Fui menino ai a agua era cristalina e as praias viviam cheias hoje cresce até capim e a grande atração local que era a espetacular laguna foi poluída e destruída em 20 anos, eu posso falar minha certidão de nascimento e' de Araruama e infelismente não moro mais nesse lugar que amava mas parece que estão lutando para reverter esse quadro de poluicao, a luta será longa, não sei se verei a lagoa azul de novo por ser idoso mas o local no passado era lindo mas o maldito progresso afetou o paraíso e isto não e' mimimimi não, se conseguirem recuperar a laguna o turismo voltará forte novamente como no passado e será bom para todos, para o comércio local e para os nativos e para os velhos como eu que viram tanta beleza na decada de 60, 70 e 80.
@ϟ_Silent_ϟ Se a Laguna voltar e ter aquele azul caribenho do passado, límpida e transparente o turismo voltará a crescer, as casas voltaram a serem valorizadas e para os nativos também, será ótimo. Houve melhoras na qualidade da água mas as ações não devem parar e sim continuar.
Pedro Luís Pereira de Sousa. Autor do Poema LÁGRIMAS DO PASSADO escrita em 1855 com apenas 16 anos. Filho do comendador Luis Pereira de Sousa e Dona Carlota Viterbo de Sousa. Foi deputado em dois mandatos, ministro dos Negócios Estrangeiros e presidente da província da Bahia, de 29 de março a 11 de dezembro de 1882 e de 16 de dezembro de 1882 a 14 de abril de 1884. Como ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas pede para Machado de Assis continuar como oficial de gabinete.1 Em 1880 foi agraciado com o título de conselheiro do Império. Era tio do presidente Washington Luís Pereira de Sousa; é patrono da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Em 1934 a academia publicou os seus Dispersos Pedro Luís Pereira de Sousa, advogado, jornalista, político, orador e poeta, nasceu em 13 de dezembro de 1839, em Araruama, RJ, e faleceu em Bananal, SP, em 16 de julho de 1884. É o patrono da Cadeira n. 31 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Luís Guimarães Júnior. Educou-se em Nova Friburgo, no Colégio de S. Vicente de Paulo. Diplomado pela Faculdade de Direito em São Paulo, em 1860, estabeleceu-se como advogado no Rio de Janeiro, sendo também advogado no Conselho de Dom Pedro II. Na política filiou-se ao Partido Liberal. Deputado em duas legislaturas (1864-1866 e 1878-1881), revelou-se um orador fluentíssimo. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros (1880), acumulando com a pasta dos Negócios da Agricultura, quando faleceu o conselheiro Buarque de Macedo. Nesse período teve como funcionário Machado de Assis. Não alcançando ser reeleito deputado, por ocasião de dissolução da Câmara, o conselheiro Pedro Luís resignou do cargo de ministro. Em 1882, foi presidente da província da Bahia. Acenava-lhe a política com um lugar no Senado, mas veio a falecer, aos 43 anos. Entre outras condecorações, era titular da Legião de Honra e grande dignitário da Ordem da Rosa. Sua curta existência foi absorvida pela atividade política. Mas teve tempo bastante para firmar-se como poeta de cunho social e político, colocado entre os "condoreiros", precursor de Castro Alves, cujo poema "Deusa incruenta", o poema da imprensa, é uma antítese a "Terribilis Dea", que a guerra do Paraguai inspirou. Pedro Luís Pereira de Sousa, morreu com 43 anos assassinado com vidro moído dado por um de seus servos.OUTRAS POESIAS DE PEDRO LUÍS PEREIRA DE SOUSA: Nunes Machado -- A' morte do Dr. Laudulpho -- A sombra de Tiradentes -- Polônia os voluntário da Morte --Terribilis Dea -- Covarde -- Prisca Fides -- Sua obra prima, LÁGRIMAS DO PASSADO --Não me olhes-- O Poeta -- Flor de amor "Romance "-- um Rio -- A um Pai --O Lago "Lamartine" -- O Sino da Aldeia "Lamartine" Leque de Marfim...e. Lágrimas do Passado www.youtube.com/watch?v=GSic8... Serena estrela no meu céo não viste? Pallida e triste, foi morrer além; Aqui findou-se meu extremo gozo, E já forçoso que eu me vá também. Amei-te muito! Foi paixão sincera... Na primavera nosso amor nasceu; Chegamos hoje ao derradeiro lance Desse romance que me enlouqueceu! Não tenhas medo do meu ar sóbrio; Antes do estio chegará meu fim; Eu já não tremo no fatal delírio... Foi o martyrio que deixou-me assim! O bardo é triste, no florir da idade, Pranto e saudade foram seus laureis... Que tem que o bardo, que viveu sem flores, Chore os amores e te caia aos pés?!... Um dia, virgem, na fatal romagem, Sem ter coragem de seguir, parei; Foi junto ás ondas, que corriam mansas, Que de esperanças eu então chorei! ... Vinha de climas em que o céo não fala, Nem mesmo embala a viração a flôr, Nunca tivera lá do sol de maio Languido raio que lhe désse amor! Cantei num pranto a mocidade, a vida... Então, querida, me estendeste a mão; Disseste: - “Poeta, tua voz suspira, Vibra na lyra virginal canção.” Tremi, fitei-te na fulgente areia. Linda sereia junto a mim, de pé... - “Não venha, (disse) me falar nest’hora, Minh’alma chora, já não tenho fé! Meu Deus, perdi-me!... Como estavas linda! Vejo-te ainda, como então te vi; Morena, pallida, num sorrir divino O meu destino foi entregue a ti. Pergunta á nuvem para onde vôa, Quando rebôa um furacão veloz?!... Mas não perguntes onde fui perdido, Por ter ouvido tua meiga voz. A nuvem bela não succumbe á morte: Do sul ao norte, o firmamento é seu; Maguas de poeta, quem poderá vêl-as? Nem as estrellas, e nem tu, nem eu!... O teu vestido acompanhei demente Na febre ardente, soluçando a rir! Teus olhos negros me disseram: “Ama” E ardi na chamma, sem poder fugir. Nesses olhares renovei a vida, A fé perdida nessa immensa dôr! Cheio de maguas reviver senti-me, Na fé sublime dum celeste amor. Quando á janella do salao chegavas E ahi folgavas sem de mim ter dó, Nunca me viste, como num degredo, Sobre o lagedo, taciturno e só. Foi-se o delirio que eu julgava eterno, Vivo no inferno, meu destino o quiz; Minh’alma dorme, não se agita inquieta, Quem era um poeta para ser feliz?!
Amo esta cidade!!!!
Cidade abençoada!
cidade linda. minha casa fica perto da praça
Se a Laguna fosse limpa e linda como no passado o lugar seria maravilhoso, eu amava essa cidade
hoje não mais.
Fui menino ai a agua era cristalina e as praias viviam cheias hoje cresce até capim e a grande atração local que era a espetacular laguna foi poluída e destruída em 20 anos, eu posso falar minha certidão de nascimento e' de Araruama e infelismente não moro mais nesse lugar que amava mas parece que estão lutando para reverter esse quadro de poluicao, a luta será longa, não sei se verei a lagoa azul de novo por ser idoso mas o local no passado era lindo mas o maldito progresso afetou o paraíso e isto não e' mimimimi não, se conseguirem recuperar a laguna o turismo voltará forte novamente como no passado e será bom para todos, para o comércio local e para os nativos e para os velhos como eu que viram tanta beleza na decada de 60, 70 e 80.
@ϟ_Silent_ϟ Se a Laguna voltar e ter aquele azul caribenho do passado, límpida e transparente o turismo voltará a crescer, as casas voltaram a serem valorizadas e para os nativos também, será ótimo. Houve melhoras na qualidade da água mas as ações não devem parar e sim continuar.
Pedro Luís Pereira de Sousa. Autor do Poema LÁGRIMAS DO PASSADO escrita em 1855 com apenas 16 anos. Filho do comendador Luis Pereira de Sousa e Dona Carlota Viterbo de Sousa. Foi deputado em dois mandatos, ministro dos Negócios Estrangeiros e presidente da província da Bahia, de 29 de março a 11 de dezembro de 1882 e de 16 de dezembro de 1882 a 14 de abril de 1884. Como ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas pede para Machado de Assis continuar como oficial de gabinete.1 Em 1880 foi agraciado com o título de conselheiro do Império.
Era tio do presidente Washington Luís Pereira de Sousa; é patrono da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Em 1934 a academia publicou os seus Dispersos
Pedro Luís Pereira de Sousa, advogado, jornalista, político, orador e poeta, nasceu em 13 de dezembro de 1839, em Araruama, RJ, e faleceu em Bananal, SP, em 16 de julho de 1884. É o patrono da Cadeira n. 31 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Luís Guimarães Júnior.
Educou-se em Nova Friburgo, no Colégio de S. Vicente de Paulo. Diplomado pela Faculdade de Direito em São Paulo, em 1860, estabeleceu-se como advogado no Rio de Janeiro, sendo também advogado no Conselho de Dom Pedro II. Na política filiou-se ao Partido Liberal. Deputado em duas legislaturas (1864-1866 e 1878-1881), revelou-se um orador fluentíssimo. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros (1880), acumulando com a pasta dos Negócios da Agricultura, quando faleceu o conselheiro Buarque de Macedo. Nesse período teve como funcionário Machado de Assis. Não alcançando ser reeleito deputado, por ocasião de dissolução da Câmara, o conselheiro Pedro Luís resignou do cargo de ministro. Em 1882, foi presidente da província da Bahia. Acenava-lhe a política com um lugar no Senado, mas veio a falecer, aos 43 anos. Entre outras condecorações, era titular da Legião de Honra e grande dignitário da Ordem da Rosa.
Sua curta existência foi absorvida pela atividade política. Mas teve tempo bastante para firmar-se como poeta de cunho social e político, colocado entre os "condoreiros", precursor de Castro Alves, cujo poema "Deusa incruenta", o poema da imprensa, é uma antítese a "Terribilis Dea", que a guerra do Paraguai inspirou.
Pedro Luís Pereira de Sousa, morreu com 43 anos assassinado com vidro moído dado por um de seus servos.OUTRAS POESIAS DE PEDRO LUÍS PEREIRA DE SOUSA:
Nunes Machado -- A' morte do Dr. Laudulpho -- A sombra de Tiradentes -- Polônia os voluntário da Morte --Terribilis Dea -- Covarde -- Prisca Fides -- Sua obra prima, LÁGRIMAS DO PASSADO --Não me olhes-- O Poeta -- Flor de amor "Romance "-- um Rio -- A um Pai --O Lago "Lamartine" -- O Sino da Aldeia "Lamartine"
Leque de Marfim...e.
Lágrimas do Passado
www.youtube.com/watch?v=GSic8...
Serena estrela no meu céo não viste?
Pallida e triste, foi morrer além;
Aqui findou-se meu extremo gozo,
E já forçoso que eu me vá também.
Amei-te muito! Foi paixão sincera...
Na primavera nosso amor nasceu;
Chegamos hoje ao derradeiro lance
Desse romance que me enlouqueceu!
Não tenhas medo do meu ar sóbrio;
Antes do estio chegará meu fim;
Eu já não tremo no fatal delírio...
Foi o martyrio que deixou-me assim!
O bardo é triste, no florir da idade,
Pranto e saudade foram seus laureis...
Que tem que o bardo, que viveu sem flores,
Chore os amores e te caia aos pés?!...
Um dia, virgem, na fatal romagem,
Sem ter coragem de seguir, parei;
Foi junto ás ondas, que corriam mansas,
Que de esperanças eu então chorei! ...
Vinha de climas em que o céo não fala,
Nem mesmo embala a viração a flôr,
Nunca tivera lá do sol de maio
Languido raio que lhe désse amor!
Cantei num pranto a mocidade, a vida...
Então, querida, me estendeste a mão;
Disseste: - “Poeta, tua voz suspira,
Vibra na lyra virginal canção.”
Tremi, fitei-te na fulgente areia.
Linda sereia junto a mim, de pé...
- “Não venha, (disse) me falar nest’hora,
Minh’alma chora, já não tenho fé!
Meu Deus, perdi-me!... Como estavas linda!
Vejo-te ainda, como então te vi;
Morena, pallida, num sorrir divino
O meu destino foi entregue a ti.
Pergunta á nuvem para onde vôa,
Quando rebôa um furacão veloz?!...
Mas não perguntes onde fui perdido,
Por ter ouvido tua meiga voz.
A nuvem bela não succumbe á morte:
Do sul ao norte, o firmamento é seu;
Maguas de poeta, quem poderá vêl-as?
Nem as estrellas, e nem tu, nem eu!...
O teu vestido acompanhei demente
Na febre ardente, soluçando a rir!
Teus olhos negros me disseram: “Ama”
E ardi na chamma, sem poder fugir.
Nesses olhares renovei a vida,
A fé perdida nessa immensa dôr!
Cheio de maguas reviver senti-me,
Na fé sublime dum celeste amor.
Quando á janella do salao chegavas
E ahi folgavas sem de mim ter dó,
Nunca me viste, como num degredo,
Sobre o lagedo, taciturno e só.
Foi-se o delirio que eu julgava eterno,
Vivo no inferno, meu destino o quiz;
Minh’alma dorme, não se agita inquieta,
Quem era um poeta para ser feliz?!
Não a favelização de Maricá a Macaé