tem que aumentar a compra mínima para 200,00, mas eu consumidor por exemplo, só queria um quadrinho que fica abaixo desse preço e que mesmo com promoção no valor, com o frete não compensaria. O resultado disso é que vou acabar optando pela Amazon ou vou esperar para fazer uma compra maior e ter o frete grátis.
Isso me parece uma reunião de acendedores de lampião lutando contra a energia elétrica...
Comprar em Livraria e Comic Store nunca foi viável, isso antes mesmo da Amazon atender brasil como atende hoje. Isso SEMPRE foi um problema aqui, falo isso pq o BR é um país continental, logo, tem muitas cidades que se quer tem livraria, muito menos comic store. Então, toda essa cultura de ir em eventos que esses locais faziam/fazem e até mesmo a experiência de frequentar um local desses, sempre foi algo exclusivo de capitais, grandes cidades ou cidades menores mas que ficam perto dessas cidades maiores. Quem mora no restante? fica com Deus kkkkk, era literalmente isso, não se tinha acesso, e quem gostava tinha que se virar. Na minha infância/adolescência, isso 10/11 anos atrás, livro era só dado como presente em data especial, pq SEMPRE foi caro, ainda mais na minha cidade que de livraria sempre só teve uma, que é a leitura, preços exorbitantes. Se não fosse a biblioteca pública e a biblioteca da minha escola, não tinha lido nem 90% do que li, e provavelmente meu gosto por leitura n seria incentivado. Hoje a Amazon tem preços acessíveis, descontos muito bons, já comprei livro de 40 conto por 15 no prime day, e entrega no país todo. Isso foi a "salvação" pra muita gente, e se acabar, ninguém mais vai comprar, pq gastar 80 conto numa HQ/Livro é inviável, as pessoas tem contas pra pagar, a vida n é um morango n. Vamos voltar pra pirataria, é isso que vai acontecer.
Se essa lei for aprovada pra favorecer as livrarias, o que vai ter que editora quebrando não é brincadeira. Se acham que já têm tiragem baixa hoje, imagina quando o povo puder comprar menos ainda devido ao desconto baixo.
Compro na Amazon pela péssima experiência que tenho com comic shops, a última vez que comprei presencialmente em uma loja fui tão mal tratado que parecia que estava atrapalhando a vida da funcionária, outra vez comprei em uma loja famosa e demorou mais de 20 dias para enviarem e ainda veio gibi todo rasgado, tentei comprar em loja menor da cidade vizinha e o frete era mais caro que o quadrinho, então prefiro comprar na Amazon por falta de qualidade da "concorrência", sobre essa lei do preço fixo, quem não compra em loja continuará não comprando, só vai fazer com que muitos esperem 1 ano para comprar o quadrinho.
Mesma coisa aqui... cansei de tentar.. além de preço que hj é mais importante em um país com tanta carga tributaria.
Parece que é uma regra nos comic shops você ser maltratado.
que loja foi essa?
Olha, eu ja perguntei pra editor quando a HQ ia entrar na Loja Monstra e fui respondido que ajudava mais ele comprando pela Amazon
Incrível matéria. Parabéns à dupla, vcs estão cada vez mais relevantes. Boa semana!!
Eu queria comprar em livrarias e nas bancas, mas na minha cidade não existe nem nas cidades vizinhas
Exatamente, essa discussão é muito válida para quem mora em cidades como Rio e São Paulo, para quem mora no interior do Brasil, a amazon é a melhor opção
Muito que aconteceu foi devido ao mal serviço prestado por algumas lojas. Levava um mês para eu receber um produto, com a Amazon recebo no máximo em uma semana
Na minha opinião, quando se discute coisas como a lei Cortez é preciso levar em consideração a diferença cultural do Brasileiro pros outros países que possuem leis do tipo. O brasileiro tem, na maioria das vezes, um baixíssimo poder de compra e, portanto, uma paixão por descontos. A partir do momento que só for permitido 10% de desconto no primeiro ano o que vai acontecer é que as pessoas vão esperar um ano pra poder comprar os livros, simples.
A lei não vai diminuir o preço do papel, não vai corrigir a cotação do dólar/euro e nem vai obrigar os artistas e editoras gringas a aceitarem que os trabalhos deles sejam publicados aqui por um preço de capa absurdamente menor que o preço de capa vendido lá fora. Ou seja, não tem como garantir uma queda real nos preços.
Medidas pra igualar o frete entre a amazon e os outros revendedores são uma ótima ideia. Mas não tem como controlar os descontos se não houver primeiro um processo de barateamento dos livros (Sem a perda de qualidade, claro. Na época da Abril tinha muito mangá barato, mas muitas vezes com um papel horrível e que depois de uns anos ficava nojento.).
A Amazon se popularizou também porque as lojas estavam muitas vezes vendendo sempre mais caro que a capa, deixando colecionar algo... impossível (Comix da vida...), fora que grande maioria não atendia online, e não tinham sistema de logística organizado.
Parabéns pelo vídeo... muito esclarecedor.
Muitas vezes recebo o quadrinho no dia seguinte no conforto de casa quando compro na Amazon! Quando vou comprar na Comic Shop da minha cidade (Fortaleza), muitas vezes sou tão maltratado pela dona que me olha com desprezo como se ela estivesse me fazendo um favor. Dai prefiro evitar lojas fisicas sim...
Ótima reportagem. Importante assunto para reflexão e debate! Discutia-se isso desde o início da Amazon mas pouco (ou nada) pode-se fazer para evitar chegar onde chegou…
So lembrando: o impresso módico era de ate 10kg. Agradeçam ao que ocorreu em 2016 no pais por essa mudança
Por que diminuíram o limite de peso do módico?
@@AndreLuiz-pc3huacredito que fazia parte do pacote de sucateamento dos Correios pra empurrar a privatização.
Exatamente. Eu trocava MUITA figurinha por carta, e haviam várias possibilidades de envio baratos, custando menos de 1 real.
Daí entrou o Temer, o preço das cartas foi subindo, espécies de envio barato acabaram, o serviço piorou muito, e hoje é um risco trocar por carta simples. 😐
Aqui no interior de Minas Gerais as bancas de revistas estão extintas... livrarias estão fechando... Amazon salvou minha vida.
Excelente vídeo. É mesmo um assunto a se discutir. Mas essa regulamentação (Lei Cortez), caso implementada, será boa para quem? Para o consumidor? Tenho minhas dúvidas. Afinal, vamos partir de um momento em que quadrinhos e livros já estão num patamar de preços muito além do acessível para a maioria da população. 10% de desconto apenas? Aí é que ninguém mais vai conseguir comprar. Bancas estão morrendo até nas capitais, que dirá nas cidades menores. Na minha nem existem mais. Livrarias não existem fora das grandes capitais e das cidades acima de 500 mil habitantes (e olhe lá). E nem estou falando de redes de livrarias, claro. Enfim, a coisa toda é bem complexa. Em uma capital como São Paulo, é fácil encontrar livrarias. Eu sei porque morei lá. Mas saindo de uma capital e indo para o interior a gente já sente a diferença. Em outros estados, pior ainda. Nós, consumidores, podemos até não gostar, mas compramos na Amazon e vamos continuar comprando porque é a única forma de ter acesso a livros, quadrinhos e mangás com um preço mais ou menos melhor do que nas livrarias, esperando ansiosamente por uma promoção porque a grana é curta. Aguardando também por pré -vendas com 30 por cento de desconto e fretes atrativos. Não adianta regulamentar se isso não vai tornar a cultura mais acessível para o consumidor, diminuindo o desconto. Não faz o menor sentido. Entendo a questão das livrarias. É preciso entender até que ponto as editoras estão praticando os atuais (e altos) preços porque os insumos estão mesmo mais altos (ok, eu sei que houve aumento de papel etc) ou porque estão trabalhando com margens altas. Além disso, essa onda de omnibus, de quadrinhos de luxo, de quadrinho para lombadeiro e colecionador inflaciona o produto e dificulta o acesso. Eu amo o padrão Pipoca e Nanquim, mas tudo tem que ser naquele padrão? A própria Pipoca não pode ter um selo mais pop? Todo livro tem que ser Darkside? Sinceramente, não. Nem gosto tanto de ler com capa dura. Comprei Casa de Folhas, da Darkside, por quase 300 reais. Mas somente porque é um livro impossível de ler com meu inglês mediano (e eu esperava por esse livro no Brasil, rezando por uma tradução a la Cia das Letras, há mais de 10 anos). Precisava ser Darkside? Não, até pq a editora não é conhecida por excelência em tradução, mas sim em produção gráfica. E o livro saiu bonito, mas nada demais. Vale o que paguei? Nem de longe. Mas eu sei pq o preço foi tão alto. A editora sabe que tem um reputação péssima em livros de conteúdo mais "classudo". Foi uma jogada esperta, mas arriscada. Deve ter demorado muito para traduzir e revisar o livro. E eles sabem que só vão vender no hype e depois encalha. Se a tradução estiver boa, eles limpam a barra deles. Caso contrário... No mundo dos quadrinhos, eu admiro a Conrad, com os lançamentos de quadrinhos mais acessíveis, algo que deveria ser adotado por outras editoras que, em vez de reclamar, podem sim lançar obras "mais difíceis", autores novos e/ou desconhecidos se tiverem selos mais acessíveis, formatos mais simples. Leitores querem ler quadrinhos. Nem sempre a gente quer capa dura e papel couché. Tenho quadrinhos lindos aqui que até apostei comprar sem conhecer, de editoras nas quais confio. Mas o conteúdo, embalado em luxo, é tão decepcionante que vai para sebo. Estou selecionando melhor minhas compras, seja pela grana ou para não cair mais na onda de "quadrinhos bonitos". A gente quer conteúdo pelo preço justo
Vídeo, como sempre, excelente e sobre um tema muito relevante que precisa de luz(é doloroso, mas o projeto de lei do preço fixo parece ser um movimento importante para termos inicio em algumas mudanças necessárias)
Mas sendo um pouco chato, me incomoda levemente o quanto esse mesmo tema sempre ganha espaço para discussão na gibisfera, enquanto uma discussão sobre a valorização dos artistas brasileiros quase não é comentada e tem menor alcance.
Nós não vemos as editoras, ou mesmo lojistas do meio e influenciadores, lutando pelo pagamento de royalties melhores para os criadores das obras ou até mesmo pedindo para as editoras cederem maior espaço aos artistas nacionais em suas linhas editoriais(ao contrário, o espaço para o quadrinista nacional é cada vez menor. Restrito a publicações independentes e sendo preterido a qualquer obra estrangeira na escolha das editoras)
Veja lojistas e editores lutando pelo seu, por que a competição contra a amazon é injusta, e eles não estão errados nisso. O fator amazon é um perigo real e prejudicial, mas no final das contas, a briga me parece muito mais ser motivada por questões egoístas do que pautada em uma preocupação verdadeiramente cultural(ainda que as reivindicações sejam honestas e gerem benefícios nesse âmbito também).
Se isso acontecer eu simplesmente não compro mais! já é difícil manter coleções com o cenário atual, onde moro não tem comic shops. Sem falar que hoje existem muitos meios de entretenimento com um melhor custo benefício.
Interessantíssimo esse vídeo. Eu busco muitas edições em promoções na Amazon, porque do contrário não teria como comprar algumas publicações. No entanto ainda compro muitas das publicações na banca do meu bairro.
Eu comprava em bancas. A principal que eu ia, fechou. As do bairro são insuficientes. Outra opção "perto" preciso pegar ônibus e nem sempre tem o que se quer. Tentei comprar na shopee e demorava p/ chegar. Comprar na panini virou uma dor de cabeça. Isso sem falar nos preços absurdos de lançamento dos produtos.
Conteúdo excelente. Parabéns pelo levantamento
O que a maioria dos lojistas gostam era da epoca que eles determinavam o preço, vc inha comprar uma edição na comix e tava uns 40% acima do preço de capa, ai hoje nao conseguem fazer mais isso por causa da amazon. Se a lei passar, ai podem dar adeus ao mercado de quadrinhos nacional e se despedir das editoras que são youtubers, pq sem o desconto quase ninguém consegue pagar um gibi da comix zone ou da pipoca e nanquim
Eu realmente tento comprar em loja,de verdade,até porque não há sensação melhor só que cheirar e ver as capas dos livros/quadrinhos,pegar e folhear,sabe? Mas poxa,nas lojas o preço é absurdo,não tem como apoiar o comércio local pagando 60-70 reais num livro de capa mole. Semana passada eu fui numa livraria e um quadrinho de avatar que eu queria muito,de 80 páginas,tava 78.90,capa mole e tudo,é um absurdo! Na Amazon tava 24.90 e acabei pegando. Eu queria apoiar o comércio local,de verdade,mas os preços não estão pro padrão de renda do país,infelizmente
Ps:apesar do desabafo,gostaria de parabenizar a equipe por mais um vídeo,e também pela importância de falar sobre o assunto.
Cresci numa cidade na qual não havia bancas de revistas nem livrarias. Apenas poucas vezes ao ano, quando eu ia a capital do meu Estado é que eu tinha acesso a livrarias e as bancas. Se não fosse pela internet e empresas como Amazon, hoje não seria um colecionar de quadrinhos, pois teria poucas oportunidades para comprar, mesmo com dinheiro no bolso. Se reduzirmos os descontos, num ambiente no qual os pontos de vendas há décadas são inexistentes, a consequência a curto e médio prazo será a redução das vendas.
Ótimo vídeo, acho que você conseguiram abordar bem o tema e os diversos campos que envolve. Isso da Amazon Depedência afeta a todos: lojistas, editoras, influenciadores e leitores. De certa forma é uma situação triste, pois estamos falando da saúde do nosso mercado.
Sabemos como é importante ter eventos (e que eles sejam espalhados pelo país), livrarias e lojas, incentivos culturais e etc, porém isso sempre fica mais concentrado nas regiões Sul-Sudeste, e acredito que uma CCXP Tour faça uma grande falta, apesar que eu seria mais a favor de eventos como FIQ do que eventos como CCXP, eventos que sejam acessíveis à população com foco em artistas e produções locais, não um evento que caro e que vise o consumo alto e caro e produções estrangeiras.
E claro, a editora Hyperion tinha uma proposta legal, de justamente tentar fortalecer os lojistas e bancas de cada Estado, infelizmente não parece ter dado certo, apesar da editora ainda existir.
20% um ótimo desconto? A partir de 40% que dá pra sonhar comprar a hq
Moro no norte do país, no interior. Aqui não tem loja de livros e muito menos de quadrinhos. Amazon, Mundos Infinitos, Panini, Mythos e em outros sites consigo comprar com descontos interessantes e frete grátis (Mythos não oferece frete grátis, mas com o desconto acaba compensando). Se não fosse assim, certamente eu não compraria. Essa Lei Cortês pode ser na verdade um tiro no pé.
temos que lembrar que somos um pais pobre, boa parte das pessoas mal ganham pra pagar as contas, quanto mais para ter hobbies como ler quadrinhos, então esses descontos são quase que necessários para as pessoas poderem comprar as coisas, e quem coleciona então, sem isso não tem nem como comprar tudo que a gente quer.
Não vi ninguém querendo protege as locadoras de VHS com a implantação e expansão da internet e Netflix.
Concordo, mas desconfio que o alvo das críticas deveriam ser os impostos elevados.
@@Nicolas.o12ótimo exemplo, mas as locadoras acabaram antes do boom dos streamings. Eu adorava experiência de ir numa boa locadora, conversar com o atendente e encontrar um filme legal que não era um blockbuster
@@Nicolas.o12 Na época isso foi muito discutido sim, mas no final sempre as grandes corporações vencem.
Quando eu morava em São Paulo Capital, preferia as livrarias, exceto em grandes promoções da Amazon. Agora, morando no interior do mesmo Estado, não tem jeito. Sou prime na Amazon desde que ela chegou no Brasil. É o jeito. Além disso, antes, quadrinhos e mangás eram mais acessíveis e atualmente a gente tem que escolher a dedo o que vai comprar porque os preços estouraram. Quadrinhos facilmente ultrapassam 100 reais e um mangá chega a custar 60 a 70 reais! Fica difícil para o consumidor.
Ah, mais uma coisa: é sintomático que tenhamos um aumento nos casos de pirataria de HQs. Haja visto (não vou falar o nome da obra pra ng sair atrás dos scans) o caso recente dos scans de uma hq que vazaram antes da obra chegar na gráfica. Com os preços nas alturas como estão, sem possibilidade de acompanhar séries imensas de HQs e mangás, é muito possível que a pirataria via Net aumente ainda mais. Logo, editoras deveriam estar mega preocupadas com esse movimento. Isso sempre existiu, mas hj temos as facilidades da internet combinadas com preços altos. É receita para o desastre
O frete é terrível. Eu trocava MUITA figurinha por carta, e haviam várias possibilidades de envio baratos, custando menos de 1 real.
Daí entrou o Temer, o preço das cartas foi subindo, espécies de envio barato acabaram, o serviço piorou muito, e hoje é um risco trocar por carta simples. 😐
E a abertura do mercado para empresas enviarem não mudou nada. 🤨
Eu gostaria de agradecer publicamente à Amazon por tudo, mas tudo mesmo
Lembro que há mais de 10 anos, uns 10 anos atrás, um táxi do aeroporto pra minha casa eles estavam cobrando 60,00 reais! Uma exploração. Veio os aplicativos, acabou a exploração.
Será que com a lei cortez os quadrinhos irão baixar?
Porque distribuidora ora por em banca não tem. Eu vejo esse desconto indo pros bolsos só das livrarias.
Discordo que a qualidade do envio da amazon tenha piorado, pelo menos na minha experiência aqui no RJ. O pós-venda da Amazon tambem é muito bom, um dos melhores atendimentos que eu já tive.
Antigamente eu preferia comprar presencialmente. Na minha opinião o maior culpado é a gourmetizaçao dos quadrinhos que fazem a discrepância de preço ser maior. O preço de capa é absurdo, com 30% de desconto na pré venda continua absurdo, com 50% de desconto começa a ser viável
Antea da Amazon, era a Saraivae submarino com mega descontos
Que vídeo excelente, aprofundado, muito bem ancorado em referências e gerador de questionamentos e reavaliações essenciais para nós, amantes da Nona Arte e, no mais das vezes, também consumidores.
Parabéns, Mari e Pedro.
Vocês devastam sempre.
😻😻😻
Querem preço fixo mas n querem incentivar o aumento de pessoas que leem no Brasil. Todos os envolvidos então de parabéns.
hahahah exatamente, o consumidor que se lasque.
O engraçado é que se entrar na lei, o "incentivo à leitura" faz parte da proposta, como se as pessoas não comprassem apenas porque os descontos possibilitam isso e fossem continuar comprando com preços mais caros, como se livro fosse comida, ao invés de pararem de comprar de vez, independente do lugar.
O mercado de HQs no Brasil tem uma dependência bem mais antiga: editora Panini Comics, multinacional italiana. Durante muito tempo a parceria com a Amazon foi conveniente. Recentemente eles remodelaram o site deles, e estão com um movimento para abrir lojas proprias (regiao sudeste).
O mercado de HQs infantis também tem uma dependência gigantesca da MSP, há várias décadas.
Essa lei do preço fixo não vai ajudar as lojas da Panini.
Mari, do jeito que a coisa está, caminhamos para um monopólio. Situação muito difícil de evitar.
Acho essa lei Cortex completamente anti-consumidor. Vivemos num país onde comprar 10 quadrinhos é o equivalente a 1 salário mínimo. O governo poderia promover a leitura e dimunuir os fretes no correios sobre livros e quadrinhos, ou poderiam incentivar novas livrarias em cidades pequenas (como a que eu moro). É o mesmo que fizeram com a Shoppe, fazendo o leitor pobre (meu caso) sendo quase totalmente proibido de ter um quadrinho novo.
Essas outras ações precisam acontecer mesmo, só essa lei não é suficiente.
Você realmente acredita que esse governo teria alguma proposta de corte de impostos? 😂
Por mais clichê que seja dizer isso, por mim eu só compraria em lojas e livrarias. Adoro trocar ideia com os vendedores sobre os livros e ter em mãos o que eu estou comprando, além de saber que é essencial fomentar o comércio local.
Mas sendo bem sincero, se não fosse os descontos da Amazon dificilmente eu leria livros e quadrinhos. Primeiro porque a gente vive num país em que está cada vez mais raro um emprego com salário decente e com carteira assinada. Em publicidade, que é a minha área, a quantidade de agência que acha aceitável um salário de R$ 2 mil PJ é algo que, com o perdão do trocadilho, não está no gibi.
E segundo porque muitos dos preços cheios são inviáveis para mim. Entendo que com edições físicas as editoras precisam gastar com impressão, matéria-prima, etc, e por isso algumas edições acabam ficando caríssimas. No entanto, hoje no Brasil há livros e quadrinhos em versão digital que chegam a custar quase R$ 100. Qual a justificativa disso? Querer justificar as baixas vendas de e-books vendendo-os a preços estratosféricos?
Então, se não fossem os descontos, dificilmente eu teria lido o tanto de livros e quadrinhos que li nos últimos anos.
A Amazon popularizou o acesso a HQ e fez com que lojas de editoras fizessem promoções também.
Eu moro no interior do Pará, cerca de 800 km da capital. Não há livraria ou comic shop. Se fosse comprar em diretamente de editoras ou de outras lojas virtuais, teria que gastar muito para chegar ao frete gratis ou frete com valor reduzido. Para compras de valor baixo, o frete normalmente supera o valor do produto.
Já com o Amazon prime, eu pago um valor bem mais baixo, mesmo desconsiderando outros serviços como prime video e amazon music. Isso sem contar que as entregas feitas pela transportadora geralmente chegam de 14 a 20 dias e as do correios demoram mais de um mês.
A maior sacada desse empresa, para mim, não é o desconto dos produtos, mas o sistema de entregas eficiente e acessível. Minha biblioteca estaria três vezes mais vazia sem isso.
Se as lojas querem manter seus clientes, tem que passar a oferecer algum diferencial, em especial no atendimento personalizado.
Sinceramente,devido aos preços ridiculamente caros que são praticados pelas editoras,me faz só comprar na Amazon,pelo desconto,pelo frete grátis,na minha cidade não têm boas comic shops
Asterisco nesse "praticados pelas editoras". A maioria das negociações é em dólar ou em euro, moedas que dispararam em relação ao real nos últimos anos. Às vezes até compra de papel é em outra moeda. Além disso, produzir um quadrinho nacional também é custoso, inclusive porque a gente perdeu poder de compra de forma violenta nos últimos anos.
@@nicholasfuoco Sim,a culpa é do dólar alto,infelizmente,pelo que eu sei,todos os papéis,mesmo que sejam daqui,são vendidos por preço de dólar :/
@@nicholasfuocoEsqueceu de um outro detalhe, o que faz o preço dos quadrinhos cair, é o número de compradores serem altos. Como vai cair os preços de um mangá, se a cada volume caem compradores consideráveis? A verdade é que quadrinhos se consolidaram aqui por causa da pirataria, assim como jogos
@@nicholasfuocoEsqueceu de um outro detalhe, o que faz o preço dos quadrinhos cair, é o número de compradores serem altos. Como vai cair os preços de um mangá, se a cada volume caem compradores consideráveis? A verdade é que quadrinhos se consolidaram aqui por causa do Jack Sparrow, assim como jogos
@@nicholasfuocoEsqueceu de um outro detalhe, o que faz o preço dos quadrinhos cair, é o número de compradores serem altos. Como vai cair os preços de um mangá, se a cada volume caem compradores consideráveis? A verdade é que quadrinhos se consolidaram aqui por causa do mercado paralelo, assim como jogos
Amazon me ajudou a voltar a comprar quadrinhos depois de anos afastado. Já colecionava pela Amazon US quando não havia possibilidade de lançamentos aqui.
Fico feliz com a quantidade de títulos no momento mas infelizmente é um mercado insustentável.
Sem canais do UA-cam tipo vcs, PN e QNS eu nunca saberia de títulos fora dos padrões da minha infância e tbm acho necessário novos lugares físicos pra incentivar a leitura.
Eu cresci frequentando bancas e não sei que rumo teria tido a minha vida sem elas, eu jamais teria virado artista quando adulto.
E assim como defendo as artes, defendo os pequenos negócios e com a Lei Cortez e editoras normalizando um preço de capa saudável irei dar prioridade para os lojistas dedicados
Eu concordo, mas aprovar essa lei e uma editora lançar um título de quase 200 reais com o salário mínimo a 1300 ninguém nunca mais vai ter diversidade de leitura ou se tornará leitor. Eu acho que não ainda nada salvar os pequenos negócios às custas dos leitores, é preciso um caminho bom para todo mundo.
@@yuriniemaia9086Pipoca & Nanquim já lança quadrinhos com preços próximos a isso, esse do crepax vai sair por 140 conto, com desconto vai lá para os 80 ou 90, não tá muito longe de acontecer isso
Deixa eu ver se entendi: vc sabe das vantagens da Amazon e aproveitou bem isso durante um bom tempo. Agora que já está satisfeito, quer apoiar uma lei que vai fuder quem ainda está aproveitando ou ainda não teve a oportunidade? Que belo exemplo de cidadão. "Farinha pouca, meu pirão primeiro".
Compro as da Panini e Mythos nos sites das empresas. Já as gringas são via Bezos quando tem desconto.
O problema central é o preço. Antes dava pra comprar uma hq com dinheiro de uma coxinha, hoje transformaram em artigo de luxo.
Moro no interior do estado de SP, numa cidade próxima a Campinas. Aqui na minha cidade, as Bancas de jornais quase que desapareceram. Aqui, também são pouquíssimas as lojas que trabalham com quadrinhos. E as poucas que trabalham com quadrinhos, ou não tem variedade de títulos, ou não tem qualidade no atendimento, ou não tem preço acessível.
O preço, eu até entendo: são muitos os fatores que contribuem para a formação do preço - incluindo aí os custos de uma loja física.
A variedade de títulos é reduzida… e eu entendo. Os lojistas vendem aquilo que consideram ter mais saída. Mas nem todos gostam de mangás seriados, histórias de super heróis e afins. Títulos como os da Nemo, por exemplo, são poucos, difíceis de encontrar.
E tem o atendimento. Infelizmente, existe Uma geração de vendedores que não lê, não sabe falar sobre o que está vendendo e, pior, tem preguiça em atender e em acolher o cliente/leitor.
Ou seja, comprar na Amazon se tornou a melhor opção. Ela me ajudou a voltar a ler quadrinhos.
Não encontro quadrinhos da editora Thundra na Amazon. Eu tô esperando a chegada de Agente 327.
A única saida pras pequenas livrarias é trabalhar em conjunto em algumas etapas da cadeia. Para que se obtenha as condições de preço e pagamento da Amazon, conforme dito, o volume de compras deve ser alto. No caso de livrarias especializadas em quadrinhos a compra e o estoque unificados seriam mais factiveis na medida em que o universo de temas e fornecedores (editoras) é mais restrito. Pensar num frete unificado também pode ser interessante. Os pequenos precisam se unir para sobreviver.
Essa ideia do frete realmente é boa.
A Amazon só ocupou um vácuo que tinha no cenário.
No mais parabéns pela matéria profissional e imparcial
Essa lei cortês vai é quebrar o mercado. Ainda mais que no Brasil tudo é 4 vezes mais caro. Eu seria um que pararia de comprar com certeza meus livros e quadrinhos mensais. Vamo fazer um calculo rapidola? A morte e o retorno do superman Omnibus, custa 599 reais. Eu comprei na Amazon com 60% de desconto e me saiu por 239 reais. Com essa lei, no primeiro ano e com 10% de desconto, eu teria que embolsar 539 reais. Você acha mesmo que pagaria 539 reais em um gibi? Isso é quase 50% de um salário mínimo. Eu ainda compro em bancas títulos de até 40 reais. Isso me desmotivaria ainda mais a continuar colecionando esses títulos e com certeza o dono da banca iria sair perdendo porque não somente eu. Mas muita gente iria parar de comprar dele
Prefiro comprar diretamente na editora para evitar que alguém veja o que está em "Meus Pedidos".
O dev em mim sonha com o dia quando a gente tenha um marketplace só de gibiterias e editoras, onde se possa encontrar quem tem o livro e está mais perto.
Sempre que vou compra na shoope filtro logo por vendas no nordeste pois o frete fica mais barato já que moro no Ceará, só que as vezes emcontro produtos de São Paulo que sai mais barato.
Um paliativo bem pequeno diante da crise: eu tenho vários quadrinhos que comprei repetidos e pensei em vender-trocar durante o FIQ em BH. Seriam preços pequenos e sem frete. Imagino que muita gente mais deve estar numa situação parecida (com quadrinhos repetidos e indo ao FIQ). Alguém tem alguma ideia de como fazer isto? Criar um grupo de zap? Será que não vai virar uma bagunça?
Mauro, a gente tem um Grupo de Trocas só pros nossos apoiadores. Lá rola sempre troca e venda a preços camaradas entre os próprios membros. Ajuda demais na rotatividade da coleção e, de quebra, dá até pra ganhar um dinheirinho pra reinvestir em quadrinhos, haha. Essa recompensa faz parte da faixa de apoio de R$25,00, compensa bastante e você colabora com a continuidade do nosso trabalho. Vamos deixar o link pra você dar uma olhada: Apoia.se/foradoplastico
Aliás, vai ter uma galera no FIQ também :)
Não tenho nenhum problema em NÃO subsidiar as comic shops, por um motivo bem simples: essas lojas não me atendem. Não moro no eixo RJ/SP; logo, nenhuma delas seria capaz de atender minhas necessidades como a Amazon faz. Então eu lhe devolvo a questão: como diminuir/eliminar os descontos e o frete gratuito que eu desfruto hoje (por algum ardil normativo, como a Lei Cortez) iria me fazer comprar mais e em outros lugares?
Eu também estou fora da panela econômica de quadrinhos que é São Paulo, estou pobre e portanto sem poder de aquisição, minha cidade não tem comic shops e possui apenas duas livrarias físicas, onde geralmente os livros e quadrinhos são muito mais caros do que a Amazon oferece. Mesmo assim, acredito que valha a pena o esforço de ao menos considerar comprar fora da Amazon, porque o que ela oferece não é saudável pra ninguém. Frear a competição desigual e injusta da Amazon não vai te fazer comprar mais em outros lugares, mas é um esforço para que você talvez não compre apenas na Amazon e dê alguma chance para nossas livrarias competirem (e sobreviver) com a bilionária estrangeira monopolizando o mercado. As editoras e livrarias vão precisar se mover para convencer o consumidor, mas este também precisa ser consciente de onde está botando seu dinheiro.
@@filmescombrian Se Amazon vencer, o serviço fica igual ou pior do que era antes já que não existirá concorrentes e a empresa de Jeff Careca poderá agir da maneira que lhe convir.
@@filmescombrian, isso é uma visão romântica muito bonita e cor-de-rosa, pena que não sobrevive à seguinte regra de ouro econômica - não se estimula ineficiências de mercado.
Dizer que esse assunto é uma luta entre "Davi e Golias" é, além de ser uma falácia (pois defende um tipo de subsídio para quem se provou incompetente na área em que atua), um assunto em que parte da proposta está deliberadamente oculta, porque só se defende o direito dos pobres lojistas, mas os deveres que deveriam ser dados em contrapartida por eles não estão sendo igualmente debatidos.
Caso consigam que a Lei Cortez seja aprovada, e garantam uma fatia de lucros mais substancial, o que darão em troca para a sociedade, além do mesmo tipo de servicinho meia-boca de sempre? A continuidade da ineficiência é o resultado esperado desse tipo de intervenção, sabia?
Sendo bastante claro: esse debate é, na verdade, uma defesa descarada de MAIS privilégios ao setor privado da economia brasileira, em eterno desrespeito aos interesses do lado mais fraco - o do consumidor.
@@chackal7596 Olha, você tá botando essas questões como contraposição ao que eu disse e eu não vejo o porquê. Você disse que os deveres dos lojistas não estão sendo debatidos quando eu estou propondo justamente uma responsabilização de todos os campos da giibesfera, incluindo as lojas. E falando em falácia lógica, o mesmo pode se dizer na sua correlação de não resolver um problema porque o lado da "solução" possui ineficiências. Se o serviço, digamos, "não-da-Amazon", é meia-boca (e já acho uma generalização bem complicada), isso é um problema a parte a ser resolvido. E como eu falei nos comentários deste vídeo, só a lei não basta, pra resolver o problema precisa de uma ação maior de vários setores. Agora, se opor à lei que busca reduzir os descontos proporcionais da Amazon eu não acho que é o caminho.
@@filmescombrian, acho que é você que parece não [querer] entender o real escopo do assunto. A Lei Cortez não irá incidir apenas sobre a Amazon, mas em TODO o segmento de venda de livros do mercado brasileiro, tornando-o ineficiente mais do que ja é.
Ademais, não dá para se esquivar de problemas que são determinantes para o funcionamento regular desse mercado. Um deles, que se preferiu omitir, e "deixar para ser resolvido à parte", é o da distribuição. Eis uma prestação de serviço que deveria constar do debate, com igual premência à da alardeada "monopolização maléfica" da Amazon, porque também reflete sobre tal perda de competitividade.
Pela lei, os beneficiários da compensação almejada ofertarão seus produtos com maior rapidez na entrega e preços acessíveis a quem não mora ao lado de uma dessas lojas? Não é possível saber, porque essa funcionalidade não está sendo discutida. Se a lei não exige contrapartidas como essa, e os interessados não tiveram vontade de tratar dessa questão, quem será que vai tocar nesse assunto mais tarde?
Então, por mais que você não veja problemas em não dar importância a isso, mesmo que para beneficiar os fracos e oprimidos do sistema capitalista atual, a lógica ainda é pertinente, a ponto de não dever ser deixada de lado. Do jeito que querem, a lei só vai causar aumento nos preços, como o fez a regulamentação sobre despacho de bagagens das operadoras do setor aeroviário.
Não sou eu quem desaconselha tal intervenção, por considerá-la uma solução contraproducente, é a Economia, é a História. Ora, basta ver o exemplo da Comix Book Shop, que, atuando há décadas no mercado, não teve qualquer interesse em investir em logística própria, mesmo quando teve um poder de mercado considerável. Tempo houve para investir nisso, seja para se consolidar no nicho em que já atuava, seja para ter condições para melhor atender o número crescente de clientes que a internet lhes proporcionou. Os fatos demonstram que não se fez nem uma coisa, nem outra.
Será que com a vigência da lei, ela fará como a Editora Figura, que, mesmo contando com apenas três funcionários e um simples website para vender seus produtos - apesar de todos os custos com que arca -, tem sido capaz de fazer algo que uma loja com mais experiência jamais fez - oferecer produtos a preços acessíveis e com frete gratuito para todo o país? Essa pequena editora também vai sofrer com os efeitos da lei, porque perderá o que a torna eficiente hoje, e quem é inexoravelmente ineficiente também não vai ter motivo algum para melhorar.
E aí? Você acha mesmo que isso vai estimular a eficiência do mercado brasileiro ou também podemos deixar isso para outra hora?
Quando possível compro em bancas na minha cidade para apoiar o comércio local, mas nem tudo chega.
A Amazon se fortaleceu principalmente no nordeste pois o frete para cá é sempre caríssimo.
Em outras lojas o frete é às vezes mais caro que uma mensal . E para ter frete grátis a bagatela mínima necessária é por volta de 300 reais.
Compro na Amazon, pois não pago frete mesmo comprando algum produto de 20 reais. Moro no Norte do país, e normalmente o frete mínimo para cá em outras lojas seria 20 ou 30 reais. E normalmente os preços dos produtos estão bem melhores que outras lojas.
Eu sou de Goiás, e é bem mais atrativo comprar na amazon. Tenho que discordar que caiu a qualidade da entrega, compro muito e sempre vem bem embalado e a entrega é muito rápida.
Ora, ora, se não são as consequências...
Imagino que com a comunidade forte como é a de quadrinhos o lobby no Congresso deveria e poderia ser mais atuante. Experiência de compra nos sites também poderia melhorar. Na Panini por exemplo, tem meses que quero recuperar um login e não consigo. Comprei um perfume na In The Box um dia desses o rastreio e experiência de compra deu um pau nas editoras que possuímos.
Realmente gostaria de saber se o número de livros e quadrinhos vendidos hoje (com todo o comércio online) é maior ou menor do que no passado. Tenho a impressão que muitas editoras hoje não teriam os mesmos números de vendas se fosse o comércio em livrarias e lojas físicas ...
Os 20% antigamente era bom porque o preço de capa era 30% menor, o bolso não perdoa
Acho que o Zago deu uma ideia de uma proposta muito melhor que a tal lei Cortez, frete ainda é o maior fator provavelmente. O fato do frete grátis da Amazon, mesmo quando possui desconto menor que os concorrentes, acabar sobrepujando a outra loja com desconto maior que ainda precisa-se pagar o frete. Eu mesmo já dei preferência para outra loja dentro do marketplace da Amazon em alguns casos, simplesmente porque pude comprar 2, 3 ou até 4 HQs na mesma loja e pagando um frete menor(coisa de 6 conto pra compra toda). Detalhe que muitas vezes me incomodei com valores de frete, sendo que moro no interior de SP que é razoavelmente próximo dos CDs da maioria, nem imagino como deve ser pra galera que mora mais pra cima, onde notoriamente o valor é ainda maior, se simplesmente deixarem o valor mais justo e igual para o país todo, certamente a competitividade aumentaria, mesmo que a pessoa ainda olhe primeiro na Amazon.
Sobre a lei Cortez não é difícil imaginar estoques encalhados por um ano, quem compra agora só compra, pois ainda é possível com descontos agressivos, com os preços de capa nas alturas o máximo que deve acontecer é as vendas caírem drasticamente num geral, e a Amazon que talvez seja a única capaz de amortecer as perdas nas vendas por esse período, conseguir vender novamente mais tarde com descontos que nem precisam ser tão grandes, mas já vai ser maior que a média do mercado e com as outras vantagens, ter mais poder ainda pra quebrar de vez os poucos concorrentes que sobrarem. Uma melhor alternativa ao meu ver, seria segurar os aumentos de insumos como papel a, no máximo, 1 por ano(ao invés dos 5 que tivemos em dois anos, onde o céu é o limite), preço menor é que possibilita venda, seja por desconto ou preço de capa mesmo e enquanto continuarem subindo, a diminuição do nicho é o único fim que enxergo.
Mais uma coisa que deve ser pensada. Acho super válido os lojistas se reunirem para encontrarem soluções em comum. Que poderia ser uma "Amazon" deles, uma plataforma única, não sei .. Algo que os torne competitivos em nível nacional, inclusive no que tange ao frete. Mas o que me chamou a atenção é que essa mesa de debates com os lojistas (poucos) foi mediada pelo Sidney Gusman (que eu admiro desde sempre, aliás, um tremendo profissional da área!), do canal Universo HQ, mas... Também editor da Maurício de Souza, maior editora de HQs do país, distribuída pela Panini, que vende quadrinhos online (mal e porcamente, pelo menos atualmente, mas duvido que não tenha ambições maiores, de ser uma plataforma mais relevante, a fim de fazer frente à Amazon... Ou seja... Penso que há mais interesses em jogo nesse papo
Com certeza! A Panini está abrindo lojas físicas em diversas capitais e expande as vendas do seu site com descontos de 40% e 50% quase mensalmente.
Esse movimento de diminuir o poder da Amazon sobre as editoras beneficia muito mais a Panini do que as comics shops que por muito tempo foram excludentes com diversos leitores vendendo hq por vezes com valores acima do preço de capa.
Exatamente. Essa live não foi "espontânea", pensada para nós, consumidores. É lógica de mercado, briga de cachorro grande, Panini querendo encarar Amazon... Os lojistas embarcaram, apenas, por conveniência. As intenções eram outras. Não podemos ser ingênuos
13:20 - Sabe, será que seria impossível tentar uma entrevista com a relatora do projeto ? Quem sabe se vários canais começarem a iniciativa de falar com a acessória do relatora através da entrevista séria possível expor os pontos dos consumidores, que acredito é o que mais nos preocupa. O dado que nos países em que há leis semelhantes houve redução no valor do livro é um bom sinal, porém, devemos lembrar que nesses países estas leis já foram implementadas a mais de 20 anos, bem antes da tomada de mercado pela Amazon.
Matéria sensacional! Há muito a se pensar e debater em busca de uma mudança de cenário editorial para melhor.
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O maior problema é a ganância das pessoas, em todo setor. Eles sabem que estão no Brasil, e aí o papel é caro, a logística é cara, a impressão é cara, os royaltes são caros, pq todo mundo quer ficar rico, ninguém pensa em diminuir uma parte do seu lucro para que as coisas sejam mais baratas e vendam mais e aí vc ganharia na quantidade. As editoras são a prova disso. Antes os quadrinhos vc comprava com troco de padaria. Hj chegam a custar 500 reais... Não vai se criar novos leitores só com mercado de luxo. Tem que ter quadrinhos populares, não tem jeito. Quadrinho de 5 reais, 10 reais... Tipo os mangas no Japão, que são feitos para vc ler e depois jogar fora. O colecionismo vai acabar com os quadrinhos. Se não combaterem a raiz dos problemas, não vai adiantar ter lei que vai chegar um dia que ninguém mais vai conseguir e querer comprar nada.
Mas ae entra outra questão, não tem mais bancas com facilidade e o número de leitores caem ano após ano. Eu falo isso como um morador de São Paulo, eu só vejo gente com mais de 30 anos indo comprar em livrarias, e os raríssimos jovens vão comprar coisas que o curso superior obriga a ler. Eu moro em Suzano, tem uma livraria aqui chamada Boralê que vende livros por 20 pila, e mesmo assim não tem jovens, agora tem mangás por 19,90 lá, na loja que vende tudo, tem quadrinhos da Marvel por 9,90 e ninguém compra, está até hoje lá e até os mangás quando ficam baratos lá, ninguém compra, só compram os famosinhos pela pirataria
será que as definitivas do homem aranha e x-men vão continuar? a dos x-men vol 9 termina onde começa a saga vol 1 dos x-men, mas o problema é que alguns volumes da saga estão sem estoque para poder dar continuidade. se a definitiva do aranha terminar no volume 13, vai ficar um buraco a preencher até a saga do aranha volume 1
O grande lance é que o comprador final sempre tem que entender os motivos dos aumentos. Se antes 20% era um bom desconto, hoje em dia não é. Pois os preços de capa subiram muito além do poder de compra padrão
Sempre que alguém vem com a história que regulamentação é necessário, na maioria das vezes quem se dar mal é o consumidor.
Caso Lei Cortez seja aprovada, a redução dos descontos vai ocasionar uma imediata queda no consumo de livros. Consequentemente deve ocorrer uma redução nos preços, para compensar e redução na demanda, como aconteceu em países com leis similares. Nessa cenário, onde lojas, editoras e distribuidoras devem arcar com uma redução na margem de lucro, ninguém está mais preparado para tal situação do que a Amazon. Em 10 anos de Lei Cortez, o controle da Multinacional sobre o mercado editorial brasileiro estará totalmente consolidado.
A Amazon nao é apenas fretes grátis e bons descontos, o atendimento ao consumidor é de primeiro mundo, sinto mais confiança na Amazon, gosto do canal, porém achei um pouco tendenciosa, mas enfim ótimo assunto abordado.
Brasileiro já lê pouco, agora por culpa de uma lei q vai te obrigar a comprar onde tá mais caro pq é bonito, é descolado... O brasileiro vai poder ler menos ainda.. e quem tem esse hábito vai diminuir até abandonar.. valeu, Brasil!
Sim, é verdade, mas, no momento que só existir a Amazon como opção para comprarmos quem garante que esses descontos ainda existirão ?
@@Bruno_Felipe..as vezes a Magalu tem boas ofertas.. aliás, comprei Preacher Omnibus vol 1 lá com 45% de desconto livre do frete.. a Panini volte e meia traz boas ofertas, bem como a Mythos. Sempre vai ter uma opção. Q não dá é o pagar caro por um quadrinho ou o governo querer tabelar..aí fica complicado p quem gosta de ler.
@@Bruno_Felipe eu paro de comprar, simples assim ué... eu vou onde é mais barato, valorizo o dinheiro que eu ganho.. se nao tiver opção de desconto eu paro de colecionar como já fiz no passado.
@@Bruno_FelipeVocê e todo mundo sabe a resposta disso muito bem. Povão está conseguindo ler através dos apps, como o esquilo verde, o skeelo
No meu caso, já tenho aversão de ler em scans.. me dá muita dor de cabeça e não é mesma coisa. Gosto de ler e colecionar quadrinhos..apenas livros w leio e acabo doando.
Essa lei vai ser um tiro no pé, se com os descontos da Amazon já está difícil comprar quadrinhos no Brasil que estão cada vez mais caros, imagine sem descontos. Eu provavelmente vou parar de colecionar e infelizmente partir para os scans.
Confesso que a Amazon me acostumou errado, me recuso a pagar frete em gibi. Tem lojas que fazem umas promos legais, mas com o frete ficar quase o preço da Amazon, ai prefiro a Amazon pq a entrega deles é mais rápida
Boa, ótimo vídeo mais uma vez!
Essa lei é absurda, com o papel absurdamente caro, e o preço de capa cada vez mais caro, vai ficar inviável comprar o quanto se compra hoje
Essa lei não é absurda, ela é importante para frear o monopólio da Amazon e auxiliar a sobrevivência das nossas livrarias. Agora cabe às editoras, as livrarias, os canais e também os consumidores fazerem sua parte. Todo o ecossistema precisa agir junto para melhorar a situação, isso implica na produção de quadrinhos mais baratos e talvez menos gourmetizados e também na decisão consciente do consumidor em onde aplicar seu dinheiro. Vai ficar inviável comprar o quanto se compra hoje, como você disse? Bom, sim, em questão de quantidade provavelmente compraremos menos. Mas isso não é exatamente ruim dada a situação. Ruim mesmo é deixar uma empresa bilionária monopolizar todo o mercado de quadrinhos e falir nossas livrarias. O barato sai caro.
@@filmescombrian Cara, ele acabou de dizer que o papel está absurdamente caro. Não tem como baixar o preço, entende? Quem se ferraria ainda mais seria os donos de bancas e comics shops. Eu seria um que desmotivaria total e não compraria mais quadrinhos nesses lugares e em canto nenhum. Você jura mesmo que com essa lei as editoras baixariam os preços, sendo que suas vendas cairíam drásticamente? Eles iriam é aumentar para ter algum faturamento. Só pensar um pouco...
@@matthausbrandao1695 Poxa, tinha que pensar um pouco, não havia pensado nisso. Eu não entendo pra que da hostilidade, mas esse parece ser seu caminho. Tem como baixar o preço, só que implica em vários fatores. O que tô dizendo é que SE todos agissem, o problema poderia ser reduzido. Agora se governo não incentivar, se o frete não diminuir, se as editoras aumentarem os preços, óbvio que o consumidor final vai continuar recorrendo ao mais barato possível. Tô dizendo que uma lei pra frear os descontos desproporcionais da Amazon não é uma coisa absurda.
Regular o preço? Hmm
Boa noite! Fico muito triste na real que gibisfera hoje é isto: lojista, canais e editoras. Esquecem dos autores de quadrinhos. Esses são profissionais e a profissão QUADRINHISTA não é regulamentada. E ver que o papo sobre venda é o desespero. Bom, o autor de quadrinhos, falo do autor de quadrinhos nacionais, esses passam por esse massacre cultural da máquina mega empresa dominar o mercado há décadas. Agora vemos os lojistas reclamarem de uma empresa estrangeira, mas e os autores nacionais? Esses, sobre esse tema são invisíveis nessas falas e videos. E querem saber? O autor nacional é a solução! Urgente solução. O diferencial seria o "mercado" nacional desses lojistas valorizarem a produção independente desses autores. Tá na hora de valorizarem com veracidade e realidade o quadrinho Nacional. A soma do lojistas com autores faria um renascimento e uma revolução cultural tão necessária. Deixem com a Amazon esse modelo de vender os quadrinhos estrangeiros e fomentem o quadrinho nacional. Caso contrário essa serpente Amazon vai devorar tudo mesmo. Como aconteceu com as locadoras e os cinemas de calçadas.
Infelizmente sem os descontos na Amazon as hqs tem um valor muito alto. E nas comic shops o frete anula os valores dos descontos (salvo raras exceções ou em compras acima de 200 reais ou mais, e daí também é caro). É foda, mas sempre que tem uma oportunidade legal (é teve varias) compro no site da Monstra ou nos sites das editoras
Tem site que acho medidor do preço dw frete quebrado haha
Teve uma comic shop que tava 70 reais por um gibi no sedex
E uma livraria que ficava no nordeste que cobrou 400 reais
Acho que as livrarias teriam que procurar dar mais descontos e procurar estratégias pra nós leitores vejo por aqui na minha cidade tem a leitura que não faz uma promoção em longo do ano é só vende a preço de capa praticamente inviável colecionar pagando preço de capa nesse nosso país com elevadas cargas tributárias e acho que vai ser um tiro no pé e muita gente vai deixar de consumir quadrinhos eu vai ser um desses essa lei vai ser uma furada valores altos e uma super queda de vendas em livros e quadrinhos!
A Amazon trouxe algo que não havia nem sombra de vontade dos lojistas e editoras de se fazer para os leitores, que é a popularização! Só que esse custo chegará aos leitores do futuro em breve, onde não há concorrência, há dominação. Então passou da hora de tirar os luxos, amargar algumas perdas e botar pra girar quadrinhos e livros a preços módicos para venda nas Próprias editoras e em lojas físicas. Não é necessário acabar com formato de luxo, mas modernizar a simplicidade nos formatos com tipos de capas e folhas, fazer mais mix (voltar os mix de heróis a preços atrativos) lançamento de HQs fora do eixo Marvel DC em eventos de interação popular e não somente em eventos "Nerd" e principalmente, lutar pelas políticas públicas de subsídios e regulação de preços.
Eu compro muito quadrinho nas feiras do livro da USP, USP Leste e Unesp. As editoras pagam 50% para revendedoras, então elas deveriam ter mais promoções dentro do próprio site e criar mais eventos pelo país como essas feiras para competir com a Amazon
Comtdo respeito.. q risco? Só se for de vcs q têm canais e o medo da Amazôn dependência.. p mim, q compro, q vale é o desconto, onde tá mais barato.. a vida não ta fácil p ninguém!
As pessoas defenderem o aumento de imposto para livros/quadrinhos/mangás na justificativa de proteger "lojistas locais" é o fim do mundo. As pessoas só compram porque o preço é atrativo e tem frete grátis. No dia que ela não oferecer isso, as pessoas irão parar de comprar. A Saraiva, a Cultura e Amazon estavam no mercado ao mesmo tempo, sendo que as duas primeiras foram incompetentes diante da Amazon. Além disso, exite no Brasil a tendência de aumentar o preço dos produtos para "proteger" os empresários locais. Isso ocorreu com as concessionárias de carros (foi criada uma lei para impedir o consumidor comprar direto da fábrica com um preço menor). O Brasil não tem renda dos EUA ou Europa.
A vantagem da Amazon sobre lojas brasileiras nada tem a ver com competência ou incompetência. Mas pelo visto vc não entendeu o vídeo.
@@reinaldomachado8960 A Cultura e a Saraiva faliram porque estavam cansadas e resolveram descansar um pouco. Eu entendi o vídeo. Os empresários brasileiros querem protecionismo a custa dos brasileiros pagarem mais caro em livros/quadrinhos/mangas, ou seja, reduzindo o poder de compra da população. Esse protecionismo o Agro brasileiro, montadoras, varejistas, siderurgia, etc todos querem. E quem paga mais caro no produto é o brasileiro.
@@Nicolas.o12 pesquisa um pouco sobre as práticas da Amazon.
@@Nicolas.o12A Amazon quer acabar com a concorrência para colocar o preço que quiser, se ela conseguir isso, vai ter preços maiores que o físico
Ela quer acabar com a concorrência para colocar o preço que quiser, isso não é bom. Eu quero ver você pagar frete caro e descontos cada vez menores feitos por ela
Se não for os descontos de hqs/livros da amazon, não dá pra comprar. Então, atualmente é.... ou compro com desconto ou não compro! Sem falar que muitas hqs até mesmo com desconto continuam caro! Imagina pagar, por exemplo, um coleção da hq que é mais "em conta" , um Saga do...,no preço de capa... Totalmente fora da realidade brasileira. A tendência é ter menos leitores a cada ano, pois hqs tá mais caro, que coisas mais importante para a sobrevivência da pessoa.
Essa lei só faz algum sentido em países com cultura de leitura. Aqui a leitura não é prioridade, se não tiver desconto as pessoas simplesmente abandonam. Além disso, por aqui o valor do papel só sobe.
No fim, o desconto é o que faz as pré-vendas maiores, e por isso a tiragem é maior, consequentemente o preço unitário cai. Sem desconto, pré-vendas menores, tiragem menor, preço unitário maior. 🤷🏽♂️
Compro mais pela Amazon do que por qualquer outra plataforma. Claro que compro também em outras lojas, mais a experiência de compra da Amazon é melhor.
Os lojistas que estão dependendo do governo para sobreviverem devido ao frete dos Correios, deveriam mudar o foco, por que não começam pedindo para diminuir os impostos em livros e assim os preços diminuírem?
Curioso que o local do debate foi realizado sobre a dependência da Amazon é onde tem um monte de lives com os links para a Amazon.
O que acho importante para os lojistas é se perguntarem: porque eu deixaria de pagar por um produto que chega no dia seguinte na minha casa, tem cuidado com o produto e o preço é menor? Além que na Amazon tem a HQ Digital que é um formato que tenho dado preferência por geralmente ser mais barata, não ocupar e posso ler onde e como eu quiser.
A discussão fica totalmente fora da realidade quando vêm alguém aqui propondo que governo deveria baixar os impostos. Vocês têm noção do tipo de governo que o povo escolheu? A situação só vai piorar. Aguardem.
Acho que a discussão é válida, mas pouco se comenta que o poder de compra do brasileiro caiu muito e que ao mesmo tempo todo o lazer está ficando caro como um todo. Não apenas quadrinhos, mas vídeo game e cinema são outros exemplos que estão caríssimos também.
Voce acha mesmo que essa galera de comic shops estão preocupados com isso? rssss estão preocupados com os negócios deles, e eu não acho errado não, eles estão certo, mas achar que a solução é colocar "no" do consumidor final chega a ser ridículo.
eu sou da época do formatinho , era acessível a qualquer um comprar o formatinho, eu lembro também de sempre comprar quadrinhos usados, Depois que eu ficava um tempo com a hq trocava duas por uma na banca do meu bairro, parece que antes era mais fácil ter acesso a quadrinho impresso."hq era uma coisa popular e de fácil acesso" hoje tenho a sensação que quadrinhos impresso não e para todos.
Boa tarde! O que adianta preço baixo e frete grátis da Amazon, minha última compra pela Amazon foi o omnibus do conan volume 4, com o bom desconto, mas quando o produto chegou na minha casa veio sem proteção dentro da caixa e veio com amassos nas pontas.
Fiquei foi chateado com isso.
Não comprei mais na Amazon, prefiro na mundos infinitos, tenho a garantia de produto bem protegido.
Como ninguém mais quer um pisabrit ou semelhante ao couchê as publicações ficaram caras e é claro com tanto imposto sobre o mercado de papel é claro que as editoras ficaram a mercê de venda na Amazon pra sobreviver. Por isso infelizmente recai pra cima das livrarias e do os de comicshop.
Comic shop e bancas estão com os dias contados Amazon destruiu a Saraiva e outras grandes livrarias não tem jeito é o fim mesmo 😢😮
O que destruiu a Saraiva e as outras grandes livrarias não foi a própria incompetência e até mesmo o calote que davam em livrarias e autores?
As comic shops destruiram as bancas primeiro, a amazon só é o pesadelo das mesmas.
Hoje em dia priorizo atendimento, envio (material intacto) tento fugir um pouco da Amazon.
Acredito que uma das coisas que fez a amazon ganhasse força, foi a sua logística e preço acessível em relação ao frete. Isso vai de encontro a dificuldade que consumidores e lojistas tem com o frete praticado pelos Correios, que tem ano após ano apresentado prejuízos e precariedade em seu serviço. Se uma comic shop quiser oferecer frete grátis, ela tem que aumentar a compra mínima para 200,00, mas eu consumidor por exemplo, só queria um quadrinho que fica abaixo desse preço e que mesmo com promoção no valor, com o frete não compensaria. O resultado disso é que vou acabar optando pela Amazon ou vou esperar para fazer uma compra maior e ter o frete grátis.
Otimo giro. Dos melhores do canal