Isa maravilhosa, estou inscrita nos dois canais! Parabéns pelo canal ler antes de morrer, li muitos livros depois de acompanhar suas resenhas. Cem anos de solidão foi um deles .😘
maravilhosa! trazendo a academia pro youtube. vídeos excelentes! pra mim uma das maiores pensadoras de brasil atualmente. meu sonho é ver alguma palestra sua na UFRJ, onde curso ciências sociais.
Eu costumo chamar de teste do pescoço. Ouvi um dia alguém dizendo desta forma. Funciona como você descreveu: vá até um estabelecimento classe média/alta e vire a cabeça 180º. Quantos negros estão consumindo? Quantos estão servindo? O resultado sempre é igual.
Hahahaha nunca tinha ouvido essa de teste do pescoço. Durante anos eu me senti como uma ilha em Niterói, um negro rodeado por um mar branco. Tudo pq eu morava e frequentava a zona sul da minha cidade, estudei em colégio de elite etc. Doído demais ver que isso é uma realidade e que não há vislumbre de melhora, principalmente, na atual conjuntura, com a chancela à barbárie. Dói ver que mts irmãos negros ainda são usados e descartados como nada, têm sua auto-estima alijada por humilhações.
Fui no shopping da Savassi em BH com minha esposa e nem precisei girar o pescoço 180°, a diferença era clara, brancos em suas mesas, com suas famílias e algo em torno de 90% de negros servindo, atendendo, limpando. É um ambiente onde vc na figura de um cidadão preto se sente mal, sem segurança.
O teste do pescoço é resultado do estudo de uma pesquisadora negra paulistana, Lu (...) sobrenome me fugiu a memória. Ela utiliza para todo e qualquer espaço de poder no Brasil, onde impera o MITO da democracia racial.
Muito bem colocado professora. Esse exercício de apenas olhar em volta já dá uma noção bem clara do quanto a democracia racial é falha. Além de exemplificar o quanto é estruturado em nossa sociedade o preconceito racial. Parabéns pelo vídeo!
Professora Lília, é muito importante as pessoas de raça branca entrarem neste debate e perceberem que é uma questão estrutural, resulta em violência física, social e psicológica, que também são as pequenas ações do dia a dia que minam a nossa energia e nos segregam, é o comentário maldoso de quem está ao nosso lado. Obrigada pelo trabalho belíssimo para nos ajudar a desvendar e contar nossa história.
Imagine canais como esse no trending topics e vídeos de maior relevância nacional.Esse é o Brasil que eu sonho rsrs. Obrigada professora Lilia. Esse conteúdo é de grande utilidade para nosso povo.
Sou professora de Geografia e sempre discuto como os meus alunos sobre gênero, raça e classe, a conhecida interseccionalidade, e estou utilizando alguns dos seus vídeos nas minhas aulas. Queria gradecer e parabenizar a Professora pelo trabalho de horizontalização do conhecimento científico e pela ""democratização"" (com algumas aspas, é claro) das teorias, das teses, das reflexões científicas. Isso ajuda muito a população e é também um trabalho docente, só que midiatizado. Vlw professora!
O UA-cam será um lugar muito melhor com a Lilia Schwarcz como UA-camr! Posso mostrar para meus amigos e familiares a professora incrível que tive o privilégio de ter por um semestre na Sociais . A última matéria que fiz antes de me formar com certeza foi uma das matérias que mais me marcaram até hoje! Um beijo Lilia!
Prof, que privilégio te ouvir! Sou sua leitora, utilizo muito do seu pensamento em minhas aulas e ver esse vídeo, que resume tão bem conceitos tão complexos, disponível no youtube me traz grande alegria. Mt obg!!!!
Mulher incrível e lúcida, cada dia mais admiro vc, professora Lilia! Ah, nesse mês da Consciência Negra, ganhei de presente o seu Dicionário da Escravidão e Liberdade. Leitura maravilhosa. Parabéns pelo canal!
Lili, fico muito contente em encontrar seu canal. É mais do que necessário realizar divulgação das ciências humanas e tentar trazer esclarecimentos sobre a nossa existência social. E é bom para eu matar as saudades das aulas de Antropologia que eu tive há 20 anos com você e a Maria Lúcia Montes. Beijos e obrigado pelo canal.
6 років тому+7
Muito bom, estou lendo "O Espetáculo das Raças - Cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930"
Professora Lilia, você poderia fazer uma série sobre os seus livros? Contando um pouco do processo de pesquisa sobre eles, como você escreveu, etc? :) beijo
Sou professora da rede municipal de Ribeirão Preto, sou uma mulher preta e que leva para a sala de aula as mazelas da educação brasileira em escolas particulares destinadas aos brancos e as escolas públicas para os alunos pretos e de baixa renda. Até hoje tive apenas um episódio de racismo em minha via, sendo um diferencial para a mulher negra no nosso país. Ribeirão Preto é uma cidade muito racista e principalmente com o grupo de mulheres e trabalhadores que redes de fast food.
Temos um shopping aqui em São Paulo que dentro da praça de alimentação existe um restaurante com uma espécie de cerca que separa quem consome lá (a um valor bem maior que o resto do local) do resto das pessoas que estão na praça de alimentação.
Já li por acaso aqui no You Tube, um homem comentando assim: ¨¨Essa Maria de Fátima, fala tanta besteira¨¨¨.... Não esquentei porque muitas vezes falo mesmo, ademais, provavelmente ele também não é nenhuma sumidade... Levando em conta, humildemente, as besteiras que escrevo, não tenho mais a timidez da juventude provinciana da qual sai, e exponho minhas opiniões sem querer ser a dona da verdade, mas com o direito que dizem que temos, da ¨¨liberdade de opinião¨¨. Vou a elas: bom, em primeiro lugar eu falo por mim, adoro a diversidade, as polêmicas algumas vezes são negativas e outras são positivas, desde que quando relevantes, possamos chegar a alguma opinião que provoque a união, a capacidade de fazer ao menos uma pessoa mudar sua maneira ¨¨destrutiva¨¨ de interagir com a diversidade, e entender que através de uma sociedade mais tolerante, menos ambígua, como esta que você mencionou, em que as pessoas dizem-se não racistas, mas não relacionam-se intimamente com ou um negro/a, ou um índio/a, ou um/a pobre, enfim, esses são os mais relevantes casos catastróficos e gritantes do mundo de sempre.... Já conheci pessoas que dizem-se não racistas (tanto pode ser preto/a ou branco/a), mas que nunca tiveram um relacionamento duradouro com seu oposto/a... Nunca fui discriminada por ser branca, mas por ser pobre sim... Mulher pobre - e homem também - quando relaciona-se com rico/a, é imediatamente estigmatizado/a como interesseiro/a.... Eu já fui... Dói, sabe?? Mas as pessoas - e não me excluo - têm sempre uns virusinhos da maldade dentro de si. Todos nós temos. Penso que é porque somos ¨¨humanos¨¨ .... Não quero também dizer que é obrigado a já ter tido alguém de outra raça em seus/s relacionamento/s... Obrigado não é... mas ser amigo/a de um/a pobre preto/a pobre, poucos são... Concordo que é uma sociedade preconceituosa não só em questões de raças, mas o maior índice de rejeição mesmo, te juro, sinceramente... os mais excluídos são os/as pobres de qualquer raça. E isso não é só no Brasil. Para residirmos em qualquer parte do mundo, temos que ter bastante dinheiro... É muitas vezes difícil mas possível, vencer em outro país com pouco dinheiro, mas vai trabalhar na lavoura de tomates enfiando os pés na neve. Mas aqui não é diferente... Somos ¨¨humanos¨¨¨, imperfeitos e sem virtudes suficientes para sermos canonizados. Mas isso não representa uma apologia ao racismo ou qualquer outro tipo de discriminação, mas uma mea culpa, uma autocrítica que todos nós vez ou outra devemos fazer, para tornarmo-nos mais gente.
Já esgotei todas as entrevistas da professora disponíveis no UA-cam e agora estou aproveitando o canal! Não é por nada não, mas se os vídeos tivessem umas 2 horas de duração, eu não iria reclamar... :)
É complicado quando eu tive que explicar, citando sua última fala, para uma professora de geografia que existe racismo na Grande Florianópolis. "Querida, vá a um shopping e depois conversamos."
Somos todos iguais em essência, mas diferentes individualmente. Em relação aos direitos humanos eles tem que ser iguais para todos, as exceções servem apenas para os casos especiais...
Nossa que canal maravilhoso! você tem uma forma super bacana de falar. Uma glória ter uma intectual tao importante como você falando de forma tao acessível e democrática assim. Longa vida a seu canal!
Professora e equipe parabéns pelo trabalho. De fato ainda aqui no Brasil vivemos a "ladainha" da democracia racial e que os direitos são iguais a todos. O pior de tudo é que: tudo que contrapõem a isto é tido como "mimimi", e talvez a grande maioria não se dar conta que isto ainda é causa de morte, e de perversidade.
Pessoal, eu transcrevi um pequeno trecho da fala da Lili e compartilhei em minhas redes sociais, ao lado do vídeo e link do UA-cam. Fiz isso por acreditar que, numa sociedade em rede, nos tornamos atores importantes na disseminação do conhecimento e na luta por aquilo que nos indigna. Obrigado, mais uma vez, Lilian. No meu trabalho de conclusão de curso agradeço a você - e à Heloísa também! -, nas dedicatórias e durante as inúmeras citações, rs. "(....) Em 1933, Gilberto Freire lança Casa Grande e Senzala. Foi um sucesso. Em Casa Grande, o mesmo modelo de democracia racial. O Brasil seria uma espécie de harmonia, teria povos em harmonia convivendo entre si: povos indígenas, povos negros povos brancos.Foi só em 1950, provocados por Gilberto Freire, que a Unesco criou um programa para mostrar que o Brasil era um exemplo de Democracia Racial. Não deu nada nada certo. Florestan Fernandes, [sociólogo], pesquisando o racismo aqui em São Paulo, demonstrou que o brasileiro tinha um tipo muito particular de racismo. Vamos combinar que não tem racismo bom. "O brasileiro tinha preconceito de ter preconceito". O que ele quis dizer com isso? O brasileiro tinha preconceito, era racista, mas negava o tempo todo. "Você que está [lendo], você que é racista, eu não sou". Isso criou uma noção de mestiçagem muito complicada, no Brasil, na minha opinião. A gente pensa mestiçagem como mistura, mas que tal nós pensarmos a mestiçagem como mistura e separação também". Disponível em: < ua-cam.com/video/KIZErDa1jIc/v-deo.html >. A Ladainha da democracia racial, por Lilia Schwarcz.
gostei muito e acho que se queremos falar da história e da cultura do Brasil teremos que falar muito sobre a diáspora e o povo negro e refazer essa história
Que vídeo fantástico!!! Pena que é tão curtinho!!!! Também sou Professora de História e procuro sempre trazer todas essas reflexões para a vida dos meus alunos!!! O primeiro questionamento que faço a eles diz respeito ao número de colegas negros na sala de aula , tratando-se de uma instituição que atende famílias com poder aquisitivo mais elevado. Muitos ficam chocados diante da realidade de exclusão!!
Olá, Lili Acabo de tomar conhecimento a respeito de seu canal. Adorei. Oque você acaba de questionar eu já tenho feito este exercício, procuro observar nos locais onde frequento a proporção de pessoas brancas e negras. A discrepância é gritante, quando você encontra pessoas negras nos shoppings, geralmente elas estão trabalhando na limpeza ou na segurança. Meu filho faz faculdade de medicina e não há pessoas negras na sala dele. Acho que em toda faculdade não há alunos negros. Só não enxerga o racismo no Brasil aquele que não quer enxegar.
Estive em um hotel em Porto Alegre e fora do hotel percebi uma diversidade de cores. Contudo, no café da manhã, eu era o único negro que estava tomando café, os outros eram funcionários do hotel. Essa experiência deixou bem claro em quais momentos a mistura é pouco misturada.
Ninguém é igual a ninguém,nem os animais ,mas respeito a todas as pessoas é vital ,cada um pensa de uma forma e tem sua cultura,mas cabe a cada um evoluir o melhor que possa,para isso o Mestre esteve aqui a 2022 anos
Estudei em uma escola particular no interior, uma das mais caras de mimha cidade, um dia, n me lembro pq, comecei, literalmente, a contar quantos negros haviam na minha escola, cheguei num total de 15 ( sete eram filhos de empregadas que trabalhavam lá), mimha escola tinha pelo menos 200 alunos
Sempre fui uma das únicas negras nos ambientes privilegiados que frequentei. No curso de inglês, no curso de filosofia, na faculdade, nos shoppings de bairros nobres. A segregação racial é muito visível.
Interessante esse conceito de "raça social"! A minha seria branca, mas atraves de testes de DNA descobri que minha antepassada materna em linha direta mais antiga foi uma negra africana, "haplogrupo mitocondrial L3". Acredito que no Brasil haja um preconceito contra ser mestiço. É muito raro alguém de fenótipo branco europeu ou negro africano dizer que possui antepassados de raças diferentes. Os pardos, por exemplo, gostam de se autodeclarar como 100% negros.
Professora, essa ladainha da democracia racial existe no mundo inteiro, infelizmente. Aqui na Inglaterra, onde vivo, os negros ingleses raramente ocupam cargos de liderança. Inclusive, até mesmo os europeus do Leste (antiga URSS) mesmo falando um inglês sofrível muitas vezes, ocupam mais cargos de liderança do que os negros ingleses. Sim, o mundo inteiro é racista. Mas um ponto que é tão distante da realidade, quanto a democracia racial, é o fato dos sociólogos afirmarem sem base científica alguma, que somos todos uma só raça. Podemos ser uma mesma espécie, mas com raças diferentes, como todos os animais na terra. Porque seria diferente conosco? Se fôssemos todos uma só raça, os laboratórios mundo afora não criariam doses diferentes de medicamentos para asiáticos, europeus e africanos. Sabe-se que asiáticos, por exemplo, tem menor tolerância à alcohol, mas comparado a quem, já que somos uma só raça??? Essa balela sociológica é a mesma que ideologia de gênero. Homens e mulheres também são diferentes segundo a ciência, mas os sociólogos com seus achismos, ignoram! Me desculpa mas entre a ciência e sociologia, vale mais o achismo científico! 👍
Que delícia descobrir mais um canal de qualidade sobre História do Brasil. Já estou inscritíssima!
Olha só, a Isa aqui. ❤️
Isa maravilhosa, estou inscrita nos dois canais!
Parabéns pelo canal ler antes de morrer, li muitos livros depois de acompanhar suas resenhas.
Cem anos de solidão foi um deles .😘
Olha só quem está por aqui.
Seus vídeos são excelentes, professora! Só há um defeito: acabam muito rápido kkkkk
Ela incrível, né?
Vou completar dizendo que são poucos. Precisava ser um ao dia.
Ssiiiiimm, esse assunto eu queria mais!!! 😍😍😍👏👏👏👏
Esse é o formato ideal pra internet consumir.
ACABOU RÁPIDO DEMAAAAIS, vídeo maravilhoso
A mulher mais bonita e inteligente desse Brasil
Verdade, ela é maravilhosa!
Acho ela de uma beleza muito particular também, com certeza influenciada pela intelectualidade
Obrigado Lili. Como homem negro, suas obras me ajudam a refletir sobre minhas identidades. Te amo ❤❤❤
Excelente!!!
Lili, responde para ele! Ao menos um coraçãozinho.
maravilhosa! trazendo a academia pro youtube. vídeos excelentes! pra mim uma das maiores pensadoras de brasil atualmente. meu sonho é ver alguma palestra sua na UFRJ, onde curso ciências sociais.
Eu costumo chamar de teste do pescoço. Ouvi um dia alguém dizendo desta forma. Funciona como você descreveu: vá até um estabelecimento classe média/alta e vire a cabeça 180º. Quantos negros estão consumindo? Quantos estão servindo? O resultado sempre é igual.
Hahahaha nunca tinha ouvido essa de teste do pescoço. Durante anos eu me senti como uma ilha em Niterói, um negro rodeado por um mar branco. Tudo pq eu morava e frequentava a zona sul da minha cidade, estudei em colégio de elite etc. Doído demais ver que isso é uma realidade e que não há vislumbre de melhora, principalmente, na atual conjuntura, com a chancela à barbárie. Dói ver que mts irmãos negros ainda são usados e descartados como nada, têm sua auto-estima alijada por humilhações.
Fui no shopping da Savassi em BH com minha esposa e nem precisei girar o pescoço 180°, a diferença era clara, brancos em suas mesas, com suas famílias e algo em torno de 90% de negros servindo, atendendo, limpando. É um ambiente onde vc na figura de um cidadão preto se sente mal, sem segurança.
E quantos são donos de restaurantes e fazendas e empresas consumo não é poder poder é quando vc possui e controla as coisas.
Jó Bani Yahud, poder consumir é privilégio. E é um privilégio dos grandes.
O teste do pescoço é resultado do estudo de uma pesquisadora negra paulistana, Lu (...) sobrenome me fugiu a memória. Ela utiliza para todo e qualquer espaço de poder no Brasil, onde impera o MITO da democracia racial.
Que amor, que maravilha de explicação ❤❤
Muito bem colocado professora. Esse exercício de apenas olhar em volta já dá uma noção bem clara do quanto a democracia racial é falha. Além de exemplificar o quanto é estruturado em nossa sociedade o preconceito racial. Parabéns pelo vídeo!
Professora Lília, é muito importante as pessoas de raça branca entrarem neste debate e perceberem que é uma questão estrutural, resulta em violência física, social e psicológica, que também são as pequenas ações do dia a dia que minam a nossa energia e nos segregam, é o comentário maldoso de quem está ao nosso lado. Obrigada pelo trabalho belíssimo para nos ajudar a desvendar e contar nossa história.
Suas explicações e aulas são essenciais para o momento turbulento em que vivemos. Muito obrigado. Por favor, não pare!
Imagine canais como esse no trending topics e vídeos de maior relevância nacional.Esse é o Brasil que eu sonho rsrs. Obrigada professora Lilia. Esse conteúdo é de grande utilidade para nosso povo.
Faço isso frequentemente. É impressionante ver quem é que serve. E o mais impressionante é notar que ninguém percebe a divisão ou não quer perceber.
Sou professora de Geografia e sempre discuto como os meus alunos sobre gênero, raça e classe, a conhecida interseccionalidade, e estou utilizando alguns dos seus vídeos nas minhas aulas. Queria gradecer e parabenizar a Professora pelo trabalho de horizontalização do conhecimento científico e pela ""democratização"" (com algumas aspas, é claro) das teorias, das teses, das reflexões científicas. Isso ajuda muito a população e é também um trabalho docente, só que midiatizado. Vlw professora!
O UA-cam será um lugar muito melhor com a Lilia Schwarcz como UA-camr! Posso mostrar para meus amigos e familiares a professora incrível que tive o privilégio de ter por um semestre na Sociais . A última matéria que fiz antes de me formar com certeza foi uma das matérias que mais me marcaram até hoje! Um beijo Lilia!
Prof, que privilégio te ouvir! Sou sua leitora, utilizo muito do seu pensamento em minhas aulas e ver esse vídeo, que resume tão bem conceitos tão complexos, disponível no youtube me traz grande alegria. Mt obg!!!!
Mulher incrível e lúcida, cada dia mais admiro vc, professora Lilia! Ah, nesse mês da Consciência Negra, ganhei de presente o seu Dicionário da Escravidão e Liberdade. Leitura maravilhosa. Parabéns pelo canal!
Boa tarde!! Canal muito bom!
Lili, fico muito contente em encontrar seu canal. É mais do que necessário realizar divulgação das ciências humanas e tentar trazer esclarecimentos sobre a nossa existência social. E é bom para eu matar as saudades das aulas de Antropologia que eu tive há 20 anos com você e a Maria Lúcia Montes. Beijos e obrigado pelo canal.
Muito bom, estou lendo "O Espetáculo das Raças - Cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930"
Maravilhosa explicação!
Conheci seu canal pela Ana Paula Xongani e já estou amando!
Professora Lilia, você poderia fazer uma série sobre os seus livros? Contando um pouco do processo de pesquisa sobre eles, como você escreveu, etc? :) beijo
Sempre ouço você Lili!
❤️🌷🙏 Vamos em frente!
Tenho muita esperança no dia que vamos celebrar uma vida em unidade!
Sou professora da rede municipal de Ribeirão Preto, sou uma mulher preta e que leva para a sala de aula as mazelas da educação brasileira em escolas particulares destinadas aos brancos e as escolas públicas para os alunos pretos e de baixa renda. Até hoje tive apenas um episódio de racismo em minha via, sendo um diferencial para a mulher negra no nosso país. Ribeirão Preto é uma cidade muito racista e principalmente com o grupo de mulheres e trabalhadores que redes de fast food.
Vim pela Xongani e amei o seu canal!
Temos um shopping aqui em São Paulo que dentro da praça de alimentação existe um restaurante com uma espécie de cerca que separa quem consome lá (a um valor bem maior que o resto do local) do resto das pessoas que estão na praça de alimentação.
Já li por acaso aqui no You Tube, um homem comentando assim: ¨¨Essa Maria de Fátima, fala tanta besteira¨¨¨.... Não esquentei porque muitas vezes falo mesmo, ademais, provavelmente ele também não é nenhuma sumidade... Levando em conta, humildemente, as besteiras que escrevo, não tenho mais a timidez da juventude provinciana da qual sai, e exponho minhas opiniões sem querer ser a dona da verdade, mas com o direito que dizem que temos, da ¨¨liberdade de opinião¨¨. Vou a elas: bom, em primeiro lugar eu falo por mim, adoro a diversidade, as polêmicas algumas vezes são negativas e outras são positivas, desde que quando relevantes, possamos chegar a alguma opinião que provoque a união, a capacidade de fazer ao menos uma pessoa mudar sua maneira ¨¨destrutiva¨¨ de interagir com a diversidade, e entender que através de uma sociedade mais tolerante, menos ambígua, como esta que você mencionou, em que as pessoas dizem-se não racistas, mas não relacionam-se intimamente com ou um negro/a, ou um índio/a, ou um/a pobre, enfim, esses são os mais relevantes casos catastróficos e gritantes do mundo de sempre.... Já conheci pessoas que dizem-se não racistas (tanto pode ser preto/a ou branco/a), mas que nunca tiveram um relacionamento duradouro com seu oposto/a... Nunca fui discriminada por ser branca, mas por ser pobre sim... Mulher pobre - e homem também - quando relaciona-se com rico/a, é imediatamente estigmatizado/a como interesseiro/a.... Eu já fui... Dói, sabe?? Mas as pessoas - e não me excluo - têm sempre uns virusinhos da maldade dentro de si. Todos nós temos. Penso que é porque somos ¨¨humanos¨¨ .... Não quero também dizer que é obrigado a já ter tido alguém de outra raça em seus/s relacionamento/s... Obrigado não é... mas ser amigo/a de um/a pobre preto/a pobre, poucos são... Concordo que é uma sociedade preconceituosa não só em questões de raças, mas o maior índice de rejeição mesmo, te juro, sinceramente... os mais excluídos são os/as pobres de qualquer raça. E isso não é só no Brasil. Para residirmos em qualquer parte do mundo, temos que ter bastante dinheiro... É muitas vezes difícil mas possível, vencer em outro país com pouco dinheiro, mas vai trabalhar na lavoura de tomates enfiando os pés na neve. Mas aqui não é diferente... Somos ¨¨humanos¨¨¨, imperfeitos e sem virtudes suficientes para sermos canonizados. Mas isso não representa uma apologia ao racismo ou qualquer outro tipo de discriminação, mas uma mea culpa, uma autocrítica que todos nós vez ou outra devemos fazer, para tornarmo-nos mais gente.
Tenho q agradecer a Ana Paula Xongani por me apresentar esse canal. Muito sensata.
Vc é maravilhosa. Adoro seus vídeos principalmente pelo fato de que vc fala para diversos públicos, não apenas historiadoras e historiadores. Parabéns
Já esgotei todas as entrevistas da professora disponíveis no UA-cam e agora estou aproveitando o canal! Não é por nada não, mas se os vídeos tivessem umas 2 horas de duração, eu não iria reclamar... :)
É complicado quando eu tive que explicar, citando sua última fala, para uma professora de geografia que existe racismo na Grande Florianópolis. "Querida, vá a um shopping e depois conversamos."
boa resposta
Apaixonada por esse canal.
Somos todos iguais em essência, mas diferentes individualmente.
Em relação aos direitos humanos eles tem que ser iguais para todos, as exceções servem apenas para os casos especiais...
Lili nota mil
O argumento da democracia racial é um instrumento retórico muito eficiente para barrar as pretenções de igualdade.
Igualdade é utopia.
O único defeito desse vídeo é que ele acaba
Parabéns professora! Sempre fazendo importantes reflexões sobre o Brasil.
Nossa que canal maravilhoso! você tem uma forma super bacana de falar. Uma glória ter uma intectual tao importante como você falando de forma tao acessível e democrática assim. Longa vida a seu canal!
Lili Schwarcz incrível sua sprovocações... vou lhe seguir. parabéns
Professora e equipe parabéns pelo trabalho. De fato ainda aqui no Brasil vivemos a "ladainha" da democracia racial e que os direitos são iguais a todos. O pior de tudo é que: tudo que contrapõem a isto é tido como "mimimi", e talvez a grande maioria não se dar conta que isto ainda é causa de morte, e de perversidade.
Cuidado com os exageros!
Mauro Márcio Gomes Gomes Ele só falou a verdade
Certíssimo.
Fala mais sobre isso, estende mais esse assunto, muuuuiiiito bom, mas quero mais!!! 😍😍😍👏👏👏👏
Pessoal, eu transcrevi um pequeno trecho da fala da Lili e compartilhei em minhas redes sociais, ao lado do vídeo e link do UA-cam. Fiz isso por acreditar que, numa sociedade em rede, nos tornamos atores importantes na disseminação do conhecimento e na luta por aquilo que nos indigna. Obrigado, mais uma vez, Lilian. No meu trabalho de conclusão de curso agradeço a você - e à Heloísa também! -, nas dedicatórias e durante as inúmeras citações, rs.
"(....) Em 1933, Gilberto Freire lança Casa Grande e Senzala. Foi um sucesso. Em Casa Grande, o mesmo modelo de democracia racial. O Brasil seria uma espécie de harmonia, teria povos em harmonia convivendo entre si: povos indígenas, povos negros povos brancos.Foi só em 1950, provocados por Gilberto Freire, que a Unesco criou um programa para mostrar que o Brasil era um exemplo de Democracia Racial. Não deu nada nada certo. Florestan Fernandes, [sociólogo], pesquisando o racismo aqui em São Paulo, demonstrou que o brasileiro tinha um tipo muito particular de racismo. Vamos combinar que não tem racismo bom. "O brasileiro tinha preconceito de ter preconceito". O que ele quis dizer com isso? O brasileiro tinha preconceito, era racista, mas negava o tempo todo. "Você que está [lendo], você que é racista, eu não sou". Isso criou uma noção de mestiçagem muito complicada, no Brasil, na minha opinião. A gente pensa mestiçagem como mistura, mas que tal nós pensarmos a mestiçagem como mistura e separação também".
Disponível em: < ua-cam.com/video/KIZErDa1jIc/v-deo.html >.
A Ladainha da democracia racial, por Lilia Schwarcz.
gostei muito e acho que se queremos falar da história e da cultura do Brasil teremos que falar muito sobre a diáspora e o povo negro e refazer essa história
Que vídeo fantástico!!! Pena que é tão curtinho!!!! Também sou Professora de História e procuro sempre trazer todas essas reflexões para a vida dos meus alunos!!! O primeiro questionamento que faço a eles diz respeito ao número de colegas negros na sala de aula , tratando-se de uma instituição que atende famílias com poder aquisitivo mais elevado. Muitos ficam chocados diante da realidade de exclusão!!
Maravilha Lili...adorei tua abordagem bem humorada e com fundo verdadeiro. Muito bom!!!
Olá, Lili
Acabo de tomar conhecimento a respeito de seu canal. Adorei. Oque você acaba de questionar eu já tenho feito este exercício, procuro observar nos locais onde frequento a proporção de pessoas brancas e negras. A discrepância é gritante, quando você encontra pessoas negras nos shoppings, geralmente elas estão trabalhando na limpeza ou na segurança. Meu filho faz faculdade de medicina e não há pessoas negras na sala dele. Acho que em toda faculdade não há alunos negros. Só não enxerga o racismo no Brasil aquele que não quer enxegar.
Adorei suas palavras,sou estudante do 3 ano médio.Realmente concordo com tudo que disse.
Muito feliz por esse canal . Li alguns dos seus textos na graduação.
Professora Lilia, meus parabéns pelo canal!!! Puxa vida, que ótima surpresa! :) Compartilharei!
Vídeo excelente. Diz muita coisa em curto espaço de tempo. Parabéns, Lili!
Parabéns pelo trbalho professora!
Fala o que tem de ser dito de forma prática e objetiva.
Amei seu canal!
Prof. Lilia, estou amando o seu canal. Parabéns pelos vídeos de ótima qualidade intelectual. Sucesso!
Excelente vídeo e que bom que vc criou um canal, Professora Obrigado! ✊🏿✊🏻🇧🇷
Minha historiadora preferida😍
Lilia Schwarcz no youtube
Estive em um hotel em Porto Alegre e fora do hotel percebi uma diversidade de cores. Contudo, no café da manhã, eu era o único negro que estava tomando café, os outros eram funcionários do hotel. Essa experiência deixou bem claro em quais momentos a mistura é pouco misturada.
Ninguém é igual a ninguém,nem os animais ,mas respeito a todas as pessoas é vital ,cada um pensa de uma forma e tem sua cultura,mas cabe a cada um evoluir o melhor que possa,para isso o Mestre esteve aqui a 2022 anos
Arrasando como sempre! Adoro seu trabalho!
Puxa saco!
@@Texm441 Sou leitora há anos da Lilia. Isso é puxar saco?
Obrigado, Professora.
Esse canal fantástico! Quem são chefes? Quem trabalha na limpeza? Cultura de branqueamento ainda contínua, o Brasil nunca mudou!
Arrasou profe, parabéns. Vamos viralizar informação de qualidade.
Muito bom esse canal, fala de forma clara a historia.
Obrigada😍
Como agradecer??? Respeito e admiração pelo seu trabalho! Muito obrigada!
Verdade. " O preconceito de ter preconceito."
Em um país onde a burguesia flerta com o fascismo, a desigualdade é um dos alicerces. Vergonha!
É tão bom tê-la aqui ❤
Virei seu fã, professora. Parabéns!
Antes de assistir já dou like, vindo dela tudo é maravilhoso
Estudei em uma escola particular no interior, uma das mais caras de mimha cidade, um dia, n me lembro pq, comecei, literalmente, a contar quantos negros haviam na minha escola, cheguei num total de 15 ( sete eram filhos de empregadas que trabalhavam lá), mimha escola tinha pelo menos 200 alunos
Perfeito Lílian! Como sempre 🙂
Sempre fui uma das únicas negras nos ambientes privilegiados que frequentei. No curso de inglês, no curso de filosofia, na faculdade, nos shoppings de bairros nobres. A segregação racial é muito visível.
Parabéns, Professora pelo canal. Seu canal já é sucesso!
Perfeito.
Que maravilha esse canal!!!!
Interessante esse conceito de "raça social"! A minha seria branca, mas atraves de testes de DNA descobri que minha antepassada materna em linha direta mais antiga foi uma negra africana, "haplogrupo mitocondrial L3".
Acredito que no Brasil haja um preconceito contra ser mestiço. É muito raro alguém de fenótipo branco europeu ou negro africano dizer que possui antepassados de raças diferentes. Os pardos, por exemplo, gostam de se autodeclarar como 100% negros.
Introdução maravilhosa!
Olá. Parabéns! Seus vídeos são muito interessantes.
Parabéns pelo conteúdo.
Mulher inteligente demais
Professora, a senhora é nota 10. 💖
Adorei o nome q colocou no canal. Me senti até íntima hahaha excelente
Ameii demais Lilian!
Uma fada! Ai meu coração!
Profa. Lilia, obg pelo vídeo, estou fazendo um material para o ensino de história para o pibid e a temática é racismo
lili vc e ótima 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🚀🚀🚀
QUE MULHER MARAVILHOSA!! QUANDO CRESCER QUERO SER IGUAL A VOCÊ!
Obrigada.
Muito bom!
A palavra democracia já é uma ideologia política, imagina democracia racial.
vindo no vídeo em 2024 pois está indicado no material (famigerados slides) de história do ensino público paulista estadual.
É bem isso Lili "eu não tenho nada contra preto, desde que ele saiba onde é o seu lugar".
Muito massa! Parabéns, Lili!
Finalmente o youtube me recomendou algo que realmente vale à pena assistir
Professora, essa ladainha da democracia racial existe no mundo inteiro, infelizmente. Aqui na Inglaterra, onde vivo, os negros ingleses raramente ocupam cargos de liderança. Inclusive, até mesmo os europeus do Leste (antiga URSS) mesmo falando um inglês sofrível muitas vezes, ocupam mais cargos de liderança do que os negros ingleses. Sim, o mundo inteiro é racista. Mas um ponto que é tão distante da realidade, quanto a democracia racial, é o fato dos sociólogos afirmarem sem base científica alguma, que somos todos uma só raça. Podemos ser uma mesma espécie, mas com raças diferentes, como todos os animais na terra. Porque seria diferente conosco? Se fôssemos todos uma só raça, os laboratórios mundo afora não criariam doses diferentes de medicamentos para asiáticos, europeus e africanos. Sabe-se que asiáticos, por exemplo, tem menor tolerância à alcohol, mas comparado a quem, já que somos uma só raça??? Essa balela sociológica é a mesma que ideologia de gênero. Homens e mulheres também são diferentes segundo a ciência, mas os sociólogos com seus achismos, ignoram! Me desculpa mas entre a ciência e sociologia, vale mais o achismo científico! 👍
Cara, eu entendi tudo! Obrigado.
Muito bom
É... que dificil isto .... infelizmente até msm percebemos isso em comentários maldosos como : só pode ser negro msm" ....
Excelente!!!
Excelente reflexão!