CRAQUE OU VILÃO? A HISTÓRIA DE "ADO" DO BANGU E O PENALTI PERDIDO NA FINAL DE 1985.

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  • Опубліковано 18 жов 2024
  • CRAQUE OU VILÃO? A HISTÓRIA DE "ADO" DO BANGU E O PENALTI PERDIDO NA FINAL DE 1985.
    Miraldo Câmara de Souza, é o paraibano Ado, vice-campeão brasileiro em 1985 e para sempre rotulado como o homem que perdeu o último pênalti.
    Por isso a dívida, por isso a sensação de que sozinho, ele poderia reaver a glória perdida.
    Ado, que nasceu em Campina Grande, no dia 25 de abril de 1963, COMEÇOU NO MADUREIRA APÓS PASSAR NUMA PENEIRA.
    Com 18 anos, Ado já era o destaque da equipe principal do Madureira EM 1980. Mas a vida ainda era penosa. Nessa época ainda labutava numa obra em Copacabana.
    Tudo mudaria quando certa feita ocorreria uma partida entre Bangu e Madureira, em São Januário.
    A ótima atuação levou Carlinhos Maracanã, que assumira o cargo no Bangu de diretor de futebol, a comprar o seu passe junto ao Madureira. Na época, o treinador do bangu era Jorge Vieira e Vilmar, o dono da posição. Durante um jogo-treino contra o Bonsucesso, o comandante chamou o titular num canto e lhe informou que gostaria de dar uma chance ao garoto estreante.
    Castor, no começo, não levou muita fé no “presente” de Carlinhos Maracanã. O rapaz tinha 1,65 metros de altura e pesava cerca de 56 quilos. Do infantil ao profissional, os adversários de Ado debochavam do porte físico dele. Alguns o chamavam até de “caveira”. Ado respondia com um festival de dribles desconcertantes [e humilhantes]. Era esse o seu estilo.
    A estreia no Bangu, segundo dados do pesquisador Carlos Molinari, aconteceu no dia 15 de janeiro de 1983, contra o Bonsucesso. O placar foi 3 a 0 para o Alvirrubro.
    ADO ERA UM DOS DESTAQUES DO BANGU NOS ANOS 80, ATÉ O ANO DE 1985, NA FATIDICA FINAL DIANTE DO CORITIBA.
    A cena transformou-se em um fantasma que ainda hoje persegue o ponta-esquerda Ado, pelas ruas de Bangu, subúrbio do Rio de Janeiro. O Maracanã lotado por mais de 120 mil flamenguistas, tricolores, vascaínos e botafoguenses, apoiando o simpático time do bicheiro Castor de Andrade, acompanha a caminhada do camisa 11 até a marca do pênalti.
    O experiente Rafael lhe entrega a bola e vê a ansiedade do garoto de 22 anos, que aperta com força a imagem de Nossa Senhora Aparecida pendurada no calção, e provoca: “Vai ser uma briga boa, entre a sua Nossa Senhora e o meu São Judas Tadeu. Eu sei onde você vai bater.”
    A profecia intimida Ado. Ao perceber que o camisa 1 do Coritiba cai para o canto esquerdo, ele gira o corpo sem muito jeito, tentando chutar do outro lado. A bola sai sem força e direção, rente à trave e some lentamente em direção à geral do Maracanã.
    Enquanto Rafael comemora, Ado retorna lentamente ao meio de campo, chorando. É amparado por Gil, seu reserva na ponta esquerda. Os dois se abraçam e choram quando Gomes converte a cobrança que dá o título brasileiro de 1985 ao Coritiba.
    O filme que passa diariamente na cabeça de Ado mudou sua trajetória no futebol.
    FOI BOLA DE PRATA NO ANO DE 85.
    O ponta esquerda cotado para servir à seleção brasileira viu as portas dos clubes grandes do Rio se fecharem. A saída foi se exilar em Portugal, onde passou oito temporadas defendendo o Espinho, antes de retornar ao Brasil.
    Entre 1983 e 1997, Ado vestiu a camisa do Bangu em 258 jogos, obtendo 123 vitórias e 85 empates e assinalando 32 gols. No jogo do Bangu contra o Americano, de Campos, disputado no dia 31 de maio de 1997, Ado encerraria sua jornada em Moça Bonita.
    Na temporada 1987/88, jogou no Sporting Clube de Espinho (em Portugal) e intercalou com uma breve passagem pelo Internacional de Porto Alegre no fim de 1988. “O Castor tentou me trazer para a final do Carioca DE 87, mas não conseguiu. Ele se arrependeu da venda. Mas para mim foi muito bom financeiramente. Minha mulher gostava e os torcedores tinham muito carinho por mim. Fui muito feliz lá”.
    Ado chegou por empréstimo ao Inter, para a disputa da reta final do Brasileirão de 1988, ficou parte da temporada de 1989, que incluia a disputa da Taça Libertadores da América.
    Com o Internacional, foi vice campeão brasileiro de 1988 e semifinalista da Libertadores da América de 1989.
    Retornou ao Espinho de Portugal após a participação do Inter na Libertadores e Gauchão.
    Retornando a Portugal, jogou no Espinho por mais seis temporadas, FOI campeão nacional da 2ª Divisão de Honra (atual 2ª Liga) EM 1992.
    retornou ao Bangu, em 1994. Posteriormente jogou no Friburguense Atlético Clube (1995) e no Barreira (1996).
    RETORNOU AO BANGU mais uma vez em 1997. No dia 1º de junho de 1997, fez sua última partida em Moça Bonita, totalizando mais de 200 jogos pelo alvirrubro........
    FONTES:
    www.museudapel...
    diariodorio.co...
    www.gazetadopo...

КОМЕНТАРІ • 14

  • @alecxander70x7
    @alecxander70x7 6 місяців тому +6

    Ado do Bagu- chora até hoje! Programa Sportv - cara a cara - triste, mas entrou para a história do futebol.

  • @amaildoramosdelima3352
    @amaildoramosdelima3352 21 день тому +1

    Lembro desse dia,estava torcendo pelo Bangu por causa dele,é meu conterrâneo da paraiba.

  • @claudiocefas3094
    @claudiocefas3094 3 дні тому +1

    Mais de 100 mil torcedores de todos os clubes do Rio lotaram o Maracanã para ver o Bangu campeão Brasileiro, fora quem assistiu pela TV como eu, mesmo sendo botafoguense foi uma noite triste. Ado entrou para História como Barbosa, Zizinho, Sócrates, Zico, Baggio e Edmundo marcados pela perda de um título inédito.

  • @VERDOENGO
    @VERDOENGO Рік тому +2

    Craque!!!! Jogava muito!!

  • @enricokg7099
    @enricokg7099 10 місяців тому +5

    É o lado triste do futebol. Aconteceu com o Ado, Roberto Baggio, Marcelinho, etc.

  • @wladpcypriano
    @wladpcypriano Рік тому +3

    Fatalidade, mas virou ídolo do Bangu.. 👏

  • @luciorodrigues1446
    @luciorodrigues1446 11 місяців тому +3

    Final histórica

  • @fabiorosa380
    @fabiorosa380 11 місяців тому +2

    3:15. Quem entregou a bola pro Ado foi o árbitro Romualdo Árpi Filho, e não o goleiro Rafael.

    • @edcoss4309
      @edcoss4309 11 місяців тому +1

      O mesmo que anulou o gol legal do marinho e o ado não passaria por isso !

    • @fabiorosa380
      @fabiorosa380 11 місяців тому +1

      @@edcoss4309Não...lógico, que não. Primeiro que não se pode garantir se o gol fosse validado, o Coritiba não empataria o jogo. E segundo, que o gol foi muito bem anulado. Note, que nenhum jogador do Bangu reclamou da anulação do gol. Muito pelo contrário. Quem quase comeu o fígado do bandeirinha foi os jogadores do Coritiba. O Romualdo Arpi Filho, além de excelente árbitro, era o homem honesto. Apitou a final do Brasileiro anterior , e apitou a final da Copa do Mundo 1986. A questão nesse lance, é o que o bandeirinha estava no bolso do Castor de Andrade, e o Romualdo não se deixou vender.

  • @pauloalexandreguimaraesmar1750
    @pauloalexandreguimaraesmar1750 2 місяці тому +2

    Independente do pênalti, o coritiba foi merecedor. Ao contrário do Bangu que veio das chaves mais fracas, o coritiba jogou contra os melhores da época. Passou por corinthians nas quartas e Atlético mineiro na semifinal. Fora aquele jogo histórico com o Santos na primeira fase , em que o gol do lela no último minuto nos levou adiante no campeonato.

  • @yanmartins30
    @yanmartins30 10 місяців тому +1

    Fala do zagueiro sandro barbosa revelado na base do sport recife,santos,cruzeiro,botafogo,belenenses.
    um exímio cobrador de faltas!!!!!!!