Acredito que o Teatro do Oprimido é uma formulação prático-conceitual desta relação entre experiência estética e emancipação política... Saudações ótimo trabalho
Quero agradecer ao Vladimir Safatle pela resposta em relação a minha dúvida, feita durante a live, de o porquê a leitura dos livros do Safatle as vezes ser tão difícil. Quanto a comparação que o Dunker fez entre a minha dúvida legitima e honesta com a ação dos bolsonaristas eu só tenho a lamentar. Sou de esquerda, votei no Safatle, fiz campanha por ele e pelas ideias da plurinacionalidade do estado, da paridade de gênero etc, assino a maioria dos manifestos que ele participa, como o pela não anistia dos crimes do Bolsonaro, compro os livros do Safatle, já li 4 deles (1- A esquerda que não teme dizer seu nome, 2- Só mais um esforço, 3- Introdução a Lacan, 4- Circuito dos Afetos), vejo quase todas as entrevistas que ele dá e leio os textos que ele publica em jornais (El país e Folha). Não sou um bolsonarista. Sou um leitor com uma dúvida que muitos outros leitores também possuem. Descreditar minha pergunta me acusando de bolsonarismo é desonesto. Um abraço a todos
Eu não vi relação dessa questão com bolsonarismo em nenhum momento. É uma dúvida legítima, o Dunker insistiu na questão - até apontou a partitura no livro, dizendo que ELE se sentiu deslocado na leitura - e o Safatle praticamente se desculpou por isso. Menos, amigo.
@@giualles 1:26:54 "Fazendo uma tradução simples: eu não estou entendendo, ta errado. Vocês ai da elite, da universidade, falam uma coisas que eu não estou entendendo. Eu não consigo mais decifrar esses códigos, vocês falam em autores, vocês falam em línguas, parecem possuídos pelo espírito santo... ´Ah, então ta errado´. É irreconciliável, vamos lá, vamos extinguir e estabelecer como norma o acesso popular, direto, imediato como condição e regra. Pra, bom, ou você fala minha língua ou você não tem direito de existir, ou você é uma exceção problemática, né? Ou é o louco, ou é o gênio, ou é aquele que está numa linguagem pra qual ainda não existe um mundo, pra qual ainda não existe um povo. Você pode dizer assim: ´não, não não, pera ai, você não entende porque nos estamos tentando criar outra coisa, mas isso vai significar manter, suportar a temporalidade da indeterminação, que me parece estar suspensa nos atos vandalos. Não tem nenhuma dúvida, não tem nenhum espaço pra divisão subjetiva. Ao fundo dá essa ideia, quer dizer, se eu não entendo de imediato, agora, o manual de instrução do youtube: ´ta errado´. Não tem direito a existir" Dunker
@@leonardobd6472 Infelizmente e/ou felizmente meu nobre, essa é a característica do campo acadêmico/científico, entendo que nós é quem devemos se esforçar para compreender os conceitos, as categorias analíticas para pode compreender minimanete a dsicussão... É excludente? se o espaço fosse de uma sala de aula em nível de graduação talvez eu concordasse que as dúvidas fossem esclarecidas, mas não é; por outro lado eu entendo sua preocupação e sua ânsia de decodificar o mundo pelas lentes, sobretudo, de Safatle, um dos mais ativos intelectuais público do Brasil, mas, eu vejo também como um processo pedagógico, se você não se der o trabalho de fazer uma leitura densa, complexa, dificil, de ver uma discussão de alto nível como essa e não correr atrás de outras formas para avançar no pensamento... ai estará perdendo a oportunidade de progredir no seu desenvolvimento pessoal.
Demias todo o debateeas falas. Obrigada Vladimir e a todos com suas questões e proposições ❤
"Estamos ISOLADOS JUNTOS. A civilização fundamenta-se na SEGREGAÇÃO." (LACAN, J. O seminário, livro 17: o avesso da psicanálise [1969 - 1970].)
Sempre interessante e provocante!
Acredito que o Teatro do Oprimido é uma formulação prático-conceitual desta relação entre experiência estética e emancipação política... Saudações ótimo trabalho
" e eu demorei anos pra escrever isso aqui
mas foi tudo num dia que eu escrevi isso aqui
e eu demorei anos pra entender isso aqui" Djonga
Quero agradecer ao Vladimir Safatle pela resposta em relação a minha dúvida, feita durante a live, de o porquê a leitura dos livros do Safatle as vezes ser tão difícil. Quanto a comparação que o Dunker fez entre a minha dúvida legitima e honesta com a ação dos bolsonaristas eu só tenho a lamentar. Sou de esquerda, votei no Safatle, fiz campanha por ele e pelas ideias da plurinacionalidade do estado, da paridade de gênero etc, assino a maioria dos manifestos que ele participa, como o pela não anistia dos crimes do Bolsonaro, compro os livros do Safatle, já li 4 deles (1- A esquerda que não teme dizer seu nome, 2- Só mais um esforço, 3- Introdução a Lacan, 4- Circuito dos Afetos), vejo quase todas as entrevistas que ele dá e leio os textos que ele publica em jornais (El país e Folha). Não sou um bolsonarista. Sou um leitor com uma dúvida que muitos outros leitores também possuem. Descreditar minha pergunta me acusando de bolsonarismo é desonesto. Um abraço a todos
Eu não vi relação dessa questão com bolsonarismo em nenhum momento. É uma dúvida legítima, o Dunker insistiu na questão - até apontou a partitura no livro, dizendo que ELE se sentiu deslocado na leitura - e o Safatle praticamente se desculpou por isso. Menos, amigo.
@@giualles 1:26:54 "Fazendo uma tradução simples: eu não estou entendendo, ta errado. Vocês ai da elite, da universidade, falam uma coisas que eu não estou entendendo. Eu não consigo mais decifrar esses códigos, vocês falam em autores, vocês falam em línguas, parecem possuídos pelo espírito santo... ´Ah, então ta errado´. É irreconciliável, vamos lá, vamos extinguir e estabelecer como norma o acesso popular, direto, imediato como condição e regra. Pra, bom, ou você fala minha língua ou você não tem direito de existir, ou você é uma exceção problemática, né? Ou é o louco, ou é o gênio, ou é aquele que está numa linguagem pra qual ainda não existe um mundo, pra qual ainda não existe um povo. Você pode dizer assim: ´não, não não, pera ai, você não entende porque nos estamos tentando criar outra coisa, mas isso vai significar manter, suportar a temporalidade da indeterminação, que me parece estar suspensa nos atos vandalos. Não tem nenhuma dúvida, não tem nenhum espaço pra divisão subjetiva. Ao fundo dá essa ideia, quer dizer, se eu não entendo de imediato, agora, o manual de instrução do youtube: ´ta errado´. Não tem direito a existir" Dunker
@@leonardobd6472 Infelizmente e/ou felizmente meu nobre, essa é a característica do campo acadêmico/científico, entendo que nós é quem devemos se esforçar para compreender os conceitos, as categorias analíticas para pode compreender minimanete a dsicussão... É excludente? se o espaço fosse de uma sala de aula em nível de graduação talvez eu concordasse que as dúvidas fossem esclarecidas, mas não é; por outro lado eu entendo sua preocupação e sua ânsia de decodificar o mundo pelas lentes, sobretudo, de Safatle, um dos mais ativos intelectuais público do Brasil, mas, eu vejo também como um processo pedagógico, se você não se der o trabalho de fazer uma leitura densa, complexa, dificil, de ver uma discussão de alto nível como essa e não correr atrás de outras formas para avançar no pensamento... ai estará perdendo a oportunidade de progredir no seu desenvolvimento pessoal.
Bom dia!
É afirmando a inexistência que alguma coisa mesmo vem a existir
Boa noite.
A tua fala me lembrou um livro da UNESCO - AS TRÊS FACES DA ARTE.
Sou da área da saúde, está introdução e muito esotérica para mim....non chapisco niente!
💙💜
Achei bastante instigante esse debate.. ele ocorre fundamentalmente pra todo artista sério. Conscientemente ou não.
1:28:50
A corja do 8J quer Mikey mouse