Monir Nasser: um imortal! Conheci no canal do Mental; Nos eleva à literatura universal Admirável, ele é sem igual. Parabéns aos felizardos do canal Por assistirem e ouvirem este material Que atinge até o mundo espiritual! Valeu!
Muito obrigado por reunir todos esses vídeos do José Monir Nasser, só descobri seu canal hoje e já me inscrevi , sou um admirador deste Senhor, como eu gostaria que ele não tivesse nos deixado. Não me canso de ouvi-lo.
Estou lendo esse livro. É muito menor do que imaginei e não chega nem próximo de ser "direto". Flaubert repete as mesmas fórmulas de narrar 3 detalhes de cada ninharia por vários parágrafos seguidos. A cena do baile tem um festival de insignificâncias que nem o mais arguto ser humano repararia e que não servem senão como exercício de pedantismo. Mesmo a Educação Sentimental, que é um livro mais extenso, pareceu-me melhor, mais direto e mais realista. Balzac também fez muito melhor em seu Ilusões Perdidas. Eis um livro que está longe de ser ruim, mas cujo escândalo se projeta à excelência.
Se você tivesse o imaginário evoluído, você teria grande deleite nesse "excesso" de detalhes; mas como você só consegue captar aquilo que é "direto e reto", o livro acaba por ficar extenuante mesmo. O defeito está em você, não na obra.
@@raskolnicovsubsolo6437 Pelo contrário, eu tenho um imaginário muito mais evoluído do que o seu, que certamente é motivado mais pela repetição de um discurso do que pela análise da obra. O Flaubert teve uma preocupação tão doentia na revisão dos detalhes desse livro que esqueceu de revisar também sua dinâmica, essa sim ficou "direta e reta". O resultado é que até a Educação Sentimental, que é mais extensa, ficou menos prolixa e menos "extenuante". O livro é muito bom, mas está muito longe de ser o "romance modelo" e perde feio para obras como Anna Karênina, do Tolstoi, e Silêncio, do Shusako Endo, ambas repletas de detalhes, mas muito bem colocados e sem uma fórmula mecânica e artificial, como no caso da Madame Bovary. Quando se tem um imaginário estreito, a mente vira um caniço agitado pelo vento, incapaz de analisar o óbvio e que papagaia qualquer discurso pronto.
@@popobol10 Isso depende muito. Eu particularmente acho aprazível esses relatos laterais que aparentam (e muitas vez não tem mesmo) ter nenhuma relação com os personagens centrais da obra. Isso me situa na época e no local; para mim é de grande deleite. Madame Bovary tem esse excesso de detalhes que apresentam situações que parecem nada ter haver com a história em si, mas como disse creio que seja uma virtude. Também gosto mais da obra de Tolstoi.
Monir Nasser: um imortal!
Conheci no canal do Mental;
Nos eleva à literatura universal
Admirável, ele é sem igual.
Parabéns aos felizardos do canal
Por assistirem e ouvirem este material
Que atinge até o mundo espiritual!
Valeu!
Obrigada professor por gravar essas aulas 🙏 Que Deus o tenha!
Muito obrigado por reunir todos esses vídeos do José Monir Nasser, só descobri seu canal hoje e já me inscrevi , sou um admirador deste Senhor, como eu gostaria que ele não tivesse nos deixado. Não me canso de ouvi-lo.
Cara, muito obrigado! Um dos melhores canais do UA-cam. Meus parabéns!
🌻
Sensacional!!!!!
Ótimo programa
Início da leitura em aprox. 33:33.
parabéns pelo canal!
Muito bom, grata por disponibilizar! Onde está a cronologia para acompanhar por favor?
Alguém tem a cronologia utilizada nesta aula? Obrigado.
Alguemnmm?
Uma pena. Esse programa é tão bom mas o som não faz jus ao conteúdo. Mal consigo ouvir
37:33 capitulo 2
13:45
Estou lendo esse livro. É muito menor do que imaginei e não chega nem próximo de ser "direto". Flaubert repete as mesmas fórmulas de narrar 3 detalhes de cada ninharia por vários parágrafos seguidos. A cena do baile tem um festival de insignificâncias que nem o mais arguto ser humano repararia e que não servem senão como exercício de pedantismo.
Mesmo a Educação Sentimental, que é um livro mais extenso, pareceu-me melhor, mais direto e mais realista. Balzac também fez muito melhor em seu Ilusões Perdidas.
Eis um livro que está longe de ser ruim, mas cujo escândalo se projeta à excelência.
😂😂😂😂
@@guilhermerocha9169 Tá rindo de quê, rapaz?
Se você tivesse o imaginário evoluído, você teria grande deleite nesse "excesso" de detalhes; mas como você só consegue captar aquilo que é "direto e reto", o livro acaba por ficar extenuante mesmo. O defeito está em você, não na obra.
@@raskolnicovsubsolo6437 Pelo contrário, eu tenho um imaginário muito mais evoluído do que o seu, que certamente é motivado mais pela repetição de um discurso do que pela análise da obra. O Flaubert teve uma preocupação tão doentia na revisão dos detalhes desse livro que esqueceu de revisar também sua dinâmica, essa sim ficou "direta e reta". O resultado é que até a Educação Sentimental, que é mais extensa, ficou menos prolixa e menos "extenuante".
O livro é muito bom, mas está muito longe de ser o "romance modelo" e perde feio para obras como Anna Karênina, do Tolstoi, e Silêncio, do Shusako Endo, ambas repletas de detalhes, mas muito bem colocados e sem uma fórmula mecânica e artificial, como no caso da Madame Bovary.
Quando se tem um imaginário estreito, a mente vira um caniço agitado pelo vento, incapaz de analisar o óbvio e que papagaia qualquer discurso pronto.
@@popobol10 Isso depende muito. Eu particularmente acho aprazível esses relatos laterais que aparentam (e muitas vez não tem mesmo) ter nenhuma relação com os personagens centrais da obra. Isso me situa na época e no local; para mim é de grande deleite. Madame Bovary tem esse excesso de detalhes que apresentam situações que parecem nada ter haver com a história em si, mas como disse creio que seja uma virtude. Também gosto mais da obra de Tolstoi.