Como fazer um BANCO DE HORAS | Como Funciona?

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. Você sabe como funciona o sistema de compensação de jornada conhecido também como banco de horas? Além disso, você sabe quando sugerir esse sistema ao seu cliente? Nesse vídeo eu vou te ensinar como fazer um banco de horas!
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Bom, se você ainda não sabe ou está inseguro continue conosco, pois esse será o tema da nossa aula de hoje.
O banco de horas é um sistema de compensação de jornada, muito utilizado dentro das empresas, entretanto, tenha cuidado para entender se esse tipo de sistema vale para todas as empresas.
De acordo com a Constituição Federal, a jornada de trabalho pode ser de até 8 horas diárias e 44 horas semanais, e essa jornada por sua vez também é disciplinada no Artigo 58 da CLT que trata o limite diário dessa jornada.
Sendo assim, tudo o que ultrapassa as 8 horas diárias ou a jornada contratual do empregado será considerado como hora extraordinária.
O funcionamento do banco de horas, individual ou coletivo, funciona quando o empregado cumpre além da sua carga de trabalho diária ou semanal (não ultrapassando o limite de 2 horas extras) e essas horas são colocadas em um sistema de banco para que o empregado receba posteriormente essas horas extras.
Uma outra vantagem importante do banco de horas é a maior possibilidade de flexibilidade que ele oferece, podendo desde a reforma trabalhista ser instituído também individualmente, ou seja, o empregador firma diretamente com seus empregados acerca do banco de horas, nesses casos o tempo de validade de compensação é de apenas 6 meses.
Dessa forma, ao se estabelecer um banco de horas, é importante que se analise algumas situações como: o empregador deixa de pagar as horas extras, mas em contrapartida o empregado tem o direito de compensação dessas horas, tornando a sua jornada mais flexível.
Portanto, ao implementar um banco de horas não pense nem demonstre ao seu cliente que o motivo principal é a desoneração das horas extras, pois você pode criar um problema ainda maior para a empresa caso ela não tenha uma boa logística para a compensação do empregado.
Nesses casos, pode acontecer de chegar no prazo final do banco de horas e o empregador acabar tendo que pagar o valor das horas extras, ou seja, não terá servido de muita coisa.
Então, tenha cuidado ao implementar um banco de horas, indique pensando nas consequências práticas e analisando os seguintes pontos:
1. Realidade da empresa;
2. Possibilidade de compensação efetiva dessas horas;
3. Engajamento dos colaboradores;
4. Ter um termo do banco de horas muito bem delimitado.
O banco de horas pode funcionar muito bem, mas também precisa ser muito bem planejado para ser ainda mais lucrativo para você.
Tem alguma dúvida sobre a Prática Trabalhista? Deixe-a aqui nos comentários, vou te ajudar!
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Abraços,
Rafaela Sionek
#BancoDeHoras