História de um idoso de 76 anos que vive uma vida periférica, sem muito conforto, comprando coisas usadas, incluindo seus livrinhos, meio hipster da foto analógica, música ocidental dos anos 70 e bigodinho perfeitamente aparado e com um emprego precarizado sendo invibilizado pelas famílias chiques (incluindo sua irmã) que frequentam a balada Shibuya. Mas o diretor Alemão milionário e premiadíssimo consegue transformar isso numa fábula visualmente linda, hipnótica e estóica de "aproveite as pequenas coisas e os pequenos momentos" e o danado do Koji Yakusho convence você com só com o olhar de que ele realmente curte limpar um banheiro público lindo!
Nem acabei de ver ainda mas ja vim comentar. Tenho que concordar com todos e discordar (levemente) do Merigo dessa vez. Esse personagem me pegou tb. Eu sentaria nos mesmos lugares que ele nos restaurantes, ouviria as mesmas musicas, amei sua rotina simples, e acho lindo um filme que mostra só um recorte da vida de alguem no tempo e no espaço, sem grandes finais ou encerramentos conclusivos. Trazendo pra minha relidade (que não limpo banheiros) sou o tipo de viajante que fica todo o tempo na mesma cidade conhecendo tudo de menos turístico, em vez de fazer 5 países em 15 dias. Ta de parabens esse menino wenders.
Este episódio caberia em mais duas horas. Há detalhes sobre o que teria acontecido com Hirayama antes dali. Numa entrevista, Wim Wenders conta que disse ao Koji Yakusho que o personagem dele era rico, tinha uma vida 'bem sucedida', porém regada em álcool e conflitos familiares. Importante observar que, quando ele tem uma contrariedade - já se encaminhando para o final do filme - ele compra cerveja e um maço de cigarros, algo inimaginável até então. PS 1: belíssima e emocionante introdução da Ieda Marcondes. PS 2. Merigo, lamento.
Eu concordo com o Merigo. Achei que o filme deixa lacunas enormes para serem preenchidas pelo expectador. Se o Win Wenders não tinha uma narrativa mais elaborada para contar uma história, era melhor ter feito o documentário mesmo.
Tenho problemas com o argumento " já existem filmes com a mesma mensagem " A vida é diferença e repetição. Essa exigência do inaugural, do inédito é um pouco pobre. O filme produz efeitos distintos e isso é lindo. Gerou os mais diversos debates, percepções variadas. Colocou o povo pra discutir o contemporânea, o papel do cinema e por aí vai..
História de um idoso de 76 anos que vive uma vida periférica, sem muito conforto, comprando coisas usadas, incluindo seus livrinhos, meio hipster da foto analógica, música ocidental dos anos 70 e bigodinho perfeitamente aparado e com um emprego precarizado sendo invibilizado pelas famílias chiques (incluindo sua irmã) que frequentam a balada Shibuya.
Mas o diretor Alemão milionário e premiadíssimo consegue transformar isso numa fábula visualmente linda, hipnótica e estóica de "aproveite as pequenas coisas e os pequenos momentos" e o danado do Koji Yakusho convence você com só com o olhar de que ele realmente curte limpar um banheiro público lindo!
Ieda é grande demais, DEMAIS. e NECESSÁRIA, AMIGA, nunca escute essas coisas soturnas que costumam vir aqui. 👑
Nem acabei de ver ainda mas ja vim comentar. Tenho que concordar com todos e discordar (levemente) do Merigo dessa vez. Esse personagem me pegou tb. Eu sentaria nos mesmos lugares que ele nos restaurantes, ouviria as mesmas musicas, amei sua rotina simples, e acho lindo um filme que mostra só um recorte da vida de alguem no tempo e no espaço, sem grandes finais ou encerramentos conclusivos. Trazendo pra minha relidade (que não limpo banheiros) sou o tipo de viajante que fica todo o tempo na mesma cidade conhecendo tudo de menos turístico, em vez de fazer 5 países em 15 dias. Ta de parabens esse menino wenders.
Muito legal! Assisti esse filme num dia imperfeito(eu tava de férias) e achei muito bom e ouvindo achei os pontos negativos e positivos ótimos.
Este episódio caberia em mais duas horas. Há detalhes sobre o que teria acontecido com Hirayama antes dali. Numa entrevista, Wim Wenders conta que disse ao Koji Yakusho que o personagem dele era rico, tinha uma vida 'bem sucedida', porém regada em álcool e conflitos familiares. Importante observar que, quando ele tem uma contrariedade - já se encaminhando para o final do filme - ele compra cerveja e um maço de cigarros, algo inimaginável até então. PS 1: belíssima e emocionante introdução da Ieda Marcondes. PS 2. Merigo, lamento.
Tô passando aqui pra dizer que esse episódio, assim como o filme, é 5 estrelas ❤
Gente, pelo amor de Gesus, façam logo o episódio sobre O REGIME, da Max - nervosa aqui
Galera bacana, tao de parabens
Que filme foi esse, vi com a namorada no espaço Itaú, filme top.
Ieda você é minha sopinha de abóbora 😊
Win Wenders é um dos maiores cineastas de todos os tempos.
falei que vc ia gostar, Bia
Parabéns Cinemática.
Onde posso assistir esre filme?
Eu concordo com o Merigo. Achei que o filme deixa lacunas enormes para serem preenchidas pelo expectador. Se o Win Wenders não tinha uma narrativa mais elaborada para contar uma história, era melhor ter feito o documentário mesmo.
Tenho problemas com o argumento " já existem filmes com a mesma mensagem " A vida é diferença e repetição. Essa exigência do inaugural, do inédito é um pouco pobre.
O filme produz efeitos distintos e isso é lindo. Gerou os mais diversos debates, percepções variadas. Colocou o povo pra discutir o contemporânea, o papel do cinema e por aí vai..