A HISTÓRIA DE"IVAIR", O PRÍNCIPE, MAIOR ÍDOLO DA PORTUGUESA DE DESPORTOS E CAMPEÃO PELO FLUMINENSE.

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  • Опубліковано 28 сер 2024
  • A HISTÓRIA DE"IVAIR", O PRÍNCIPE, MAIOR ÍDOLO DA PORTUGUESA DE DESPORTOS E CAMPEÃO PELO FLUMINENSE.
    Primeiro era conhecido apenas como “Gibi”, depois como “Sabiá” e finalmente como “Príncipe”. Ivair foi um dos jogadores mais habilidosos de sua geração, um representante ilustre da história da Portuguesa de Desportos.
    Ivair Ferreira nasceu na cidade de Bauru, SÃO PAULO, em 27 de janeiro de 1945. Criado na Vila Espanhola, um bairro na Zona Norte da cidade de São Paulo, sua fama de “boleiro” já era conhecida nas equipes do futebol varzeano da região.
    Aos finais de semana, com tanta gente no portão de casa e inúmeros convites para jogar, o que mais se ouvia na vizinhança era “Gibi” pra lá e pra cá.
    Sua trajetória começou em 1957, quando foi encaminhado aos quadros amadores da Portuguesa de Desportos pelo seu Manoel Passos, um fanático torcedor da Portuguesa.
    Depois de passar por várias categorias, Ivair assinou seu primeiro compromisso na Associação Portuguesa de Desportos em 1962. Era o famoso “Contrato de Gaveta”, uma forma de garantia ao clube para evitar que o jogador fosse parar em outra agremiação.
    Sua primeira participação no time principal da Portuguesa aconteceu diante da Prudentina, na sempre simpática Rua Javari.
    A Lusa perdia pela contagem mínima até os 40 minutos do segundo tempo. Ivair entrou no decorrer da partida e fez de cabeça o tento de empate. Em seguida caiu desmaiado pela forte emoção.
    Ainda em 1962 disputou uma de suas melhores partidas contra o Santos, ao fazer os 3 gols da vitória da Portuguesa pela contagem de 3 a 2. Depois do jogo, Pelé ofertou sua camisa e carinhosamente o apelidou de “Príncipe”.
    Como naquele momento estavam presentes os jornalistas Eli Coimbra e Orlando Duarte, o apelido foi propagado rapidamente na imprensa esportiva.
    Ivair marcou época na linha ofensiva da Portuguesa que ficou conhecida como “iê iê iê” (uma referência ao movimento da Jovem Guarda), ao lado de Ratinho, Leivinha, Paes e Rodrigues.
    O arisco Ivair fazia muitas vítimas com sua habilidade. Lenda da meta alviverde, o goleiro Valdir Joaquim de Morais era um de seus alvos preferidos.
    Foram 15 gols em 11 partidas disputadas contra o Palmeiras no período compreendido entre 1962 e 1968.
    A maior chance de Ivair ser campeão paulista aconteceu em 1964, na discutida partida da última rodada do campeonato contra o Santos na Vila Belmiro.
    O Santos venceu por 3 a 2, um contestado placar em razão de uma penalidade irrefutável do lateral direito Ismael em cima do próprio Ivair.
    A infração fatal cometida por Ismael foi praticamente ignorada pelo árbitro Armando Marques, quando o marcador ainda apontava um equilibrado 0 a 0:
    A primeira convocação para o escrete canarinho aconteceu em 1963, mas Ivair não jogou em razão de uma distensão muscular. No ano seguinte, o craque da Portuguesa disputou a Copa das Nações.
    Em 18 de maio de 1966 disputou sua única partida pela Seleção Brasileira. Ivair foi escalado na ponta esquerda e o escrete venceu o País de Gales por 1 a 0 no Mineirão.
    Ganhando pouco, Ivair estava descontente na Portuguesa de Desportos. Além do interesse do Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, os clubes cariocas também estavam na parada.
    Contudo, os dirigentes da Portuguesa negavam qualquer iniciativa para negociar o passe do jogador.
    Quando finalmente renovou seu contrato na Portuguesa, Ivair comprou mais um Fusca e finalmente conseguiu oferecer um imóvel confortável para seus familiares no Jardim São Bento, Zona Norte da capital paulista.
    FONTE:
    tardesdepacaem...

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