CCC-2- O que diz a ciência actual sobre a existência de Deus?

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  • Опубліковано 31 гру 2024

КОМЕНТАРІ • 3

  • @teresamotta5109
    @teresamotta5109 Місяць тому +1

    Muito bom!!!!! Muito interessante este novo episódio. Gostei bastante da nova apresentação, uma muito boa "aquisição" do Padre Ricardo!!!!! Excelente!!!

  • @helviov
    @helviov Місяць тому +5

    Muito obrigado por mais uma excelente apresentação!
    Uma pequena nota sobre a variação das constantes físicas:
    Nem todas as quantidades físicas que aparecem na tabela (1:05:00) são parâmetros livres. Para usar exemplos já mencionados no primeiro vídeo sobre o ajuste fino, a velocidade da luz _c_ e a constante gravitacional _G_ *não são parâmetros ajustáveis.* O mesmo acontece com _ħ,_ a carga eléctrica do electrão, a constante de Boltzmann, etc. Nenhuma quantidade com dimensões físicas pode ser um parâmetro livre. Os seus valores são puramente convencionais e não têm qualquer significado físico.
    As únicas quantidades que são ajustáveis nas teorias conhecidas são adimensionais, são os números puros da tabela, e.g. a constante de estrutura fina. No rodapé da tabela convencionam-se unidades naturais _G_ = _ħ_ = _c_ = 1. Representam quantidades fixas, não faz sentido que variem. Por isso o artigo de Luke Barnes não faz qualquer referência à variação de _c_ e _G,_ mas menciona a possível variação da constante de estrutura fina (que vocês apresentam em 1:19:00).
    Por exemplo, o valor numérico de _c_ (299,792,458 m/s) não é a definição da velocidade da luz, mas sim a definição de "metro" e de "segundo". Ao variar o valor numérico de _c,_ variam apenas as unidades físicas de distância e duração; a física não é alterada. A velocidade da luz é uma velocidade _máxima,_ e todas as velocidades são expressas como percentagens desta. Daí convencionar-se que _c_ = 1 segundo-luz/segundo = 1 ano-luz/ano, etc. É a convenção mais natural!
    Os parâmetros com o potencial de serem verdadeiramente livres são muito poucos, e têm de ser números puros. Daí a ideia de que possam ser calculáveis em teorias futuras que sejam mais abrangentes e fundamentais. De facto, quanto mais geral um modelo é, menos parâmetros livres tem (mais "rígido").
    Para usar outro exemplo mencionado no primeiro vídeo sobre o ajuste fino: _sem suposições adicionais,_ o "2" da lei do quadrado-inverso é um parâmetro livre da teoria de gravitação de Newton (a lei de Gauss é posterior à fixação do "2" e formalmente equivalente à lei de Newton; o teorema de Bertrand supõe órbitas estáveis, que é uma expectativa com base empírica). Mas esse "2" é uma consequência directa e calculável da Relatividade Geral (RG) na aproximação de campos fracos. A RG tem _menos_ parâmetros livres que a teoria de Newton!
    Nesta lógica, como é que se garante a presença de parâmetros ajustáveis numa teoria física mais completa? Refiro-me aos parâmetros "transcendentes" que determinam a forma da teoria em si, e não aos parâmetros "imanentes" que, dada uma teoria, determinam uma certa história em exclusão de outras (e.g. condições iniciais). Não se pode garantir!
    Acho até bastante razoável esperar que uma teoria "final" derive de um princípio muito simples, que reflecte a simplicidade do Criador e a consistência da realidade por ela descrita. Rejeito a posição positivista de Hawking de que "uma teoria física é apenas um modelo matemático e não faz sentido questionarmo-nos se ela corresponde à realidade." Tal como a lógica pura não é ajustável, a lógica da mudança das coisas físicas também não tem de o ser, e até acho perigoso que se assuma que possa. Mas isso deixo para outra ocasião.
    Obrigado mais uma vez pela lição, e longa vida para o canal!

  • @pedroth3
    @pedroth3 Місяць тому +1

    A teoria de ajuste fino(ou fine tunning) parece sensibilizar muito os ateus. O Trent Horn ate fez um vídeo sobre isso: ua-cam.com/video/_jgh9M2z8n0/v-deo.html