Muito bom seu vídeo, por motivos acadêmicos fiz um pequeno resumo do seu vídeo ate os 11:30 É comum um tratamento superficial de polímeros principalmente quando a peça é destinada a decoração, ou então quando se deseja fazer uma impressão de um logotipo de marcas, por exemplo. Em embalagens também é observado impressões contendo informações a respeito do produto. Nem sempre a tinta tem uma boa adesão na superfície polimérica, muitas vezes a tinta sai com facilidade devido a má adesão. Essa característica está diretamente ligada à tensão superficial, uma vez que a tensão superficial define a interação entre sólidos e líquidos, como é o caso de uma tinta e um material polimérico. É observado em solidos de baixa energia superficial uma baixa capacidade de atração das moléculas do líquido, assim dificultando o molhamento. Os polímeros em geral possuem baixa energia superficial, assim ocasionando problemas para a adesão de tintas. Essa baixa energia superficial observada em polímeros é explicada pela molécula apolar que forma as cadeias, assim, não há uma diferença de polaridade podendo promover uma interação entre polímero e tinta. E ainda, em polímeros que possuem uma pequena polaridade, o fato de serem semicristalinos e estarem com as cadeias próximas uma das outras minimizando a possibilidade da interação com as tintas. Para solucionar esse problema há possibilidade de tratamentos de superfícies, sendo que serão abordadas duas possibilidades. Tratamento Corona: Muita utilizado em filmes poliméricos. Consiste acoplar um equipamento na máquina de extrusão do qual promove um bombeamento de elétrons na superfície do filme, o que gera uma camada de plasma, resultando em uma micro-rugosidade, aumentando a área e por sua vez o molhabilidade das tintas, além disso também promove uma pequena mudança química na molécula superficial o que agrega na adesão da tinta. O problema do tratamento se dá devido a baixa homogeneidade quando em produção de alta escala. Tratamento Flambagem: O tratamento consiste em maçaricos direcionados para as peças das quais se deseja tratar. Esse processo com chama é mais simples que o tratamento Corona. Também gera uma micro-rugosidade, além disso, cria pontos reativos na superfície do polímero, assim aumentando a adesão da tinta. Outra vantagem é a queima de resíduos presentes na peça como lubrificantes, por exemplo.
Wellington, obrigado pela participação. Inscreva-se no canal e me siga também no instagram - @ricardocuzziol. Existem características do equipamento e também de ajustes de processo que influenciam a aderência. Mas isso pode variar bastante de equipamento para equipamento. Abraço
Tudo ótimo Ricardo me chamo José e sou da empresa DALUZ automação e sou fabricante de dispositivos de tratamento Corona de pequeno porte e alta potência precisando de algo estou as ordens abraços!
Olá José, me manda um email com seu contato. Vamos falar em mais detalhes. Quem sabe você pode anunciar seus produtos aqui no canal - rcuzziol@ricardocuzziol.com. Abraço
Olá obrigado pela participação. Nos tratamentos de chama tenho visto o uso de GLP ou butano mesmo. Normalmente há um controlador de fluxo e um misturador para enriquecer com ar. Abraço
Olá Carlos, obrigado pela participação. Inscreva-se no canal para continuar a receber conteúdo técnico regularmente. Tenho um vídeo no canal sobre secagem de materiais e outro sobre hidratação de peças. Envio os links aqui abaixo. Se por acaso tiver alguma dúvida mais específica que não foi respondida nestes vídeos me avise. Vídeo secagem ua-cam.com/video/0Cmupn6cqCc/v-deo.html Vídeo hidratação ua-cam.com/video/L1rktiFO6Kk/v-deo.html Abraço
Boa Noite. Ter contato diariamente com tratamento corona faz mal a saúde ? E empresa que trabalha com extrusão de filmes flexíveis (extrusão balão) e trabalha com tratamento corona precisa pagar insalubridade a seus extrusores? Obrigado.
Olá Rafael obrigado pela participação. Até onde sei o tratamento corona em si não prejudica a saúde, desde que operado corretamente. Contudo é importante saber que se trata de um equipamento elétrico de alta tensão e tem seus riscos associados como qualquer outro equipamento que use eletricidade. Ainda assim, não tenho conhecimento da legislação trabalhista sobre insalubridade para trabalho com esse tipo de sistema. O melhor é consultar um advogado especializado. Abraço
Olá Ricardo Cuziol e seguidores. Estou a trabalhar com soldagem a laser em polimero, mais específico em PBT reforçado com fibra de vidro. Queria saber se há algum ataque na superfície do polímero soldado que revelaria a zona térmicamente afetada? Poder ver o gradiente de deterioração que varia da queima na superfície, variando até o polimero base.
Olá Luiz obrigado pela participação. Não tenho certeza se entendi sua pergunta. No caso de solda a Laser é necessário que uma das peças seja "transparente" ao laser e outra seja opaca ao mesmo. Normalmente isso é conseguido por meio de pigmentação especial ou inclusão de cargas. O laser é transmitido pela peça "transparente" e absorvido pela pela opaca na interface entre ambas. Essa absorção causa um aumento de temperatura que funde os materiais promovendo a união. Usando os materiais adequados e ajuste correto não deve ser visualizada nenhuma alteração da superfície na peça "transparente". Abraço
Olá Ricardo, no meu caso eu estou fazendo um estudo com ambas as placas de absorção. Para um fim específico estou estudando apenas a soldagem em fillet, uma vez que estão montadas uma sobre a outra, tendo a placa superior levemente deslocada da placa inferior. A solda fica mínima, mas para um futuro comparativo ou comutativo com adesivo vai ter seus benefícios. Já fiz a Cross section para ver a solda. Porém em um estudo exploratório, fazendo um processo de aquecimento do material em temperaturas levemente acima da temperatura de fusão e solidificando. Caracterizei o material é vi que a propriedade sutilmente é degradada proporcional à temperatura. Subjulgo que a solda também tenha um ínfimo gradiente tambem uma vez que a superfície tem queima do material e há também fusão. Queria tentar ver uma possível ZTA.
Por isto queria saber se há um agente que consiga contrastar a superfície da solda no Cross section. Que apanhasse talvez a energia livre variando desde o material base até o material queimado ou próximo da queima.
Olá Luiz, obrigado pela participação. Inscreva-se no canal e me siga também no instagram - @ricardocuzziol. Sim o tratamento corona funciona no EVA especialmente em peças a serem coladas como componentes de calçados. Abraço
Existem umas canetas testadoras para este tipo de situação muito utilizada em empresas de embalagens para assegurar que o tratamento superficial está ok antes da impressão. Não tenho muitas informações sobre fabricantes mas funciona bem, você risca a superfície e se estiver ok forma um traço perfeito, se não formar o tratamento está ruim ou não existe. Outro teste é o da água ao mergulhar ou colocar uma gota de água na superfície, a tendência de uma peça tratada é espalhar bem a água. Se não houver tratamento a tendência é não espalhar a água ou a gota ficar no formato de uma bolinha. Att
Vai direto ao assunto enfeita muito
Obrigado Ricardo por mais um conteúdo muito bom e que vai ajudar bastante com certeza.
Valeu Ronaldo!! Abraço
Muito bom seu vídeo, por motivos acadêmicos fiz um pequeno resumo do seu vídeo ate os 11:30
É comum um tratamento superficial de polímeros principalmente quando a peça é destinada a decoração, ou então quando se deseja fazer uma impressão de um logotipo de marcas, por exemplo. Em embalagens também é observado impressões contendo informações a respeito do produto.
Nem sempre a tinta tem uma boa adesão na superfície polimérica, muitas vezes a tinta sai com facilidade devido a má adesão.
Essa característica está diretamente ligada à tensão superficial, uma vez que a tensão superficial define a interação entre sólidos e líquidos, como é o caso de uma tinta e um material polimérico. É observado em solidos de baixa energia superficial uma baixa capacidade de atração das moléculas do líquido, assim dificultando o molhamento. Os polímeros em geral possuem baixa energia superficial, assim ocasionando problemas para a adesão de tintas.
Essa baixa energia superficial observada em polímeros é explicada pela molécula apolar que forma as cadeias, assim, não há uma diferença de polaridade podendo promover uma interação entre polímero e tinta. E ainda, em polímeros que possuem uma pequena polaridade, o fato de serem semicristalinos e estarem com as cadeias próximas uma das outras minimizando a possibilidade da interação com as tintas.
Para solucionar esse problema há possibilidade de tratamentos de superfícies, sendo que serão abordadas duas possibilidades.
Tratamento Corona: Muita utilizado em filmes poliméricos. Consiste acoplar um equipamento na máquina de extrusão do qual promove um bombeamento de elétrons na superfície do filme, o que gera uma camada de plasma, resultando em uma micro-rugosidade, aumentando a área e por sua vez o molhabilidade das tintas, além disso também promove uma pequena mudança química na molécula superficial o que agrega na adesão da tinta. O problema do tratamento se dá devido a baixa homogeneidade quando em produção de alta escala.
Tratamento Flambagem: O tratamento consiste em maçaricos direcionados para as peças das quais se deseja tratar. Esse processo com chama é mais simples que o tratamento Corona. Também gera uma micro-rugosidade, além disso, cria pontos reativos na superfície do polímero, assim aumentando a adesão da tinta.
Outra vantagem é a queima de resíduos presentes na peça como lubrificantes, por exemplo.
Muito obrigado pelo resumo e pela participação. Abraço
Muito boa a aula🤙🏻
Obrigado Wellington
Bom dia! A camisa de tratamento tem uma qualidade específica para melhorar a aderência da tinta no filme? Espessura etc…
Wellington, obrigado pela participação. Inscreva-se no canal e me siga também no instagram - @ricardocuzziol. Existem características do equipamento e também de ajustes de processo que influenciam a aderência. Mas isso pode variar bastante de equipamento para equipamento. Abraço
Tudo ótimo Ricardo me chamo José e sou da empresa DALUZ automação e sou fabricante de dispositivos de tratamento Corona de pequeno porte e alta potência precisando de algo estou as ordens abraços!
Olá José, me manda um email com seu contato. Vamos falar em mais detalhes. Quem sabe você pode anunciar seus produtos aqui no canal - rcuzziol@ricardocuzziol.com. Abraço
E já te retornei o meu conta em seu email forte abraço!
show irmão!!
Jorge, muito obrigado pelo feedback. Inscreva-se no canal para continuar a receber conteúdo técnico regularmente Abraço
oi tudo bom? você saberia me dizer qual gás se usa pois já tive muito problema com o butano e map.
Olá obrigado pela participação. Nos tratamentos de chama tenho visto o uso de GLP ou butano mesmo. Normalmente há um controlador de fluxo e um misturador para enriquecer com ar. Abraço
Olá Ricardo, você tem algum artigo sobre higroscopia em peças plásticas? Obrigado.
Olá Carlos, obrigado pela participação. Inscreva-se no canal para continuar a receber conteúdo técnico regularmente. Tenho um vídeo no canal sobre secagem de materiais e outro sobre hidratação de peças. Envio os links aqui abaixo. Se por acaso tiver alguma dúvida mais específica que não foi respondida nestes vídeos me avise.
Vídeo secagem
ua-cam.com/video/0Cmupn6cqCc/v-deo.html
Vídeo hidratação
ua-cam.com/video/L1rktiFO6Kk/v-deo.html
Abraço
Boa Noite. Ter contato diariamente com tratamento corona faz mal a saúde ? E empresa que trabalha com extrusão de filmes flexíveis (extrusão balão) e trabalha com tratamento corona precisa pagar insalubridade a seus extrusores? Obrigado.
Olá Rafael obrigado pela participação. Até onde sei o tratamento corona em si não prejudica a saúde, desde que operado corretamente. Contudo é importante saber que se trata de um equipamento elétrico de alta tensão e tem seus riscos associados como qualquer outro equipamento que use eletricidade. Ainda assim, não tenho conhecimento da legislação trabalhista sobre insalubridade para trabalho com esse tipo de sistema. O melhor é consultar um advogado especializado. Abraço
Muito bom o conteudo, vc é fera ! vlw !
Obrigado William. Abraço
Olá Ricardo Cuziol e seguidores. Estou a trabalhar com soldagem a laser em polimero, mais específico em PBT reforçado com fibra de vidro. Queria saber se há algum ataque na superfície do polímero soldado que revelaria a zona térmicamente afetada? Poder ver o gradiente de deterioração que varia da queima na superfície, variando até o polimero base.
Olá Luiz obrigado pela participação. Não tenho certeza se entendi sua pergunta. No caso de solda a Laser é necessário que uma das peças seja "transparente" ao laser e outra seja opaca ao mesmo. Normalmente isso é conseguido por meio de pigmentação especial ou inclusão de cargas. O laser é transmitido pela peça "transparente" e absorvido pela pela opaca na interface entre ambas. Essa absorção causa um aumento de temperatura que funde os materiais promovendo a união. Usando os materiais adequados e ajuste correto não deve ser visualizada nenhuma alteração da superfície na peça "transparente". Abraço
Olá Ricardo, no meu caso eu estou fazendo um estudo com ambas as placas de absorção. Para um fim específico estou estudando apenas a soldagem em fillet, uma vez que estão montadas uma sobre a outra, tendo a placa superior levemente deslocada da placa inferior. A solda fica mínima, mas para um futuro comparativo ou comutativo com adesivo vai ter seus benefícios. Já fiz a Cross section para ver a solda. Porém em um estudo exploratório, fazendo um processo de aquecimento do material em temperaturas levemente acima da temperatura de fusão e solidificando. Caracterizei o material é vi que a propriedade sutilmente é degradada proporcional à temperatura. Subjulgo que a solda também tenha um ínfimo gradiente tambem uma vez que a superfície tem queima do material e há também fusão. Queria tentar ver uma possível ZTA.
Por isto queria saber se há um agente que consiga contrastar a superfície da solda no Cross section. Que apanhasse talvez a energia livre variando desde o material base até o material queimado ou próximo da queima.
O corona funciona no EVA?
Olá Luiz, obrigado pela participação. Inscreva-se no canal e me siga também no instagram - @ricardocuzziol. Sim o tratamento corona funciona no EVA especialmente em peças a serem coladas como componentes de calçados. Abraço
Os saquinhos PP encontrados em papelaria recebem tratamento corona de fabrica?
Olá Caio, difícil afirmar...depende do fabricante, qualidade etc...
tem jeito de testar antecipado? ou só pintando? obrigado por responder! abc
Existem umas canetas testadoras para este tipo de situação muito utilizada em empresas de embalagens para assegurar que o tratamento superficial está ok antes da impressão. Não tenho muitas informações sobre fabricantes mas funciona bem, você risca a superfície e se estiver ok forma um traço perfeito, se não formar o tratamento está ruim ou não existe. Outro teste é o da água ao mergulhar ou colocar uma gota de água na superfície, a tendência de uma peça tratada é espalhar bem a água. Se não houver tratamento a tendência é não espalhar a água ou a gota ficar no formato de uma bolinha. Att
Obrigado!
caio nunes vc consegue compra essa caneta da marca corona Brasil. Tem com 38dinas. 40dinas e 42dinas
Qual o seu email ?
Olá Carlos, obrigado pelo interesse. Segue email:
ricardo.cuzziol@tr33consulting.com.br
Abraço