(2022, aqui) Lendo as notas do tradutor, ele deixa claro que no holandês existe somente uma palavra para jogar/brincar e na hora de traduzir tinha que ser feiro uma escolha por uma ou outra palavra. GOSTEI MUITO DO SEU TRABALHO :)
Muito bom, estava com um grande desconforto após a leitura, sem entender direito pq o livro não fazia tanto sentido pra mim. Esse vídeo foi uma ótima introdução as discussões sobre o livro. Sensacional uma discussão séria sobre ciência e videogame em português, obrigado Encho
É justo o que eu tento fazer mesmo! Minha ideia nunca foi fazer conteúdo pra "gamer", mas sim pra tentar estudar jogos por outras perspectivas. Obrigado pela mensagem.
cara obrigado mesmo por este video, me ajudaou demasi, estou remoando os entendimentos de alguns aspectos educacionais didáticos sobre o homo ludens de huizinga e vc foi fundamental para meu novo parametro de entendimento dele agora
Muito bacana a análise sobre o Homo Ludens. Pra muita gente ele é a primeira referência. Mas pode ser um problema se ele for a única referência sobre (estudos de) jogos/ludicidade. Creio ser importante reconhecer sua importância histórica. Mas igualmente importante é saber que cabem críticas à obra, e que os estudos continuam evoluindo.
Eu conheço pouco do trabalho do Dominico de Masi, mas pela definição de jogo do Huizinga, ainda que ele tente expandir ao máximo, jogar não é uma atividade exatamente produtiva. Jogar seria fundamental pra gente, mas lazer seria um momento oposto ao trabalho. O Huizinga era bem conservador nesse sentido, mas outros autores que escreveram o mesmo tema acho que combinariam melhor, como Vygotsky ou Piaget. Pelo pouco que conheço acho que o de Masi busca uma sociedade que resignifica o trabalho como algo não laborioso, até potencialmente divertido, certo? Não acho que era muito a ideia do Huizinga.
Concordo com o problema de Homo Luden ser a principal referência inicial, ainda bem que comecei a estudar jogos pelo "Man, Play and Games" de Roger Caillois, que traduz esse jogo social humano numa linguagem inata com dimensões conceituais próprias. Quanto à perda do Playfuness/Gamefulness na vida adulta, poderia ser abordada também como Anedonia depressiva ou ansiosa/por estresse (biopsicológica) ou como "acúmulo de Conservas" (Psicodrama), algo como a falta (ou perda) de flexibilidade da pessoa para assumir um repertório de diferentes papéis socioculturais. Brincar de forma livre (com um mínimo de regras ou com regras na dose certa de desafio para as capacidades e condições cognitivas da pessoa) supriria e desenvolveria esse repertório limitado de papéis para lidar com a vida, isso se o ambiente (da brincadeira) deixar a pessoa à vontade e o nível de estímulo da brincadeira não for nem enfadonho nem frustrante (difícil) demais para o "brincante". E, cada vez mais, temos como aferir e mensurar tudo isso, adequando e até mesmo planejando nossos jogos de acordo com públicos específicos (estatisticamente). Obrigado pelas referências de autores de outras áreas e abordagens, vou procurar os originais para ler direto na fonte. Viver de resumos empobrece nosso conhecimento.
Não foi bem isso que eu entendi, pra mim pareceu que jogo é o mesmo que brincadeira, ele até deu o exemplo dos cachorrinhos brincando e chama de jogo, fala sobre as regras existentes nessa brincadeira "irracional" e o consentimento dos animais sobre elas e como eles fingem emoções enquanto brincam. Também falou sobre a linguagem e o jogo com a faculdade de designar, que é espontâneo. ainda tem a questão da cultura ser algo que está ligado ao jogo. Foi assim que eu entendi... sei la, da pra explicar melhor? :'(
Hmm, a forma que ele coloca é um pouco mais aprofundada do que isso. Na verdade nem o Huizinga faz essa associação jogo/brincadeira, até porque em inglês "play" é uma palavra que significa os dois. Eu também não falei o contrário no vídeo. Eu tenho um outro vídeo sobre jogo/brincadeira que é bem educativo nesse sentido: ua-cam.com/video/CisjVvmEmF8/v-deo.html Como o Huizinga diz logo na introdução do livro, não é a cultura que está ligada ao jogo. A cultura não existe sem as capacidades humanas que fazem parte do jogar: experimentar, escolher, etc.
Eu preciso escrever, e ainda edito depois. Não tenho capacidade de falar um conteúdo desse nível sem organização não. Principalmente em um conteúdo complicado como esse, em que eu preciso verificar tudo que falo pra não cometer alguma gafe em relação ao conteúdo que tô analisando.
(2022, aqui) Lendo as notas do tradutor, ele deixa claro que no holandês existe somente uma palavra para jogar/brincar e na hora de traduzir tinha que ser feiro uma escolha por uma ou outra palavra.
GOSTEI MUITO DO SEU TRABALHO :)
Obrigada por toda sua colaboração para a com a Educação via a cultura do ludico ... Grata.
Muito bom, estava com um grande desconforto após a leitura, sem entender direito pq o livro não fazia tanto sentido pra mim. Esse vídeo foi uma ótima introdução as discussões sobre o livro. Sensacional uma discussão séria sobre ciência e videogame em português, obrigado Encho
Muito interessante! Dá pra perceber a densidade da discussão por aqui e como ainda há muito a se explorar!
amigo, parabéns pelo vídeo, não me interesso por jogos, mas o seu vídeo é tão completo que abrangiu todas as áreas, grato!
É justo o que eu tento fazer mesmo! Minha ideia nunca foi fazer conteúdo pra "gamer", mas sim pra tentar estudar jogos por outras perspectivas. Obrigado pela mensagem.
cara obrigado mesmo por este video, me ajudaou demasi, estou remoando os entendimentos de alguns aspectos educacionais didáticos sobre o homo ludens de huizinga e vc foi fundamental para meu novo parametro de entendimento dele agora
Excelente video! Meus parabéns
Oi, Encho! Eu cai aqui procurando como pronunciar "Johan Huizinga" e adorei o vídeo! =)
Que massa! Bom que curtiu!
Estou com o livro, ansioso para ler
E essa reação ao fala "Galera do Gamification".
hehehhehe
HAHHAAHH
Não suporto, bicho...
Ótimo vídeo
Muito bacana a análise sobre o Homo Ludens. Pra muita gente ele é a primeira referência. Mas pode ser um problema se ele for a única referência sobre (estudos de) jogos/ludicidade.
Creio ser importante reconhecer sua importância histórica. Mas igualmente importante é saber que cabem críticas à obra, e que os estudos continuam evoluindo.
Desenvolve aí, Leonardo. Quais críticas, que evolução?
Como eu posso acessar mais artigos e vídeos com esse tema ?
Quero estudar sobre comportamento online (trapaça e outro tipos de comportamento).
Qual seria a relação do jogo e do trabalho baseado no livro de homo ludens, de Huizinga e o ócio criativo, de Dominico de Masi?
Eu conheço pouco do trabalho do Dominico de Masi, mas pela definição de jogo do Huizinga, ainda que ele tente expandir ao máximo, jogar não é uma atividade exatamente produtiva. Jogar seria fundamental pra gente, mas lazer seria um momento oposto ao trabalho. O Huizinga era bem conservador nesse sentido, mas outros autores que escreveram o mesmo tema acho que combinariam melhor, como Vygotsky ou Piaget.
Pelo pouco que conheço acho que o de Masi busca uma sociedade que resignifica o trabalho como algo não laborioso, até potencialmente divertido, certo? Não acho que era muito a ideia do Huizinga.
Concordo com o problema de Homo Luden ser a principal referência inicial, ainda bem que comecei a estudar jogos pelo "Man, Play and Games" de Roger Caillois, que traduz esse jogo social humano numa linguagem inata com dimensões conceituais próprias.
Quanto à perda do Playfuness/Gamefulness na vida adulta, poderia ser abordada também como Anedonia depressiva ou ansiosa/por estresse (biopsicológica) ou como "acúmulo de Conservas" (Psicodrama), algo como a falta (ou perda) de flexibilidade da pessoa para assumir um repertório de diferentes papéis socioculturais. Brincar de forma livre (com um mínimo de regras ou com regras na dose certa de desafio para as capacidades e condições cognitivas da pessoa) supriria e desenvolveria esse repertório limitado de papéis para lidar com a vida, isso se o ambiente (da brincadeira) deixar a pessoa à vontade e o nível de estímulo da brincadeira não for nem enfadonho nem frustrante (difícil) demais para o "brincante". E, cada vez mais, temos como aferir e mensurar tudo isso, adequando e até mesmo planejando nossos jogos de acordo com públicos específicos (estatisticamente).
Obrigado pelas referências de autores de outras áreas e abordagens, vou procurar os originais para ler direto na fonte. Viver de resumos empobrece nosso conhecimento.
Sua análise é muito boa mano. Parabéns!
TOP
Não foi bem isso que eu entendi, pra mim pareceu que jogo é o mesmo que brincadeira, ele até deu o exemplo dos cachorrinhos brincando e chama de jogo, fala sobre as regras existentes nessa brincadeira "irracional" e o consentimento dos animais sobre elas e como eles fingem emoções enquanto brincam. Também falou sobre a linguagem e o jogo com a faculdade de designar, que é espontâneo. ainda tem a questão da cultura ser algo que está ligado ao jogo. Foi assim que eu entendi... sei la, da pra explicar melhor? :'(
Hmm, a forma que ele coloca é um pouco mais aprofundada do que isso.
Na verdade nem o Huizinga faz essa associação jogo/brincadeira, até porque em inglês "play" é uma palavra que significa os dois. Eu também não falei o contrário no vídeo. Eu tenho um outro vídeo sobre jogo/brincadeira que é bem educativo nesse sentido: ua-cam.com/video/CisjVvmEmF8/v-deo.html
Como o Huizinga diz logo na introdução do livro, não é a cultura que está ligada ao jogo. A cultura não existe sem as capacidades humanas que fazem parte do jogar: experimentar, escolher, etc.
Você está lendo um roteiro ? Escreve a sua fala ?
Eu preciso escrever, e ainda edito depois. Não tenho capacidade de falar um conteúdo desse nível sem organização não. Principalmente em um conteúdo complicado como esse, em que eu preciso verificar tudo que falo pra não cometer alguma gafe em relação ao conteúdo que tô analisando.