A rodoviária colorida de SP: a história do Terminal Júlio Prestes

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  • Опубліковано 5 вер 2024
  • construção da rodoviária recuperassem seu dinheiro com propagandas, mais do que com o movimento de ônibus. O financiamento da rodoviária ficou a cargo de Carlos Caldeira Filho, Otavio Frias e Julio Brizzola.
    O aluguel das plataformas, das bilheterias e dos espaços de convivência seriam boa parte da receita. Por outro lado, a prefeitura ficou de assinar contratos que garantiriam que cerca de 60% dos ônibus intermunicipais passassem por ali.
    Contudo, a inauguração também trouxe problemas. Desde sua inauguração, surgiram protestos contra esse equipamento. Os moradores ao redor alegavam que esse tipo de negócio traria criminalidade, poluição e aumentaria o trânsito da região. O próprio Estadão, em editorial de inauguração do terminal, disse que:
    “A estação rodoviária foi mal estudada quanto à sua localização. A praça Julio Prestes não apenas é pequena, como principalmente está rodeada de ruas estreitas e imprestáveis para oferecer ao tráfego um índice de vazão pelo menos razoável.”.
    A rodoviária teve vida curta. Em 1977 iniciou-se o processo de desativação, com ramais passando para o Terminal Jabaquara. Em 1982, com a inauguração do Terminal Rodoviário do Tietê, o local seria desativado permanentemente. As ruas estreitas, o aumento nos furtos na região e a mudança de moradores para a Barra Funda e Higienópolis acabaram implodindo o terminal Rodoviário da Luz.
    Alguns anos depois do fim da rodoviária, começou a funcionar no edifício um shopping conhecido como Fashion Center Luz. O terreno de 19 mil metros quadrados foi desapropriado em 2007 para construção do Complexo Cultural da Luz.
    Entretanto, em 2015, após decisão do Tribunal de Justiça de SP, foi declarado nulo o contrato entre o Governo do Estado e o escritório de arquitetura suíço Herzog & de Meuron, autor do projeto do complexo, devido à modalidade de contratação escolhida em 2007: dispensa de licitação, tida como injustificada.

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