Marx e o fetichismo da mercadoria em "O capital"
Вставка
- Опубліковано 15 вер 2024
- A análise de Marx sobre o fetichismo da mercadoria é uma das passagens de maior relevância filosófica em "O capital". Esta reflexão se encontra na última seção do primeiro capítulo, intitulada "O caráter fetichista da mercadoria e seu segredo".
► Curso "Crítica da religião: Feuerbach, Nietzsche e Freud": www.udemy.com/...
► Curso "A filosofia de Karl Marx - uma introdução": www.udemy.com/...
► Curso "Introdução à filosofia - dos pré-socráticos a Sartre": www.udemy.com/...
► Ajude a manter este canal através do Apoia.se:
apoia.se/filos...
Tomando este trecho como ponto de partida, Lukács desenvolveu o conceito de "reificação", a partir do qual surgiu o marxismo ocidental e a escola de Frankfurt com nomes como Adorno, Horkheimer, Marcuse e vários outros.
Neste vídeo mostramos também como estão presentes, nesta reflexão de Marx, as influências do conceito de alienação, de Hegel, e da crítica de Feuerbach à religião.
► Minha dissertação de mestrado, mencionada no vídeo: www.academia.e...
=============================
SIGA-NOS TAMBÉM NESTAS REDES:
=============================
► Twitter: / hegelmarxlukacs
► Facebook: / filosofiavermelha
► Instagram: / filosofiavermelha
=============================
PODCAST FILOSOFIA VERMELHA:
=============================
► Spotify: open.spotify.c...
► Deezer: www.deezer.com/...
► iTunes: podcasts.apple...
► Google Podcasts: podcasts.googl...
► Stitcher: www.stitcher.c...
► Acast: shows.acast.co...
Se você não entendeu:
>As pessoas produzem coisas a partir de matéria prima;
>Essas coisas suprem alguma necessidade qualquer;
>Em uma sociedade em que um grupo produz o produto X e outro grupo o produto Y, eles irão trocar os produtos;
>Cada grupo produz mais do que precisa, e troca o excedente;
>Os produtos destinados a troca (e não ao consumo imediato) "recebem uma palavra diferente": MERCADORIA (literalmente "coisa do mercado");
>Você só troca o que você fez se conseguir uma vantagem;
>A MERCADORIA RESPEITA O PRINCÍPIO DO LUCRO;
>Exatamente pela necessidade de lucro, o dinheiro deixa de ser "meio de acesso a bens" e passa a ser Capital;
>A necessidade de lucro pode ser entendida como a vontade do Capital
>O Capital se torna sujeito histórico;
>O burguês é o primeiro alienado, um mero instrumento de incorporação dessa vontade;
>O proletário é um subproduto da realidade posta em movimento pelo princípio da reprodução;
>As relações humanas aparecem distorcidas por essa vontade.
Em uma empresa com um dono e um funcionário, pode parecer absurdo que um ganhe 10 mil e o outro mil. Mas não quando se considera que um deles tem 150 mil reais investidos no negócio: o capital determina a má distribuição de renda (pra citar o primeiro dos problemas) e ainda dá a aparência de justiça.
Nossa senhora, nunca fiquei tão feliz por receber uma notificação.
O que ainda no sec 21 muita gente não enxerga, Marx viu com clareza meridiana no sec 19!! Genialidade é isso!
Valeu pela aula camarada!!
Marx achou que os humanos eram animais que gostariam de trabalhar aplicando todo seu esforço em cargos melhores que outros recebendo o mesmo valor que que os que estão em cargos inferiores. Kkkkk.
@@Akir0.2 nunca leu Marx 😂😂😂😂😂
@@fabiojr8082 Como tá, Militante socialista/Marcos Oliveira?
Muito bom, Glauber.
Muito importante a gente pensar como o Capital, além de possuir o caráter fetichista característico da religião, de ser um produto da humanidade que orienta os agires humanos, é constituído por relações reais! Aqui não é só o caso de uma ilusão como a religião, mas de condições objetivas que nós efetivamente temos de nos adequar. Nesse sentido podemos pensar no Capital como um deus real, o que é fundamental pra fazer a crítica do como a humanidade não possui o controle sobre seu destino enquanto gênero, mas é conduzido pelo trem desgovernado do mercado ao qual os liberais louvam justamente como um Deus inquestionável e dotado de uma racionalidade absoluta.
bom demais, esse é um aspecto muito importante que tenho dificuldade em entender e expressar no trabalho do Marx, obrigado!
Bravo demais! Os demais vídeos jamais abordam esse tema com tanta propriedade. Ainda bem que eu li Marx (essa parte) porque o quê tem de gente idiota falando o quê não sabe!
Excelente, recentemente li Guy Debord e a reflexão sobre a mercadoria é central na 'Sociedade do Espetáculo', se me recordo bem ele afirma que o espetáculo é a mercadoria. Muito obrigado, Glauber.
Obrigado. Li o volume I de O Capital e tive sificuldade de entender o "fetiche da mercadoria e seu segredo".
Muito bom camarada, como sempre cada vídeo seu é uma aula que abre as portas para reflexão e conhecimento.
Valeu, camarada!
Que camisa phda...e mais uma vez excelente vídeo
Excelente. Gosto muito dos videos neste formato de abordagem
Iria comentar exatamente isso! Glauber tem uma didática incrível!
Interessante esta mini aula introdutória ao fetichismo e ao conceito de reeificaçao , alienação. Estas explicações serve para refletir as ações das guerras híbridas, que ocupam a primazia das formas de ações no mundo dos golpes de estado e, que se utilizam da guerras da propaganda de modo a ganhar , as mentes é corações, se utilizado do fetiche e da batalha da alienação.
Mais um excelente vídeo, tal como nos tens acostumado, Glauber.
No que diz respeito à profunda dimensão filosófica do Capital, recomendo vivamente a palestra do professor José Barata Moura sob o título de "A Filosofia no/do Capital". Esta foi feita a partir de um livro com o mesmo nome.
Valeu pela indicação, Francisco! ✊🏼✊🏼✊🏼
Meu Deus, essa semana ta foda
Jones e Glauber lançando video na mesma semana
Oh Gloria
O Gustavo da orientação marxista, o Humberto e a Ju Furno, Sabrina etc também lançaram videos kkkkk
Esse tema é top. Merecia um vídeo de 1 hora de duração. Parabéns professor 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Eu tive um entendimento diferente. Quando li o capital um, havia entendido que o feitichismo como a "mágica" de esconder o trabalho humano existe na mercadoria.
Creio que é esse processo social, que é mais complexo, bem como um processo psicológico.
boa tarde querido amigo. falo assim porque você entra na minha casa quase todos os dias há 2anos. um pedido: ministre um curso sobre este livro. P. S. não se preocupe com o tempo que este curso poderá durar. receba meu abraço fraterno e minha gratidão
3:50 Não por acaso Althusser simplesmente ignora o fetichismo da mercadoria, dizendo que é um "desvio hegeliano". Além disso, interessante notar a semelhança entre certas passagens dos Manuscritos de 1844 e de O Capital.
Em que obra ele diz isso? Interessante, pois mercadoria em si mesmo não tem sutileza metafísica e nem manha teológica. Se vc compra um pedacinho de terra da rua da casa paroquial como se fosse um pouco da terra santa, quem tem sutileza e manha é o religioso safado que te faz de otário.
Seria interessante um debate seu com o Gustavo Machado, que também fez um vídeo sobre o mesmo tema.
Gustavo disse que o fetiche da mercadoria não existe, o fetiche é o dinheiro.
Muito bom. Está aula me auxiliará à compreensão da obra "O Capital".
Agora entendo melhor o significado do consumo de automóvel, por exemplo, ou do smartphone, para o capitalismo atualmente. Obrigado!
Excelente vídeo, professor! Estou fazendo minha primeira leitura d'capital e seu comentário sobre essa sessão esclareceu bastante as minhas dúvidas, muito obrigada!!
Ótima abordagem, ampliou demais minha visão, obrigado pelo conhecimento!
fetichismo, importante saber sobre
Valeu!
Muito obrigado por apoiar este trabalho, Mendes! Grande abraço!
Faz algum tempo que noto que quando uma pessoa ou grupo se esconde atrás do nome de uma instituição ou ideia, fica quase impossível apontar suas falhas e cobrar a responsabilização dos seus atos.
Exemplo : Carrefour. Há quem ache que os seguranças (no caso do homem morto e no da cadelinha) devam ser os únicos responsabilizados pelas mortes, pois os crimes teriam sido cometidos única e exclusivamente por causa das suas más índoles, e não por haver interesse e incentivo dos dirigentes do mercado em reforçar esse comportamento.
Mas é exatamente isso que vc acabou de fazer. Vc pegou os "seguranças" que foram os responsaveis pelo assassinato, o ato de assassinar, e sugeriu que a culpa fosse redistribuida na empresa, nos dirigentes, no mercado, logo tirou deles parte da responsabilidade pelos seus atos, e a escondeu no grupo Carrefour.
@@felaville1049 Mas creio que é o certo. Eles agiram assim pois são parte de um grande monopólio rico e poderoso e que pode defendê-los.
Comentário de engajamento, avante camarada
Muito bem explicado, didático e fácil de entender.
Obrigado pelo conteúdo Glauber! Interessantíssima reflexão, muito atual para nosso tempo atual e futuro..
O fetiche se origina de um uso antigo da expressão feitiço usado pelos portugueses para denominar o que chamamos hoje de despacho, trabalho, mandinga, que era visto nas religiões África Ocidental. Quando se vê um despacho num encruzilhada, por exemplo, aquilo é um fetiche. Marx sabia disso porque era um termo corrente na época (não era só Feuerbach) e que foi aproveitado por vários antropólogos e até por Freud, que estendeu o significado para o significado sexual. Veja que há o conceito de um objeto que é construido (ou seja, uma mercadoria) e que ganha habilidades mágicas de realizar uma vontade, um desejo. Isto é, ele incorpora em si a habilidade mágica de um ser humano de realizar uma atividade, de ter uma razão própria e de se comunicar com outras pessoas e espíritos, isto é, de imergir como uma pessoa imerge numa sociedade, numa relação social.
Excelente exposição, camarada!
Grato pela aula. Também quero as camisetas e os bonés.
"Seu fetichista ! 😄"
Para contribuir: devemos levar em consideração, que algumas "escolas", foram criadas, cooptadas e ou corrompidas pelo grande capital a partir de suas ferramentas usuais (principalmente as de Estado), de controle das populações.
Cara, suas explicações são muito legais! Obrigado!
Saudações, camaradas!
Aula excelente! Simples e direta!
Explica muito bem.
Uma questão que penso que se envolve nisso é uma "manutenção da caridade" no capitalismo e ai dentro do pensamento de como o cristianismo serve ao capitalismo, onde é fundamental termos as diferenças de classe para termos a possibilidade funcional da caridade como elemento de um "fetiche" de classes para permitir determinadas atitudes e gerar confortos. A gente volta às relações entre pessoas, volta a uma "entidade fantasmagórica" que serve para retro-alimentar as relações entre pessoas a partir de uma perspectiva de divisão de classes e da manutenção disso.
Muito bom, camarada Glauber!!
Excelente!
Os colecionadores que dão um valor objetivo a uma quantia a mais de uma determinada mercadoria. Ter mais dessa mercadoria do que realmente se necessita para a sobrevivência. Na época em que Karl Marx escreveu esse conceito de fetchismo de mercadoria ainda no século XIX, as pessoas so produziam o que iria consumir, muitas desses produtos era para ser consumido na hora, ou tinha uma longa duração de uso.
Antes da revolução industrial só se produzia o que iria se consumir quase imediatamente. Hoje no século XXI, temos muita liberdade e também produtos nas prateleiras e lojas de comércio online. (Como eu já disse os soviéticos faziam propaganda de produtos que não existiam.) Os preços são bons e as mercadorias tentadoras. Mas aí fica a pergunta, será que nós precisamos disso tudo? Coleciono camisas de rugby desde os meus 23 anos de idade. Esse esporte no Brasil não é um esporte conhecido pela maioria absoluta dos brasileiros. Entretanto, é muito comum na Argentina e no Uruguai, onde foi apresentado pelo mesmo inglês que trouxe o futebol para o Brasil e para a Argentina. E seu nome é Charles Miller. Um simples colecionador como eu. Posso ter mais camisetas do que eu realmente eu preciso. Dou mais valor objetivo, o que é realmente subjetivo. Não preciso usá-las no cotidiano necessariamente, igual ao uniforme de trabalho ou uma roupa de escritório. Como o próprio Marx afirmava que era subjetivo o uso desses bens. No contexto em que Marx escrevia sobre fetichismo de mercadoria, é em uma época não prospera como o século XXI é. O fim do império do mal. A abertura comercial da China. O fracasso do socialismo do século XXI na Venezuela. E por fim a internet, que marca a globalização e podemos acessar fontes descentralizadas de informações. Assim, dando valor a nossa liberdade vendo por sites de compra e venda, o preço das mercadorias no valor da moeda local do determinado país que abriga o site. Podemos viajar até o país, e ver como as coisas funcionam por lá. Sua política, a maneira que eles fazem comércio e negócios. Como sua justiça funciona e como o fator cultural daquela determinada nação é praticada e vista por todos os habitantes do mundo afora. Conversar com pessoas que moraram lá ou nativos daqueles países. E não ficar à mercê de balelas socialistas dizendo que os outros países são pobres,como os países de língua inglesa e o norte da Europa. os habitantes da União Soviética eram enganados a ver que eram um lugar próspero e rico. Livre do liberalismo e da maléfica busca pelos lucros. Mas no início da década de 90 do século XX, a URSS deixou de existir. Dando fim ao socialismo e revelando o verdadeiro palco escondido pela cortina de ferro.
Mais um ótimo vídeo.
Quero uma camiseta assim!
Muito bom!!
Muito didático, parabéns! Tô chegando no canal agora e estou gostando muito, se for possível seria muito bom ter audiobooks desses autores, pois não tem muitas opções e pra quem tem TDAH é difícil concentrar nesse tipo de leitura. Valeu!
Uma correção: Marx diz que o cristianismo protestante é mais adequado ao capitalismo não o católico. Ideia que Engels tratará depois
conceito importantíssimo para o pensamento crítico
Onde consigo uma blusa igual a essa? Boa demais
peço desculpa pela ignorância mas eu passei metade do vídeo lendo a camiseta dele como: "c@r@lho Marx!".
:(
Up
O que você acha de David Harvey como comentador de O Capital? Obrigado!
Boa!
Gostei da sua explicação, vou rever ela depois.
Gostei da aula professor!
sobre a questão do mercado, é a mesma coisa com o Estado para os liberais, eles acham q é uma entidade hululante
Glauber, você já viu o curta "A história das coisas"? está no youtube e fala sobre muitas coisas (inclusive sobre o fetiche), é uma análise bem rápida da cadeia produtiva capitalista, sempre passava para os meus alunos :)
Perfeito. Muitíssimo obrigado, camarada. Acabei de assistir
Vou passa pros meus alunos, colegas, pra todos que eu conheço!
ua-cam.com/video/xEgPp1VGWsM/v-deo.html
Em alemão é Lift der Dings?
Grande vídeo, camarada. abraço de portugal!!
Valeu, Ricardo! Grande abraço! ✊🏼✊🏼✊🏼
Muito very good.
Aprendo muito com seus vídeos! Obrigada!
Poderia fazer um vídeo sobre Lukács e sua estética marxista, por favor!
O Lukács era bem ligado aos gregos em sua estética e não rompeu com os paradigmas aristotélicos.
Mano, sua camiseta é muito legal
Like 501 aqui.
pegar o introdução a crítica da filosofia do direito de hegel, primeira página falando sobre religião, isso é uma readequação a economia política a partir da sua descoberta como anatomia da sociedade
Olá 😀
Valeuuuuuuu
Ótimo vídeo!
O conceito de fetichismo da mercadoria foi irretocavelmente bem apresentado. Embora ele faça mais sentido como resposta a teorias ingênuas, que circulavam no século XIX sobre o valor de troca estar na própria mercadoria (Marx usa o exemplo de um economista da época falando sobre o suposto valor intrínseco em pérolas nos últimos parágrafos dessa mesma seção) do que à nossa visão atual.
"O caráter misterioso da forma-mercadoria consiste, portanto, simplesmente no fato de que ela reflete aos homens os caracteres sociais de seu próprio trabalho como caracteres objetivos dos próprios produtos do trabalho, como propriedades sociais que são naturais a essas coisas (...)"
Retirado do úlltimo parágrafo da pag. 147 da edição d´O Capital da Boitempo.
É claro pra todos nós que o valor de um par de sapatos não é uma propriedade do próprio par por si, mas é determinado por custos de produção, oferta e demanda, utilidade marginal, e etc, que são estados da sociedade em que o par de sapatos é produzido, distribuído e consumido.
Sobre a observação sobre o mercado ter estados emocionais, me parece mera má interpretação de uma figura de linguagem (metonímia) que não é específica ao mercado, e por isso não é corretamente explicado pelo fetichismo. Nós dizemos, por exemplo, que a "sociedade não aceita" isso ou aquilo, que os EUA "é um país protestante", que a "religião fez" isso ou aquilo, a "família não aceitou", e etc. Naturalmente, não se deve interpretar esse tipo de afirmação literalmente, como se os sujeitos das frases anteriores fossem agentes pessoais dotados de personalidade própria capazes de crenças e ações. Da mesma maneira, quando alguém que diz que tal coisa causa "desconfiança no mercado", é óbvio que não está presumindo que o mercado tenha uma personalidade própria capaz de desconfiança; está subentendido que o mercado é uma instituição construída e reproduzida por ações humanas, e que quem sofre as tais desconfianças são aqueles que nele operam. Claro que você discordaria, mas isso é mais matéria pra linguística e ciência cognitiva do que economia.
Ótimo vídeo mano!
Ótima didática como sempre, Glauber
Excelente vídeo Glauber
Me salvou
👏👏👏
HG Erik tem uma explicação um pouco diferente.
Na jogatina global onde as empresa se automatizam os donos se perda na bolsa de valores e o neoliberalismo e dilui na mídia, a mulher linda em seu carro, propaganda os carnê pago pelas pessoas desde as lojas de magazine até a compra de carros em tudo há alienação menos nos jogadores global.
Primeiramente, muito bom o vídeo!
No entanto, eu não encontro aqui a sua tese de mestrado! Você poderia de algum modo colocá-la aqui?
Ah, esqueci de colocar, valeu pelo toque! Agora tá lá na descrição!
@@FilosofiaVermelha Valeu! Vou ler já!
Glauber, poderia falar sobre Baphomet? Vim de uma casa cristã que sempre tratou a imagem com certa ojeriza. Até já vi alguns vídeos sobre, mas nada tão aprofundado como os seus vídeos são. Valeu
Nessas horas me dá vontade de retomar minhas aulas de Alemão.
Boa
Você poderia fazer uma análise crítica em relação a um vídeo com o título "O Ateísmo religioso de Karl Marx" da Arauto Filmes. O vídeo está no you tube e é apresentado por um policial militar que afirma ter se formado na USP.
Marx foi e manteve-se sempre um romantico
É um Culto a Carga
Muito boa explicação. Só não entendo o motivo pelo qual ao explicitar que o mercado é formado pelas relações sociais entre as pessoas, o filósofo tem que mostrar desprezo e desdém : “ um bando de capitalistas que está ali com seus dedinhos”. Isso não é ideologia , na melhor hipótese; ou sentimento negativo, na pior?
Participam da bolsa profissionais de classe média, trabalhadores, aposentados, sindicatos, cooperativa, até o MST!
Acompanho esses debates desde aluno do ensino médio, na década de 70, e não consigo me convencer que seja possível converter um pensamento filosófico num modelo de sociedade! Essa tentativa de transportar um modelo teórico para o mundo pratico das relações humanas, opondo “ adeptos” da ideologia tal e seus opósitos só pode acabar desaguando em totalitarismo. Não é coincidência que na culta Alemanha de kant, Feuerbach, Hegel, Engels, Marx, vicejou a barbarie eva maior experiência totalitária da história humana!
Glauber, vc considera o exemplo do episódio dos jogadores comendo a carne com ouro como fetichismo de mercadoria?
Eu estava pensando justamente nesse ponto. Ali, realmente, não se compra o bife com ouro pelo valor de uso, o valor de uso é de uma refeição comum. O que se está comprando ali, TAMBÉM, é o acesso a um ambiente exclusivo, além de uma mercadoria, por isso essa diferença brutal entre o PREÇO de uma refeição comum e aquela.
Sim, ali não se compra uma refeição, um bife e sim um mágico mundo de privilégios e divulgação na mídia.
O caráter duplamente fetichista do pack do pezinho
kkkkkkkkkk
Essa interpretação sobre o fetichismo da mercadoria é baseada nas interpretações de Lúkacs em HCC. O fetichsimo da mercadoria é uma forma de existência social em que tudo deve tornar-se mercadoria: valor de uso e valor de troca. O valor de uso não é transhistorico, o capital como sujeito automatico só se autovaloriza como constituindo tudo que toca em mercadoria, ou seja, uma mercadria só existe se as pessoas adquirirem ela pela troca (valor de troca) e se, perceberem como uma necessidade, como um valor de uso. O comprador quer comprar e o vendedor vender. Eu só compro se for algo útil à mim e o vendedor se receber um dinheiro por isso. A relação entre valor de uso e valor de troca é indissociavel, uma contradição em processo, não é possivel ontologizar o valor de uso e historicizar o valor de troca. O capital produz mercadorias, elas não são naturais, logo produz valores de uso que só podem ser acessiveis pela troca. caso contrario, caimos no fetichismo do valor de uso. Esse tema está em Moishe Postone, Anselm Jappe e Robert Kurz.
ótimo vídeo
✊✊✊
✊🏼👏🏼👏🏼
Eu estou cansado dessa expressão "o mercado reagiu..." que os meios de comunicação insiste em usar todos os dias pra manipular a opinião pública.
fetichismo poderia ser traduzido como feitiço ?
caralho q video foda
Faz um vídeo sobre o manifesto do partido comunista!
Ótimo vídeo o capital e otimo
Like!
🛠🤩
😮😮😮😮😮
O único senão nesse vídeo excelente é quando você diz "Robson encontra um escravo". Em verdade Robson encontra uma pessoa e como bom europeu do período, decide escravizar essa pessoa. Algumas pessoas podem achar isso bobagem, mas não ê.
X
Acho vergonhoso como nós prendemos Ao passado pois é notório que a vida mudou e o quê esses autores do passado viram em toda a sua vida nós é exposto em em poucas horas nos grandes centros urbanos atuais . só nos falta é tempo para procecar essas informações, traduzindo eles não sabiam nada e nós ficamos estudando eles como se fossem profetas o homem moderno é muito mais capás que o homem do passado isso é a história Marques se baseava na força de trabalho humano hoje falta trabalho para humanos se Marques visse isso rasgaria toda sua obra e escreveria algo adequado .como fonte histórica parabéns a marques mas como manual de prosperidade está ultrapassado.
Vasco.
Traduz para mim então Max é ateu?
Não é o foco do vídeo, mas sim, Marx era ateu, assim como a maior parte dos Marxistas