A ALCATRAZ DE PORTO ALEGRE, conheça a Ilha do Presídio!
Вставка
- Опубліковано 14 січ 2022
- Conheça a Ilha do Presídio localizada no meio do Guaíba, entre as cidades de Porto Alegre e Guaíba!
Fomos em um passeio de Barco, realizado pela empresa Barco Tur, para agendar seu passeio siga no instagram @barcotur ou ligue para o Alexandre Hartmann, no tel (51) 9987-3007.
No próximo episódio eu vou mostrar a Ilha do Presídio num voo que fiz de paramotor, com as mais surpreendentes imagens que eu já fiz aqui no canal!
Descrição da história da Ilha do Presídio
A Ilha do Presídio, também conhecida como Ilha das Pedras Brancas ou Ilha da Pólvora, abrigou a quarta casa da pólvora de Porto Alegre. Sua construção teve início em 1857 e foi concluída em 1860. O paiol ali erigido atendia às demandas da cidade e da província e foi utilizado até a década de 1930 pelos militares. Em 1940, o espaço passa a ser administrado pelo Estado, que ali instala um laboratório de pesquisa animal entre os anos de 1947 e 1948. Localizada no lago Guaíba, nos anos 1950 a Ilha é adaptada para funcionar como um presídio de segurança máxima, recebendo jovens acusados de pequenos delitos, menores de idade e doentes mentais.
Com a deflagração do golpe civil-militar, em 1964, a Ilha é transformada em um centro de detenção do aparato repressivo, para onde são enviados opositores do regime. Segundo apurado pela Comissão Estadual da Verdade do RS (2012-2014), Araken Vaz Galvão foi o primeiro cidadão a ser detido na Ilha do Presídio, em 1965, por motivos políticos. O ex-sargento do Exército atuava junto com Manoel Raymundo Soares no Movimento dos Sargentos, que apoiava as Reformas de Base do governo João Goulart. A partir da instauração do regime ditatorial, são cassados pelo Ato Institucional Nº 1 e passam a atuar na clandestinidade. O sequestro, tortura e morte de Manoel Raymundo, em Porto Alegre, constituem um dos fatos mais marcantes que envolvem a história da Ilha. Em 1966, o ex-sargento ficou encarcerado por 5 meses naquela prisão, sendo seu corpo encontrado em 24 de agosto daquele ano, nas águas do Guaíba, com as mãos atadas às costas. Este fato causou grande comoção pública à época e foi amplamente coberto pela imprensa, ficando conhecido como “o caso das mãos amarradas”.
Na contemporaneidade, é um espaço de memória, carregado de sentidos e de significados, tanto para as pessoas que viveram a ditadura militar, como para aquelas que não a viveram diretamente, mas que têm conhecimento deste período da história do Rio Grande do Sul, do Brasil e da América Latina por meio de monumentos-documentos como a Ilha do Presídio, que é um indiscutível testemunho destes acontecimentos. Sua preservação e a divulgação do que ali se passou é imprescindível para que eventos como estes jamais sejam esquecidos e nunca mais se repitam.
Os difíceis momentos vividos por aqueles que estiveram detidos na Ilha do Presídio somente eram amenizados pela rara beleza do local. A Ilha possui características ambientais e paisagísticas singulares. Ela diferencia-se das demais ilhas do lago Guaíba, fazendo parte de um conjunto de terrenos cristalinos que testemunham a evolução geológica desta região do Estado, a hidrografia e seu relevo atual. Sua beleza natural contrasta com a solidez da arquitetura de seus prédios, relacionada ao uso militar e à exclusão social.
O conjunto arquitetônico da Ilha do Presídio possui duas edificações principais: o Prédio da Guarda e o Prédio do Presídio. O primeiro apresenta paredes externas e alguns pilares no pavimento térreo, que deveriam constituir o apoio do entrepiso (não mais existente, assim como as vigas e a cobertura). Uma circulação externa conduz ao átrio onde se encontra o único vão de acesso ao interior do antigo presídio. O prédio do presídio apresenta um corredor central com cinco celas em cada lado, onde ficavam alojados os presos políticos. Ao fundo há uma sala maior, denominada de “Campo Santo” pelos presos comuns, que ali foram reunidos a partir da chegada dos presos políticos. As construções atuais possivelmente mantêm uma relação com a localização e com as estruturas do antigo paiol da pólvora. A Ilha do Presídio apresenta ainda duas guaritas, de quatro anteriormente existentes, duas caixas d’água e caldeiras metálicas.
As edificações da Ilha, que passaram por processos construtivos e destrutivos, bem como os vestígios das diferentes ocupações em subsolo, possuem significativo valor arqueológico. Além disso, é possível que o espaço tenha sido ocupado por populações pré-coloniais. Por conta deste relevante potencial arqueológico, a Ilha do Presídio foi registrada como Sítio Arqueológico Histórico junto ao IPHAN. No IPHAE, a Ilha do Presídio está inscrita no Livro Tombo Histórico e também no Livro Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
Fonte: Processo de tombamento estadual. - Розваги
Que bacana, Jesse
Bom dia Jessé!! Na primeira vez que estive aí, me veio o pensamento de como deve ter sido na época que era um presídio. (Anos 80). Há histórias e estórias de quando presos fugiam a nado ou dentro de panelas. Durante inúmeras vezes aí estive de lancha na referida década.
Intrigante né!?
Vídeo muito bom! Parabéns, por de certa forma, resgatar um pouco da história do sistema prisional gaúcho! Abraço
Lugar Top para fazer boas fotos !
boa tarde. muito chou
Por mais videos como este! Top
Estive aí em 1987, quando desativaram a ilha, estava tudo intacto
Boa noite Jessé, mei pai era da polícia civil e trabalhou na ilha na época dos presos políticos e presos perigosos. Fiquei em dois plantões com ele, geralmente nos fins de semana, na época os policiais podiam levar um filho junto, conheci os presos políticos e fim de semana também tinha a visita dos familiares dos presos políticos, foi muito emocionante porque conheci bem esta ilha, na época quem trabalhava na ilha eram os policiais civis e a Brigada Militar e quem faziam a comida era os próprios presos. Era tudo bem organizado e limpo.
Adorei vou fazer o passeio
O governo devia restaurar esse local pra turismo,por vigias e locais pra lanches barco específicos pra o passeio.....esse local e muito bonito e interessante.....mais o descaso de governos é no país todo
Já estive lá em 1995. É bem interessante. A vista é incrível!!!
Desperdiço de área tantos precisando e esta beleza jogada aos ventos 🙏
Vou indicar para os meus amigos.
Ótimo!!!!
Legal esses vídeos e passeios.
Boa Jesse já conhecia a ilha em histórias contadas boca a boca e também já vi a ilha de longe. Há um tempo atrás vi o vídeo que o Renato Garcia que fez um vídeo na ilha e ele nem é de Porto Alegre tava precisando de um vlog assim como o teu parabéns ótimo conteúdo 👏👏
Ai da pra tomar banho de rio ou é agua contaminada. Pq em alguns passeio de barco eles fazem propaganda dizendo que pode
Ja fui de caiaque e muito legal.
Como marco para marcar c ele um passeio c a família???
Que pena, o nome certo seria Ilha do Abandono ou do lixão. Sou de Floripa. Valeu a denúncia.
👍
Bah ! Que legal alguém divulgando essa área tão especial e inexplorada e histórica.
Esse ex-presídio é responsabilidade do Governo do Estado( talvez,Poder Judiciário?)que investe muito pouco em Turismo.
Esse lugar deveria ser preservado pela natureza, o pessoal vai aí colocar lixo.
fico imaginando a quantia de atrocidades feitas nessa ilha
Seria bom levar caça fantasma nesse local com um isprit box falar com os fantasmas mortos pelos torturadores
Povo de lá ei muito desligado não preserva sua história ,seus antepassados que morrer lutando mas batalhas ,presos políticos for mortos e desapareceram mortos pelos brigadeiro da gaúchos e eles convivem em paz com estás terríveis tragédias, é .muita pobreza e relaxo visitei o cipreste centenário, existe as campas de tumulos no solo com os nomes quase apagado uma igreja centenário na praça ao lado do museu do ciprestes praça feia e mal l cuidada onde os povos gaúcho se orgulho de a antiga pensão que abrigou Princesa Isabel e esquecem de cuidar de histórias mais importante
#DEZ
Pena um lugar que poderia ser restaurado e ser uma área muito aproveitada lembro quando era presídio
Não conhecia. Uma cidade, um estado um país que não preserva seu patrimônio histórico não merece receber Turistas e onde tbm a dificuldade de acesso e segurança deixam a desejar. Tem lugares no mundo que a maior renda nacional é o turismo. Infelizmente os governantes não dão muita importância a essa fonte de renda. Mas tem exceções, na cidade que moro em São Paulo, o turismo é muito incentivado e bem explorado tanto pelo governo do Estado como pela Prefeitura de Santos. Aí no RGS, tem cidades que sabem vender bem o seu potencial turístico, Porto Alegre deixa muito a desejar. Obrigado pelo vídeo.
Olhando assim um presídio choca-se ,imaginando qto forte sofrimento deste local,isolado,mesmo olhando o mar ha nostalgia,deveria ja ser um outro equipamento para que o olhar venha a ser menos trágico!!! Não aprecio prisões,foi um fato mais é degradante e cruel!!!🤔😪Valeu a intenção de mostrar mais garanto aí tem locais aprazíveis,dignos de ser cartão postal...
Mar? Kkk
Penso que poderia ser um memorial dos anos de chumbo qdo o presídio foi utilizado como aparelho da repressão política, casando interesse educacional com turismo. Envolvendo tanto a comunidade academica( ciências sociais) como setores do turismo.
Excelente lugar para passeios turísticos
Mas tem que organizar essa bagunça primeiro
Algum bandido usou 😅😅e😅😅sse presidio
Poisé um lugar bom como esse , abandono total , é limpar , talvez ver a iluminação,
Coloca pra funcionar o ESTADO NÃO ISSO AÍ
O PRESÍDI O CENTRAL COM AQUELE ACUMULADO DE GENTE,
E NOSSAS AUTORIDADES VENDO ISSE DISPERDISSIO COM O DINHEIRO PÚBLICO.
AMUNTUAMENTO
PAGAR 80,00 REAIS PARA VER UM MONT E DE LIXO