Esse vídeo caiu como uma luva para mim esses dias. Ando me juntando com amigos autistas para discutir demandas universitárias sobre as vivências deles e de outras pessoas para deixar o ambiente mais inclusivo. Agradeço pelo vídeo e já enviei a eles!
Acho que isso é um assunto muito delicado e o fato de rotular pessoa como capacitista ou não, só vai criar distanciamento como já tem acontecido com alguns temas
O mais complicado é quando a gente precisa de acessibilidade e nem sabe. Já fui demitido algumas vezes por causa de sintomas do TDAH e do Autismo. Se eu soubesse disso naquela época poderia falar sobre isso com as pessoas, e tentar tomar medidas pra poder fazer o que precisava.
Estou gostando bastante dos vídeos do "novo" Tese Onze. São conteúdos bastante pertinentes e bem embasados como sempre foram. Acho que pra ficar perfeito, falta só aquele vídeo especial, na faixa dos 30 minutos, como a Sabrina vinha fazendo mensalmente antes das mudanças no canal. Era uma novidade, mas que incrementou muito a qualidade e profundidade do conteúdo. Talvez seja só coincidência, mas os últimos vídeos foram todos mais curtinhos, ficaria feliz de ver um maior aparecendo aqui para tratar de algo mais a fundo. Seja do Samuel, da Débora ou de convidades, tenho certeza que todes têm ideias de assuntos que renderiam um mergulho mais demorado desses. De qualquer forma, bom trabalho, pessoal! Vida longa ao Tese Onze! ❤
Sou PCD. Um problema em relação à cota nas empresas para pessoas com deficiência. As vagas são sempre vagas inferiores com os salários menores, e sempre não existe perspectiva de crescimento na empresa para um PCD. Eles falam que não tem outra vaga para pcd, é somente aquela que vc está e vc não pode passar para outro cargo. Eu não sei o que fazer, pois tenho deficiência nos pés a faixa salarial de emprego que eu acho é de 1 salário mínimo, na empresa me esforço e já pedi para ser promovida, mas me foi negado, pq tinha apenas 1 vaga para pcd, que era a vaga que eu estava. Entrei 2 vezes na universidade e não consegui concluir pq tenho tdah e fora a crise de transtorno bipolar que tive, na última crise do transtorno bipolar em que fiquei quase 3 meses sem dormir, isso fritou meus neurônios, perdi um pouco da pouca capacidade de memória e raciocínio que eu tinha, assim dificultando entender que estou lendo e guardar a informação. Tenho 36 anos, daqui a pouco será o pré conceito do etarismo. Quero ter uma casa mas já perdi as esperanças. Só trabalho para sobreviver, não consigo sair pq não tenho dinheiro. Na universidade na uem e ufpr que estudei, não tem nenhum tipo de apoio para pessoas como eu, é ti vira. Tem um programinha de faxada, mas é pra quem vive de assistência social da universidade, e eles são dão dicas e nada mais, mas é separado do curso, não tem nada no próprio curso, dá coordenação do curso.
Carol, parabéns pelo vídeo, ótima oratória e belo conteúdo. Assusta ver quanto não sabemos da história. Sobre a mudança, estamos em um momento de muito imediatismo, sei que alguns costumes são feios e não acredito que mudarão mesmo por força de lei tão rapidamente quanto a piadas por exemplo. Sei que geração após geração vão "azeitar" isso e a informação é o melhor caminho. Parabéns
Como PCD, sinto falta da aderência da esquerda na nossa luta. Num geral, é mais PCDs e familias de PCDs que estão na luta, ou alguns profissionais da saúde. É como se o capacitismo já tivesse sido superado, só que tá BEM longe disso. Nos lugares mais progressistas em que eu ja trabalhei e estagiei passei por muitas situações humilhantes, difamatórias e em hospitais também sofri abusos do tipo me amarrar porque estava em crise com dor e quando eu pedia ajuda ou p ir p um lugar mais calmo me falavam "vc tem que aguentar, vc já é grandinha"....
Pq a esquerda é capacitista, ela n defende vc Ana como indivíduo mas sim como um coletivo e eu como TDAH e AUTISTA digo pra vc a esquerda nunca vai defender a causa capacitista, e os liberais defendemos vc como indivíduo e defendemos suas características individuais, e por isso ser liberal é defender o anti capacitismo, pq defendemos os indivíduos ATÍPICOS
cara, eu de verdade achei super legal essa reformulada no canal, espero que a sabrina, os novos colaboradores/participantes do canal e o público estejam tão felizes quanto eu em relação a essa nova fase
Que texto incrível! Muito bom mesmo pra nos fornecer armas pro embate cotidiano nos diálogos que a gente tem com nossos pares dentro da própria esquerda. Ainda tem tanta gente desatenta pra pauta anticapacitista que dói, mais visivelmente no nosso vocabulário. E quando eu tento, com carinho, pontuar, é o clássico “ah, pára de ser fresca”. Mas vamos, que vamos! Obrigada por trazer esse conteúdo, T11!
O vídeo é muito bom, percebo q a Caroline Vargas passou, varias informações históricas ótimas! Só faltou convidar para falar Junto com ela, uma PCD a final uma das Máximas anti Capacitistas é: NADA sobre Nós SEM NÓS! O protagonista da causa é a PCD, é o único ponto frágil, de um modo geral, o vídeo tem muita qualidade!
Eu também mega discordo, mas como falei, para o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que é a nossa legislação atual, fala dessa forma: Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras (…) Justamente por discordar disso que se tornou meu objeto de pesquisa! A gente não pode se contentar com a lei posta! Obrigada
@@falecarol De acordo com o modelo social da deficiência, a deficiência existe pelas diversas barreiras existentes na sociedade que impede o acesso, a Convenção e, consequentemente a LBI, seguem essa linha. Não consigo entender o ponto de discordância
Eu gostei muito do vídeo! Mas peço permissão para uma amorosa correção. Uma das grandes conquistas tanto do Estatuto quanto da Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência é o próprio entendimento de quem é uma pessoa com deficiência. No vídeo você diz que "Pessoa com deficiência é aquela que tem um impedimento (...) e em razão disso ela encontra barreiras na vida". Essa é a perspectiva antiga, que foca a deficiência como um fenômeno em nossos corpos, como se fosse culpa nossa. O Estatuto e a Convenção na verdade dizem que a deficiência ocorre no contato da pessoa (que tem um impedimento de longo prazo) com a barreira (que está fora dela). Essa nova perspectiva realça o verdadeiro problema, que não está por exemplo no meu ouvido que não escuta bem, mas no meu contato com uma dinâmica que não se comunica comigo do jeito que eu funciono, em Libras; a deficiência não está nos olhos de quem não enxerga bem, mas no contato dela com um canal do UA-cam que não faz audiodescrição, por exemplo. Obrigado por trazer discussões tão legais! Admiro o canal!
Olaa! Muito obrigada! Mas vou esclarecer um ponto, que talvez não tenha se atentado no vídeo: eu aviso no vídeo que o conceito que trago é o do Estatuto da Pessoa com Deficiência, e a letra da lei diz “Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras (…)” esse conceito antigo que se refere, está na lei atual, não foi eu quem inventou. Por isso no vídeo, vou construindo as ideias que demonstram o pouco avanço real da temática, principalmente, por falta de percebimento e diálogo com a comunidade PCD. Então veja, o Estatuto se esmera em trazer a ideia biopsicossocial e conforme eu falo no vídeo decorrente da movimentação dos anos 90 e a teoria Crip (que foi o que deu início a virada da ONU) mas não traduz isso na letra da lei. A crítica do Estatuto levantada por alguns teóricos é que nós não avançamos no Estatuto já que tínhamos ratificado a Convenção de Nova Iorque (2007). Então veja, foi preciso 8 anos para copiar o texto da Convenção com inserção de trechos da CF/88. Considerar como pessoa era o mínimo que o Estatuto deveria fazer. O legislador errou mas se esmera no texto em trazer o modelo social. Infelizmente o esmero do legislador não modifica a realidade da vida das PCD. Uma lei que não transforma e não atende os direitos, tem falha. Na perspectiva contrária do que diz o conceito legal, teríamos um conceito legal de deficiência que perceba os sujeitos e adapte o mundo e não eles. Que perceba a deficiência do mundo, da sociedade e não assevere os modelos históricos que exemplifiquei. É por essa ideia que lutamos e desejamos - não é aquela que está posta na lei pq como vc, concordo ser extremamente ultrapassado o conceito.
@@falecarol Vou transcrever sua fala então! 2:57 "A pessoa com deficiência no Estatuto é aquela que tem um impedimento de longo prazo de natureza (...) e em razão disso ela encontra barreiras para exercer a sua vida de maneira igual...". Mais adiante, sobre neurodiversidade: 3:34 "Pessoas neurodiversas, que são aquelas que compreendem, planificam, executam e interagem de maneira diversa das neurotípicas, e em razão disso elas têm barreiras". O que eu quis dizer é que sua fala nesses dois pontos foi mal construída. Eu tenho um impedimento, e em razão disso (do meu impedimento) eu encontro barreiras? São falas que contrazidem outras palavras suas, por exemplo quando você fala que precisamos observar as barreiras como questões estruturais. As estruturas sim causam barreiras. Mas são duas escorregadinhas na linguagem que não desmerecem em nada as outras mil coisas inteligentíssimas que você trouxe no vídeo. Esqueci de elogiar seu recorte histórico muito bem construído. E muito boa sua fala sobre a falta de dados censitários. Parabéns!
Sou TDAH e TEA e também sou liberal e defendo todos os indivíduos ATÍPICOS, mas nunca defenderei o coletivo, defendo mais inclusão social de pessoas atipicas na sociedade civil e no mercado de trabalho, mas n estou aq para discutir sobre nossa ideologia e sim nos juntar para lutar contra os capacitistas, galera n vamos se dividir, vamos se juntar para lutar contra o capacitismo!
@@TeseOnzen, socialismo e capacitismo andam juntos, Elon musk é autista, Steve Jobs era TDAH, então essa sua afirmação n faz sentido, e aliás vc n está no lugar de fala, pq sou TDAH e autista fui diagnóstico qnd era criança, e me orgulho de ser liberal e de defender as diferenças individuais e defender os indivíduos atípicos, defendo a inclusão social dos grupos atípicos, não defendo o coletivo atípico, defendo os indivíduos ATÍPICOS, e estamos aqui para lutar juntos contra o capacitismo
A próprio uso da expressão "Pessoa com Deficiente" data da Revolução Industrial. Isso, pois deficiente é pessoa com eficiência reduzida ou sem eficiência para o trabalho. Antes da Revolução ou em países cuja a Revolução Industrial chegou atrasada, como o Brasil, a expressão usada era "inválidos". Sim, pessoas com algum problema médico eram inválidas e deveriam ser descartadas. Onde essas pessoas eram descartadas? Geralmente no manicômios e asilos.
Esquizofrenia, Bordeline, dislexia e entre outras condições tambem sao neurodivergenciad mas ninguem sequer lembra. Alem disso as escolas publicas estão cheias de crianças sem diagnostico e ainda te digo que são aquelas que gritam a condição. E mesmo as pessoas que tem suspeitam não tem como conseguir o diagnostico quando moram longe de lugar que os dão de modo gratuito.
Gente, o Tese Onze é sempre um close certo!
A Sabrina é foda, mas trazer esse tanto de gente foda só deixa o canal mais incrível ainda, sensacional!
❤️❤️❤️
Esse vídeo caiu como uma luva para mim esses dias. Ando me juntando com amigos autistas para discutir demandas universitárias sobre as vivências deles e de outras pessoas para deixar o ambiente mais inclusivo. Agradeço pelo vídeo e já enviei a eles!
Amigos com transtorno do espectro autista, não se fala autistas. 🙂
Acho que isso é um assunto muito delicado e o fato de rotular pessoa como capacitista ou não, só vai criar distanciamento como já tem acontecido com alguns temas
O mais complicado é quando a gente precisa de acessibilidade e nem sabe. Já fui demitido algumas vezes por causa de sintomas do TDAH e do Autismo. Se eu soubesse disso naquela época poderia falar sobre isso com as pessoas, e tentar tomar medidas pra poder fazer o que precisava.
Estou gostando bastante dos vídeos do "novo" Tese Onze. São conteúdos bastante pertinentes e bem embasados como sempre foram. Acho que pra ficar perfeito, falta só aquele vídeo especial, na faixa dos 30 minutos, como a Sabrina vinha fazendo mensalmente antes das mudanças no canal. Era uma novidade, mas que incrementou muito a qualidade e profundidade do conteúdo. Talvez seja só coincidência, mas os últimos vídeos foram todos mais curtinhos, ficaria feliz de ver um maior aparecendo aqui para tratar de algo mais a fundo. Seja do Samuel, da Débora ou de convidades, tenho certeza que todes têm ideias de assuntos que renderiam um mergulho mais demorado desses.
De qualquer forma, bom trabalho, pessoal! Vida longa ao Tese Onze! ❤
Tese onze consegue falar de temas complexo de modo simples, direto, agora ampliando o leque de temas!
Já compartilhei com esposa, filhos, sobrinhos!
Sou PCD. Um problema em relação à cota nas empresas para pessoas com deficiência.
As vagas são sempre vagas inferiores com os salários menores, e sempre não existe perspectiva de crescimento na empresa para um PCD. Eles falam que não tem outra vaga para pcd, é somente aquela que vc está e vc não pode passar para outro cargo.
Eu não sei o que fazer, pois tenho deficiência nos pés a faixa salarial de emprego que eu acho é de 1 salário mínimo, na empresa me esforço e já pedi para ser promovida, mas me foi negado, pq tinha apenas 1 vaga para pcd, que era a vaga que eu estava. Entrei 2 vezes na universidade e não consegui concluir pq tenho tdah e fora a crise de transtorno bipolar que tive, na última crise do transtorno bipolar em que fiquei quase 3 meses sem dormir, isso fritou meus neurônios, perdi um pouco da pouca capacidade de memória e raciocínio que eu tinha, assim dificultando entender que estou lendo e guardar a informação.
Tenho 36 anos, daqui a pouco será o pré conceito do etarismo. Quero ter uma casa mas já perdi as esperanças. Só trabalho para sobreviver, não consigo sair pq não tenho dinheiro.
Na universidade na uem e ufpr que estudei, não tem nenhum tipo de apoio para pessoas como eu, é ti vira. Tem um programinha de faxada, mas é pra quem vive de assistência social da universidade, e eles são dão dicas e nada mais, mas é separado do curso, não tem nada no próprio curso, dá coordenação do curso.
Carol, parabéns pelo vídeo, ótima oratória e belo conteúdo. Assusta ver quanto não sabemos da história. Sobre a mudança, estamos em um momento de muito imediatismo, sei que alguns costumes são feios e não acredito que mudarão mesmo por força de lei tão rapidamente quanto a piadas por exemplo. Sei que geração após geração vão "azeitar" isso e a informação é o melhor caminho. Parabéns
Como PCD, sinto falta da aderência da esquerda na nossa luta. Num geral, é mais PCDs e familias de PCDs que estão na luta, ou alguns profissionais da saúde. É como se o capacitismo já tivesse sido superado, só que tá BEM longe disso. Nos lugares mais progressistas em que eu ja trabalhei e estagiei passei por muitas situações humilhantes, difamatórias e em hospitais também sofri abusos do tipo me amarrar porque estava em crise com dor e quando eu pedia ajuda ou p ir p um lugar mais calmo me falavam "vc tem que aguentar, vc já é grandinha"....
Está bem longe mesmo. E sentimos muito pelo que passou, Lanú :(
Pq a esquerda é capacitista, ela n defende vc Ana como indivíduo mas sim como um coletivo e eu como TDAH e AUTISTA digo pra vc a esquerda nunca vai defender a causa capacitista, e os liberais defendemos vc como indivíduo e defendemos suas características individuais, e por isso ser liberal é defender o anti capacitismo, pq defendemos os indivíduos ATÍPICOS
Também vejo pouca aderência à pauta PcD, com exceção de familiares e raros artistas.
cara, eu de verdade achei super legal essa reformulada no canal, espero que a sabrina, os novos colaboradores/participantes do canal e o público estejam tão felizes quanto eu em relação a essa nova fase
Que texto incrível! Muito bom mesmo pra nos fornecer armas pro embate cotidiano nos diálogos que a gente tem com nossos pares dentro da própria esquerda. Ainda tem tanta gente desatenta pra pauta anticapacitista que dói, mais visivelmente no nosso vocabulário.
E quando eu tento, com carinho, pontuar, é o clássico “ah, pára de ser fresca”.
Mas vamos, que vamos!
Obrigada por trazer esse conteúdo, T11!
Por favor, façam um vídeo sobre internações involuntárias! 🙏
nossa os vídeos do canal estão muito bons
Vídeo EXCELENTE!!!
Aprendi muito! Obrigado, Carol!
Bom video como sempre 😊
Muito importante esse papo 👏🏻
muito obrigade equipe tese onze
O Teze Onze continua lindo!!!! Sabrina segue linda, Teze Onze segue lindo!!! Obrigada a todes, obrigade!!!!
AMEI o vídeo!
Muito importante esse vídeo!
Excelente vídeo!
O vídeo é muito bom, percebo q a Caroline Vargas passou, varias informações históricas ótimas! Só faltou convidar para falar Junto com ela, uma PCD a final uma das Máximas anti Capacitistas é: NADA sobre Nós SEM NÓS! O protagonista da causa é a PCD, é o único ponto frágil, de um modo geral, o vídeo tem muita qualidade!
Excelente
Perfeito!!
Ótimo vídeo 🎉🎉🎉
Nossa muito bom ❤
Sou amputado do braço esquerdo e de brinde ganhei vários apelidos da sociedade!
Muito bom!!! Fala sobre o etarismo.
muito bom esse vídeo, desejo sucesso e espero que cresça sempre mais o tese onze!!!!!!
👏👏👏
Eu só discordo disso de dizer que as barreiras surgem das deficiências. As barreiras surgem de fora. Mas o vídeo ficou muito bom, obrigado!
Eu também mega discordo, mas como falei, para o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que é a nossa legislação atual, fala dessa forma: Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras (…)
Justamente por discordar disso que se tornou meu objeto de pesquisa! A gente não pode se contentar com a lei posta! Obrigada
@@falecarol De acordo com o modelo social da deficiência, a deficiência existe pelas diversas barreiras existentes na sociedade que impede o acesso, a Convenção e, consequentemente a LBI, seguem essa linha. Não consigo entender o ponto de discordância
👏🏼
Eu gostei muito do vídeo! Mas peço permissão para uma amorosa correção. Uma das grandes conquistas tanto do Estatuto quanto da Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência é o próprio entendimento de quem é uma pessoa com deficiência. No vídeo você diz que "Pessoa com deficiência é aquela que tem um impedimento (...) e em razão disso ela encontra barreiras na vida". Essa é a perspectiva antiga, que foca a deficiência como um fenômeno em nossos corpos, como se fosse culpa nossa. O Estatuto e a Convenção na verdade dizem que a deficiência ocorre no contato da pessoa (que tem um impedimento de longo prazo) com a barreira (que está fora dela). Essa nova perspectiva realça o verdadeiro problema, que não está por exemplo no meu ouvido que não escuta bem, mas no meu contato com uma dinâmica que não se comunica comigo do jeito que eu funciono, em Libras; a deficiência não está nos olhos de quem não enxerga bem, mas no contato dela com um canal do UA-cam que não faz audiodescrição, por exemplo. Obrigado por trazer discussões tão legais! Admiro o canal!
Olaa! Muito obrigada! Mas vou esclarecer um ponto, que talvez não tenha se atentado no vídeo: eu aviso no vídeo que o conceito que trago é o do Estatuto da Pessoa com Deficiência, e a letra da lei diz “Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras (…)” esse conceito antigo que se refere, está na lei atual, não foi eu quem inventou.
Por isso no vídeo, vou construindo as ideias que demonstram o pouco avanço real da temática, principalmente, por falta de percebimento e diálogo com a comunidade PCD.
Então veja, o Estatuto se esmera em trazer a ideia biopsicossocial e conforme eu falo no vídeo decorrente da movimentação dos anos 90 e a teoria Crip (que foi o que deu início a virada da ONU) mas não traduz isso na letra da lei.
A crítica do Estatuto levantada por alguns teóricos é que nós não avançamos no Estatuto já que tínhamos ratificado a Convenção de Nova Iorque (2007). Então veja, foi preciso 8 anos para copiar o texto da Convenção com inserção de trechos da CF/88.
Considerar como pessoa era o mínimo que o Estatuto deveria fazer.
O legislador errou mas se esmera no texto em trazer o modelo social. Infelizmente o esmero do legislador não modifica a realidade da vida das PCD. Uma lei que não transforma e não atende os direitos, tem falha.
Na perspectiva contrária do que diz o conceito legal, teríamos um conceito legal de deficiência que perceba os sujeitos e adapte o mundo e não eles. Que perceba a deficiência do mundo, da sociedade e não assevere os modelos históricos que exemplifiquei. É por essa ideia que lutamos e desejamos - não é aquela que está posta na lei pq como vc, concordo ser extremamente ultrapassado o conceito.
@@falecarol Vou transcrever sua fala então!
2:57 "A pessoa com deficiência no Estatuto é aquela que tem um impedimento de longo prazo de natureza (...) e em razão disso ela encontra barreiras para exercer a sua vida de maneira igual...".
Mais adiante, sobre neurodiversidade:
3:34 "Pessoas neurodiversas, que são aquelas que compreendem, planificam, executam e interagem de maneira diversa das neurotípicas, e em razão disso elas têm barreiras".
O que eu quis dizer é que sua fala nesses dois pontos foi mal construída. Eu tenho um impedimento, e em razão disso (do meu impedimento) eu encontro barreiras?
São falas que contrazidem outras palavras suas, por exemplo quando você fala que precisamos observar as barreiras como questões estruturais. As estruturas sim causam barreiras.
Mas são duas escorregadinhas na linguagem que não desmerecem em nada as outras mil coisas inteligentíssimas que você trouxe no vídeo.
Esqueci de elogiar seu recorte histórico muito bem construído. E muito boa sua fala sobre a falta de dados censitários. Parabéns!
Grato pelas informações.
❤
❤✨🌻
Coloquei esse vídeo em "assistir mais tarde" e quando video começou eu fiquei:
Calma moça, mds! :o
Mas Ótimo vídeo 👍
🔥🔥🔥
Sou TDAH e TEA e também sou liberal e defendo todos os indivíduos ATÍPICOS, mas nunca defenderei o coletivo, defendo mais inclusão social de pessoas atipicas na sociedade civil e no mercado de trabalho, mas n estou aq para discutir sobre nossa ideologia e sim nos juntar para lutar contra os capacitistas, galera n vamos se dividir, vamos se juntar para lutar contra o capacitismo!
Não consigo achar as referências
que bonita a maquiagem dela
Que comentário inútil.
@@canaldosuperman não quis fazer um comentário útil, só queria engajar mesmo
Só eu que li C de Capitalismo? 😅😅😅😅
Capitalismo e capacitismo andam juntos né, faz sentido hehehe
@@TeseOnzen, socialismo e capacitismo andam juntos, Elon musk é autista, Steve Jobs era TDAH, então essa sua afirmação n faz sentido, e aliás vc n está no lugar de fala, pq sou TDAH e autista fui diagnóstico qnd era criança, e me orgulho de ser liberal e de defender as diferenças individuais e defender os indivíduos atípicos, defendo a inclusão social dos grupos atípicos, não defendo o coletivo atípico, defendo os indivíduos ATÍPICOS, e estamos aqui para lutar juntos contra o capacitismo
A próprio uso da expressão "Pessoa com Deficiente" data da Revolução Industrial. Isso, pois deficiente é pessoa com eficiência reduzida ou sem eficiência para o trabalho. Antes da Revolução ou em países cuja a Revolução Industrial chegou atrasada, como o Brasil, a expressão usada era "inválidos". Sim, pessoas com algum problema médico eram inválidas e deveriam ser descartadas. Onde essas pessoas eram descartadas? Geralmente no manicômios e asilos.
Pixem os muros: ABAIXO O IMPERIALISMO ANGLO-SAXÃO! ETC.
Não seja ridículo 😊
faz tempo q eu nao aparecia. CADE A SABRINA?
Está de licença do canal :)
01:01 O problema de estudar TANTO questões da Sociologia é que às vezes pode-se confundir Will Smith com Adam Smith.
Esquizofrenia, Bordeline, dislexia e entre outras condições tambem sao neurodivergenciad mas ninguem sequer lembra.
Alem disso as escolas publicas estão cheias de crianças sem diagnostico e ainda te digo que são aquelas que gritam a condição. E mesmo as pessoas que tem suspeitam não tem como conseguir o diagnostico quando moram longe de lugar que os dão de modo gratuito.
A inclusão não funciona aqui no Brasil
Ainda tem gente que quer separar os pcds nas escolas.
O Lula aproveitou o tema do C de capacitismo e tava aí sendo capacitista essa semana
Anti capacitismo é anti capitalismo
achei interessante, mas faltou falar como o sistema capitalista afeta a vida dessas pessoas
Pedro, vídeos do glossário são sobre os conceitos. Não são análises gerais de problema. Dá uma conferida na playlist :)
Ótimo vídeo!