Lembra que uns anos atrás teve uma questão de um concurso que tinha uma questão com a letra de uma música do Nando Reis e tinha uma pergunta falando algo como "o que as reticências indicam" e um cara que fez a prova perguntou qual era a resposta pro Nando Reis e o cantou respondeu que naquela música nem tinha reticências! Hahahahah nunca vou esquecer isso.
o pior é que de tanto ver questões do ENEM, eu consigo sentir que a certa é a B. é como se eu tentasse pensar com a cabeça do exame, e não na questão em si
@@Carol75221 Ele "soube" responder em dúvida entre as questões, ele acreditou que todas estavam corretas. Qualquer coisa que seja aberta a interpretações não existe certo nem errado.
O ENEM é cheio de questões mal fórmuladas e até erradas, e não só na área de humanas, tem um texto do prof. Fernando Lang da UFRGS que compila e comenta várias questões de física com erros que foram aparecendo ao longo dos anos.
Estudei minha vida toda em escola pública, era um dos melhores alunos da turma em todos os anos. Durante meu ensino médio devido a pandemia as aulas eram ministradas na televisão e se eu não me engano era ministrado 20 minutos pra cada matéria, era algo impossível pra estudar pois você não conseguia entender o conteúdo ainda mais em tão pouco tempo. Quando voltamos da pandemia e eu fiz o terceiro ano do ensino médio, havia muitos problemas como a falta de professores e greves acontecendo, eu praticamente não tive aulas de física por exemplo, então eu não sei nada, literalmente nada dessa matéria, fora as outras matérias que deram coisas que nem sequer caíram na prova. Essa semana agora fiz o ENEM, e é perturbador você chegar na prova e ter que chutar uma matéria inteira por não ter tido nem a oportunidade de estudar na escola. Cada vez mais se torna obrigatório pagar um cursinho pra conseguir ir bem no vestibular.
é triste ver que o ensino público é tão escanteado no Brasil, enquanto as faculdades recebem quase todo investimento o ensino básico é esquecido, mesmo sendo o mais importante
Mesma coisa comigo em 2022, mas vai dar certo. Eu consegui passar em uma boa federal mesmo estudando em escola pública a vida toda com o acréscimo de dois anos de pandemia no ensino médio. Basta saber analisar bem a sua nota e as notas de corte do seu curso nas universidades que você almeja, precisa estar disposto a mudar de cidade, ir para moradia popular, pensionato.
@@pablorafael001As faculdades recebiam mais investimento quando só a elite entrava lá. Hoje em dia as universidades públicas estão cada vez mais sucateadas, o recurso pra pesquisa caiu muito desde o governo Temer (e as universidades públicas são as únicas entidades que fazem pesquisa no Brasil) e só agora está melhorando minimamente. Fiz mestrado em engenharia numa universidade federal em 2016-8, a bolsa já mal dava pra se manter pagando aluguel e só aumentou esse ano, e desde aquela época o número de bolsas só diminuiu. Tive vários problemas por falta de recursos pra desenvolver minha pesquisa, tive que tirar do bolso do pouco dinheiro que tinha pra conseguir fazer o mínimo pra me formar. A universidade literalmente não tinha dinheiro pra pagar a conta de água.
Na minha graduação em Letras, meus professores de literatura nunca davam perguntas fechadas para interpretação de texto. A gente precisava fazer um texto dissertativo interpretando o texto. Às vezes acontecia de ter uma interpretação diferente por aluno e todas estarem corretas! Múltipla escolha com uma única resposta não funciona para interpretação de texto literário
Exato,até pq esse sistema de múltipla escolha acaba ferrando com o pensamento crítico do aluno,onde ele é obrigado a pensar igual a todo mundo só pra poder marcar uma única questão certa,não desenvolvendo suas próprias reflexões. Meu prof de Português vivia dizendo que nunca há só uma forma de interpretar um texto,que não há só uma resposta correta.
Eu fiz um cursinho popular uns anos atrás e lembro até hoje do professor de redação falando "eu vou ensinar pra vocês aqui mas essa redação não faz sentido, não existe isso de introduzir, desenvolver e concluir uma ideia em 30 linhas. 30 linhas não é nem a introdução da maioria dos textos que eu escrevi na faculdade. Mas como não há nada que possamos fazer, vou ensinar o possível para que vocês passem dentro dessas regras"
É assim que o meu curso de ensino médio funciona (A-levels, sistema da Inglaterra). Mesmo se o examinador não concordar, ele não pode dizer que está errado porque tem várias maneiras de se interpretar. Eu lembro que uma vez eu cheguei a comparar uma air fryer com desigualdade social......
sim! faço graduação em história, nunca são questões fechadas, pior ainda se for de interpretação de imagens. muitas vezes até o professor acaba mudando de ideia pq algum aluno viu alguma coisa que ele não percebeu em 20 anos dando aula kkkkk
A interpretação do texto foi sempre um problema, porque depende da ideia de cada um do texto. Era frustrante como aluno . E sim , falo do exame nacional de Portugal
mas pelo menos é a interpretação de um texto que estudamos além de serem sempre resposta de desenvolvimento e não de escolha múltipla. Agora escolher uma música aleatória e fazer uma pergunta de escolha múltipla é ridículo.
A interpretação de texto, assim como as demais questões da prova, precisam ser feitas de acordo com o pensamento da banca em questão, assim como ocorre em outros vestibulares e concursos. Por isso todo mundo aconselha fazer diversas questões de provas anteriores e de simulados, para pegar a linha de pensamento de quem faz a prova.
Lembro que a redação do Enem destruiu minha autoestima intelectual durante o ensino médio. Pq eu era muito boa em literatura, boa em redação... Mas durante o ensino médio eu fiz a prova por dois anos consecutivos e minha nota na redação era completamente ridícula, especialmente comparada as notas que eu recebia por redações em sala de aula. Eu fiquei por muito tempo me achando uma farsa, me achando burra... E até desisti do curso que queria pq achava q nunca ia passar (e com aquela nota em redação não ia mesmo). Até que estudando aqui pelo UA-cam, achei uma professora que ensinava redação de uma forma totalmente diferente do que a professora me ensinava na escola. A redação do Enem exige basicamente uma "fórmula", tem praticamente um passo a passo pra seguir se quiser ter uma nota boa. E seguindo a fórmula dessa professora minha nota subiu mais de 300 pontos, sendo que aprendi a estrutura exigida em menos de 1 mês antes da prova, mal deu pra praticar. Era só uma questão de seguir um modelo mesmo, não tinha a ver com inteligência. Outra coisa que a escola pública falhou miseravelmente comigo foi no estudo de ciências da natureza, lembro que saí da prova pela primeira vez completamente indignada pq caiu coisas em química que eu sequer tinha ouvido falar que existia pq simplesmente não era dado aquilo em sala pra gente. Além de química eu fiquei muuuito tempo sem ter aula de física, e as vezes que tive o professor meio que tinha largado de mão da minha turma (e realmente era uma turma estressante e bagunceira, mas assim como eu, tinha outras pessoas que queriam aprender). Não era só um assunto ou outro que era defasado como em química e biologia, era absolutamente tudo de física que foi praticamente inexistente no meu ensino médio. Outra coisa que o UA-cam me salvou foi em biologia, pq eu assistia muito aos vídeos do Pirulla, aprendi tudo que sei sobre evolução com ele. Mas a professora de biologia (que inclusive era a mesma de química) se recusava a ensinar sobre evolução, e eu acho que era realmente por uma questão religiosa dela, embora ela nunca dissesse que era por isso. Uma vez eu vi que no livro didático tava marcado que seria o próximo assunto a ser estudado, mas ela mudou pro assunto seguinte. Então fui questionar o pq e mostrar que caía no Enem e tava na grade curricular da escola tbm. Ela disse que até a última unidade ia ver se tinha tempo, daí ia passar um trabalho sobre isso (pq era assim que eles faziam a gente estudar quando não tinham tempo de ensinar algo, era fazendo a gente estudar sozinhos pelo livro pra fazer um trabalho). No fim das contas, nem isso ela fez e a gente ficou um tempo muito mais longo do q o normal estudando genética mendeliana e química orgânica. E eu só acertei as questões sobre evolução que caíram no Enem graças ao Pirulla 🤷🏻♀️ Enfim, o Enem exige que o aluno estude por fora, seja com cursinho que focam em estudar a estrutura da prova pra ensinar baseado totalmente nela, seja estudar por conta própria pela internet (oq é bem mais difícil de fazer, mas pra quem é pobre de escola pública costuma ser a única opção viável já que cursinhos são extremamente caros). E essa necessidade de estudar por fora é com certeza muito maior pra quem vem de escola pública. Edit: Já que perguntam com frequência, melhor colocar logo aqui né... Pra quem quiser saber, o canal que usei pra estudar aqui pelo UA-cam foi o Poxa Lulu (tem playlists organizadas, procurem lá) e me ajudou tbm uma série chamada "aNota que é 1000" no canal Heydebee.
qual era o nome dessa prof de redação aqui do Yt? minha professora de Port e Lit. só fica passando conteúdo do 6 e 7 ano pra gente copiar enquanto ela fica mexendo no WhatsApp. É realmente uma pena ter que correr atrás de algo que deveria estar sendo apresentado a você nessas 4h diárias dentro de uma sala de aula.
Quando eu fiz o vestibular em 2006, o Enem estava engatinhado e era optativo. Cada Faculdade tinha seu vestibular. Eu fiz um ano de pré-vestibular. Certa vez o professor de química que dava aula de manhã (era uma quarta-feira), falou que não ia dar aula no colégio do município à noite porque ia ao Maracanã assistir o jogo do flamengo.
Bom relato.Mas acho que todos nós concordamos que o Exame Nacional do Ensino Médio deveria avaliar bons estudantes que tiveram aulas sobre matérias da grade típica do E.M.(como na rede pública citada por vc),e não os q mais souberam buscar conteúdo na Internet,ou que fizeram cursinho pré-vestibular.
A "fórmula" que o Enem cobra na redação é a regra da língua portuguesa sobre um texto dissertativo argumentativo. As redações precisam ter um padrão, se isso não acontecer a correção fica completamente ambígua e imprevisível.
Já teve uma questão que foi baseada em um trecho de um poema na qual a própria autora se pronunciou dizendo que a resposta estava errada, e que aquela não era a interpretação correta. Se não me engano o Enem não anulou. É muito injusto
Isso é o q me deixa mais puta da vida Querem fazer a interpretação de obras artísticas cm sendo algo sedimentado em pedra. Apenas uma visão é correta e nada mais. Sendo que isso é exatamente o que a arte e os próprios artistas condenam, a interpretação única e o impacto no imaginário de cada um é o q + faz arte ser arte. Amava escrever, ler e me inteirar de movimentos artísticos, mas o Ensino Médio me fez desanimar muito.
Faço o Enem desde 2020 (aplicado em 21) pois quero ser médico. Não existe frustração maior em estudar exaustivamente durante o ano, pra você sentir que seu conhecimento não é realmente aproveitado, seja por conteúdos impossíveis ou questões que medem mais vocabulário do q conceito
Prova do Enem é de resistência, prova de conteúdo mesmo é só em vestibular tradicional infelizmente. Sei muito conteúdo, principalmente de humanas, e na prova eu tive que chutar várias por falta de tempo, mesmo tendo o conhecimento necessário pra respondê-las. Fiz a Fuvest e a diferença de como os conteúdos são cobrados, realmente valorizando quem estudou, é gritante.
Meu professor de história do ensino médio foi simplesmente espetacular. Ele dava as aulas como se fosse uma serie, e nos imergia na matéria. Eu detestava história e ele mudou completamente minha visão e da minha sala inteira. Em resumo, até hj lembro muita coisa de história e tudo que ele ensinou, mas já esqueci completamente das partes que eu deveria ter aprendido antes dele, pq era um saco! (OBS saí do ensino médio em 2019)
Eu fiz o Enem desse ano e tem questões das quais eu discordo veementemente da correção. A tirinha da Laerte, por exemplo, a minha interpretação é totalmente diferente da prova do Enem e a questão é: as tirinhas da Laerte são muito conhecida justamente por terem muitas formas de se interpretar e não terem um "sentido" intrínseco! E sobre história: minha mãe é doutora em história e professora desde 2002 e ela me falou com todas as palavras "não cai história no Enem, o que tem é sociologia mas história mesmo não". Ela pegou meu caderno de questões e disse que não tem história, simples assim, tem geografia humana, sociologia, mas história não.
a Débora Aladim todo ano fala sobre isso, esse Enem de 2023 foi um ótimo exemplo, em uma das questões o começo do texto falava "Revolução Francesa", no final não tinha NADA A VER com a revolução, era só mais uma questão de interpretação do que estava no texto
Enem é horrível kkkskkksk, n é sobre saber, é sobre resistir ao cansaço e conhecer as pegadinhas, se vc faz muito simulado vc vai bem, sorte q eu n estudo focado nessa prova
@@comsentido9991 um canal no youtube, mas 1 ano depois vc já nem deve se importar ou lembrar disso mas vou te responder pra tu n ficar eternamente no vácuo
Fiz o ENEM pela primeira vez em 2023, sendo esse o possível ano ingresso na universidade. Fiz o meu ensino médio inteiro em escola publica, porém, Instituto Federal. Na minha formação pela parte de humanas, vivenciei um pouco do que o Leon falou, de frequentar uma sala com apenas 7-10 pessoas e posso afirmar que isso me deu uma capacidade muito grande de resolução da prova, fazendo com que conseguisse 39 acertos em humanas. Mas ao mesmo tempo penso em como isso acaba por se tornar uma barreira para ingresso por esse processo seletivo. Quantas escolas no Brasil dariam essa possibilidade de ensino que eu tive? Infelizmente a educação, seja publica seja privada. no Brasil virou um mercado mesmo.
Lembro de ouvir muito meus professores falarem em algumas questões como essa o seguinte: "Essas todas são corretas, mas por mais que sejam corretas você tem que escolher a mais correta" Isso é um problema
Sabe algo que eu tive muita dificuldade na faculdade quanto ao ensino de humanas. Estudamos movimentos, golpes, etc. em isolado. Na faculdade começaram a contextualizar momentos "Porque o fato X aconteceu? Porque enquanto isso ocorria no lugar Y, no lugar Z ocorria S." E eu não sabia que muitos fatos históricos ocorreram num mesmo período. E que alguns eram consequências de outro. Estudei em Goiás, em escola pública, e meus professores de história eram muito bons. Não lembro de tudo obviamente, mas conheço todos os nomes citados nas questões sobre a Grécia e sei que estudei sobre. Mas ensinavam em isolado, e isso me complicou muito mais tarde.
Eu mesma só fui entender História direito depois de terminar a escola vendo uma série inglesa chamada Horrible Histories, o melhor é que não é tão euro centrista, eles ensinam sobre Egito, Maias, Astecas e Incas também
Exatamente. Física eu dou um pouco de moral pro Enem, já que eles parecem saber cobrar um conteúdo ok pra ensino médio.. mas química, e principalmente Biologia? Meu deus do céu. Esse ano caiu uma questão de ciclo de krebs. Assunto de faculdade de ed. física no mínimo, e que nunca é ensinado nem em pré-vestibular, porque ninguém acreditava que Enem fosse cobrar isso. no Enem 2020, caiu uma questão sobre Equilíbrio de Hardy-Weinberg. Só existe 1 maneira do candidato saber isso: ele estudou sozinho, e decidiu reservar tempo pra estudar o módulo *inteiro* de genética. Nenhum tipo de instituição de ensino iria gastar uma aula ensinando equilíbrio de hardy-weinberg, e não tem razão nenhuma pra uma pessoa saber disso, já que o próprio assunto é hipotético..
Como uma aluna indo para o ensino médio, venho levar o que eu enxergo nisso da história em escolas públicas. Simplesmente dá para ver não somente um período pequeno de aulas na semana, mas também muitos professores que não tem a vontade de ensinar. É comum achar esses profissionais na qual não se formaram diretamente na área que eles ensinam(um exemplo que tenho é um professor de história que apenas se formou em advogacia), e essas pessoas em sua maioria(não todos) só estão ali por uma renda extra dentro da educação. E por isso, muitos não procuram se informar e saber sobre o que realmente eles vão passar na sala de aula e nem como fazer isso. Já ouvi um professor de história literalmenfe afirmar em sala de aula, com todas as letras, que não ocorreu ditadura extrema no Brasil e na América Latina, que foi tudo bobagem e drama da população. Essas pessoas que não buscam o mínimo do conteúdo, e nem explicam, apenas enchem ainda mais o mercado de trabalho de forma inútil(isso porque tem muitos outros profissionais que se esforçam para ensinar, para ajudar, e que passaram anos da sua vida arduamente se doando para virar professor). Além disso, um outro problema gigante são alunos que apenas bagunçam nas aulas. Dá explicitamente para ver que essas pessoas tem um problema emocional e tentam se encaixar para se sentirem pertencidos. Mas, como consequência, atrapalham professores dedicados e alunos que estão ali para entender o conteúdo. (moro no estado de SP, e talvez em outros estados não seja assim. Reforço que tem profissionais super dedicados a profissão(uns não necessariamente bacharéis daquela área), mas essa realidade que eu citei acima é a mais comum de todas. Agora, se quisermos passar em provas do estado(como a paulista) e entender o conteúdo, é necessário procurar informações e o conteúdos por si próprio, por mais que sejamos alunos do ensino fundamental final.) Amo vocês dois❤❤
po nem parece que voce ainda ta pra entrar no ensino medio com esse texto, sua visão é muito boa , é exatamente isso que você falou não é só em SP é em todo Brasil e em outros lugares até pior afirmo isso pois moro no nordeste, pois nem o professor de uma materia tem para dar aula, e os que tem como você falou ,são formados em outra area totalmente diferente da que eles atuam, claro que não é a maioria , porem é bem comum, meu professor de matematica por exemplo, tinha questões que ele resolvia no quadro para os alunos que ele mesmo errava , e ate alguns alunos corrigiam ele , tive um professor de fisica que achava engraçado e ria da cara dos alunos , estarem tirando nota baixa na prova dele, E sobre a questão de alunos que bagunçam , relaxa toda sala tem, o importante é o professor fazer com que esses alunos não dominem a sala de aula,e atrapalhem o ensinamento, usando da sua autoridade em sala , como retirar os alunos de sala , abaixar a nota por comportamento entre outros , ou até mesmo tentar deixar a aula mais interessante de ser assistida , até porque se o aluno está atrapalhando o ensinamento de outros, ele deve sim ser punido , logico que a punição tem que ser justa, para que até mesmo esse aluno tenha chance de aprender, até porque também não a como fazer com que varias crianças e adolescentes , fiquem calados e sentados dentro de uma sala por 5 a 8 horas seguidas de segunda a sexta , é normal uma hora as crianças quererem extravazar e liberar sua energia, até mesmo os mais introvertidos
é bem isso mesmo e vc escreve mt bem pra sua idade! eu me formo ano que vem em história e já dou aulas na rede estadual de são paulo e realmente é bem complicado por uma série de motivos... muitos alunos tem defasagem, além da profissão mesmo ser sucateada. tem professor que enlouquece! na escola que estou tem professor que tem 7 aulas seguidas sem intervalo, imagina só! e o tempo integral agora tá sufocante tanto pros alunos quanto pra gente. além disso o professor resolve outras coisas que vcs nem imaginam, muitas vezes a gente não larga o trabalho, chega fim de semana e ainda tem muita coisa pra fazer pq não dá tempo dentro das horas de trabalho, basicamente hora extra não remunerada! eu to me formando em federal num curso excelente que até já ficou em primeiro lugar na américa latina como curso de formação de professores mas pouquissimos colegas de turma meu dão aulas na rede pública, preferem ganhar o dobro e dar aula na rede particular... eu acho obrigação minha estar na pública já que tbm fui aluna de escola pública e to fazendo o ensino superior na federal, no final das contas o governo gasta uma bolada (que vem de imposto das camadas mais pobres) pra formar professor que vai dar aula pra classe média alta e classe alta.
Eu sinto que um dos grandes problemas da educação publica é a quantidade de professores que não deveriam estar em uma sala de aula lidando com os alunos no dia a dia e sim em uma universidade fazendo pesquisa. Pelo menos em brasília não se pode prestar concurso sem ter licenciatura na area correta, e isso é o minimo. Hoje em dia muitos professores se encontram defasados, sem ter nenhum estimulo para fazerem cursos em novas metodologias e isso aumenta cada vez mais o buraco entre as particulares de alto nivel, com professores com pouca carga horária, especialistas em metodologias que colococam o aluno no centro do conhecimento e as escolhas públicas que tem professores que usam o mesmo slide a 15 anos. É de partir o coração. Obviamente exitem sim profissionais maravilhosos fazendo coisas incriveis nas escolas públicas, mas é impossível de comparar.
O Enem nos últimos anos tem se tornado uma prova que pra você conseguir realizar vc precisa ja estar na faculdade. Faço a prova desde 2018 e o nível so aumenta, enquanto a educação pública continua precarizada. Infelizmente depois de tanto tentar, esse ano acabei desistindo de fazer a prova pq o Enem realmente parou de ser uma porta de entrada pra faculdade, pelo menos na minha realidade.
Desde 2009, que foi quando esse modelo de ENEM foi aplicado, a prova é assim. Os textos grandes, e com alternativas parecidas, são feitos para cansar e consumir tempo. A grande vantagem, atualmente, é que podemos fazer provas antigas para aprendermos como é o modelo de prova e nos acostumarmos com os textos longos.
@@giovanifm1984 exatamente, se diminuir o nivel a unica coisa que vai acontecer é a nota de corte aumentar, e as vezes nem isso. quem conhece o enem sabe como o TRI funciona, não importa se a prova tava fácil ou não, o que importa é o desempenho dos candidatos.
@@GabrielSilva-po2qx quem é pobre tem que ser autodidata, essa é a verdade. se não tem como pagar cursinho, vai ter que procurar um popular ou aprender sozinho, o que é possivel se vc tiver acesso a internet. na minha época não fiz cursinho e nem sentei pra estudar e minha média ficou em 720 (o que foi o suficiente ja que queria um curso de humanas e não é muito concorrido), eu consegui essa média pq eu fiz todas as provas de 2009 a 2018 (fiz o enem 2019), se vc fizer isso vai ver que as questões do enem são todas repetidas e eles só mudam os dados, a estrutura e o modo de resolução é a mesma. a unica coisa que fiz foi resolver a prova e procurar video aula no youtube das questões que errei, isso uns 4 meses antes do enem...
Para mim já é inaceitável que tenhamos que fazer uma prova para entrar em uma universidade, agora fazer uma prova que é 100% voltada para o pessoal que fez cursinhos é fod4
Oque o Leon disse sobre história, é muita vdd, a gente sempre fica só na decoreba e acabamos não aprendendo a história de vdd de cada acontecimento, apenas aprendemos o geral pra fazer um enem
O problema é que pelo ENEM funcionar por banco de questões, tem muitas questões antigas que simplesmente são enviadas e parecem que muito pouco analisadas e verificada a coerência... Outra coisa foi a questão repetida de mat, qualquer um que conheça um pouco das provas, bate o olha e vê que ela já foi utilizada no ENEM de 2010, eu mesmo, que estudei pouco, no dia da prova bati o olho e lembrei que aquela questão estava repetida! Há uma grande queda na busca pelo bacharel e licenciatura e parece que o INEP não faz nada, não tenta atualizar a prova, deixar mais atraente, no máximo deixaram a prova colorida...
É difícil entender o que tá sendo avaliado de fato no ENEM, já que eu e a minha turma SOMENTE temos Português e Matemática no nosso currículo, por conta do Novo Ensino Médio. Me senti um inútil na maior parte das questões de Ciências Naturais, por exemplo
Sobre a questão do Enem, do meu ponto de vista leigo, as perguntas de interpretação são sobre assimilar qual alternativa está "mais correta" ou "menos errada" na visão da prova e do professor que escreveu a questão, considerando que muitos professores formados não conseguem acertar algumas questões que podem ser consideradas "simples" pra outras
Fala Leon e Nilce! Sobre a questão da Grécia sobre Ágora, eu sou um aluno do 1° do EM e eu aprendi exatamente como está descrito na questão, que os atenienses se reuniam pra discutir leis e etc
Gostei muito de ouvir essas opiniões da Nilce de do Leon. Já faz anos que me formei, então não preciso mais me preocupar com ENEM ou vestibular, mas guardo desde a época do colégio um incômodo com esse tipo de questão, que dá a entender que existe uma única interpretação correta para obras artísticas (como poemas, músicas e obras de ficção). Mas, como não me formei em um curso de humanas, nem nunca tive notas ótimas nesse tipo de matéria, sempre senti que minha opinião não era muito válida. Obrigado por esse vídeo.
Estudei em particular e em pública, era aquelas particulares mais “acessível”. Eu simplesmente não tive aulas de efetivas de física na escola. Na particular eu tive só no 9º ano, que foi meu último ano em escola particular. Já no meu ensino médio , escola pública, essas aulas simplesmente não existiam, os professores tinham “desistido” de ensinar sobre porque era impossível, pela estrutura e pelo comportamento de uma turma gigantesca. Na 1º escola lembro que só tinha um aluno que realmente sabia física, mas ele era uma exceção muito grande, porque era o tipo de aluno “superdotado” e que gostava de aprender física em casa, tinha uma maior afinidade e facilidade em exatas, ele era realmente de um nível muito diferente. Eu também gostava de exatas, só que não conseguia ser como ele, mas era algo que eu me dava bem, já ganhei até medalha em matemática. Mas eu tenho tdah (diagnosticado), então eu tinha muita dificuldade em vários aspectos, quando o professor deixava de lado eu simplesmente não conseguia dar conta e não sabia nem para onde ir ou por onde começar. A primeira escola pública que estudei alguns alunos se juntavam para ir buscar o professor de física na sala dos professores, porque ele se atrasava muito, se ninguém fosse buscar ele nem aparecia na sala. Quando alguém queria aprender pedia ajuda ao menino que entendia sobre e no fim o professor passava todo mundo por média. Eu tive a “sorte” de que a minha vó tinha um conhecido que era um estudante de física na ufpe, ele era da igreja dela, daí pagavam uns 20,00 para ele me ensinar física para passar na escola. Posteriormente eu fui transferida de escola, mas o professor da outra escola era do mesmo jeito. Inclusive a coordenação já tinha “reclamado” várias vezes com ele, porque ele dizia que ia beber água e não voltava mais para a sala. Diziam que era muito difícil tirar um professor de escola pública, os alunos não ligavam, e essas coisas ficavam por isso mesmo.
o primeiro dia do Enem foi putariakkkkk Sempre teve mt texto, porém esse ano a questão ocupava no mínimo metade da página só em texto e as respostas quase não coincidiam como sendo 100% errada ou 100% certa
Já fiz todas as provas em casa, pra mim tava dentro do esperado. O enem é uma das provas mais padronizadas que existe, se você faz as antigas, compreende o padrão e a chance de ir bem é muito grande.
O ENEM é completamente injusto para quem estudou em escola pública principalmente, sempre cai uma cacetada de coisas que nem foram arranhadas no conteúdo que é padrão dos colégios públicos.
Eu acertei essa questão do minuto 9:20 porque estudei sobre Sofistas no ensino médio. No entanto, estudei em um colégio federal, e boa parte dos meus amigos que estudaram em escolas estaduais nunca ouviram falar sobre esse tema. Eu sinto que questões assim, junto à precarização do ensino público, só auxiliam a elitização das universidades federais, porque quem entra nos cursos mais concorridos geralmente é quem consegue pagar cursinho ou estudou em caras escolas privadas.
Dei um intensivo pré-enem de ciência humanas para periferia da minha cidade, o educandos nem sabiam o que era o sistema capitalista, não somente nao tive tempo para ensinar como não somos remunerados no mesmo nível que professores de exatas e redação. Nossa educação é bancária
E ele não está errado. Os livros texto que o professor estuda consideram desta forma. Como reale, kenny e outros. Essa informação é extremamente específica de história da Grécia. Existem diversos conhecimentos assim que já chegam ao nível de especialização. O Enem deveria se ater aos conhecimentos gerais
E é isso mesmo. Até 2013/14 o assunto de biologia era ensinado datado ao ensino médio. Pq é assim mesmo, Academia é algo complexo, tem debate, demora para apurar e diluir pro ensino médio. Leon percebeu o erro do texto corretamente, ele errou pq o assunto no ensino médio é ensinado EXATAMENTE como a pergunta cobra e um aluno que estudou filosifa acertaria
A pergunta, cuja resposta são os sofistas, é EXTREMAMENTE complexa para um aluno de Ensino Médio. Eu respondi de cara porque, além de ter feito metade da Faculdade de Filosofia, eu fiz uma matéria específica dedicada aos sofistas (com foco em Protágoras). A questão dos sofistas é complexa porque foi a primeira crise da verdade do homem moderno. Os sofistas, em suma, não acreditavam numa verdade absoluta e, portanto, as "verdades" deveriam ser debatidas e argumentadas. A frase-símbolo de Protágoras é que "o homem é a medida de todas as coisas das que são como são e das que não são como não são", ou seja, NÓS criamos as nossas verdades através da nossa realidade humana, mas isso nao quer dizer que essa seja a realidade de fato, se é que exista alguma. Platao detestava os sofistas porque ele não aceitava a impossibilidade de não haver uma verdade absoluta. Também não aceitava a briga entre os seguidores de Parmênides ("o ser é" e a ideia de não mudança e universalidade) e Heráclito (a essência do ser é a mudança, "não se pode pisar no mesmo rio duas vezes"), daí nasce o Mito da Caverna que procura apaziguar e juntar essas duas concepções.
Infelizmente o Enem é uma prova eliminatória e não de aprovação. É aprovado aquele estudante que sabe aonde estão as pedras no caminho, e nem todos estudantes tem acesso a esse "mapa".
Ágora era o nome que se dava às praças públicas na Grécia Antiga. Nestas praças ocorriam reuniões onde os gregos, principalmente os atenienses, discutiam assuntos ligados à vida da cidade (pólis). E na história do Ocidente deu origem ao posteriormente denominado Espaço Público.
Na maior parte das coisas, eu concordo com o Leon. Exceto na crítica do ensino processual e contextual da história. Acredito que isso seja uma evolução diante do ensino anterior, o qual apregoava uma simples e rasa memorização enciclopédica. Com o advento da Internet, esse ensino murchou ainda mais. Entender a história como um fluxo é parte de uma formação humana; memorizar eventos esparsos, datas ou nomes só faz ocupar a cabeça com um banco de dados que a tecnologia é capaz de armazenar, e que, diga-se de passagem, de nada valem sem a etapa anterior.
Lembrando que tem muita diferença entre escolas particulares. Um aluno de escola particular de 200 a mensalidade não conseguirá competir com uma de 3k mensal. Outra coisa que não vejo muito sentido, se o aluno estudou no Cotuca por exemplo - escola pública da Unicamp - ele tem cota por ser de escola pública com um ensino muito melhor de escolas particulares de 200 conto...
O chavoso da USP comenta um pouco sobre isso, mesmo dentro das escolas públicas tem uma diferenciação enorme entre uma escola do fundão da ZL e uma ETEC GV ou IF. Recomendo o podcast dele no bluecast.
O que torna o Enem difícil, além da interpretação em algumas questões, como as questões que vem com Machado. É a grande quantidade de textos, que inevitavelmente desgasta o aluno. Isso implica na leitura rápida do comando e pode levar de forma muito fácil a um distrator.
Por causa disso eu tenho que agradecer a uma professora de filosofia que eu tive. Eu fiz ensino médio num instituto federal, onde dois anos foram na pandemia. Ela nessa época criou um podcast com algumas professoras para ensinar alguns tópicos chave da matéria dela. Dentre eles esteve justamente a questão dos sofistas. Ela falou como platão influenciou nossa visão negativa dos sofistas e como eles foram importantes na Grécia antiga. Eu tive o grande privilégio de ser aluno dela, e quero dizer que pelo menos um aluno acertou essa questão de enem 2022 or causa de uma aula no ensino público. infelizmene essa é a excessão e não a realidade
Acho que não teve um professor que não fez, em algum momento, podcasts! Eu fiz. Inclusive, com essa mesma aula sobre os sofistas e a leitura acerca deles de Platão, e a releitura, com Vernant - tudo no livro didático do PNLD. E, claro, na escola pública.
Já peguei algo assim em prova de concurso e entrei em contato com o autor. Não tinha a resposta certa do que o texto queria dizer mesmo. Não tinha. O próprio autor disse. Eu confirmei com o autor do texto: está claro que você quis dizer isso. O problema é que não tem a opção. Inventam coisas que não existem no texto ou criam interpretações loucas.
Passando pra lembrar que foi eu que pedi a Paula Lavigne (lá no Instagram) que fizesse esse vídeo com Caetano comentando qual ele responderia. Ela gostou da ideia, e ele respondeu exatamente o que eu imaginava 🙌🏾😁🫰🏾
O pior pra mim é que, não sei se uns anos atrás eram assim, mas atualmente o ENEM não cumpre sua principal finalidade de testar os conhecimentos do aluno que termina sua escolaridade básica. Ele não é nada adequado à realidade brasileira, o que só frustra mais e mais estudantes.
Faço ciência da computação em faculdade particular, a gente tem que fazer algoritmo no papel, sem consulta, a gente sai sem aprender o que é um framework, mas tem que fazer matemática na mão em coisas que só serão feitas a mão se computadores deixar de existir ... e eles se orgulham de serem modernos, mas a metodologia de ensino é a mesma de quando a única coisa que as pessoas aprendiam era escrever.
O Enem foi pensado, a princípio, para ser uma verificação. Era assim qdo eu fiz o segundo Enem que houve. Era tranquilo. Era pra vc fazer com o que vc sabia pra avaliar o ensino médio. Mas qdo ele passou a ser vestibular deixou se ser avaliação. Ele não pretende avaliar nada. Ele pretende eliminar apenas isso. Como QQ concurso.
Exatamente. O candidato mais atento sabe que só vai conseguir tirar uma nota alta se fizer provas antigas e simulados estilo ENEM. Isso vale para outros vestibulares também. Esse padrão movimenta todo um mercado de cursos que focam em bancas específicas.
Fiz todas as questões mencionadas. Na filosofia, estudamos cada corrente filosófica e por isso sabemos correlacionar os sofistas com a retórica. Você não ganha a capacidade de resolver as questões por ler o livro usado para contextualizar, mas sim por identificar as características individuais de cada corrente e identificar elas com a ideia do texto. Terminei o EM em 2022, tbm fui de escola privada.
As questões do Enem são formuladas com base em competências e habilidades, ou seja, as alternativas são pensandas para além de estar apenas certas ou erradas. São feitas para avaliar como os alunos interpretam e aplicam os conteúdos de acordo com os cenários e habilidades cobradas nas questões ( habilidades que relacionam acontecimentos históricos e políticos com comportamentos sociais por exemplo).
Realmente, é muito difícil para um aluno de colégio público comum. Entretanto, eu conseguiria responder essas questões, apesar de eu ter estudado em escola pública ( Instituto Federal ). Os meus professores de filosofia iam muito além dos livros didáticos , é tanto que a maioria dos professores não usavam os livros , as únicas professoras que usavam o livro era de Espanhol e inglês o restante faziam eles os materiais que ia dá em sala de aula. E uma coisa que eu vejo é que foi um privilégio ter estudado em uma escola pública e poder ter todo conhecimento que um estudante comum de escola pública não teve.
Quando eu fiz minha licenciatura, já entrou em pauta, assim, de conversa de corredor com os professores, essa questão das provas aplicadas e avaliação das capacidades. Ainda mais que na aula de didática a professora comentava que a avaliação era uma parte bem desafiadora do trabalho, pq era um norte de como você iria conduzir dali pra frente o seu trabalho, então era um assunto que sempre estava quente. E volte e meia surgia que esse tipo de processo não é realmente uma medida de valor ou de qualidade de ensino, é uma peneira para selecionar quem vai ou não ser aprovado nos processos públicos de seleção para entrar na universidade. Aí nós entendemos, por exemplo, porque que não conseguimos enxergar um aluno do ensino médio regular tendo bagagem suficiente para acertar certas questões, devido a todos os problemas que se apresentam nas instituições de ensino públicas do nosso país (que vão desde a desconfortos por causa de refrigeração ruim de salas no nosso país tropical, que ajudam a desconcentrar o aluno, a coisas como falta de material adequado ou falta de merenda para os alunos, e gente com fome se concentra e quem não se concentra não consegue aprender).
Amo o canal e acompanho todos os vídeos. Sou professora de artes dentro de uma rede municipal no estado de São Paulo e o que eu posso dizer sobre o ensino de humanas dentro da escola é o seguinte: Não é culpa apenas do tempo (claro, também tem o tempo curto) mas muitas vezes também temos colegas de trabalho desmotivados a realmente buscar formas de ensino para atingir o seu conteúdo (habilidade) Outra questão são as formulações de avaliação. Muitos professores estão presos a provas no modelo tradicional como avaliação do ensino, e se você se prende a uma prova dissertativa ou assertativa sobre artes por exemplo, você se obriga a perder um grande tempo cobrando do aluno uma grande decoréba, em vez de realmente ensina-lo críticamente sobre o assunto, em vez de fazê-lo não só, por exemplo, ver uma obra, mas ler a mesma críticamente, entender seu contexto, sua simbologia. Quanto ao novo ensino médio, novamente, aqui faltam mais professores motivados do que tempo em si. Os professores pegam aulas de itinerário ou eletivas apenas para "completar grade" e estão cagando para o que vão passar, vejo isso direto. A frase literalmente é: A vou completar com essas aulinhas Pô, se você não tá interessado no conteúdo, não quer passar, não gosta, deixa para o professor que vai fazer bom uso. A ídeia do novo ensino médio é boa, só falta melhorar a avaliação do profissional. Os itinerários inclusive aumentam o ensino de humanas e de exatas na escola, não o contrário.
Leon, como estudante do ensino médio, é importante sim compreender a história e outras matérias (eu faço isso estudando no meu tempo livre), porém muitas pessoas que querem uma federal não tem tempo para isso, são provas muito difíceis para ficarmos aprofundando em outras matérias, para resolver esse problema tem que resolver primeiro o nível das faculdades, porque uma reformulação do ensino seria sim maravilhoso caso ela fosse coerente com o nível das particulares, por o que eu vi esse ano, com o novo ensino médio, foi as pessoas a minha volta faltando aula para estudar para outras matérias porque o conteúdo que era passado não era o que estava sendo cobrado (eu incluso).
Vindo aqui só ver alguém falar sobre a mesma frustração que tenho: eu perdi 20 questões nesse enem -que eu sabia fazer- tive que chutar por falta de tempo, pois os textos estavam enormes, fiz mais de 25 simulados, nenhum foi assim.
Faço Medicina na UFRN, passei no Enem do ano passado. Afirmo categoricamente que há, sim, conteúdos muito importantes que são cobrados no Enem. Entretanto, é unânime: eu e meus amigos estudarmos exaustivamente pra uma prova que não quer que você absorva os seus conteúdos, e sim pegue as "manhas" de como devemos respondê-la. Não é atoa que fazemos centenas de simulados ao ano, é justamente pra nós habituados não só com a prova em si, mas também para aprender o que o elaborador da questão quer de nós (mesmo que, por vezes, equivocadamente). Outra questão que também deve ser levada em consideração é o comércio e injustiça que essa prova produz. O Enem devia ser um reflexo do conteúdo visto em sala de aula durante, principalmente, o ensino médio, mas o que acontece é: escolas particulares de alta performance ministram aulas tão somente de maneira bancária, para que, meses depois, exibam os rostos desses alunos em outdoors pela cidade toda. Detalhe: aqueles não não conseguem a aprovação são jogados para escanteio. O Enem que está moldando o ensino, não o contrário (como devia ser). E em relação à desigualdade, o ensino público beira o colapso. Aqueles poucos alunos que ainda conseguem ter uma perspectiva de futuro, em muitos casos, colocam-se em uma situação financeira terrível graças à mensalidades de cursinhos pra vestibular na tentativa de correr atrás daquilo que a sua escola não proporcionou. Vale ressaltar que esses alunos não são apenas aqueles de escolas públicas, também são de escolas de privadas de menor porte. Esses cursinhos lucram DEMAIS!!!!!
É complicado, diziam que o enem sendo complexo desse jeito e o novo ensino médio que esta uma completa bagunça, falo isso por que estou no 3 ano em Integral com carga horária de 7 horas por dia. Tudo isso se resume a simplesmente ter menos pessoas entrando em universidades e faculdades públicas.
Saí da escola em 2018 e aprendi história/e a interpretar textos sozinho mesmo e só depois da pandemia que consegui entrar em uma estadual. O Enem em teoria integra, mas na prática, ele é MUITO expludente e acaba arrastando muitas pessoas que tem baixas condições para faculdades meia boca (por conta da mercadorização do ensino)... A realidade do Enem, virou a realidade da classe média alta que claramente tem condições para fazer a prova e passar no que quiser por ter tido privilégios a vida toda e, enquanto isso, vemos pessoas de classe média baixa e classe baixa, completamente alheias a esse sistema que só serve aos interesses do capital.
@fudid566 Quis dizer com isso que não fiz cursinho. E isso é importantíssimo pra qualquer vestibular, tanto metadologicamente, como pedagogicamente. Um jovem de classe média alta tem acesso a isso facilmente. E, aliás, a educação para um jovem mais rico, sempre é prioridade e a entrada no ensino superior é praticamente certa em função disso. A realidade no outro extremo é outra. A internet ajudou a melhorar um POUCO as desigualdades, mas, ao mesmo tempo, criou outras e a fronteira que separa o jovem pobre do ensino superior quando comparamos com o jovem mais rico, é gigantesca. Imensa. Pra dizer o mínimo. Não é atoa que as universidades públicas são super elitizadas.
O objetivo no Ensino Fundamental não é formar especialistas, mas sim pessoas com alguma cultura, noção de mundo, socializado e que saiba respeitar o diferente. E... Todos os métodos possuem limitações e problemas.
Eu ja me formei na escola,e posso dizer que tudo que eu prendi foi com meus pais ou youtube,pois a maioria dos professores da minha escola,mandava nós procurar o conteúdo no youtube,eles falavam se virem nos 30,e também eu tranquei minha faculdade,pois professores falavam que nós tinham que se virar e aprender tudo sozinho.
@@Rafa-s4m Falou tudo,concordo contigo,verdade nosso sistema educacional tem que mudar muito,e por isso que tudo eu aprendi foi com meus pais e youtube,e por isso eu não recomendo fazer faculdade na minha opinião e tu o que achas vale a pena fazer faculdade ou não?
O Enem sempre foi problemático em questão de interpretação e conteúdo vago, quando fui do EM odiava fazer enem pra treinar, preferiria FUVEST ou prova da UNESP, pela real qualidade das questões e no que me agregava. Estou no terceiro ano de direito, com ótimas notas em uma faculdade nota 5(ENADE), e eu realmente acho que não tiraria mais de 750 no ENEM. KKKKKKKKKK
Eu tinha uma dificuldade na epoca do ensino médio porque sempre tinha essas questões sobre o simbolismo que tal obra passava. Na minha interpretação era uma coisa, mas o significado que era "correto" era outro. Sempre a subjetividade da interpretação virava uma armadilha que não fazia muito sentido
É a interpretação que eles querem, quando eu estudava para o vestibular estava sempre acompanhado as notícias e os debates isso reflete muito nas questões e a gente tinha que ficar esperto com essas inclinações
Sou formado em História numa federal e vejo que existe uma preucupação dos professores de ensino superior de humanas de tornar as matérias dificeis no afam de valorizar as ciencias humanas, de mostrar que é só as exatas que são difíceis.
A real que hj em dia vc for fazer Enem somente com conhecimento adquirido no ensino médio, talvez com sorte vc conseguia tirar um nota razoável. Fato é hj em dia só tira nota boa quem tem $$$ pra pagar cursinho fora a parte
Graças a pandemia e a falta de professores por meio de greves em escolas publicas é absurdo, eu chutei toda meteria de física no Enem por simplesmente não saber, eu literalmente não sabia de nada.
Esse novo ensino médio so contribuiu com a desigualdade social entre os alunos da escola pública e particular, no meu colégio no 3 ano do ensino médio não terá física e o tempo de matemática será reduzido para uma aula por semana, porque estão focando em humanas.
O problema do enem é que eles precisam elaborar CENTO E OITENTA questões, sem necessidade alguma. E pra isso algumas são simplesmente impossíveis, porque a prioridade (a maior nota) é para quem consegue responder as mais "fáceis". Eu acho que essa prova não faz sentido nenhum"
O texto "rebuscado e difícil" que alguns autores adotam nada mais é do que uma barreira oculta que limita àqueles que não tem acesso livre ao conhecimento. É uma forma de barrar o entendimento e dificultar a leitura. É uma discriminação rebuscada.
mas Leon e Nilce, independente da interpretação que você tenha, o candidato deve responder oq está sendo perguntado no enunciado da questão. Então não necessariamente uma alternativa está errada e outra está certa sobre o texto, mas necessariamente uma está certa e outra está errada a partir do que pede o enunciado. O Enem faz essas questões de propósito, pra levar o candidato ao erro.
Uma coisa que o Enem gosta muito de fazer é colocar duas ou mais opções corretas, mas que uma delas acaba respondendo de forma mais completa alguma especificidade do enunciado. Fazem assim justamente pra que quem já tá cansado pelos textos enormes não perceba a "pegadinha". Eu acho isso péssimo, não mede conhecimento, só a resistência física do candidato em passar horas e horas seguidas sentado lendo. Mas existem estratégias pra driblar isso né, nesse caso é treinar resistência e foco mesmo. Uma pena que muuuuita coisa desse tipo relacionado ao Enem a gente só descobre na prática fazendo, ou se vc fizer cursinho pq eles ensinam macetes, pegadinhas comuns na prova e tudo mais que puder ajudar o aluno na prova.
Há uma falta de carga horária em todas as matérias, e não se pode aumentar a carga horaria dos alunos, uma vez que o ensino integral pode ser extremamente desgastante, no molde brasileiro (das 7:30 às 5:30 horas). Deve-se rever a grade de conteúdos e haver algumas "especialização" em áreas, além da clara falta de conteúdos práticos na vivencia cotidiana de um cidadão. Infelizmente não se pode saber tudo.
Exato. Existe um comando e toda uma matriz por trás de cada questão, a prova não é feita de forma aleatória. Sem contar que o comando é soberano e direciona o aluno pra questão. O problema do pessoal é não se atentar no comando e aí imagina que a questão está aberta pra interpretação.
É por isso que eu gosto do sistema que eu tô agora, os A-levels (sistema da Inglaterra, só que versão internacional). No penúltimo ano você escolhe 4 matérias (eu escolhi biologia, química, língua inglesa e história, mas tem muitas mais como economia, ciência da computação, artes, música, literatura inglesa, psicologia e etc.) e não precisa se preocupar com as matérias que odeia (eu e a matemática, a matemática e eu. Eu e a física, a física e eu) e no último ano tem que dropar uma das matérias (dropei história) a não ser que você tenha tirado uma nota quase perfeita (basicamente se tiver tirado tudo A) em todas as matérias. Só se faz os testes dessas matérias. Por exemplo, eu só tenho teste de química biologia e língua inglesa, mas meu amigo tem física em vez de língua inglesa, então é esse teste que ele faz. A minha amiga tem matemática, artes e psicologia, então ela só faz os testes dessas matérias. Também não faria sentido fazer teste de matéria que a gente não tem. Em questão de horas na escola, as humanidades ocupam 6 horas por semana, as ciências ocupam 7 horas por semana. Depois tem a Homeroom (uma aula só pra falar sobre faltas ou problemas com professores com o/a professor/a responsável) que é só 1 hora por semana e 2 horas de educação física por semana. Eu literalmente vou pra escola nas sextas pra ter 2 horas de aula (química). São poucas matérias, mas é tanta coisa que a gente tem que fazer. Por exemplo, em história não é só saber os fatos históricos (até hoje eu lembro do telegrama dos emes (acho que é assim em português, em inglês é Ems telegram) que foi o cúmulo pra guerra franco-prússia acontecer), também tem que saber fazer a redação, porque cada matéria tem um jeito diferente de se escrever. Eu dei sorte que o formato de redação de história era meio parecido com o formato de inglês, se não em entrava em parafuso. Por isso o professor toda semana passava uma redação de dever de casa. Agora em inglês tem que saber um monte de teoria de como língias se desenvolvem e saber um pouco de história linguística e geral. Por exemplo, nas última semanas estivemos falando sobre siglas e porque elas se desenvolveram, tipo a siglas "vc". Aí começamos a falar sobre mensagens de texto, quando surgiram, que tinham limite de caracteres e o limite de saldo e como era muito mais complicado escrever num Nokia do que em um celular recente, e por isso siglas foram criadas, pra ser mais rápido e ocupar menos espaço nas mensagens. Também temos que saber as épocas da língua inglesa, tipo Early Modern English, que é o inglês de Shakespeare (1600), comparado a Late Modern English, final de 1800 início de 1900. É tanta coisa que estou até impressionada que eu lembrei disso tudo agora sem nem olhar pros meus livros ou anotações.... Em química e biologia a gente faz o que a gente chama de past papers, testes dos anos anteriores. A minha professora de biologia termina um dos tópicos e logo pergunta se já começamos a fazer past papers sobre o tópico. Mas infelizmente é assim mesmo porque Cambridge gosta de pôr perguntas que te enganam por um mínimo detalhe. Hoje mesmos estávamos fazendo exercícios em química e o professor falou pra ter cuidado com uma das questões (por ter um dos químicos em excesso, a fórmula mudava, só que quando se está resolvendo um questão de equações ninguém nunca pensa se está em excesso ou não...). P. S. Eu falei penúltimo e último anos porque onde eu moro a contagem dos anos é diferente. Já começa que são 13 anos de escola e não 12. Vai do 1 ao 7 ano, depois começa a descer de novo. O penúltimo ano é o 2 e o último é o 1. Tipo, depois que você a caba o sétimo você vai pro sexto, depois pro quinto, até chegar no primeiro, que é o último ano...... a única forma de distinguir é falar Sexto ano do secundário (secundário=ensino médio)
Enem na parte de linguagens e humanas precisa estudar também usando a matriz de referência da prova através das competências e habilidades. Assim, irá saber o que cada comando quer que você encontre na questão e na resposta. Linguagens e humanas não é interpretação.
Quanto à questão dos sofistas, o texto é só para cansar, a pessoa nesse tipo de questão bate o olho nas alternativas e marca a C, pq ao menos eu, só aprendi no ensino médio sobre os sofistas, então se eu estudei sobre eles, me lembro do nome e marco. Dificilmente algum ensino medio ensine os outros...
@@diego2005-ga é de resistencia e tb de conhecimento, mas precisa ser reformulada... de conhecimento tb é pq nessa questão busca saber ao menos se vc se lembra de ter estudado sobre sofistas... é uma questão "facil" pra quem sabe fazer enem, que não exige que vc saiba os detalhes do conteúdo, basta lembrar que estudou sobre... provar que compareceu às aulas. Ao menos essa é a minha visão sobre a questão 2
Já tem 4 anos que eu não faço o ENEM (glória, senhor), desde que eu finalmente passei na universidade. Mas depois de anos em cursinho, a gente aprende que o ENEM quer uma interpretação que mais contemple o enunciado. Ele tem sido alvo de críticas por conta do seu viés interpretativo excessivo em detrimento do conhecimento factual e aprofundado dos conteúdos programáticos. O exame busca, de forma constante, uma interpretação perspicaz do enunciado, muitas vezes demandando que os CANDIDATOS ENTREM NA MENTE DO ELABORADOR DE QUESTÕES (isso aqui é ensinado no cursinho). Um dos pontos mais recorrentes de insatisfação é a repetição frequente de questões e a manutenção de propostas similares ao longo dos anos. Isso resulta em uma fórmula previsível, onde os estudantes podem se preparar não tanto pelo domínio do conteúdo, mas sim por saberem como resolver as questões específicas que são usualmente apresentadas. Essa abordagem enfatiza MAIS a habilidade de resolver questões do que o verdadeiro conhecimento dos assuntos propostos nos currículos educacionais. O foco excessivo na interpretação pode subestimar a importância do conhecimento substantivo e contextualizado (o que era a proposta inicial do ENEM), reduzindo a relevância do estudo aprofundado dos conteúdos. A ideia de trazer uma integração dos conteúdos e interpretação ajudaria muito mais em formar um estudante com uma visão crítica pra universidade. Mas isso é mal executado. A essência do ENEM parece estar cada vez mais inclinada para uma visão estritamente interpretativa (essencialmente nas ciências humanas e linguagens), negligenciando a profundidade e abrangência do conteúdo. Isso pode desfavorecer estudantes que se dedicam a assimilar e compreender os temas de maneira mais substancial, em favor daqueles que dominam as técnicas de resolução de questões específicas. Mesmo depois de 4 anos depois de ter feito a minha ultima prova, passando da metade da faculdade, vejo que o exame não mudou...ao menos não para melhor.
Se o Caetano ficou em dúvida sobre a questão baseada na música dele, imagina nós meros mortais kk
Fiquei de cara com isso. O cara é o dono do texto e teve dificuldade na questão kkkkkkkkkkkk
Lembra que uns anos atrás teve uma questão de um concurso que tinha uma questão com a letra de uma música do Nando Reis e tinha uma pergunta falando algo como "o que as reticências indicam" e um cara que fez a prova perguntou qual era a resposta pro Nando Reis e o cantou respondeu que naquela música nem tinha reticências! Hahahahah nunca vou esquecer isso.
o pior é que de tanto ver questões do ENEM, eu consigo sentir que a certa é a B. é como se eu tentasse pensar com a cabeça do exame, e não na questão em si
ele é bem idoso já, e soube responder sim
@@Carol75221 Ele "soube" responder em dúvida entre as questões, ele acreditou que todas estavam corretas. Qualquer coisa que seja aberta a interpretações não existe certo nem errado.
Eu fico de boca aberta com a Inteligência desses dois, e a gente assiste pra se distrair e aprende mta coisa
O ENEM é cheio de questões mal fórmuladas e até erradas, e não só na área de humanas, tem um texto do prof. Fernando Lang da UFRGS que compila e comenta várias questões de física com erros que foram aparecendo ao longo dos anos.
Tu tem como subir o link aqui ou eu consigo no site da ufrgs??
Como eu posso ver esse estudo ?
@@10nemnem existe... o cara mentiu
Também com o subfinanciamento que ele vem tendo nos últimos 7 anos
@@Luke-vz2wzpesquisando "fernando lang ufrgs enem" tu acha facilmente no google
Estudei minha vida toda em escola pública, era um dos melhores alunos da turma em todos os anos. Durante meu ensino médio devido a pandemia as aulas eram ministradas na televisão e se eu não me engano era ministrado 20 minutos pra cada matéria, era algo impossível pra estudar pois você não conseguia entender o conteúdo ainda mais em tão pouco tempo. Quando voltamos da pandemia e eu fiz o terceiro ano do ensino médio, havia muitos problemas como a falta de professores e greves acontecendo, eu praticamente não tive aulas de física por exemplo, então eu não sei nada, literalmente nada dessa matéria, fora as outras matérias que deram coisas que nem sequer caíram na prova. Essa semana agora fiz o ENEM, e é perturbador você chegar na prova e ter que chutar uma matéria inteira por não ter tido nem a oportunidade de estudar na escola. Cada vez mais se torna obrigatório pagar um cursinho pra conseguir ir bem no vestibular.
é triste ver que o ensino público é tão escanteado no Brasil, enquanto as faculdades recebem quase todo investimento o ensino básico é esquecido, mesmo sendo o mais importante
Cara, comigo aconteceu o mesmo, foram 3 matérias inteiramente chutadas nessa prova.
Mesma coisa comigo em 2022, mas vai dar certo. Eu consegui passar em uma boa federal mesmo estudando em escola pública a vida toda com o acréscimo de dois anos de pandemia no ensino médio. Basta saber analisar bem a sua nota e as notas de corte do seu curso nas universidades que você almeja, precisa estar disposto a mudar de cidade, ir para moradia popular, pensionato.
@@pablorafael001As faculdades recebiam mais investimento quando só a elite entrava lá. Hoje em dia as universidades públicas estão cada vez mais sucateadas, o recurso pra pesquisa caiu muito desde o governo Temer (e as universidades públicas são as únicas entidades que fazem pesquisa no Brasil) e só agora está melhorando minimamente. Fiz mestrado em engenharia numa universidade federal em 2016-8, a bolsa já mal dava pra se manter pagando aluguel e só aumentou esse ano, e desde aquela época o número de bolsas só diminuiu. Tive vários problemas por falta de recursos pra desenvolver minha pesquisa, tive que tirar do bolso do pouco dinheiro que tinha pra conseguir fazer o mínimo pra me formar. A universidade literalmente não tinha dinheiro pra pagar a conta de água.
@@diogo8623 Você sabe se da pra conseguir algum tipo de auxílio pra morar fora?
Na minha graduação em Letras, meus professores de literatura nunca davam perguntas fechadas para interpretação de texto. A gente precisava fazer um texto dissertativo interpretando o texto. Às vezes acontecia de ter uma interpretação diferente por aluno e todas estarem corretas! Múltipla escolha com uma única resposta não funciona para interpretação de texto literário
Exato,até pq esse sistema de múltipla escolha acaba ferrando com o pensamento crítico do aluno,onde ele é obrigado a pensar igual a todo mundo só pra poder marcar uma única questão certa,não desenvolvendo suas próprias reflexões. Meu prof de Português vivia dizendo que nunca há só uma forma de interpretar um texto,que não há só uma resposta correta.
Eu fiz um cursinho popular uns anos atrás e lembro até hoje do professor de redação falando "eu vou ensinar pra vocês aqui mas essa redação não faz sentido, não existe isso de introduzir, desenvolver e concluir uma ideia em 30 linhas. 30 linhas não é nem a introdução da maioria dos textos que eu escrevi na faculdade. Mas como não há nada que possamos fazer, vou ensinar o possível para que vocês passem dentro dessas regras"
É assim que o meu curso de ensino médio funciona (A-levels, sistema da Inglaterra). Mesmo se o examinador não concordar, ele não pode dizer que está errado porque tem várias maneiras de se interpretar. Eu lembro que uma vez eu cheguei a comparar uma air fryer com desigualdade social......
sim! faço graduação em história, nunca são questões fechadas, pior ainda se for de interpretação de imagens. muitas vezes até o professor acaba mudando de ideia pq algum aluno viu alguma coisa que ele não percebeu em 20 anos dando aula kkkkk
Mas a prova de linguagens do Enem não é interpretação moço
A interpretação do texto foi sempre um problema, porque depende da ideia de cada um do texto.
Era frustrante como aluno . E sim , falo do exame nacional de Portugal
mas pelo menos é a interpretação de um texto que estudamos além de serem sempre resposta de desenvolvimento e não de escolha múltipla. Agora escolher uma música aleatória e fazer uma pergunta de escolha múltipla é ridículo.
A interpretação de texto, assim como as demais questões da prova, precisam ser feitas de acordo com o pensamento da banca em questão, assim como ocorre em outros vestibulares e concursos. Por isso todo mundo aconselha fazer diversas questões de provas anteriores e de simulados, para pegar a linha de pensamento de quem faz a prova.
@@Xilierisso torna a prova imparcial, o que é preconceito com quem pensa diferente da banca, além de ser antidemocrático e extremamente perigoso.
@@wellingtonmesquita1465perigoso? Cada vestibular pede algo do aluno, oras. A faculdade seleciona o tipo de aluno que se encaixa nela.
@@nany5619 a diferença é que o ENEM não é FUVEST e nem VUNESP, é um vestibular não específico.
Lembro que a redação do Enem destruiu minha autoestima intelectual durante o ensino médio. Pq eu era muito boa em literatura, boa em redação... Mas durante o ensino médio eu fiz a prova por dois anos consecutivos e minha nota na redação era completamente ridícula, especialmente comparada as notas que eu recebia por redações em sala de aula.
Eu fiquei por muito tempo me achando uma farsa, me achando burra... E até desisti do curso que queria pq achava q nunca ia passar (e com aquela nota em redação não ia mesmo).
Até que estudando aqui pelo UA-cam, achei uma professora que ensinava redação de uma forma totalmente diferente do que a professora me ensinava na escola. A redação do Enem exige basicamente uma "fórmula", tem praticamente um passo a passo pra seguir se quiser ter uma nota boa. E seguindo a fórmula dessa professora minha nota subiu mais de 300 pontos, sendo que aprendi a estrutura exigida em menos de 1 mês antes da prova, mal deu pra praticar. Era só uma questão de seguir um modelo mesmo, não tinha a ver com inteligência.
Outra coisa que a escola pública falhou miseravelmente comigo foi no estudo de ciências da natureza, lembro que saí da prova pela primeira vez completamente indignada pq caiu coisas em química que eu sequer tinha ouvido falar que existia pq simplesmente não era dado aquilo em sala pra gente.
Além de química eu fiquei muuuito tempo sem ter aula de física, e as vezes que tive o professor meio que tinha largado de mão da minha turma (e realmente era uma turma estressante e bagunceira, mas assim como eu, tinha outras pessoas que queriam aprender). Não era só um assunto ou outro que era defasado como em química e biologia, era absolutamente tudo de física que foi praticamente inexistente no meu ensino médio.
Outra coisa que o UA-cam me salvou foi em biologia, pq eu assistia muito aos vídeos do Pirulla, aprendi tudo que sei sobre evolução com ele. Mas a professora de biologia (que inclusive era a mesma de química) se recusava a ensinar sobre evolução, e eu acho que era realmente por uma questão religiosa dela, embora ela nunca dissesse que era por isso. Uma vez eu vi que no livro didático tava marcado que seria o próximo assunto a ser estudado, mas ela mudou pro assunto seguinte. Então fui questionar o pq e mostrar que caía no Enem e tava na grade curricular da escola tbm. Ela disse que até a última unidade ia ver se tinha tempo, daí ia passar um trabalho sobre isso (pq era assim que eles faziam a gente estudar quando não tinham tempo de ensinar algo, era fazendo a gente estudar sozinhos pelo livro pra fazer um trabalho). No fim das contas, nem isso ela fez e a gente ficou um tempo muito mais longo do q o normal estudando genética mendeliana e química orgânica. E eu só acertei as questões sobre evolução que caíram no Enem graças ao Pirulla 🤷🏻♀️
Enfim, o Enem exige que o aluno estude por fora, seja com cursinho que focam em estudar a estrutura da prova pra ensinar baseado totalmente nela, seja estudar por conta própria pela internet (oq é bem mais difícil de fazer, mas pra quem é pobre de escola pública costuma ser a única opção viável já que cursinhos são extremamente caros). E essa necessidade de estudar por fora é com certeza muito maior pra quem vem de escola pública.
Edit:
Já que perguntam com frequência, melhor colocar logo aqui né... Pra quem quiser saber, o canal que usei pra estudar aqui pelo UA-cam foi o Poxa Lulu (tem playlists organizadas, procurem lá) e me ajudou tbm uma série chamada "aNota que é 1000" no canal Heydebee.
qual era o nome dessa prof de redação aqui do Yt? minha professora de Port e Lit. só fica passando conteúdo do 6 e 7 ano pra gente copiar enquanto ela fica mexendo no WhatsApp. É realmente uma pena ter que correr atrás de algo que deveria estar sendo apresentado a você nessas 4h diárias dentro de uma sala de aula.
Quando eu fiz o vestibular em 2006, o Enem estava engatinhado e era optativo. Cada Faculdade tinha seu vestibular. Eu fiz um ano de pré-vestibular. Certa vez o professor de química que dava aula de manhã (era uma quarta-feira), falou que não ia dar aula no colégio do município à noite porque ia ao Maracanã assistir o jogo do flamengo.
Bom relato.Mas acho que todos nós concordamos que o Exame Nacional do Ensino Médio deveria avaliar bons estudantes que tiveram aulas sobre matérias da grade típica do E.M.(como na rede pública citada por vc),e não os q mais souberam buscar conteúdo na Internet,ou que fizeram cursinho pré-vestibular.
@@annagerhard7621provavelmente é o canal “Luma e ponto”, ela é muitoooo boa.
A "fórmula" que o Enem cobra na redação é a regra da língua portuguesa sobre um texto dissertativo argumentativo. As redações precisam ter um padrão, se isso não acontecer a correção fica completamente ambígua e imprevisível.
Foda é quando o dono da obra está vivo e ele pode simplesmente explicar o que ele quis dizer sobre o texto
É exatamente isso que torna a questão interessante 😂 o próprio autor não consegue chegar a uma única resposta
Já teve uma questão que foi baseada em um trecho de um poema na qual a própria autora se pronunciou dizendo que a resposta estava errada, e que aquela não era a interpretação correta. Se não me engano o Enem não anulou. É muito injusto
Isso é o q me deixa mais puta da vida
Querem fazer a interpretação de obras artísticas cm sendo algo sedimentado em pedra. Apenas uma visão é correta e nada mais.
Sendo que isso é exatamente o que a arte e os próprios artistas condenam, a interpretação única e o impacto no imaginário de cada um é o q + faz arte ser arte.
Amava escrever, ler e me inteirar de movimentos artísticos, mas o Ensino Médio me fez desanimar muito.
Eu queria ver a pessoa que formulou essa questão reagindo ao vídeo, o que provavelmente aconteceu
Faço o Enem desde 2020 (aplicado em 21) pois quero ser médico. Não existe frustração maior em estudar exaustivamente durante o ano, pra você sentir que seu conhecimento não é realmente aproveitado, seja por conteúdos impossíveis ou questões que medem mais vocabulário do q conceito
Prova do Enem é de resistência, prova de conteúdo mesmo é só em vestibular tradicional infelizmente. Sei muito conteúdo, principalmente de humanas, e na prova eu tive que chutar várias por falta de tempo, mesmo tendo o conhecimento necessário pra respondê-las. Fiz a Fuvest e a diferença de como os conteúdos são cobrados, realmente valorizando quem estudou, é gritante.
Por isso que usarei o método questiona pra passar em medicina. As provas hoje no geral andam ficando assim!
vc conseguiu a sua aprovação?
@@victao17 ainda o ciclo de vestibulares não se findou. Só vou ter a resposta em janeiro 🥴
Meu professor de história do ensino médio foi simplesmente espetacular. Ele dava as aulas como se fosse uma serie, e nos imergia na matéria. Eu detestava história e ele mudou completamente minha visão e da minha sala inteira.
Em resumo, até hj lembro muita coisa de história e tudo que ele ensinou, mas já esqueci completamente das partes que eu deveria ter aprendido antes dele, pq era um saco! (OBS saí do ensino médio em 2019)
Eu fiz o Enem desse ano e tem questões das quais eu discordo veementemente da correção. A tirinha da Laerte, por exemplo, a minha interpretação é totalmente diferente da prova do Enem e a questão é: as tirinhas da Laerte são muito conhecida justamente por terem muitas formas de se interpretar e não terem um "sentido" intrínseco!
E sobre história: minha mãe é doutora em história e professora desde 2002 e ela me falou com todas as palavras "não cai história no Enem, o que tem é sociologia mas história mesmo não". Ela pegou meu caderno de questões e disse que não tem história, simples assim, tem geografia humana, sociologia, mas história não.
a Débora Aladim todo ano fala sobre isso, esse Enem de 2023 foi um ótimo exemplo, em uma das questões o começo do texto falava "Revolução Francesa", no final não tinha NADA A VER com a revolução, era só mais uma questão de interpretação do que estava no texto
História no enem é só interpretação de texto
A elaboração de questões do Enem é uma graça
Enem é horrível kkkskkksk, n é sobre saber, é sobre resistir ao cansaço e conhecer as pegadinhas, se vc faz muito simulado vc vai bem, sorte q eu n estudo focado nessa prova
E tbm decorar assunto
Caramba você tem meu nome
Por isso que usarei o método questiona pra passar em medicina. As provas hoje no geral andam ficando assim!
@@fernandaalucard2573 o que é o método questiona?
@@comsentido9991 um canal no youtube, mas 1 ano depois vc já nem deve se importar ou lembrar disso mas vou te responder pra tu n ficar eternamente no vácuo
Vocês são uma gota de discernimento no oceano da internet!
Fiz o ENEM pela primeira vez em 2023, sendo esse o possível ano ingresso na universidade. Fiz o meu ensino médio inteiro em escola publica, porém, Instituto Federal. Na minha formação pela parte de humanas, vivenciei um pouco do que o Leon falou, de frequentar uma sala com apenas 7-10 pessoas e posso afirmar que isso me deu uma capacidade muito grande de resolução da prova, fazendo com que conseguisse 39 acertos em humanas. Mas ao mesmo tempo penso em como isso acaba por se tornar uma barreira para ingresso por esse processo seletivo. Quantas escolas no Brasil dariam essa possibilidade de ensino que eu tive? Infelizmente a educação, seja publica seja privada. no Brasil virou um mercado mesmo.
Consegui a mesma quantidade de acertos q vc kk
P😊😊😊
Lembro de ouvir muito meus professores falarem em algumas questões como essa o seguinte:
"Essas todas são corretas, mas por mais que sejam corretas você tem que escolher a mais correta"
Isso é um problema
E essa mentalidade só fica pior se vc vai fazer concurso público 😅 ali as provas são mestras nisso
Sempre me falaram isso
Todas as alternativas são corretas. Porém algumas alternativas são mais corretas que as outras.
Eu não vejo problemas nisso se for no sentido de buscar a pergunta menos abstrata o possível, a que estimula mais raciocínio lógico
Sabe algo que eu tive muita dificuldade na faculdade quanto ao ensino de humanas. Estudamos movimentos, golpes, etc. em isolado. Na faculdade começaram a contextualizar momentos "Porque o fato X aconteceu? Porque enquanto isso ocorria no lugar Y, no lugar Z ocorria S." E eu não sabia que muitos fatos históricos ocorreram num mesmo período. E que alguns eram consequências de outro.
Estudei em Goiás, em escola pública, e meus professores de história eram muito bons. Não lembro de tudo obviamente, mas conheço todos os nomes citados nas questões sobre a Grécia e sei que estudei sobre. Mas ensinavam em isolado, e isso me complicou muito mais tarde.
Eu mesma só fui entender História direito depois de terminar a escola vendo uma série inglesa chamada Horrible Histories, o melhor é que não é tão euro centrista, eles ensinam sobre Egito, Maias, Astecas e Incas também
Li algumas questões de biologia das últimas edições do Enem e desse ano. Realmente tem algumas questões de assuntos que só fui ter no ensino superior.
Exatamente. Física eu dou um pouco de moral pro Enem, já que eles parecem saber cobrar um conteúdo ok pra ensino médio.. mas química, e principalmente Biologia? Meu deus do céu.
Esse ano caiu uma questão de ciclo de krebs. Assunto de faculdade de ed. física no mínimo, e que nunca é ensinado nem em pré-vestibular, porque ninguém acreditava que Enem fosse cobrar isso.
no Enem 2020, caiu uma questão sobre Equilíbrio de Hardy-Weinberg. Só existe 1 maneira do candidato saber isso: ele estudou sozinho, e decidiu reservar tempo pra estudar o módulo *inteiro* de genética. Nenhum tipo de instituição de ensino iria gastar uma aula ensinando equilíbrio de hardy-weinberg, e não tem razão nenhuma pra uma pessoa saber disso, já que o próprio assunto é hipotético..
Como uma aluna indo para o ensino médio, venho levar o que eu enxergo nisso da história em escolas públicas.
Simplesmente dá para ver não somente um período pequeno de aulas na semana, mas também muitos professores que não tem a vontade de ensinar. É comum achar esses profissionais na qual não se formaram diretamente na área que eles ensinam(um exemplo que tenho é um professor de história que apenas se formou em advogacia), e essas pessoas em sua maioria(não todos) só estão ali por uma renda extra dentro da educação. E por isso, muitos não procuram se informar e saber sobre o que realmente eles vão passar na sala de aula e nem como fazer isso. Já ouvi um professor de história literalmenfe afirmar em sala de aula, com todas as letras, que não ocorreu ditadura extrema no Brasil e na América Latina, que foi tudo bobagem e drama da população. Essas pessoas que não buscam o mínimo do conteúdo, e nem explicam, apenas enchem ainda mais o mercado de trabalho de forma inútil(isso porque tem muitos outros profissionais que se esforçam para ensinar, para ajudar, e que passaram anos da sua vida arduamente se doando para virar professor).
Além disso, um outro problema gigante são alunos que apenas bagunçam nas aulas. Dá explicitamente para ver que essas pessoas tem um problema emocional e tentam se encaixar para se sentirem pertencidos. Mas, como consequência, atrapalham professores dedicados e alunos que estão ali para entender o conteúdo.
(moro no estado de SP, e talvez em outros estados não seja assim. Reforço que tem profissionais super dedicados a profissão(uns não necessariamente bacharéis daquela área), mas essa realidade que eu citei acima é a mais comum de todas. Agora, se quisermos passar em provas do estado(como a paulista) e entender o conteúdo, é necessário procurar informações e o conteúdos por si próprio, por mais que sejamos alunos do ensino fundamental final.)
Amo vocês dois❤❤
po nem parece que voce ainda ta pra entrar no ensino medio com esse texto, sua visão é muito boa , é exatamente isso que você falou não é só em SP é em todo Brasil e em outros lugares até pior afirmo isso pois moro no nordeste, pois nem o professor de uma materia tem para dar aula, e os que tem como você falou ,são formados em outra area totalmente diferente da que eles atuam, claro que não é a maioria , porem é bem comum, meu professor de matematica por exemplo, tinha questões que ele resolvia no quadro para os alunos que ele mesmo errava , e ate alguns alunos corrigiam ele , tive um professor de fisica que achava engraçado e ria da cara dos alunos , estarem tirando nota baixa na prova dele,
E sobre a questão de alunos que bagunçam , relaxa toda sala tem, o importante é o professor fazer com que esses alunos não dominem a sala de aula,e atrapalhem o ensinamento, usando da sua autoridade em sala , como retirar os alunos de sala , abaixar a nota por comportamento entre outros , ou até mesmo tentar deixar a aula mais interessante de ser assistida , até porque se o aluno está atrapalhando o ensinamento de outros, ele deve sim ser punido , logico que a punição tem que ser justa, para que até mesmo esse aluno tenha chance de aprender, até porque também não a como fazer com que varias crianças e adolescentes , fiquem calados e sentados dentro de uma sala por 5 a 8 horas seguidas de segunda a sexta , é normal uma hora as crianças quererem extravazar e liberar sua energia, até mesmo os mais introvertidos
é bem isso mesmo e vc escreve mt bem pra sua idade! eu me formo ano que vem em história e já dou aulas na rede estadual de são paulo e realmente é bem complicado por uma série de motivos... muitos alunos tem defasagem, além da profissão mesmo ser sucateada. tem professor que enlouquece! na escola que estou tem professor que tem 7 aulas seguidas sem intervalo, imagina só! e o tempo integral agora tá sufocante tanto pros alunos quanto pra gente. além disso o professor resolve outras coisas que vcs nem imaginam, muitas vezes a gente não larga o trabalho, chega fim de semana e ainda tem muita coisa pra fazer pq não dá tempo dentro das horas de trabalho, basicamente hora extra não remunerada! eu to me formando em federal num curso excelente que até já ficou em primeiro lugar na américa latina como curso de formação de professores mas pouquissimos colegas de turma meu dão aulas na rede pública, preferem ganhar o dobro e dar aula na rede particular... eu acho obrigação minha estar na pública já que tbm fui aluna de escola pública e to fazendo o ensino superior na federal, no final das contas o governo gasta uma bolada (que vem de imposto das camadas mais pobres) pra formar professor que vai dar aula pra classe média alta e classe alta.
Eu sinto que um dos grandes problemas da educação publica é a quantidade de professores que não deveriam estar em uma sala de aula lidando com os alunos no dia a dia e sim em uma universidade fazendo pesquisa. Pelo menos em brasília não se pode prestar concurso sem ter licenciatura na area correta, e isso é o minimo. Hoje em dia muitos professores se encontram defasados, sem ter nenhum estimulo para fazerem cursos em novas metodologias e isso aumenta cada vez mais o buraco entre as particulares de alto nivel, com professores com pouca carga horária, especialistas em metodologias que colococam o aluno no centro do conhecimento e as escolhas públicas que tem professores que usam o mesmo slide a 15 anos. É de partir o coração. Obviamente exitem sim profissionais maravilhosos fazendo coisas incriveis nas escolas públicas, mas é impossível de comparar.
O Enem nos últimos anos tem se tornado uma prova que pra você conseguir realizar vc precisa ja estar na faculdade. Faço a prova desde 2018 e o nível so aumenta, enquanto a educação pública continua precarizada. Infelizmente depois de tanto tentar, esse ano acabei desistindo de fazer a prova pq o Enem realmente parou de ser uma porta de entrada pra faculdade, pelo menos na minha realidade.
Desde 2009, que foi quando esse modelo de ENEM foi aplicado, a prova é assim. Os textos grandes, e com alternativas parecidas, são feitos para cansar e consumir tempo. A grande vantagem, atualmente, é que podemos fazer provas antigas para aprendermos como é o modelo de prova e nos acostumarmos com os textos longos.
Vc só passa se fizer cursinho ou se tiver uma bse de conhecimento muito boa, o q a escola pública nem de longe dá kkk.
@@giovanifm1984universidade deveria ser um direito de todos!!
@@giovanifm1984 exatamente, se diminuir o nivel a unica coisa que vai acontecer é a nota de corte aumentar, e as vezes nem isso. quem conhece o enem sabe como o TRI funciona, não importa se a prova tava fácil ou não, o que importa é o desempenho dos candidatos.
@@GabrielSilva-po2qx quem é pobre tem que ser autodidata, essa é a verdade. se não tem como pagar cursinho, vai ter que procurar um popular ou aprender sozinho, o que é possivel se vc tiver acesso a internet. na minha época não fiz cursinho e nem sentei pra estudar e minha média ficou em 720 (o que foi o suficiente ja que queria um curso de humanas e não é muito concorrido), eu consegui essa média pq eu fiz todas as provas de 2009 a 2018 (fiz o enem 2019), se vc fizer isso vai ver que as questões do enem são todas repetidas e eles só mudam os dados, a estrutura e o modo de resolução é a mesma. a unica coisa que fiz foi resolver a prova e procurar video aula no youtube das questões que errei, isso uns 4 meses antes do enem...
Para mim já é inaceitável que tenhamos que fazer uma prova para entrar em uma universidade, agora fazer uma prova que é 100% voltada para o pessoal que fez cursinhos é fod4
Oque o Leon disse sobre história, é muita vdd, a gente sempre fica só na decoreba e acabamos não aprendendo a história de vdd de cada acontecimento, apenas aprendemos o geral pra fazer um enem
O problema é que pelo ENEM funcionar por banco de questões, tem muitas questões antigas que simplesmente são enviadas e parecem que muito pouco analisadas e verificada a coerência... Outra coisa foi a questão repetida de mat, qualquer um que conheça um pouco das provas, bate o olha e vê que ela já foi utilizada no ENEM de 2010, eu mesmo, que estudei pouco, no dia da prova bati o olho e lembrei que aquela questão estava repetida! Há uma grande queda na busca pelo bacharel e licenciatura e parece que o INEP não faz nada, não tenta atualizar a prova, deixar mais atraente, no máximo deixaram a prova colorida...
Coloria nem adianta para o Leon.
É difícil entender o que tá sendo avaliado de fato no ENEM, já que eu e a minha turma SOMENTE temos Português e Matemática no nosso currículo, por conta do Novo Ensino Médio. Me senti um inútil na maior parte das questões de Ciências Naturais, por exemplo
acertei 9...
Sobre a questão do Enem, do meu ponto de vista leigo, as perguntas de interpretação são sobre assimilar qual alternativa está "mais correta" ou "menos errada" na visão da prova e do professor que escreveu a questão, considerando que muitos professores formados não conseguem acertar algumas questões que podem ser consideradas "simples" pra outras
Fala Leon e Nilce! Sobre a questão da Grécia sobre Ágora, eu sou um aluno do 1° do EM e eu aprendi exatamente como está descrito na questão, que os atenienses se reuniam pra discutir leis e etc
Hoje tive vestibular da Unesp, tinha uma questão que tinha a foto de você e da Nilce jogando geo guês, era uma pergunta de geografia
Gostei muito de ouvir essas opiniões da Nilce de do Leon. Já faz anos que me formei, então não preciso mais me preocupar com ENEM ou vestibular, mas guardo desde a época do colégio um incômodo com esse tipo de questão, que dá a entender que existe uma única interpretação correta para obras artísticas (como poemas, músicas e obras de ficção). Mas, como não me formei em um curso de humanas, nem nunca tive notas ótimas nesse tipo de matéria, sempre senti que minha opinião não era muito válida. Obrigado por esse vídeo.
O póbi do Caetano, acabou de acordar, nem um café ele tinha tomado ainda kkkk
Estudei em particular e em pública, era aquelas particulares mais “acessível”. Eu simplesmente não tive aulas de efetivas de física na escola.
Na particular eu tive só no 9º ano, que foi meu último ano em escola particular. Já no meu ensino médio , escola pública, essas aulas simplesmente não existiam, os professores tinham “desistido” de ensinar sobre porque era impossível, pela estrutura e pelo comportamento de uma turma gigantesca. Na 1º escola lembro que só tinha um aluno que realmente sabia física, mas ele era uma exceção muito grande, porque era o tipo de aluno “superdotado” e que gostava de aprender física em casa, tinha uma maior afinidade e facilidade em exatas, ele era realmente de um nível muito diferente. Eu também gostava de exatas, só que não conseguia ser como ele, mas era algo que eu me dava bem, já ganhei até medalha em matemática. Mas eu tenho tdah (diagnosticado), então eu tinha muita dificuldade em vários aspectos, quando o professor deixava de lado eu simplesmente não conseguia dar conta e não sabia nem para onde ir ou por onde começar.
A primeira escola pública que estudei alguns alunos se juntavam para ir buscar o professor de física na sala dos professores, porque ele se atrasava muito, se ninguém fosse buscar ele nem aparecia na sala. Quando alguém queria aprender pedia ajuda ao menino que entendia sobre e no fim o professor passava todo mundo por média. Eu tive a “sorte” de que a minha vó tinha um conhecido que era um estudante de física na ufpe, ele era da igreja dela, daí pagavam uns 20,00 para ele me ensinar física para passar na escola.
Posteriormente eu fui transferida de escola, mas o professor da outra escola era do mesmo jeito. Inclusive a coordenação já tinha “reclamado” várias vezes com ele, porque ele dizia que ia beber água e não voltava mais para a sala. Diziam que era muito difícil tirar um professor de escola pública, os alunos não ligavam, e essas coisas ficavam por isso mesmo.
o primeiro dia do Enem foi putariakkkkk
Sempre teve mt texto, porém esse ano a questão ocupava no mínimo metade da página só em texto e as respostas quase não coincidiam como sendo 100% errada ou 100% certa
Já fiz todas as provas em casa, pra mim tava dentro do esperado. O enem é uma das provas mais padronizadas que existe, se você faz as antigas, compreende o padrão e a chance de ir bem é muito grande.
O ENEM é completamente injusto para quem estudou em escola pública principalmente, sempre cai uma cacetada de coisas que nem foram arranhadas no conteúdo que é padrão dos colégios públicos.
Eu acertei essa questão do minuto 9:20 porque estudei sobre Sofistas no ensino médio. No entanto, estudei em um colégio federal, e boa parte dos meus amigos que estudaram em escolas estaduais nunca ouviram falar sobre esse tema. Eu sinto que questões assim, junto à precarização do ensino público, só auxiliam a elitização das universidades federais, porque quem entra nos cursos mais concorridos geralmente é quem consegue pagar cursinho ou estudou em caras escolas privadas.
É exatamente isso...
nem acreditei quando vi um print do Leon e da Nilce na prova de geografia da Unesp hoje KKKKKK
Simplesmente NÃO existe interpretação de texto em arte, porque é a subjetividade que faz a arte ser arte
E, pior, eles colocam várias interpretações que fazem sentido e fazem escolher uma só opção (quando todas podem contemplar)
Cara, estou muito feliz por vcs ter caído na prova da Unesp! Vcs são toooop! S2
Dei um intensivo pré-enem de ciência humanas para periferia da minha cidade, o educandos nem sabiam o que era o sistema capitalista, não somente nao tive tempo para ensinar como não somos remunerados no mesmo nível que professores de exatas e redação.
Nossa educação é bancária
na minha escola é desse jeito, é triste
Nossa, parabéns pelo vídeo. Precisamos cada vez mais falar sobre educação e se tratando de humanas ainda maior o desejo de discussão.
Pior que na escola, pelo menos na minha, é ensinado sobre a Ágora como foi cobrado pela questão que o Leon mostrou
Acho que em todas, pq como não tem muito tempo os profs acabam tendo que deixar de lado essas nuanses de mudança
E ele não está errado. Os livros texto que o professor estuda consideram desta forma. Como reale, kenny e outros. Essa informação é extremamente específica de história da Grécia. Existem diversos conhecimentos assim que já chegam ao nível de especialização. O Enem deveria se ater aos conhecimentos gerais
E é isso mesmo. Até 2013/14 o assunto de biologia era ensinado datado ao ensino médio. Pq é assim mesmo, Academia é algo complexo, tem debate, demora para apurar e diluir pro ensino médio. Leon percebeu o erro do texto corretamente, ele errou pq o assunto no ensino médio é ensinado EXATAMENTE como a pergunta cobra e um aluno que estudou filosifa acertaria
A pergunta, cuja resposta são os sofistas, é EXTREMAMENTE complexa para um aluno de Ensino Médio. Eu respondi de cara porque, além de ter feito metade da Faculdade de Filosofia, eu fiz uma matéria específica dedicada aos sofistas (com foco em Protágoras). A questão dos sofistas é complexa porque foi a primeira crise da verdade do homem moderno. Os sofistas, em suma, não acreditavam numa verdade absoluta e, portanto, as "verdades" deveriam ser debatidas e argumentadas. A frase-símbolo de Protágoras é que "o homem é a medida de todas as coisas das que são como são e das que não são como não são", ou seja, NÓS criamos as nossas verdades através da nossa realidade humana, mas isso nao quer dizer que essa seja a realidade de fato, se é que exista alguma. Platao detestava os sofistas porque ele não aceitava a impossibilidade de não haver uma verdade absoluta. Também não aceitava a briga entre os seguidores de Parmênides ("o ser é" e a ideia de não mudança e universalidade) e Heráclito (a essência do ser é a mudança, "não se pode pisar no mesmo rio duas vezes"), daí nasce o Mito da Caverna que procura apaziguar e juntar essas duas concepções.
Infelizmente o Enem é uma prova eliminatória e não de aprovação. É aprovado aquele estudante que sabe aonde estão as pedras no caminho, e nem todos estudantes tem acesso a esse "mapa".
Ágora era o nome que se dava às praças públicas na Grécia Antiga. Nestas praças ocorriam reuniões onde os gregos, principalmente os atenienses, discutiam assuntos ligados à vida da cidade (pólis). E na história do Ocidente deu origem ao posteriormente denominado Espaço Público.
Na maior parte das coisas, eu concordo com o Leon. Exceto na crítica do ensino processual e contextual da história. Acredito que isso seja uma evolução diante do ensino anterior, o qual apregoava uma simples e rasa memorização enciclopédica. Com o advento da Internet, esse ensino murchou ainda mais. Entender a história como um fluxo é parte de uma formação humana; memorizar eventos esparsos, datas ou nomes só faz ocupar a cabeça com um banco de dados que a tecnologia é capaz de armazenar, e que, diga-se de passagem, de nada valem sem a etapa anterior.
Lembrando que tem muita diferença entre escolas particulares. Um aluno de escola particular de 200 a mensalidade não conseguirá competir com uma de 3k mensal. Outra coisa que não vejo muito sentido, se o aluno estudou no Cotuca por exemplo - escola pública da Unicamp - ele tem cota por ser de escola pública com um ensino muito melhor de escolas particulares de 200 conto...
O chavoso da USP comenta um pouco sobre isso, mesmo dentro das escolas públicas tem uma diferenciação enorme entre uma escola do fundão da ZL e uma ETEC GV ou IF. Recomendo o podcast dele no bluecast.
@@viniciusgomes7709 Realmente! Ai vc pega as escolas de interior que nem professor tem, com as públicas de Curitiba que até aula de tênis tem…
O que torna o Enem difícil, além da interpretação em algumas questões, como as questões que vem com Machado. É a grande quantidade de textos, que inevitavelmente desgasta o aluno. Isso implica na leitura rápida do comando e pode levar de forma muito fácil a um distrator.
Para fazer o Enem, é indispensável que leia o comando primeiro, depois as alternativas e por fim o texto. Tipo
Por mais que eu ache a prova do ENEM detestável, a interpretação dos textos deve ser feita com base nas chaves entregues no comando da questão.
Por causa disso eu tenho que agradecer a uma professora de filosofia que eu tive. Eu fiz ensino médio num instituto federal, onde dois anos foram na pandemia. Ela nessa época criou um podcast com algumas professoras para ensinar alguns tópicos chave da matéria dela. Dentre eles esteve justamente a questão dos sofistas. Ela falou como platão influenciou nossa visão negativa dos sofistas e como eles foram importantes na Grécia antiga. Eu tive o grande privilégio de ser aluno dela, e quero dizer que pelo menos um aluno acertou essa questão de enem 2022 or causa de uma aula no ensino público. infelizmene essa é a excessão e não a realidade
Acho que não teve um professor que não fez, em algum momento, podcasts! Eu fiz. Inclusive, com essa mesma aula sobre os sofistas e a leitura acerca deles de Platão, e a releitura, com Vernant - tudo no livro didático do PNLD. E, claro, na escola pública.
Já peguei algo assim em prova de concurso e entrei em contato com o autor. Não tinha a resposta certa do que o texto queria dizer mesmo. Não tinha. O próprio autor disse. Eu confirmei com o autor do texto: está claro que você quis dizer isso. O problema é que não tem a opção. Inventam coisas que não existem no texto ou criam interpretações loucas.
11:11 vocês imaginam como é nas exatas então! Linguagens ainda tem uma dedução, mas natureza é só conceito, ou sabe ou não sabe. Muito injusto.
Vocês explodem minha mente todos os dias, muito obrigado!
Na época q eu fazia provas assim eu lia primeiro a pergunta e dpois o texto, pq as vezes nem precisava do txt (q só servia p bugar a mente)
Um dia acabará esse patrulhamento do saber. Acho essas questões do Enem de uma idiotice sem tamanho.
Passando pra lembrar que foi eu que pedi a Paula Lavigne (lá no Instagram) que fizesse esse vídeo com Caetano comentando qual ele responderia. Ela gostou da ideia, e ele respondeu exatamente o que eu imaginava 🙌🏾😁🫰🏾
O pior pra mim é que, não sei se uns anos atrás eram assim, mas atualmente o ENEM não cumpre sua principal finalidade de testar os conhecimentos do aluno que termina sua escolaridade básica. Ele não é nada adequado à realidade brasileira, o que só frustra mais e mais estudantes.
Faço ciência da computação em faculdade particular, a gente tem que fazer algoritmo no papel, sem consulta, a gente sai sem aprender o que é um framework, mas tem que fazer matemática na mão em coisas que só serão feitas a mão se computadores deixar de existir ... e eles se orgulham de serem modernos, mas a metodologia de ensino é a mesma de quando a única coisa que as pessoas aprendiam era escrever.
O Enem foi pensado, a princípio, para ser uma verificação. Era assim qdo eu fiz o segundo Enem que houve. Era tranquilo. Era pra vc fazer com o que vc sabia pra avaliar o ensino médio.
Mas qdo ele passou a ser vestibular deixou se ser avaliação. Ele não pretende avaliar nada. Ele pretende eliminar apenas isso. Como QQ concurso.
Bingo.
Vocês estavam na prova da Unesp de hoje 😂😂😂
Vcs apareceram na prova da Unesp
O Enem avalia só uma coisa: se o aluno sabe como funciona o Enem
Pensoo assim tbm, principalmente em relação à redaçãoo
Realmente
Exatamente. O candidato mais atento sabe que só vai conseguir tirar uma nota alta se fizer provas antigas e simulados estilo ENEM. Isso vale para outros vestibulares também. Esse padrão movimenta todo um mercado de cursos que focam em bancas específicas.
todos os cursos deveriam ser abertos para todos que quiserem cursas nas faculdades públicas. ♥
Fiz todas as questões mencionadas. Na filosofia, estudamos cada corrente filosófica e por isso sabemos correlacionar os sofistas com a retórica. Você não ganha a capacidade de resolver as questões por ler o livro usado para contextualizar, mas sim por identificar as características individuais de cada corrente e identificar elas com a ideia do texto. Terminei o EM em 2022, tbm fui de escola privada.
Ss vc relaciona a corrente com sofista.
Vc lê razão, escola de Mileto.
Já vai em sofismo
As questões do Enem são formuladas com base em competências e habilidades, ou seja, as alternativas são pensandas para além de estar apenas certas ou erradas. São feitas para avaliar como os alunos interpretam e aplicam os conteúdos de acordo com os cenários e habilidades cobradas nas questões ( habilidades que relacionam acontecimentos históricos e políticos com comportamentos sociais por exemplo).
Caetano tentou responder baseado na música inteira e não no trecho citado.
@@UNNIETKTJ saber fazer prova é ler o texto DADO e interpretar ele.
Realmente, é muito difícil para um aluno de colégio público comum. Entretanto, eu conseguiria responder essas questões, apesar de eu ter estudado em escola pública ( Instituto Federal ). Os meus professores de filosofia iam muito além dos livros didáticos , é tanto que a maioria dos professores não usavam os livros , as únicas professoras que usavam o livro era de Espanhol e inglês o restante faziam eles os materiais que ia dá em sala de aula. E uma coisa que eu vejo é que foi um privilégio ter estudado em uma escola pública e poder ter todo conhecimento que um estudante comum de escola pública não teve.
Quando eu fiz minha licenciatura, já entrou em pauta, assim, de conversa de corredor com os professores, essa questão das provas aplicadas e avaliação das capacidades. Ainda mais que na aula de didática a professora comentava que a avaliação era uma parte bem desafiadora do trabalho, pq era um norte de como você iria conduzir dali pra frente o seu trabalho, então era um assunto que sempre estava quente. E volte e meia surgia que esse tipo de processo não é realmente uma medida de valor ou de qualidade de ensino, é uma peneira para selecionar quem vai ou não ser aprovado nos processos públicos de seleção para entrar na universidade. Aí nós entendemos, por exemplo, porque que não conseguimos enxergar um aluno do ensino médio regular tendo bagagem suficiente para acertar certas questões, devido a todos os problemas que se apresentam nas instituições de ensino públicas do nosso país (que vão desde a desconfortos por causa de refrigeração ruim de salas no nosso país tropical, que ajudam a desconcentrar o aluno, a coisas como falta de material adequado ou falta de merenda para os alunos, e gente com fome se concentra e quem não se concentra não consegue aprender).
Amo o canal e acompanho todos os vídeos. Sou professora de artes dentro de uma rede municipal no estado de São Paulo e o que eu posso dizer sobre o ensino de humanas dentro da escola é o seguinte: Não é culpa apenas do tempo (claro, também tem o tempo curto) mas muitas vezes também temos colegas de trabalho desmotivados a realmente buscar formas de ensino para atingir o seu conteúdo (habilidade)
Outra questão são as formulações de avaliação. Muitos professores estão presos a provas no modelo tradicional como avaliação do ensino, e se você se prende a uma prova dissertativa ou assertativa sobre artes por exemplo, você se obriga a perder um grande tempo cobrando do aluno uma grande decoréba, em vez de realmente ensina-lo críticamente sobre o assunto, em vez de fazê-lo não só, por exemplo, ver uma obra, mas ler a mesma críticamente, entender seu contexto, sua simbologia.
Quanto ao novo ensino médio, novamente, aqui faltam mais professores motivados do que tempo em si. Os professores pegam aulas de itinerário ou eletivas apenas para "completar grade" e estão cagando para o que vão passar, vejo isso direto. A frase literalmente é: A vou completar com essas aulinhas
Pô, se você não tá interessado no conteúdo, não quer passar, não gosta, deixa para o professor que vai fazer bom uso.
A ídeia do novo ensino médio é boa, só falta melhorar a avaliação do profissional. Os itinerários inclusive aumentam o ensino de humanas e de exatas na escola, não o contrário.
Leon, como estudante do ensino médio, é importante sim compreender a história e outras matérias (eu faço isso estudando no meu tempo livre), porém muitas pessoas que querem uma federal não tem tempo para isso, são provas muito difíceis para ficarmos aprofundando em outras matérias, para resolver esse problema tem que resolver primeiro o nível das faculdades, porque uma reformulação do ensino seria sim maravilhoso caso ela fosse coerente com o nível das particulares, por o que eu vi esse ano, com o novo ensino médio, foi as pessoas a minha volta faltando aula para estudar para outras matérias porque o conteúdo que era passado não era o que estava sendo cobrado (eu incluso).
Duvido que vão ver mas é realmente revoltante a situação do ensino nas escolas (obs eu busco medicina)
Vindo aqui só ver alguém falar sobre a mesma frustração que tenho: eu perdi 20 questões nesse enem -que eu sabia fazer- tive que chutar por falta de tempo, pois os textos estavam enormes, fiz mais de 25 simulados, nenhum foi assim.
Faço Medicina na UFRN, passei no Enem do ano passado. Afirmo categoricamente que há, sim, conteúdos muito importantes que são cobrados no Enem. Entretanto, é unânime: eu e meus amigos estudarmos exaustivamente pra uma prova que não quer que você absorva os seus conteúdos, e sim pegue as "manhas" de como devemos respondê-la. Não é atoa que fazemos centenas de simulados ao ano, é justamente pra nós habituados não só com a prova em si, mas também para aprender o que o elaborador da questão quer de nós (mesmo que, por vezes, equivocadamente). Outra questão que também deve ser levada em consideração é o comércio e injustiça que essa prova produz. O Enem devia ser um reflexo do conteúdo visto em sala de aula durante, principalmente, o ensino médio, mas o que acontece é: escolas particulares de alta performance ministram aulas tão somente de maneira bancária, para que, meses depois, exibam os rostos desses alunos em outdoors pela cidade toda. Detalhe: aqueles não não conseguem a aprovação são jogados para escanteio. O Enem que está moldando o ensino, não o contrário (como devia ser). E em relação à desigualdade, o ensino público beira o colapso. Aqueles poucos alunos que ainda conseguem ter uma perspectiva de futuro, em muitos casos, colocam-se em uma situação financeira terrível graças à mensalidades de cursinhos pra vestibular na tentativa de correr atrás daquilo que a sua escola não proporcionou. Vale ressaltar que esses alunos não são apenas aqueles de escolas públicas, também são de escolas de privadas de menor porte.
Esses cursinhos lucram DEMAIS!!!!!
É complicado, diziam que o enem sendo complexo desse jeito e o novo ensino médio que esta uma completa bagunça, falo isso por que estou no 3 ano em Integral com carga horária de 7 horas por dia. Tudo isso se resume a simplesmente ter menos pessoas entrando em universidades e faculdades públicas.
Saí da escola em 2018 e aprendi história/e a interpretar textos sozinho mesmo e só depois da pandemia que consegui entrar em uma estadual. O Enem em teoria integra, mas na prática, ele é MUITO expludente e acaba arrastando muitas pessoas que tem baixas condições para faculdades meia boca (por conta da mercadorização do ensino)... A realidade do Enem, virou a realidade da classe média alta que claramente tem condições para fazer a prova e passar no que quiser por ter tido privilégios a vida toda e, enquanto isso, vemos pessoas de classe média baixa e classe baixa, completamente alheias a esse sistema que só serve aos interesses do capital.
@fudid566 Quis dizer com isso que não fiz cursinho. E isso é importantíssimo pra qualquer vestibular, tanto metadologicamente, como pedagogicamente. Um jovem de classe média alta tem acesso a isso facilmente. E, aliás, a educação para um jovem mais rico, sempre é prioridade e a entrada no ensino superior é praticamente certa em função disso. A realidade no outro extremo é outra. A internet ajudou a melhorar um POUCO as desigualdades, mas, ao mesmo tempo, criou outras e a fronteira que separa o jovem pobre do ensino superior quando comparamos com o jovem mais rico, é gigantesca. Imensa. Pra dizer o mínimo. Não é atoa que as universidades públicas são super elitizadas.
O objetivo no Ensino Fundamental não é formar especialistas, mas sim pessoas com alguma cultura, noção de mundo, socializado e que saiba respeitar o diferente. E... Todos os métodos possuem limitações e problemas.
Eu ja me formei na escola,e posso dizer que tudo que eu prendi foi com meus pais ou youtube,pois a maioria dos professores da minha escola,mandava nós procurar o conteúdo no youtube,eles falavam se virem nos 30,e também eu tranquei minha faculdade,pois professores falavam que nós tinham que se virar e aprender tudo sozinho.
@@Rafa-s4m Falou tudo,concordo contigo,verdade nosso sistema educacional tem que mudar muito,e por isso que tudo eu aprendi foi com meus pais e youtube,e por isso eu não recomendo fazer faculdade na minha opinião e tu o que achas vale a pena fazer faculdade ou não?
@@Rafa-s4m Ok,obrigado,gostei de conversar com você.
O Enem sempre foi problemático em questão de interpretação e conteúdo vago, quando fui do EM odiava fazer enem pra treinar, preferiria FUVEST ou prova da UNESP, pela real qualidade das questões e no que me agregava.
Estou no terceiro ano de direito, com ótimas notas em uma faculdade nota 5(ENADE), e eu realmente acho que não tiraria mais de 750 no ENEM. KKKKKKKKKK
Eu tinha uma dificuldade na epoca do ensino médio porque sempre tinha essas questões sobre o simbolismo que tal obra passava. Na minha interpretação era uma coisa, mas o significado que era "correto" era outro. Sempre a subjetividade da interpretação virava uma armadilha que não fazia muito sentido
A grande ironia do Enem. Ser uma prova que se chama "Exame Nacional do Ensino Médio" e exigir coisas que não são mostradas no ensino médio...
NILCE E LEON, VCS APARECERAM NA PROVA DA UNESP!!!
Vamos admitir que boas universidades federais e públicas são projetadas para quem tem $$$
15:14 isso é ainda pior quando falamos de estudar África, Ásia e povos originários! É generalista demais
É a interpretação que eles querem, quando eu estudava para o vestibular estava sempre acompanhado as notícias e os debates isso reflete muito nas questões e a gente tinha que ficar esperto com essas inclinações
15:40 eu tenho so uma hora de história, uma hora de geográfica, uma de física
Sou formado em História numa federal e vejo que existe uma preucupação dos professores de ensino superior de humanas de tornar as matérias dificeis no afam de valorizar as ciencias humanas, de mostrar que é só as exatas que são difíceis.
A real que hj em dia vc for fazer Enem somente com conhecimento adquirido no ensino médio, talvez com sorte vc conseguia tirar um nota razoável.
Fato é hj em dia só tira nota boa quem tem $$$ pra pagar cursinho fora a parte
Graças a pandemia e a falta de professores por meio de greves em escolas publicas é absurdo, eu chutei toda meteria de física no Enem por simplesmente não saber, eu literalmente não sabia de nada.
Esse novo ensino médio so contribuiu com a desigualdade social entre os alunos da escola pública e particular, no meu colégio no 3 ano do ensino médio não terá física e o tempo de matemática será reduzido para uma aula por semana, porque estão focando em humanas.
Sempre soube que Será, a resposta mais coerente com o texto.
O problema do enem é que eles precisam elaborar CENTO E OITENTA questões, sem necessidade alguma. E pra isso algumas são simplesmente impossíveis, porque a prioridade (a maior nota) é para quem consegue responder as mais "fáceis". Eu acho que essa prova não faz sentido nenhum"
Vocês apareceram na questão da UNESP!! 🥰🫶🏻
O texto "rebuscado e difícil" que alguns autores adotam nada mais é do que uma barreira oculta que limita àqueles que não tem acesso livre ao conhecimento. É uma forma de barrar o entendimento e dificultar a leitura. É uma discriminação rebuscada.
Cês tinham que ver a desse ano! Várias perguntas que tinha mais de uma certa também... Desanima.
mas Leon e Nilce, independente da interpretação que você tenha, o candidato deve responder oq está sendo perguntado no enunciado da questão. Então não necessariamente uma alternativa está errada e outra está certa sobre o texto, mas necessariamente uma está certa e outra está errada a partir do que pede o enunciado. O Enem faz essas questões de propósito, pra levar o candidato ao erro.
Mas o enunciado também deixa a questão aberta. Realmente, é muito fácil induzir alunos ao erro com questões mal formuladas e até mesmo erradas.
@@DanideLouro concordo que existam questões mal formuladas, ainda que n seja a maioria. Mas essa questão do Caetano, por ex, n tem nd de errado n
Uma coisa que o Enem gosta muito de fazer é colocar duas ou mais opções corretas, mas que uma delas acaba respondendo de forma mais completa alguma especificidade do enunciado. Fazem assim justamente pra que quem já tá cansado pelos textos enormes não perceba a "pegadinha". Eu acho isso péssimo, não mede conhecimento, só a resistência física do candidato em passar horas e horas seguidas sentado lendo.
Mas existem estratégias pra driblar isso né, nesse caso é treinar resistência e foco mesmo.
Uma pena que muuuuita coisa desse tipo relacionado ao Enem a gente só descobre na prática fazendo, ou se vc fizer cursinho pq eles ensinam macetes, pegadinhas comuns na prova e tudo mais que puder ajudar o aluno na prova.
É formulado pra playboy de cursinho
@@lucasl.2231Mas o próprio Caetano falou que mais de uma alternativa se encaixa.
Há uma falta de carga horária em todas as matérias, e não se pode aumentar a carga horaria dos alunos, uma vez que o ensino integral pode ser extremamente desgastante, no molde brasileiro (das 7:30 às 5:30 horas). Deve-se rever a grade de conteúdos e haver algumas "especialização" em áreas, além da clara falta de conteúdos práticos na vivencia cotidiana de um cidadão. Infelizmente não se pode saber tudo.
Seria interessante dar uma olhada na matriz de referência do Enem, as questões são feitas com base nela.
Exato. Existe um comando e toda uma matriz por trás de cada questão, a prova não é feita de forma aleatória. Sem contar que o comando é soberano e direciona o aluno pra questão. O problema do pessoal é não se atentar no comando e aí imagina que a questão está aberta pra interpretação.
É por isso que eu gosto do sistema que eu tô agora, os A-levels (sistema da Inglaterra, só que versão internacional). No penúltimo ano você escolhe 4 matérias (eu escolhi biologia, química, língua inglesa e história, mas tem muitas mais como economia, ciência da computação, artes, música, literatura inglesa, psicologia e etc.) e não precisa se preocupar com as matérias que odeia (eu e a matemática, a matemática e eu. Eu e a física, a física e eu) e no último ano tem que dropar uma das matérias (dropei história) a não ser que você tenha tirado uma nota quase perfeita (basicamente se tiver tirado tudo A) em todas as matérias. Só se faz os testes dessas matérias. Por exemplo, eu só tenho teste de química biologia e língua inglesa, mas meu amigo tem física em vez de língua inglesa, então é esse teste que ele faz. A minha amiga tem matemática, artes e psicologia, então ela só faz os testes dessas matérias. Também não faria sentido fazer teste de matéria que a gente não tem. Em questão de horas na escola, as humanidades ocupam 6 horas por semana, as ciências ocupam 7 horas por semana. Depois tem a Homeroom (uma aula só pra falar sobre faltas ou problemas com professores com o/a professor/a responsável) que é só 1 hora por semana e 2 horas de educação física por semana. Eu literalmente vou pra escola nas sextas pra ter 2 horas de aula (química).
São poucas matérias, mas é tanta coisa que a gente tem que fazer. Por exemplo, em história não é só saber os fatos históricos (até hoje eu lembro do telegrama dos emes (acho que é assim em português, em inglês é Ems telegram) que foi o cúmulo pra guerra franco-prússia acontecer), também tem que saber fazer a redação, porque cada matéria tem um jeito diferente de se escrever. Eu dei sorte que o formato de redação de história era meio parecido com o formato de inglês, se não em entrava em parafuso. Por isso o professor toda semana passava uma redação de dever de casa. Agora em inglês tem que saber um monte de teoria de como língias se desenvolvem e saber um pouco de história linguística e geral. Por exemplo, nas última semanas estivemos falando sobre siglas e porque elas se desenvolveram, tipo a siglas "vc". Aí começamos a falar sobre mensagens de texto, quando surgiram, que tinham limite de caracteres e o limite de saldo e como era muito mais complicado escrever num Nokia do que em um celular recente, e por isso siglas foram criadas, pra ser mais rápido e ocupar menos espaço nas mensagens. Também temos que saber as épocas da língua inglesa, tipo Early Modern English, que é o inglês de Shakespeare (1600), comparado a Late Modern English, final de 1800 início de 1900. É tanta coisa que estou até impressionada que eu lembrei disso tudo agora sem nem olhar pros meus livros ou anotações....
Em química e biologia a gente faz o que a gente chama de past papers, testes dos anos anteriores. A minha professora de biologia termina um dos tópicos e logo pergunta se já começamos a fazer past papers sobre o tópico. Mas infelizmente é assim mesmo porque Cambridge gosta de pôr perguntas que te enganam por um mínimo detalhe. Hoje mesmos estávamos fazendo exercícios em química e o professor falou pra ter cuidado com uma das questões (por ter um dos químicos em excesso, a fórmula mudava, só que quando se está resolvendo um questão de equações ninguém nunca pensa se está em excesso ou não...).
P. S. Eu falei penúltimo e último anos porque onde eu moro a contagem dos anos é diferente. Já começa que são 13 anos de escola e não 12. Vai do 1 ao 7 ano, depois começa a descer de novo. O penúltimo ano é o 2 e o último é o 1. Tipo, depois que você a caba o sétimo você vai pro sexto, depois pro quinto, até chegar no primeiro, que é o último ano...... a única forma de distinguir é falar Sexto ano do secundário (secundário=ensino médio)
Oii, eu mandei um superchat falando sobre isso na última live. Amei o corte 🫶🏿
Enem na parte de linguagens e humanas precisa estudar também usando a matriz de referência da prova através das competências e habilidades. Assim, irá saber o que cada comando quer que você encontre na questão e na resposta. Linguagens e humanas não é interpretação.
Quanto à questão dos sofistas, o texto é só para cansar, a pessoa nesse tipo de questão bate o olho nas alternativas e marca a C, pq ao menos eu, só aprendi no ensino médio sobre os sofistas, então se eu estudei sobre eles, me lembro do nome e marco. Dificilmente algum ensino medio ensine os outros...
poise mas ai que fica a questão sobre o que o enem avalia. é uma prova de conhecimentos do ensino medio ou de resistencia?
@@diego2005-ga é de resistencia e tb de conhecimento, mas precisa ser reformulada... de conhecimento tb é pq nessa questão busca saber ao menos se vc se lembra de ter estudado sobre sofistas... é uma questão "facil" pra quem sabe fazer enem, que não exige que vc saiba os detalhes do conteúdo, basta lembrar que estudou sobre... provar que compareceu às aulas. Ao menos essa é a minha visão sobre a questão 2
Já tem 4 anos que eu não faço o ENEM (glória, senhor), desde que eu finalmente passei na universidade. Mas depois de anos em cursinho, a gente aprende que o ENEM quer uma interpretação que mais contemple o enunciado. Ele tem sido alvo de críticas por conta do seu viés interpretativo excessivo em detrimento do conhecimento factual e aprofundado dos conteúdos programáticos. O exame busca, de forma constante, uma interpretação perspicaz do enunciado, muitas vezes demandando que os CANDIDATOS ENTREM NA MENTE DO ELABORADOR DE QUESTÕES (isso aqui é ensinado no cursinho).
Um dos pontos mais recorrentes de insatisfação é a repetição frequente de questões e a manutenção de propostas similares ao longo dos anos. Isso resulta em uma fórmula previsível, onde os estudantes podem se preparar não tanto pelo domínio do conteúdo, mas sim por saberem como resolver as questões específicas que são usualmente apresentadas. Essa abordagem enfatiza MAIS a habilidade de resolver questões do que o verdadeiro conhecimento dos assuntos propostos nos currículos educacionais. O foco excessivo na interpretação pode subestimar a importância do conhecimento substantivo e contextualizado (o que era a proposta inicial do ENEM), reduzindo a relevância do estudo aprofundado dos conteúdos. A ideia de trazer uma integração dos conteúdos e interpretação ajudaria muito mais em formar um estudante com uma visão crítica pra universidade. Mas isso é mal executado.
A essência do ENEM parece estar cada vez mais inclinada para uma visão estritamente interpretativa (essencialmente nas ciências humanas e linguagens), negligenciando a profundidade e abrangência do conteúdo. Isso pode desfavorecer estudantes que se dedicam a assimilar e compreender os temas de maneira mais substancial, em favor daqueles que dominam as técnicas de resolução de questões específicas.
Mesmo depois de 4 anos depois de ter feito a minha ultima prova, passando da metade da faculdade, vejo que o exame não mudou...ao menos não para melhor.
vocês apareceram em uma questão da UNESP hj.