É JUSTO TER PESSOAS TRANS NOS ESPORTES?
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- Опубліковано 3 жов 2024
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No vídeo de hoje, vamos trazer à baila alguns tópicos sensíveis sobre transexualidade. Já fizemos um primeiro vídeo sobre esse assunto, no qual discorremos os problemas envolvendo o diagnóstico de crianças trans. No entanto, ainda restam perguntas a serem respondidas. Nesse vídeo, vamos abordar sobre o problema envolvendo pessoas trans nos esportes. Lembrando que neste canal sempre abordamos os assuntos que nos levam à reflexão a partir do viés científico, contudo, sem encerrar a discussão.
E se você não me conhece, sou Alberto Dell’Isola, professor de psicologia e você está no Como a Mente Funciona, um canal onde falamos de neurociência, filosofia e psicologia!
Como dissemos no nosso primeiro vídeo sobre neurociência e transexualidade, temos evidências de que pessoas trans possuem uma incompatibilidade entre a biologia de seus corpos e o seu cérebro. Além disso, mostramos diversos dados que indicam o cenário de preconceito e violência que ronda a vida das pessoas trans. É óbvio que essas pessoas devem ter o direito de assumirem sua identidade de gênero e nome social sem qualquer tipo de preconceito. Mas para além da questão da discriminação, temos algumas implicações sociais que não devem ser ignoradas:
A primeira, já bem conhecida, é o problema envolvendo pessoas trans no esporte.
REFERÊNCIAS:
Heather AK. Transwoman Elite Athletes: Their Extra Percentage Relative to Female Physiology. Int J Environ Res Public Health. 2022 Jul 26
Hilton, E.N., Lundberg, T.R. Transgender Women in the Female Category of Sport: Perspectives on Testosterone Suppression and Performance Advantage. Sports Med 51, 199-214 (2021). doi.org/10.100...
minha sugestão seria adicionar uma categoria específica para pessoas trans, assim teria mais paridade pra competir.
acredito na msm ideia, mas seria difícil já que não tem tantos atletas trans e provavelmente não geraria uma boa quantidade monetária, e como a gente sabe, se nao gera dinheiro então não é interessante. A exemplo disso vc tem o futebol feminino que só está ganhando notoriedade agora porque está gerando uma certa margem de lucro, algo impensável a 20 30 anos atrás.
@@Boylez tem razão, é ... fica muito difícil encontrar uma solução justa :/
@@joaofarias1566 não duvido que o estado vai começar a investir nas escolas para fazer o pessoal assistir a jogos assim
@@Entusiasta-Filosofico incentivo pode ter, mas ai assiste quem quiser 🤷♀
@@joaofarias1566 sim mas com certeza a escola seria usada como um instrumento de divulgação
Essa "série" me fez ter aquele famoso mind blow, explicou muitas coisas que não tinha conhecimento e continua a explicar, muito bom! Sem adotar a retórica de tal ideologia ou outra, apenas com estudos científicos, muito bom!
Nessa questão em si, há ideologia na ciência. Ou seja, no passado recente, no meio do século passado, a ciência considerava a homossexualidade uma doença. Depois, conforme a cultura muda, a ciência se adapta e hoje é considerado natural que algumas pessoas sejam homossexuais.
@@99Gara99 realmente, tem razão, não percebi isso
um fisicuturista homem ainda é mais forte que uma fisiculturista mulher
@@eduardol.1189 isso é evidentemente óbvio
@@jimudi Mais tem homem que não é fisiculturista e mtou mulher com mata leão,e era fisiculturista
Simples demais, sou deficiente físico e acompanho sempre paraolimpíadas, que tem varias categorias dentro do mesmo esporte de acordo com a limitação física, então bastaria criar uma categoria em cada esporte para os trans.
Não faz sentido.
Eles não querem pq não aceitam que não são mulheres 😂
Igual criança birrenta 😂😂
@@lulauriano425Ninguém disse isso
Você tá sendo transfobica agr
O certo é "Não são mulheres cis"
Pois são sim mulheres mas mulheres trans
@@coguya8324mulheres trans = homens
Pontos importantes que devem sim serem discutidos democraticamente. Como foi falado no vídeo as mulheres conquistaram finalmente o direito de poderem competir em esportes, logo acho justo as pessoas trans também competirem, mas é necessário que fique justo para todas as pessoas e os pontos desse vídeo foram muito bem colocados.
Exatamente Mauricio!
canal sensacional, pesquisa, estudo, conhecimento diferenciado de mais. Parabéns pelo trabalho, e obrigado por traze-lo até nós .
Valeu Fernando!!
Cria uma categoria em que homens e mulheres competem, sendo trans ou cis, que nem no xadrez, tem a categoria "Absoluto" em que homens e mulheres competem entre si
O problema é encontrar patrocínio para esse tipo de competição. Pq aí o problema será outro, vão reclamar que não tem patrocínio suficiente para manter a categoria. Entra aquela questão do mercado, da oferta e demanda.
@@andrelima6976 Compete na masculina então, somos inclusivos.
Não fazem isso, pois vai ficar evidente a superioridade física dos homens, coisa que, em pleno século, 21 temos que estar discutindo.
Xadrez não precisa usar força física, que corpos masculinos estão em vantagem!
Ótimo video! Embasado e referênciado em pesquisas, mas que no final só confirma oq todo mundo já sabia...
É muito complicado esse assunto, todas as provas e fatos mostram claramente que é completamente injusto com as mulheres CIS colocar um uma trans para competir junto com elas...
Abrir uma categoria só para mulheres trans resolveria o problema, não deixaria de ser um exporte feminino, sendo assim, preservando a identidade delas, e seria bem mais justo com todos os lados.
O problema é que sempre que se toca nesse assunto, algumas pessoas te taxam de preconceituoso(a).
Claramente temos um erro enorme no sistema aqui, e claramente tem atletas usando essa falha de má fé ao seu favor.
É muito triste isso, eu mais do que ninguém amo e respeito as mulheres trans, faço de tudo para ajuda-las, e quando eu vejo um homem se passando por mulher só para ter algum tipo de vantagem e não porque se identifica de verdade, ou até se identifica mas está agindo de má fé, isso me ddeixa muito indignado, porque agora as mulheres trans tem um novo problema para enfrentar, um problema interno, pessoas se aproveitando delas, do movimento delas, da bandeira delas, da luta delas, sabe, a mulher trans que pratica esportes junto com mulheres cis, sabem muito bem o que estão fazendo, principalmente esses casos aonde era um homem atleta antes sem conquista alguma, ai do nada mudou de sexo e quebrou recordes, esse tipo de pessoa consegue ser tão pior quanto quem dissemina ódio contra mulheres trans...
Realmente isso é horrível
É triste isso, mas infelizmente a política fala mais alto nessas horas e independente do que você fala, é taxado de preconceituoso e mais um monte de adjetivos pejorativos.
Eu lembro de um caso, acho que vi em um vídeo do Átila Iamarino sobre esse mesmo tema, em que houve uma mulher cis que estava quebrando vários recordes nas modalidades femininas, e com alguns exames foi mostrado que ela produzia naturalmente níveis bem mais altos de testosterona desde cedo (em relação ao normal da mulher). Com isso, foi pedido para ela passar por tratamentos que reduzissem essa testosterona natural para continuar a competir, mas depois disso ela parou de atingir tais recordes e seu desempenho caiu consideravelmente. Nesse caso, qual seria a resolução que mais fizesse sentido com um problema assim? Afinal, variações hormonais são comuns e uma pessoa com caso similar não poderia competir nem na modalidade feminina, masculina ou trans (visto que ela não é).
Gostaria muito de saber a opinião do Alberto sobre casos assim, pois é algo que me gera muitas dúvidas sobre o assunto.
Não sei formular uma opinião, mas acho justo ela continuar no esporte feminino, mesmo sem supressão hormonal, é tipo, o biotipo dos kenianos é perfeito para a corrida, eles tem uma vantagem natural para isso, mas isso não significa que eles irão ter que passar por um tratamento para ficar mais nivelado o jogo. Já a questão de trans é outro ramo, não acho que esses dois temas andam lado a lado.
Na minha opinião, sendo uma vantagem natural do organismo dessa mulher, deveria ser mantida sem alteração/modulação hormonal. Se estivéssemos falando de concurso de beleza, e ela se destacasse por ser 2x mais bonita que as demais, ela deveria se "enfeiar" para participar em paridade? Não faz sentido. Acredito que esse pensamento de "igualdade" sem reflexão do que de fato a igualdade significa, está levando as pessoas a destruírem o que ja é por natureza diferente e as únicas diferenças toleráveis são as fabricadas.
@@yelsew_ Errado. A distinção entre homem e mulher é tão grande, que essa sim se faz necessária por razões bem explicadas pelo Alberto no vídeo.
Isso é simples, neste caso a competidora estava acima da media, sem roubo, sem trapaça. Foi completamente errado inibir algo natural dela. Agora deixa que trans entre no meio é impossível ser justo. Neste caso se permitir isso, estaremos dando carta branca para trapaça no esporte!
A melhor alternativa que eu vejo para não privar essas pessoas de competirem, é uma categoria específica para trans até um dia no futuro em que a medicina e ciência for capaz de usar métodos mais efetivos que possam reverter eficientimente os efeitos do corpo biológico que as pessoa trans não identifica para adequar a estrutura óssea, muscular, metabólica e quem sabe até reprodutiva ao que ela se identifica.
Acredito que nem todas pessoas esportistas precisem ser profissionais, diversos esportes exigem um biotipo específico para alto desempenho. O que resta são as competições amadoras que existem aos montes.
o mais ideal e que se tenha um livre mercado de competicoes, e dentro desse livre mercado provavelmente seria criado uma categoria propria pra pessoas trans
kkkkkkkkkkkkkkkkkk e não tem? organiza uma competição ai e mete premio de 100k, o estado n proibi isso nao malucao kkkkkkkkkkk
Pessoas trans são minoria e a maioria não se importa com pessoas trans, então criar esporte pra trans não daria dinheiro o bastante, por isso não querem fazer
@@TVINT ele não disse que o estado proibi... ele disse sobre uma categoria de pessoas trans, coisa que se existisse não teria essas polemicas....
Problema q existe pouquíssimos trans no mundo
Dentro da luta por igualdade total que os generos emergentes estão buscando (o que é impossibilitado JUSTAMENTE pelas questões dos corpos fisicos, graças à suas caracteristicas masculinas / femininas), sua idéia se faz super sensata
Não tem segredo. São 3 modalidades: Masculino, feminino e trans. Simples. Qualquer coisa fora disso é errado e injusto. Próximo assunto
@Róbson Dornelles tecnicamente sim, não levei em conta por não ter visto até agora, mulheres que transitam para o masculino, pedirem inserção no esporte. Mas se houver demanda, você está certo, 4 modalidades.
@@jeanbueno7045 Tem uma demanda tão grande quanto o inverso, porém o problema é que a inserção de mulheres trans é a única coisa que a mídia acaba se importando. Enfim, mas o ideal seriam 4 categorias mesmo, masculina, transmasculina, feminina e transfeminina. Seria bem legal na verdade pela visibilidade incrível que isso traria.
Eu me senti ofendida por pessoas como eu serem colocadas na categoria "trans". Vc é MT indelicado pra discutir sobre esse assunto, que tal se ausentar?
@@-Eir- tu ta maluco , vai crescer em vez de ficar se sentindo ofendido rapaz
@@indioconservador mas c tá brava?
Excelentes e contundentes análises. Parabéns.
Didática exemplar como sempre, fui fazendo outra coisa aqui enquanto ouvia e a explicação sobreo tema é perfeita!
Até hoje nao vi um video a altura sobre o tema, principalmente pq nunca levam em consideração 2 coisas.
1) depende mto do esporte, esporte em que altura e força explosiva pesa realmente serão sempre mais restrito as pessoas trans que esportes em que isso nao afeta como hipismo e automobilismo, então no fundo caberá a federação internacional de cada esporte decidir o que é justo e torna a competição interessante de ser assistida afinal esporte profissional existe pra receber patrocínio isso sim.
2) ha uma variedade absurda na população trans em 2 quesitos: idade em que começou a transição e genética pessoal, há pessoas trans que nem hormônio tomam pq não precisam justamente porque tem um corpo quase hermafrodita ou intersexo desde que nasceu e essas pessoas estão sendo postas juridicamente na mesma categoria da Lia Thomas e da Tiffany o que não é justo também.
bom comentário
ua-cam.com/video/yYqyKenMF8c/v-deo.html
Respeito boa parte das revindicações de diferentes grupos, porém alguns claramente injusto. No cenário de esporte de alta performance é desleal. Um homem que se identifica como trans não anula sua musculatura ou perfil biológico. Um soco, força claramente será maior que uma mulher cis. Sobre o uso de banheiros claramente as cabines não deveriam ficar um um local fechado e sim aberto. Nada de isolamento a não ser no local de uso para atender necessidade biológica.
Me faz refletir um acontecimento. Eu estava treinando musculação a dois anos e sempre treinei certo, semore aumentando carga, estava com meus 22 anos, com muuuuito custo estava conseguindo colocar 10kg de cada lado no supino. Me lembro que um jovem, deveria ter uns 14 ou 15 anos que havia começado academia a uns 6 meses. Ele me pediu para revezar no supino, e colocou 15kg de cada lado. Foi ai, nesse momento, que eu vi claramente oq é um corpo masculino e oq é um corpo feminino. Existem variações, mas é muito claro pra mim ver essas diferenças numa sala de musculação, só não vê quem não quer.
@@aliciaschimanski8367 Acho que principalmente as mulheres que negam isso é pela sensação de ouvir que é mais fraco, é ruim, a diferença de altura e peso muda muita coisa até se comparar homem com homem, mas ninguém gosta de ouvir que é mais fraco mesmo sendo só biologia.
@@diogomagno7347 exato! E comparando os próprios corpos femininos, existe muita diferença. Tem mulheres que nunca vão conseguir fazer um treinamento resistido pesado, por conta da sua própria estrutura corporal, de altura, massa corporal, densidade óssea, já outras, parecem que seus corpos foram projetados para tal atividade.
@@aliciaschimanski8367 eu to na academia já faz um mês e já to pegando 10kg de cada lado.... É foda
@@galpaomodas2664 quase 3 anos e agora que to conseguindo fazer com 15kg e só sai umas 8rpt, pra fechar 12 preciso de ajuda 🤪
Muito interessante o vídeo, é excelente ver algo sobre o tema com embasamento na literatura. Passa essas referências do vídeo pra gente professor?
As referências sempre ficam na descrição
Está na descrição do vídeo
Vlw, qnd eu olhei n tinha
Resposta curta: Não
Resposta longa: NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO
Eu enxergo isso de outra maneira.
Pode parecer meio cruel, mas se infelizmente você nasceu no corpo "errado", você não pode competir. Isso é o mais justo.
Para exemplificar, me pegarei como exemplo.
Adoro correr e praticar natação, mas nasci com Asma e tenho uma capacidade pulmonar muito menor que o meu irmão. Quando a gente corre junto, mesmo eu tendo o dobro do tempo de treino, ele consegue me acompanhar. Mesmo se eu quisesse muito ser um atleta, por uma condição natural eu não poderia, porque o meu corpo não permite. As pessoas trans, entrariam na mesma situação.
A prática de esporte de maneira competitiva não é para todos, é isso.
É o mais lógico e o mais justo, mas as pessoas gostam de complicar e ir querendo pular a cerca e fazer oq bem entender
Sou uma pessoa trans, eu acho que isso seria facilmente resolvido se fosse criado uma categoria para pessoa trans... Parece mais simples, o que claro, não justifica o preconceito que exite na sociedade :/
Fala @@alexv.2355, no mundo ideal acho que isso funcionaria. Mas nesse caso não esbarraria no problema de só ter categorias ou esportes que tenham um público grande? Fico lembrando daquela lutadora de judô que só conseguiu participar das olimpíadas porque trabalhou muito mais que o normal porque não tinha patrocínio. Ou igual a um jogador de Badminton de um projeto social de volta redonda, que mesmo sendo o melhor na categoria dele em 2011 não foi para o mundial pois não tinha dinheiro.
Aí com uma quantidade muito menor de participantes, não ficaria uma categoria meio abandonada e esquecida no geral?
@@keltonmoraes9598 provavelmente aconteceria que o estado ficaria investindo nesse tipo de esporte, aqui onde eu moro tem Casa de Cultura onde, por 20 anos, não operou em sua capacidade total ( 70 pessoas ) nenhuma vez.
E mesmo assim o estado investe.
@@Entusiasta-Filosofico kk, ou seja o estado te rouba(imposto) pra investir em algo que ninguem quer ( ja que não da lucro nao tem demanda), ou seja pega seu dinheiro pra encher o bolso de politico.
Alana McLaughlin MMA atleta trans justo??
Nilika brunelli Trans matou sua adversaria normal.
as mulheres normais tem que decidir se vão ou não enfrentar e terem uma bonificação caso aceitem assim as mulheres trans poderiam competir normalmente e a decisão de participar da competição ficaria a critério das mulheres normais.
É só colocar todo mundo pra competir junto, homem, mulher, tanto faz.
ai a mulher nunca vai ganhar medalha de ouro
Iria desencorajar as mulheres, seria meio ruim acredito
@@luanmichel6957 🤣🤣
🤣😂🤣😂🤣😂
O dia que eu vir uma trans que virou de mulher para homem pedir para competir no esporte masculino, eu deixo de ser contra. Isso é ridículo!
Antes de qualquer coisa irei estudar mais sobre o tema e procurar por homens trans no esporte.
Acredito que não só na natação, mas em qualquer outro esporte as atletas trans só possam competir se tiver iniciado o tratamento hormonal antes da puberdade. Mas ao mesmo tempo acredito que crianças não tem capacidade pra decidir sobre questão de gênero. O jeito é criar uma categoria só pra quem é trans e pronto.
Tem um vídeo do Alberto falando sobre "exite crianças trans?" recomendo vc assistir é bem interessante.
Respeita o absoluto do meu xadrezinho, obrigado kkkkk
isso me lembra de um episódio muito bom de South Park kkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Cara, assim como um dia não havia a categoria feminina e criou-se, agora está na hora de criar mais duas, homens e mulheres trans, sei q tlvz de início teriam poucas pessoas para fazer um grande evento, mas com o tempo poderia dar certo, justo para todos né! Parece uma ideia simplista mas… categoria feminina está aí voando alto já!
O problema é que você estaria segregando mais ainda essas pessoas
@Água Viva Cresça e pense muito no que você está dizendo
@@pabloqueiroz8656Reclame com a natureza, a própria já fez essa "segregação".
@@pabloqueiroz8656 Amigo, sempre houveram categorias separadas. Por gênero, peso, etc, etc. Quando as mulheres reivindicaram participação esportiva, foi criada uma categoria para elas.
@@pabloqueiroz8656 Desculpe, mas baseado no seu pensamento, deveria haver uma categoria e todos competirem por ela.
eu como mulher trans sempre achei injusto um mulher trans competir com mulher cis
A começar que mesmo bloqueando testo ela (mulher trans) não para de treinar o que diminui ainda mais a perda de massa magra, na minha opinião a melhor saída seria colocar mulheres trans para competir em categoria próprias talvez até competindo com homens trans.
Muito obrigado!!!!
É importante ter alguém trans comentando!!
ate ter uma olimpaida SEPARADA lgbtqi+ onde criaria apra nao bianrios, trans masculino e trans feminino e varias outras formas especificas.
na verdade isso não faria muito sentido, teria que ser criada uma olímpiada junta da normal no qual pessoas trans poderiam participar, não binarios já é algo extremamente questionável, pois, criar 3 novos tipos de olímpiadas só porque pessoas se identificam de tal gênero? O certo seria fazer com que jogos separados das olímpiadas fossem criados, mulheres trans contra mulheres trans, e homens trans contra homens trans. O único problema seria encontrar tantos atletas para conseguir formar uma. Mas eu acho que homens trans não deviam jogar contra mulheres trans, pois os homens, no qual se tornam trans e viram mulheres, continuam sendo homens, então produzem mais testosterona, possuem maior capacidade física e respiratória, então seria muito desbalanceado
@@Milk_Dev ninguem falou 3 novos tipos apenas 1 para generos msitos. ai ate homens e mulheres cis que queiram competir nesse tipod e categoria seria bom, ou como eu disse, a categorai nas proprias olimpiadas
@@Milk_Dev MAS nas olimpaidas atuais com a taxa hormonal diferenciada NÃO DA. Rebecca gusmão teve ouro olimpico e mundial tomados por usar anticoncepcional. Teve atleta da amratoan que teve por usar antigripal. MUDAM a caada 4 anso os trajes de antação qp da vantagem, nao da vantagem da sim, vamso deixaar só sunguinha, ams e as mulheres vai cortar o amio delas tb?, biquini? nao confortavel e tals(só um exemplo) iamgina se tivesse esse tipo de discussão toda vez que for fazer antidopping num ser trans?
Sou trans, mas acho que criar uma categoria só de pessoas trans talvez distancie elas do que elas realmente são
Psé!!(sou cis)
Compete na masculina então, somos inclusivos
@@felipeperes00 transfobicos*
Corrigindo, você acabou digitando errado, não precisa agradecer!pois não!
@@Zyp005 somos inclusivos, todas as categorias masculinas aceitam qualquer genero, até do genero dragão
@@Zyp005 Manda colar ta categoria masculina, é lei, todos podem participar, até mulheres que tem cromossomo XX, sabia? TODOS
Se você quiser se autodenominar do genero dragão de komodo, voce pode e vai ser aceito/a para competir
Teria que ter uma terceira categoria para pessoas trans, mas dentro da categoria cis é impossível.
e errado isso e preconceito uma barbuda, super alto e forte tem que competir com mulheres pequenas e frageis sim, se ele se identifica como mulher ele e mulher.
o problema é que não teriam atletas os suficientes para isso. Se você vê é 1 ou 2 por esporte que tem.
@@saitamablz1512 Não, isso não é preconceito, é justiça e promoção da igualdade. Se a pessoa se identifica mulher, ela compete com outras que se identificam como mulher mesmo possuindo uma biologia mais favorável a esportes em relação a biologia feminina.
Sinceramente, eu sinto até vergonha de ter que explicar isso.
@@mestredoazar2576 Claro que haveriam, não é como se existissem 10 pessoas trans por país, e se não houverem, paciência, o mundo não gira em torno da vontade de algum indivíduo específico e nem pode girar...
@@singularisenix errado a pessoa e oque ela se identifica e vc está sendo preconceituoso .
Grande Alberto, só faltou mostrar o lado pra matar o assunto de vez.
Quantos atletas homens trans de alto desempenho existem?
Nenhum, e dificilmente existirá.
Difícil, a estrutura biológica não permite. Acredito que pelo tratamento a base de testosterona ate impediria de participarem de competições pelo antidoping
A mulher pode injetar o quanto ela quiser de testosterona que nunca vai ter o desempenho de um homem, porque o corpo dela não é de homem! Não é difícil de entender.
Pode existir
Sou um homem trans com desempenho maior do que homens cis nos esportes
Principalmente pela minha flexibilidade e leveza pela falta de testorterona
@Daisy Ridley my beloved a sua deve ter, não foi capaz de elaborar um argumento
Esse vídeo me faz sentir um pouco de vergonha por apanhar pras mulheres no jiu jitsu com mais frequência do que eu gostaria de admitir kkkkkk
Apenas admita que você gosta de apanhar de mulher bonita
@@diegobarros3969 kkkkkkkkk rapaz, tu fala isso porque não sabe como apanhar é ruim
Poiser cara eu como homem tenho um corpo mais feminino do que muitas mulheres aí. Me dá um pau
@@Ipoown.. então, tem homens e homens. Eu sou o famoso frango kkkkkkk.
Pense é por mulheres acima do normal e se vc apanha delas mas consegue revidar já está acima da média, que apanharia feito saco de pancadas e morreu me incluo na maioria
Pode parecer loucura mas eu sugeriria uma terceira categoria onde poderiam competir trans mtf e ftm juntos e também pessoas não binárias e gênero fluído que tenham passado por qualquer tipo de terapia hormonal eu acho que isso seria justo e ao mesmo tempo inclusivo, fazer uma terceira categoria não é ofender a feminilidade ou masculinidade de qualquer pessoa trans, muito pelo contrário e colocar essas pessoas em um patamar justo de competição e ao mesmo tempo ser inclusivo aceitando a todos no esporte, no vídeo não foi abordado sobre homens trans que mesmo com terapia hormonal e muito treino tem muitas dificuldades de acompanhar homens cis que é uma situação oposta a das mulheres Trans no caso, o que também torna atletas homens trans quase inviável por isso acho que a terceira categoria seria perfeita para inclusão de todos.
Não, não é justo. E não precisa ser nem um gênio pra saber disso
Acho que seria interessante substituir a divisão por gênero por uma baseada em classes/séries com certa mobilidade (A, B, C,…). Provavelmente é um processo bem complexo e a classificação dos atletas deve ser criteriosa, mas acredito que funcionaria.
Pois é, mas isso acaba abrindo margem para outras discussões.
Claramente a classe/ série A seria a de maior desempenho, e claramente seria majoritariamente composta por homens, ou até mesmo sendo totalmente composta por homens, por serem extremamente superiores fisicamente do que as mulheres. Isso ocorreria naturalmente, porém, surgiriam vários movimentos acusando o esporte de excluir e rebaixar as mulheres, talvez até surgisse cotas e coisas do tipo na tentativa de favorecer esse grupo e gerar um igualitarismo artificial.
@@Nascamil faz bastante sentido isso, há de se pensar em modos de equiparar a categorias quanto a premiação e visibilidade, diferente futebol que estamos acostumados. No mais, isso eh só um devaneio mesmo kkkkkkk, alguém que entende do assunto com certeza vai chegar a uma solução melhor que eu.
Não
Faz uma nova categoria (simples )
Homem com homem
Muher com mulher
Tras com tras
Cis com cis
Binário com binário
@@adrianrian7889 o nome disso é segregação, e é antiético
Mas Homens trans não querem disputador na categoria masculina, entretanto, mulheres trans querem disputador na categoria feminina, logo, temos na categoria feminina a maior injustiça.
Eu vejo isso como as pessoas que alegam que conseguem vencer as leis da física movendo objetos com a mente ou Flutuar eles realmente acreditar nisso não é problema o problema é obrigar as pessoas a acreditar e colocar outros em Risco.
Com certeza
Gênero e sexualidade não têm nenhuma relação com charlatanismo ou expressão artística. São aspectos livres de escolha. Procure se informar mais sobre. Não vai se decepcionar.
@@danielmiranda219 nem vc acredita nisso...
@@KitKathPetrova Seu julgamento só prova que você se baseia em conhecimentos de senso comum. Crer na ciência não deveria ser uma escolha. Mas pelo visto, no seu caso, é melhor confiar nas informações sem fonte do que nos estudos que levaram toda a história da humanidade para ser desenvolvido. Informação salva. Busque-a a todo custo.
@@danielmiranda219 Vc escolheu ser hétero?
gostaria de saber tb sobre esportes eletronicos que envolvem só mental
Esse deve ser o ponto mais difícil de conciliação
Ótimo vídeo! No caso da jogadora Tiffany, que já jogava no masculino, ela chegou a marcar 70 pontos em apenas 3 partidas no seu ano de estreia, algo nunca antes visto. Contudo, entre as profissionais há quem a defenda e há quem a critique, argumentando que ela leva vantagem biológica. Teve até uma passagem com o técnico Bernardinho, que, após ver seu time levar um ponto dela, disse "homem é f...", se referindo ao tipo de mecânica que as jogadoras sis não têm.
ótimo vídeo, tratou o tema com responsabilidade realmente sem cair em transfobia (que muitas pessoas caem quando se discute essa questão). mas só um adendo, esse discurso de "nasceu no corpo errado" não é tão certo, era algo bem usado pra se explicar transgenereidade antigamente, mas o problema é que a questão transgênera não se refere necessariamente ao corpo, tanto que há muitas travestis ou homens trans que preferem não fazer cirurgias pois se sentem bem no corpo. gênero não se refere apenas ao corpo, mas também a toda a construção social em volta, ou seja, comportamento, roupas, aparência e sua identidade pessoal. então de uns tempos pra que houve uma certa ressignificação do que é ser trans por parte da comunidade, sendo simplesmente não se encaixar no _gênero_ a que lhe foi atribuído no nascimento.
Que vídeo sensacional
"Até em ser mulher os homens são melhores que as mulheres" Comentário machista de um autor desconhecido em uma foto da Sayuri Mattar da mansão maromba, referente a beleza da mesma
Eu gostaria de ver vídeos com analises psicológicas sobre o desenhos dos anos 90 do Batman.
Lógico que é justo. Nem que for adicionar uma nova categoria para mulheres trans. Todos nós seres humanos temos direitos de estar onde quisermos, nunca pode-se violar os direitos de alguém!
As pessoas aprendem pela dor. Precisa ver dar merda. Libera um ano , aí vão ver a discrepância entre as atletas. Caso as mulheres achem injusto que peçam pra proibir , tô vendo mais homem incomodado com isso que mulheres. Ciência não é partidária ,
Minha opinião é que o melhor cenário para solucionar essa problemática é por meio da criação de uma categoria própria, dessa forma passaríamos a apresentar categorias masculina, femina e trans. Considero essa a forma mais eficáz porque, como apontado no vídeo, mulheres trans possuem extrema vantagem sobre mulheres Cis nos esportes e além disso também não é possível colocar uma mulher trans na categoria masculina, visto o fato da mesma suprimir hormônios masculinos ela apresentará extrema desvantagem em relação a homens cis.
Sugestão de vídeo é do canal Rationality Rules: ua-cam.com/video/02FCYz8bOo8/v-deo.html
Ele explica bem os problemas da inserção de pessoas transgênero nos esportes femininos que exigem alto esforço atlético.
Uma solução que vejo como bem provável em um futuro não tão distante é:
- criação de categoria específica em esportes individuais,
- criação de limitação máxima para esportes coletivos,
- possível adição em categorias medley como foram alguns revezamentos e lutas nas olimpíadas de Tóquio.
A ideia é que a população transgênero é pequena em relação à população geral e dentro dessa população é ainda mais raro a existência de atletas profissionais de alto desempenho. Assim, ter a categoria própria em esportes individuais permite a competição mais justa entre pares e a limitação nos esportes individuais não inviabiliza a prática por falta de gente para formação de times.
Um bom comparativo para tais categorias são as lutas, todas separadas por massa, e os esportes paralímpicos, todos com diversas categorias para tentar contemplar as diversas variações dos corpos dos competidores para garantir que a competição seja justa entre eles.
Um bom exemplo é o vôlei sentado, que pode ser disputador por pessoas amputadas, total ou parcialmente, e por pessoas com pernas, porém com dificuldade de mobilidade. São atribuídos pontos aos integrantes dos times e há um limite de pontos para as combinações de jogadores em quadra. É uma forma muita inteligente de garantir a quantidade de pessoas suficientes para praticar e manter o esporte interesante.
Para ter um debate interessantes, precisamos entender que existem pessoas diferentes, independentemente de genero.
Anular a competicao de alta performace por gênero e adotar por cariotipagem, torna a competicao mais justa para os competidores. Alem de ser mais competitiva ja que as performaces partem de conceito muito parecidos.
É triste ter que explicar o óbvio que, atualmente, é totalmente distorcido pela militância
Exatamente
A tabela que coloquei deveria ser suficiente para mostrar a diferença entre corpos femininos e masculinos
O problema não é esse e sim usar isso para desfavorece as mulheres trans no universo feminino!!
@@tomie_anti-alpha5695 Sim. As pessoas acham que criando uma terceira categoria separaria as pessoas trans e garotas cis mais ainda(mais um passo para trans não ser mais pessoa)
@@MissScyther sim. E por isso devemos fazer mulheres cis competirem com mulheres trans q tem mais vantagem q elas
O negócio é faz uma competição só de mulheres trans
Ótimo vídeo como sempre.
Venho dizendo isso há tempo. Inclusive fui professor de biologia por anos e tive uma aluna trans que foi proibida de participar de jogos escolares e era um grande problema ela frequentar o banheiro feminino. Acho que existem problemas nos quais tem base científica como o abordado no vídeo mas outros são puramente culturais, como o banheiro, e estes devem ser extirpados. Agora, a discurso sobre crianças fazendo tratamento hormonal para sua transição é algo que precisa ser avaliado caso a caso... não tem como engessar uma coisa dessas.
"Puramente culturais" em que ponto começa e em qual Termina?? Isso é uma afronta a feminilidade da mulher pois a divisão entre banheiros e justamente para isso, não faria qualquer sentido alguém que mutilou seu próprio pênis e dali fez um buraco, utilizar um banheiro feminino. Deveriam criar um banheiro propriamente para esse tipo de pessoa, assim como fizeram para os deficientes e cadeirantes.
Na questão do banheiro n é cultural n, ainda mais em escola
Acho que uma pessoa só pode passar pelo tratamento hormonal depois de uma certa idade, posso estar errado, mas crianças só tomam bloqueadores de hormônio para que suas características físicas do sexo biológico não desenvolvam até que o mesmo tenha idade.
Sobre o banheiro, por lei e direito das pessoas utilizarem o banheiro de acordo com a sua identidade.
@@semmascaranomomento6156 o tratamento é recomendado para pessoas de 13 a 14 anos e ainda assim é perigoso a pessoa ter trombose.
@@Entusiasta-Filosofico tenho quase certeza q é pra a partir de 16 mas ok
Uma solução seria os editais das competições definirem quem está apta a competir. Teriam competições pra Cis, Trans e Abertas. Os clubes poderiam ter atletas trans mas o que muda é qual competição eles poderiam participar.
Únicos esportes q eu vejo pra uma mulher trans competir sendo justo diminuindo e muito ao máximo os seus hormônios masculinos seria em alguns esportes coletivos como futebol e vôlei por exemplo e não é nem todos coletivos basquete eu acho q ela ainda teriam muita vantagem pq é um esporte de muita força física agr esportes como natação maratona artes marciais aí é 100% injusto
@@umcaraai3062 no xadrez a dispota tb é justa
@Daisy Ridley my beloved Você assistiu ao vídeo? não tem motivos para separar no esportes por gênero e/ou sexo? tem certeza que dá para comparar com algo como a cor/raça de alguém? Sei que há tempos diziam que negros corriam mais por questões genéticas, mas se não me engano já foi desmentido, que não é valor tão descrepante
@Daisy Ridley my beloved ah e eu vejo como categorização dentro de limites corporais, ou categoriza ou volta a competir no sexo biológico ou qual seria a sua sugestão?
Trans competem com trans e deixem as mulheres cis vs mulheres cis…
MEU DEUS, até na conclusão do vídeo mostra o quanto essa questão é um empasse.
Acho que criando uma outra categoria..tipo que a categoria feminina è dividida na categoria feminina cis e trans
É um pouco injusto, imagina um "Adriano Imperador" no meio de mulheres médias kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
TH diminui drasticamente massa muscular e densidade óssea... Claramente não conhece sobre pessoas trans e nunca deve ter visto uma trans hormonizada na vida...
Esse vídeo é esclarecedor, cada um deve competir na sua própria categoria.
como resolver a competição de trans nos esportes, e só fazer uma competição de somente mulheres trans e homens trans pronto problema resolvido, mas ai não querem isso pós dizem que e transfobico, sinceramente já vi várias vezes alguns vídeos onde mostra a clara diferença física de uma mulher cis e uma trans, as trans acabam tento vantagem por crescer justamente em um corpo masculino antes mesmo de iniciar sua transição, assim como mencionado no vídeo, os únicos esporte aonde a competição seria justa e jogo tipo o Xadrez ou E-Sport ai não faz diferença se e Homem,Mulher ou Trans
Albertão, rolou algum deslize na tabela (4:27), onde, ao que parece, parte da primeira linha sobrepôs a segunda linha. (Os tempos a partir da prata dos 100m, estão com tempos iguais aos dos 10000m)
Excelente conteúdo!
São feitas medições hormonais, físicas é superioridade. Caso esteja em um nível superior ao do adversário, estará submetido à uma exclusão, caso não, participarà do evento.
Talvez a criação de uma modalidade sexualmente aberta, onde, sejam homens, mulheres ou qualquer outra definição entre estes dois extremos, pudessem participar livremente. Não creio que isto daria certo, mas, mostraria de forma prática, algum caminho mais apropriado a se seguir.
Mas aí só os homens venceriam - e voltaríamos ao tempo em que as mulheres eram afastadas dos esportes.
Um ponto importante: representatividade feminina. Se não tivermos mais mulheres campeãs, o esporte feminino morre.
@@ComoaMenteFunciona obviamente depende do esporte
Pra variar, ótimo vídeo, adoro esse canal
Não. Estrutura óssea, hormônios e etc totalmente diferentes.
Vai estudar fisiologia e vc irar entender as mudanças permanentes que a exposição hormonal causa no corpo humano
@@victorgil7391 vão começar dar hormônios desde bebê, desde criança e etc?
ESPORTES ELETRÔNICOS, agora tem que falar deles e o porquê de serem separados também 🤔 Eu sinceramente nunca entendi
Essa eu consigo responder. É o mesmo motivo pelo qual temos divisão de categorias no xadrez: representatividade. Existem milhares de garotas no mundo que poderiam ser excelentes jogadoras não jogam por terem poucas mulheres jogando.
@Daisy Ridley my beloved Você sai ofendendo os outros gratuitamente ou recebe pra isso? As coisas que você fala é da sua cachola ou tem algum embasamento científico? No começo achei que era uma pessoa séria, mas vi você comentando em todo comentário e ofendendo todo mundo, o psiquiatra te liberou?
Minha sugestão seria deixar bem claro que as categorias não são referentes ao gênero da pessoa mas sim o seu sexo biológico. Ao meu ver isso seria bom para todos, porque traria uma grande visibilidade ao tema, explicando em rede mundial os conceitos de identidade gênero e, ao mesmo tempo, não impedindo ninguém de competir ou fazendo alguma pessoa alterar seu corpo para tal
@@SuperTrooper00 sexo biológico ≠ identidade de gênero. uma mulher (gênero) pode ter pênis/corpo masculino (masculino/feminino eh referente ao sexo biológico e homem/mulher é referente ao gênero)
Então homem trans pode participar dos esportes femininos????
E esporte nunca foi sobre sexo, sempre foi sobre gênero, não quer dizer que qualquer pessoa daquele gênero possa participar, ou você acha que é só hoje eu me assumir trans que eu posso ir para o esporte feminino sem teste hormonal algum?
Mas o sexo biológico É o gênero
@@Atissan esse não é o consenso atual
@@sthepcorms6747 leia de novo meu comentário, eu justamente falei que se você (homem/masculino) se assumir trans (mulher/masculino), você continuará competindo no setor masculino (sexo biológico).
Para mim, se você não fez grandes mudanças no seu corpo e só se identifica como gênero diferente, você deveria continuar participando como seu sexo biológico. Se tomou um monte de hormônio, dai acho que deva haver um limite para mudar de competição
Olha, acho que nem sempre dá pra agradar a todos. O que tem que ser levado em consideração é a competição justa e o respeito pelo esporte. Toda escolha que fazemos na vida gera consequências. Na minha opinião, uma pessoa deveria ser orientada sobre esse assunto antes de decidir se tornar trans, para que ela não reclame depois. Como o próprio Alberto disse, é uma verdade inconveniente que mulheres trans são muito mais fortes que as outras mulheres. Você pega uma pessoa que, quando homem, era medíocre no esporte, aí essa pessoa vira mulher trans e bate todos os recordes. Isso estraga o esporte e estraga A VIDA de muitas mulheres desportistas que treinaram a vida toda para estar ali, só pra ser massacrada por uma mulher trans. A gente não pode estragar um esporte e as carreiras de todas as esportistas pra favorecer uma pessoa de forma injusta. É triste dizer isso, mas não acho que uma mulher trans deveria participar na categoria feminina, da mesma forma que um homem trans não deveria lutar boxe contra homens que nasceram homens. Não é justo. É um massacre.
Eu sou a primeira a assistir o vídeo ❤️❤️.
Edit: Vendo esse vídeo eu percebi o como deve ser difícil e complicado isso, tanto para as mulheres cis como para as mulheres trans, só espero que futuramente com muitos estudos com muita responsabilidade esse problema se resolva o mais rápido possível, obrigada por mais um vídeo Alberto, parabéns pela ótima explicação sobre o assunto!!
Parabéns, isso mudou a sua vida. Que coisa relevante!
👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
@@singularisenix Bem eu não sei se vc tá sendo irônica (o) ou falando a sério,mais bem eu só sei que esse vídeo é perfeito para a gente discutir e debate melhor o assunto,então sim é relevante!
@@stefanyalveslaurindo894 Está te faltando interpretação de texto, e pior, interpretação do seu PRÓPRIO texto. O que o fato de você ter sido a primeira pessoa a assistir o vídeo (sem falar que sequer foi), tem haver com o assunto tratado no vídeo? Esse tipo de comentário de gente comentando que foi o primeiro existe desde os primórdios da internet e ainda hoje está presente em absolutamente todos os vídeo, aparentemente as pessoas ainda enxergam sentido em comentar isso.
@@singularisenix irmão qual o PROBLEMA eu ter comentado isso? "Eu só a primeira assistir o vídeo ❤️❤️" Eu só fiquei feliz cara, qual o problema disso? Não quero dizer que sou a única existência do UA-cam só fiquei feliz ser a primeira a comenta, nossa não sabia que era crime!!
Eu sou mulher trans e comecei o meu tratamento hormonal aos 47 anos de idade. Não sou atleta, mas quando eu era adolescente disputei uma corrida e joguei futebol de salão, e lembro que fui um fiasco porque a corrida precisei interromper nos primeiros 100 metros porque os outros meninos já estavam nos 300 metros; no futebol de salão eu também saí rápido porque não tinha força nem pra chutar aquela bola pesada. Hoje, juridicamente um mulher, eu disputaria alguma prova esportiva? NÃO? Nem recomendo a mulheres trans insistir para disputar nas equipes femininas, por este entendimento que tenho: existe o feminino (toda mulher cis e toda mulher trans tem esse feminino enraizado, é a essência delas), mas o feminino não é força, é delicadeza; e existe a função biológica do sexo ou aparelho reprodutor que é completo (capaz de gerar vida ou não) na mulher cis. A mulher trans é também muito mulher, mas o é especialmente na mente (identidade de gênero). O mesmo podemos dizer dos homens trans.
Pra complementar o vídeo, assistam ao vídeo "Trans athletes in women's sports: Is this fair?", da Sabine Hossenfelder, tem legendas em português.
Obrigado pela recomendação
Vou ver !
Para mim é muito simples, claramente é injusto mulheres trans competindo, então criem uma categoria somente para mulheres trans ou as coloquem com os homens, e outra, por que não tem discussão com homens trans? Simples, por que homens trans teriam pouquíssimas chances contra homens cis, competição é uma competição, quantas atletas mulheres não sacrificam um corpo feminino pela sua ambição? Não vejo problema nenhum em uma mulher trans competir com os homens.
Uma mulher trans não pode competir com um homens cis pelo mesmo motivo que uma mulher trans não pode competir com as mulheres cis; É injusto.
Durante o tratamento hormonal existe uma redução de força, de capacidade cardiorrespiratória, dependendo de que fase da vida começou a transição não tem o msm tamanho nem porte físico, existe portanto uma biologia específica na fisiologia das mulheres trans e homens trans, que não torna justo sua competição entre indivíduos cis. Dessa forma o ideal era a criação da categoria trans para cada gênero, transfeminina e feminina / masculina e transmasculina.
Ao contrário do citado existem inúmeros homens trans q competem normalmente com homens, inclusive nenhum atleta trans masculino que já conheci compete nas categorias femininas 👍, e sim contra homens cis.
No entanto, ainda assim é injusto, os homens trans não possuem muito destaque e a mídia não se importa em noticiar suas carreiras por motivos estratégicos e ideológicos. Um exemplo é o @pinkmantaray nadador trans.
Enfim, a criação da categoria trans é o mais justo através da biologia e do campo social. Mas é super inviável quando se fala se verba, plateia e divulgação. É necessária uma GRANDE enorme mobilização, e muitas pessoas da comunidade trans tem medo de serem segregadas no processo, o que NÃO é o objetivo.
Homens baixos não tem relevância em vôlei e Basketball. Homens altos não tem relevância em esportes como ginástica olímpica. Assim como cadeirantes não podem correr, cegos não podem atirar em competições de tiro ao alvo. Existem dezenas de centenas de milhares de empecilhos que não permitem que a pessoa seja campeã no esporte que ela quer. Pra ser campeão em determinado esporte é NECESSÁRIO que se tenha genética propícia pra isso o próprio fisiculturismo é assim também. O cara pode se dedicar o mesmo tanto em questão de treino, dieta e e esteróides como Ronnie Coleman fez, mas nunca ficará do mesmo tamanho que nem aquela genética abençoada.
Então porque os trans são excessão ? É absolutamente ÓBVIA a vantagem genética, e mesmo assim tem eles estão competindo na mesma categoria de mulheres. Isso é tão terrivelmente absurdp que no futuro daqui centenas de anos os humanos vão ter vergonha de seus antepassados. Tudo isso é devido a politicagem de que hoje em dia não se pode proibir o público lbgt de nada. É como se as leis aplicassem apenas ao resto da humanidade, mas os referidos tem mais que direitos, eles têm privilégios e prioridades. Não sou contra o que a pessoa prefere. Eu não to nem aí pra nada disso. Só fico revoltado com pessoas que se intitulam no direito de ser mais privilegiados do que o restante da sociedade só porque tem certa preferência sexual. Isso é absolutamente insano. E provavelmente sofrerei hate e ameaça de morte por falar algo óbvio.
Como preparadores físicos, técnico iriam agregar mas como competidores não.
3 soluções que vejo são.
1° A separação ser feita pelo gênero de nascença.
2° Deixar a categoria masculina como uma categoria unissex e a feminina só para mulheres cis
3° Liberar o uso de esteroides para as mulheres cis para que possam equilibrar o jogo. (Não recomendo essa)
mas vc acha mesmo que elas já não usam?, o problema que elas geralmente usam em menor dose do que nos homens, mais usam, todo atleta usar, e para que ocorra uma mudança fisiológica no corpo sobre um efeito da testosterona elas teriam que usar uma dosagem que fariam que elas deixassem de ser mulher e acabariam se transformando em homem, cirando barba e adquirindo características masculinas, como voz grossa, clitóris hipertrofiado, coisa que já é comum em fisiculturistas femininas .
Obs: E a verdadeira solução não é nenhuma dessas, a solução é criar uma categoria para transexuais.
@@victorgil7391 não existe atletas trans o suficiente pra fazer uma categoria separada nos esportes.
@@mestredoazar2576 ai fica complicado de se resolve essas questões
4° deixar o esporte para heteros apenas
A maioria é oportunismo e sem vergonha mesmo !! Poucos são distúrbios hormonais, bem poucos !!!!
É só criar uma categoria TRANS e ta tudo certo
zero visibilidade, portanto zero incentivo de patrocinadores resultando na morte da categoria.
Na hora de dar essa ideia todo mundo quer, mas deixa acontecer mesmo se não vão falar que tão dando "previlégio", que é "mimimi" e outras coisas...
Zelda BotW me relaxa em um nível...
Estava esperando por este video🗿
Se não me engano há até um episódio de Southpark que trata justamente disso, e mostra o porquê disso não ser justo.
vc resolve facilmente essa questão com o fato de q vc n vê homens trans batendo recordes contra homens cis mas vê mulheres trans ultrapassando facilmente mulheres cis. tenho certeza q um homem apaixonado pelo esporte se sentiria extremamente frustrado por não ter nenhum talento ou aptidão pra isso, mas e se ele competisse contra mulheres?
acho que se resolveria isso criando uma nova categoria nos esporte para homens e mulheres trans
Sim
@@victorgil7391 acho que criar uma categoria para homens e mulheres trans não resolveria muita coisa isso pq provavelmente homens trans ainda se sairiam melhor por questões biológicas
O bagulho é ficar com o sexo que lhe foi atribuído e agir como tal, cabou
@@nicolasrodrigues277 só uma pequena correção: no caso seriam as mulheres trans. De um modo muito simples, homem trans refere ao individuo que nasceu mulher em termos de sexo e, mais tarde na vida, transicionou para homem. Assim, mulher trans se refere àquele que nasceu como homem e transicionou para mulher.
É mais simples criar modalidade exclusiva para tais.
A melhor alternativa seria criar, além da categoria masculina e feminina, as categorias trans masculino e trans feminino
Tive uma ideia,que tal uma liga mista
Só iria separar ainda mais, gerando mais preconceito
@@Dabx333,oque da ideia de ter uma liga mista?
@@gamont1795 como assim liga mista?
@@Dabx333,ter tipo uma liga que é a mistura da feminina e masculina
Acho que é só fazer uma competição só de trans.
Sou leigo aceito críticas construtivas
Vc tem razão, trans não podem competir com mulheres.
Não seria justo para a pessoas que possuem um biotipo não cis um esporte exclusivamente parar elas? Se não acha que não é óbvio a solucão estou disposto a ler a seu comentário
Acho que e o problema é que existe poucas pessoas trans se interessando pelo esporte.
Poderia criar uma categoria mista e manter a atual. Na mista participa trans e cis
Eu queria entender porque o xadrez é dividido
essa questão complexa pode parecer um problema praticamente insolúvel, isso ocorre porque ela é derivada do erro de dividir homens e mulheres. entendam, realmente existe diferenças entre homens e mulheres, assim como nos esportes de velocidade a uma diferença também gritante entre negros e brancos, e nos esportes de inteligência a uma diferença ainda maior entre jovens e adultos. mas dentre todas essas diferenças a maior é a diferença de individuo para individuo, existem tantas características que determinam o desempenho físico de uma pessoa que é impossível criar uma competição realmente justa, mesmo todos se esforcem igualmente e ao máximo por conta da genética alguns terão melhor aptidão física, ou seja não será justo. a ilusão de querer uma competição justa onde todas partes tem desempenhos iguais e o vencedor será decidido pela habilidade ou sei la, criou essa divisão entre homens e mulheres, o que resolve o problema parcialmente, mas por não ser uma solução perfeita cria outros problemas como esse das pessoas trans.
Mas o problema que a diferença biológica de homem para mulher é comum, agora a pessoa que tem uma génetica que favoreça ela num determinado esporte certamente competira com outras pessoas igual a ela que tmb tem a mesma predisposição genética favorável ao esporte, os que não tem assumem o risco já sabendo das suas limitações o que é diferente de vc colocar um homem para competir com uma mulher.
Que? exite uma diferença de Negro para branco? Há que lógica é essa? isso não justifica Racismo irmão.
Além que sim pode existir algumas diferenças biológicas entre homens e mulheres mais isso na maioria das vezes não é justificativa para o Sexismo.
@@tomie_anti-alpha5695 primeiro, existe sim diferenças de velocidade entre pessoas de diferentes etnias, é so ver as corridas, quase todas as pessoas mais rapidas do mundo vem de certa região da africa. segundo, EM QUE CARALHO DE MOMENTO EU DISSE QUE ISSO JUSTIFICA r4c1sm0? não disse isso em momento nenhum nem sequer insinuei, não sei porque voce tem isso na cabeça mas aprenda a intepretar.
Essa diferença entre negros e brancos é em alguns esportes. Em corrida real negros ganham, já na natação brancos ganham
@@Leprozin quando falo isso não justifica o Racismo não estou me referindo ao esporte,mais o social mesmo.
O fato de um SER HUMANO feminino decidir que à partir de hoje será uma PESSOA do sexo masculino, não quer dizer que seu CORPO FÍSICO acompanhe a mutação da sua PERSONALIDADE. A mesma estupidez inversa se daria quando um SER HUMANO masculino que decida ser uma PESSOA do sexo feminino, passe a lutar numa categoria feminina.. A distinção de categoria não se dá pela PERSONALIDADE, e sim pelo SUPORTE FÍSICO. Não vejo polêmica na questão, vejo burrice.
A solução é: criar uma nova categoria diferente do masculino e feminino.
Mas teria atletas suficientes? Rendas suficientes?
@@annnatar2898 algo a se pensar mas, pelo menos, seria mais honesto
@1_Berto isso só o futuro dirá, mas devemos pensar e priorizar a igualdade
Pessoal da militância recusaria por que isso poderia fazer com que mulheres trans não se sentissem "mulheres de verdade" e as fizessem se sentir ainda piores com a disforia de gênero. No final não é sobre ciência, é só sobre fazer o outro se sentir bem, mesmo que seja injusto, eles não estão preocupados se mulheres trans tem maiores vantagens devido aos anos de desenvolvimento em corpos masculinos, mas sim pq tirar elas da categoria, ou criar uma só pra pessoas trans, não fariam com que essas pessoas se sentissem mulheres da mesma forma como as cis se sentem.
Em resumo vão dizer que mulheres trans devem sim competir com as cis por que isso faz com que elas se sintam mulheres da mesma forma que as cis-gênero se sentem.
Então essa é a polêmica.
É muito injusto, as mulheres nadaram e morreram na praia.
Pra mim é totalmente justo, nossos infiltrados irão dominar até o esporte delas. Pra cima garotas😎👍
KKKKKKKKKKKKK ó esse cara mané
Depois morre e não sabe o pq!! 😂😂😂😂😂
Aí fala que morreu pq simplesmente é "mulher" 😂😂😂😂😂
O maior desafio deve ser subir 2500 posições no ranking do nada.
Então já que é comprovado essa diferença elas deviam tentar disputar na categoria masculina mesmo, sem fazer essa supressão de testosterona, porém, no seu processo de feminilização talvez tenham um deficit no seu organismo. A solução só virá depois de testar todas as possibilidades, talvez uma categoria só trans
Mas, por mais q o esporte se divida em categorias, sempre acaba sendo injusto, sempre há aqueles muito mais altos, fortes, flexíveis, com estrutura, apoio... contra o outro lado dessa linha
Existe " homens trans" jogando em times masculinos contra HOMENS?.
Óbviamente
Sim, existem homens trans nos esportes que competem com homens cis, porém não mostra nenhuma vantagem, diferente das mulheres trans
Biologicamente, não é justo de forma alguma. Mas há de se criar uma categoria mista inclusiva
Minha opiniao: as olimpiadas sao provas fisicas, corporais, desde suas origens na grecia. Entao, se uma pessoa trans ama e pratica esporte, neste caso de base fundamentalmente fisica, deveria competir junto ao grupo biologico a qual pertence desde o nascimento. Nao e caso de se identificar como homem ou mulher, mas como seu corpo fisico tem melhor desempenho.
Nao podemos discutir que uma mulher trans nao pode engravidar pois em seu corpo biologico faltam os orgaos necessario para isto. Assim como um homem trans nunca tera problemas de prostata.
Olimpiadas e competicao de corpos fisicos e nao mentais.
Vale dizer que sou homem trans.
A resposta é simples, é só criar duas modalidades universais pros esportes, as de corpo biológico masculino, e as de corpo biológico feminino :/
Acho que talvez seja necessário uma conscientização por parte das pessoas trans que possam possuir tais vantagens, e um melhor desenvolvimento científico/educacional para ajudar impedir o descobrimento muito tardio de seu próprio gênero, assim podendo iniciar a transição mais cedo e deixando os corpos o mais preciso possível com os seus respectivos gêneros.
Nova categoria (única solução )
Colocar tras na categoria feminina só aumenta a xenofobia
Esse é um dos tópicos mais sensíveis da questão da diversidade de gênero e sexualidade humana, tanto é que eu até busco me esquivar ao máximo possível dele. Mas como eu sou treteiro mesmo, vou deixar a minha contribuição (com um daqueles meus textos com dados científicos refutando os principais argumentos transfóbicos, todos nas respostas a esse comentário fixado, já que não dá para posta-lo nesse comentário principal por ser muito grande). Então quem tiver interesse em ver o que eu tenho a dizer (lembrando que eu não sou o dono da razão, eu só estou buscando trazer a minha colaboração com as minhas pesquisas), veja os comentários respostas a esse:
Argumento 8: "A participação de pessoas trans nos esportes competitivos é uma injustiça porque as mulheres trans mantém a força masculina praticamente inalterada":
Essa é uma questão bem complexa e sem dúvidas uma das mais polêmicas atualmente. Tanto que ainda tenho algum receio em falar sobre. Mas vamos lá:
A principal referência de que se usam para dizer que existiria uma vantagem injusta das atletas transfemininas em relação a suas similares cisgêneras é com relação a seus níveis hormonais natais, os quais, via de regra (digo isso porque também existem pessoas trans intersexos (nascidas com anatomia sexual nem 100% masculina nem 100% feminina) por questões hormonais, onde essa balança não seria exatamente assim, mas na maioria das vezes esse não é o caso) terem como predomínio o hormônio testosterona, que confere desenvolvimento físico significativo em diversos fatores, como concentração de hemoglobinas no sangue, densidade muscular, densidade óssea, etc. Nesse quesito, 95% das mulheres cisgêneras (não transgêneras) possuem níveis de abaixo de dois nanomols por litro (fonte: "Unidade Básica de Saúde do Cordoeira-Oxford Academic"), e as mulheres trans (em hormônio-terapia cruzada, obviamente) não se mostram muito diferentes disso, em um estudo recente envolvendo mais de 250 mulheres trans, foi observado que 94% delas tinha testosterona abaixo de 2 nanomols por litro (Fonte: "Change in grip strength in trans people and its association with lean body mass and bone density-Endocrine Conections")
OBS: A fonte em questão é um estudo, que teve por objetivo analizar as mudanças na força de pressão de pessoas trans (tanto mulheres trans (MtF; 249 participantes) quanto homens trans (FtM; 278 participantes)). Foram analisadas as mudanças de força de pressão em ambos um grupo durante um ano de hormônio-terapia cruzada (MtF=Bloqueio de testosterona e suplemento de estrogênio; FtM=Bloqueio de estrogênio e suplemento de testosterona), sendo que houve uma significativa queda nas mulheres trans (-1,8 kg (IC 95% -2,6; -1,0)) e um mais significativo ainda aumento nos homens trans (6,1 kg (IC 95% +5,5; +6,7)), não havendo diferenças de faixa etária e somente o aumento da força nos homens trans pode ser associado a mudança na massa corporal magra.
Bom, esses níveis hormonais estão bem abaixo do máximo exigido pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), que é de 10 nanomols por litro, e do atletismo mundial, que é de 5 nanomols por litro.
Agora, falando das capacidades físicas, uma coisa interessante a ser analisada é que, mesmo antes de iniciar a hormônio-terapia cruzada, as mulheres trans tendem a apresentar padrões de força substancialmente inferiores aos dos homens cisgêneros, isso se deve como fator mais social, pois como grupo social, as mulheres trans tendem mais a preferir fazer dietas para terem corpos mais esbeltos do que malhar para terem uma musculatura definida (muito provavelmente devida a disforia), o que pode acabar contribuindo com um declínio nas vantagens físicas, não havendo um crescimento muito exacerbado antes do início da hormônio-terapia cruzada. Entretanto esses dados são a respeito da população transfeminina em geral, não exclusivamente sobre a profissional dos esportes competitivos, onde muito provavelmente essa ótica pode não ser cabível.
Agora, falando sobre as capacidades físicas em si, vamos analizar uma coletânea de estudos sobre a questão:
"Objetivos Revisamos sistemicamente a literatura para avaliar como a terapia hormonal de afirmação de gênero com supressão de testosterona em longo prazo influenciou a massa corporal magra (MCM), área muscular, força muscular e hemoglobina (Hgb)/hematócrito (HCT).
Revisão sistemática do projeto .
Fontes de dados Quatro bases de dados (BioMed Central, PubMed, Scopus e Web of Science) foram pesquisadas em abril de 2020 para artigos de 1999 a 2020.
Critérios de elegibilidade para seleção dos estudos Foram elegíveis os estudos que mediram pelo menos uma das variáveis de interesse, incluíram mulheres trans e foram escritos em inglês.
Resultados Vinte e quatro estudos foram identificados e revisados. Mulheres trans experimentaram diminuições significativas em todos os parâmetros medidos, com diferentes cursos de tempo observados. Após 4 meses de terapia hormonal, as mulheres trans apresentam níveis de Hgb/HCT equivalentes aos das mulheres cisgênero. Após 12 meses de hormonioterapia, observam-se diminuições significativas nas medidas de força, massa muscular e área muscular. Os efeitos da terapia de duração mais longa (36 meses) na obtenção de decréscimos adicionais nessas medidas não são claros devido à escassez de dados. Apesar disso, os valores de força, MMC e área muscular em mulheres trans permanecem acima dos cisgêneros, mesmo após 36 meses de hormonioterapia.
Conclusão Em mulheres trans, a terapia hormonal reduz rapidamente a Hgb a níveis observados em mulheres cisgênero. Em contrapartida, a hormonioterapia diminui a força, a massa muscular e a área muscular, porém os valores permanecem acima do observado em mulheres cisgênero, mesmo após 36 meses. Esses achados sugerem que a força pode ser bem preservada em mulheres trans durante os primeiros 3 anos de terapia hormonal."
Fonte: "How does hormone transition in transgender women change body composition, muscle strength and haemoglobin? Systematic review with a focus on the implications for sport participation-British Journal of Sports Medicine"
CONTINUAÇÃO DO COMENTÁRIO ANTERIOR:
Como foi observado nessa coletânea de estudos, foram analisados 24 estudos observacionais de 1999 a 2020, e foram observadas mudanças significativas em todos os parâmetros nas capacidades físicas de mulheres trans, sendo o mais significativamente afetado os níveis de hemoglobina no sangue, os quais ficam equivalentes aos das mulheres cis dentro de 4 meses, entretanto, embora significativamente inferiores aos padrões cismasculinos, os demais padrões permanecem acima dos cisfemininos (ou seja, intermediários) mesmo após os 36 meses de hormônio-terapia, porém os dados após 36 meses são inconclusivos devido a escassez de dados. Mas será que todos os dados indicam um padrão de força superior? Vamos analizar um estudo da mesma fonte:
"Objetivo Examinar o efeito dos hormônios de afirmação de gênero no desempenho atlético entre mulheres trans e homens trans.
Métodos Revisamos os resultados dos testes de condicionamento físico e os registros médicos de 29 homens trans e 46 mulheres trans que iniciaram hormônios de afirmação de gênero enquanto estavam na Força Aérea dos Estados Unidos. Comparamos os resultados dos testes de aptidão pré e pós-hormonal de mulheres trans e homens trans com o desempenho médio de todas as mulheres e homens com menos de 30 anos na Força Aérea entre 2004 e 2014. Também medimos a taxa de alterações hormonais associadas no corpo composição e desempenho atlético.
Resultados Os participantes tinham 26,2 anos (DP 5,5). Antes dos hormônios de afirmação de gênero, as mulheres trans faziam 31% mais flexões e 15% mais abdominais em 1 minuto e corriam 2,4 km 21% mais rápido do que suas contrapartes femininas. Após 2 anos tomando hormônios feminizantes, as diferenças entre flexões e abdominais desapareceram, mas as mulheres trans ainda eram 12% mais rápidas. Antes dos hormônios de afirmação de gênero, os homens trans faziam 43% menos flexões e corriam 1,5 milhas 15% mais devagar do que seus colegas homens. Após 1 ano tomando hormônios masculinizantes, não houve mais diferença nas flexões ou nos tempos de corrida, e o número de abdominais realizados em 1 minuto por homens trans superou o desempenho médio de seus colegas masculinos.
Resumo A vantagem atlética de 15 a 31% que as mulheres trans exibiam sobre suas contrapartes femininas antes de iniciar os hormônios de afirmação de gênero diminuiu com a terapia de feminização. No entanto, as mulheres trans ainda tiveram uma velocidade média de corrida 9% mais rápida após o período de 1 ano de supressão de testosterona que é recomendado pela World Athletics para inclusão em eventos femininos."
Fonte: "Effect of gender affirming hormones on athletic performance in transwomen and transmen: implications for sporting organisations and legislators-British Journal of Sports Medicine"
Enfim, esses dados, da mesma fonte renomada, indicam uma conclusão diferente. Nesse caso são analisados os padrões de 29 homens trans e 46 mulheres trans das forças armadas americanas que iniciaram sua hormônio-terapia cruzada durante o serviço e foram comparadas suas capacidades físicas com seus similares cisgêneros antes e depois no que tange a realização de determinadas atividades físicas envolvendo força e resistência
ANTES:
Mulheres trans em relação às mulheres cis antes: Flexões (1 min): +31%; Abdominais (1 min): +15%; Corrida (2,4 Km): +21%. Homens trans em relação aos homens cis antes: Flexões (1 min): -43%; Abdominais (1 min): -X%; Corrida (1,5 milhas): -15%.
DEPOIS:
Mulheres trans em relação às mulheres cis (2 ANOS): Flexões (1 min): 0; Abdominais (1 min): 0; Corrida (2,4 Km): +12%. Homens trans em relação aos homens cis (1 ANO): Flexões (1 min): 0; Abdominais (1 min): +Y%; Corrida (1,5 milhas): 0.
Ainda ouve persistência de vantagem na corrida entre a população transfeminina após dois anos de hormônio-terapia cruzada (porém ocorreu uma queda de 9%, coisa que se se manter constante anularia as vantagens em pouco mais de 2 anos), porém o que está para ser analisado aqui são as vantagens referentes a força, e essas após um ano se mostraram equivalentes. Vale ressaltar também que, após apenas um ano de hormônio-terapia cruzada, os homens trans ficaram iguais aos seus similares cisgêneros na flexão e na corrida, mas os superaram nos abdominais (embora o resumo não informe quanto).
E esse não é o único achado. Um pequeno estudo daqui do Brasil, comparando os padrões de 8 mulheres trans (de idade média 34 anos e que passaram pela puberdade masculina) em hormônio-terapia cruzada com os de 8 mulheres cis, demonstrou que antes dos 36 meses as diferenças podem desaparecer por completo:
Fonte: "Muscle Strength in Transgender Women After Long-Term Hormone Therapy: A Cross-Sectional Study-Oxford Academic"
OBS: Para mais informações, acesse:
"Do Trans Women Athletes Have Advantages?-WebMed"
OBS 2: Nem sempre essas vantagens existentes serão um indício de garantia de vitória, existem diversos casos de mulheres cis que ganharam de mulheres trans em competições esportivas:
(Ex: "Cisgender female who sued beats transgender athlete in high school race-Fox61")
Assim como casos de homens trans que vencem homens cis em competições.
(Ex: "Em sua primeira luta profissional, boxeador trans Pat Manuel vence adversário nos EUA-Revista Lado A")
OBS 3: É bem provável que, se a hormônio-terapia cruzada for feita após bloqueio puberal (não havendo puberdade do sexo natal) as capacidades físicas fiquem indiatinguíveis (segundo um estudo recente que observou isso referente a estrutura óssea), reforçando a importância concessão de acesso ao bloqueio para as crianças e adolescentes trans que desejarem (o que facilitará sua mais fácil inclusão na sociedade).
Fonte: "Development of Hip Bone Geometry During Gender-Affirming Hormone Therapy in Transgender Adolescents Resembles That of the Experienced Gender When Pubertal Suspension Is Started in Early Puberty-PubMed"
Enfim, não temos uma conclusão 100% só de um lado, eu eu pessoalmente acho que é preciso fazer novos estudos (compramos de tempo maiores e analisando mais a fundo o cotidiano dos analisados (rotina de atividade física, alimentação, etc)), mas uma coisa é fato é que, por mais façamos inúmeras segregações, nunca encontraremos uma igualdade absoluta nos esportes, porque os esportes em sua essência são desiguais, considerando por exemplo as questões intersexo. Os negros, por exemplo, também possuem comprovadamente maiores capacidades físicas que os brancos, tendo, em média, de 10 a 20% mais massa magra (Fonte: "Density of lean body mass is greater in blacks than in whites-PubMed"), além de que é muito mais comum nós vermos atletas negros campeões mundiais de corrida e brancos campeões mundiais de natação do que o contrário, sendo fortes indícios de que existe uma significativa diferença racial no que se refere a capacidades físicas, e nem por isso eu vejo um grande grupo de pessoas exigindo segregação racial nos esportes competitivos. Por que será?)
DESTRUINDO OS ARGUMENTOS TRANSFÓBICOS:
Argumento 1: "Homens são XY/têm pênis/ muita testosterona e pouco estrogênio naturalmente, e mulheres são XX/têm vulva/ muito estrogênio e pouca testosterona naturalmente (basicamente, sexo biológico e gênero são sinônimos)"
Refutação: A diferença e interdependência é comprovada cientificamente e notória com base em simplesmente observações. Mas para compreendermos é preciso compreender o que significam esses conceitos:
Sexo Biológico/anatomia: Refere-se a diferença anatômicas e funcionais entre os corpos sexualmente deferidos, dividindo-se em duas categorias (as quais ramificam-se em subcategorias). São elas:
•Endosexo/Diádico(a): Pessoas cuja anatomia sexual de nascimento é bem definida ou no masculino (macho típico) ou no feminino (fêmea típica). Logo, representa duas subcategorias, e cerca de 98,3% da população mundial.
•Intersexo: Pessoas cuja anatomia sexual de nascimento não é bem definida nem 100% no masculino nem 100% no feminino. Trata-se de um termo guarda-chuva, que abrange até 40 condições biológicas/estados intersexos diferentes (entre eles, hermafroditismo gonadal verdadeiro (tecido gonadal testicular e ovariano em um único indivíduo, com ou sem genital ambígua), pseudo-hermafroditismo masculino (tecido gonadal testicular com genital externa feminina), pseudo-hermafroditismo feminino (tecido gonadal ovariano com genital externa masculina), todos os cariótipos sexuais atípicos (X0, XXY, XYY, XXX, etc), Mosaicísmo e quimerismo (presença de dois tipos de células (com materiais genéticos diferentes) em um único indivíduo, no caso de ser XX e XY), Síndrome de Morris (ou síndrome da mulher XY), Síndrome de La Chapelle (ou síndrome do homem XX), Síndrome da Persistência dos Ductos Mullerianos (ou "homens com útero), disfunções hormonais que resultam em características sexuais secundárias atípicas, como Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC), síndrome do Ovário Policístico, Deficiência da Aromatase, Deficiência da 5-alfa-redutase, etc), e cerca de 1,7% da população mundial (tão comum quanto pessoas ruivas e loiras naturais).
(Para mais informações sobre os diferentes estados intersexos recomendo o canal da Dionne Freitas: ua-cam.com/users/DionneFreitasSEXUALIDADEeINTERSEC%C3%87%C3%95ES )
Gênero/Mentalidade: Refere-se a uma longa e complexa relação entre fatores biológicos (genéticos, epigenéticos e hormonais) e influências sócio-culturais que definem os conceitos de masculino/feminino, masculinidade/feminilidade, ser homem/ser mulher, além das autopercepções desses conceitos, relacionados a neuropsicologia.
( Vídeo "Gênero na biologia-Estudos Científicos", do Stèphano Gonçalves, trás estudos que demonstram a forte base biológica por trás das características de gênero: ua-cam.com/video/UXrvBYwSj7w/v-deo.html )
OBS: Nomenclaturas:
Homem Cisgênero: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero masculina e essa pessoa está de acordo com essa norma.
Mulher Cisgênera: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero feminina e essa pessoa está de acordo com essa norma.
Homem Transgênero: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero feminina, mas essa pessoa tem identidade de gênero masculina.
Mulher Transgênera: Pessoa cuja variação da anatomia sexual (endo ou intersexo) tem como norma identidade de gênero masculina, mas essa pessoa em si tem identidade de gênero feminina.
Pessoa Não-binaria: Pessoa (independente de sua variação da anatomia sexual) cuja identidade de gênero não é nem 100% masculina nem 100% feminina. Assim como intersexo, também é um termo guarda-chuva, que abrange várias identidades de gênero diferentes: gênero-fluido (pessoa cuja identidade de gênero é moldável e bem variável ao longo do tempo), bigênero (pessoa que se identifica com ambos os gêneros binários simultaneamente), agênero (pessoas que não se identifica com nenhuma categoria de gênero), etc.
Bom, só o fato de existir uma diversidade tão grande dentro do próprio sexo biológico humano (estados intersexos) já é o suficiente para se dizer que os conceitos de sexo biológico e gênero não cabem como sinônimos (mulheres com Morris não são homens só por serem XY, homens com La Chapelle não são mulheres só por serem XX, e por aí vai). Mas nem precisamos parar por aí, existem estudos científicos que comprovam a diferença e interdependência entre esses fatores, como:
"Um exemplo bem interessante que pode ilustrar bem a independência entre gênero e sexo biológico, e a influência da expressão de gênero na atividade cerebral, foi fortemente sugerido na tese de PHD da pesquisadora Therese Rydberg, da Universidade de Gothenburg, Suécia (Ref.66). Rydberg, ao analisar vários indivíduos expressando diferentes aspectos de feminidade, masculinidade e androgenia, encontrou que tanto entre homens quanto entre mulheres com um mais alto nível de feminidade a prevalência de depressão era maior. Para traços mais masculinos e de androgenia, uma relação inversa foi encontrada: entre homens e mulheres mais masculinos ou andrógenos, a prevalência de depressão era menor."
(Fonte: www.saberatualizado.com.br/2019/01/o-que-e-ideologia-de-genero.html?m=1 ( ua-cam.com/video/IMwCyy0TvCo/v-deo.html , meu vídeo sobre diversidade de gênero e sexualidade humana sob o olhar da biologia (aqui também é mencionado um artigo da mesma revista sobre sexualidade ( www.saberatualizado.com.br/2016/06/o-homossexualismo-e-biologico-ou-social.html?m=1 ), o qual é mencionado))
Argumento 2: Ninguém nasce trans.
Refutação: Voltando ao artigo da revista Saber Atualizado, vários estudos demonstram que a genética, a epigenética e influências hormonais (intrauterínas, a princípio), estão fortemente implicadas na determinação do gênero, tal como da identidade de gênero das minorias de gênero. Vou mencionar alguns exemplos dos dados científicos que são mencionados no artigo:
GENÉTICA:
"Um estudo de 2018 (Ref.21), analisando as diferenças no número de cópias de cada gene no DNA de pessoas não-transgêneras (controle) e de 717 transgêneros (444 transexuais macho-para-fêmea e 273 transexuais fêmea-para-macho), encontrou uma significativa maior frequência de alterações citogenéticas e especificamente uma significativa maior frequência da síndrome de Klinefelter na população transgênera. Em uma análise separada, em 7 de 23 indivíduos transgêneros foi encontrada a mesma microduplicação genética na região 17q21.31, nas posições chr17:44,187,491-44,784,639, englobando o gene KANSLI. A disrupção desse gene está envolvida na Síndrome de Koolen-De Vries, a qual envolve problemas comportamentais e baixa interação social. Os transgêneros com a microduplicação, no entanto, não expressam a doença ou qualquer patogenicidade associada e se mostram saudáveis, mas essas alterações podem potencialmente afetar o comportamento e consequentemente a construção do gênero. O gene em si é importante para a regulação de complexas funções cerebrais."
"Um estudo publicado em julho de 2019 no periódico European Psychiatry (Ref.58) mostrou que os indivíduos transgêneros e não-binários são significativamente mais prováveis de terem autismo ou expressaram traços autísticos. Entre 177 participantes analisadas acima de 18 anos (68 cisgêneros e 50 transgêneros), 14% daquelas que eram transgêneras e não-binárias tinham diagnóstico de autismo, enquanto que mais 28% desse grupo alcançaram o limiar para o diagnóstico de autismo. O espectro do autismo possui forte componente genético ( www.frontiersin.org/articles/10.3389/fncel.2019.00385/full ) e provavelmente epigenética ( www.frontiersin.org/articles/10.3389/fneur.2015.00107/full ) para o seu desenvolvimento (OBS: Também existem evidências de influências hormonais intra-uterinas para o seu desenvolvimento: www.nature.com/articles/s41380-019-0454-9 ), reforçando a importância dos genes ou da expressão diferenciada desses genes (e da influências de ciclos hormonais pré-natais diversos) para a construção do gênero. Esse e outros estudos de pequeno porte foram corroborados por um mais recente e robusto publicado no periódico de alto impacto Nature Communications (Ref.67) encontrou que os adultos transgêneros e gênero-diversos são três a seis vezes mais prováveis do que adultos cisgêneros a serem diagnosticados com autismo. O estudo analisou dados clínicos de mais de 640 mil indivíduos adultos do Reino Unido, implicando que 3,5-6,5% dos adultos transgêneros ou gênero-diversos nesse bloco estão no espectro autista."
HORMÔNIOS:
"Além disso, evidências científicas confirmam os efeitos de andrógenos durante o desenvolvimento embrionário nas atividades associadas ao gênero (Ref.12). O grau de exposição aos andrógenos (inferido do tipo de mutação no gene CYP21A2 que causa a HAC e a severidade da doença) está relacionado linearmente e moderadamente à extensão de interesse em atividades típicas do gênero masculino. Variações no nível de testosterona no ambiente uterino (medido no fluído amniótico), independentemente da existência de uma HAC, também estão ligadas ao comportamento preferencial das crianças. Existe inclusive documentado o caso de três indivíduos expressando disforia de gênero na fase adulta que foram expostos no útero a anti-convulsantes (fenobarbital e difantoína), estes os quais podem interferir com o metabolismo de hormônios sexuais e, portanto, agir da diferenciação sexual do cérebro (Ref.71)."
"Um estudo unindo a genética e a atuação de hormônios no desenvolvimento embrionário, e publicado em 2008 no periódico Biological Psychiatry (Ref.14), investigou o genoma de 112 indivíduos transgêneros transexuais (macho-para-fêmea) e comparou os sequenciamentos com o genoma de indivíduos não-transgêneros (controle). Os pesquisadores encontraram que os transgêneros eram mais prováveis de terem uma versão mais longa do gene associado ao receptor andrógeno, a qual é responsável por modificar a ação da testosterona no corpo. Esses genes podem interferir na ação da testosterona durante o desenvolvimento embrionário do indivíduo, sub-masculinizando o cérebro."
"Um estudo de revisão sistemática e meta-análise publicado em 2020 no periódico Journal of Pediatric Urology (Ref.80), investigando casos comuns de DDS (hiperplasia adrenal congênita, síndrome de insensibilidade androgênica completa/parcial, deficiência de 5-alfa redutase, deficiência de 17-hidroxiesteroide dehidrogenase, digênese gonadal misturada) encontrou uma prevalência geral de 15% para o diagnóstico de transtorno de identidade de gênero. Algumas condições tinham taxas de prevalência tão altas quanto 53%. Já com indivíduos XY totalmente insensíveis a andrógenos - tipicamente criados como meninas -, a prevalência era de apenas 1,7%. Isso reforça o papel dos andrógenos na construção da identidade de gênero."
Epigenética:
"O modo de ação dos hormônios parece ocorrer principalmente via epigenética (Ref.19-20). 'Epigenética' refere-se a mudanças no DNA ou cromatinas associadas (2) que influenciam a expressão dos genes mas não mudam a composição do material genético. Evidências sugerem, de fato, que a diferenciação sexual do cérebro requer também mudanças orquestradas na metilação e acetilação de histonas do DNA, e interferências nessa orquestra podem levar às variações de gênero. Fatores ambientais, incluindo eventos sociais, podem também ativar ou desativar marcadores epigenéticos. Estudos já mostraram, por exemplo, que, comparadas com crianças criadas pelos pais biológicos, crianças criadas em orfanatos possuem um maior nível de metilação no DNA associados com resposta imune, humor e comportamentos sociais (Ref.57). Enquanto que eventos sociais marcantes (traumáticos ou não) não serem capazes de por si só determinarem uma transgeneridade via intermediários epigênicos, eles representam fatores que provavelmente influenciam nas variações de gênero masculino ou feminino."
*"Introdução: O objetivo principal foi realizar uma análise global de metilação do DNA em uma população com incongruência de gênero antes do tratamento com hormônio afirmativo de gênero (GAHT), em comparação com uma população cisgênero.
Métodos: Uma análise global de metilação CpG (citosina-fosfato-guanina) foi realizada no sangue de 16 pessoas transgênero antes de GAHT vs. 16 pessoas cisgênero usando o Illumina © Infinium Human Methylation 850k BeadChip, após a conversão de bissulfito. Mudanças no metiloma do DNA em populações cisgênero vs. transgênero foram analisadas com o programa Partek ® Genomics Suite por um teste ANOVA de 2 vias comparando populações por grupo e seu sexo atribuído no nascimento.
Resultados: A análise de componentes principais (PCA) mostrou que ambas as populações (cis e trans) diferem no grau de metilação CpG global antes do GAHT. O teste ANOVA de 2 vias mostrou 71.515 CpGs que passaram no critério FDR p
OBS: É importante destacar que, apesar da identidade de gênero trans ter claras bases biológicas, ela não configura uma doença ou um distúrbio mental, como demonstra um estudo recente do México:
"Removing transgender identity from the classification of mental disorders: a Mexican field study for ICD-11-THE LANCER Psychiatry"
(Sobre as pessoas não-binárias, além daquele estudo sobre tendência a ter autismo, tem outros dois estudos que eu considero como muito significativos, são eles: Um que descobriu um padrão de entonação vocal entre pessoas não binárias intermediário entre o masculino e o feminino ("Vocal pitch and intonation characteristics of those who are gender non-binary-Reasearch Gate" (característica que, como comprovado cientificamente, também é uma característica influenciada por fatores genéticos (estudo exemplo: "Genetics of the voice-Journal of Voice"; "Voice similarity in identical twins.-Europe PHM") e hormonais intra-uterinos (estudo exemplo: "The pitch of babies’ cries predicts their voice pitch at age 5-The Royal Society Publishing"))), e outro que descobriu que o cérebro (mais especificamente o córtex frontal da laringe) regula a entonação vocal ("The Control of Vocal Pitch in Human Laryngeal Motor Cortex-PubMed"), indicando que isso seja reflexo de uma possível diferença funcional no cérebro dessas pessoas)
Por alguma razão os demais textos não querem ser postados, e eu tô ruim de saúde, sem condições de me estressar com isso, então se quiserem ler os demais é só ir nas respostas ao contrário fixado do meu vídeo linkado do texto do "argumento 1".
Professor, deixe-me ressaltar que o senhor citou o artigo em que a diminuição de força das mulheres trans foi de 5% após 12 meses de tratamento, no entanto, a grande maioria das atletas trans fazem o tratamento hormonal por muito mais que 12 meses; em 12 meses há redução da força, resistência, densidade óssea e muscular. Mas em 12 anos? Em 5 anos? Como o senhor é psicólogo e eu profissional de educação física, eu vou te explicar basicamente duas questões, uma sobre fisiologia e outra sobre psicologia do esporte. A primeira: o tratamento com reposição hormonal e bloqueador da testosterona afeta diretamente o sistema endócrino geral, gerando atrofia das gônadas, perda de massa muscular, ganho de massa gorda, má absorção de ferro, potássio, cálcio, entre outros inúmeros minerais, sais e vitaminas essenciais para que a contração muscular efetiva, a capacidade cardiorrespiratória, em 1 ano após o tratamento, e tudo isso sabe por quê? Porque o sistema que antes produzia e precisava da testosterona, já não a recebe na mesma quantidade. Sem contar que o tratamento pode causar depressão, pensamentos suicidas, pânico, etc.
Segundo: eu não acho que atletas trans levam vantagem em esportes COLETIVOS. Absolutamente nenhum time ganha com apenas um jogador, existem outras questões que influenciam quando se está em campo como: psicológico do time, União entre os atletas, adaptabilidade... Enquanto aos esportes individuais (lutas, natação, ginástica) eu acredito que cabe ao COI estudar como melhorar a inclusão de atletas trans nessas categorias. Porém, em esportes coletivos, não há como apenas um atleta jogar pelo time todo. Se fosse assim, Neymar não perderia nenhum jogo, nem o Messi. Quando se fala em doping e vantagem, eu sempre me lembro do volei feminino do Japão vs Canada em 2016 nas Olimpíadas do Rio, no qual a maior atleta do Japão dava na cintura da maioria das atletas do Canadá. Esporte nem sempre é sobre justiça...
Esporte nem sempre ser justo não deve ser sinal verde para deixar o esporte totalmente injusto. Excelente argumento científico, acho que só pecou na máxima do: Já que tem algum erro, vamos bagunçar tudo de vez.
Tu não viu a diferença de estrutura da Lia Smith para as outras mulheres? A estrutura corporal dela é melhor que a minha e a tua mesmo inibindo a testo. No caso você teria que você disse a atleta teria que esperar anos para poder competir e isso não vale a pena, já que a mesma perderia o auge da forma física devido a idade
Não sei se vocês leram, mas no caso da Lia Smith, como eu disse, faz parte de um esporte individual, e portanto, cabe ao COI analisar casos dentro dessas modalidades. No entanto, dentro de modalidades coletivas, não faz nenhum sentido proibir transsexuais de participarem, uma vez que quando se joga coletivamente, é pouco provável que uma única atleta consiga levar o jogo inteiro nas costas. Como eu disse, se fosse assim sempre que o Neymar, o Messi ou até mesmo a Tiffany entrasse em campo/quadra, seria sinônimo de vitória, e não é bem isso que temos visto acontecer.
@@eduardodroslov9735 então pera aí, o seu argumento se baseia de que: por ser um esporte coletivo( na qual O esforço de um é outro, não dependeria apenas de um; mas de todo o grupo. ) acertei?
Pois então esse argumento cai por terra facilmente, você primeiramente ignora que, embora seja um esporte coletivo, há um desbalanceamento Antinatural(- um desbalanceamento natural seria colocar 10 ectomorfos no seu auge, contra 10 endomorfos no seu auge para ver quem ganha em provas de peso, obviamente, os endomorfos ganhariam -) mesmo sendo uma trans, terá que treinar para ganhar estamina, resistência e força( minha amiga é jogadora de voleibol, a treinadora manda ela comer coisas que a mantenham com um peso considerável, além dos treinos para fortalecimento das pernas, na qual se cria músculos. ) o que vai garantir que o corpo dela não absorva de uma forma diferente?