Censurar não é o caminho, nem adulterar a obra, pois nisso estaríamos adulterando a história... Porém, como usar o autor, como comentaram aí, e "aproveitar para debater" com uma criança um assunto tão complexo? Eu não sou a favor. Se for para ler e debater a obra, que seja a partir da adolescência ou na academia, nas disciplinas de sociologia, literatura, história... Mas apresentar para uma criança a obra e tentar usar isso para fazê-la entender o r4c!sm0 acho difícil e desnecessário. Como a entrevistada bem exemplificou, é como contar uma piada r4c!st4, aquilo já pode abrir uma janela de percepção para a criança que talvez nem iria passar na cabeça dela. O tema r4c!sm0 é violento, "invocar" ele em uma criança é pesado. Alguns de nós não achamos isso porque acostumamos a naturalizar ele, na escola a ver como algo do passado, algo romantizado, porém é pesadíssimo. Eu acho que a gente pode deixar para refletir sobre o tema com as crianças quando necessário, nas situações do dia a dia que inevitavelmente vão acontecer, de forma mais gradual, da mesma forma que são introduzidos outros assuntos, como sex0, preconceito, abu$0... São coisas que a criança precisa de tempo para ir digerindo e cabe aos tutores dela, à comunidade e à escola ir auxiliando ela a entender no dia a dia. Mas no momento da criança de ler uma obra infantil, de ter esse contato com a literatura, que vai mexer com o seu imaginário, que vai conduzi-la ludicamente e inspirar e que vai molda-la em certa medida, acho que não tem necessidade nenhuma de ser uma obra desatualizada e ainda por cima carregada de r4c!sm0, podemos muito bem pegar algo mais atual e mais adequado para cada idade... para que usar um autor que teve relação com a KKK e movimento eug3n!st4?
Graças a Deus eu tenho a obra delel completa no meu arquivo pessoal. Falar em um povo indiota igual esse do Brasil não existe vai chegar um momento que eles vao cancelar a obra desse grande escritor e homem Brasileiro .
Discordo totalmente de que a obra de Monteiro Lobato deve parar de circular, não é censurando as obras que vamos lutar contra o racismo. É importante se levar em conta todo o contexto no qual o Lobato estava inserido,era um tempo injusto onde até mesmo a ciência falava que o negro era inferior. E também é muito triste não entender todo o valor da obra de Monteiro Lobato,o racismo nem de longe é o ponto principal de sua obra, então vamos esquecer do estímulo ao conhecimento,a imaginação? Enfim é uma obra extremamente rica e jogar fora não me parece o ideal.Porque não aproveitar para debater com as crianças sobre os problemas da obra? Na Alemanha nazista se fazia a queima de livros, não não, censura nunca mais. Tenho certeza que se Monteiro Lobato vivesse hoje ele mesmo teria mudado sua obra e seria anti racista,pois ele era um homem que defendia a ciência.
De longe o melhor comentário... Realmente fiquei bem impactada com o tema desse vídeo, caí nele de surpresa pesquisando sobre Monteiro Lobato. Entendi a posição delas, porém, como foi dito neste comentário os livros foram feitos muito tempo atrás, muito mesmo... Os tempos mudam, as pessoas mudam, os sentimentos mudam, mas as obras não devem ser mexidas e isso de longe não é ruim, pois, fazem os leitores seres pensantes, nos fazem repensar e questionar certos assuntos sim, mas modifica- los não. Uma obra pode ser extremamente racista, porém, é a nossa interpretação, o nosso discernimento que fará diferença. No caso de crianças quem apresenta está obra para elas hoje em dia precisa discutir o tema e não deixar passar em branco, porém, deixar de apresentar a obra? Não sei... Consumi várias variantes dessa obra de Monteiro, tanto escrita como áudio visual, mas nunca associei os personagens negros como inferiores, muito pelo contrário só tenho lembranças especiais deles. Nossa o sasi fazia minha imaginação voar, ele era negro, representava o folclore e ainda tinha uma deficiência física e eu o achava único e especial do jeitinho que ele era apresentado na obra. Não associava nada negativo relacionado aos personagens negros... Me lembro que antigamente se discutia muito sobre a questão religiosa da obra, pois, envolvia o folclore brasileiro e muitos religiosos não queriam apresentar a seus filhos por questões justamente religiosas... Mas isso também nunca invalidou a obra ela é muito rica gente, não vamos desvalorizar... E lidar com as diferenças não é questionando e trabalhando o pensar? Não dá para apagar o que aconteceu no passado mas sim o pensar de cada um de nós como será daqui para frente.
Essa estupidez tem origem em 1964 e até antes. Por exemplo, a perseguição da igreja católica a Monteiro Lobato: um livro de Eduardo Galeano: "Espelhos". Vide Biblioteca Virtual Anísio Teixeira, o manifesto de 1958 contra a escola pública humanista decente de 8 horas assinado pelos bispos menos 1, a exclusão do espanhol para não se compreender os discursos de Fidel Castro, a extinção do Latim, etc. Quanta idiotia ululante que não dá uma contribuição a Cultura. Um abraço.
Padres queimaram livros de Monteiro Lobato. Uma fonte: "ESPELHOS", de Eduardo Galeano. "Um povo ignorante é o instrumento cego da sua própria destruição", Simón Bolívar. Um abraço.
Censurar não é o caminho, nem adulterar a obra, pois nisso estaríamos adulterando a história... Porém, como usar o autor e "aproveitar para debater" com uma criança um assunto tão complexo? Eu não sou a favor. Se for para ler e debater a obra, que seja a partir da adolescência ou na academia, nas disciplinas de sociologia, literatura, história... Mas apresentar para uma criança a obra e tentar usar isso para fazê-la entender o r4c!sm0 acho difícil. Como a entrevistada bem exemplificou, é como contar uma piada r4c!st4, aquilo já pode abrir uma janela de percepção para a criança que talvez nem iria passar na cabeça dela. O tema r4c!sm0 é violento, "invocar" ele em uma criança é pesado. Nós não achamos isso porque acostumamos a naturalizar ele, na escola a ver como algo do passado, algo romantizado, porém é pesadíssimo. Eu acho que a gente pode deixar para refletir sobre o tema com as crianças quando necessário, nas situações do dia a dia que inevitavelmente vão acontecer, de forma mais gradual, da mesma forma que são introduzidos outros assuntos, como sex0, preconceito, abu$0... São coisas que a criança precisa de tempo para ir digerindo. Mas no seu momento de ler uma obra infantil, que vai mexer com o seu imaginário, que vai conduzi-la ludicamente e inspirar e que vai molda-la em certa medida, acho que não tem necessidade nenhuma de ser uma obra desatualizada e ainda carregada de r4c!sm0, podemos muito bem pegar algo mais atual e mais adequado para cada idade, para que usar um autor que teve relação com a KKK e movimento eug3n!st4?
Não! Principalmente em se tratando de obras em que são direcionadas a crianças, obras estas que exploram o imaginário delas. Contexto? Thomas Mann, grande escritor alemão, se opusera ferrenhamente ao nazismo. O tal do Monteiro Lobato era admirador da KKK. Não tem conversa sobre as obras deste sujeito, estas devem ir direto para a fogueira. Vamos conseguir!
Não vejo motivo pra isso. tia Nastácia e o Tio Barnabé foram baseados em caricaturas norte americanas que causaram um dano imenso à sociedade americana e autoestima dos negros. O estereótipo "Mammy", na qual a tia Nastácia é baseada, por exemplo, foi feito pra negar a sensualidade da mulher negra (mostrando ela como não sendo atraente), e coloca-la como se ela estivesse feliz numa condição servil. Esses estereótipos eram usados pelos ex-donos de escravos do sul pra convencer os do norte (muitos dos quais nunca tiveram contato com negros) de que escravidão era necessário pros negros, e que eles eram incapazes de se adaptar à vida em sociedade. Não acho adequado apresentar um livro baseado em uma ideologia tão odiável quanto essa pra crianças, na tentativa de trabalhar o pensamento crítico delas.
O programa Sítio do Picapau Amarelo embalou toda a minha infância, nunca imaginei q tinha esse teor racista, que tristeza... essa relação com a Ku Klux Klan é imperdoável
Há uma grande quantidade de bibliotecas e escolas nomeadas em homenagem à esse escritor. Considerando as atuais pesquisas que comprovam sua posição racista, o Brasil precisa rever essas homenagens.
Acho que o mais justo seria reconhecer que homenagear o Monteiro Lobato dessa forma foi um erro, pura e simplesmente. E publicar obras, nao com modificacoes, mas com observações editoriais sobre o conteúdo, nao no sentido de passar pano pro racismo, mas alertar e iluminar a questão dentro do texto. Publicar Lobato retirando o racismo, isso sim parece ser algo para esconder a realidade, se for pra fazer isso, que fique explícito que e uma nova obra que foi inspirada apenas pelo original.
@@sergioricardo396 menos ne, na época dele os negros nem podiam votar. O aspecto histórico tava envolvido, e mesmo nas obras os negros tinham sim respeito. Se ele fosse racista nem se daria o caso de por pessoas de cor na obra dele. Se for necessário mudar por conta do aspecto Cultural e histórico disso eu tenho certeza, mas desmerecer um homem que revolucionou a literatura brasileira, por causa de uns poucos leigos é pura ignorância .
@@tirmey entendi, então na sua opinião mantemos as bibliotecas que prestam homenagem a um apoiador da KKK e movimento eug3n!sta... Pensamento de N30n4zi
Desde a primeira vez que li Monteiro Lobato no original percebi o uso da linguagem agressiva em relação à personagem tia Anastácia. Ler os originais é imprescindível.
Monteiro lobato não só era racista, como ele era entusiasta da era Jim crow nos EUA. Isso fica claro nos personagens Tio Barnabé e Tia Anastácia, que são baseados em 2 estereótipos racistas dos EUA
Comparar Monteiro Lobato com obras atuais, é de uma ignorância sem tamanho!! Gostaria de saber o que a escritora acha dos livros da bíblia, principalmente, sendo ensinados pra crianças inocentes, com o intuito de recrutamento mental.
Na bíblia não contém racismo amigo, tanto que Jesus salvou a todos independente da cor, os apóstolos pregaram o evangelho para todas as nações, raças povos. Mas se deve respeito ao Monteiro Lobato, afinal todos naquela época eram preconceituosos, era uma época diferente da nossa. As pessoas tem que separar o clássico do contemporâneo. O cara tem seu prestígio acadêmico que contribuiu com a literatura em geral, através dele muito se foi feito a respeito do conteúdo infantil.
Uma vez ouvi uma garota de 10 anos falar: Cresci ouvindo minha mãe que era negra a falar que preconceito racial era crime, mas não entendia pq minha mãe que era negra, alisava o cabelo e o pintava de loiro.... nunca soube o q responder a essa menina.
@@PauloEduardoBSilva Os termos macaca, pedaço de carvão, etc... são termos que para sua geração que é adaptado ao politicamente correcto e auto-victimismo algo negativo, mas temos que lembrar que tempos em tempos a sociedade tem visões differentes acerca do assunto que vemos hoje. Nos tempos de Lobato o homem para ser considerado racista tinha que demonstrar através de attitudes físicas como por exemplo(negar emprego e vagas nas escolas). Palavras como essa que você citou; além de "negão, pretinho, preto, neguinho, Pelé," e tudo que é associado a personas de origem afro não era considerado racismo, injúria e nada disso. Até mesmo os que eram de origem afro não via isso como algo negativo e olha que negros tinha direito de processar casos de racismo mesmo no passado. O Athleta Roberto Dias chamou o Pelé de negão varias vezes em entrevista e nem por isso Pelé achava isso racismo. Foram grandes amigos até seu falecimento em 2007.
Ela é tratada como grande heroína da humanidade no livro A reforma da natureza, do Lobato. Só que ninguém fala disso. As análises em sua maioria são maniqueístas, portanto, ruins.
@Maria A offensa é considerado offensa para quem aceita isso como offensa. A organização seja de qual lado estejas falando fez accreditar que o homem na sociedade deva se offender por palavras ao passo que o papel do homem é agir como homem na concepção literal da palavra em sí. Eu, personalmente, tenho visto gente me chamar de "CDF" e nem por isso me offendi, mas levei na boa. Tudo depende da maturidade. Lógico, quem é da linha de pensamento do "politicamente correcto" até falar que o rapaz é negao é crime, mas para nós adultos isso nunca foi, até o próprio negro maduro não vê isso como maldade tanto que há gente que se auto denomina com tal como André negão que é dirigente de Corinthians. Quanto ao "mal caratismo" diria eu que essa expressão apenas demonstra que você é guiada pela essa linhagem de pensadores do Politicamente correcto e coloco isso como ser sincero. Agora com respecto a editora, o facto de não aceptar não significa que a editora fez por ser moralmente correcta, mas sim porque quis seguir essa linhagem de pensadores, apenas isso. O que para você é offensa, para mim e demais grupos incluindo afro decendentes tais palavras passam reto. Inclusive tenho amigo que o personal chamavam ele de CACO que era dimutivo de macaco e ele não se offendia por isso.
@@mitsuomatsuyama2415Cala a boca, rapaz! Sabe nem o que tá falando. Só coisa sem sentido. E para de duplicar o "f" em certas palavras, isso não faz sua escrita ficar "requintada" 🤭
Metropolis deveria ser banida. Ao invés de abrir os olhos dos ignorantes em educação e conhecimento do próprio pais onde moram, e tudo que acontece no ambito politico e econômico e o porque de tudo que está acontecendo, partem para por mais fogo na fogueira está se tentando apagar.
Mas não tem nada de errado no livro, apenas apelidos, como caco, pretinho, carvão. Pra época era racismo negar educação, trabalho, saúde. Ainda não existia a injúria racial, ou seja não existia o termo 'bullyng' mas para o contexto histórico deveriam tirar só os apelidos maldosos. Acredito que a Monteiro Lobato vivesse nos dias atuais ele iria se redimir com seus leitores, afinal de contas são outros tempos. Mas fizeram muito caso de algo assim por motivos besta, e tem gente que disse que ele era até da KKK, o povo tende a exagerar.
Por isso mesmo as crianças precisam absorver coisas inteligentes e não coisas debiloides de hoje. Por isso hoje em dia estamos mais burros, Hoje temos uma verdadeira ditadura. Viva Monteiro lobato
O conto A NEGRINHA é de uma maldade sem igual. Joguei todos os livros dele no lixo.
Eles serao julgados por todas as suas obras maleficas que produziram e estao a produzir
Censurar não é o caminho, nem adulterar a obra, pois nisso estaríamos adulterando a história... Porém, como usar o autor, como comentaram aí, e "aproveitar para debater" com uma criança um assunto tão complexo? Eu não sou a favor. Se for para ler e debater a obra, que seja a partir da adolescência ou na academia, nas disciplinas de sociologia, literatura, história... Mas apresentar para uma criança a obra e tentar usar isso para fazê-la entender o r4c!sm0 acho difícil e desnecessário. Como a entrevistada bem exemplificou, é como contar uma piada r4c!st4, aquilo já pode abrir uma janela de percepção para a criança que talvez nem iria passar na cabeça dela. O tema r4c!sm0 é violento, "invocar" ele em uma criança é pesado. Alguns de nós não achamos isso porque acostumamos a naturalizar ele, na escola a ver como algo do passado, algo romantizado, porém é pesadíssimo. Eu acho que a gente pode deixar para refletir sobre o tema com as crianças quando necessário, nas situações do dia a dia que inevitavelmente vão acontecer, de forma mais gradual, da mesma forma que são introduzidos outros assuntos, como sex0, preconceito, abu$0... São coisas que a criança precisa de tempo para ir digerindo e cabe aos tutores dela, à comunidade e à escola ir auxiliando ela a entender no dia a dia. Mas no momento da criança de ler uma obra infantil, de ter esse contato com a literatura, que vai mexer com o seu imaginário, que vai conduzi-la ludicamente e inspirar e que vai molda-la em certa medida, acho que não tem necessidade nenhuma de ser uma obra desatualizada e ainda por cima carregada de r4c!sm0, podemos muito bem pegar algo mais atual e mais adequado para cada idade... para que usar um autor que teve relação com a KKK e movimento eug3n!st4?
Graças a Deus eu tenho a obra delel completa no meu arquivo pessoal. Falar em um povo indiota igual esse do Brasil não existe vai chegar um momento que eles vao cancelar a obra desse grande escritor e homem Brasileiro .
Tá precisando exercitar mais a leitura viu, pois essa escrita tá sofrível!
Cada um tem o direito de pensar o que quiser, ficar criticando os que pensam diferente de você é o fim da picada.
Discordo totalmente de que a obra de Monteiro Lobato deve parar de circular, não é censurando as obras que vamos lutar contra o racismo. É importante se levar em conta todo o contexto no qual o Lobato estava inserido,era um tempo injusto onde até mesmo a ciência falava que o negro era inferior. E também é muito triste não entender todo o valor da obra de Monteiro Lobato,o racismo nem de longe é o ponto principal de sua obra, então vamos esquecer do estímulo ao conhecimento,a imaginação? Enfim é uma obra extremamente rica e jogar fora não me parece o ideal.Porque não aproveitar para debater com as crianças sobre os problemas da obra? Na Alemanha nazista se fazia a queima de livros, não não, censura nunca mais. Tenho certeza que se Monteiro Lobato vivesse hoje ele mesmo teria mudado sua obra e seria anti racista,pois ele era um homem que defendia a ciência.
De longe o melhor comentário...
Realmente fiquei bem impactada com o tema desse vídeo, caí nele de surpresa pesquisando sobre Monteiro Lobato.
Entendi a posição delas, porém, como foi dito neste comentário os livros foram feitos muito tempo atrás, muito mesmo...
Os tempos mudam, as pessoas mudam, os sentimentos mudam, mas as obras não devem ser mexidas e isso de longe não é ruim, pois, fazem os leitores seres pensantes, nos fazem repensar e questionar certos assuntos sim, mas modifica- los não.
Uma obra pode ser extremamente racista, porém, é a nossa interpretação, o nosso discernimento que fará diferença. No caso de crianças quem apresenta está obra para elas hoje em dia precisa discutir o tema e não deixar passar em branco, porém, deixar de apresentar a obra? Não sei...
Consumi várias variantes dessa obra de Monteiro, tanto escrita como áudio visual, mas nunca associei os personagens negros como inferiores, muito pelo contrário só tenho lembranças especiais deles. Nossa o sasi fazia minha imaginação voar, ele era negro, representava o folclore e ainda tinha uma deficiência física e eu o achava único e especial do jeitinho que ele era apresentado na obra. Não associava nada negativo relacionado aos personagens negros...
Me lembro que antigamente se discutia muito sobre a questão religiosa da obra, pois, envolvia o folclore brasileiro e muitos religiosos não queriam apresentar a seus filhos por questões justamente religiosas... Mas isso também nunca invalidou a obra ela é muito rica gente, não vamos desvalorizar... E lidar com as diferenças não é questionando e trabalhando o pensar? Não dá para apagar o que aconteceu no passado mas sim o pensar de cada um de nós como será daqui para frente.
@@GabrielSantos-ku1vf parabéns
Essa estupidez tem origem em 1964 e até antes. Por exemplo, a perseguição da igreja católica a Monteiro Lobato: um livro de Eduardo Galeano: "Espelhos". Vide Biblioteca Virtual Anísio Teixeira, o manifesto de 1958 contra a escola pública humanista decente de 8 horas assinado pelos bispos menos 1, a exclusão do espanhol para não se compreender os discursos de Fidel Castro, a extinção do Latim, etc. Quanta idiotia ululante que não dá uma contribuição a Cultura. Um abraço.
Padres queimaram livros de Monteiro Lobato. Uma fonte: "ESPELHOS", de Eduardo Galeano. "Um povo ignorante é o instrumento cego da sua própria destruição", Simón Bolívar. Um abraço.
Censurar não é o caminho, nem adulterar a obra, pois nisso estaríamos adulterando a história... Porém, como usar o autor e "aproveitar para debater" com uma criança um assunto tão complexo? Eu não sou a favor. Se for para ler e debater a obra, que seja a partir da adolescência ou na academia, nas disciplinas de sociologia, literatura, história... Mas apresentar para uma criança a obra e tentar usar isso para fazê-la entender o r4c!sm0 acho difícil. Como a entrevistada bem exemplificou, é como contar uma piada r4c!st4, aquilo já pode abrir uma janela de percepção para a criança que talvez nem iria passar na cabeça dela. O tema r4c!sm0 é violento, "invocar" ele em uma criança é pesado. Nós não achamos isso porque acostumamos a naturalizar ele, na escola a ver como algo do passado, algo romantizado, porém é pesadíssimo. Eu acho que a gente pode deixar para refletir sobre o tema com as crianças quando necessário, nas situações do dia a dia que inevitavelmente vão acontecer, de forma mais gradual, da mesma forma que são introduzidos outros assuntos, como sex0, preconceito, abu$0... São coisas que a criança precisa de tempo para ir digerindo. Mas no seu momento de ler uma obra infantil, que vai mexer com o seu imaginário, que vai conduzi-la ludicamente e inspirar e que vai molda-la em certa medida, acho que não tem necessidade nenhuma de ser uma obra desatualizada e ainda carregada de r4c!sm0, podemos muito bem pegar algo mais atual e mais adequado para cada idade, para que usar um autor que teve relação com a KKK e movimento eug3n!st4?
Temos que ler e entender o contexto da obra à época!
Não! Principalmente em se tratando de obras em que são direcionadas a crianças, obras estas que exploram o imaginário delas. Contexto? Thomas Mann, grande escritor alemão, se opusera ferrenhamente ao nazismo. O tal do Monteiro Lobato era admirador da KKK. Não tem conversa sobre as obras deste sujeito, estas devem ir direto para a fogueira. Vamos conseguir!
Um contexto de uma época racista!
E na analise, em qualquer situação destruir o racismo.
@@instrutorwellington e daí?Ainda é o contexto da época dele e nós temos que entender isso
Sim era o contexto da época e concordo com vc, mas não deixa de ser racista por conta disso.
Acredito que os professores tem a possibilidade de apresentar as obras para os alunos e trabalhar ricamente o pensamento crítico delas
Não vejo motivo pra isso. tia Nastácia e o Tio Barnabé foram baseados em caricaturas norte americanas que causaram um dano imenso à sociedade americana e autoestima dos negros. O estereótipo "Mammy", na qual a tia Nastácia é baseada, por exemplo, foi feito pra negar a sensualidade da mulher negra (mostrando ela como não sendo atraente), e coloca-la como se ela estivesse feliz numa condição servil. Esses estereótipos eram usados pelos ex-donos de escravos do sul pra convencer os do norte (muitos dos quais nunca tiveram contato com negros) de que escravidão era necessário pros negros, e que eles eram incapazes de se adaptar à vida em sociedade.
Não acho adequado apresentar um livro baseado em uma ideologia tão odiável quanto essa pra crianças, na tentativa de trabalhar o pensamento crítico delas.
Racista, escravocrata ,
Fora ,chega hoje mas não.
O programa Sítio do Picapau Amarelo embalou toda a minha infância, nunca imaginei q tinha esse teor racista, que tristeza... essa relação com a Ku Klux Klan é imperdoável
Há uma grande quantidade de bibliotecas e escolas nomeadas em homenagem à esse escritor. Considerando as atuais pesquisas que comprovam sua posição racista, o Brasil precisa rever essas homenagens.
Acho que o mais justo seria reconhecer que homenagear o Monteiro Lobato dessa forma foi um erro, pura e simplesmente. E publicar obras, nao com modificacoes, mas com observações editoriais sobre o conteúdo, nao no sentido de passar pano pro racismo, mas alertar e iluminar a questão dentro do texto. Publicar Lobato retirando o racismo, isso sim parece ser algo para esconder a realidade, se for pra fazer isso, que fique explícito que e uma nova obra que foi inspirada apenas pelo original.
@@sergioricardo396 menos ne, na época dele os negros nem podiam votar. O aspecto histórico tava envolvido, e mesmo nas obras os negros tinham sim respeito. Se ele fosse racista nem se daria o caso de por pessoas de cor na obra dele. Se for necessário mudar por conta do aspecto Cultural e histórico disso eu tenho certeza, mas desmerecer um homem que revolucionou a literatura brasileira, por causa de uns poucos leigos é pura ignorância .
Deixa as criança no celular é melhor né????? Kkkk
As homenagens e méritos guardam relação com a OBRA, e não com condutas e ideias do autor. Deixem de mimimi.
@@tirmey entendi, então na sua opinião mantemos as bibliotecas que prestam homenagem a um apoiador da KKK e movimento eug3n!sta... Pensamento de N30n4zi
Desde a primeira vez que li Monteiro Lobato no original percebi o uso da linguagem agressiva em relação à personagem tia Anastácia. Ler os originais é imprescindível.
Monteiro lobato não só era racista, como ele era entusiasta da era Jim crow nos EUA. Isso fica claro nos personagens Tio Barnabé e Tia Anastácia, que são baseados em 2 estereótipos racistas dos EUA
Monteiro Lobato se baseou na babá de seu filho para criar a tia Nastácia,uma pessoa real e não um estereótipo.
Há um esforço de atribuir "inerrancia" ao Monteiro e Ninguém pode desconstruir. O texto é racista e ponto.
Comparar Monteiro Lobato com obras atuais, é de uma ignorância sem tamanho!!
Gostaria de saber o que a escritora acha dos livros da bíblia, principalmente, sendo ensinados pra crianças inocentes, com o intuito de recrutamento mental.
Na bíblia não contém racismo amigo, tanto que Jesus salvou a todos independente da cor, os apóstolos pregaram o evangelho para todas as nações, raças povos.
Mas se deve respeito ao Monteiro Lobato, afinal todos naquela época eram preconceituosos, era uma época diferente da nossa. As pessoas tem que separar o clássico do contemporâneo. O cara tem seu prestígio acadêmico que contribuiu com a literatura em geral, através dele muito se foi feito a respeito do conteúdo infantil.
Uma vez ouvi uma garota de 10 anos falar: Cresci ouvindo minha mãe que era negra a falar que preconceito racial era crime, mas não entendia pq minha mãe que era negra, alisava o cabelo e o pintava de loiro.... nunca soube o q responder a essa menina.
Não vejo ou leio Tia Anastácia como ignorante. Não mesmo.
vc não, mas ele sim, inclusive a Tia Anastácia é uma referência ao estereótipo racista dos EUA chamado de Mammy.
@@PauloEduardoBSilva Os termos macaca, pedaço de carvão, etc... são termos que para sua geração que é adaptado ao politicamente correcto e auto-victimismo algo negativo, mas temos que lembrar que tempos em tempos a sociedade tem visões differentes acerca do assunto que vemos hoje. Nos tempos de Lobato o homem para ser considerado racista tinha que demonstrar através de attitudes físicas como por exemplo(negar emprego e vagas nas escolas). Palavras como essa que você citou; além de "negão, pretinho, preto, neguinho, Pelé," e tudo que é associado a personas de origem afro não era considerado racismo, injúria e nada disso. Até mesmo os que eram de origem afro não via isso como algo negativo e olha que negros tinha direito de processar casos de racismo mesmo no passado. O Athleta Roberto Dias chamou o Pelé de negão varias vezes em entrevista e nem por isso Pelé achava isso racismo. Foram grandes amigos até seu falecimento em 2007.
Ela é tratada como grande heroína da humanidade no livro A reforma da natureza, do Lobato. Só que ninguém fala disso. As análises em sua maioria são maniqueístas, portanto, ruins.
@Maria A offensa é considerado offensa para quem aceita isso como offensa. A organização seja de qual lado estejas falando fez accreditar que o homem na sociedade deva se offender por palavras ao passo que o papel do homem é agir como homem na concepção literal da palavra em sí. Eu, personalmente, tenho visto gente me chamar de "CDF" e nem por isso me offendi, mas levei na boa. Tudo depende da maturidade. Lógico, quem é da linha de pensamento do "politicamente correcto" até falar que o rapaz é negao é crime, mas para nós adultos isso nunca foi, até o próprio negro maduro não vê isso como maldade tanto que há gente que se auto denomina com tal como André negão que é dirigente de Corinthians. Quanto ao "mal caratismo" diria eu que essa expressão apenas demonstra que você é guiada pela essa linhagem de pensadores do Politicamente correcto e coloco isso como ser sincero. Agora com respecto a editora, o facto de não aceptar não significa que a editora fez por ser moralmente correcta, mas sim porque quis seguir essa linhagem de pensadores, apenas isso. O que para você é offensa, para mim e demais grupos incluindo afro decendentes tais palavras passam reto. Inclusive tenho amigo que o personal chamavam ele de CACO que era dimutivo de macaco e ele não se offendia por isso.
@@mitsuomatsuyama2415Cala a boca, rapaz! Sabe nem o que tá falando.
Só coisa sem sentido.
E para de duplicar o "f" em certas palavras, isso não faz sua escrita ficar "requintada" 🤭
Metropolis deveria ser banida. Ao invés de abrir os olhos dos ignorantes em educação e conhecimento do próprio pais onde moram, e tudo que acontece no ambito politico e econômico e o porque de tudo que está acontecendo, partem para por mais fogo na fogueira está se tentando apagar.
Lixo de programa. Advogando censura da arte. É a espiral da ignorância.
Nunca gostei. Então, não vi não li.
Mas não tem nada de errado no livro, apenas apelidos, como caco, pretinho, carvão. Pra época era racismo negar educação, trabalho, saúde. Ainda não existia a injúria racial, ou seja não existia o termo 'bullyng' mas para o contexto histórico deveriam tirar só os apelidos maldosos. Acredito que a Monteiro Lobato vivesse nos dias atuais ele iria se redimir com seus leitores, afinal de contas são outros tempos. Mas fizeram muito caso de algo assim por motivos besta, e tem gente que disse que ele era até da KKK, o povo tende a exagerar.
Por isso mesmo as crianças precisam absorver coisas inteligentes e não coisas debiloides de hoje. Por isso hoje em dia estamos mais burros, Hoje temos uma verdadeira ditadura. Viva Monteiro lobato
Você só sabe escrever isso? É um robô?
@@coletivoembauba7514 não gostou? Passa calado
Se as crianças absorverem conteúdos igual aos que você absorve. Serão idiotas igual a você!
Falou tudo Fernando!
Racismo não é inteligente, na verdade é uma grande burrice.
Entrevista maravilhosa 👏👏👏👏👏
Que absurdo falar dessa obra desse homem que ensinou tanta crianças gostar de ler como eu parabéns Monteiro Lobato
Pega um café ou um suco, senta tranquilamente num lugar calmo e assiste o vídeo inteiro, porque eu acho que você não assistiu
Blz, la tem racismo, e os outros aspectos?
Assiste o vídeo todo.