Sabe aquele momento que sua mente abri ? E você começa a entender tudo( não somente gravar,mas entender) . É incrível. Parabéns por ser esse professor incrível.
Professor, se me permite, gostaria de adicionar que em 1891 cada estado pode ter sua própria força militar para garantir sua "soberania". Essas forças militares eram chamadas de "Forças Públicas". Pela constituição de 1891 e decreto transitório, chamava-se Força Pública o que conhecemos hoje como forças armadas, porém naquela época não havia Força Aérea, então a Força Pública do Brasil era a união do Exército e Marinha. Cada estado poderia ter sua Força Publica, constituindo verdadeiros "mini-exércitos", que poderiam adquirir armamentos típicos de guerra. Por isso em 1932, quando a Força Pública de São Paulo declarou guerra ao governo federal, era na realidade um exército estadual, que também fazia o policiamento. foi a partir de 1934 que foi se limitando o poderio bélico das forças publicas estaduais, culminando numa polícia militar somente em 1970. Resumindo: Cada Polícia Militar, de cada estado, nada mais é que o reflexo de "exércitos estaduais" que ao meu ver, um dia foram criados para barrar o poderio do exército brasileiro que detinha até aquele momento (1891 + ou -) o monopólio do uso da força legitimada pelo Estado, lembrando que desde o fim de Guerra do Paraguai, a Guarda Nacional foi perdendo prestígio e investimento.
Esperando as demais, não sei se é a intenção, mas poderia fazer um vídeo exclusivo do governo de cada um dos presidente. Eu tinha acabado de ver a aula de republica velha quando vejo esse vídeo como recomendado para mim. Agradecido professor.
Obrigada!!! Era essa continuação que eu estava precisando no seu canal!! Amo seus vídeos e sempre recomendo para todos meus amigos vestibulandos! Estamos justamente em Brasil República, então seu canal está sendo fundamental para complementar!!
Segundo o livro 1889 do escritor laurentino Gomes A crise econômica que iniciou com marechal Deodoro da Fonseca devido aos gastos exagerados, O escritor explica que o governo republicano gastava muito aí precisava imprimir mais dinheiro para cobrir esse gasto, aí o dinheiro passava a ser menos valorizado pois o ouro do banco continuava sem aumentar, aumentando apenas os papéis moedas gera inflação levando a falência de bancos e do governo no livro fala de 7 ex presidentes presos e somando os fatos mais recentes percebemos que o Temes é o nono ex presidente preso por crimes financeiros. Para imprimir dinheiro precisa ter mais ouro no banco para garantir o valor do dinheiro impresso, sem ouro o dinheiro nao vale nada.
Tem um erro no início do vídeo, o Visconde de ouro preto já era o presidente do conselho de ministros e foi deposto por Deodoro, na verdade o inimigo político do Deodoro que supostamente assumiria o comando dos ministérios é o Silveira Martins, que era inimigo político de Deodoro no Sul do país e também disputou com ele o amor de uma viúva chamada Adelaide, e Deodoro odiava o Silveira por isso.
Correção: o visconde de ouro preto já era o presidente do conselho de mistro da época, rui Barbosa, junto com benjamin constan e solon Ribeiro fizeram correr um boato q que o visconde de ouro preto seria substituto por Gaspar da silveira martins, esse sim era inimigo de Deodoro.
Por incrível que pareça eu só soube do tal evento através do Wikipédia, antes do tal Canal Nostalgia publicar o vídeo "500 anos em 1 hora" em 2017 (numa época em que ainda era um bom canal).
Nesse quarto capítulo termina a era da Monarquia e começa os ideais de Liberdade como a Proclamação da República os pequenos ranços de Portugal vai se totalmente acabando e cria uma nova Bandeira do Brasil. Professor Pedro Renato e um fera de história aprendemos muito.
131 ANOS DE TRAGÉDIAS E DESESPERANÇA: O QUE COMEMORAR? "De norte a sul o povo lamuria a sua desgraça e chora envergonhado o que perdeu." "Tinha um rei. Tem sátrapas." "Tinha dinheiro. Tem dívidas." "Tinha justiça. Tem cambalachos de toga." "Tinha parlamento. Tem antessalas de fâmulos." "Tinha o respeito do estrangeiro. Tem irrisão e desprezo." "Tinha moralidade. Tem o impudor deslavado." "Tinha soberania. Tem cônsules estrangeiros assessorando ministros." "Tinha estadistas. Tem pegas." "Tinha vontade. Tem medo." "Tinha leis. Tem estado de sítio." "Tinha liberdade de impressa. Tem censura." "Tinha brio. Tem fome." "Tinha Pedro II. Tem… Não tem!" "Era. Não é.” (Monteiro Lobato, 1918) Com essas palavras, escritas em 1918, passados apenas 29 anos da instauração da República, Monteiro Lobato dava conta de transpassar o clima de desesperança e corrupção geral que já assolavam de forma crítica a ordem política e social republicana. Em um curto período - argumenta o autor na crônica “A luz do baile” -, a República teria sido capaz de apagar toda uma tradição de liberdade política e moralidade pública que o Estado Imperial havia construído no decorrer de seus quase 70 anos de existência. Hoje, dia 15 de novembro, a República brasileira completa 131 anos de idade, ao mesmo tempo em que, em virtude de adiamento motivado pelo presente estado de pandemia, é realizado o primeiro turno das eleições municipais de 2020. São tempos que motivam uma reflexão a respeito da data. Historicamente, a “proclamação” da República não é uma efeméride que inspira grandes comemorações oficiais, desfiles militares, celebrações públicas... E não é por menos: com efeito, a história desse evento nada tem de libertadora, bela ou emocionante - nada nela é digno de constar nos anais da História, senão como referência paradigmática de uma tragédia. No dia 15 de novembro de 1889, teve início uma quartelada que, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca, acabou resultando na derrubada do regime imperial às primeiras horas do dia 16 de novembro, via golpe de Estado. Militares e governo vivenciavam então uma crise: altivos após uma gloriosa vitória na Guerra do Paraguai, o Exército se queixava do abandono do governo imperial - baixos soldos e a desmobilização das forças marcavam então o quadro. Majoritariamente fiel à Monarquia, porém inimigos do governo, os militares se ressentiam da situação. Foi nesse contexto que um grupo de republicanos civis, aproveitando-se da situação, se encastelou entorno do então chefe do Exército, Marechal Deodoro da Fonseca - um militar monarquista, porém vaidoso e marcado por ressentimentos. No plano econômico, dava-se a transição do trabalho escravo para a mão de obra assalariada. A Monarquia, que galgara grande popularidade em virtude da Abolição, se viu, entretanto, desacreditada perante parcela da elite política, os ex-proprietários de escravos que tiveram sua reivindicação por indenização negada pela Coroa e se viram diretamente afetados pela Abolição. Se, por um lado, o envolvimento aberto da então Princesa Imperial com o movimento abolicionista, somado ao ato da Abolição, aproximou-a da opinião pública, das massas e da classe média, por outro induziu temores de parcela da elite política acerca de um Terceiro Reinado mais inclusivo, com a incorporação social dos libertos e, possivelmente, uma reforma agrária - afinal, na última Fala do Trono, ficara expressa a intenção de abrigar esses ex-escravos em terras à margem das estradas de ferro. Foi nesse contexto que, aproveitando a situação e a crise vivenciada entre governo e militares, um grupo de republicanos civis e militares golpistas, aliados a essa minoria oligárquico-escravocrata e encastelados em torno do chefe do Exército, prepararam o golpe. Nesse ínterim, uma sucessão de infortúnios e “fake news” acabaram lamentavelmente ceifando o futuro da Monarquia. Assim foi que, no dia 15 de novembro, o governo liberal do Visconde de Ouro Preto foi derrubado em função de um boato, circulado pelos republicanos civis, de que seu governo havia expedido uma ordem de prisão contra Deodoro. A falsa notícia acabou levando o Marechal a participar da quartelada. Ali, Deodoro ainda estava monarquista, tanto é que terminou o ato dando vivas ao Imperador. Outra “fake news”, porém, faria o Marechal virar a casaca. A falsa notícia de que o Imperador havia nomeado presidente do novo governo Silveira Martins, seu inimigo político no Rio Grande do Sul e pessoa com quem o Marechal disputara o amor de uma jovem, selou sua adesão à República. O Imperador, cansado, doente e por isso mesmo desligado da gravidade da situação, acabou não organizando nenhuma resistência. O povo, distante daquilo tudo, assistiu ao processo “bestializado”, conforme registrou o jornalista republicano Aristides Lobo. A república não era uma ideia popular: de 1870 até 1889 o Partido Republicano somara apenas três deputados na Câmara, e nas eleições de 1889, sequer conseguira eleger um candidato. Assim, com a discordância existente entre os próprios republicanos acerca do projeto de Estado a ser implantado, uma sucessão de medidas ditatoriais seguiu-se à instauração do regime: censura aos meios de comunicação, perseguição a opositores, abusos sociais... Outra sucessão de medidas desastrosas, que nos levaram a graves desajustes sociais, econômicos e políticos, marca desde então a história da República, em intenso contraste com a tradição de estabilidade, liberdade e moralidade legada pelo Império do Brasil. Atualmente, o país vivencia mais um momento conturbado de sua História. É patente a crise de representatividade: os brasileiros não estão nada satisfeitos com o seu regime. É claro que a implantação da República não explica todas as nossas mazelas sociais, políticas e econômicas. Mas ante toda a verdade trágica da data, ante todos os problemas implantados, aprofundados e não resolvidos pela República, a conclusão não pode ser outra: nada há para comemorar. ____________________________ Referências: BRASIL. Fala do Trono de 3 de maio de 1889. In: JAVARI, Barão de. Falas do Trono. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1889. p. 869-873. CARVALHO, José Murilo de. Dom Pedro II: ser ou não ser. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. CASTRO, Celso. A proclamação da República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. LOBATO, Monteiro. A luz do baile. Revista Brasil, São Paulo, ano III, v. IX, n. 36, dez. 1918. SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. VILLA, Marco Antonio. A queda do Império: os últimos momentos da Monarquia no Brasil. São Paulo: Ática, 1996..
Uma coisa eu nunca entendi, se foi proclamado uma república federativa ( estados unidos do Brasil) e pq essa bagaça continua centralizada !? Pq não é igual nos eua onde os estados possuem maior autonomia sob leis e seu próprio território
[13:43] Vi um vídeo em que mostra que os mendigos e os soldados também não podiam votar segundo a constituição de 1891... Como então pode ser universal?
Espero que gostem, galera. Bom vídeo!
Parabólica 14:46 tem que manter isso aí heim
Melhor professor de história ❤
obrigado demais
Que canal rico em conteudo meu amg, muito obg por nos agraciar com a sua sabedoria histórica.
Deodoro foi um bosta
Sabe aquele momento que sua mente abri ? E você começa a entender tudo( não somente gravar,mas entender) . É incrível. Parabéns por ser esse professor incrível.
Já dou like antes de assistir porque confio na qualidade rs
Eba! Muito obrigado, Deborah. Um abraço.
Casa cmg?
Muito eu
Professor, se me permite, gostaria de adicionar que em 1891 cada estado pode ter sua própria força militar para garantir sua "soberania". Essas forças militares eram chamadas de "Forças Públicas".
Pela constituição de 1891 e decreto transitório, chamava-se Força Pública o que conhecemos hoje como forças armadas, porém naquela época não havia Força Aérea, então a Força Pública do Brasil era a união do Exército e Marinha.
Cada estado poderia ter sua Força Publica, constituindo verdadeiros "mini-exércitos", que poderiam adquirir armamentos típicos de guerra.
Por isso em 1932, quando a Força Pública de São Paulo declarou guerra ao governo federal, era na realidade um exército estadual, que também fazia o policiamento.
foi a partir de 1934 que foi se limitando o poderio bélico das forças publicas estaduais, culminando numa polícia militar somente em 1970.
Resumindo: Cada Polícia Militar, de cada estado, nada mais é que o reflexo de "exércitos estaduais" que ao meu ver, um dia foram criados para barrar o poderio do exército brasileiro que detinha até aquele momento (1891 + ou -) o monopólio do uso da força legitimada pelo Estado, lembrando que desde o fim de Guerra do Paraguai, a Guarda Nacional foi perdendo prestígio e investimento.
Esperando as demais, não sei se é a intenção, mas poderia fazer um vídeo exclusivo do governo de cada um dos presidente.
Eu tinha acabado de ver a aula de republica velha quando vejo esse vídeo como recomendado para mim. Agradecido professor.
up
Eu já até me formei mas sempre amo assistir suas aulas. Sempre gostei de história e com sua explicação dá vontade de ficar o dia todo escutando.
Opa beleza
Vc se formou fazendo prova do Enem?
Qual seria sua carga horária de estudo?
Caí de paraquedas no canal hoje quando fui estudar para história e já coloquei na minha lista de favoritos. Bom demais, parabéns
Nao existe outro site melhor que esse pra se aprender historia !!!!
Isso ai garoto parabéns
Amo História do Brasil. Ainda tem gente que tem a audácia de dizer que é chata
Era boa até o 1889 dps a república fudeu tudo
@@joao29828 Não seria melhor dizerem que os líderes da República fizeram tudo isso?
@@joao29828 ver a história da República me da raiva e nojo
eu acho mt chato
Né usso o chato é matemática
Obrigada!!! Era essa continuação que eu estava precisando no seu canal!! Amo seus vídeos e sempre recomendo para todos meus amigos vestibulandos! Estamos justamente em Brasil República, então seu canal está sendo fundamental para complementar!!
Bom dia prof, Pedro Rennó obg pelos vídeos muito bons
É golpe atrás de golpe kkk
Republiqueta de bananas
Só a Dilma não sofreu Gópi
Vcs que não estudaram 🤣
@@wesleyvictor3643 ?
Que coisa ne ? Maior briga de puta.
Aula incrível!
Sempre passando o conteúdo da melhor forma possível.
Você é demais, Pedro!
Muito obrigado.
Não me canso desse professor 😪❤️
Adoro suas explicações, pois são leves e detalhadas! Parabéns pelo trabalho incrível!
GRATIDÃO PELA AULA MARAVILHOSA!!!
Que amor!! Também adoro te ouvir! Aprendo muito!
Passei pra 2 fase da UECE 2019.2 graças as suas aulas
2022 hj
Passou?
Kkk tmb tô tentando história
Parabólica grato por postar, visando a nossa formação.Pedro sucesso hoje e sempre,um prospero ano novo.
Muito bom! A prova sobre República da Espada vai ser daqui a uns dias, que coincidência.
Segundo o livro 1889 do escritor laurentino Gomes
A crise econômica que iniciou com marechal Deodoro da Fonseca devido aos gastos exagerados, O escritor explica que o governo republicano gastava muito aí precisava imprimir mais dinheiro para cobrir esse gasto, aí o dinheiro passava a ser menos valorizado pois o ouro do banco continuava sem aumentar, aumentando apenas os papéis moedas gera inflação levando a falência de bancos e do governo no livro fala de 7 ex presidentes presos e somando os fatos mais recentes percebemos que o Temes é o nono ex presidente preso por crimes financeiros.
Para imprimir dinheiro precisa ter mais ouro no banco para garantir o valor do dinheiro impresso, sem ouro o dinheiro nao vale nada.
mas fala do encilhamento tbm.
Enfim, inflação e gastos públicanos exagerados.
Dinheiro não é mais lastreado em ouro
@@reinaldohenrique8991 agora é algo que chamamos de padrão ouro - dólar.
AULA MARAVILHOSAAAA!!!! OBRIGADA, PROFESSOR PEDRO!!!
Descobri recentemente esse canal. Uma unica palavra posso classifica-lo : MARAVILHOSO!
sua didática é maravilhosa, ansiosa pelo video de floriano!!💕
muito obrigada por esses vídeos! professor, faz uma playlist só com os vídeos sobre brasil república ficará ótimo para os novos inscritos
Amo os vídeos desse cara, é smp completo e bem explicado
sensacional professor, obrigada por esta incrível aula!! ótima para relembrar os conteúdos ❤
🎉 Grata pela visão 🎉
Aulão como sempre!!! Obrigada!
Um dos melhores vídeos que assisti! Parabéns!!!!
Sensacional! No aguardo do próximo vídeo sobre o Floriano Peixoto.
Muito boa essas aulas para revisar o vídeo geral sobre esse assunto, parabéns professor!
Tem um erro no início do vídeo, o Visconde de ouro preto já era o presidente do conselho de ministros e foi deposto por Deodoro, na verdade o inimigo político do Deodoro que supostamente assumiria o comando dos ministérios é o Silveira Martins, que era inimigo político de Deodoro no Sul do país e também disputou com ele o amor de uma viúva chamada Adelaide, e Deodoro odiava o Silveira por isso.
q video perfeito cara, tudo bem explicadinho, um dos melhores resumos q eu já ví
Sempre ricas as suas aulas! Excelente professor.
Seu jeito de falar, apaixonado pela História, é o que contagia.
Aulas com explicaçãoes super claras! Ameei
Excelente vídeo, como sempre :)
õbrigado, 40 assuntos de historia estudado seu canal tem sido de grande ajuda
Muito Obrigada!
Muito obrigada por tudo isso, você é incrível!
AMEIIII, explicação sensacionallll 10/10 👍🏻
Incrível aula, vc é um excelente professor! Muito fofinho tbm, obrigada.
obrigado professor, ajudou bastante e tirou todas as minhas dúvidas.
bom trabalho, continue assim.
abraços
Eu AMO suas aulas!!!!!
Obrigada, professor!!!
Adorei a aula! Ja me inscrevi no canal!
Parabéns professor arrasou 👏👏👏👏
Seus vídeos são muito bons eu acho que estou apaixonada
Parabéns prof é pessoas como vc que o mundo precisa! Gratidão
Muito boa aula professor, gostei do pensamento lógico e natural.
ótima aula, explica muito bem, parabéns!
Boa aula professor!!!!❤❤❤❤
ameeeei essa aula, perfeita!!
As melhores aulas com CERTEZA! ❤
você explica bem demais, ótimo para entender o conteúdo.
Suas aulas são perfeitas! Nunca vou me cansar de repetir isso ❤️
Ótima aula!! Conteúdo 1000!
Parabéns, aula sensacional, muito obrigado, me ajuda muito a entender o conteúdo.
dou like logo de início ,pois sei que a aula será ótima como sempre
Muito boa a aula professor, adoraria uma aula sobre o cangaço e demais banditismo social da história do nosso tão desigual país
Explica muito bem, aula legal de ver. Me ajudou muito🤗
Ótima aula prof❤
Ótima aula!!!!!! 👏🏽
professor por favor faz video sobre revolação dos cravos !!!bjs adoro suas aulas
A legenda ficou muito boa!!!
Obrigado pelas aulas, show de bola.
Olá amo suas aulas ♡♡♡
Correção: o visconde de ouro preto já era o presidente do conselho de mistro da época, rui Barbosa, junto com benjamin constan e solon Ribeiro fizeram correr um boato q que o visconde de ouro preto seria substituto por Gaspar da silveira martins, esse sim era inimigo de Deodoro.
caramba, me ajudou muito !!!!
grata demais....
Manda ver aí Professor!!!
aula sensacional!
Tenho enem daqui 5 dias, e não paro de ver seus vídeos, obrigada!!!!
Eaeeee, como foi no Enem???? Eu fiz tbm haha
Por incrível que pareça eu só soube do tal evento através do Wikipédia, antes do tal Canal Nostalgia publicar o vídeo "500 anos em 1 hora" em 2017 (numa época em que ainda era um bom canal).
esse canal é bom demais!
Aula maravilhosa.
Oi pro ! Amo suas aulas.
aula incrivelllll! sou fã desse canal
Assisti tudo e nem percebi de tão boa que foi a uma
Excelente! Ainda não tinha visto essa aula!
Nesse quarto capítulo termina a era da Monarquia e começa os ideais de Liberdade como a Proclamação da República os pequenos ranços de Portugal vai se totalmente acabando e cria uma nova Bandeira do Brasil.
Professor Pedro Renato e um fera de história aprendemos muito.
131 ANOS DE TRAGÉDIAS E DESESPERANÇA: O QUE COMEMORAR?
"De norte a sul o povo lamuria a sua desgraça e chora envergonhado o que perdeu."
"Tinha um rei. Tem sátrapas."
"Tinha dinheiro. Tem dívidas."
"Tinha justiça. Tem cambalachos de toga."
"Tinha parlamento. Tem antessalas de fâmulos."
"Tinha o respeito do estrangeiro. Tem irrisão e desprezo."
"Tinha moralidade. Tem o impudor deslavado."
"Tinha soberania. Tem cônsules estrangeiros assessorando ministros."
"Tinha estadistas. Tem pegas."
"Tinha vontade. Tem medo."
"Tinha leis. Tem estado de sítio."
"Tinha liberdade de impressa. Tem censura."
"Tinha brio. Tem fome."
"Tinha Pedro II. Tem… Não tem!"
"Era. Não é.”
(Monteiro Lobato, 1918)
Com essas palavras, escritas em 1918, passados apenas 29 anos da instauração da República, Monteiro Lobato dava conta de transpassar o clima de desesperança e corrupção geral que já assolavam de forma crítica a ordem política e social republicana. Em um curto período - argumenta o autor na crônica “A luz do baile” -, a República teria sido capaz de apagar toda uma tradição de liberdade política e moralidade pública que o Estado Imperial havia construído no decorrer de seus quase 70 anos de existência.
Hoje, dia 15 de novembro, a República brasileira completa 131 anos de idade, ao mesmo tempo em que, em virtude de adiamento motivado pelo presente estado de pandemia, é realizado o primeiro turno das eleições municipais de 2020. São tempos que motivam uma reflexão a respeito da data.
Historicamente, a “proclamação” da República não é uma efeméride que inspira grandes comemorações oficiais, desfiles militares, celebrações públicas... E não é por menos: com efeito, a história desse evento nada tem de libertadora, bela ou emocionante - nada nela é digno de constar nos anais da História, senão como referência paradigmática de uma tragédia.
No dia 15 de novembro de 1889, teve início uma quartelada que, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca, acabou resultando na derrubada do regime imperial às primeiras horas do dia 16 de novembro, via golpe de Estado. Militares e governo vivenciavam então uma crise: altivos após uma gloriosa vitória na Guerra do Paraguai, o Exército se queixava do abandono do governo imperial - baixos soldos e a desmobilização das forças marcavam então o quadro. Majoritariamente fiel à Monarquia, porém inimigos do governo, os militares se ressentiam da situação. Foi nesse contexto que um grupo de republicanos civis, aproveitando-se da situação, se encastelou entorno do então chefe do Exército, Marechal Deodoro da Fonseca - um militar monarquista, porém vaidoso e marcado por ressentimentos.
No plano econômico, dava-se a transição do trabalho escravo para a mão de obra assalariada. A Monarquia, que galgara grande popularidade em virtude da Abolição, se viu, entretanto, desacreditada perante parcela da elite política, os ex-proprietários de escravos que tiveram sua reivindicação por indenização negada pela Coroa e se viram diretamente afetados pela Abolição. Se, por um lado, o envolvimento aberto da então Princesa Imperial com o movimento abolicionista, somado ao ato da Abolição, aproximou-a da opinião pública, das massas e da classe média, por outro induziu temores de parcela da elite política acerca de um Terceiro Reinado mais inclusivo, com a incorporação social dos libertos e, possivelmente, uma reforma agrária - afinal, na última Fala do Trono, ficara expressa a intenção de abrigar esses ex-escravos em terras à margem das estradas de ferro.
Foi nesse contexto que, aproveitando a situação e a crise vivenciada entre governo e militares, um grupo de republicanos civis e militares golpistas, aliados a essa minoria oligárquico-escravocrata e encastelados em torno do chefe do Exército, prepararam o golpe. Nesse ínterim, uma sucessão de infortúnios e “fake news” acabaram lamentavelmente ceifando o futuro da Monarquia.
Assim foi que, no dia 15 de novembro, o governo liberal do Visconde de Ouro Preto foi derrubado em função de um boato, circulado pelos republicanos civis, de que seu governo havia expedido uma ordem de prisão contra Deodoro. A falsa notícia acabou levando o Marechal a participar da quartelada. Ali, Deodoro ainda estava monarquista, tanto é que terminou o ato dando vivas ao Imperador. Outra “fake news”, porém, faria o Marechal virar a casaca. A falsa notícia de que o Imperador havia nomeado presidente do novo governo Silveira Martins, seu inimigo político no Rio Grande do Sul e pessoa com quem o Marechal disputara o amor de uma jovem, selou sua adesão à República. O Imperador, cansado, doente e por isso mesmo desligado da gravidade da situação, acabou não organizando nenhuma resistência.
O povo, distante daquilo tudo, assistiu ao processo “bestializado”, conforme registrou o jornalista republicano Aristides Lobo. A república não era uma ideia popular: de 1870 até 1889 o Partido Republicano somara apenas três deputados na Câmara, e nas eleições de 1889, sequer conseguira eleger um candidato. Assim, com a discordância existente entre os próprios republicanos acerca do projeto de Estado a ser implantado, uma sucessão de medidas ditatoriais seguiu-se à instauração do regime: censura aos meios de comunicação, perseguição a opositores, abusos sociais... Outra sucessão de medidas desastrosas, que nos levaram a graves desajustes sociais, econômicos e políticos, marca desde então a história da República, em intenso contraste com a tradição de estabilidade, liberdade e moralidade legada pelo Império do Brasil.
Atualmente, o país vivencia mais um momento conturbado de sua História. É patente a crise de representatividade: os brasileiros não estão nada satisfeitos com o seu regime. É claro que a implantação da República não explica todas as nossas mazelas sociais, políticas e econômicas. Mas ante toda a verdade trágica da data, ante todos os problemas implantados, aprofundados e não resolvidos pela República, a conclusão não pode ser outra: nada há para comemorar.
____________________________
Referências:
BRASIL. Fala do Trono de 3 de maio de 1889. In: JAVARI, Barão de. Falas do Trono. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1889. p. 869-873.
CARVALHO, José Murilo de. Dom Pedro II: ser ou não ser. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
CASTRO, Celso. A proclamação da República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
LOBATO, Monteiro. A luz do baile. Revista Brasil, São Paulo, ano III, v. IX, n. 36, dez. 1918.
SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
VILLA, Marco Antonio. A queda do Império: os últimos momentos da Monarquia no Brasil. São Paulo: Ática, 1996..
Aula perfeitaaaaa...tendi tudo...merece chuva de likes
ótima aula!!!
Excelente aula!
Tudo para mim! ❤❤❤
Forte abraço!
Gratidão!
Esse canal é DEZ!!!
Sempre excelente.
Aula maravilhosa
*🧏🏾🧏🏾🧏🏾Apartir de agora a Proclamação da República estou ouvindo agora mesmo.*
*👉🏾 dia 04 / 12 / 2023 às 17 horas da tarde.*
ajudou muito! o único que entendi, obrigada
Amei a aula❤
Uma coisa eu nunca entendi, se foi proclamado uma república federativa ( estados unidos do Brasil) e pq essa bagaça continua centralizada !? Pq não é igual nos eua onde os estados possuem maior autonomia sob leis e seu próprio território
muito bom o video irmao parabens pelo trabalho
Muito bom msm amei ❤
Parabéns, garoto!
[13:43] Vi um vídeo em que mostra que os mendigos e os soldados também não podiam votar segundo a constituição de 1891... Como então pode ser universal?
obrigado muito bom o conteudo