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Alguns ensinamentos: (1) Estes cursos (matematica, fisica, quimica) acabam formando poucas pessoas, mto em razao do mercado de trabalho restrito. Mtas vezes, o aluno faz uma analise custo/beneficio e opta por algo com menor nivel de dificuldade e com melhor empregabilidade. (2) Sobre os veteranos. Estes caras q tentaram assustar o rapaz estavam apenas tentando satisfazer o proprio ego. Simples assim. (3) Ha mtos professores frustrados nestas carreiras. A forma deles se sentirem menos insignificantes eh complicar a vida de aluno. No mundo universitario de ponta, o q faz um bom academico eh a qualidade dos artigos q ele publica ou o dinheiro q ele traz para a universidade. Usualmente, profs, q focam em prejudicar alunos, sao profissionais fraquissimos e pouco respeitados no meio academico. (Estou no Japao. Estou em um computador sem "portugues" instalado. Por isso, a falta de acentos).
Fiz matemática aplicada pela usp. Não tive veteranos, porque ninguém conseguia finalizar. É o curso com a maior desistência dentre todos da universidade (incluindo todos os campus). Me formei sozinho. Não conheço absolutamente NENHUM aluno que se formou em 4 anos. Não, não é questão de ego de veterano. Sim, professores ruins, desorganização do curso, ego grande e pouca didática é de fato grande parte do problema. A média do instituto é menor que 5, o que significa que na média, todos reprovam e dentre os cursos, o BMA é o mais difícil, não por ser “melhor”, mas por uma série de falhas do curso. Tive professores que se orgulhavam de reprovar quase todos os alunos (aprovando apenas um, ou dois). Professores estrangeiros, livros em russo, espanhol, inglês. Uma linguagem de programação a cada semestre. Enfim, pouca gente realmente sabe a dificuldade que é esse curso.
@@Lucas-rz9kk Curso de exatas , eles formam pesquisadores , autoditadas , os professores praticamente não dão aula no quadro ,é tipo "leiam o livro da página 1 até 50 .😂😂
@@alagoaseverde4106 sim, você sai um autodidata completo depois de um curso como matemática ou física. Engenharia já discordo um pouco (eu cheguei a estudar na poli por mais de um ano e são cenários MUITO diferentes). Os professores davam aula sim, mas a didática era tenebrosa com raras exceções. E as provas tinham um nível de dificuldade muito acima do que era dado em aula. O único jeito de sair desse curso é sendo autodidata, e meus amigos tinham até uma brincadeira sobre o BMA: “é um curso de se vira. Mudou a linguagem, se vira? Professor estrangeiro? Se vira. Não tem os requisitos? Se vira. A matéria está no nível Pós? Se vira.”. Então, ou sai autodidata pro amor, ou sai autodidata pela dor. Porque se você não conseguir aprender teorias abstratas sozinho, dificilmente você conseguirá sair dos limbos chamados BMA e BF.
@@Lucas-rz9kkoq vc pensa sobre o mercado de trabalho depois do BMA? Tou pensando em fazer esse curso e vi que abre bastante portas mas principalmente para bancos, instituições financeiras e programação
Gostei do que ele falou no final, de não se comparar com ninguém, nem querer ser o outro. Isso realmente te fortalece e aumenta a sua autoestima. E ele está certíssimo, porque cada um está em um degrau e avançando no seu próprio ritmo, ninguém é melhor do que ninguém. Isso vale para tudo na vida. ❤ Tinha uma colega e amiga no cursinho pré-vestibular que também era assim: fazia sempre o seu melhor e não se comparava com ninguém. Nossa, admirava muito a sua sabedoria! 💙
Concordo totalmente com o q ele disse, fiz engenharia e nunca aceitei esse papo de reprovar, ter medo de cálculo e outras matérias, sinta-se desafiado pelo o q é dificil!!
As pessoas infelizmente não tem essa mentalidade de se sentir desafiado intelectualmente e de evoluir para ser capaz de passar nas matérias, não só passar como aprendê-las e aplicá-las da melhor forma no trabalho, afinal, não é a faculdade que faz você é você que se constrói, você que se faz, não é mais uma escola onde se estuda por notas mas sim por aprendizado.
eu tive uma professora de química no ensino médio que era doutora, e ela nos alertou não sobre a dificuldade, mas a verdade é que a gente sai do ensino médio com uma bagagem insuficiente pra faculdade. Eu levei a sério os conselhos dela e estudei por conta própria por fora, e enquanto meus amigos focavam em cursinho e estudar pro Enem eu já estava adiantando o conteúdo de cálculo e fisica da faculdade. Eu entendo que tive o privilégio de sempre ter pais que incentivavam o estudo, então quando eu chegava em casa de noite após o técnico e ia estudar eles não me atrapalhavam, sou muito grato a eles por isso. O resultado desse esforço foi que eu passei fácil numa federal (até tentei ITA, mas resolvi ir na federal que já estava garantida), me formei em engenharia sem pegar nenhuma DP (só sofri um pouco em MecFlu mas passei kk). Se fosse dar um conselho a algum jovem seria esse: aproveite o tempo livre no ensino médio e adiante cálculo, fisica e quimica dos primeiros períodos da faculdade que não vais se arrepender.
Fiz matemática aplicada pela usp. Não tive veteranos, porque ninguém conseguia finalizar. É o curso com a maior desistência dentre todos da universidade (incluindo todos os campus). Me formei sozinho. Não conheço absolutamente NENHUM aluno que se formou em 4 anos (seja anteriores ou posteriores com quem tive contato durante minha passagem). Não, não é questão de ego de veterano. Muitos professores ruins, desorganização do curso, ego grande e pouca didática é de fato grande parte do problema. A média do instituto é menor que 5, o que significa que na média, “todos reprovam” e dentre os cursos, o BMA é o mais difícil. Não por ser “melhor”, longe disso, mas por uma série de falhas do curso mesmo. Tive professores que se orgulhavam de reprovar quase todos os alunos (aprovando apenas um, ou dois). Professores estrangeiros, livros em russo, espanhol, inglês. Uma linguagem de programação a cada semestre. Fazer estatística com estatísticos, computação com Enfim, pouca gente realmente sabe a bcc, e sempre sem os requisitos. Poucas pessoas tem noção da dificuldade que é esse curso. E sinceramente, tirando tornar-se autodidata completo, não tem nenhuma grande vantagem. Recomendo que façam cursos melhores.
Até que enfim uma pessoa que fez e se formou em BMA! Conclui meu primeiro ano no IME e posso dizer que tudo que vc falou é a mais pura verdade...vi várias pessoas desistirem de um curso de 20 vagas Sofri em álgebra linear por não ter tido vetores, em computação cujo o professor não sabia programar na linguagem que estava ensinando e o rigor em estatística logo no primeiro semestre
E eu imaginava que o bacharelado em matematica fosse mais pesado, pelo menos pos graduacao sei que eh, bem menos disciplinas a cumprir que o programa da pura. Como matematica aplicada sempre associei mais interessante para o mercado, imaginava que nao fosse tao pesada. Eu me dava bem no curso de matematica, mas gostava muito de teoria, esses lados indo mais para fundamentos, coisas mais filosoficas. Vc pode explicar porque o bacharelado em matematica eh menos pesado que o da aplicada da USP ? Tenho um amigo que trabalha e faz o noturno na USP, mas eh o bacharelado em matematica aplicada computacional, nao o matematica aplicada, mas ele nao pretende se formar, fez no passado o bacharelado em fisica, matematica e licenciatura em fisica na Unicamp. O Bacharelado em matematica na UFSCar era um curso muito bom, o da usp nao faco ideia como seja, mas era um curso bem teorico e nunca fui bom de ficar fazendo conta, entao me saia bem nas disciplinas.
@@aulasdematematicaefisica é difícil por uma série de problemas. 1) O principal: fazer disciplinas sem os requisitos adequados (você faz estatística com os estatísticos, mas não teve a matéria requisito, o mesmo para matérias da pura). Por isso é comum que o professor pergunte quem não viu determinado assunto e como só os da aplicada (que costumam ser um ou dois) não viram, ele entenda que VOCÊ que está atrasado e precisa correr atrás. Se isso fosse para uma única matéria, ou área, ok, mas você precisa fazer isso pra computação, estatística, física e matérias da pura. Isso se você não escolher uma habilitação que te obrigue a fazer matérias específicas em outro instituto e sem os requisitos. 2) o curso tem “assuntos demais” que não tem uma relação clara. Isso significa que você aprende computação, estatística, matemática e física ao mesmo tempo, sem que um contribua diretamente no aprendizado “conjunto”. No curto prazo isso é normal em todo curso: primeiro vem a base e depois que as coisas fazer sentido juntas, mas ao longo do tempo, quando as matérias deveriam se juntar, isso não ocorre tão claramente no BMA. existe sim uma junção entre algumas matérias, mas tem muita coisa solta, que você se pergunta o que está fazendo na grade. Eu levei bastante tempo pra entender algumas coisas sobre o curso e sinceramente, só consegui fazer algumas conexões depois de finalizar e olhar pra trás com a poeira já baixada. 3)Devido à falta de requisitos você provavelmente acumulará deficiências de conhecimento nas disciplinas, é provável que quanto mais perto do final, mais essas falhas façam diferença. E para compensar isso você tenha que fazer uma esforço sobre-humano pra dar conta das matérias e aprender sozinho os requisitos. Seria o famoso “trocar a roda da bicicleta enquanto pedala”. 4) Os problemas anteriores geram mais um: falta um “grupo de estudos” pra se apoiar. Eu fazia matérias da habilitação sozinho e da grade comum com os alunos do ano seguinte e posso dizer que ter um grupo de estudos faz uma diferença absurda! Seja para tirar dúvidas, seja para motivar, seja para estudar ou apenas para ter alguém que está passando pelos mesmos desafios. Fazer aula sozinho ou com uma turma onde você é o único sem os requisitos é bem complicado, especialmente se você é só mais um para os professores, mesmo tendo um contexto completamente diferente do resto da turma. 5) motivação é um problema: além de todas as dificuldades anteriores, é provável que o aluno se decepcione com a falta de “aplicações”. O nome do curso da a entender que você estará mais próximo do mundo corporativo do que da academia. Isso não poderia ser menos verdadeiro. As “aplicações” se limitam a uns 3 ou 4 exemplos, todos bem toscos e teóricos: presa-predador, teoria dos jogos (que você não aprende no curso), transposição e compressão de imagens, quantidade de menta na pista de dente, etc. Tosco? Sim, mas real. Você pode pensar: ah, mas tudo isso depende do aluno. Sim, depende mesmo. Mas digo por vivência e observação que, a não ser que você seja MUITO acima da média, você acaba sendo engolido pelos problemas acima e as consequência deles. É uma especie de efeito dominó. Tem sempre o aluno gênio que faz o curso com o pé nas costas e as duas mãos amarradas? Sim, mas sinceramente não vi esse aluno no BMA. Já vi um que começou no BMAC e mudou pro BMA, mas nunca vi um geniozinho que fez o BMA de ponta a ponta como se faz uma tabuada. No bcc, na pura e na estatística já vi vários, de diferentes níveis, mas sempre tem. Do geniozinho ao que faz o curso em 3 anos, doutorado direto em tempo recorde e ganhando prêmios. No BMA nunca ouvi falar de tal caso. A pergunta que me faço é “por quê?”. Minha conclusão olhando pros demais cursos é que existem problemas estruturais no BMA, dado que o imput dos demais cursos do IME são parecidos. Posso estar errado, mas é a minha impressão conhecendo o IME e o BMA de dentro.
Ps: quem faz um BMA forte ou Pura forte não sente grandes dificuldades na pós, pois as matérias avançadas já são dadas na graduação. Tanto o é, que a maioria das matérias (senão todas) são “revisões” das matérias feitas na graduação só que com mais profundidade. E sendo bem sincero, dependendo do professor, a versão da graduação é mais pesada.
@@Lucas-rz9kk entendi seus pontos, eu ja fiz tres graduacoes. A melhor de todas foi a licenciatura, fiz 1 ano de licenciatura em fisica em 2008 e era um curso maravilhoso, cada aula nao sabia o que iria ocorrer, era sempre uma surpresa, sentia que valia meu tempo, depois fiz licenciatura em matematica. Ja os cursos de bacharelado, achava que estava perdendo meu tempo que era melhor estudar por livros e isso ja eh um ponto em comum dos bacharelados. Talvez por serem cursos mais antigos existe uma sequencia consolidada, mas no meu bacharelado em fisica tive fisica computacional, sem ter introducao a computacao, nao sabia programar e na primeira semana o professor ja queria um programa feito em C, fiz mecanica estatistica, sem ter um curso de estatistica basica ... grade muito mal feita, algo totalmente diferente da licenciatura em fisica, fora o cuspi giz os pesquisadores que nao sao de area de educacao, maioria nao tem minima nocao sobre didatica. De fazer uma boa graduacao, experiencia de curso, foi somente com as licenciaturas que tive. Na licenciatura tinha aulas so de exercicios que faziamos em grupos, o professor dividia, aula cada vez num lugar, a gente tinha campeonatos, ... raramente o professor ficava la copiando livro na lousa, e os cursos seguiam um passo mais cadenciado. Ao inves da fisica 1 do bacharelado a gente fazia gravitacao, ... dividia em algumas materias, ficavamos vendo aspectos filosoficos, fazendo discussoes em sala ... fazendo circulo ... Eu tive que ler um pouco dos irmaos Karamazov na disciplina de gravitacao da licenciatura.
Eu me formei em exatas em uma universidade federal e digo que muitas gente desiste pq o curso te estressa muito e o mercado de trabalho não te recompensa de maneira justa. Os professores ensinam pouco e cobram muito. O mesmo ocorre com cursos como física, matemática, estatística e Engenharia nas federais.
O curso das faculdades tem a visão de formar pesquisadores e não te preparam para o mercado de trabalho.E agora te pergunto, quanto desses profissionais formados serão pesquisadores no Brasil? A conta não fecha...
Até sei com quem ele teve aula de cálculo, o famoso Carrión professor peruano do ime (terror do ime) . Sendo sincero ele realmente fazia esse terror na prova, mas a didática dele era impecável aprendi muito com ele. Estudei bastante e consegui passar de primeira com ele, eu sempre arriscava fazer uma "a", inclusive a "a" da primeira questão era a mais fácil entre as "a". Bons tempos de IME!
Sou professor federal e se fosse ministro da educação os professores federais iriam pedir minha saída. Acho um desperdício de dinheiro público o que fazem, reprovam 90% e acham bonito, eu ia dar um jeito nessa situação mas como disse não iria durar muito no cargo.
Sou aluno e não concordo com que você diz. A maioria dos alunos acham que estão em filme ou novela, não querem se dedicar, alguns passam a semana em festas e em jogos e até colam nas provas. Esses alunos não tem honra e muiito menos tem a noção do quanto isso vai prejudicar eles no futuro. O professor é obrigado a dar uma aula para média e isso significa prejudicar os interessados em aprender, pois o professor é obrigado a baixar o nível da aula para atender a necessidade de todos .
Nem 8 nem 80. Já lecionei como professor substituto em Federal e a impressão que tive foi que os alunos agiam como se ainda estivessem no ensino médio, onde eles sabiam que a progressão é automática, ,pq passa até quem não tem condição alguma. Só reprova por falta e OLHE LÁ. Aí a Universidade acaba sendo uma sequência disso. Eu sou um pessimista, acho que o Brasil não tem jeito.
@xuxuxi6321 fui estudante de federal na década de 90, pelo seu relato o nível decaiu muito. Aqui na federal onde leciono cobro o que está na lista, o que não concordo é o professor ensinar A e B e na prova cobrar Y e Z.
Pior que isso é verdade. Sem falar que tem uns professores que só dão aula porque são obrigados, mas o que eles querem mesmo é ficar trabalhando com pesquisa.
No meu curso de matemática e no primeiro semestre e na primeira prova. O professor meteu uma questão do ITA( Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e ainda ficou puto porque geral se fodeu na prova. Na minha experiência a maioria dos acadêmicos vive no mundo de Narnia. Terminei a graduação em matemática e para nunca mais. É muito sofrimento desnecessário. Prefiro abrir um bordel.
Legal que você terminou! Eu estou no 3. semestre de Matemática na UERJ, bombei em TODAS as disciplinas até agora - 3x em Cálculo I, mas não vou desistir! Vou até pegar esse canudo, só de bronca, pra mostrar pra mim mesmo que eu consigo 🤨 obs. Sou servidor público federal, não preciso do curso, embora se eu puder utilizá-lo mais pra frente em algum momento, blz 👍🏻
@fabioferreira5640 Camarada. Se a coisa ficar muito foda. Tem algo que pode lhe ajudar nessa jornada que é TCC( Terapia Cognitiva Comportamental) ou ACT( Terapia de Aceitação e Compromisso). O curso de matemática pesa muito para o lado emocional, psicológico e essas duas psicoterapias ajuda muito. O pessoal da psicológia trabalha com isso. Outra coisa. Vai ter altos cuzões babacas que vai tentar fazer você desistir. Siga firma. Sempre tem esses otarios e principalmente nas exatas. Provavelmente agora com os estudos de matemática. Muitas coisas não faz sentindo e só vai fazer depois que tu terminar o curso porque terá maturidade, etc. Se possível consulte literatura em inglês. Vai lhe ajudar muito. A matemática fica super incrível quando você começa realmente entender a coisa, mas isso é somente com o tempo, maturidade, etc. Boa sorte, sucesso e felicidade.
Como está amigo? Eu levei 11 anos em um curso por depressão e ansiedade extrema .. curso de exatas na USP... Cheguei ao ponto de vomitar mais de dez vezes num dia... Também tinha essa " obrigação" de me formar ... Hoje em dia nunca mais quero passar por isso.. Vou rezar pela sua graduação! Confie em vc amigo! Acredita em vc e tudo vai dar certo 😊❤@@fabioferreira5640
Visão tacanha e antiga. Tem muuuitos alunos pobres ou de classe média baixa cursando a USP atualmente. Eu calcularia algo em torno de 30% dos alunos de graduação. Somando esses aos de classe média e classe média alta, devem ser em torno de 90 a 95% do corpo de alunos. Mas, claro, todos ou quase todos são alunos que, de alguma forma, se prepararam para passar nas provas de entrada. Os que desistem … bem, aqueles que desistem o fazem ou porque o curso não oferece aquilo que esperavam, ou porque não estão verdadeiramente dispostos a estudar muito além do que estudaram até então. Ter um diploma da USP, a melhor universidade do Brasil, exige tempo, esforço, dedicação e muita vocação para o estudo.
@@lucasamerico9351 Não, não precisa. Basta ter força de vontade. Hoje existem muitas formas de ajuda, incluindo bolsa de estudo e até moradia para os mais necessitados. Eu sempre fui pobre e, durante minha graduação na engenharia, trabalhava 4 horas por noite para poder viver. É difícil, mas plenamente possível.
A USP é (deve ser) para os mais bem preparados. Não tem essa de pobre, rico, preto, branco, etc. Entrei em Ciências Sociais lá há 20 anos, tenho colega (amigo) de turma que é negro, de origem pobre; hoje tem Doutorado e leciona numa Federal. Detalhe: não existiam cotas raciais na USP em 2023. A USP é para os melhores, mas qualquer um pode ser um desses melhores se se dedicar 😉
Tive uma experiência parecida no curso de Química da USP. Alguns professores estruturavam o curso de tal forma que apenas uma minoria conseguia aprovação. Assim como a maioria dos alunos, também fui reprovado em algumas ocasiões. Fiz mestrado também no IQ-USP e, posteriomente, cursei meu doutorado na Universidade de Toronto, que geralmente figura entre as 30 melhores universidades do mundo. Durante o doutorado, trabalhei como "teaching assistant" em diversas disciplinas e foi interessante constatar que esse tipo de comportamento não existe aqui com a mesma frequência. As notas tendem a seguir distribuições normais e, em geral, os alunos se formam dentro do período ideal. Conforme apontado em outros comentários, essa prática, infelizmente presente em algumas universidades brasileiras, acarreta um grande desperdício de tempo e recursos. Concordo com o Gustavo: não cabe aos professores ministrar "lições de vida" com o intuito de "amadurecer" os alunos, pois a própria vida se encarrega disso.
@@abigail.acarapi, das disciplinas de química, o pessoal costumava reprovar mais em química orgânica e físico-química. Pelo que me lembro, também era comum haver reprovações em algumas disciplinas de Física e nos cálculos. Sei que houve algumas mudanças no currículo, então pode ser que as coisas estejam diferentes hoje.
Idealmente, uma prova deveria ser um instrumento objetivo para medir o domínio do conhecimento de um aluno em relação aos objetivos do aprendizado. No entanto, em muitos casos, as avaliações acabam se transformando em desafios desproporcionais, que mais testam a resistência emocional e física do aluno do que seu conhecimento. Se as notas não seguem uma distribuição normal (ou algo próximo), isso pode indicar: 1. Desbalanceamento no nível de dificuldade: Provas muito difíceis ou muito fáceis tendem a gerar distribuições enviesadas, como acúmulos nas notas baixas ou altas. 2. Falta de alinhamento entre ensino e avaliação: Quando o que é ensinado em sala de aula não está refletido nas provas, o desempenho naturalmente será comprometido. 3. Avaliação como ferramenta de punição: Em algumas instituições, provas são usadas como forma de “seleção natural”, o que acaba desmotivando os alunos e desvirtuando o propósito da educação. 4. Falta de preparo dos alunos: Se os alunos não têm as ferramentas adequadas para se preparar, isso também afeta a distribuição de notas. A ideia de uma distribuição normal nas notas reflete, em parte, o princípio de que a avaliação deveria ser projetada para diferenciar níveis de conhecimento e habilidades de maneira justa. Se isso não acontece, vale questionar o método de avaliação, o ensino ou até mesmo o conteúdo abordado.
Sou formado em Física pela UFRJ em 1981. É uma ato de covardia o que muitos professores fazem ao dar uma curso em um nível introdutório e colocar questão acima deste nível em prova. Sou professor universitário. Nas minhas aulas trabalho primeiro apresentar o problema que levou o pesquisador a desenvolver as ferramentas matemáticas necessárias para resolvê-lo. Penso que isso ajuda ao aluno a compreender o que está estudando. O desenvolvimento do cálculo aconteceu no século XVII para resolver questões ligadas ao mundo físico, e de forma não rigorosa. O rigor matemático aparece no sec. XIX. Para um aluno de Física ou de engenharia é mais importante entender o que significa uma derivada , uma integral, uma equação diferencial, ou seja qual o significado da conta . Os exercícios devem abordar questões que aparecerão posteriormente no estudo da Mecânica , do Eletromagnetismo, na Termodinâmica, etc e não abstrações. A medida que o curso vai se aprofundando o aluno vai ganhado habilidades matemáticas. O professor deve ser como um treinador de uma modalidade esportiva. O atleta deve estar no ápice na semana da prova e não no início do treinamento. Essa atitude inicial agressiva só serve para desestimular o aluno.
Eu fiz escola publica, reprovei 3 anos na escola estadual, mas nunca reprovei o bacharelado em fisica. Poucas pessoas se formam mesmo, mas nao tinha o nivel de maturidade desse rapaz do video, eu teria me mudado para a matematica se tivesse a mesma maturidade. Me saia muito bem em matematica e fisica era sempre sofrevivel. So posso falar das experiencias que passei, e como estudei na UFSCar tive professores otimos de matematica, que ate queriam que nos fizessemos denuncia dos professores da fisica, sempre achei eles mais justos. Eles eram pessoas legais, pegava pesado nas provas, mas como pessoas eram gente boa, na fisica eles pegavam mais leve, mas como faziam mais terror psicologico, isso acabava comigo, estudar bastante nunca foi um problema para mim, mas abuso eh um problema. Na fisica tive prova de 12 horas de duracao, varias situacoes que nao era sobre dificuldade de conteudo, mas pessoas dificeis de se lidar, iria me mudar para a matematica, mais pelas pessoas. Eu nao escolhi estudar, para me inserir no mercado, sempre estudei o que me interessava, faz muitos anos que nao estou no meio academico e sempre continuei estudando matematica e filosofia, o que nao gosto eh ter que estudar algo para sobreviver, coisas do mercado nao suporto com todas minhas forcas so "estudo" pela necessidade, mas acho chato demais, sempre me interessei por assuntos que o mercado nao tem interesse. Detesto desenvolvimento web, mobile, gestao, ...
Eu me formei em Ciências Sociais na USP em 2008, já 'velho'. Hoje com mais de 40, morando no Rio, ingressei em 2023 na Matemática da UERJ. Simplesmente fiz 3 semestres, não consegui aprovação em NENHUMA disciplina até agora. Nesse último semestre tive 2 professores maravilhosos; muito dedicados e que apresentaram várias listas de exercícios para treinar. Estudei 70% da matéria, digamos, tirei nota 1 (um) em Cálculo I e Geometria Analítica. Reprovação imediata, tranquila, apesar de todo meu esforço... Eia que agora, após tudo isso, já estou revendo todo o conteúdo com vários livros e listas, desde o Pré-Cálculo no Natal, Reveillon, e vamos que vamos!... NÃO DESISTO. Uma hora vai! 👊🏻🤨
Que "velho", nada, você é super jovem ainda. Ser o mais velho da turma (acredito que seja o seu caso) não significa ser velho de nada, você era super jovem. Você é bem jovem ainda (40 anos é bom jovem, tem muito ainda viver), imagine em 2008! E ninguém é velho para se formar, cada um se forma na idade que quiser/puder, o importante é estudar.
UERJ RIO? A lenda do prof Pinha de Cal. I ainda existe? Alguém ja conseguiu acertar 1 questao na prova final dele ou permanece intacta? Em G.A em fiz com a prof Mara. Figuraaaaaaaaaaa. Aprendi a gostar de G.A com ela. Ela so precisava tomar um calmante antes das aulas😂😂😂😂😂😂😂😂para o apagador nao voar tao longe😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
Fiz 1 semestre de física na USP São Carlos. Foi uma das piores experiencias da minha vida; USP é um lugar com pessoas hiper antipáticas com os seus calouros. Alem disso, 1 sala de calculo tinha 5 turmas de cursos diferentes, sistema péssimo. Alem de que as provas que os professores aplicam pra a galerinha do ciclo basico bizarramente dificil. Essa é uma universidade que nao faz sentido algum, de verdade. Nao me arrependo nem um pouco de ter optado a ir pra UNESP, uma universidade com menos prestigio mas que nos quesitos que falei bate de 10 a zero na USP
Moça você não sabe como seu comentário me aliviou. Moro em SP e dizem muito que a USP é a melhor faculdade do Brasil, mas meu sonho mesmo é a UFMG. Por mais que esteja em 3° lugar no ranking, não sinto uma coisa boa vindo da USP!
Eu desisti da Unifesp por conta de professores desse tipo. Um professor de CHEF (Corpo humano e estruturas funcionais). o professor queria que nós ainda no segundo semestre, criar uma pergunta para o Enem sobre o conteúdo. Nas aulas de cálculo 1 e 2 o prof falava que nas matérias dele só um iria se formar, no máximo 2. Esse terror psicológico só faz gastar dinheiro ao invés de ajudar e incentivar os alunos a alcançarem seus objetivos. Foi frustante, mas sei que o futuro a Deus pertence e nada é em vão.
Me demorei formar em matemática, no Ime USP. Porém, infelizmente o mercado de trabalho não tem respeitado essa formação. É triste e frustrante, ter estudando tanto e não ser reconhecido por isso.
Quando eu era adolescente pensava que as pessoas que eram boas em matemática eram privilegiadas. Pelo jeito a realidade é bem diferente. Eu acho que esse problema de não ser valorizado pelo mercado de trabalho se tornou um problema bastante comum.
Uma vez uma professora de economia (de uma universidade particular) tinha um amigo que era professor de economia da USP. Ela nos contava que ele colocava na prova dos alunos do 1° ano perguntas sobre as notas de rodapé dos textos que pedia para ler. Lógico que muitos iam mal nas provas, né. A minha professora achava isso um absurdo e falava: "Isso não pode ser feito para os alunos de 1° ano de economia, eles ainda estão muito crus. Se para entender apenas a teoria comum já é difícil, imagine perguntar sobre as notas de rodapé que, inclusive, alguns nem leem? Absurdo! Coitados dos alunos!".
Teve uma época que desisti da Engenharia e entrei na Matemática, daí chegou um "veterano" babando quando fui fazer a matrícula: "vai reprovar em todos os cálculos, a maioria reprova". Eu sorri e não falei nada. PS: já tinha pagado C1, C2 e C3 sem reprovar.
Eu não sei qual universidade, mas a maioria das federais os professores da matemática não dão aula na engenharia, pq as matérias da matemática dadas na engenharia são bem mais fáceis e sim...quem faz calculo na matemática tem que estudar 10x mais...até pq na ,atematica geralmente é só demonstração e nas engenharias são continhas. Eu fiz bacharelado em matemática e o índice de aprovação nas matérias não dava 10%. Já cheguei a fazer matéria com 100 alunos onde passaram 5 e matérias com 3 alunos...é passou 1.
@@xxCarlosEdxxEu faço engenharia mecânica na UFPA. Diversas disciplinas de matemática que eu tive envolviam demonstração. Longe de serem demonstrações teóricas imensas como acontece em análise complexa por exemplo, mas a gente tinha que demonstrar bastante coisa (derivadas pela definição, transformada de Laplace usando forma integral, integrais de contorno). Inclusive até em disciplinas de engenharia como resistência dos materiais vez em quando tem que fazer uma demonstração ou outra.
Esses tipos de professores, não fazem a função dele que é ensinar, e sim inflar o ego dele como a grande fonte do saber... Entendo, que muitos deles simplesmente replicam o comportamento de seus antigos professores. Mas hoje, já vi algumas entrevistas, falando que uma das inteligências é "saber se fazer entender", e isso deveria ser o papel do professor e não ser um carrasco... Para uma pessoa com tanto conhecimento, isso me soa como um pensamento bem retrógrado...
Meu professor de cálculo 1 e 3 em engenharia do CEFETMG era assim, ele se orgulhava quando somente 1 ou 2 alunos passavam em sua disciplina. Entramos com um proceso administrativo nele por conta dessas atitudes sem lógicas que ele fazia em aula e provas, obrigando a todos estudarem para recuperação, pois ele só avisava quem passava direto horas antes da prova de recuperação. Por fim, ele foi transferido para outra universidade. Infelizmente muitos alunos desistiram por conta dessas atitudes.
Bizarro! Esse tipo de coisa, pra quem nao tem uma realidade de ter uma familia bem estruturada, nao precisar trabalhar e estudar ao mesmo tempo, cara... Isso é um gigantesco atraso na vida. O professor não tem noção da responsabilidade que tem em mãos.
A maoria das pessoas que fazem esse "terror" é sem intencao de desmotivar, querem apenas te dizer a realidade da graduacao, principalmente de matematica. Fiz bacharel em matematica e bacharel em estatistica e nao tem nem comparacao a dificuldade que matematica tem comparado com estatistica e olha que estatistica ja é complicado. Pra passar nas materias da matematica eu tinha que fazer um esforco muito grande no quisito disciplina para estudar. Estudava os 7 dias da semana umas 5 horas por dia, alem das aulas. Logico que ia bem nas provas, mas nunca fui um aluno nota 10, era um nota 8. E era batata, toda materia passava o minimo de aluno possivel, 5 a 10% da turma.
A questão não é ser difícil o curso mas ter barreira de entrada muito baixa. Engenharia, direito, medicina e odontologia também são cursos difíceis, porém com maior competição no vestibular. Tem alguma estatística de alunos que abandonaram os cursos do IME ou IF e mudaram pra engenharia na POLI, por exemplo, e acharam fácil?
A história muda quando ele diz que pulou de ano, claramente é um pessoa superdotada com no minimo 120 de QI, o que já invalida muito a visão de mundo comparado a uma pessoa normal.
Fiz bacharelado em biologia há 25 anos atrás na UNIRIO e tive cálculo 1 e 2. E o professor de calculo 1 era terrorista. Hoje eu não vejo esses caras como professores. Eles têm zero pedagogia e muita arrogância. Testar o conhecimento e habilidade em resolver os problemas é uma coisa. Torturar o aluno é outra. É fácil para esses caras destilar suas frustrações nos alunos. Um professor deve equacionar o grau de dificuldade da prova com o tempo disponível. O meu tinha orgulho de reprovar quase 100% dos alunos. Fiz calculo 1 três vezes. Não lembro de nada da matéria, só do terrorismo dele. Mas o cálculo 2 era outro professor, lembro das questões da prova até hoje. Outro nível. Era difícil, mas razoável. Os meus melhores professores, nos quais me espelho até hoje, foram os que incentivavam o raciocínio, possuíam técnica pedagógica. Tem uns dois que lembro como babacas.
Também não ajuda que na apresentação do curso de física na usp cola uns professores e falam que é o curso com maior desistência e que só vão se formar 4 pessoas. Isso já t desestimula e já acaba com seu psicológico.
Eu fiz Estatística na UFMG. Na minha turma entraram 35 e formaram 10, e minha turma era uma das melhores de muito tempo. Na turma do meu marido, entraram 35 e formaram 2!
Eu fiz o curso de Física mas nao consegui terminar É um absurdo as horas que vc tem q estudar Eu precisaria ser muito mais inteligente pois eu estudava feito louca e conseguia com muito esforço tirar nota 5 Que frustrante, Não consegui terminar o curso Só japonês e judeu conseguia Na outra encarnação eu consigo😂
Muito boa a entrevista. Para passar em cursos de ciências básicas, particularmente em bacharelado, é realmente bem puxado. O estudante tem que ter muita resiliência e aprender a lidar com frustração de tirar notas muito baixas.
não, as matérias mais dificieis são da engenharia elétrica, mas são abordagens diferentes um curso de engenharia e um curso de ciencias. de toda forma não é só de matéria que é constituido a dificuldade do curso. Tem MUITOS fatores que facilitam/dificultam um curso
Assisti menos de três minutos e achei suficiente: curso difícil é aquele compactado demais e pretensioso demais. Se um aluno é reprovado, a culpa é dele. Se a média das notas numa prova for menor que 5, a responsabilidade é da instituição de ensino ou do professor.
Estudar para passar na prova é reviver a mediocridade do sistema educacional de base. Não tem como dá certo. A longo prazo é impossível isso render bons frutos.
Acabei de me formar em matematica com ênfase em física-matemática na Unicamp e vou começar mestrado no IFT da unesp. Pessoalmente, eu acho que, para pessoas que vão para essas áreas tão abstratas e profundas da ciência, não tem como se dar bem se não for por vocação. São pouquíssimas pessoas que tem o perfil para trabalhar nessas areas, especialmente no campo acadêmico (meu caso), exige uma dedicação e esforço para estudar e entender o conteúdo que, sejamos francos, sem possuir o interesse para aprender, simplesmente não vale a pena. Nesse tipo de área, o estudo e o aprendizado não pode ser um meio para um fim, ele tem que ser o próprio fim, i.e, se você pensa que estudar so serve para passar em prova (como verdade seja dita, grande parte das pessoas pensa), então eu definitivamente não acho que matemática ou física é a área para você. E tudo bem, você não é mais burro por causa disso, é so que você pode ter outros interesses, e esses interesses podem até ter mais aplicabilidade prática do que as pesquisas na área de física matemática (de fato, já adiantando que não intendo desmerecer ninguém, até um gari que limpa as ruas dá mais contribuição imediata para a sociedade do que um aluno como eu estudando teoria das cordas). Quanto a questão das aulas e da dificuldade dos cursos, eu realmente acho que excelência acadêmica é mais importante do que inclusão de pessoas. O que eu quero dizer com isso é: a função de cursos de física e matemática (e estou especificamente me referindo ao bacharelado) é formar profissionais de competência, logo não dá oara nivelar para baixo, é preferível vocé ter uma classe onde 15% se forma com alta capacitação do que 80% se formando mas co.um nível baixo (e alta capacitação é a capacidade de trabalhar em assuntos de pesquisa atual com a mesma competência que as grandes instituições do mundo nos paises desenvolvidos), então ja da oara ver que não é para a maioria, e o processo de seleção é naturalmente feito por aqueles que não conseguem se adaptar bem, imersos em um ambiente onde elas competem com pessoas que se adaptam bem. Eu não nego que a questão da diversidade seja de crucial importância em certas áreas, como por exemplo em pedagogia, ciências sociais ou artes, onde é importante que tenha a existência de diversidade de todos os tipos (étnica, social, etc) por representação de todas as camadas da sociedade para darem suas visões especificas do processo educacional, visão social ou perspectiva cultural. Mas, nas áreas de exatas em específico aquelas tão mais técnicas e profundas como matemática ou física, isso não faz diferença para as ideias desenvolvidas e resolução de problemas. Por mais que isso possa gerar elitismo, devido a diferenças sociais impactando nas oportunidades fornecidas que acabam por gerar um desempenho diferenre, eu realmente não acho que isso deveria ficar acima da avaliação do desempenho de certa pessoa para se formar nessa área (por mais injusto que seja, pois creio que nivelar por baixo é um desastre maior do que formar profissionais com menor competência). Por exemplo, no meu curso na unicamp, calculo I foi dado pelo livro do spivak, e isso ferou muita gente, mas eu particularmente considero o spivak um dos livros mais completos e interessantes para tratar do assunto, especialmente pelo conteudo tratado e pela relação feita com outros temas legais (como mecânica celeste ou séries de Fourier). Se é assim que o conteúdo tem quer ser passado para satisfazer os alunos interessados, mesmo que prejudique aqueles que não tem uma base boa, então eu acho que é assim que tem de ser. Veja: esse tipo de curso tem que ser desafiador e complicado, pois é somente assim, a partir do esforço e da correção de erros, que as pessoas podem progredir e se formar profissionais, e eu realmente acredito que se a pessoa tem real interesse no conteúdo, por mais difícil que possa ser, é a persistência e paixão que vai permitir que ela consiga (parafraseando Nietzsche: alguém que tem um porque pode suportar qualquer como). Eu realmente escrevi bastante, e tenho noção que minhas opiniões podem ser controversas, mas, enfim, ao menos expressei o que eu penso :)
A universidade pública prepara acadêmicos e só, o governo pouco se importa com a pesquisa e a inovação tecnológica. Se você quer entrar no mercado de trabalho e aprender a ganhar dinheiro não faça a universidade pública.
Professores ridículos. São pagos para ensinar, é não para desestimular. Formei em engenharia agronômica na rural rj, so deus sabe como, e eu!! Isso deveria acabar!! Deveria haver algum mecanismo de impedir essa autoridade toda de alguns professores. Prejudicam mais do que ajudam.
Os cursos de calculo eram muito mais difíceis. O calculo era dado junto com analise real e ninguem morreu por causa disso. Hoje estamos vivendo uma fase mais fácil
Hoje o aluno tem que saber 1bi de coisas ao mesmo tempo num prazo menor, não há como cobrar qualidade nisso. TCC antes no meu curso era um relatório de estágio que ainda era bem mal escrito, ninguém precisava dominar 1000 tecnologias e ainda as poucas eram top de linha, hoje são o básico do básico.
Esse papo de que o curso de física é o mais difícil é um mito de leigos. Eu tenho 3 graduações, sendo uma delas física, e digo que isso passa muito longe de ser verdade.
@@marcelolanfranchi2986, eu me formei pela UFMG. Realmente, a desistência é enorme, mas não é porque é difícil, as pessoas desistem mais porque acham que a dificuldade não vale o que o diploma tem para oferecer depois. Hoje eu estou terminando medicina na USP e eu digo que é um curso bem mais complicado de terminar, pois exige muito em termos de dedicação. Física pode ter um conteúdo mais complexo, mas não é um curso difícil no sentido de que não exige muito, todo o seu compromosso é conseguir fazer as provas no final do semestre e passar.
@@LoversGrief Quantos anos você tem? Pq 3 graduação em federal e agora terminando medicina é insano, mas você teve sorte não pegar professor phauw no cow, a UFMG eu nunca ouvi falar de professor infeliz com a vida
@@S4nt_Klaus, eu já tive professores assim na UFMG, eu nunca disse que física é um curso fácil. O meu ponto é que existem diversos fatores além da complexidade do conteúdo que podem fazer um curso mais fácil ou mais difícil, e física não está, na minha opinião, entre os cursos mais difíceis.
Os cursos mais difíceis são os cursos de matemática. Os professores do ime vão dar aula la no if. Sou estudante do ime e posso afirmar que quando vao dar aula lá em outros institutos eles pegam mais leve
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Alguns ensinamentos:
(1) Estes cursos (matematica, fisica, quimica) acabam formando poucas pessoas, mto em razao do mercado de trabalho restrito. Mtas vezes, o aluno faz uma analise custo/beneficio e opta por algo com menor nivel de dificuldade e com melhor empregabilidade.
(2) Sobre os veteranos. Estes caras q tentaram assustar o rapaz estavam apenas tentando satisfazer o proprio ego. Simples assim.
(3) Ha mtos professores frustrados nestas carreiras. A forma deles se sentirem menos insignificantes eh complicar a vida de aluno. No mundo universitario de ponta, o q faz um bom academico eh a qualidade dos artigos q ele publica ou o dinheiro q ele traz para a universidade. Usualmente, profs, q focam em prejudicar alunos, sao profissionais fraquissimos e pouco respeitados no meio academico.
(Estou no Japao. Estou em um computador sem "portugues" instalado. Por isso, a falta de acentos).
Fiz matemática aplicada pela usp. Não tive veteranos, porque ninguém conseguia finalizar. É o curso com a maior desistência dentre todos da universidade (incluindo todos os campus). Me formei sozinho. Não conheço absolutamente NENHUM aluno que se formou em 4 anos. Não, não é questão de ego de veterano. Sim, professores ruins, desorganização do curso, ego grande e pouca didática é de fato grande parte do problema. A média do instituto é menor que 5, o que significa que na média, todos reprovam e dentre os cursos, o BMA é o mais difícil, não por ser “melhor”, mas por uma série de falhas do curso. Tive professores que se orgulhavam de reprovar quase todos os alunos (aprovando apenas um, ou dois). Professores estrangeiros, livros em russo, espanhol, inglês. Uma linguagem de programação a cada semestre. Enfim, pouca gente realmente sabe a dificuldade que é esse curso.
@@Lucas-rz9kk Curso de exatas , eles formam pesquisadores , autoditadas , os professores praticamente não dão aula no quadro ,é tipo "leiam o livro da página 1 até 50 .😂😂
@@alagoaseverde4106 sim, você sai um autodidata completo depois de um curso como matemática ou física. Engenharia já discordo um pouco (eu cheguei a estudar na poli por mais de um ano e são cenários MUITO diferentes). Os professores davam aula sim, mas a didática era tenebrosa com raras exceções. E as provas tinham um nível de dificuldade muito acima do que era dado em aula. O único jeito de sair desse curso é sendo autodidata, e meus amigos tinham até uma brincadeira sobre o BMA: “é um curso de se vira. Mudou a linguagem, se vira? Professor estrangeiro? Se vira. Não tem os requisitos? Se vira. A matéria está no nível
Pós? Se vira.”. Então, ou sai autodidata pro amor, ou sai autodidata pela dor. Porque se você não conseguir aprender teorias abstratas sozinho, dificilmente você conseguirá sair dos limbos chamados BMA e BF.
@@Lucas-rz9kk na UNB é igualzinho, professores lixo que acha melhores, é gosta reprovar alunos
@@Lucas-rz9kkoq vc pensa sobre o mercado de trabalho depois do BMA? Tou pensando em fazer esse curso e vi que abre bastante portas mas principalmente para bancos, instituições financeiras e programação
Gostei do que ele falou no final, de não se comparar com ninguém, nem querer ser o outro. Isso realmente te fortalece e aumenta a sua autoestima. E ele está certíssimo, porque cada um está em um degrau e avançando no seu próprio ritmo, ninguém é melhor do que ninguém. Isso vale para tudo na vida. ❤
Tinha uma colega e amiga no cursinho pré-vestibular que também era assim: fazia sempre o seu melhor e não se comparava com ninguém. Nossa, admirava muito a sua sabedoria! 💙
Concordo totalmente com o q ele disse, fiz engenharia e nunca aceitei esse papo de reprovar, ter medo de cálculo e outras matérias, sinta-se desafiado pelo o q é dificil!!
As pessoas infelizmente não tem essa mentalidade de se sentir desafiado intelectualmente e de evoluir para ser capaz de passar nas matérias, não só passar como aprendê-las e aplicá-las da melhor forma no trabalho, afinal, não é a faculdade que faz você é você que se constrói, você que se faz, não é mais uma escola onde se estuda por notas mas sim por aprendizado.
eu tive uma professora de química no ensino médio que era doutora, e ela nos alertou não sobre a dificuldade, mas a verdade é que a gente sai do ensino médio com uma bagagem insuficiente pra faculdade. Eu levei a sério os conselhos dela e estudei por conta própria por fora, e enquanto meus amigos focavam em cursinho e estudar pro Enem eu já estava adiantando o conteúdo de cálculo e fisica da faculdade. Eu entendo que tive o privilégio de sempre ter pais que incentivavam o estudo, então quando eu chegava em casa de noite após o técnico e ia estudar eles não me atrapalhavam, sou muito grato a eles por isso.
O resultado desse esforço foi que eu passei fácil numa federal (até tentei ITA, mas resolvi ir na federal que já estava garantida), me formei em engenharia sem pegar nenhuma DP (só sofri um pouco em MecFlu mas passei kk). Se fosse dar um conselho a algum jovem seria esse: aproveite o tempo livre no ensino médio e adiante cálculo, fisica e quimica dos primeiros períodos da faculdade que não vais se arrepender.
Fiz matemática aplicada pela usp. Não tive veteranos, porque ninguém conseguia finalizar. É o curso com a maior desistência dentre todos da universidade (incluindo todos os campus). Me formei sozinho. Não conheço absolutamente NENHUM aluno que se formou em 4 anos (seja anteriores ou posteriores com quem tive contato durante minha passagem). Não, não é questão de ego de veterano. Muitos professores ruins, desorganização do curso, ego grande e pouca didática é de fato grande parte do problema. A média do instituto é menor que 5, o que significa que na média, “todos reprovam” e dentre os cursos, o BMA é o mais difícil. Não por ser “melhor”, longe disso, mas por uma série de falhas do curso mesmo. Tive professores que se orgulhavam de reprovar quase todos os alunos (aprovando apenas um, ou dois). Professores estrangeiros, livros em russo, espanhol, inglês. Uma linguagem de programação a cada semestre. Fazer estatística com estatísticos, computação com Enfim, pouca gente realmente sabe a bcc, e sempre sem os requisitos. Poucas pessoas tem noção da dificuldade que é esse curso. E sinceramente, tirando tornar-se autodidata completo, não tem nenhuma grande vantagem. Recomendo que façam cursos melhores.
Até que enfim uma pessoa que fez e se formou em BMA! Conclui meu primeiro ano no IME e posso dizer que tudo que vc falou é a mais pura verdade...vi várias pessoas desistirem de um curso de 20 vagas
Sofri em álgebra linear por não ter tido vetores, em computação cujo o professor não sabia programar na linguagem que estava ensinando e o rigor em estatística logo no primeiro semestre
E eu imaginava que o bacharelado em matematica fosse mais pesado, pelo menos pos graduacao sei que eh, bem menos disciplinas a cumprir que o programa da pura. Como matematica aplicada sempre associei mais interessante para o mercado, imaginava que nao fosse tao pesada. Eu me dava bem no curso de matematica, mas gostava muito de teoria, esses lados indo mais para fundamentos, coisas mais filosoficas. Vc pode explicar porque o bacharelado em matematica eh menos pesado que o da aplicada da USP ? Tenho um amigo que trabalha e faz o noturno na USP, mas eh o bacharelado em matematica aplicada computacional, nao o matematica aplicada, mas ele nao pretende se formar, fez no passado o bacharelado em fisica, matematica e licenciatura em fisica na Unicamp. O Bacharelado em matematica na UFSCar era um curso muito bom, o da usp nao faco ideia como seja, mas era um curso bem teorico e nunca fui bom de ficar fazendo conta, entao me saia bem nas disciplinas.
@@aulasdematematicaefisica é difícil por uma série de problemas.
1) O principal: fazer disciplinas sem os requisitos adequados (você faz estatística com os estatísticos, mas não teve a matéria requisito, o mesmo para matérias da pura). Por isso é comum que o professor pergunte quem não viu determinado assunto e como só os da aplicada (que costumam ser um ou dois) não viram, ele entenda que VOCÊ que está atrasado e precisa correr atrás. Se isso fosse para uma única matéria, ou área, ok, mas você precisa fazer isso pra computação, estatística, física e matérias da pura. Isso se você não escolher uma habilitação que te obrigue a fazer matérias específicas em outro instituto e sem os requisitos.
2) o curso tem “assuntos demais” que não tem uma relação clara. Isso significa que você aprende computação, estatística, matemática e física ao mesmo tempo, sem que um contribua diretamente no aprendizado “conjunto”. No curto prazo isso é normal em todo curso: primeiro vem a base e depois que as coisas fazer sentido juntas, mas ao longo do tempo, quando as matérias deveriam se juntar, isso não ocorre tão claramente no BMA. existe sim uma junção entre algumas matérias, mas tem muita coisa solta, que você se pergunta o que está fazendo na grade. Eu levei bastante tempo pra entender algumas coisas sobre o curso e sinceramente, só consegui fazer algumas conexões depois de finalizar e olhar pra trás com a poeira já baixada.
3)Devido à falta de requisitos você provavelmente acumulará deficiências de conhecimento nas disciplinas, é provável que quanto mais perto do final, mais essas falhas façam diferença. E para compensar isso você tenha que fazer uma esforço sobre-humano pra dar conta das matérias e aprender sozinho os requisitos. Seria o famoso “trocar a roda da bicicleta enquanto pedala”.
4) Os problemas anteriores geram mais um: falta um “grupo de estudos” pra se apoiar. Eu fazia matérias da habilitação sozinho e da grade comum com os alunos do ano seguinte e posso dizer que ter um grupo de estudos faz uma diferença absurda! Seja para tirar dúvidas, seja para motivar, seja para estudar ou apenas para ter alguém que está passando pelos mesmos desafios. Fazer aula sozinho ou com uma turma onde você é o único sem os requisitos é bem complicado, especialmente se você é só mais um para os professores, mesmo tendo um contexto completamente diferente do resto da turma.
5) motivação é um problema: além de todas as dificuldades anteriores, é provável que o aluno se decepcione com a falta de “aplicações”. O nome do curso da a entender que você estará mais próximo do mundo corporativo do que da academia. Isso não poderia ser menos verdadeiro. As “aplicações” se limitam a uns 3 ou 4 exemplos, todos bem toscos e teóricos: presa-predador, teoria dos jogos (que você não aprende no curso), transposição e compressão de imagens, quantidade de menta na pista de dente, etc. Tosco? Sim, mas real.
Você pode pensar: ah, mas tudo isso depende do aluno. Sim, depende mesmo. Mas digo por vivência e observação que, a não ser que você seja MUITO acima da média, você acaba sendo engolido pelos problemas acima e as consequência deles. É uma especie de efeito dominó. Tem sempre o aluno gênio que faz o curso com o pé nas costas e as duas mãos amarradas? Sim, mas sinceramente não vi esse aluno no BMA. Já vi um que começou no BMAC e mudou pro BMA, mas nunca vi um geniozinho que fez o BMA de ponta a ponta como se faz uma tabuada. No bcc, na pura e na estatística já vi vários, de diferentes níveis, mas sempre tem. Do geniozinho ao que faz o curso em 3 anos, doutorado direto em tempo recorde e ganhando prêmios. No BMA nunca ouvi falar de tal caso. A pergunta que me faço é “por quê?”. Minha conclusão olhando pros demais cursos é que existem problemas estruturais no BMA, dado que o imput dos demais cursos do IME são parecidos. Posso estar errado, mas é a minha impressão conhecendo o IME e o BMA de dentro.
Ps: quem faz um BMA forte ou Pura forte não sente grandes dificuldades na pós, pois as matérias avançadas já são dadas na graduação. Tanto o é, que a maioria das matérias (senão todas) são “revisões” das matérias feitas na graduação só que com mais profundidade. E sendo bem sincero, dependendo do professor, a versão da graduação é mais pesada.
@@Lucas-rz9kk entendi seus pontos, eu ja fiz tres graduacoes. A melhor de todas foi a licenciatura, fiz 1 ano de licenciatura em fisica em 2008 e era um curso maravilhoso, cada aula nao sabia o que iria ocorrer, era sempre uma surpresa, sentia que valia meu tempo, depois fiz licenciatura em matematica. Ja os cursos de bacharelado, achava que estava perdendo meu tempo que era melhor estudar por livros e isso ja eh um ponto em comum dos bacharelados. Talvez por serem cursos mais antigos existe uma sequencia consolidada, mas no meu bacharelado em fisica tive fisica computacional, sem ter introducao a computacao, nao sabia programar e na primeira semana o professor ja queria um programa feito em C, fiz mecanica estatistica, sem ter um curso de estatistica basica ... grade muito mal feita, algo totalmente diferente da licenciatura em fisica, fora o cuspi giz os pesquisadores que nao sao de area de educacao, maioria nao tem minima nocao sobre didatica. De fazer uma boa graduacao, experiencia de curso, foi somente com as licenciaturas que tive. Na licenciatura tinha aulas so de exercicios que faziamos em grupos, o professor dividia, aula cada vez num lugar, a gente tinha campeonatos, ... raramente o professor ficava la copiando livro na lousa, e os cursos seguiam um passo mais cadenciado. Ao inves da fisica 1 do bacharelado a gente fazia gravitacao, ... dividia em algumas materias, ficavamos vendo aspectos filosoficos, fazendo discussoes em sala ... fazendo circulo ... Eu tive que ler um pouco dos irmaos Karamazov na disciplina de gravitacao da licenciatura.
Eu me formei em exatas em uma universidade federal e digo que muitas gente desiste pq o curso te estressa muito e o mercado de trabalho não te recompensa de maneira justa. Os professores ensinam pouco e cobram muito. O mesmo ocorre com cursos como física, matemática, estatística e Engenharia nas federais.
O curso das faculdades tem a visão de formar pesquisadores e não te preparam para o mercado de trabalho.E agora te pergunto, quanto desses profissionais formados serão pesquisadores no Brasil? A conta não fecha...
Até sei com quem ele teve aula de cálculo, o famoso Carrión professor peruano do ime (terror do ime) . Sendo sincero ele realmente fazia esse terror na prova, mas a didática dele era impecável aprendi muito com ele. Estudei bastante e consegui passar de primeira com ele, eu sempre arriscava fazer uma "a", inclusive a "a" da primeira questão era a mais fácil entre as "a". Bons tempos de IME!
Na hora que ele começou a falar da prova, veio instantaneamente o Carrión na cabeça kkkkkkkkkk
Sou professor federal e se fosse ministro da educação os professores federais iriam pedir minha saída. Acho um desperdício de dinheiro público o que fazem, reprovam 90% e acham bonito, eu ia dar um jeito nessa situação mas como disse não iria durar muito no cargo.
Sou aluno e não concordo com que você diz. A maioria dos alunos acham que estão em filme ou novela, não querem se dedicar, alguns passam a semana em festas e em jogos e até colam nas provas. Esses alunos não tem honra e muiito menos tem a noção do quanto isso vai prejudicar eles no futuro. O professor é obrigado a dar uma aula para média e isso significa prejudicar os interessados em aprender, pois o professor é obrigado a baixar o nível da aula para atender a necessidade de todos .
Nem 8 nem 80. Já lecionei como professor substituto em Federal e a impressão que tive foi que os alunos agiam como se ainda estivessem no ensino médio, onde eles sabiam que a progressão é automática, ,pq passa até quem não tem condição alguma. Só reprova por falta e OLHE LÁ. Aí a Universidade acaba sendo uma sequência disso. Eu sou um pessimista, acho que o Brasil não tem jeito.
@xuxuxi6321 fui estudante de federal na década de 90, pelo seu relato o nível decaiu muito. Aqui na federal onde leciono cobro o que está na lista, o que não concordo é o professor ensinar A e B e na prova cobrar Y e Z.
Pior que isso é verdade. Sem falar que tem uns professores que só dão aula porque são obrigados, mas o que eles querem mesmo é ficar trabalhando com pesquisa.
@@xuxuxi6321 É o que eu disse nos comentários. O ensino médio da progressão automática chegou na universidade.
No meu curso de matemática e no primeiro semestre e na primeira prova. O professor meteu uma questão do ITA( Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e ainda ficou puto porque geral se fodeu na prova.
Na minha experiência a maioria dos acadêmicos vive no mundo de Narnia.
Terminei a graduação em matemática e para nunca mais. É muito sofrimento desnecessário. Prefiro abrir um bordel.
Bordel sempre qualquer que seja o curso.
Eu desisti ainda no primeiro semestre 😂😂😂
Legal que você terminou! Eu estou no 3. semestre de Matemática na UERJ, bombei em TODAS as disciplinas até agora - 3x em Cálculo I, mas não vou desistir! Vou até pegar esse canudo, só de bronca, pra mostrar pra mim mesmo que eu consigo 🤨
obs. Sou servidor público federal, não preciso do curso, embora se eu puder utilizá-lo mais pra frente em algum momento, blz 👍🏻
@fabioferreira5640 Camarada. Se a coisa ficar muito foda. Tem algo que pode lhe ajudar nessa jornada que é TCC( Terapia Cognitiva Comportamental) ou ACT( Terapia de Aceitação e Compromisso).
O curso de matemática pesa muito para o lado emocional, psicológico e essas duas psicoterapias ajuda muito. O pessoal da psicológia trabalha com isso.
Outra coisa. Vai ter altos cuzões babacas que vai tentar fazer você desistir. Siga firma. Sempre tem esses otarios e principalmente nas exatas.
Provavelmente agora com os estudos de matemática. Muitas coisas não faz sentindo e só vai fazer depois que tu terminar o curso porque terá maturidade, etc. Se possível consulte literatura em inglês. Vai lhe ajudar muito.
A matemática fica super incrível quando você começa realmente entender a coisa, mas isso é somente com o tempo, maturidade, etc. Boa sorte, sucesso e felicidade.
Como está amigo? Eu levei 11 anos em um curso por depressão e ansiedade extrema .. curso de exatas na USP... Cheguei ao ponto de vomitar mais de dez vezes num dia...
Também tinha essa " obrigação" de me formar ...
Hoje em dia nunca mais quero passar por isso..
Vou rezar pela sua graduação! Confie em vc amigo! Acredita em vc e tudo vai dar certo 😊❤@@fabioferreira5640
USP foi criada para separar classes, e é paga pelos pobres para rico estudar.
Visão tacanha e antiga. Tem muuuitos alunos pobres ou de classe média baixa cursando a USP atualmente. Eu calcularia algo em torno de 30% dos alunos de graduação. Somando esses aos de classe média e classe média alta, devem ser em torno de 90 a 95% do corpo de alunos. Mas, claro, todos ou quase todos são alunos que, de alguma forma, se prepararam para passar nas provas de entrada. Os que desistem … bem, aqueles que desistem o fazem ou porque o curso não oferece aquilo que esperavam, ou porque não estão verdadeiramente dispostos a estudar muito além do que estudaram até então. Ter um diploma da USP, a melhor universidade do Brasil, exige tempo, esforço, dedicação e muita vocação para o estudo.
@@lrf12ou seja…
tem que ter alguém te bancando
@@lucasamerico9351 Não, não precisa. Basta ter força de vontade. Hoje existem muitas formas de ajuda, incluindo bolsa de estudo e até moradia para os mais necessitados. Eu sempre fui pobre e, durante minha graduação na engenharia, trabalhava 4 horas por noite para poder viver. É difícil, mas plenamente possível.
A USP é (deve ser) para os mais bem preparados. Não tem essa de pobre, rico, preto, branco, etc. Entrei em Ciências Sociais lá há 20 anos, tenho colega (amigo) de turma que é negro, de origem pobre; hoje tem Doutorado e leciona numa Federal. Detalhe: não existiam cotas raciais na USP em 2023.
A USP é para os melhores, mas qualquer um pode ser um desses melhores se se dedicar 😉
@@lrf12De onde o sabichão tirou esses dados? Vc estudou na USP? Kkk. Além disso intiligentinho, velha = falsa kkk
Tive uma experiência parecida no curso de Química da USP. Alguns professores estruturavam o curso de tal forma que apenas uma minoria conseguia aprovação. Assim como a maioria dos alunos, também fui reprovado em algumas ocasiões. Fiz mestrado também no IQ-USP e, posteriomente, cursei meu doutorado na Universidade de Toronto, que geralmente figura entre as 30 melhores universidades do mundo. Durante o doutorado, trabalhei como "teaching assistant" em diversas disciplinas e foi interessante constatar que esse tipo de comportamento não existe aqui com a mesma frequência. As notas tendem a seguir distribuições normais e, em geral, os alunos se formam dentro do período ideal. Conforme apontado em outros comentários, essa prática, infelizmente presente em algumas universidades brasileiras, acarreta um grande desperdício de tempo e recursos. Concordo com o Gustavo: não cabe aos professores ministrar "lições de vida" com o intuito de "amadurecer" os alunos, pois a própria vida se encarrega disso.
Que interessante, vc sabe quais matérias davam mais reprovação na química usp?
@@abigail.acarapi, das disciplinas de química, o pessoal costumava reprovar mais em química orgânica e físico-química. Pelo que me lembro, também era comum haver reprovações em algumas disciplinas de Física e nos cálculos. Sei que houve algumas mudanças no currículo, então pode ser que as coisas estejam diferentes hoje.
A estabilidade do servidor desenha todo o quadro de abusos praticados
Se sentem seguros
Idealmente, uma prova deveria ser um instrumento objetivo para medir o domínio do conhecimento de um aluno em relação aos objetivos do aprendizado. No entanto, em muitos casos, as avaliações acabam se transformando em desafios desproporcionais, que mais testam a resistência emocional e física do aluno do que seu conhecimento.
Se as notas não seguem uma distribuição normal (ou algo próximo), isso pode indicar:
1. Desbalanceamento no nível de dificuldade: Provas muito difíceis ou muito fáceis tendem a gerar distribuições enviesadas, como acúmulos nas notas baixas ou altas.
2. Falta de alinhamento entre ensino e avaliação: Quando o que é ensinado em sala de aula não está refletido nas provas, o desempenho naturalmente será comprometido.
3. Avaliação como ferramenta de punição: Em algumas instituições, provas são usadas como forma de “seleção natural”, o que acaba desmotivando os alunos e desvirtuando o propósito da educação.
4. Falta de preparo dos alunos: Se os alunos não têm as ferramentas adequadas para se preparar, isso também afeta a distribuição de notas.
A ideia de uma distribuição normal nas notas reflete, em parte, o princípio de que a avaliação deveria ser projetada para diferenciar níveis de conhecimento e habilidades de maneira justa. Se isso não acontece, vale questionar o método de avaliação, o ensino ou até mesmo o conteúdo abordado.
Comentário excelente!
Não acho que seja só a dificuldade. Pouca empregabilidade conta muito. Você percebe na hora de procurar um estágio. É muito complicado.
Sou formado em Física pela UFRJ em 1981. É uma ato de covardia o que muitos professores fazem ao dar uma curso em um nível introdutório e colocar questão acima deste nível em prova. Sou professor universitário. Nas minhas aulas trabalho primeiro apresentar o problema que levou o pesquisador a desenvolver as ferramentas matemáticas necessárias para resolvê-lo.
Penso que isso ajuda ao aluno a compreender o que está estudando. O desenvolvimento do cálculo aconteceu no século XVII para resolver questões ligadas ao mundo físico, e de forma não rigorosa. O rigor matemático aparece no sec. XIX. Para um aluno de Física ou de engenharia é mais importante entender o que significa uma derivada , uma integral, uma equação diferencial, ou seja qual o significado da conta . Os exercícios devem abordar questões que aparecerão posteriormente no estudo da Mecânica , do Eletromagnetismo, na Termodinâmica, etc e não abstrações. A medida que o curso vai se aprofundando o aluno vai ganhado habilidades matemáticas. O professor deve ser como um treinador de uma modalidade esportiva. O atleta deve estar no ápice na semana da prova e não no início do treinamento. Essa atitude inicial agressiva só serve para desestimular o aluno.
Eu fiz escola publica, reprovei 3 anos na escola estadual, mas nunca reprovei o bacharelado em fisica. Poucas pessoas se formam mesmo, mas nao tinha o nivel de maturidade desse rapaz do video, eu teria me mudado para a matematica se tivesse a mesma maturidade. Me saia muito bem em matematica e fisica era sempre sofrevivel. So posso falar das experiencias que passei, e como estudei na UFSCar tive professores otimos de matematica, que ate queriam que nos fizessemos denuncia dos professores da fisica, sempre achei eles mais justos. Eles eram pessoas legais, pegava pesado nas provas, mas como pessoas eram gente boa, na fisica eles pegavam mais leve, mas como faziam mais terror psicologico, isso acabava comigo, estudar bastante nunca foi um problema para mim, mas abuso eh um problema. Na fisica tive prova de 12 horas de duracao, varias situacoes que nao era sobre dificuldade de conteudo, mas pessoas dificeis de se lidar, iria me mudar para a matematica, mais pelas pessoas. Eu nao escolhi estudar, para me inserir no mercado, sempre estudei o que me interessava, faz muitos anos que nao estou no meio academico e sempre continuei estudando matematica e filosofia, o que nao gosto eh ter que estudar algo para sobreviver, coisas do mercado nao suporto com todas minhas forcas so "estudo" pela necessidade, mas acho chato demais, sempre me interessei por assuntos que o mercado nao tem interesse. Detesto desenvolvimento web, mobile, gestao, ...
Eu me formei em Ciências Sociais na USP em 2008, já 'velho'. Hoje com mais de 40, morando no Rio, ingressei em 2023 na Matemática da UERJ. Simplesmente fiz 3 semestres, não consegui aprovação em NENHUMA disciplina até agora. Nesse último semestre tive 2 professores maravilhosos; muito dedicados e que apresentaram várias listas de exercícios para treinar. Estudei 70% da matéria, digamos, tirei nota 1 (um) em Cálculo I e Geometria Analítica. Reprovação imediata, tranquila, apesar de todo meu esforço...
Eia que agora, após tudo isso, já estou revendo todo o conteúdo com vários livros e listas, desde o Pré-Cálculo no Natal, Reveillon, e vamos que vamos!... NÃO DESISTO. Uma hora vai! 👊🏻🤨
Que "velho", nada, você é super jovem ainda. Ser o mais velho da turma (acredito que seja o seu caso) não significa ser velho de nada, você era super jovem. Você é bem jovem ainda (40 anos é bom jovem, tem muito ainda viver), imagine em 2008!
E ninguém é velho para se formar, cada um se forma na idade que quiser/puder, o importante é estudar.
40 anos, velho? Com tantos anos à viver ainda, tire essa falsa crença do seu pensamento.
UERJ RIO? A lenda do prof Pinha de Cal. I ainda existe? Alguém ja conseguiu acertar 1 questao na prova final dele ou permanece intacta? Em G.A em fiz com a prof Mara. Figuraaaaaaaaaaa. Aprendi a gostar de G.A com ela. Ela so precisava tomar um calmante antes das aulas😂😂😂😂😂😂😂😂para o apagador nao voar tao longe😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂
@@MsJovannia Você tem razão, são pessoas jovens mesmo. 👏
@@MsJovanniapara estudar a idade pesa infelizmente
Eu q o diga😅
Fiz 1 semestre de física na USP São Carlos. Foi uma das piores experiencias da minha vida; USP é um lugar com pessoas hiper antipáticas com os seus calouros. Alem disso, 1 sala de calculo tinha 5 turmas de cursos diferentes, sistema péssimo.
Alem de que as provas que os professores aplicam pra a galerinha do ciclo basico bizarramente dificil.
Essa é uma universidade que nao faz sentido algum, de verdade. Nao me arrependo nem um pouco de ter optado a ir pra UNESP, uma universidade com menos prestigio mas que nos quesitos que falei bate de 10 a zero na USP
Moça você não sabe como seu comentário me aliviou. Moro em SP e dizem muito que a USP é a melhor faculdade do Brasil, mas meu sonho mesmo é a UFMG. Por mais que esteja em 3° lugar no ranking, não sinto uma coisa boa vindo da USP!
Eu desisti da Unifesp por conta de professores desse tipo. Um professor de CHEF (Corpo humano e estruturas funcionais). o professor queria que nós ainda no segundo semestre, criar uma pergunta para o Enem sobre o conteúdo. Nas aulas de cálculo 1 e 2 o prof falava que nas matérias dele só um iria se formar, no máximo 2.
Esse terror psicológico só faz gastar dinheiro ao invés de ajudar e incentivar os alunos a alcançarem seus objetivos. Foi frustante, mas sei que o futuro a Deus pertence e nada é em vão.
Me demorei formar em matemática, no Ime USP. Porém, infelizmente o mercado de trabalho não tem respeitado essa formação. É triste e frustrante, ter estudando tanto e não ser reconhecido por isso.
Quando eu era adolescente pensava que as pessoas que eram boas em matemática eram privilegiadas. Pelo jeito a realidade é bem diferente. Eu acho que esse problema de não ser valorizado pelo mercado de trabalho se tornou um problema bastante comum.
Uma vez uma professora de economia (de uma universidade particular) tinha um amigo que era professor de economia da USP. Ela nos contava que ele colocava na prova dos alunos do 1° ano perguntas sobre as notas de rodapé dos textos que pedia para ler. Lógico que muitos iam mal nas provas, né.
A minha professora achava isso um absurdo e falava: "Isso não pode ser feito para os alunos de 1° ano de economia, eles ainda estão muito crus. Se para entender apenas a teoria comum já é difícil, imagine perguntar sobre as notas de rodapé que, inclusive, alguns nem leem? Absurdo! Coitados dos alunos!".
Eles se sentem estáveis na carreira e sacaneiam o máximo de pessoas que puderem
Teve uma época que desisti da Engenharia e entrei na Matemática, daí chegou um "veterano" babando quando fui fazer a matrícula: "vai reprovar em todos os cálculos, a maioria reprova". Eu sorri e não falei nada. PS: já tinha pagado C1, C2 e C3 sem reprovar.
Eu não sei qual universidade, mas a maioria das federais os professores da matemática não dão aula na engenharia, pq as matérias da matemática dadas na engenharia são bem mais fáceis e sim...quem faz calculo na matemática tem que estudar 10x mais...até pq na ,atematica geralmente é só demonstração e nas engenharias são continhas. Eu fiz bacharelado em matemática e o índice de aprovação nas matérias não dava 10%. Já cheguei a fazer matéria com 100 alunos onde passaram 5 e matérias com 3 alunos...é passou 1.
@@xxCarlosEdxxEu faço engenharia mecânica na UFPA. Diversas disciplinas de matemática que eu tive envolviam demonstração. Longe de serem demonstrações teóricas imensas como acontece em análise complexa por exemplo, mas a gente tinha que demonstrar bastante coisa (derivadas pela definição, transformada de Laplace usando forma integral, integrais de contorno). Inclusive até em disciplinas de engenharia como resistência dos materiais vez em quando tem que fazer uma demonstração ou outra.
Esses veteranos mediunicos normalmente são estudantes profissionais q nunca saem do curso sempre têm um papai p sustentar
A matemática e a física é como um esporte,tem que treinar pra evoluir nas técnicas.
Esses tipos de professores, não fazem a função dele que é ensinar, e sim inflar o ego dele como a grande fonte do saber... Entendo, que muitos deles simplesmente replicam o comportamento de seus antigos professores. Mas hoje, já vi algumas entrevistas, falando que uma das inteligências é "saber se fazer entender", e isso deveria ser o papel do professor e não ser um carrasco... Para uma pessoa com tanto conhecimento, isso me soa como um pensamento bem retrógrado...
Meu professor de cálculo 1 e 3 em engenharia do CEFETMG era assim, ele se orgulhava quando somente 1 ou 2 alunos passavam em sua disciplina. Entramos com um proceso administrativo nele por conta dessas atitudes sem lógicas que ele fazia em aula e provas, obrigando a todos estudarem para recuperação, pois ele só avisava quem passava direto horas antes da prova de recuperação. Por fim, ele foi transferido para outra universidade. Infelizmente muitos alunos desistiram por conta dessas atitudes.
Praticamente um sociopata..no mercado de trabalho tem muitos 😂😂😂
Se só 1 ou 2 pessoas conseguem ser aprovadas em uma turma, me parece que o professor é quem não dá uma boa aula
Sádico
Tive a mesma experiência na mesma instituição acerca das mesmas matérias. Tô achando que a gente teve aula com o mesmo cara. Fui egresso em 2015. 😅
@@matheusgermano7177 Eu ingressei em 2015, campus IX, o professor era o M. R..
Quando cursei matemática, já sabia cálculo antes de entrar na faculdade kkkkkk quebrou um baita galho
Estudo matemática no IME-USP. Mas tenho muitas disciplinas no IF..o bixo pega mesmo rs
e ambos os tem rixas né? IF x IME
Bizarro! Esse tipo de coisa, pra quem nao tem uma realidade de ter uma familia bem estruturada, nao precisar trabalhar e estudar ao mesmo tempo, cara... Isso é um gigantesco atraso na vida. O professor não tem noção da responsabilidade que tem em mãos.
A maoria das pessoas que fazem esse "terror" é sem intencao de desmotivar, querem apenas te dizer a realidade da graduacao, principalmente de matematica. Fiz bacharel em matematica e bacharel em estatistica e nao tem nem comparacao a dificuldade que matematica tem comparado com estatistica e olha que estatistica ja é complicado. Pra passar nas materias da matematica eu tinha que fazer um esforco muito grande no quisito disciplina para estudar. Estudava os 7 dias da semana umas 5 horas por dia, alem das aulas. Logico que ia bem nas provas, mas nunca fui um aluno nota 10, era um nota 8. E era batata, toda materia passava o minimo de aluno possivel, 5 a 10% da turma.
Ambiente didático é desafiador não só por conta das matérias, as pessoas também influenciam.
A questão não é ser difícil o curso mas ter barreira de entrada muito baixa. Engenharia, direito, medicina e odontologia também são cursos difíceis, porém com maior competição no vestibular. Tem alguma estatística de alunos que abandonaram os cursos do IME ou IF e mudaram pra engenharia na POLI, por exemplo, e acharam fácil?
A história muda quando ele diz que pulou de ano, claramente é um pessoa superdotada com no minimo 120 de QI, o que já invalida muito a visão de mundo comparado a uma pessoa normal.
Fiz bacharelado em biologia há 25 anos atrás na UNIRIO e tive cálculo 1 e 2. E o professor de calculo 1 era terrorista. Hoje eu não vejo esses caras como professores. Eles têm zero pedagogia e muita arrogância. Testar o conhecimento e habilidade em resolver os problemas é uma coisa. Torturar o aluno é outra. É fácil para esses caras destilar suas frustrações nos alunos. Um professor deve equacionar o grau de dificuldade da prova com o tempo disponível. O meu tinha orgulho de reprovar quase 100% dos alunos. Fiz calculo 1 três vezes. Não lembro de nada da matéria, só do terrorismo dele. Mas o cálculo 2 era outro professor, lembro das questões da prova até hoje. Outro nível. Era difícil, mas razoável. Os meus melhores professores, nos quais me espelho até hoje, foram os que incentivavam o raciocínio, possuíam técnica pedagógica. Tem uns dois que lembro como babacas.
Também não ajuda que na apresentação do curso de física na usp cola uns professores e falam que é o curso com maior desistência e que só vão se formar 4 pessoas. Isso já t desestimula e já acaba com seu psicológico.
Eu fiz Estatística na UFMG. Na minha turma entraram 35 e formaram 10, e minha turma era uma das melhores de muito tempo. Na turma do meu marido, entraram 35 e formaram 2!
Me formei no IFUSP em 1982. Da minha turma formaram-se cerca de 15 pessoas que na época foi considerado um recorde.
Meu colega de IFUSP!Me formei no período ideal,mas com sequelas permanentes😅😅😅😅😅
Jamais deveriam permitir uma pessoa desse tipo ser chamado de professor e muito menos dar aulas. Coisa absurda!
Eu fiz o curso de Física mas nao consegui terminar
É um absurdo as horas que vc tem q estudar
Eu precisaria ser muito mais inteligente pois eu estudava feito louca e conseguia com muito esforço tirar nota 5
Que frustrante,
Não consegui terminar o curso Só japonês e judeu conseguia
Na outra encarnação eu consigo😂
No caso você era BEM MAIS novo quando entrou na faculdade, porque bem novo você ainda é.
Muito boa a entrevista. Para passar em cursos de ciências básicas, particularmente em bacharelado, é realmente bem puxado. O estudante tem que ter muita resiliência e aprender a lidar com frustração de tirar notas muito baixas.
Depoimento rico, viva experiência na realidade do ensino no ambiente da USP.
Até aqui, nos EUA, o curso é respeitado; o Americano tem que fazer o mestrado para chegar ao PHD. O estudante da USP está dispensado.
0:50 Kkkkk gente que dó dele! E o Lutz ainda fala "achando que é umq faculdade normal". Faço Letras na USP e acho uma faculdade normal.
Sensacional comentário, estudei na USP e sua lógica faz sentido. Baita Universidade mas tem vícios.
Como o curso de Física é o mais difícil se as matérias mais difícil do curso são as da matemática?
não, as matérias mais dificieis são da engenharia elétrica, mas são abordagens diferentes um curso de engenharia e um curso de ciencias. de toda forma não é só de matéria que é constituido a dificuldade do curso. Tem MUITOS fatores que facilitam/dificultam um curso
Cálculo unificado , cada professor coloca uma questão na prova por sorteio .
Assisti menos de três minutos e achei suficiente: curso difícil é aquele compactado demais e pretensioso demais. Se um aluno é reprovado, a culpa é dele. Se a média das notas numa prova for menor que 5, a responsabilidade é da instituição de ensino ou do professor.
O ruim não é formar, é arrumar emprego.
Tá, muito bonito, mas e o mercado de trabalho?
Deve ser por isso que o Brasil não ganha prêmio nobel.
Estudar para passar na prova é reviver a mediocridade do sistema educacional de base.
Não tem como dá certo. A longo prazo é impossível isso render bons frutos.
Ele falando da prova, parecia que tava descrevendo o Carrión kkkkkkkkkkk
O sucesso pra se fazer cálculo é a matemática básica, melhor o aluno perder um período revendo matemática básica.
Minha turma da faculdade de matemática agora tem literalmente 4 pessoas comigo
Acabei de me formar em matematica com ênfase em física-matemática na Unicamp e vou começar mestrado no IFT da unesp. Pessoalmente, eu acho que, para pessoas que vão para essas áreas tão abstratas e profundas da ciência, não tem como se dar bem se não for por vocação. São pouquíssimas pessoas que tem o perfil para trabalhar nessas areas, especialmente no campo acadêmico (meu caso), exige uma dedicação e esforço para estudar e entender o conteúdo que, sejamos francos, sem possuir o interesse para aprender, simplesmente não vale a pena.
Nesse tipo de área, o estudo e o aprendizado não pode ser um meio para um fim, ele tem que ser o próprio fim, i.e, se você pensa que estudar so serve para passar em prova (como verdade seja dita, grande parte das pessoas pensa), então eu definitivamente não acho que matemática ou física é a área para você. E tudo bem, você não é mais burro por causa disso, é so que você pode ter outros interesses, e esses interesses podem até ter mais aplicabilidade prática do que as pesquisas na área de física matemática (de fato, já adiantando que não intendo desmerecer ninguém, até um gari que limpa as ruas dá mais contribuição imediata para a sociedade do que um aluno como eu estudando teoria das cordas).
Quanto a questão das aulas e da dificuldade dos cursos, eu realmente acho que excelência acadêmica é mais importante do que inclusão de pessoas. O que eu quero dizer com isso é: a função de cursos de física e matemática (e estou especificamente me referindo ao bacharelado) é formar profissionais de competência, logo não dá oara nivelar para baixo, é preferível vocé ter uma classe onde 15% se forma com alta capacitação do que 80% se formando mas co.um nível baixo (e alta capacitação é a capacidade de trabalhar em assuntos de pesquisa atual com a mesma competência que as grandes instituições do mundo nos paises desenvolvidos), então ja da oara ver que não é para a maioria, e o processo de seleção é naturalmente feito por aqueles que não conseguem se adaptar bem, imersos em um ambiente onde elas competem com pessoas que se adaptam bem. Eu não nego que a questão da diversidade seja de crucial importância em certas áreas, como por exemplo em pedagogia, ciências sociais ou artes, onde é importante que tenha a existência de diversidade de todos os tipos (étnica, social, etc) por representação de todas as camadas da sociedade para darem suas visões especificas do processo educacional, visão social ou perspectiva cultural. Mas, nas áreas de exatas em específico aquelas tão mais técnicas e profundas como matemática ou física, isso não faz diferença para as ideias desenvolvidas e resolução de problemas. Por mais que isso possa gerar elitismo, devido a diferenças sociais impactando nas oportunidades fornecidas que acabam por gerar um desempenho diferenre, eu realmente não acho que isso deveria ficar acima da avaliação do desempenho de certa pessoa para se formar nessa área (por mais injusto que seja, pois creio que nivelar por baixo é um desastre maior do que formar profissionais com menor competência).
Por exemplo, no meu curso na unicamp, calculo I foi dado pelo livro do spivak, e isso ferou muita gente, mas eu particularmente considero o spivak um dos livros mais completos e interessantes para tratar do assunto, especialmente pelo conteudo tratado e pela relação feita com outros temas legais (como mecânica celeste ou séries de Fourier). Se é assim que o conteúdo tem quer ser passado para satisfazer os alunos interessados, mesmo que prejudique aqueles que não tem uma base boa, então eu acho que é assim que tem de ser.
Veja: esse tipo de curso tem que ser desafiador e complicado, pois é somente assim, a partir do esforço e da correção de erros, que as pessoas podem progredir e se formar profissionais, e eu realmente acredito que se a pessoa tem real interesse no conteúdo, por mais difícil que possa ser, é a persistência e paixão que vai permitir que ela consiga (parafraseando Nietzsche: alguém que tem um porque pode suportar qualquer como).
Eu realmente escrevi bastante, e tenho noção que minhas opiniões podem ser controversas, mas, enfim, ao menos expressei o que eu penso :)
Texto excelente!
A universidade pública prepara acadêmicos e só, o governo pouco se importa com a pesquisa e a inovação tecnológica. Se você quer entrar no mercado de trabalho e aprender a ganhar dinheiro não faça a universidade pública.
Professores ridículos. São pagos para ensinar, é não para desestimular. Formei em engenharia agronômica na rural rj, so deus sabe como, e eu!! Isso deveria acabar!! Deveria haver algum mecanismo de impedir essa autoridade toda de alguns professores. Prejudicam mais do que ajudam.
E eu aqui pensando em meter engenharia civil só pq a vida anda calma. Rs
Os cursos de calculo eram muito mais difíceis. O calculo era dado junto com analise real e ninguem morreu por causa disso. Hoje estamos vivendo uma fase mais fácil
Hoje o aluno tem que saber 1bi de coisas ao mesmo tempo num prazo menor, não há como cobrar qualidade nisso. TCC antes no meu curso era um relatório de estágio que ainda era bem mal escrito, ninguém precisava dominar 1000 tecnologias e ainda as poucas eram top de linha, hoje são o básico do básico.
Hoje tem um bilhão de informações e o aluno não sabe nada.
@@xuxuxi6321 Sim e os profs também, por isso é cobrado cada vez mais coisas que não são achadas facilmente na internet, seja conteúdo ou questões.
@@mk-1637 para de chorar cara
@@xuxuxi6321 Não preciso chorar, porque já passei dessa fase, só não sou um velho que lia "Como entender o livro X" e hoje paga de gênio.
Pra que tanto "tipo"??
Quem so estuda tem que ser bom
mesmo... quem estuda e trabalha pode ser um pouquinho "ruim"...!!!🤭🤭🤭
Nossa, 2 gatos! Babei!😛
Esse papo de que o curso de física é o mais difícil é um mito de leigos. Eu tenho 3 graduações, sendo uma delas física, e digo que isso passa muito longe de ser verdade.
Onde você cursou física? Na minha época a desistência era enorme e havia muitas reprovações. O número de formandos sempre foi baixo.
@@marcelolanfranchi2986, eu me formei pela UFMG. Realmente, a desistência é enorme, mas não é porque é difícil, as pessoas desistem mais porque acham que a dificuldade não vale o que o diploma tem para oferecer depois. Hoje eu estou terminando medicina na USP e eu digo que é um curso bem mais complicado de terminar, pois exige muito em termos de dedicação.
Física pode ter um conteúdo mais complexo, mas não é um curso difícil no sentido de que não exige muito, todo o seu compromosso é conseguir fazer as provas no final do semestre e passar.
@@marcelolanfranchi2986, em outras palavras, ofereça o salário e as oportunidades da medicina para o mercado da física e veja quantos desistem.
@@LoversGrief Quantos anos você tem? Pq 3 graduação em federal e agora terminando medicina é insano, mas você teve sorte não pegar professor phauw no cow, a UFMG eu nunca ouvi falar de professor infeliz com a vida
@@S4nt_Klaus, eu já tive professores assim na UFMG, eu nunca disse que física é um curso fácil. O meu ponto é que existem diversos fatores além da complexidade do conteúdo que podem fazer um curso mais fácil ou mais difícil, e física não está, na minha opinião, entre os cursos mais difíceis.
7:01 e o ego desse professor, como era?
Assim, tipo, é estranho, assim, tipo, ouvir tanto "tipo". Parece, tipo, minha filha adolescente...
Os cursos mais difíceis são os cursos de matemática. Os professores do ime vão dar aula la no if. Sou estudante do ime e posso afirmar que quando vao dar aula lá em outros institutos eles pegam mais leve
Eu prefiro comer uma pedra pome por dia durante 5 anos do que fazer uma graduação (ou pós) no IME-USP.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk vcs vao cair nessa?
Além de inteligente,é muito gato. Adoro ruivos ou ""loiros escuros""...rsrsrsr.,