Dor neuropática tem cura?

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  • Опубліковано 8 вер 2024
  • Qual é a cura das dores neuropáticas?
    Então eu peço que vocês fiquem até o final
    desse vídeo para que vocês possam entender completamente o assunto.
    Então vamos começar demonstrando a exuberância que é a
    nossa rede de nervos, então tudo que vocês estão vendo
    em amarelo são os nossos nervinhos que chegam em
    qualquer parte do nosso corpo, quando a gente avalia
    isso no microscópio potente a gente percebe que há
    inúmeras comunicações extremamente complexas entre as estruturas nervosas.
    As dores neuropáticas são, por definição, dores originadas pela
    lesão ou pela disfunção dessas estruturas nervosas que carregam
    a informação dolorosa, por isso que elas são de
    mais difícil tratamento. É muito importante diferenciar os
    tipos de dores neuropáticas. As dores neuropáticas podem, por
    exemplo, ser originadas de uma lesão de um único
    nervo, o exemplo clássico seria asíndrome do túnel do
    carpo, onde o nervo aqui do punho, chamado nervo mediano, é comprimido
    causando dor e formigamento em alguns dedos e na
    mão. Isso é chamado então de mononeuropatia, mono "de um só"
    e neuropatia "de dor neuropática", às vezes é uma polineuropatia
    uma disfunção de vários nervos, por exemplo a que
    ocorre na neuropatia diabética.
    Então os altos níveis de açúcar no sangue causados
    pelo diabetes, pode levar a uma lesão crônica desses
    nervinhos, principalmente das pernas e dos braços.
    E aí vem a pergunta que eu quero responder
    para vocês: neuropatia, dores neuropáticas têm cura? A melhor
    resposta para isso é "pode ter", nós temos que
    levar em consideração que estruturas nervosas tem um poder de
    cicatrização muito ruim, é totalmente diferente da pele, por
    exemplo, então quanto maior o estímulo lesivo, quanto maior
    a lesão àquele ou àqueles nervos e quanto maior
    o tempo que se nervo for machucado, mais difícil
    é sua recuperação e mais lentamente
    isso vai acontecer. Então a maior chance de um
    paciente se curar de uma dor neuropática é eliminar
    aquela causa da lesão do nervo o mais rápido
    possível. Então, por exemplo, se é uma compressão do
    nervo mediano, quanto mais cedo nós liberarmos, nós aliviarmos
    essa compressão, melhor. Se é uma neuropatia causada
    pelo diabetes ou, eventualmente, por algum medicamento,
    quanto mais cedo nós tratarmos o diabetes adequadamente ou
    identificarmos e retirarmos essa medicação que está causando a
    neuropatia, melhor. Quanto mais tarde nós fizemos isso mais
    difícil vai ser o tratamento. Quando o paciente não
    tem uma cura completa, nós podemos sim, com certeza
    aliviar as dores do paciente.
    Temos vários métodos para isso, então o primeiro
    passo é o uso de alguns medicamentos que
    tem como finalidade estabilizar aqueles neurônios que estão
    causando essas dores. A melhor classe de medicamentos
    para isso é a dos anticonvulsivantes.
    Então os anticonvulsivantes, como por exemplo a
    gabapentina, a pregabalina, a carbamazepina, entre outros, eles têm a
    propriedade de estabilizar os neurônios que causam
    convulsão e também têm a propriedade de
    estabilizar neurônios que causam dores neuropáticas.
    É claro que a gente vai ter que progressivamente aumentar
    a dose dessa medicação.
    Então muitos pacientes vem ao consultório dizendo: ah
    eu já usei tal medicamento e não funcionou.
    Aí você vai pesquisar, ele usou por uma semana e
    uma dose muito pequena, a gente não pode começar com
    uma dose muito alta, porque isso gera muito efeito colateral,
    então é preciso um pouco de paciência para que a
    gente chegue numa dose ideal da medicação.
    Em alguns pacientes nós precisamos evoluir no tratamento, nós
    precisamos fazer procedimentos intervencionistas, sempre partindo daquilo que é
    mais simples para aquilo que é mais complexo, sempre
    partindo daquilo que oferece menos risco para paciente para
    aquilo que oferece mais risco, de modo que a
    radiofrequência muitas vezes é uma boa opção. Nesse procedimento
    nós colocamos agulhas específicas ao lado dessas estruturas nervosas,
    por dentro dessa agulha é colocado então um eletrodo e
    esse eletrodo é ligado a um gerador que emite
    uma corrente elétrica cujo objetivo é de diminuir os impulsos
    dolorosos daquela região. Outra possibilidade chama-se crioablação, nesse procedimento
    é colocado outro tipo de agulha, sempre guiado pela
    ultrassonografia, por dentro dessa agulha é colocada uma espécie
    de probe que é ligado a uma máquina que
    tem o potencial de levar a temperatura daquele nervo
    a menos 60 graus
    Então literalmente congela aquele nervo. Evoluindo um
    pouco mais nós temos as técnicas de neuromodulação, por
    exemplo a estimulação medular. Na medular nós colocamos um
    eletrodo atrás da medula do paciente.
    Esse eletrodo é ligado a um gerador que
    se assemelham marcapasso, que fica debaixo da pele
    do paciente e emite então impulsos elétricos 24
    horas lá na medula para inibir o processo
    doloroso. Mais recentemente, o ano passado para ser
    mais preciso, chegou no Brasil uma técnica chamada
    estimulação do gânglio da raiz dorsal.

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