Exercicio de Escrita: Mudando um texto já escrito

No exercício de hoje você vai escolher um texto pequeno, de uma ou duas
páginas, e retrabalha-lo para treinar sua escrita, mudando elementos como o tempo verbal, a
narração ou outros elementos estilísticos. Vamos lá?

[@aliteracaoeditorial]

Exercício - MUDANDO UM TEXTO JÁ ESCRITO
Pegue um texto seu, escolha algum aspecto para mudá-lo. Alguns aspectos que você escolher:
- De terceira para primeira pessoa, ou vice versa, de primeira para terceira pessoa.
- Mudando o tempo verbal, de passado para presente ou presente para passado.
- Mudando a narração ou outros elementos estilísticos como o uso de analogias, com a conjunção; de Metáforas, que são o uso de analogias sem o uso de conjunção ou Sinestesia, que é a combinação de mais de um dos cinco sentidos na frase.
Por exemplo:
“Daniel é forte como um touro” é uma comparação.
“Daniel é um touro” é uma metáfora.
E “Com a lua entre as nuvens a noite, além de silenciosa, se tornava escura e penumbrosa.” É uma sinestesia
Por exemplo, esse é parte de um conto que eu publiquei num fanzine de terror chamado Necrozine antes de publicar minha primeira noveleta, no livro Necrópole, Histórias de Vampiros (atualmente o texto está num livro meu chamado Predadores - Contos de Terror)
Parte do conto “Nove ou Sete” de Gianpaolo Celli.
“O chão parecia sumir ante seus passos rápidos. Infelizmente não o bastante, pois a cada metro as garras de seus algozes pareciam mais próximas.
- Merda! Isso tinha que acontecer logo comigo, que odeio cães! - praguejou ela.
Tinha um nome, embora não usasse mais já há algum tempo. Na verdade, mal lembrava qual era. “Gata” era como a chamavam. Seja “gata borralheira”, como apelidou sua tia, quando ainda estava viva; “gatinha” como a definia seu gigolô; ou “felina”, como batizou seu mestre. Tudo isso devido à sua fama de sortuda. Tantas vidas quanto um gato.”
Versão alterada de terceira para primeira pessoa e tempo verbal do passado para o presente do conto em questão:
“O chão parece sumir ante meus passos rápidos. Infelizmente não o bastante, pois a cada metro as garras de meus algozes parecem mais próximas.
- Merda! Isso tinha que acontecer logo comigo, que odeio cães! - eu praguejo.
Eu tinha um nome, embora não uso mais já há algum tempo. Na verdade, mal lembro qual é. “Gata” é como a chamam. Seja “gata borralheira”, como apelidou minha tia, quando ainda estava viva; “gatinha” como meu gigolô de define; ou “felina”, como batizou meu mestre. Tudo isso devido à minha fama de sortuda. Tantas vidas quanto um gato.”
Lembre-se de que seja um texto pequeno. Caso tenha um conto curto, algo com não mais do que uma ou duas páginas, pode usá-lo. Senão, escolha uma ou duas páginas de um conto grande, noveleta ou mesmo romance que esteja escrevendo. Escolha então um aspecto para mudá-lo, e mão à obra!