Lei do ventre livre: abolição da escravidão no Brasil

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  • Опубліковано 23 лип 2024
  • Conheça algumas das referências dessa série:
    Rebelião Escrava no Brasil: amzn.to/3oWhmhO
    Ganhadores: A greve negra de 1857 na Bahia: amzn.to/384guBX
    O Jogo da Dissimulação: amzn.to/38l7N6z
    Da nitidez à invisibilidade: amzn.to/3jUObIz
    Encruzilhadas da Liberdade: amzn.to/3888OPd
    NOS SIGA NAS REDES SOCIAIS: bit.ly/InstagramDosesDaHistoria
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    SOBRE O VÍDEO:
    Dando continuidade a nossa minissérie Agentes sociais da abolição, hoje falaremos da atuação de pensadores e políticos que apoiavam O FIM DA ESCRAVIDÃO e o avanço dessa causa social com a criação da Lei do Ventre Livre.
    Seja bem vindo ao Doses da História, e bota o óculos aí pra enxergar mais uma lei pra Inglês ver.
    A partir da segunda metade do século XIX, a questão abolicionista vai ganhando outros contornos e novos apoiadores. Literatos e advogados, como Castro Alves e Luís Gama, respectivamente, e políticos como André Rebouças, Joaquim Nabuco e Ruy Barbosa começam a defender essa bandeira. Diante disso, o fim da escravidão deixa de ser uma demanda limitada aos escravizados e grupos mais populares tornando-se uma pauta que permeia os diversos estratos sociais.
    Mesmo sendo o cenário ideal para a propagação dos ideais abolicionistas, pensar que os senhores de escravizados não exerciam nenhuma influência nesse meio, que todas as pessoas do meio urbano eram favoráveis ao fim da escravidão ou que todos os proprietários de escravizados eram totalmente contra a abolição são conclusões bastante contraditórias. Um exemplo disso eram as constantes divergências dos próprios partidos políticos e grupos abolicionistas de mesma aliança. Não havendo um limite tão determinado entre o interesse público e o privado, fazia com que seus integrantes muitas vezes agissem por interesse próprio independente da bandeira política.
    Felizmente, de maneira ponderada, esse cenário político abolicionista foi sendo cada vez mais unificado e organizado. A partir da década 1870, as Leis Emancipacionistas começam a ser criadas, elas buscavam romper com a realidade escravista de maneira lenta, gradual e segura. Isso seria uma tentativa de evitar o “caos”, visão muito difundida pela elite conservadora que defendia a inaptidão dos escravizados a serem libertos.
    quando foi promulgada a lei do ventre livre
    #abolição #abolicionistas #leidoventrelivre

КОМЕНТАРІ • 13

  •  4 роки тому +2

    Referências utilizadas na construção dessa série:
    ALBUQUERQUE, Wlamyra. de. Uma história do negro no Brasil. ed. Brasília:
    Fundação Cultural Palmares, 2006.
    ______ O jogo da dissimulação: a abolição e cidadania negra no Brasil. São
    Paulo. Companhia das Letras,2009.
    COSTA, Emília Viotti da. A abolição. 8. ed. São Paulo: Editora da Unesp, 2008.
    . ________Da monarquia à república: momentos decisivos. 2. ed. São Paulo:
    Editora da Unesp, 2007.
    DOMINGUES, Petrônio. Movimento negro brasileiro: alguns apontamentos
    históricos. Tempo, 2007.
    DOMINGUES, Petrônio; GOMES, Flávio dos Santos. Da nitidez e invisibilidade:
    legados do pós-emancipação no Brasil. Belo Horizonte, MG: Fino Traço, 2013.
    FRAGA FILHO, Walter. Encruzilhadas da Liberdade. Campinas: Ed. Unicamp,
    2006.
    FRAGA FILHO, Walter. Encruzilhadas da Liberdade: histórias de escravos e
    libertos na Bahia, 1870-1910). Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2006.
    MAMIGONIAN, Beatriz Gallotti. Africanos Livres: a abolição do tráfico de
    escravos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras
    SILVA, Eduardo; Reis, João José. Negociações e Conflitos: a residência negra
    no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

  • @adriannedesouzasa1643
    @adriannedesouzasa1643 Рік тому +2

    Cativante explicação

  • @deborahveronica3915
    @deborahveronica3915 2 роки тому +1

    Vamos nos deliciar com esse conteudo

  • @wendelfreitastutti9459
    @wendelfreitastutti9459 2 роки тому +1

    Grato por compartilhar, visando a nossa formação.👏🙏🏽

  • @123bruunnaa
    @123bruunnaa 4 роки тому +1

    Parabéns, o trabalho está muito bom!

    •  4 роки тому

      Muito obrigado pelo feedback, Bruna! Esperamos contar sempre com sua presença por aqui para que a gente possa aprender juntos, beleza? 😉

  • @marxsuzart
    @marxsuzart 4 роки тому +1

    Muito bom!!!

    •  4 роки тому +1

      Obrigado, Marx! Volte logo para a equipe! 😜

  • @lucas_c2024
    @lucas_c2024 2 роки тому

    Prof , naquela época , caso alguém quisesse pagar uma alta quantia aos "senhores" pela liberdade dos escravos , seria possível , mesmo antes da Lei Áurea?

  • @deniseni8093
    @deniseni8093 2 роки тому +1

    Nossa,

  • @Arizoli1000
    @Arizoli1000 3 роки тому

    Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).
    28 de Setembro - "Dia da Gratidão à Mãe Preta".
    A expressão “mãe preta” é tradicional. Vem do período em que as "escravas negras" amamentavam os filhos das mulheres brancas...
    Para servirem às brancas, eram requisitos que as "mucamas" fossem bonitas e limpas.
    Dada a importância social da “mãe preta” e ao significado simbólico de sua figura, nos anos 1920 o "movimento negro paulista", liderado pelo jornalista "José Correia Leite", (diretor de "O Clarin d’Alvorada"), iniciou uma campanha para que fosse erguido um monumento em homenagem às mulheres que... "foram duplamente mães".
    “Por um lado cumprindo a missão ditada pela natureza; por outro, obedecendo às imposições do duro regime da escravidão”. (dizia outro ativista, o jornalista "Aristides Barbosa").
    A ideia dos ativistas negros era a de instituir o dia "28 de setembro" - (dia da promulgação da "Lei do Ventre Livre" - 1871) - para homenagear a “mãe preta”.
    Para tanto, também seria erguido um monumento aos negros, representada pela figura da “mãe preta”.
    No pedestal seriam inscritas imagens simbólicas da...
    "contribuição dos negros no processo de formação do Brasil".
    A campanha não passou em branco "pelos modernistas" reunidos em torno da "Revista de Antropofagia" - (custodiada no acervo do CEDEM) - então dirigida por "Antônio Alcântara Machado".
    Na... (edição número 7, de novembro de 1928), o texto do "próprio Machado", intitulado... “Concurso de Lactante”, provocou...
    📌 “Estão tentando erguer não sei onde (mas sempre aqui no Brasil) um monumento à mãe preta. Os denodados que para isso trabalham querem confessadamente prestar uma homenagem de gratidão às amas molhadas e sêcas mas sobretudo molhadas da linda côr do urubu. E através delas à raça escrava. Eu acho isso muito bonito e comovente, porêm perigoso. Marmorizada ou bronzeada a preta, as mulatas e as brancas protestarão na certa.
    E será preciso erguer outros monumentos. Um para cada côr. Depois um para cada nacionalidade. A homenagem provocará uma competição de raças, de origem e até de tipos de leite. Por fim, os fabricantes de leite condensado também reclamarão a sua estátua e com toda a justiça. E haverá o diabo quando o governo holandês exigir uma para as vacas suas súbditas. EU NÃO ESTOU OFENDENDO... Eu estou prevenindo". (escreveu Machado).
    O "texto modernista" não interferiu no ritmo das reivindicações dos ativistas negros. Contudo... o tema perdeu força com o movimento de 1930.
    Foi retomado por ocasião da organização das comemorações do "IV Centenário de fundação da Cidade de São Paulo", (em 1953).
    Após muita insistência da comissão em defesa do monumento, a inauguração passou a fazer parte dos festejos do IV Centenário.
    O então prefeito "Jânio Quadros" abriu concurso para escolher o autor da maquete, vencido por um escultor de pseudônimo "Ibirapuera" e construído por "Julio Guerra".
    Os traços modernos da escultura não agradaram o jornalista "José Correia Leite". Ele imaginava uma “mãe preta” bonita e bem arrumada como costumavam ser as amas de leite, e não uma “deformação", como a projetaram.
    A inauguração ocorreu em (23 de janeiro de 1955), no encerramento do IV Centenário da Cidade de São Paulo.
    A escolha do "Largo do Paiçandu"... para acolher a homenagem à “mãe preta” deveu-se à presença da "Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos" e de ser aquele largo, desde a construção da igreja no começo do século XX, um ponto de referência para a comunidade afrodescendente de São Paulo, que ali também se reúne em "13 de maio" e "20 de setembro"... (para comemorar suas conquistas).
    Por influência paulista, o dia "28 de setembro" foi estabelecido "oficialmente como o Dia da Gratidão à Mãe Preta" por meio da (Lei nº 10.346, de 27 de dezembro de 1968).
    A ("Revista de Antropofagia")... integra o "acervo Astrojildo Pereira", transferido para o CEDEM sob custódia pelo Instituto Astrojildo Pereira (IAP), em 1994.
    (Arizoli Carvalho - Rio, 28/09/2020).

  •  3 роки тому

    Continue estudando! Confira algumas das nossas playlists!
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  • @samuelnepomuceno
    @samuelnepomuceno 4 роки тому +1

    👀👀