“Enchentes & Congestionamentos na Região Metropolitana de São Paulo”. Existe uma estreita relação entre enchentes e congestionamentos em São Paulo devido ao seu denominador comum que é seu relevo urbano extremamente acidentado. As reformas urbanas pelas quais tem passado São Paulo nos últimos 80 anos tem sido uma tentativa de compatibilizar desenvolvimento econômico e social com crescimento rápido, deixando para trás a antiga cidade de 2,5 milhões de habitantes, compatibilizando as vias de circulação de tráfego com os atuais 20 milhões em sua Região Metropolitana. O Plano de Avenidas do Prefeito Prestes Maia lançou as bases para a circulação que hoje temos entre as regiões Norte e Sul com a modernização do Aeroporto de Congonhas, criando-se as avenidas Rubem Berta, Washington Luís, que “desaguando” na 23 de Maio, conectava-se com a região central do Anhangabaú. Na região central das Estações, as avenidas Cruzeiro do Sul, Duque de Caxias, além de Tiradentes, abriam caminho para a urbanização das avenidas Marginais, que no final definiriam uma via expressa que em arco ligaria esse plano de avenidas urbanas com as rodovias de acesso, tais como as vias Anhanguera e Anchieta. Para uma cidade em rápido crescimento no final da década dos 40 e início dos 50, o plano de Avenidas de Prestes Maia parecia ser suficiente. Os dilemas do crescimento de São Paulo começaram quando o Plano Viário Nacional de estradas federais, impulsionou a economia do Brasil a um ritmo de crescimento acelerado, focado no desenvolvimento industrial da Região Metropolitana de São Paulo. Rapidamente, aquele antigo plano de urbanização de Prestes Maia tornou-se incapaz de compatibilizar o rápido crescimento da indústria automobilística com o fluxo do tráfego urbano de São Paulo. Não apenas a cidade de São Paulo, mas toda sua Região Metropolitana, passou a ter que enfrentar o fato que seu meio urbano estava imprensado em meio a um relevo que bloqueava acessos entre as várias regiões e bairros, tornando uma tarefa árdua circular entre as regiões sul e oeste com a região Leste dos bairros do Brás, Belém e Belenzinho que se industrializava rapidamente. O principal gargalo urbano em São Paulo entre meados de 1950 e 1960 era o fato que circular entre as diversas áreas da cidade encontrava obstáculos em seu relevo, que não facilitava o fluxo de tráfego através de avenidas que tivessem continuidade, e servissem de corredores de circulação. Os 2,5 milhões de habitantes de 1950, crescia vertiginosamente, imprensados entre o desenvolvimento industrial que “transbordava” em direção às cidades vizinhas desde Guarulhos até Osasco, tornando a BR-116 (Via Dutra) a alternativa que faltava de uma via expressa, que pudesse servir de eixo estruturante nesse meio urbano que se cornubava aceleradamente. Uma característica marcante na circulação de tráfego em São Paulo nessa época entre os 50 e os 60 era o caminho de rato que se tinha que fazer, ziguezagueando entre subidas e descidas de ladeiras que entre cortavam morros e barrancos, fazendo se difícil a roteirização do tráfego. A lenda urbana dessa época era de que o caminho de ida quase nunca era o de volta, e os 2,5 milhões logo se tornaram 5 milhões, apontando para 10 milhões de habitantes entalados num labirinto de ruas para as quais, o Plano de Avenidas de Prestes Maia oferecia poucas oportunidades de conectar as novas necessidades de tráfego entre as regiões norte, sul, Leste e oeste. Em meados de 1960, o rápido crescimento de São Paulo enfrentava a possibilidade de um estancamento devido aos congestionamentos crescentes e constantes, engargalando a circulação de tráfego e pessoas na falta de um plano viário estruturante, que ia muito além das necessidades das avenidas de Prestes Maia de 1945. A administração do Prefeito Faria Lima teve que tomar medidas drásticas, e começa a época da quebradeira de ruas que se tornavam avenidas; avenidas que se tornavam vias expressas, e rios que eram rapidamente canalizados, ou cobertos para se aproveitar das possibilidades que suas áreas de inundação ofereciam para ligar áreas desconexas de várzeas às regiões centrais, tendo como eixo estruturante as Avenidas Marginais que formavam parte da BR-116 (Via Dutra). Assim nasceram as Marginais Pinheiros e Tietê, coincidentemente com os rios do mesmo nome. Pela Marginal Pinheiros, conectava-se Osasco com a região Oeste, e através das Avenidas Rebouças e rua da Consolação atingia-se o Centro de São Paulo. Através da Marginal Tietê, conectava-se Guarulhos com a região Leste, atingindo-se o Centro pela Avenidas Cruzeiro do Sul e Tiradentes, e as duas ofereciam a possibilidade de unir-se com a 23 de Maio em direção Sul e Oeste até Congonhas. A Via Anchieta (BR-050), ou Avenida do Estado, tornou-se parte estruturante da circulação de tráfego em direção as Cidades de Diadema, São Bernardo, São Caetano e Santo André, as quais se tornavam a nova alternativa de desenvolvimento industrial à Zona Leste. A estratégia de Faria Lima era compatibilizar o plano de avenidas de Prestes Maia com as necessidades de uma população que se aproximava dos 10 milhões de habitantes. Em meados de 1970, o crescimento de São Paulo e de sua Região Metropolitana tornou-se explosivo, e as obras de Faria Lima tornaram-se insuficientes. Começa então a era dos viadutos e vias expressas, tendo o conhecido “Minhocão” como símbolo dessa época, pois que serpenteava pelo centro de São Paulo, passando por cima da tradicional Avenida São João, e conectando a 23 de Maio na Bela Vista, com a Radial Leste “desaguando” na Marginal Tietê. Essa era inaugurada pelo Prefeito Paulo Maluf, redesenhou o plano viário de São Paulo, assim como sua circulação de tráfego, tentando conectar tudo e todos em todas as direções Norte, Sul Leste e Oeste com a as rodovias de acesso; Dutra (BR-116), Anchieta (BR-050), Raposo Tavares (SP-270), além de Imigrantes (SP-160), Trabalhadores (SP-380) e Anhanguera (SP-330). No meio urbano, essas conexões foram completadas pelo Complexo Maria Maluf, Radial Leste, Avenida do Estado, além de Jacu Pêssego e Avenida dos Bandeirantes. A construção dessas grandes obras viárias, através de décadas, acabou por remodelar o relevo de São Paulo e de sua Região Metropolitana extremamente cornubada. Parte dos problemas atuais das enchentes são decorrentes das deformações causadas nas bacias e sub bacias de contenção de chuvas, aproveitando-se das possibilidades oferecidas pelas áreas planas de inundações dos rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí, que ao mesmo tempo que conectava várias áreas antes distantes, também eram sujeitas a enchentes, fazendo com que a captação de água de uma sub bacia para outra se modificasse, empurrando enchentes de um ponto a outro da cidade. 31/01/2025
A prefeitura quer comprar a gente com colchão e cesta básica há 44 anos eu estou passando por isso eu e a população é muito triste A obra nunca termina😢
Prefeito como este. Sao. Paulo nun teve bandido mafioso ele esta. Fazendo. Parquinho. En cada.esquina encinando. Futuramen cer como ten tantas coisa p ele faser. E nao fazBandi ele esta fazendo. Parquinos pra
“Enchentes & Congestionamentos na Região Metropolitana de São Paulo”. Existe uma estreita relação entre enchentes e congestionamentos em São Paulo devido ao seu denominador comum que é seu relevo urbano extremamente acidentado.
As reformas urbanas pelas quais tem passado São Paulo nos últimos 80 anos tem sido uma tentativa de compatibilizar desenvolvimento econômico e social com crescimento rápido, deixando para trás a antiga cidade de 2,5 milhões de habitantes, compatibilizando as vias de circulação de tráfego com os atuais 20 milhões em sua Região Metropolitana.
O Plano de Avenidas do Prefeito Prestes Maia lançou as bases para a circulação que hoje temos entre as regiões Norte e Sul com a modernização do Aeroporto de Congonhas, criando-se as avenidas Rubem Berta, Washington Luís, que “desaguando” na 23 de Maio, conectava-se com a região central do Anhangabaú.
Na região central das Estações, as avenidas Cruzeiro do Sul, Duque de Caxias, além de Tiradentes, abriam caminho para a urbanização das avenidas Marginais, que no final definiriam uma via expressa que em arco ligaria esse plano de avenidas urbanas com as rodovias de acesso, tais como as vias Anhanguera e Anchieta.
Para uma cidade em rápido crescimento no final da década dos 40 e início dos 50, o plano de Avenidas de Prestes Maia parecia ser suficiente.
Os dilemas do crescimento de São Paulo começaram quando o Plano Viário Nacional de estradas federais, impulsionou a economia do Brasil a um ritmo de crescimento acelerado, focado no desenvolvimento industrial da Região Metropolitana de São Paulo.
Rapidamente, aquele antigo plano de urbanização de Prestes Maia tornou-se incapaz de compatibilizar o rápido crescimento da indústria automobilística com o fluxo do tráfego urbano de São Paulo.
Não apenas a cidade de São Paulo, mas toda sua Região Metropolitana, passou a ter que enfrentar o fato que seu meio urbano estava imprensado em meio a um relevo que bloqueava acessos entre as várias regiões e bairros, tornando uma tarefa árdua circular entre as regiões sul e oeste com a região Leste dos bairros do Brás, Belém e Belenzinho que se industrializava rapidamente.
O principal gargalo urbano em São Paulo entre meados de 1950 e 1960 era o fato que circular entre as diversas áreas da cidade encontrava obstáculos em seu relevo, que não facilitava o fluxo de tráfego através de avenidas que tivessem continuidade, e servissem de corredores de circulação.
Os 2,5 milhões de habitantes de 1950, crescia vertiginosamente, imprensados entre o desenvolvimento industrial que “transbordava” em direção às cidades vizinhas desde Guarulhos até Osasco, tornando a BR-116 (Via Dutra) a alternativa que faltava de uma via expressa, que pudesse servir de eixo estruturante nesse meio urbano que se cornubava aceleradamente.
Uma característica marcante na circulação de tráfego em São Paulo nessa época entre os 50 e os 60 era o caminho de rato que se tinha que fazer, ziguezagueando entre subidas e descidas de ladeiras que entre cortavam morros e barrancos, fazendo se difícil a roteirização do tráfego.
A lenda urbana dessa época era de que o caminho de ida quase nunca era o de volta, e os 2,5 milhões logo se tornaram 5 milhões, apontando para 10 milhões de habitantes entalados num labirinto de ruas para as quais, o Plano de Avenidas de Prestes Maia oferecia poucas oportunidades de conectar as novas necessidades de tráfego entre as regiões norte, sul, Leste e oeste.
Em meados de 1960, o rápido crescimento de São Paulo enfrentava a possibilidade de um estancamento devido aos congestionamentos crescentes e constantes, engargalando a circulação de tráfego e pessoas na falta de um plano viário estruturante, que ia muito além das necessidades das avenidas de Prestes Maia de 1945.
A administração do Prefeito Faria Lima teve que tomar medidas drásticas, e começa a época da quebradeira de ruas que se tornavam avenidas; avenidas que se tornavam vias expressas, e rios que eram rapidamente canalizados, ou cobertos para se aproveitar das possibilidades que suas áreas de inundação ofereciam para ligar áreas desconexas de várzeas às regiões centrais, tendo como eixo estruturante as Avenidas Marginais que formavam parte da BR-116 (Via Dutra). Assim nasceram as Marginais Pinheiros e Tietê, coincidentemente com os rios do mesmo nome.
Pela Marginal Pinheiros, conectava-se Osasco com a região Oeste, e através das Avenidas Rebouças e rua da Consolação atingia-se o Centro de São Paulo.
Através da Marginal Tietê, conectava-se Guarulhos com a região Leste, atingindo-se o Centro pela Avenidas Cruzeiro do Sul e Tiradentes, e as duas ofereciam a possibilidade de unir-se com a 23 de Maio em direção Sul e Oeste até Congonhas.
A Via Anchieta (BR-050), ou Avenida do Estado, tornou-se parte estruturante da circulação de tráfego em direção as Cidades de Diadema, São Bernardo, São Caetano e Santo André, as quais se tornavam a nova alternativa de desenvolvimento industrial à Zona Leste.
A estratégia de Faria Lima era compatibilizar o plano de avenidas de Prestes Maia com as necessidades de uma população que se aproximava dos 10 milhões de habitantes.
Em meados de 1970, o crescimento de São Paulo e de sua Região Metropolitana tornou-se explosivo, e as obras de Faria Lima tornaram-se insuficientes.
Começa então a era dos viadutos e vias expressas, tendo o conhecido “Minhocão” como símbolo dessa época, pois que serpenteava pelo centro de São Paulo, passando por cima da tradicional Avenida São João, e conectando a 23 de Maio na Bela Vista, com a Radial Leste “desaguando” na Marginal Tietê.
Essa era inaugurada pelo Prefeito Paulo Maluf, redesenhou o plano viário de São Paulo, assim como sua circulação de tráfego, tentando conectar tudo e todos em todas as direções Norte, Sul Leste e Oeste com a as rodovias de acesso; Dutra (BR-116), Anchieta (BR-050), Raposo Tavares (SP-270), além de Imigrantes (SP-160), Trabalhadores (SP-380) e Anhanguera (SP-330).
No meio urbano, essas conexões foram completadas pelo Complexo Maria Maluf, Radial Leste, Avenida do Estado, além de Jacu Pêssego e Avenida dos Bandeirantes.
A construção dessas grandes obras viárias, através de décadas, acabou por remodelar o relevo de São Paulo e de sua Região Metropolitana extremamente cornubada.
Parte dos problemas atuais das enchentes são decorrentes das deformações causadas nas bacias e sub bacias de contenção de chuvas, aproveitando-se das possibilidades oferecidas pelas áreas planas de inundações dos rios Pinheiros, Tietê e Tamanduateí, que ao mesmo tempo que conectava várias áreas antes distantes, também eram sujeitas a enchentes, fazendo com que a captação de água de uma sub bacia para outra se modificasse, empurrando enchentes de um ponto a outro da cidade. 31/01/2025
Eu moro no Jardim ricão perto desse corgo eu perdi tudo também 😢
A prefeitura quer comprar a gente com colchão e cesta básica há 44 anos eu estou passando por isso eu e a população é muito triste A obra nunca termina😢
Esses políticos não se importa com o povo só prometem e não fazem nada
O prefeito tá mais preocupado em tirar o emprego dos moto taxistas, anota aí pra próxima eleição, Ricardo nunca mais.
Prefeito como este. Sao. Paulo nun teve bandido mafioso ele esta. Fazendo. Parquinho. En cada.esquina encinando. Futuramen cer como ten tantas coisa p ele faser. E nao fazBandi ele esta fazendo. Parquinos pra
Repórter e reportagem sensacionalista!