Assim como outros colegas, eu tb estava sentindo falta dos vlogs do Callari. Concordando ou discordando, acho que vale muito a pena ser aberto para outros pontos de vista; principalmente quando expostos de maneira didática como é o caso do Alexandre, pois realmente são um convite à reflexão. Sobre a ideia final, eu mesmo já fui bastante inflexível quanto a se expandir o universo de Watchmen, por achar que só quem poderia fazer isso é mesmo o próprio Alan Moore. Talvez isso faça bastante sentido, sendo o autor quem é etc, mas se o mesmo não quer e eu acho que uma obra de grande vulto "tem vida própria" por que não dar uma oportunidade para outro autor, desde que seja algo respeitoso ao original? É algo a ser considerado. De repente eu posso até não curtir, mas criticar algo sem conhecer é uma postura que sempre procuro evitar e esse vídeo reforçou isso.
Esses grandes ensaios/artigo/palestra que vocês produzem, meu irmão. Eu sei que a vida de vcs é corrida, mas esse tipo de conteúdo é muito sensacional.
Para o ser humano, não existe zona de desenvolvimento proximal se não houver apropriação (no aspecto de absorção cultural, capaz de gerar resignificação). Essa é a premissa da Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky e Leontiev. É uma posição muito interessante sobre o assunto, Ale. Parabéns.
exato. a cultura que não é absorvida é extinta. a absorção cultural tem até termo proprio: aculturação. sinceramente, eu acho que isso poderia ser muito mais discutidos pois abrange diversas esferas, e ajudaria a diminuir muito o preciosismo do fandon.
Jairo e @@nivaldowesley666: Concordo com tudo que disseram, mas, no caso singular e específico de "Watchmen", o problema é a pura e simples sacanagem que os executivos da DC fizeram com ele, ao fazerem um contrato afirmando que repassariam os direitos da história a ele e depois se aproveitarem de uma brecha nas cláusulas para manterem os tais direitos com eles, depois que viram a ca**lhada de grana que a obra rendeu. Enquanto não solucionarem essa questão, nenhum projeto baseado em "Watchmen" terá um centavo meu.
@@EuMesmoVII Sempre achei engraçado o purismo de fandoms de cultura pop comercial. Reclamar de obras de má qualidade que desvirtuam o que eles julgam ser um cânone é como reclamar que uma rede de fast food mudou a receita de um molho. Não é um trabalho de manutenção de símbolos culturais ou religiosos, é um trabalho de uso desses símbolos para consumo. Ninguém está preocupado com o legado de estórias, a menos que isso envolva perda de valor financeiro. Sobre aculturação, concordo com vocês. Gosto muito de usar como norte o manifesto antropofágico: tudo na produção humana ao longo da história envolve devorar, absorver e incorporar o que interessa e descartar o que não interessa. A régua cabe ao que devora, mas o fato é que tudo se transforma.
A dois anos atrás, em minha cabeça não existia alguma história em quadrinhos maior que Watchmen, ela estava no topo era incansável, mas de lá pra cá comecei a conhecer mais e mais sobre a 9° arte, e vi que tem obras tão incríveis quanto em qualquer lugar do mundo.
Do nível de Watchmen no Ocidente ? N são grande conhecedor da 9° arte mas fora algumas sagas/séries do Oriente até hj nunca li nd q se compare a Watchmen.
@@gianlucas4141 a filosofia de Sandman e a força de Maus tornam elas obras comparáveis a Watchmen, pra mim. Mas também não li uma variedade imensa de obras pra definir alguma maior que Watchmen
@@gabreel-2326 Sandman é sensacional! Para mim junto com Senhor dos Anéis é a melhor obra de fantasia já feita de qlqr mídia. Já Maus é talvez a hq mais Importante publicada no Ocidente.Mas Whatchmen em termo de história supera ambas. Oq Moore fez em Wachmen foi paradigmatico. Dos vários personagens multifacetados, complexos e originais a arte e roteiro pensado nos mínimos detalhes.(o Rorchar ruivo andando na poça de sangue do Comediante desde a 1°edição é um ex de q ele já havia pensado em td desde o início da obra). A profundidade da obra como um todo é algo q só vi igual na literatura em caras como Shakespeare, Machado, Dostoievski.
Alê muito obrigada por esse vídeo. Somos colegas de profissão, também sou formada em letras, e é incrível ver uma pessoa falando de maneira tão eloquente e detalhada sobre o mundo dos quadrinhos. Um universo tão rico que parece ser ignorado no nosso meio. Agradeço demais o cuidado com as fontes e pesquisa que você fez neste vídeo, argumentos coerentes e desenvolvimento impecáveis para este formato de youtube. Pipoca e Nanquim pode não ter os maiores números (pois muitas pessoas acreditam que quantidade infere algo sobre qualidade), mas os vídeos sempre me apontam novos olhares que levo de maneira muito afetuosa comigo. Vendo os vídeos me sinto como se estivesse no mesmo espaço que vocês. Vídeo incrível, parabéns 💜
Grande vídeo do Alexandre. Sobre o Watchmen, propriamente, o "problema" para o Alan Moore é que, por trás da história, há um conceito que o Mago estava formulando sobre os "quadrinhos de herói"; ele pretendia promover uma "demolição" do conceito de "quadrinhos de super-heróis" (eu lembro de uma entrevista dele, em que o termo usado por ele foi "destruição, de fato"...). À partir disso, é possível entender que ele próprio não admitiria "continuações" do "universo de Watchmen". Mas, a partir daí, eu considero que o Alexandre tem muita razão em falar que, ao "continuarem o Universo", com boas histórias (ou não...), há uma "expansão" e "renovação" da obra, a obra permanece ainda mais "viva". O Watchmen original é uma obra das mais poderosas, uma das grandes da arte dos quadrinhos; e é por essa força que ela permanece viva, inspirando outros autores à dar sua contribuição à esse Universo. E, é claro, a DC não perderia a oportunidade de aproveitar essa força para gerar produtos e lucros (mas, aqui, já entramos em um outro longo assunto...). Valeu Alexandre, pelas ótimas colocações!
concordo em várias partes com o que você disse, porém, a "destruição" que Watchmen pretendia, ou até mesmo fez, foi bem maléfica pro cenário de quadrinhos. Depois do impacto de Watchmen apareceram várias obras muito duvidosas sobre "heróis sombrios". O cenário de quadrinhos não é só o que o Alan Moore faz ou o que ele gosta.
Os vídeos só com o Alê me acalmam e me fazem bem, tem muita seriedade e dignidade na falas dele. Adoro o filme e a série de Whatchman mas nunca tive a oportunidade de ler nenhum quadrinho, mas apoio desenvolvimentos bem trabalhados. O que importa é existir um boa história pra contar que faça sentido e respeite o todo. Parabéns pelo vídeo! 😃
Concordo. Watchmen é uma obra prima, mas como Liga extraordinária também foi um grande trabalho, do Moore, se apropriando de personagens consagrados, outros materiais também podem fazer o mesmo de forma bem bacana.
Ótima explicação. Grandes obras precisam ser continuadas por grandes artistas para que a qualidade continue. Muitas ficaram sem continuações e se perderam no tempo e no esquecimento.
Tecnicamente, não ligo que alguém queira "brincar" com uma obra consagrada. Adorei "Orgulho, Preconceito e Zumbis", por exemplo. Só que a obra de Alan Moore tem uma coisa a incomodar: O problema com tudo baseado em "Watchmen" é a pura e simples sacanagem que os executivos da DC fizeram com ele, ao fazerem um contrato afirmando que repassariam os direitos da história a ele e depois se aproveitarem de uma brecha nas cláusulas para manterem os tais direitos com eles, depois que viram a ca**lhada de grana que a obra rendeu. Enquanto não solucionarem essa questão, nenhum projeto baseado em "Watchmen" terá um centavo meu. (E, apesar de respeitar sua opinião, tenho que dizer que, enquanto "Antes de Watchmen" -- que eu li emprestado; azar de quem comprou -- teve uma ou outra história boazinha, o tal "Relógio" pra mim é uma fanfic intragável.)
Doomsday clock é uma merda e uma total perda de dinheiro, uma estória completamente enrolada e que não sabe ao que se propõem, mais uma da DC pra f**** com a obra do Alan Moore
Essa é a essencia do PN! Sinto falta desse tipo de conteúdo. O canal tomou um viés mais pop/nostalgico nos últimos tempos, mas gostaria de ver mais vlogs como esse. Boa, Ale!
Que aula hein Sr. Alexandre, usou até o Vigotsky. Sempre falo para os meus alunos sobre a importância das referências. As linguagens são construções humanas, aquelas que estão vivas é porque estão em evolução. Não haveria Spielberg sem Grifitti, etc e etc. Não é a toa que adoramos o espírito que anda etc e etc.
Nem terminei de ver o vídeo mas já antecipo que sentia saudades de vídeos desse tipo. Gosto quando vcs fazem vídeos sobre os autores e discussões sobre os quadrinhos da editora de vocês mas sinto falta de vídeos sobre indicações e análises sobre coisas que estão saindo por aí.
Estava com saudades desses videos intimistas no canal. E sobre o assunto, tenho essa mesma percepção. O próprio Moore tem como base, na maioria de suas obras, a apropriação. E olha quanta coisa maravilhosa ele nos entregou. Quando se toca no assunto Watchmen, há muito mais vaidades do que idéias genuínas sendo discutidas. Quadrinhos bons devem ser lidos e é isso.
Gostei da analise Alexandre, a ideia é essa que você explicou mesmo. Acredito que o conceito pode ser utilizado e até reinterpretado sobre uma nova perspectiva. Parabéns pelo video.
Gostei, Callari. Sinto falta de vídeos assim, no PN. Que não receiem tocar em assuntos polêmicos (inclusive foi um desses que me trouxe ao canal, 6 anos atrás). Quanto ao tema, também tenho deixado a intransigência de lado, vez por outra. No caso de Watchmen, foi inevitável com a minissérie da HBO, que também recomendo.
Watchmen, como pedra fundamental que é, não pode ser tocada. Mas pode, e deve, ser expandido. Assim como acontece com Sandman. E outros universos, claro. O que seria de X-Men hoje se ainda ficasse restritos aos originais? Ou ao Batman? O Homem-de-Ferro só tem sucesso hoje por causa da "apropriação" do personagem pelo cinema e, daí, veio o UCM. Antes disso, apesar de existir arcos de história importantes no passado, ele apenas tinha "valor" como sendo um dos Vingadores originais e olhe lá... A gente tem é que parar de ser cabeça dura mesmo, deixar de pensar que tudo é eterno e imutável. Baita vídeo, Alexandre, bacana demais esse assunto.
Mas é clássico da Marvel só possuir quatro personagens que se sustentam sozinhos. Miranha, Hulk, Demolidor e Justiceiro. O resto vive de arcos e participações em grupos; o mais ousado aonde chegaram foram as incursões do Homem de Ferro e do Thor nos anos 90 em busca de uma identidade parecida com os primeiros... Não cito X-Men ou Quarteto por serem grupos em si...
Watchmen é maravilhosa minha dissertação de mestrado lá dos idos de 2007 é sobre Watchmen (decorei várias partes de tanto que li pra análise rsrs). Há coisas tão boas quanto, mas é incrível como a narrativa de Watchmen não tem UM único furo sequer, nada ali que não seja importante pra história. Vi isso na Tv em Breaking Bad.
@@brunomachado9423 oi, a minha graduação é em Biblioteconomia e o mestrado (e doutorado) foi em Memória Social na linha da sóciolinguistica. Depois te passo o link caso queira ler.
Confesso que achei que Alê seria conservador com relação a outras histórias do Watchmen, mas fiquei surpreso com o vídeo, principalmente no final, quando ele fala que houve uma evolução na sua forma de pensar. Cara, isso é muito legal. Parabéns pelo vídeo, por trazer essas reflexões e pela opinião. Eu acho que é importante entender que conservadorismo é uma coisa perigosa. Precisamos de outros autores para trazer novas ideias, pra trazer novidades e continuar legados, e até mesmo trazer novos legados. Algumas coisas vão ser legais, outras não, outras podem ser incríveis, e assim que o mundo funciona. 😁
Li Watchmen apenas uma vez, é uma obra incrível e densa, tenho certeza que fica melhor a cada leitura, pretendo ler de novo um dia, sou o tipo de leitor que tem curiosidade e vontade de conhecer mais sobre aquele mundo tão rico e por isso sempre fico feliz quando alguém toma a iniciativa de expandir algo tão especial, com a consciência de que dificilmente alguém conseguirá replicar o que foi feito pelo Alan Moore.
Que vídeo fantástico. Tá faltando mais desses no mundo :3 é exatamente o que eu tenho pensado sobre algumas determinadas coisas na vida: nem tudo precisa mudar sua vida, as vezes basta ser te entreter.
Muito calmo, sincero e certeiro. Concordo plenamente. Não tinha pensado por esse lado da apropriação. O desenvolvimento vem daí mesmo. Ótimo "Vlog". Parabéns Callari. Vleewwwww
Vlogzinho do Alê é bom demais. Saudades desse formato. Amo os programas com os três, mas também amo muito os vlogs individuais. Cheguei no canal antes dos 30 mil e esses vlogs eram minha rotina semanal.
Que saudade que eu estava de ver esses bate papos só com o Alê! Não desmerecendo os outros rapazes (quando eles fazem isso também é legal! Haha), mas esse papo mais intimista é sempre interessante! Que conversa França, Alê! Por isso que eu amo quadrinhos, cara. Esse tipo de reflexão só as décadas de leitura dessa linguagem incrível que é os quadrinhos podem proporcionar!
Ótimo vídeo. Sinto falta desses bate papos sobre o mercado com um olhar de quem trabalha e ao mesmo tempo é fã. Tornem isso um quadro do canal. Vlw Alexandre
Eu tinha também essa opinião de que Watchmen era imexível, mas atualmente não ligo muito pra isso, pra mim a mini série original jamais será arranhada por sequências, spin off ou coisas feitas em outras mídias! E além disso a DC não deixa qualquer um fazer algo meia boca nesse universo!
Esse vídeo me deu tranquilidade, em ter trabalhos que remetam as coisas que gosto. Eu acho interessante o ponto de vista do Ale, pois apesar de ilustradora sempre fui do contrar em mecher em algumas obras. Então o que digo é muito obrigada, isso me ajudou 😊😂 , abraço a todos daí do PN
Há uns anos atrás, caiu nas minhas mãos um Doujinshi (fanzine) com a última história do Doraemon. Embora fosse sua obra prima, a dupla Fujiko Fujio não escreveu um final para encerrar a história do Gato Robô que veio do futuro para ajudar o garoto Nobita a não se tornar um fracasso. Então, coube a um fã imaginar a história que quebraria todos os paradigmas estabelecidos e moveria a obra em uma direção. A repercussão no Japão foi tão grande que a Tentomushi Comics solicitou que a história não fosse mais reimpressa, sob risco do autor do fanzine ser processado. Foi um caso de uma história imaginada por outro autor que mudou positivamente a história até então criada, amadurecendo os personagens de forma coerente e reverencial a mitologia estabelecida. Essa foi uma das muitas obras que me provaram ser possível outros autores brincarem com os brinquedos dos outros (parafraseando Maurício de Souza ao comentar sobre as MSP 50). Personagens da cultura Pop podem e devem ser experimentados por outros escritores. Bons trabalhos mostram que é possível gerar impactos positivos, seja criando um produto ainda melhor (caso de Ghost in The Shell sob a visão de Mamoru Oshii) ou até mesmo contribuindo com novos elementos para obra raiz (caso de Crows Zero, filmes do diretor Takeshi Miike que passaram a ser considerados parte do Canon do mangá pela qualidade alcançada). As controvérsias sobre reimaginações de obras surgem muito sobre obras seminais. Os “Clássicos” no sentido acadêmicos. E isso é natural, não apenas pela reverência emanada pelos fãs, mas também pela expectativa sobre as obras derivadas. Se para o autor, munido de coragem e criatividade, é possível reescrever a história do mundo, ao leitor é difícil conceber uma continuação de obras como Macbeth, Ulisses, Memórias Póstumas de Brás Cubas, ou O Arco-Iris da Gravidade. E tão difícil quanto conceber uma reimaginação é lidar com as expectativas que se cria para a “obra derivada”: será tão inspiradora, supreendente ou impactante quanto a obra mãe? Vai quebrar paradigmas ou levar em uma nova direção? Vai tornar o universo ainda maior? Reescrever/reimaginar um clássico é cáustico. O irônico é que Moore é o maior expoente no que diz respeito a reimaginar obras: Monstro do Pântano, Superman (com o personagem ou com a caricatura Supremo), Coringa, Cara de Barro III, Tropa dos Lanternas, Capitão Bretanha e Miracleman nos quadrinhos, e Lost Girls e Liga Extraordinária para a literatura. E WATCHMEN nada mais é que a reimaginação dos personagens da Charton Comics. WATCHMEN é um ponto fora da curva não apenas por todos os atributos que o tornam um clássico seminal dos quadrinhos ocidentais, mas a maneira como a DC lidou com a obra nas décadas seguintes a primeira publicação contribuiu com a geração de resistência dos fãs. Ao manter a obra hermética, sem lançamento de derivações, não permitiu que os personagens ganhassem o status de produto de Copyright da DC/Warner. Com isso, o nome do autor se solidificou, como Shakespeare para Macbeth. Histórias derivadas não seriam novas histórias de personagens da DC, mas apenas um ato de mal caratismo da corporação que passou a perna no autor inglês. Cada leitor tem que lidar de um jeito maduro sobre o que escolher para ler e como lidar com as expectativas sobre uma obra. Gostar de uma obra é mais fácil do que refletir sobre os motivos que nos fazem gostar de uma publicação. E talvez um olhar crítico seja o primeiro passo para isso. Para mim WATCHMEN é interessante pois estabelece a visão do Moore sobre o tema heróis em mundo real, dentro de um contexto social/político dos anos de 1980 num projeto de experimental que tenta levar o gênero HQ a outros patamares, narrativos e visuais. Sem Moore, os personagens são apenas recauchutagem de personagens da Charton que já são releituras de arquétipos de super heróis das comics americanas. Contar o Before ou Introduzi-los no Universo DC é apenas reestabelecer os clones da Charlton novamente no universo regular da editora. Poderá gerar boas histórias, divertidas que merecem ser lidas, mas não me sinto impelido a comprometer o meu orçamento com esses projetos. Óbvio que se cair na minha mão, será lido com prazer, mas tenho me dado a liberdade de escolher outras obras e caminhos.
Também torci o nariz na época e quebrei muito a cara quando comecei a ler O Relógio do Juizo Final (anos depois da publicação). Cada preconceito bobo que a gente cria na própria cabeça que não ajuda nem nós mesmos
Pessoalmente acho que não tinha nada que mexer com o Hércules. Os 12 Trabalhos foi uma obra prima de algum anônimo, e é a história definitiva. Sem mais.
AEEEE Vlog do Ale!!!! Quero mais vídeos do Ale falando sobre quadrinhos... Concordo plenamente sobre a questão das outras obras de Watchmen. Li Relógio do Juízo Final e gostei bastante, li o primeiro volume dessa minissérie do Tom King e gostei também. Acho que o pessoal precisa maneirar nesse "endeusamento" da obra original, ela é ótima e eu já li umas 9 vezes e isso não quer dizer que nunca mais vai ter algo interessante do universo. E se a pessoa se sentir prejudicada ela ainda vai ter o material original lá do mesmo jeito.
Muito bom seu vídeo, Alexandre. Ao mesmo tempo que tenho receio de como a personagem do Rorschach pode se diluir em um herói "badass" que poucos ainda têm paciência, entendo que uma obra de arte, quando finalizada, pertence pouco ao criador e mais à humanidade. Não tem jeito, vão querer adaptar. Mesmo se não for por um selo grande, no imaginário de cada fã você imagina como seria uma continuidade da minissérie original. Parabéns sempre! Um abraço.
SIM! Qualquer bom leitor que se preze vai amadurecendo com o tempo. E após ter contatos com novas abras e novas versões dos personagens mudamos. Isso é crescimento.
Alê extremamente inteligente. Bons esses vídeos de reflexão dele, mesmo quando não concordo, abro as minhas próprias reflexões. Por mais conteúdo assim, PN.
Concordo totalmente com você, as vezes depois de ler tanto e perceber tantos padrões se cria um pouco desse espírito purista o que é bem chato, obras como Watchman nunca vai deixa de ser uma obra-prima mesmo que façam varias sequências ruins dela(como foi before), no entanto tivemos a série que foi muito boa e esse Relógio do Juízo Final que no começo torci o nariz mas dei uma chance e me surpreendi! Em suma devemos ter uma mente aberta porque sempre pode surgir alguma obra fora da curva como aconteceu com Visão e Sr. Milagre do Tom King(que hoje em dia ele não acerta tanto assim). P.S.: Spoiler: Acho o final do Dr.Manhattan em Relógio do Juízo Final fantástico, o melhor possível digno de Alan Moore e ate me questiono se o próprio saberia dar um final tão bom quanto
3:16 O Senhor Milagre é uma belezura, ela me salvou da depressão também ( muita coisa me salvou na verdade, fez eu aguentar muita coisa até chegar aqui aos 25 anos. E penso eu que muita gente também pode ter sido salva por uma história de força, esperança, família, etc. ). 6:04 Será que a DC/Black Label não são capazes de criar um universo parecido com Watchmen? Poxa, dá pra criar algo legal e novo. Ficar remexendo nela é meio que chato mesmo. 17:30 Manhattam foi a única HQ que ficou acima da média. E o Relógio do Juízo Final, minha nossa, que HQ belíssima e lindíssima, eu amei e achei que ela respeitou e muito a obra original. 21:50 Eu fecho a minha mente pro Death Metal ( apesar de achar os Batmans Sombrios muito legais ). 23:05 MINHA NOSSA, o Universo Sandman é incrível, principalmente Lucifer, eu achei sensacional do começo ao fim.
Firme e forte guerreira. Não é fácil, mais que bom que a arte lhe deu. O afago, carinho e esperança de perseverar. O imaginário, personagens, ficção. Para todos os gostos. Antes de serem blasfemados para birras infantis. Hoje são uma salvação para muitos.
Creio que o maior problema se dá em torno dos direitos autorais da obra e como a indústria de HQs americana lida com isso. Personagens como Sherlock Holmes, depois que entraram em domínio público, tiveram releituras e apropriações maravilhosas...
@@addam.1305 Fiquei boiando... Te referes ao problema em torno dos direitos autorais ou às apropriações e releituras de Sherlock Holmes? Entre essas últimas incluiria O Nome da Rosa de Umberto Eco, por ex. O próprio Moore fez releituras de personagens do universo de Sherlock, entre outros, em A Liga Extraordinária. E ele fiz isso porque estão todos atualmente em domínio público.
O selo Vertigo é lendário e apresentou um novo nível de arte. A DC (que eu tanto amo) sempre fazendo suas cagadas. A edição de Watchmen que tenho em casa é essa que vc mostrou e que mantenho como um tesouro.
Pouquíssimas obras alcançam patamares tão grandiosos, a ponto de tornarem-se imortais, e, consequentemente, imutáveis. Prontas. DEFINITIVAS! Sob minha perspectiva, é como uma pintura: imaginem a Mona Lisa, obra máxima de Leonardo da Vinci. IRRETOCÁVEL! Uma obra acabada é uma obra acabada, o próprio autor corre o risco de perder-se em seu universo. Hahaha... Apesar de minhas divagações, entendo e respeito a opinião do Alexandre, do qual sou fã. Abraços!
Como vc mesmo disse, a obra original está lá, intocável, tudo bem surgir novas histórias em meios a todas estas, até pq muitas delas são tudo que são pq alguém teve que contá-las.
Abri minha mente!! Inclusive para as diferenças culturais em qualquer mídia, escrita, desenhada ou filmada. O objetivo é o entretenimento, se for uma obra-prima, aclamada por gerações, BUYAHHH!!!
Acho que tem uma coisa que deixaria Alan Moore puto é se ele visse a hq Noite de Trevas Metal, onde tem basicamente o Scott Snyder escrevendo qualquer maluquice que vêm na cabeça (tipo um Batman T-Rex) e na história ele colocava o Batman que ri com os poderes do Dr Manhattan (ficando até azul) e o Flash Wally West tendo seus poderes mesclados ao do Dr ficando com a roupa a azul e o mesmo símbolo na testa.
O mais irônico é que Watchmen seria uma releitura de personagens já estabelecidos pela DC... e que Monstro do Pântano é uma abordagem do Alan Moore do personagem criado pelo Len Wein. Essas apropriações seeempre foram benéficas para o universo dos quadrinhos... só assim tivemos clássicos como o Homem Animal. Quando Morrison pegou um personagem esquecido da editora. Claro que tudo fica a flor da pele quando se fala de Watchmen ou qualquer obra super conceituada ou "irretocável", mas sempre saem boas histórias nisso aí. Eu concordo com o seu argumento Ale. Seus vídeos e pensamentos é como sentar contigo num bar, tomar uma gelada e prosear sobre a nona arte. Abração meu amigo!
otimo video! sempre gostei dos videos do Ale. Sobre watchmen, só o conheço pelo filme e lembro de ter achado ok na epoca em que foi lançado. Por mim, na opinião de quem apenas conhece a obra somente por isso, acredito que o fato do alan moore ter feito watchmen na dc e esses personagens pertencerem a editora, se está nos planos a reciclagem de todos eles eu não a condeno por continuar lançando hqs neste universo. A obra ser importante e de grande repercussão nao significa que seja intocável e mesmo q uma nova equipe criativa não faça um bom trabalho, a chance dada a novos autores de criarem em cima da obra é algo que a fortalece em todos os sentidos.
Olá, boa noite Alê! Entendi o seu ponto de vista, mas entendo o ponto de vista de Alan Moore. Acontece também em outros formatos de arte, como no Cinema. Um roteirista/diretor cria uma obra com começo, meio e fim, faz sucesso e os estúdios querem aproveitar desse sucesso para lucrar mais e mais e fazem continuações, (hoje também tem spins offs e prequels). Então também é a minha opinião, não porque sou um fã de Alan Moore, mas entendo quando um artista cria uma obra por si só. É o caso do Watchmen, ela é uma obra por si só. Tem começo, meio e fim!
concordo, com boa parte de tudo no vídeo, q por vezes querem espremer até o último suco da laranja pra dar dinheiro. lógico que o nome rorshach venderia mais, isto é óbvio.Porém, o que faço é não comparar , entender que a história ali que eu estou me propondo n vai apagar o q sinto e a emoção q a hq watchmen me dá. Talvez por isso eu consiga não me frustrar e aproveitar a viajem, me permitir. Em fim isto é resumo de falta de criatividade geral, em criar algo novo então é mais fácil pegar algo estabelecido pois já é meio caminho andado. Abraço a todos os fãs de hqs e vida longa ao PN. Deus abençõe a todos.
Bem, penso q esse tipo de coisa depende, acredito eu q se vc tem uma historia de potencial que faça sentido com a história principal acredito sim q merece ser contada, agr eu sou muito contra de ficar fazendo o negócio só parar extrair o máximo que poder, sem se preocupar a qualidade do produto, e aproveitando acredito q se uma obra n é encerrada por q o autor n pode mais continuar independente da causa eu acredito q n deve ser continuada a história, pq n é a história q o cara quer contar, independente se o final fique bom ou ruim n é a história q o autor quer contar, pq se o final do autor termina -se boa ou ruim é o q ocara tem q contar, agr é a mesma coisa de alguém estar conversando com alguém ai ele sai no meio da conversa e dai vem outra pessoa para terminar de contar o que o cara que foi embora iria falar.
Linha de raciocínio excelente. Li tudo relacionado ao universo de Watchmen e são trabalhos acima da média dos quadrinhos publicados mensalmente, mas todo mundo espera que supere a obra original, ai é difícil...
Que Excelente conteúdo, meus parabéns pelo vídeo! Admiro Alan Moore, sua integridade (não aceitou dinheiro para retornar), concordo que ele foi sacaneado pela DC, e que o mercado de quadrinhos vive "revirando o lixo dele". Porém, sei que formalmente os personagens pertencem à editora, e que demorou para que fossem novamente explorados. Particularmente, gostei de Antes de Watchmen e de Relógio do Juízo Final. Ainda não li Rorschach do Tom King. Em suma: concordo com o Ale.
A gente tem esse saudosismo com as obras que amamos, acho que por conta do medo de que façam continuações ruins, mas concordo com você, temos que estar abertos a isso, pois podem vir outras grandes obras mesmo que não sejam feitas pelo criador original.
Eu não conheço muito o universo das hqs, porém estudo estética. Na minha opinião, a arte é produto da cultura, do conhecimento, da técnica. A arte como dogma é deletéria por si já que impede novas criações ou até mesmo uma mudança de paradigma. A história da humanidade é permeada por revoluções (no sentido de chacoalhar as tradições, os valores cristalizados de outrora) estéticas, tecnológicas, culturais, políticas e econômicas. Estar aberto para novas possibilidades, contra juízos de valor negativos fossilizados, é estar aberto para o desconhecido, o misterioso, o inventivo.
Excelente reflexão Alexandre! Pessoal tende a achar ruim só pelo simples motivo de ser um derivado de Watchmen, mas isso nem sempre é verdade! Gostei bastante de Doomsday Clock (que no fim é muito mais uma homenagem ao Super Man do que uma continuação de Watchmen) e da série da HBO. O fato de serem boas nunca excluem a verdade que a obra original é infinitamente melhor.
Fala Alexandre tudo bem.... então eu não li ainda Rorschach.... estou esperando oportunidade pra comprar e ler.... gosto muito do personagem Rorschach... abraço até mais.... like 👍😃
Eu vejo muito isso na comunidade nerd, começa a reclamar antes se quer nem dar uma chance, esse espirito purista é muito chato, eu concordo com você Alexandre, tá na hora de a gente parar de torcer contra, das coisas que a gente curte, se fosse assim não poderia ter nenhum quadrinho do Batman só do Bill Finger e Bob Kane, como o Alé disse não é por aí, e isso não vale só pra quadrinho não vale pra tudo que é adaptado.
Concordo com vc, Alexandre, ainda não tive a oportunidade de ler Watchmen, principalmente devido ao preço do gibi... Mas eu conheço a história e sempre que sai alguma coisa relacionada a essa universo eu fico empolgado, acredito que deva existir essa expansão e desenvolvimento desse universo, pode ser bom? Sim, como nos exemplos que você citou nesse vídeo. Pode ser ruim? Sim, daí a gente finge que não aconteceu
Boa, Ale! Que a sua "mente aberta" seja um exemplo para à galera. Meu pensamento segue a sua linha de raciocínio. Na minha opinião, o pessoal é meio ranzinza quando o assunto é Watchmen, devido à briga do Moore com DC e todos os desdobramentos. A galera tomou às dores, saca? Porém, mesmo com toda essa situação, a obra original continua viva, atual e poderosa. Enfim, não sou contra apropriações de Watchmen, desde que sejam bem feitas. Abraços! #UnidosPeloPN
Callari é serião pra caramba, e saca muito de quadrinho, valeu pelas colocações que foram muito pertinentes... Sobre Alan Moore e Watchmen concordo que a DC sacaneou ele, acho que Watchmen é uma obra fenomenal, mas também acho que o mestre Moore é um gênio no marketing e essa postura que ele adota em relação as editoras grandes só faz ele e a obra dele se destacarem sempre mais!
Grande reflexão de como a apropriação faz grandes personagens se tornarem lendários. Inclusive, Watchmen foi uma nova abordagem dos personagens da recém-adquirida Charlton Comics! Eu entendo ambos lados da discussão; muitos encaram Watchmen como sendo um texto sagrado dos quadrinhos, e portanto intocável. Enfim, como você disse, não há respostas fáceis, apenas reflexões. Aproveitando o tema, quero sugerir um vídeo sobre o Planetary do Warren Ellis e David Cassaday. 27 edições e 11 anos de referências a (quase) todas as facetas da cultura pop!
Muito obrigado, por externar tão claramente o que parecia inquebrantável. O “por quê sim” sobre o assunto limitava à zero a discussão. Exigências para tocar o material, em respeito ao autor, ainda que haja Cavaleiro das Trevas 2 e 3. Parabéns.
q saudades do Vlog do PN com Ale calmo falando sobre um quadrinho q venham mais no futuro
Como fazia falta esses vídeos solos do Alexandre.
Estava com saudades tb, deveria colocar mais esse Vlog!
Pra mim são os melhores vídeos do canal!
É sobre isso
Concordo!
Assim como outros colegas, eu tb estava sentindo falta dos vlogs do Callari. Concordando ou discordando, acho que vale muito a pena ser aberto para outros pontos de vista; principalmente quando expostos de maneira didática como é o caso do Alexandre, pois realmente são um convite à reflexão. Sobre a ideia final, eu mesmo já fui bastante inflexível quanto a se expandir o universo de Watchmen, por achar que só quem poderia fazer isso é mesmo o próprio Alan Moore. Talvez isso faça bastante sentido, sendo o autor quem é etc, mas se o mesmo não quer e eu acho que uma obra de grande vulto "tem vida própria" por que não dar uma oportunidade para outro autor, desde que seja algo respeitoso ao original? É algo a ser considerado. De repente eu posso até não curtir, mas criticar algo sem conhecer é uma postura que sempre procuro evitar e esse vídeo reforçou isso.
Esses grandes ensaios/artigo/palestra que vocês produzem, meu irmão. Eu sei que a vida de vcs é corrida, mas esse tipo de conteúdo é muito sensacional.
Para o ser humano, não existe zona de desenvolvimento proximal se não houver apropriação (no aspecto de absorção cultural, capaz de gerar resignificação). Essa é a premissa da Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky e Leontiev.
É uma posição muito interessante sobre o assunto, Ale. Parabéns.
exato. a cultura que não é absorvida é extinta. a absorção cultural tem até termo proprio: aculturação. sinceramente, eu acho que isso poderia ser muito mais discutidos pois abrange diversas esferas, e ajudaria a diminuir muito o preciosismo do fandon.
Jairo e @@nivaldowesley666: Concordo com tudo que disseram, mas, no caso singular e específico de "Watchmen", o problema é a pura e simples sacanagem que os executivos da DC fizeram com ele, ao fazerem um contrato afirmando que repassariam os direitos da história a ele e depois se aproveitarem de uma brecha nas cláusulas para manterem os tais direitos com eles, depois que viram a ca**lhada de grana que a obra rendeu. Enquanto não solucionarem essa questão, nenhum projeto baseado em "Watchmen" terá um centavo meu.
@@EuMesmoVII Sempre achei engraçado o purismo de fandoms de cultura pop comercial. Reclamar de obras de má qualidade que desvirtuam o que eles julgam ser um cânone é como reclamar que uma rede de fast food mudou a receita de um molho. Não é um trabalho de manutenção de símbolos culturais ou religiosos, é um trabalho de uso desses símbolos para consumo. Ninguém está preocupado com o legado de estórias, a menos que isso envolva perda de valor financeiro.
Sobre aculturação, concordo com vocês. Gosto muito de usar como norte o manifesto antropofágico: tudo na produção humana ao longo da história envolve devorar, absorver e incorporar o que interessa e descartar o que não interessa. A régua cabe ao que devora, mas o fato é que tudo se transforma.
A dois anos atrás, em minha cabeça não existia alguma história em quadrinhos maior que Watchmen, ela estava no topo era incansável, mas de lá pra cá comecei a conhecer mais e mais sobre a 9° arte, e vi que tem obras tão incríveis quanto em qualquer lugar do mundo.
Do nível de Watchmen no Ocidente ? N são grande conhecedor da 9° arte mas fora algumas sagas/séries do Oriente até hj nunca li nd q se compare a Watchmen.
@@gianlucas4141 a filosofia de Sandman e a força de Maus tornam elas obras comparáveis a Watchmen, pra mim. Mas também não li uma variedade imensa de obras pra definir alguma maior que Watchmen
Eu já acho miracleman melhor que watchmen
@@gianlucas4141 dê uma olhada em materiais franco-belgas, tem coisas maravilhosas lá, bem como na Inglaterra, Espanha e Itália.
@@gabreel-2326 Sandman é sensacional! Para mim junto com Senhor dos Anéis é a melhor obra de fantasia já feita de qlqr mídia. Já Maus é talvez a hq mais Importante publicada no Ocidente.Mas Whatchmen em termo de história supera ambas. Oq Moore fez em Wachmen foi paradigmatico. Dos vários personagens multifacetados, complexos e originais a arte e roteiro pensado nos mínimos detalhes.(o Rorchar ruivo andando na poça de sangue do Comediante desde a 1°edição é um ex de q ele já havia pensado em td desde o início da obra). A profundidade da obra como um todo é algo q só vi igual na literatura em caras como Shakespeare, Machado, Dostoievski.
Alê muito obrigada por esse vídeo. Somos colegas de profissão, também sou formada em letras, e é incrível ver uma pessoa falando de maneira tão eloquente e detalhada sobre o mundo dos quadrinhos. Um universo tão rico que parece ser ignorado no nosso meio. Agradeço demais o cuidado com as fontes e pesquisa que você fez neste vídeo, argumentos coerentes e desenvolvimento impecáveis para este formato de youtube. Pipoca e Nanquim pode não ter os maiores números (pois muitas pessoas acreditam que quantidade infere algo sobre qualidade), mas os vídeos sempre me apontam novos olhares que levo de maneira muito afetuosa comigo. Vendo os vídeos me sinto como se estivesse no mesmo espaço que vocês. Vídeo incrível, parabéns 💜
Grande vídeo do Alexandre. Sobre o Watchmen, propriamente, o "problema" para o Alan Moore é que, por trás da história, há um conceito que o Mago estava formulando sobre os "quadrinhos de herói"; ele pretendia promover uma "demolição" do conceito de "quadrinhos de super-heróis" (eu lembro de uma entrevista dele, em que o termo usado por ele foi "destruição, de fato"...). À partir disso, é possível entender que ele próprio não admitiria "continuações" do "universo de Watchmen". Mas, a partir daí, eu considero que o Alexandre tem muita razão em falar que, ao "continuarem o Universo", com boas histórias (ou não...), há uma "expansão" e "renovação" da obra, a obra permanece ainda mais "viva". O Watchmen original é uma obra das mais poderosas, uma das grandes da arte dos quadrinhos; e é por essa força que ela permanece viva, inspirando outros autores à dar sua contribuição à esse Universo. E, é claro, a DC não perderia a oportunidade de aproveitar essa força para gerar produtos e lucros (mas, aqui, já entramos em um outro longo assunto...).
Valeu Alexandre, pelas ótimas colocações!
concordo em várias partes com o que você disse, porém, a "destruição" que Watchmen pretendia, ou até mesmo fez, foi bem maléfica pro cenário de quadrinhos. Depois do impacto de Watchmen apareceram várias obras muito duvidosas sobre "heróis sombrios". O cenário de quadrinhos não é só o que o Alan Moore faz ou o que ele gosta.
Perfeito
Os vídeos só com o Alê me acalmam e me fazem bem, tem muita seriedade e dignidade na falas dele. Adoro o filme e a série de Whatchman mas nunca tive a oportunidade de ler nenhum quadrinho, mas apoio desenvolvimentos bem trabalhados. O que importa é existir um boa história pra contar que faça sentido e respeite o todo. Parabéns pelo vídeo! 😃
Concordo. Watchmen é uma obra prima, mas como Liga extraordinária também foi um grande trabalho, do Moore, se apropriando de personagens consagrados, outros materiais também podem fazer o mesmo de forma bem bacana.
Ótima explicação. Grandes obras precisam ser continuadas por grandes artistas para que a qualidade continue. Muitas ficaram sem continuações e se perderam no tempo e no esquecimento.
Watchmen é um obra prima. Se rende boas histórias que envolva seu entorno, como o Relógio do juízo final, então que venha boas histórias.
Tecnicamente, não ligo que alguém queira "brincar" com uma obra consagrada. Adorei "Orgulho, Preconceito e Zumbis", por exemplo. Só que a obra de Alan Moore tem uma coisa a incomodar:
O problema com tudo baseado em "Watchmen" é a pura e simples sacanagem que os executivos da DC fizeram com ele, ao fazerem um contrato afirmando que repassariam os direitos da história a ele e depois se aproveitarem de uma brecha nas cláusulas para manterem os tais direitos com eles, depois que viram a ca**lhada de grana que a obra rendeu. Enquanto não solucionarem essa questão, nenhum projeto baseado em "Watchmen" terá um centavo meu.
(E, apesar de respeitar sua opinião, tenho que dizer que, enquanto "Antes de Watchmen" -- que eu li emprestado; azar de quem comprou -- teve uma ou outra história boazinha, o tal "Relógio" pra mim é uma fanfic intragável.)
Doomsday clock é uma merda e uma total perda de dinheiro, uma estória completamente enrolada e que não sabe ao que se propõem, mais uma da DC pra f**** com a obra do Alan Moore
Essa é a essencia do PN! Sinto falta desse tipo de conteúdo. O canal tomou um viés mais pop/nostalgico nos últimos tempos, mas gostaria de ver mais vlogs como esse. Boa, Ale!
Imagina, conteúdo assim raiz é oq mais tem rolado aqui no canal nos últimos tempos. Certeza que está assistindo todos?
Ouvir o Ale falando sobre quadrinhos é sempre uma aula.... parabéns 🙌👏👏
Parabéns pela análise Alexandre, continue fazendo mais isso futuramente.
Reflexão espetacular. Vc está de parabéns Ale 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Que aula hein Sr. Alexandre, usou até o Vigotsky. Sempre falo para os meus alunos sobre a importância das referências. As linguagens são construções humanas, aquelas que estão vivas é porque estão em evolução. Não haveria Spielberg sem Grifitti, etc e etc. Não é a toa que adoramos o espírito que anda etc e etc.
Essa reflexões perenes do Alê são top demais. Por mais vídeos assim!
Esses vídeos só com o Ale, são tão bons, reflexivos é bom demais! Por mais vídeos só do Ale comentando obras!
Que excelente vídeo Alê, inteligente, honesto, que tenhamos mais vídeos deste tipo!
Nem terminei de ver o vídeo mas já antecipo que sentia saudades de vídeos desse tipo. Gosto quando vcs fazem vídeos sobre os autores e discussões sobre os quadrinhos da editora de vocês mas sinto falta de vídeos sobre indicações e análises sobre coisas que estão saindo por aí.
Estava com saudades desses videos intimistas no canal.
E sobre o assunto, tenho essa mesma percepção. O próprio Moore tem como base, na maioria de suas obras, a apropriação. E olha quanta coisa maravilhosa ele nos entregou.
Quando se toca no assunto Watchmen, há muito mais vaidades do que idéias genuínas sendo discutidas.
Quadrinhos bons devem ser lidos e é isso.
Exato, tem vários exemplos: Providence, From Hell, etc...
Gostei da analise Alexandre, a ideia é essa que você explicou mesmo. Acredito que o conceito pode ser utilizado e até reinterpretado sobre uma nova perspectiva. Parabéns pelo video.
Gostei, Callari. Sinto falta de vídeos assim, no PN. Que não receiem tocar em assuntos polêmicos (inclusive foi um desses que me trouxe ao canal, 6 anos atrás). Quanto ao tema, também tenho deixado a intransigência de lado, vez por outra. No caso de Watchmen, foi inevitável com a minissérie da HBO, que também recomendo.
A série da HBO é ótima! Uma bela continuação de Watchmen. Recomendo a todos.
Watchmen, como pedra fundamental que é, não pode ser tocada. Mas pode, e deve, ser expandido. Assim como acontece com Sandman. E outros universos, claro. O que seria de X-Men hoje se ainda ficasse restritos aos originais? Ou ao Batman? O Homem-de-Ferro só tem sucesso hoje por causa da "apropriação" do personagem pelo cinema e, daí, veio o UCM. Antes disso, apesar de existir arcos de história importantes no passado, ele apenas tinha "valor" como sendo um dos Vingadores originais e olhe lá... A gente tem é que parar de ser cabeça dura mesmo, deixar de pensar que tudo é eterno e imutável. Baita vídeo, Alexandre, bacana demais esse assunto.
Mas é clássico da Marvel só possuir quatro personagens que se sustentam sozinhos.
Miranha, Hulk, Demolidor e Justiceiro.
O resto vive de arcos e participações em grupos; o mais ousado aonde chegaram foram as incursões do Homem de Ferro e do Thor nos anos 90 em busca de uma identidade parecida com os primeiros...
Não cito X-Men ou Quarteto por serem grupos em si...
Eu estava com sdds desses vídeos do Ale
Bom demais ver o Ale falando com tamanho conhecimento, como sempre. Enriquecedor demais!
Watchmen é maravilhosa minha dissertação de mestrado lá dos idos de 2007 é sobre Watchmen (decorei várias partes de tanto que li pra análise rsrs). Há coisas tão boas quanto, mas é incrível como a narrativa de Watchmen não tem UM único furo sequer, nada ali que não seja importante pra história. Vi isso na Tv em Breaking Bad.
Que legal, cara! Qual tua formação? Sempre quis ler alguma tese que tivesse como embasamento uma HQ.
@@brunomachado9423 oi, a minha graduação é em Biblioteconomia e o mestrado (e doutorado) foi em Memória Social na linha da sóciolinguistica. Depois te passo o link caso queira ler.
Gostaria de dar uma olhada, sim.
Confesso que achei que Alê seria conservador com relação a outras histórias do Watchmen, mas fiquei surpreso com o vídeo, principalmente no final, quando ele fala que houve uma evolução na sua forma de pensar.
Cara, isso é muito legal. Parabéns pelo vídeo, por trazer essas reflexões e pela opinião.
Eu acho que é importante entender que conservadorismo é uma coisa perigosa. Precisamos de outros autores para trazer novas ideias, pra trazer novidades e continuar legados, e até mesmo trazer novos legados. Algumas coisas vão ser legais, outras não, outras podem ser incríveis, e assim que o mundo funciona. 😁
Eu sou conservador, e não me sinto uma pessoa perigosa
😂😂😂
Alexandre é tipo o Fera. Gigantão intelectual. Curti muito o vídeo, excelente argumentos.
Li Watchmen apenas uma vez, é uma obra incrível e densa, tenho certeza que fica melhor a cada leitura, pretendo ler de novo um dia, sou o tipo de leitor que tem curiosidade e vontade de conhecer mais sobre aquele mundo tão rico e por isso sempre fico feliz quando alguém toma a iniciativa de expandir algo tão especial, com a consciência de que dificilmente alguém conseguirá replicar o que foi feito pelo Alan Moore.
Que vídeo fantástico. Tá faltando mais desses no mundo :3 é exatamente o que eu tenho pensado sobre algumas determinadas coisas na vida: nem tudo precisa mudar sua vida, as vezes basta ser te entreter.
Muito calmo, sincero e certeiro. Concordo plenamente. Não tinha pensado por esse lado da apropriação. O desenvolvimento vem daí mesmo. Ótimo "Vlog". Parabéns Callari. Vleewwwww
Vlogzinho do Alê é bom demais. Saudades desse formato. Amo os programas com os três, mas também amo muito os vlogs individuais. Cheguei no canal antes dos 30 mil e esses vlogs eram minha rotina semanal.
Que saudade que eu estava de ver esses bate papos só com o Alê! Não desmerecendo os outros rapazes (quando eles fazem isso também é legal! Haha), mas esse papo mais intimista é sempre interessante!
Que conversa França, Alê! Por isso que eu amo quadrinhos, cara. Esse tipo de reflexão só as décadas de leitura dessa linguagem incrível que é os quadrinhos podem proporcionar!
Ainda sonho em poder ver esse canal com 1 milhão de inscritos, imagine a felicidade dos três ao realizar tal feito❤
Ótimo vídeo. Sinto falta desses bate papos sobre o mercado com um olhar de quem trabalha e ao mesmo tempo é fã. Tornem isso um quadro do canal. Vlw Alexandre
Eu tinha também essa opinião de que Watchmen era imexível, mas atualmente não ligo muito pra isso, pra mim a mini série original jamais será arranhada por sequências, spin off ou coisas feitas em outras mídias! E além disso a DC não deixa qualquer um fazer algo meia boca nesse universo!
Esse vídeo me deu tranquilidade, em ter trabalhos que remetam as coisas que gosto. Eu acho interessante o ponto de vista do Ale, pois apesar de ilustradora sempre fui do contrar em mecher em algumas obras. Então o que digo é muito obrigada, isso me ajudou 😊😂 , abraço a todos daí do PN
Há uns anos atrás, caiu nas minhas mãos um Doujinshi (fanzine) com a última história do Doraemon. Embora fosse sua obra prima, a dupla Fujiko Fujio não escreveu um final para encerrar a história do Gato Robô que veio do futuro para ajudar o garoto Nobita a não se tornar um fracasso.
Então, coube a um fã imaginar a história que quebraria todos os paradigmas estabelecidos e moveria a obra em uma direção. A repercussão no Japão foi tão grande que a Tentomushi Comics solicitou que a história não fosse mais reimpressa, sob risco do autor do fanzine ser processado.
Foi um caso de uma história imaginada por outro autor que mudou positivamente a história até então criada, amadurecendo os personagens de forma coerente e reverencial a mitologia estabelecida.
Essa foi uma das muitas obras que me provaram ser possível outros autores brincarem com os brinquedos dos outros (parafraseando Maurício de Souza ao comentar sobre as MSP 50).
Personagens da cultura Pop podem e devem ser experimentados por outros escritores.
Bons trabalhos mostram que é possível gerar impactos positivos, seja criando um produto ainda melhor (caso de Ghost in The Shell sob a visão de Mamoru Oshii) ou até mesmo contribuindo com novos elementos para obra raiz (caso de Crows Zero, filmes do diretor Takeshi Miike que passaram a ser considerados parte do Canon do mangá pela qualidade alcançada).
As controvérsias sobre reimaginações de obras surgem muito sobre obras seminais. Os “Clássicos” no sentido acadêmicos. E isso é natural, não apenas pela reverência emanada pelos fãs, mas também pela expectativa sobre as obras derivadas.
Se para o autor, munido de coragem e criatividade, é possível reescrever a história do mundo, ao leitor é difícil conceber uma continuação de obras como Macbeth, Ulisses, Memórias Póstumas de Brás Cubas, ou O Arco-Iris da Gravidade.
E tão difícil quanto conceber uma reimaginação é lidar com as expectativas que se cria para a “obra derivada”: será tão inspiradora, supreendente ou impactante quanto a obra mãe? Vai quebrar paradigmas ou levar em uma nova direção? Vai tornar o universo ainda maior?
Reescrever/reimaginar um clássico é cáustico.
O irônico é que Moore é o maior expoente no que diz respeito a reimaginar obras: Monstro do Pântano, Superman (com o personagem ou com a caricatura Supremo), Coringa, Cara de Barro III, Tropa dos Lanternas, Capitão Bretanha e Miracleman nos quadrinhos, e Lost Girls e Liga Extraordinária para a literatura.
E WATCHMEN nada mais é que a reimaginação dos personagens da Charton Comics.
WATCHMEN é um ponto fora da curva não apenas por todos os atributos que o tornam um clássico seminal dos quadrinhos ocidentais, mas a maneira como a DC lidou com a obra nas décadas seguintes a primeira publicação contribuiu com a geração de resistência dos fãs.
Ao manter a obra hermética, sem lançamento de derivações, não permitiu que os personagens ganhassem o status de produto de Copyright da DC/Warner. Com isso, o nome do autor se solidificou, como Shakespeare para Macbeth. Histórias derivadas não seriam novas histórias de personagens da DC, mas apenas um ato de mal caratismo da corporação que passou a perna no autor inglês.
Cada leitor tem que lidar de um jeito maduro sobre o que escolher para ler e como lidar com as expectativas sobre uma obra. Gostar de uma obra é mais fácil do que refletir sobre os motivos que nos fazem gostar de uma publicação. E talvez um olhar crítico seja o primeiro passo para isso.
Para mim WATCHMEN é interessante pois estabelece a visão do Moore sobre o tema heróis em mundo real, dentro de um contexto social/político dos anos de 1980 num projeto de experimental que tenta levar o gênero HQ a outros patamares, narrativos e visuais.
Sem Moore, os personagens são apenas recauchutagem de personagens da Charton que já são releituras de arquétipos de super heróis das comics americanas.
Contar o Before ou Introduzi-los no Universo DC é apenas reestabelecer os clones da Charlton novamente no universo regular da editora. Poderá gerar boas histórias, divertidas que merecem ser lidas, mas não me sinto impelido a comprometer o meu orçamento com esses projetos.
Óbvio que se cair na minha mão, será lido com prazer, mas tenho me dado a liberdade de escolher outras obras e caminhos.
Isso é pra tudo né Ale? Mente aberta pra quadrinho, hq, filmes, enfim, pra vida. Me identifico pois passei por isso também.
Também torci o nariz na época e quebrei muito a cara quando comecei a ler O Relógio do Juizo Final (anos depois da publicação). Cada preconceito bobo que a gente cria na própria cabeça que não ajuda nem nós mesmos
Pessoalmente acho que não tinha nada que mexer com o Hércules. Os 12 Trabalhos foi uma obra prima de algum anônimo, e é a história definitiva. Sem mais.
AEEEE Vlog do Ale!!!! Quero mais vídeos do Ale falando sobre quadrinhos... Concordo plenamente sobre a questão das outras obras de Watchmen. Li Relógio do Juízo Final e gostei bastante, li o primeiro volume dessa minissérie do Tom King e gostei também. Acho que o pessoal precisa maneirar nesse "endeusamento" da obra original, ela é ótima e eu já li umas 9 vezes e isso não quer dizer que nunca mais vai ter algo interessante do universo. E se a pessoa se sentir prejudicada ela ainda vai ter o material original lá do mesmo jeito.
Muito bom seu vídeo, Alexandre. Ao mesmo tempo que tenho receio de como a personagem do Rorschach pode se diluir em um herói "badass" que poucos ainda têm paciência, entendo que uma obra de arte, quando finalizada, pertence pouco ao criador e mais à humanidade. Não tem jeito, vão querer adaptar. Mesmo se não for por um selo grande, no imaginário de cada fã você imagina como seria uma continuidade da minissérie original. Parabéns sempre! Um abraço.
SIM! Qualquer bom leitor que se preze vai amadurecendo com o tempo. E após ter contatos com novas abras e novas versões dos personagens mudamos. Isso é crescimento.
Adorei o vídeo, muito reflexivo. Já coloquei essa minissérie do Tom King no carrinho e abandonei. Vou rever isso.
Alê extremamente inteligente. Bons esses vídeos de reflexão dele, mesmo quando não concordo, abro as minhas próprias reflexões. Por mais conteúdo assim, PN.
Concordo totalmente com você, as vezes depois de ler tanto e perceber tantos padrões se cria um pouco desse espírito purista o que é bem chato, obras como Watchman nunca vai deixa de ser uma obra-prima mesmo que façam varias sequências ruins dela(como foi before), no entanto tivemos a série que foi muito boa e esse Relógio do Juízo Final que no começo torci o nariz mas dei uma chance e me surpreendi! Em suma devemos ter uma mente aberta porque sempre pode surgir alguma obra fora da curva como aconteceu com Visão e Sr. Milagre do Tom King(que hoje em dia ele não acerta tanto assim).
P.S.: Spoiler: Acho o final do Dr.Manhattan em Relógio do Juízo Final fantástico, o melhor possível digno de Alan Moore e ate me questiono se o próprio saberia dar um final tão bom quanto
3:16 O Senhor Milagre é uma belezura, ela me salvou da depressão também ( muita coisa me salvou na verdade, fez eu aguentar muita coisa até chegar aqui aos 25 anos. E penso eu que muita gente também pode ter sido salva por uma história de força, esperança, família, etc. ).
6:04 Será que a DC/Black Label não são capazes de criar um universo parecido com Watchmen? Poxa, dá pra criar algo legal e novo. Ficar remexendo nela é meio que chato mesmo.
17:30 Manhattam foi a única HQ que ficou acima da média. E o Relógio do Juízo Final, minha nossa, que HQ belíssima e lindíssima, eu amei e achei que ela respeitou e muito a obra original.
21:50 Eu fecho a minha mente pro Death Metal ( apesar de achar os Batmans Sombrios muito legais ).
23:05 MINHA NOSSA, o Universo Sandman é incrível, principalmente Lucifer, eu achei sensacional do começo ao fim.
Espero que você se mantenha bem.
Firme e forte guerreira.
Não é fácil, mais que bom que a arte lhe deu. O afago, carinho e esperança de perseverar.
O imaginário, personagens, ficção. Para todos os gostos. Antes de serem blasfemados para birras infantis. Hoje são uma salvação para muitos.
@@Jorito. Sim.
( Nota : Guerreira, kkkkkkk. Mas entendo que é força do hábito ).
🤣Pior que costumo ser atento.
Mas hoje não, eu arrumo.
Faço questão.
Creio que o maior problema se dá em torno dos direitos autorais da obra e como a indústria de HQs americana lida com isso. Personagens como Sherlock Holmes, depois que entraram em domínio público, tiveram releituras e apropriações maravilhosas...
Nem tanto
@@addam.1305 Fiquei boiando... Te referes ao problema em torno dos direitos autorais ou às apropriações e releituras de Sherlock Holmes? Entre essas últimas incluiria O Nome da Rosa de Umberto Eco, por ex. O próprio Moore fez releituras de personagens do universo de Sherlock, entre outros, em A Liga Extraordinária. E ele fiz isso porque estão todos atualmente em domínio público.
Parabéns pela sensatez. Ótima resenha. Há embasamento teórico, generosidade e opinião pessoal digna.
O selo Vertigo é lendário e apresentou um novo nível de arte. A DC (que eu tanto amo) sempre fazendo suas cagadas. A edição de Watchmen que tenho em casa é essa que vc mostrou e que mantenho como um tesouro.
Pouquíssimas obras alcançam patamares tão grandiosos, a ponto de tornarem-se imortais, e, consequentemente, imutáveis. Prontas. DEFINITIVAS! Sob minha perspectiva, é como uma pintura: imaginem a Mona Lisa, obra máxima de Leonardo da Vinci. IRRETOCÁVEL! Uma obra acabada é uma obra acabada, o próprio autor corre o risco de perder-se em seu universo. Hahaha... Apesar de minhas divagações, entendo e respeito a opinião do Alexandre, do qual sou fã. Abraços!
Como vc mesmo disse, a obra original está lá, intocável, tudo bem surgir novas histórias em meios a todas estas, até pq muitas delas são tudo que são pq alguém teve que contá-las.
Genial o vídeo, só acho que vc deveria fazer mais vídeos Alexandre. Sou seu fã
Abri minha mente!! Inclusive para as diferenças culturais em qualquer mídia, escrita, desenhada ou filmada. O objetivo é o entretenimento, se for uma obra-prima, aclamada por gerações, BUYAHHH!!!
Acho que tem uma coisa que deixaria Alan Moore puto é se ele visse a hq Noite de Trevas Metal, onde tem basicamente o Scott Snyder escrevendo qualquer maluquice que vêm na cabeça (tipo um Batman T-Rex) e na história ele colocava o Batman que ri com os poderes do Dr Manhattan (ficando até azul) e o Flash Wally West tendo seus poderes mesclados ao do Dr ficando com a roupa a azul e o mesmo símbolo na testa.
O mais irônico é que Watchmen seria uma releitura de personagens já estabelecidos pela DC... e que Monstro do Pântano é uma abordagem do Alan Moore do personagem criado pelo Len Wein.
Essas apropriações seeempre foram benéficas para o universo dos quadrinhos... só assim tivemos clássicos como o Homem Animal. Quando Morrison pegou um personagem esquecido da editora. Claro que tudo fica a flor da pele quando se fala de Watchmen ou qualquer obra super conceituada ou "irretocável", mas sempre saem boas histórias nisso aí. Eu concordo com o seu argumento Ale. Seus vídeos e pensamentos é como sentar contigo num bar, tomar uma gelada e prosear sobre a nona arte. Abração meu amigo!
otimo video! sempre gostei dos videos do Ale. Sobre watchmen, só o conheço pelo filme e lembro de ter achado ok na epoca em que foi lançado. Por mim, na opinião de quem apenas conhece a obra somente por isso, acredito que o fato do alan moore ter feito watchmen na dc e esses personagens pertencerem a editora, se está nos planos a reciclagem de todos eles eu não a condeno por continuar lançando hqs neste universo. A obra ser importante e de grande repercussão nao significa que seja intocável e mesmo q uma nova equipe criativa não faça um bom trabalho, a chance dada a novos autores de criarem em cima da obra é algo que a fortalece em todos os sentidos.
que video foda alê, por favor faça mais analises assim não importa o que seja a arte mas fazer videos assim pra pensar fora da caixa
Cara é muito bacana ouvir o Alexandre falando , é um cara com um conteúdo , principalmente de quadrinhos , muito vasto , aulas apenas , aulas 👏🏻
Isso não é só um vídeo, e sim uma aula... puta aprendizado...
O monólogo do Alê é delicioso! É outra pegada os vídeos. É tipo elegante, mas simples. Sei lá kkkkk
Por mais vídeos do Alê!!!
Saudade que eu tava de um vídeo do Alê falando de gibi!
Excelente vlog. Que venham mais!
Cara q posicionamento bacana do Alexandre, mostra grandeza..... Parabéns cara...... O importante são boas histórias 💪🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Olá, boa noite Alê! Entendi o seu ponto de vista, mas entendo o ponto de vista de Alan Moore. Acontece também em outros formatos de arte, como no Cinema. Um roteirista/diretor cria uma obra com começo, meio e fim, faz sucesso e os estúdios querem aproveitar desse sucesso para lucrar mais e mais e fazem continuações, (hoje também tem spins offs e prequels). Então também é a minha opinião, não porque sou um fã de Alan Moore, mas entendo quando um artista cria uma obra por si só. É o caso do Watchmen, ela é uma obra por si só. Tem começo, meio e fim!
Vídeo sensacional grande Ale. Trás mais vídeos como esse e também mais com o trio completo. Parabéns e sucesso sempre.
Alê, que saudade de seus vlogs. Sempre um conteúdo interessante, e hoje, um assunto bem pertinente!!
concordo, com boa parte de tudo no vídeo, q por vezes querem espremer até o último suco da laranja pra dar dinheiro. lógico que o nome rorshach venderia mais, isto é óbvio.Porém, o que faço é não comparar , entender que a história ali que eu estou me propondo n vai apagar o q sinto e a emoção q a hq watchmen me dá. Talvez por isso eu consiga não me frustrar e aproveitar a viajem, me permitir. Em fim isto é resumo de falta de criatividade geral, em criar algo novo então é mais fácil pegar algo estabelecido pois já é meio caminho andado. Abraço a todos os fãs de hqs e vida longa ao PN. Deus abençõe a todos.
Estava aguardando a segunda edição para ler juntas.
Vlog do Ale é bom demais! Ainda mais com ele falando calmo parece ASMR rsrsrs 🤗
Eu adoraria um vídeo de análise do próprio Moore sobre essas obras que utilizam coisas deles, com certeza seria no mínimo hilário
Muito bom vídeo Alexandre!
Bem, penso q esse tipo de coisa depende, acredito eu q se vc tem uma historia de potencial que faça sentido com a história principal acredito sim q merece ser contada, agr eu sou muito contra de ficar fazendo o negócio só parar extrair o máximo que poder, sem se preocupar a qualidade do produto, e aproveitando acredito q se uma obra n é encerrada por q o autor n pode mais continuar independente da causa eu acredito q n deve ser continuada a história, pq n é a história q o cara quer contar, independente se o final fique bom ou ruim n é a história q o autor quer contar, pq se o final do autor termina -se boa ou ruim é o q ocara tem q contar, agr é a mesma coisa de alguém estar conversando com alguém ai ele sai no meio da conversa e dai vem outra pessoa para terminar de contar o que o cara que foi embora iria falar.
Excelente vídeo, por mais debates como esse por favor!
Linha de raciocínio excelente. Li tudo relacionado ao universo de Watchmen e são trabalhos acima da média dos quadrinhos publicados mensalmente, mas todo mundo espera que supere a obra original, ai é difícil...
Amo esses vlogs do Callari ❤❤❤
Tinha que ter um vlog do Alê pelo menos uma vez na semana!!!
Que Excelente conteúdo, meus parabéns pelo vídeo! Admiro Alan Moore, sua integridade (não aceitou dinheiro para retornar), concordo que ele foi sacaneado pela DC, e que o mercado de quadrinhos vive "revirando o lixo dele".
Porém, sei que formalmente os personagens pertencem à editora, e que demorou para que fossem novamente explorados.
Particularmente, gostei de Antes de Watchmen e de Relógio do Juízo Final. Ainda não li Rorschach do Tom King.
Em suma: concordo com o Ale.
A gente tem esse saudosismo com as obras que amamos, acho que por conta do medo de que façam continuações ruins, mas concordo com você, temos que estar abertos a isso, pois podem vir outras grandes obras mesmo que não sejam feitas pelo criador original.
Sinceridade total. Parabéns.
Parabéns Alexandre, citar Vygostski e Leontiev surpreendeu. Amei.
Ótimo vídeo. Uma verdadeira aula sobre quadrinhos. Ansioso por outras análises do mestre Alexandre.
Muito legais as considerações do Alexandre. Só faltou indicar Before Watchmen kkk
Que vídeo brilhante! Obrigado Alê
Muito boa e necessária a tua reflexão
Eu não conheço muito o universo das hqs, porém estudo estética. Na minha opinião, a arte é produto da cultura, do conhecimento, da técnica. A arte como dogma é deletéria por si já que impede novas criações ou até mesmo uma mudança de paradigma. A história da humanidade é permeada por revoluções (no sentido de chacoalhar as tradições, os valores cristalizados de outrora) estéticas, tecnológicas, culturais, políticas e econômicas. Estar aberto para novas possibilidades, contra juízos de valor negativos fossilizados, é estar aberto para o desconhecido, o misterioso, o inventivo.
Excelente reflexão Alexandre!
Pessoal tende a achar ruim só pelo simples motivo de ser um derivado de Watchmen, mas isso nem sempre é verdade! Gostei bastante de Doomsday Clock (que no fim é muito mais uma homenagem ao Super Man do que uma continuação de Watchmen) e da série da HBO.
O fato de serem boas nunca excluem a verdade que a obra original é infinitamente melhor.
Fala Alexandre tudo bem.... então eu não li ainda Rorschach.... estou esperando oportunidade pra comprar e ler.... gosto muito do personagem Rorschach... abraço até mais.... like 👍😃
Eu vejo muito isso na comunidade nerd, começa a reclamar antes se quer nem dar uma chance, esse espirito purista é muito chato, eu concordo com você Alexandre, tá na hora de a gente parar de torcer contra, das coisas que a gente curte, se fosse assim não poderia ter nenhum quadrinho do Batman só do Bill Finger e Bob Kane, como o Alé disse não é por aí, e isso não vale só pra quadrinho não vale pra tudo que é adaptado.
já estava com saudades da lucidez e apontamentos cirúrgicos do Callari.
Grande reflexão Ale!
Concordo com vc, Alexandre, ainda não tive a oportunidade de ler Watchmen, principalmente devido ao preço do gibi... Mas eu conheço a história e sempre que sai alguma coisa relacionada a essa universo eu fico empolgado, acredito que deva existir essa expansão e desenvolvimento desse universo, pode ser bom? Sim, como nos exemplos que você citou nesse vídeo. Pode ser ruim? Sim, daí a gente finge que não aconteceu
Esses vídeos do Alê solo, são os melhores do canal.
Boa, Ale! Que a sua "mente aberta" seja um exemplo para à galera. Meu pensamento segue a sua linha de raciocínio. Na minha opinião, o pessoal é meio ranzinza quando o assunto é Watchmen, devido à briga do Moore com DC e todos os desdobramentos. A galera tomou às dores, saca? Porém, mesmo com toda essa situação, a obra original continua viva, atual e poderosa. Enfim, não sou contra apropriações de Watchmen, desde que sejam bem feitas. Abraços! #UnidosPeloPN
Muito bom Ale, parabéns, você é um ser humano evoluído, concordo com tudo que você falou!!!
Callari é serião pra caramba, e saca muito de quadrinho, valeu pelas colocações que foram muito pertinentes...
Sobre Alan Moore e Watchmen concordo que a DC sacaneou ele, acho que Watchmen é uma obra fenomenal, mas também acho que o mestre Moore é um gênio no marketing e essa postura que ele adota em relação as editoras grandes só faz ele e a obra dele se destacarem sempre mais!
Grande reflexão de como a apropriação faz grandes personagens se tornarem lendários. Inclusive, Watchmen foi uma nova abordagem dos personagens da recém-adquirida Charlton Comics! Eu entendo ambos lados da discussão; muitos encaram Watchmen como sendo um texto sagrado dos quadrinhos, e portanto intocável. Enfim, como você disse, não há respostas fáceis, apenas reflexões.
Aproveitando o tema, quero sugerir um vídeo sobre o Planetary do Warren Ellis e David Cassaday. 27 edições e 11 anos de referências a (quase) todas as facetas da cultura pop!
O Nome do desenhista é John Cassady e não David
@@gabrielhenriquebrizolla46 Boa! Tem razão!
Muito obrigado, por externar tão claramente o que parecia inquebrantável. O “por quê sim” sobre o assunto limitava à zero a discussão. Exigências para tocar o material, em respeito ao autor, ainda que haja Cavaleiro das Trevas 2 e 3. Parabéns.
Mesmo pq Alan Moore não é esse Santo tb.