Cara você não faz idéia do quanto o seu trabalho é bom...do quanto vc nos aproxima e toca nossa humanidade. Se eu pudesse dizer uma palavra para expressar seu trabalho é acolhimento.
Você conseguiu expressar exatamente o que eu sinto em relação ao trabalho do Emanuel! Toda vez que assisto a um vídeo sinto reconhecimento e acolhimento muito grandes!
Esse seu vídeo me fez lembrar muito da vida dos meus pais. Eles foram casados por 26 anos e não encontraram vínculo no casamento, e também acabaram não desenvolvendo muitos vínculos em outras áreas da vida. Depois que minha mãe pediu o divórcio, há uns 7 anos, os dois ficaram sem chão por uns 2 ou 3 anos. Mas, aos poucos, cada um foi se reconstruindo. Meu pai começou a fazer aula de canto há 4 anos e entrou pra um grupo de coral e começou a cantar na igreja. Ele se diverte com esses grupos e é muito bem quisto por todos. Ele também ama ler e montou um grupo de leitura que se reúne com frequência. Além disso, ele encontra muita solitude desse jeito aí que o Manu falou nos estudos dele, é apaixonado por antropologia e acorda todo dia às 4 da manhã pra estudar. Diz ele que está com um projeto de escrever um livro em breve. Também ele decidiu postergar a aposentadoria, porque o trabalho dele lhe traz muita satisfação e reconhecimento de seus pares. Quanto à minha mãe, ela começou a frequentar assiduamente as atividades do grupo de aposentados do banco em que ela trabalhou, participa do grupo de estudos bíblicos, se atirou nas aulas de academia e virou a garota propaganda lá da prof dela (pq ela tem 62 anos e tá com um corpão kkkk ela fica toda faceira com isso rsrs), faz aulas de inglês, viaja com as amigas, etc. Ela é uma das pessoas com mais amigos que eu conheço! E pensar q já teve uma (longa) época em que os dois eram pessoas super solitárias... Nenhum dos dois teve outra relação depois do divórcio e nem voltaram, mas eles acabaram virando super amigos. Eles se ajudam em várias coisas e estão bem presentes na vida um do outro. Meu pai é até inquilino da minha mãe haha Não é um vínculo de casamento e muito menos sexual (acho eu kkkk), mas é um vínculo bem forte. E os dois parecem estar muito mais felizes e realizados com as próprias vidas hoje do que na época do casamento. Olho com admiração pra forma como eles estão levando suas vidas. E tomo como referência, porque, nesse momento, eu voltei pra minha cidade natal depois de 9 anos morando longe, e, mesmo sendo daqui, estou precisando construir esses novos campos de vínculo.... e por enquanto ainda tá difícil e solitário. Mas, se eles que já estavam perto dos 60 anos conseguiram, acho q tem grandes chances de eu tb conseguir 😊
A sociedade está doente por comprar essa ideia de indivualismo e sucesso. Fantástica observação: quanto mais você se destaca, lá do alto, mais você se vê sozinho, inevitavelmente. É um paradoxo, busca preencher um vazio, uma necessidade afetiva com a realização de algo, mas na sociedade capitalista isso se da através da sobreposição do outro, daí volta a solidão. O sistema agradece o círculo vicioso e a gente se sente cada vez mais só porque não entende que a necessidade nem é tão robusta, cara e brilhante assim, ela é básica, ela é afeto. Vídeo incrível, um dos melhores deste canal! Genial, obrigada!
Pra mim, o melhor remédio pra solidão foi encontrar pessoas que me vêem e me aceitam. E passar menos tempo com os que não topam essa ideia. Ser visto e aceito é o contrário da solidão.
Este vídeo somado ao dos 7 afetos fundamentais, vale por anos de terapia em termos de autoconhecimento. Muito obrigada por criar conteúdo desse nível ❤
Gratidão pelo vídeo, Emanuel. Me fez questionar o quanto buscamos nas coisas materiais (carreira, sucesso, estabilidade) razões para sermos amados e queridos por nossos pais (eu ideal). Quando você passa grande parte da vida se ajustando a um desejo que não é seu e de repente se dá conta disso, uma grande transformação pode surgir. É preciso muita coragem para mudar mesmo, dar o próximo passo e reconhecer o desejo genuíno. Um processo que leva anos.
Só esta afirmação" A satisfação de uma necessidade não resolve a outra" já promove uma reflexão ultra! Parece óbvia esta frase, mas não... O auto engano tá presente com tanta frequência que não nos damos conta da verdade contida nesta " simples" colocação. Por isso, e tudo o mais, Video ímpar! ...Gratidão!
Emanuel, querido, obrigada por ceder ao impulso generoso de gravar esse conteúdo, e por se comprometer com esse canal, com seu conteúdo tão maravilhoso.
Excelente, ótimas reflexões, creio que quando somos mais introvertidos, nosso temperamento lida melhor com a solitude. A questão também é quando viemos de famílias pobres, sem muitos recursos, precisamos nos dedicar mais ao trabalho até para pagar despesas básicas, então pode ser mais difícil equilibrar os vários campos da vida. Cada pessoa tem suas necessidades específicas, alguns precisam de mais contato social, outros nem tanto.
Verdade, nem sempre é possível manter tudo em ordem, quando não se tem muitas condições até a possibilidade de criar vínculos se torna reduzida pois a dedicação ao trabalho é a limitação dos ambientes que possibilitam as novas conexões contribuem para isso.
Sim, eu posso afirmar e vindo de família pobre, hoje sou muito feliz com a minha própria companhia, não que eu não faça vínculos porém percebo que sozinho é onde eu realmente quero estar e não levado por vínculos que também faz parte, porém sozinho sou muito mais feliz e realizado.
E ficou mais claro os males que perturbam a geração com a qual convivo, 30 - 40 anos. Ansiosos, egoístas, narcisistas, hedonicos, melancólicos, depressivos e viciados.
É difícil conhecer pessoas sem ter vida social. É difícil ter vida social sem grana. Pra socializar e criar oportunidades de estar em grupo e experimentar vários grupos, tem que ter grana. Pra ter grana, tem que ter sucesso. Eu enxergo alguns casos onde a dominância é usada para substituir o vínculo. Mas, não identifico a minha diligência para ter uma vida financeira melhor como remédio para a solidão per se, mas como criação de um facilitador de conexões.
Essa citação da Clarice Lispector encaixa mt bem com o conteúdo do vídeo.. acho que define esse vazio e a busca constante e incessante por vínculos: "eu nunca fui livre na minha vida inteira. por dentro eu sempre me persegui. eu me tornei intolerável para mim mesma. vivo numa dualidade dilacerante. eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim."
Eu me dei conta q resolvi minha necessidade de vínculo c os pets desde criança. Eu busco manter e contactar c amigas e não estou tendo nenhum retorno. Simplesmente somem do zap sem nem dar tchau então os pets me confortam.
Exatamente. Não consigo entender por exemplo de quando me falam que a vida tá corrida; a minha vida também é corrida e sempre consigo tempo para enviar mensagem não que seja para saber se está tudo bem ou se precisa de algo. Daí o que acontece? Só eu procuro e fico num vaco imenso de resposta; só me procuram quando é conveniente ou só para simplesmente parecer que se importam. Infelizmente (ou felizmente), percebi esse comportamento e simplesmente parei de ir atrás. Parei mesmo. Quando quiserem, sabem onde me achar, porém parei de ir atrás por definitivo. Obs.:Não é para termos a atenção o tempo todo. O que chateia é que você vê enfim que não é recíproco e é a reciprocidade que vem faltando nas amizades também.
Eu me sentia seca, era uma vazio que nada preenchia, nenhum prazer momentâneo conseguia suprir o que nem eu sabia o que procurava, pois em nada encontrava. Uma vez ouvi que ao cuidar da nossa espiritualidade todas as outras coisas fariam sentido. Foram 5 anos buscando algo que sempre esteve comigo, esperando somente eu chamar: Jesus! Desde início do ano tenho buscado mais e mais do Senhor e posso dizer que me sinto em paz, o vazio tem dado espaço a algo que eu tinha lá atrás e que eu havia abandonado, Deus no centro da minha vida.
Eu me sentia muito mal num grupo, e me identifiquei demais, embora ainda me culpe, achando que eu não fui sincera o suficiente, que deveria ter me afastado antes de me humilharem. É um alento perceber que pode haver acolhimento, embora nunca o tenha sentido plenamente. O caminho é imenso e dói muito quando dizem que "é só mudar", enquanto vc está dolorosamente buscando. Enfim, um acolhimento a gente vê aqui.
Tenho certeza que você irá buscar e achar novos grupos que vão de aceitar e te preencher. No início da pandemia wuando eu não podia ver ninguém direito (nenhum de nós podia, né..) eu descobri um grupo do whatsapp sobre rock e festas, entrei e hj em dia algumas pessoas lá eu considero amigos mesmo 🧡
Ai, que video, minhas amigas e meus amigos... Tenho vivido na pele a ideia trazida por Manu: o encontro com o sucesso, estabilidade material e excesso de lazeres nao satisfará nem de longe a necessidade de ser amado, pois ela ocorre por uma real compreensão e acolhimento, não pelo "olha como sou f*da" para ser olhado por mãe /pai ou projeções deles . O desafio é encontrar vínculos em uma sociedade cada vez mais individualista/competitiva/consumista, mas sigo esperançosa , só de estar nesse canal, fazer parte da autoescrita e de ler os comentários tão necessários dos ouvintes. Falando nisso, se possível, Manu, gostaria, por gentileza, que falasse mais sobre o tema: ESPERANÇA... Sobre a percepção de que não é porque no passado os vínculos foram complicados /rompidos que no futuro tudo se repetirá. Podemos sempre testar novas hipóteses, não é mesmo? Obrigada🙏🙏
Muito bom Manu! Cheguei a esta conclusão recentemente, até mesmo por outros conteúdos que você compartilhou. Não tenho conseguido preencher essa necessidade de vínculo através do amor, mas fui acolhida maravilhosamente num curso de formação de yoga, e percebi como esse vínculo me preencheu.
Que legal Andreia! Sigo buscando esse acolhimento! Entro em inúmeros cursos, empresas, trabalhos diferentes e atualmente faço aula de Teatro. Eu sempre queria me convencer que eu ia entrar nisso ou aquilo e ia me incluir em um grupo e me via fazendo piadas sem graça pra ser aceita e sempre estava querendo agradar as pessoas e nada acontecia . Hoje percebo que está na minha leitura da vida e não do outro! Pois a casa dia que passa percebo que todos nós procuramos a mesma coisa. Aceitação e valorização!
@@Ve4241 leitura de vida significa, como nós entendemos a vida. Ou seja, se para um a vida é muito difícil e dura, para outro é mais simples e feliz. Depende de nós o entendimento e postura em relação a isso.
Gostei das reflexões :) O que sinto em mim é que encontrei os vínculos na minha solitude, mas de alguma forma isso passou a ser um lugar de conforto, um refúgio para o meu medo de abertura, o medo de construir vínculos diretos com outras pessoas.
Resumindo o que eu compreendi, é que o sentido da vida está no vínculo ,no reconhecimento com o outro , não do outro,logo , entretanto , vínculo tem caminho de mão dupla, acaba não sendo muito fácil, porque tem o outro que também está no seu caminho . Ou seja ,em algum momento você entra e desencontra porque as pessoas mudam , os reconhecimentos com o outro também podem mudar . A ideia talvez seja se manter atento as suas próprias necessidades pra que nos mesmos possamos reconhecer nossas necessidades sem projetar no outro , e pra isso haja disposição pra esse comprometimento consigo mesmo . Vira um espelho , se a gente melhorar a nossa relação com a gente mesmo , vai refletir na relação com o outro , e nisso que a terapia nos ajuda
Total, parabéns pela compreensão, gostei bastante e me ajudou também. Vínculo, afeto, gente, é tudo sobre isso. De fato o primeiro vínculo e afeto a ser cuidado e pleno é o de nós com nós mesmos, pra aí sim ter bom relacionamento com os outros.
"Re-conhece" a necessidade de vínculo... é sair do conhecido, sair da re-petiçao e buscar outras formas. Mas há um trabalho interno aí, porquê não dá para ser o mesmo e fazer as mesmas coisas esperando ter respostas diferentes.
Óle.... essa questão da [solitude] tem sido foco meu há algum tempo por motivo de [tempos modernos] 😁 e me preocupa sempre quando é visto como um "problema a ser resolvido", uma dificuldade a ser lidada, como alcançar, como matar essa charada. Entendo solitude como um estado de espírito. Seria como um sinônimo pra completude. Neste sentido (das suas falas) seria o alcançar satisfações de vínculo. Uma pessoa que está satisfeita não precisa de mais nada, está bem. Está em paz, se sente completa. Já diria o budismo também, até onde eu entendo. Aquela questão dos gregos de "metade da laranja", de "só vou ser feliz se../quando.." É quando se passa essa barreira da falta (busca de satisfações dessas necessidades fundamentais todas). A pessoa vai ao cinema e tá tudo bem, tá ali comendo "sozinha" no restaurante mas tá sentindo e interagindo com o ambiente, a comida, consigo mesma. Não é preciso mais a figura de "um outro" pra rebater energias, seria reconhecer a si próprio (ou o contexto todo) como esse "outro". Estar satisfeito por si só. Uma plenitude. Fluidez por onde for, por onde puder ser.
Grata por esta perspectiva! Ficou claro para mim! Sinto e sei que procuro vínculos, tentando manter-me conectada com o que amo fazer, fiel a mim mesma, sem viver para agradar os outros, que é algo que me apercebi já tarde, que foi parte da minha personalidade por "medo da perda" e viver relações de co-dependencia emocional. Agora me sinto mais ligada a mim mesma, persigo os meus sonhos de fazer a minha arte e trabalho que amo, mas foi preciso algum tempo totalmente isolada para "auto-cura" e consciência e reconectar-me. Sinto que está difícil de mostrar às pessoas que eu quero me conectar/vincular, mas tenho os meus limites, já não sou a mesma pessoa do passado. Alguns amigos se assustam com isso...faz sentido isto não faz?
Vou dizer o que minha experiência terapêutica como terapeuta me mostra: a resposta curta da pergunta é “não”. A longa é que eu entendo COMPENSAÇÃO sendo diferente de ALTERNATIVAS. Compensação é uma forma exógenas de lidar com a necessidade basica de vínculo, a endógena é uma alternativa que encontramos para esses afetos. Quando falamos de solidão, 99,9% das pessoas buscam compensações para não lidar com os sentimentos, pensamentos e realidades interpretada como negativa. A necessidade de vínculo com tentativas frustradas, provoca um processo de transformação dessa necessidade em necessidades e objetivos exógenos. Que então, ressignificam nossa busca pelo afeto nesses objetos exteriores.
Caraca! Com seu vídeo reconheci que sim. Que alcancei a solitude saudável. Claro que tenho vínculos afetivos. Os verdadeiros e de clã. Os românticos, não quero mais. Ocupam muito tempo preciso de que preciso pra fazer o que realmente me dá plenitude, arte, estudos, viagens. ❤
Concordo!! Até tentei após minha aposentadoria. Pois os colegas nem para um lanche dizem nunca ter tempo.Marcam na hora H desmarcam. Em atividades coletivas parece que todos já têm suas bolhas e não mostram interesse em adicionar ninguém mais. Dificil! Desisti! Vou seguir minha vida. Sempre me considerei uma boa companhia, se não querem aceitar, danem_Se! Só não vou me humilhar pra NINGUÉM!
O que mais assusta nessas concepções atuais de vínculos é como as relações medíocres são banalizadas. Estão abdicando da própria sensibilidade por companhias fúteis, e ser alguém que despreza e repugna isso te coloca alheio. Parece sim cada vez mais inevitável a solidão, uma real falta de esperança.
Ai Manu, em 44 anos de busca, você foi o único que trouxe clareza para a minha angustia. Você eh muito necessário! Amo o seu trabalho e a forma como consegue passar esse tipo de conhecimento de uma forma clara e objetiva. 🫶🏽
Cheguei num ponto, onde prefiro a solidão sim. Sem ninguém p encher o saco. Sempre fui assim, desde a adolescência. Tenho bons amigos, verdadeiros! Mas a minha paz, o meu canto, o meu silêncio.... minha nossa, é uma delícia
A questão é que a nossa definição de sucesso está muito relacionada ao sucesso financeiro. O que ocorre é que ao conquistar esse sucesso vc ganha quase uma admiração indiscutível, afinal vc tem a receita de ganhar aquilo que todo mundo quer, de certa forma aproxima pessoas que querem conquistar o mesmo que você. Só que a questão é que mesmo assim a solidão é presente pq se antes eu era a fracassada que só dá despesa, eu tenho pessoas que estão perto de mim pelo o que eu conquistei, ou somente "admiração" ou "respeito" apenas, mas é pelo o que conquistei, não é por mim. Essa admiração ou respeito não é genuíno, e é aí que fica difícil de superar a solidão, ela ainda está ali, só mudou de roupa. Eu penso que eu gostei muito da primeira saída pq não existe uma adequação, as relações de afeto não são tão exigentes e as coisas boas que vierem depois são apenas coisas boas, eu aprendo muito com seu canal e ele me faz muito bem.
tento encontrar esses vínculos por 30 anos de solidão...Mas tuas palavras foram a resposta certa para o que vem ser isso. posso te dizer que tuas palavras foram esclArecedoras: SOLITUDE!
Manu, vc poderia fazer um vídeo sobre como não perder a individualidade dentro de um relacionamento. No meu último relacionamento, fiquei perdida de mim, ultrapassei tanto meus limites, me anulei quase que totalmente.. e estou com muita dificuldade de me relacionar de novo com medo de me perder, mesmo que eu queira.
Aquele filme cujo personagem interpretado por Tom Hanks, O Náufrago, se encaixa bem nesse contexto. O personagem faz de uma bola um companheiro, estabelece um vínculo com esse amigo imaginário.
Amo esse filme,choro toda vez na cena que ele dorme/desmaia na jangadinha e o mar leva o "Wilson" embora e quando ele acorda e o "Wilson" não está ele fica desesperado gritando e chorando😭 .Más no final ele "compra" outro "Wilson".
A minha solicitude , veio naturalmente com a minha necessidade de achar a minha identidade, eu sou portadora de Distimia , filha de mãe portadora de esquizofrenia, eu era uma máquina de satisfazer as necessidades alheias, na mimha cabeça eu.tinha que assim p.der aceita, assim que conclui a educação formal dos meus filhos, eu fui buscar minha identidade, rompi um relacionamento de 9 anos ,totalmente insatisfatorio e fui a luta, sofri , mas aos poucos fui me estabelecendo e reconhecendo as coisas que realmente eu gostava, como tipos de leitura,cinema, mudei de casa,passei a viajar sozinha,e fazer um monte de coisas sozinha, e aos poucos fui me sentindo confortável , eu precisava me sentir capaz, foi um desabrochar, um amadurecimento doloroso mais necessário, não rompi com meus familiares, amigos , apenas me readequei, e hoje esses relacionamentos estão muito melhores,moro sozinha , mas nao me sinto só, antes pelo contrário, rs mas cada um tem uma vida p viver ...enfim..💜
sensacional! aqui é um dos meus lugares de identificação e sou muitíssimo grata por isso. me sinto acolhida e pertencente. e ao contrário de algumas pessoas, entendo muito bem o conteúdo dito em sua natural velocidade. inclusive uma dica a quem sente diferente, aqui do lado tem uma opção de desacelerar e acelerar o vídeo, opção que possibilita nos adequarmos a quem está passando a informação. Manu, parabéns pelo canal, pela constância em seu ser e pela coragem.. tem salvado vidas! ❤ ps: acho a banda Scalene tão incrível quanto esse espaço aqui. talvez vc goste.
Maravilhoso Emanuel! De onde vc me conhece?? Falou tão profundamente sobre mim. Para mim, a questão é que o vínculo fundamental da minha família da forma como me sentiria livre é feliz não acontece porque eles só aceitam o vínculo se eu for uma pessoa que supre as necessidades afetivas deles. E isto é muito pesado para mim pq meu núcleo familiar tem 4 adultos cheios de buracos na alma. Complexos e cada vez demandam mais e mais de mim. Eu correspondi até quando tive forças. Me moldes para atender as necessidades deles, equilibrando pratos para dar espaço as minhas necessidades. Mas hoje não consigo mais. E eles não aceitam. Isto tem gerado muitos conflitos.
Eu estou tranquila com a ideia de que me dediquei intensamente para minha profissão e ainda consegui ser essencial aos meus descendentes. Meus seis netos carregam algum traço meu 🙏 adoro perceber isso☺️
Manu, esse vídeo respondeu sobre a angústia que tem me descabelado nos últimos dias. Acho que você pode imaginar o drama que está sendo rs Estava aqui me convencendo que a melhor solução é a que fica martelando na minha mente mesmo (você deve saber qual rs), que não tinha jeito e eu estava aceitando que não consigo lidar comigo e com o mundo. Mas o que você disse me despertou alguma coisa. Ainda não sei por onde começar a procurar onde estão meus possíveis vínculos. Mas saber que a direção é essa já me fez reconsiderar aquela outra ideia, que confesso me assusta. Obrigada viu, foi perfeito.
Isso, Thais, existe mundo, existe gente no mundo. Então, há muitas possibilidades de vc se sentir acolhida , por mais desafiador e imprevisível que possa parecer... Tô por aqui, tb buscando novos vínculos, novos caminhos...abraços pra vc😊😊
Temos que buscar a solitude com coisas que nos dão prazer, e não nos sacrificar em troca de provar para o outro que não estamos só, ou que somos dominantes.
Este video me fez refletir sobre "anomia social". Uma pessoa buscando sucesso, independente, as vezes sai do meio social que nasceu, em que se reconhecia, e acaba chegando em uma nova roda de amigos, um nv social "superior", etc. Porém, como esse novo meio não é familiar, rola varias dificuldades de se encaixar, ao passo que a galera la de "trás" (do passado) ja nem te reconhecem mais como igual. E ai? A solução seria tentar criar novos vinculos com essa galera nova, ou voltar as raizes? Ou buscar vinculo com pessoas fora de meio em que vive? Exemplo: o cara nasceu num bairro humilde, estudou em escola pública e tals. Fez faculdade publica, foi fazer pósgraduação na USP, dai chega lá e vê uma galera de realidade totalmente diferente... ou ainda vai pro exterior fazer um estágio, um posdoc, sei la. Como que fica a cabeça dessa pessoa? Por um lado ela galgou certo sucesso entre os pares, possivelmente a galera da família a admire, mas as experiencias de vida são totalmente diferentes das pessoas que atualmente a rodeiam, como resolve isso?
Entrei um grupo de pessoas gays da mesma religião que eu e percebi que criei certa expectativa de conseguir amizades logo e percebi que isso não aconteceu . Mas sei que nada é rápido .Acabei me sentindo como se tivesse "mendigando afeto " aí me afastei um pouco.To quase nem indo mais .Mas tenho refletido sobre o assunto . No meu trabalho como professor eu me sinto bastante reconhecido também pelo menos em alguns momentos rs
Essa questão de criar vínculo com uma obra concebida por outra subjetividade quando não existe uma relação ou identificação "sólida" por assim dizer com outros é interessante, é engraçado que por mais envolvido com o que quer que me faça bem e me muna de alguma forma, é realmente impossível não querer compartilhar com alguém, viver sem vínculos e relacionamentos é uma realidade feliz definitivamente utópica, infelizmente
Manu, esse vídeo caiu feito uma luva pra mim! Estou em busca do sucesso musical, pois tenho talento como cantora, mas não tenho o reconhecimento remunerado que eu desejo. Faço terapia, e de certo modo sempre percebi que esse desejo é devido uma necessidade que eu compreendi não ser assistida pela minha mãe. Contudo, eu consigo reconhecer em mim um talento e potencial para o sucesso tão almejado. Mas, como toda busca traz suas angústias, estava tendo dificuldades de compreedê-la, e o seu vídeo me abriu os olhos, e a mente. Muito obrigada!
Conheci seu canal através do Flor e Manu (vcs são ótimos juntos) e cara .. foi um mergulho de informações mto importantes, virando várias chaves de entendimento . Tô apaixonada kkkkkk gratidão
Essa questão da solitude me abraça porque eu me realizo muito fazendo minhas coisas sozinhas, tipo viajando, museu, passeando, e ninguem entende, tudo mundo questiona: mas você não se sente sozinha? Por mais que eu tente explicar, é perda de tempo.
Manu, to sempre assistindo seus vídeos, faço parte do processo da autoescrita e hoje assisti esse vídeo que se encaixou perfeitamente aos questionamentos que estou tendo nessa fase da vida. Estava buscando sucesso ao invés de entender meu sistema de vínculo e lidar com a sabotagem de que eu não consigo me vincular a outras pessoas a não ser aquela x. Obrigada pelo conteúdo, do fundo do meu entendimento!
Olá Emanuel. Entendo o seu o ponto e concordo com ele. Só que se está cada vez mais difícil criar vínculos, como ficar bem dentro do possível enquanto você não consegue criar esse vínculo. Imagino que esse processo de alostasse pode ser meses, anos, como você manter disposição, motivação e esperança de conseguir resolver um afeto que não depende só de você ?
boa questão! estava pensando sobre isso. mas acho que talvez o caminho seja encontrar coisas em comum, como li em outros comentários. por exemplo, aula de yoga, onde pode ter um vínculo e ter acolhimento.
Isso que me questiono, será que está mais difícil, porque isso pressupõe que alguma vez existiu e não é o que vemos em outras gerações. Por outro lado, parece que, assim como nas relações amorosas, é mais fácil descartar, quando um amigo "dá problema" é só isolar ele do grupo (aconteceu comigo). Mas e aí, por que manter alguém assim? A amizade realmente é tão desinteressada, se precisamos de afinidades?
Quando você disse no final que é possível não ser dependente, mas impossível ser independente de vínculos, qualquer que seja, retornei no raciocínio da solidão ser o pano de fundo de depressões, ansiedades e outros transtornos, como você disse no começo. A saúde psicológica, ou seja, o bem-estar social, emocional e até físico, depende de quantos/que tipo de vínculos?
Tipo ir numa fonoaudióloga e resolver a oratória, e a preocupação de se a msg foi compreendida seja superada. Acredito eu que dessa forma permitirá que novos dilemas possam ser resolvidos
Sou psiquiatra de crianças e adolescentes... Ouvi isto pela primeira vez hoje sobre aconselhamento de um amigo, e fiquei impressionado. Excelente conteúdo!! Para desenvolvimento pessoal e mesmo para aplicação prática. Essencial!
Manu, seu trabalho é sensacional. Tenho certeza que para muitos dos que te assistimos e acompanhamos sempre, (seja na autoescrita ou só assistindo aos vídeos) voce é de grande ajuda nesta arte de sobreviver... está cada vez mais difícil o viver, se relacionar (amores e amizades) Toda vez que termino de assistir um vídeo teu fico pensando como me ajuda a viver de forma menos miserável, entendendo porqué as coisas acontecem, etc... Só agradecer uma vez mais o seu trabalho incrível!
Emanuel, eu desde criança me arranjo sozinha, como brincar. Desde q eu soubesse pra q lado tava minha mãe. Hoje, continuo gostando de fazer as coisas sozinha, sou super independente. Mas sei q meu marido está "por perto". Então, eu não sei se "conquistei" a solitude.
Quando você fala você não vai ser feliz sozinho tira todas as esperanças que tenho de melhorar, meu medo é ficar sozinha sem o amor romântico e por isso alimento relações que não estão me deixando feliz ou completa. O que eu faço? Evaporo? Me mato? Se não vou se completa sozinha nem com alguém? Amo seus vídeos mas eles estão me dando uma sensação de que nada tem solução .
@Fabricio Silva lembra que nas necessidades básicas , afetos, o amor afetivo entra em questão de ser amado....na verdade ele fala coisas boas só que é muito ruim na comunicação, se enrola muito no falar isso deixa a gente com sensação de que não houve uma conclusão ou resolução .
fez eu refletir sobre a incessante busca pela solitude. É uma questão que venho há um tempo trabalhando em terapia, mas que nunca tinha olhado dessa forma. Gratidão pelo seu conteúdo e pelos insights que me foram gerados. Um abraço!
Cara você não faz idéia do quanto o seu trabalho é bom...do quanto vc nos aproxima e toca nossa humanidade. Se eu pudesse dizer uma palavra para expressar seu trabalho é acolhimento.
Você conseguiu expressar exatamente o que eu sinto em relação ao trabalho do Emanuel! Toda vez que assisto a um vídeo sinto reconhecimento e acolhimento muito grandes!
Nossa, é exatamente o que sinto!
Exatamente!
Exatamente
👍💗
Esse seu vídeo me fez lembrar muito da vida dos meus pais. Eles foram casados por 26 anos e não encontraram vínculo no casamento, e também acabaram não desenvolvendo muitos vínculos em outras áreas da vida. Depois que minha mãe pediu o divórcio, há uns 7 anos, os dois ficaram sem chão por uns 2 ou 3 anos. Mas, aos poucos, cada um foi se reconstruindo. Meu pai começou a fazer aula de canto há 4 anos e entrou pra um grupo de coral e começou a cantar na igreja. Ele se diverte com esses grupos e é muito bem quisto por todos. Ele também ama ler e montou um grupo de leitura que se reúne com frequência. Além disso, ele encontra muita solitude desse jeito aí que o Manu falou nos estudos dele, é apaixonado por antropologia e acorda todo dia às 4 da manhã pra estudar. Diz ele que está com um projeto de escrever um livro em breve. Também ele decidiu postergar a aposentadoria, porque o trabalho dele lhe traz muita satisfação e reconhecimento de seus pares. Quanto à minha mãe, ela começou a frequentar assiduamente as atividades do grupo de aposentados do banco em que ela trabalhou, participa do grupo de estudos bíblicos, se atirou nas aulas de academia e virou a garota propaganda lá da prof dela (pq ela tem 62 anos e tá com um corpão kkkk ela fica toda faceira com isso rsrs), faz aulas de inglês, viaja com as amigas, etc. Ela é uma das pessoas com mais amigos que eu conheço! E pensar q já teve uma (longa) época em que os dois eram pessoas super solitárias...
Nenhum dos dois teve outra relação depois do divórcio e nem voltaram, mas eles acabaram virando super amigos. Eles se ajudam em várias coisas e estão bem presentes na vida um do outro. Meu pai é até inquilino da minha mãe haha Não é um vínculo de casamento e muito menos sexual (acho eu kkkk), mas é um vínculo bem forte. E os dois parecem estar muito mais felizes e realizados com as próprias vidas hoje do que na época do casamento. Olho com admiração pra forma como eles estão levando suas vidas. E tomo como referência, porque, nesse momento, eu voltei pra minha cidade natal depois de 9 anos morando longe, e, mesmo sendo daqui, estou precisando construir esses novos campos de vínculo.... e por enquanto ainda tá difícil e solitário. Mas, se eles que já estavam perto dos 60 anos conseguiram, acho q tem grandes chances de eu tb conseguir 😊
Que história incrível! Dá um alento, de que podemos mudar nossa rota.
Que lindo isso!
Reconfortante saber!
❤
Achei lindo seu relato! E no seu caso: tens algo traçado, algum plano para criar seus vínculos?
A sociedade está doente por comprar essa ideia de indivualismo e sucesso. Fantástica observação: quanto mais você se destaca, lá do alto, mais você se vê sozinho, inevitavelmente. É um paradoxo, busca preencher um vazio, uma necessidade afetiva com a realização de algo, mas na sociedade capitalista isso se da através da sobreposição do outro, daí volta a solidão. O sistema agradece o círculo vicioso e a gente se sente cada vez mais só porque não entende que a necessidade nem é tão robusta, cara e brilhante assim, ela é básica, ela é afeto. Vídeo incrível, um dos melhores deste canal! Genial, obrigada!
Pra mim, o melhor remédio pra solidão foi encontrar pessoas que me vêem e me aceitam. E passar menos tempo com os que não topam essa ideia. Ser visto e aceito é o contrário da solidão.
Quem veio assim que entrou o vídeo e antes de lavar a louça
🤣🤣🤣
@@JanineSOli 🤣🤣🤣
Este vídeo somado ao dos 7 afetos fundamentais, vale por anos de terapia em termos de autoconhecimento. Muito obrigada por criar conteúdo desse nível ❤
Caraca! Que vídeo bom
“A dominância não resolve a falta de vínculo”
Muito bom o conteúdo. Parabéns.
Pois é! É uma verdade inevitável, infelizmente
Gratidão pelo vídeo, Emanuel. Me fez questionar o quanto buscamos nas coisas materiais (carreira, sucesso, estabilidade) razões para sermos amados e queridos por nossos pais (eu ideal). Quando você passa grande parte da vida se ajustando a um desejo que não é seu e de repente se dá conta disso, uma grande transformação pode surgir. É preciso muita coragem para mudar mesmo, dar o próximo passo e reconhecer o desejo genuíno. Um processo que leva anos.
Só esta afirmação" A satisfação de uma necessidade não resolve a outra" já promove uma reflexão ultra! Parece óbvia esta frase, mas não... O auto engano tá presente com tanta frequência que não nos damos conta da verdade contida nesta " simples" colocação.
Por isso, e tudo o mais, Video ímpar! ...Gratidão!
Emanuel, querido, obrigada por ceder ao impulso generoso de gravar esse conteúdo, e por se comprometer com esse canal, com seu conteúdo tão maravilhoso.
"Eu consegui tudo o que eu quis mas confesso abestalhado que eu estou decepcionadooooo"
-raul seixas
Sem dúvida esse é o vídeo mais importante do canal! Praticamente um resumo da minha triste vida!
Meu Deus, é pelo menos a 3ª vez que parece que vc escuta o que sinto
Excelente, ótimas reflexões, creio que quando somos mais introvertidos, nosso temperamento lida melhor com a solitude. A questão também é quando viemos de famílias pobres, sem muitos recursos, precisamos nos dedicar mais ao trabalho até para pagar despesas básicas, então pode ser mais difícil equilibrar os vários campos da vida. Cada pessoa tem suas necessidades específicas, alguns precisam de mais contato social, outros nem tanto.
Muito bem colocado!
Verdade, nem sempre é possível manter tudo em ordem, quando não se tem muitas condições até a possibilidade de criar vínculos se torna reduzida pois a dedicação ao trabalho é a limitação dos ambientes que possibilitam as novas conexões contribuem para isso.
Sim, eu posso afirmar e vindo de família pobre, hoje sou muito feliz com a minha própria companhia, não que eu não faça vínculos porém percebo que sozinho é onde eu realmente quero estar e não levado por vínculos que também faz parte, porém sozinho sou muito mais feliz e realizado.
E ficou mais claro os males que perturbam a geração com a qual convivo, 30 - 40 anos. Ansiosos, egoístas, narcisistas, hedonicos, melancólicos, depressivos e viciados.
Este canal teria que estar com a placa de diamante do youtube, só digo isso! Obrigado Manu!
É difícil conhecer pessoas sem ter vida social. É difícil ter vida social sem grana. Pra socializar e criar oportunidades de estar em grupo e experimentar vários grupos, tem que ter grana. Pra ter grana, tem que ter sucesso. Eu enxergo alguns casos onde a dominância é usada para substituir o vínculo. Mas, não identifico a minha diligência para ter uma vida financeira melhor como remédio para a solidão per se, mas como criação de um facilitador de conexões.
Exato
Isso,me encontro em situação financeira complicada,por mais que me esforce não consigo uma vida social ativa.
@@artemanga431 exatamente! A pessoa precisa de um dinheiro extra até pra ir no churrasquinho da esquina..
@@ST-rm3bz sim mano,estou estudando pra um concurso, tentar mudar minha realidade.
Sim, sem dinheiro as opções se limitam muito
que vídeo maravilhoso
Comecei a ver o vídeo exatamente no momento em que abria uma barra de Kitkat para suprir uma necessidade de afeto. 😩🤯
Essa citação da Clarice Lispector encaixa mt bem com o conteúdo do vídeo.. acho que define esse vazio e a busca constante e incessante por vínculos:
"eu nunca fui livre na minha vida inteira. por dentro eu sempre me persegui. eu me tornei intolerável para mim mesma. vivo numa dualidade dilacerante. eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim."
Eu me dei conta q resolvi minha necessidade de vínculo c os pets desde criança. Eu busco manter e contactar c amigas e não estou tendo nenhum retorno. Simplesmente somem do zap sem nem dar tchau então os pets me confortam.
Exatamente. Não consigo entender por exemplo de quando me falam que a vida tá corrida; a minha vida também é corrida e sempre consigo tempo para enviar mensagem não que seja para saber se está tudo bem ou se precisa de algo. Daí o que acontece? Só eu procuro e fico num vaco imenso de resposta; só me procuram quando é conveniente ou só para simplesmente parecer que se importam. Infelizmente (ou felizmente), percebi esse comportamento e simplesmente parei de ir atrás. Parei mesmo. Quando quiserem, sabem onde me achar, porém parei de ir atrás por definitivo.
Obs.:Não é para termos a atenção o tempo todo. O que chateia é que você vê enfim que não é recíproco e é a reciprocidade que vem faltando nas amizades também.
@@charlenes27 eu sinto isso tb. Daí eu abraço e beijo muito meus pets. Sinto falta da troca de afeto.
Eu me sentia seca, era uma vazio que nada preenchia, nenhum prazer momentâneo conseguia suprir o que nem eu sabia o que procurava, pois em nada encontrava. Uma vez ouvi que ao cuidar da nossa espiritualidade todas as outras coisas fariam sentido. Foram 5 anos buscando algo que sempre esteve comigo, esperando somente eu chamar: Jesus! Desde início do ano tenho buscado mais e mais do Senhor e posso dizer que me sinto em paz, o vazio tem dado espaço a algo que eu tinha lá atrás e que eu havia abandonado, Deus no centro da minha vida.
Faz muito sentido... A parte difícil é pensar onde é possível criar campos de vínculo, quando você não consegue formar vínculo com nada.
Eu me sentia muito mal num grupo, e me identifiquei demais, embora ainda me culpe, achando que eu não fui sincera o suficiente, que deveria ter me afastado antes de me humilharem. É um alento perceber que pode haver acolhimento, embora nunca o tenha sentido plenamente. O caminho é imenso e dói muito quando dizem que "é só mudar", enquanto vc está dolorosamente buscando. Enfim, um acolhimento a gente vê aqui.
Tenho certeza que você irá buscar e achar novos grupos que vão de aceitar e te preencher. No início da pandemia wuando eu não podia ver ninguém direito (nenhum de nós podia, né..) eu descobri um grupo do whatsapp sobre rock e festas, entrei e hj em dia algumas pessoas lá eu considero amigos mesmo 🧡
É incrível como somos ignorantes sobre nós mesmos. Como sobrevivemos tão mal informados? Felizmente, hoje o conhecimento está tão disponivel.
Vai nessa que o ser humano não precisa do outro. Pra nascer você já precisa!
Ai, que video, minhas amigas e meus amigos... Tenho vivido na pele a ideia trazida por Manu: o encontro com o sucesso, estabilidade material e excesso de lazeres nao satisfará nem de longe a necessidade de ser amado, pois ela ocorre por uma real compreensão e acolhimento, não pelo "olha como sou f*da" para ser olhado por mãe /pai ou projeções deles . O desafio é encontrar vínculos em uma sociedade cada vez mais individualista/competitiva/consumista, mas sigo esperançosa , só de estar nesse canal, fazer parte da autoescrita e de ler os comentários tão necessários dos ouvintes. Falando nisso, se possível, Manu, gostaria, por gentileza, que falasse mais sobre o tema: ESPERANÇA... Sobre a percepção de que não é porque no passado os vínculos foram complicados /rompidos que no futuro tudo se repetirá. Podemos sempre testar novas hipóteses, não é mesmo? Obrigada🙏🙏
Pela primeira vez vi alguém falar de solitude de outra forma que não seja "pegue essa solução e seja feliz". Muito obrigada!
Muito bom Manu! Cheguei a esta conclusão recentemente, até mesmo por outros conteúdos que você compartilhou. Não tenho conseguido preencher essa necessidade de vínculo através do amor, mas fui acolhida maravilhosamente num curso de formação de yoga, e percebi como esse vínculo me preencheu.
Que legal Andreia!
Sigo buscando esse acolhimento!
Entro em inúmeros cursos, empresas, trabalhos diferentes e atualmente faço aula de Teatro.
Eu sempre queria me convencer que eu ia entrar nisso ou aquilo e ia me incluir em um grupo e me via fazendo piadas sem graça pra ser aceita e sempre estava querendo agradar as pessoas e nada acontecia .
Hoje percebo que está na minha leitura da vida e não do outro!
Pois a casa dia que passa percebo que todos nós procuramos a mesma coisa. Aceitação e valorização!
@@lanezedezede5877 como assim sua leitura de vida?
@@Ve4241 leitura de vida significa, como nós entendemos a vida.
Ou seja, se para um a vida é muito difícil e dura, para outro é mais simples e feliz.
Depende de nós o entendimento e postura em relação a isso.
Se tem algo bom das redes, são esses tipos de conteúdo. muito melhor que muita terapia por aí :)
Gostei das reflexões :) O que sinto em mim é que encontrei os vínculos na minha solitude, mas de alguma forma isso passou a ser um lugar de conforto, um refúgio para o meu medo de abertura, o medo de construir vínculos diretos com outras pessoas.
Resumindo o que eu compreendi, é que o sentido da vida está no vínculo ,no reconhecimento com o outro , não do outro,logo , entretanto , vínculo tem caminho de mão dupla, acaba não sendo muito fácil, porque tem o outro que também está no seu caminho . Ou seja ,em algum momento você entra e desencontra porque as pessoas mudam , os reconhecimentos com o outro também podem mudar . A ideia talvez seja se manter atento as suas próprias necessidades pra que nos mesmos possamos reconhecer nossas necessidades sem projetar no outro , e pra isso haja disposição pra esse comprometimento consigo mesmo . Vira um espelho , se a gente melhorar a nossa relação com a gente mesmo , vai refletir na relação com o outro , e nisso que a terapia nos ajuda
Ai, que beleza de compreensão, obrigada por compartilhar!!
Total, parabéns pela compreensão, gostei bastante e me ajudou também. Vínculo, afeto, gente, é tudo sobre isso. De fato o primeiro vínculo e afeto a ser cuidado e pleno é o de nós com nós mesmos, pra aí sim ter bom relacionamento com os outros.
Vídeo maravilhoso, nunca vi uma abordagem tão clara, concisa, profunda, e, pq não dizer, animadora sobre a solidão como essa! Gratíssima!!!!
"Re-conhece" a necessidade de vínculo... é sair do conhecido, sair da re-petiçao e buscar outras formas. Mas há um trabalho interno aí, porquê não dá para ser o mesmo e fazer as mesmas coisas esperando ter respostas diferentes.
Óle.... essa questão da [solitude] tem sido foco meu há algum tempo por motivo de [tempos modernos] 😁 e me preocupa sempre quando é visto como um "problema a ser resolvido", uma dificuldade a ser lidada, como alcançar, como matar essa charada.
Entendo solitude como um estado de espírito. Seria como um sinônimo pra completude. Neste sentido (das suas falas) seria o alcançar satisfações de vínculo. Uma pessoa que está satisfeita não precisa de mais nada, está bem. Está em paz, se sente completa. Já diria o budismo também, até onde eu entendo.
Aquela questão dos gregos de "metade da laranja", de "só vou ser feliz se../quando.." É quando se passa essa barreira da falta (busca de satisfações dessas necessidades fundamentais todas).
A pessoa vai ao cinema e tá tudo bem, tá ali comendo "sozinha" no restaurante mas tá sentindo e interagindo com o ambiente, a comida, consigo mesma. Não é preciso mais a figura de "um outro" pra rebater energias, seria reconhecer a si próprio (ou o contexto todo) como esse "outro". Estar satisfeito por si só. Uma plenitude. Fluidez por onde for, por onde puder ser.
Adoro quando você cita transtorno alimentares, é minha maior questão na terapia e seus vídeos ajudam muito no processo junto com a autoescrita
Grata por esta perspectiva! Ficou claro para mim! Sinto e sei que procuro vínculos, tentando manter-me conectada com o que amo fazer, fiel a mim mesma, sem viver para agradar os outros, que é algo que me apercebi já tarde, que foi parte da minha personalidade por "medo da perda" e viver relações de co-dependencia emocional. Agora me sinto mais ligada a mim mesma, persigo os meus sonhos de fazer a minha arte e trabalho que amo, mas foi preciso algum tempo totalmente isolada para "auto-cura" e consciência e reconectar-me. Sinto que está difícil de mostrar às pessoas que eu quero me conectar/vincular, mas tenho os meus limites, já não sou a mesma pessoa do passado. Alguns amigos se assustam com isso...faz sentido isto não faz?
Muito sentido
"Eu só satisfaço minha necessidade de vínculo com aquela pessoa. ISSO É FALSO!" Bom ouvir o óbvio
Vou dizer o que minha experiência terapêutica como terapeuta me mostra: a resposta curta da pergunta é “não”. A longa é que eu entendo COMPENSAÇÃO sendo diferente de ALTERNATIVAS. Compensação é uma forma exógenas de lidar com a necessidade basica de vínculo, a endógena é uma alternativa que encontramos para esses afetos. Quando falamos de solidão, 99,9% das pessoas buscam compensações para não lidar com os sentimentos, pensamentos e realidades interpretada como negativa. A necessidade de vínculo com tentativas frustradas, provoca um processo de transformação dessa necessidade em necessidades e objetivos exógenos. Que então, ressignificam nossa busca pelo afeto nesses objetos exteriores.
Caraca! Com seu vídeo reconheci que sim. Que alcancei a solitude saudável. Claro que tenho vínculos afetivos. Os verdadeiros e de clã. Os românticos, não quero mais. Ocupam muito tempo preciso de que preciso pra fazer o que realmente me dá plenitude, arte, estudos, viagens. ❤
E como criar vínculos? Como desenvolvê-los? Parece que que ninguém mais quer conexão com ninguém... está todo mundo no modo "independente".
Concordo!!
Até tentei após minha aposentadoria. Pois os colegas nem para um lanche dizem nunca ter tempo.Marcam na hora H desmarcam. Em atividades coletivas parece que todos já têm suas bolhas e não mostram interesse em adicionar ninguém mais.
Dificil!
Desisti! Vou seguir minha vida. Sempre me considerei uma boa companhia, se não querem aceitar, danem_Se! Só não vou me humilhar pra NINGUÉM!
O que mais assusta nessas concepções atuais de vínculos é como as relações medíocres são banalizadas. Estão abdicando da própria sensibilidade por companhias fúteis, e ser alguém que despreza e repugna isso te coloca alheio. Parece sim cada vez mais inevitável a solidão, uma real falta de esperança.
Ai Manu, em 44 anos de busca, você foi o único que trouxe clareza para a minha angustia. Você eh muito necessário! Amo o seu trabalho e a forma como consegue passar esse tipo de conhecimento de uma forma clara e objetiva. 🫶🏽
Cheguei num ponto, onde prefiro a solidão sim. Sem ninguém p encher o saco. Sempre fui assim, desde a adolescência. Tenho bons amigos, verdadeiros! Mas a minha paz, o meu canto, o meu silêncio.... minha nossa, é uma delícia
A questão é que a nossa definição de sucesso está muito relacionada ao sucesso financeiro.
O que ocorre é que ao conquistar esse sucesso vc ganha quase uma admiração indiscutível, afinal vc tem a receita de ganhar aquilo que todo mundo quer, de certa forma aproxima pessoas que querem conquistar o mesmo que você.
Só que a questão é que mesmo assim a solidão é presente pq se antes eu era a fracassada que só dá despesa, eu tenho pessoas que estão perto de mim pelo o que eu conquistei, ou somente "admiração" ou "respeito" apenas, mas é pelo o que conquistei, não é por mim. Essa admiração ou respeito não é genuíno, e é aí que fica difícil de superar a solidão, ela ainda está ali, só mudou de roupa.
Eu penso que eu gostei muito da primeira saída pq não existe uma adequação, as relações de afeto não são tão exigentes e as coisas boas que vierem depois são apenas coisas boas, eu aprendo muito com seu canal e ele me faz muito bem.
Maneiro.
Esclarecedor.
Agora tenho certeza que tô bem cagada, mas é real, é isso aí mesmo.
Valeu! Rápido, claro, fácil de entender.
tento encontrar esses vínculos por 30 anos de solidão...Mas tuas palavras foram a resposta certa para o que vem ser isso. posso te dizer que tuas palavras foram esclArecedoras: SOLITUDE!
Manu, vc poderia fazer um vídeo sobre como não perder a individualidade dentro de um relacionamento. No meu último relacionamento, fiquei perdida de mim, ultrapassei tanto meus limites, me anulei quase que totalmente.. e estou com muita dificuldade de me relacionar de novo com medo de me perder, mesmo que eu queira.
Aquele filme cujo personagem interpretado por Tom Hanks, O Náufrago, se encaixa bem nesse contexto. O personagem faz de uma bola um companheiro, estabelece um vínculo com esse amigo imaginário.
Amo esse filme,choro toda vez na cena que ele dorme/desmaia na jangadinha e o mar leva o "Wilson" embora e quando ele acorda e o "Wilson" não está ele fica desesperado gritando e chorando😭 .Más no final ele "compra" outro "Wilson".
Obg. pelo vídeo, pois tem feito sentido para mim. Estou acompanhando os seus conteúdos. Um abraço!
Você é meu terapeuta e nada vai mudar minha opinião
A minha solicitude , veio naturalmente com a minha necessidade de achar a minha identidade, eu sou portadora de Distimia , filha de mãe portadora de esquizofrenia, eu era uma máquina de satisfazer as necessidades alheias, na mimha cabeça eu.tinha que assim p.der aceita, assim que conclui a educação formal dos meus filhos, eu fui buscar minha identidade, rompi um relacionamento de 9 anos ,totalmente insatisfatorio e fui a luta, sofri , mas aos poucos fui me estabelecendo e reconhecendo as coisas que realmente eu gostava, como tipos de leitura,cinema, mudei de casa,passei a viajar sozinha,e fazer um monte de coisas sozinha, e aos poucos fui me sentindo confortável , eu precisava me sentir capaz, foi um desabrochar, um amadurecimento doloroso mais necessário, não rompi com meus familiares, amigos , apenas me readequei, e hoje esses relacionamentos estão muito melhores,moro sozinha , mas nao me sinto só, antes pelo contrário, rs mas cada um tem uma vida p viver ...enfim..💜
Eu faço corrida de rua, já ganhei até podium 😅😅😅 ❤
sensacional! aqui é um dos meus lugares de identificação e sou muitíssimo grata por isso. me sinto acolhida e pertencente.
e ao contrário de algumas pessoas, entendo muito bem o conteúdo dito em sua natural velocidade. inclusive uma dica a quem sente diferente, aqui do lado tem uma opção de desacelerar e acelerar o vídeo, opção que possibilita nos adequarmos a quem está passando a informação.
Manu, parabéns pelo canal, pela constância em seu ser e pela coragem.. tem salvado vidas! ❤ ps: acho a banda Scalene tão incrível quanto esse espaço aqui. talvez vc goste.
Sinto que deveria ter visto este vídeo muito antes. Evitaria muita decisão errada.
Enfim, antes tarde do que nunca. 😅
Maravilhoso Emanuel! De onde vc me conhece?? Falou tão profundamente sobre mim. Para mim, a questão é que o vínculo fundamental da minha família da forma como me sentiria livre é feliz não acontece porque eles só aceitam o vínculo se eu for uma pessoa que supre as necessidades afetivas deles. E isto é muito pesado para mim pq meu núcleo familiar tem 4 adultos cheios de buracos na alma. Complexos e cada vez demandam mais e mais de mim. Eu correspondi até quando tive forças. Me moldes para atender as necessidades deles, equilibrando pratos para dar espaço as minhas necessidades. Mas hoje não consigo mais. E eles não aceitam. Isto tem gerado muitos conflitos.
Eu estou tranquila com a ideia de que me dediquei intensamente para minha profissão e ainda consegui ser essencial aos meus descendentes. Meus seis netos carregam algum traço meu 🙏 adoro perceber isso☺️
Muito obrigada, Manu. Literalmente salva-vidas. Parabéns pela sua gigante alma lúcida e altruísta. Você me traz uma fé enorme na humanidade.
Particurlamente para mim esse foi o vídeo mais importante desse canal kk
Manu, esse vídeo respondeu sobre a angústia que tem me descabelado nos últimos dias. Acho que você pode imaginar o drama que está sendo rs Estava aqui me convencendo que a melhor solução é a que fica martelando na minha mente mesmo (você deve saber qual rs), que não tinha jeito e eu estava aceitando que não consigo lidar comigo e com o mundo. Mas o que você disse me despertou alguma coisa. Ainda não sei por onde começar a procurar onde estão meus possíveis vínculos. Mas saber que a direção é essa já me fez reconsiderar aquela outra ideia, que confesso me assusta. Obrigada viu, foi perfeito.
Isso, Thais, existe mundo, existe gente no mundo. Então, há muitas possibilidades de vc se sentir acolhida , por mais desafiador e imprevisível que possa parecer... Tô por aqui, tb buscando novos vínculos, novos caminhos...abraços pra vc😊😊
Temos que buscar a solitude com coisas que nos dão prazer, e não nos sacrificar em troca de provar para o outro que não estamos só, ou que somos dominantes.
Este video me fez refletir sobre "anomia social".
Uma pessoa buscando sucesso, independente, as vezes sai do meio social que nasceu, em que se reconhecia, e acaba chegando em uma nova roda de amigos, um nv social "superior", etc. Porém, como esse novo meio não é familiar, rola varias dificuldades de se encaixar, ao passo que a galera la de "trás" (do passado) ja nem te reconhecem mais como igual. E ai? A solução seria tentar criar novos vinculos com essa galera nova, ou voltar as raizes? Ou buscar vinculo com pessoas fora de meio em que vive?
Exemplo: o cara nasceu num bairro humilde, estudou em escola pública e tals. Fez faculdade publica, foi fazer pósgraduação na USP, dai chega lá e vê uma galera de realidade totalmente diferente... ou ainda vai pro exterior fazer um estágio, um posdoc, sei la. Como que fica a cabeça dessa pessoa? Por um lado ela galgou certo sucesso entre os pares, possivelmente a galera da família a admire, mas as experiencias de vida são totalmente diferentes das pessoas que atualmente a rodeiam, como resolve isso?
Entrei um grupo de pessoas gays da mesma religião que eu e percebi que criei certa expectativa de conseguir amizades logo e percebi que isso não aconteceu .
Mas sei que nada é rápido .Acabei me sentindo como se tivesse "mendigando afeto " aí me afastei um pouco.To quase nem indo mais .Mas tenho refletido sobre o assunto .
No meu trabalho como professor eu me sinto bastante reconhecido também pelo menos em alguns momentos rs
Me salvou mais um ano de terapia.
Caramba. Agora tô entendendo algumas questões internas desta busca pelo "ser feliz sozinho"... 😱
Essa questão de criar vínculo com uma obra concebida por outra subjetividade quando não existe uma relação ou identificação "sólida" por assim dizer com outros é interessante, é engraçado que por mais envolvido com o que quer que me faça bem e me muna de alguma forma, é realmente impossível não querer compartilhar com alguém, viver sem vínculos e relacionamentos é uma realidade feliz definitivamente utópica, infelizmente
Vivendo fora do Brasil por duas vezes e em dois países com culturas COMPLETAMENTE diferentes, esse vídeo faz muito sentido!❤
Manu, esse vídeo caiu feito uma luva pra mim! Estou em busca do sucesso musical, pois tenho talento como cantora, mas não tenho o reconhecimento remunerado que eu desejo. Faço terapia, e de certo modo sempre percebi que esse desejo é devido uma necessidade que eu compreendi não ser assistida pela minha mãe. Contudo, eu consigo reconhecer em mim um talento e potencial para o sucesso tão almejado. Mas, como toda busca traz suas angústias, estava tendo dificuldades de compreedê-la, e o seu vídeo me abriu os olhos, e a mente. Muito obrigada!
O que mais procuro na minha vida é procurar vinculos.
Esse video chegou a mim agora, eu sinto um véu caindo sobre meu rosto kkk ja tinha trabalhado na terapia , e completou com o que você falou, gratidão.
Gosto muito da sua abordagem clara e totalmente oposta a autoajuda
Conheci seu canal através do Flor e Manu (vcs são ótimos juntos) e cara .. foi um mergulho de informações mto importantes, virando várias chaves de entendimento . Tô apaixonada kkkkkk gratidão
Essa questão da solitude me abraça porque eu me realizo muito fazendo minhas coisas sozinhas, tipo viajando, museu, passeando, e ninguem entende, tudo mundo questiona: mas você não se sente sozinha? Por mais que eu tente explicar, é perda de tempo.
Quero agradecer pela sua existência. Obrigada por compartilhar tanto conhecimento.
Manu, to sempre assistindo seus vídeos, faço parte do processo da autoescrita e hoje assisti esse vídeo que se encaixou perfeitamente aos questionamentos que estou tendo nessa fase da vida. Estava buscando sucesso ao invés de entender meu sistema de vínculo e lidar com a sabotagem de que eu não consigo me vincular a outras pessoas a não ser aquela x. Obrigada pelo conteúdo, do fundo do meu entendimento!
Olá Emanuel. Entendo o seu o ponto e concordo com ele. Só que se está cada vez mais difícil criar vínculos, como ficar bem dentro do possível enquanto você não consegue criar esse vínculo. Imagino que esse processo de alostasse pode ser meses, anos, como você manter disposição, motivação e esperança de conseguir resolver um afeto que não depende só de você ?
boa questão! estava pensando sobre isso. mas acho que talvez o caminho seja encontrar coisas em comum, como li em outros comentários. por exemplo, aula de yoga, onde pode ter um vínculo e ter acolhimento.
Isso que me questiono, será que está mais difícil, porque isso pressupõe que alguma vez existiu e não é o que vemos em outras gerações. Por outro lado, parece que, assim como nas relações amorosas, é mais fácil descartar, quando um amigo "dá problema" é só isolar ele do grupo (aconteceu comigo). Mas e aí, por que manter alguém assim? A amizade realmente é tão desinteressada, se precisamos de afinidades?
Quando você disse no final que é possível não ser dependente, mas impossível ser independente de vínculos, qualquer que seja, retornei no raciocínio da solidão ser o pano de fundo de depressões, ansiedades e outros transtornos, como você disse no começo. A saúde psicológica, ou seja, o bem-estar social, emocional e até físico, depende de quantos/que tipo de vínculos?
Terapia on line, muito obrigada por compartilhar conhecimento.
Encontro vínculo no seu canal, Manu 💖
Nossa... minha cabeça está mil....não sei se consegui compreender tudo,mas o que consegui fez muito sentido.gratidao...
Tô bem assim viu !:tô em pazzz sem precisar provar nada para ninguém afinal é 60 né! Agradeço até as trairagem que fiz e sofri
Ajudou muito, nunca tinha visto desde esse ângulo.
Muito bom o exemplo da água e da comida.
Abração.
Penso que todo ser humano está ferrado!
Esse tempo todo eu só tava tentando fugir de algo que é inevitável e o pior, eu não sei como sair disso.
Tipo ir numa fonoaudióloga e resolver a oratória, e a preocupação de se a msg foi compreendida seja superada. Acredito eu que dessa forma permitirá que novos dilemas possam ser resolvidos
Vim para outro Estado há 31 anos e me sinto inadequada até hoje, divorciei , voltei ao Estado que nasci e fiquei mais perdida ainda.kkk
Sou psiquiatra de crianças e adolescentes... Ouvi isto pela primeira vez hoje sobre aconselhamento de um amigo, e fiquei impressionado. Excelente conteúdo!! Para desenvolvimento pessoal e mesmo para aplicação prática. Essencial!
Essa parte foi fácil... sim tentamos... só que ainda vou fazer autoescrita p entender qual inadequacao pra buscar algo
Cara, vc é fantástico!!! Encontrando respostas!!
Conheci teu canal há dois dias e já tô viciada, muito bom teu conteúdo
Manu, seu trabalho é sensacional. Tenho certeza que para muitos dos que te assistimos e acompanhamos sempre, (seja na autoescrita ou só assistindo aos vídeos) voce é de grande ajuda nesta arte de sobreviver... está cada vez mais difícil o viver, se relacionar (amores e amizades) Toda vez que termino de assistir um vídeo teu fico pensando como me ajuda a viver de forma menos miserável, entendendo porqué as coisas acontecem, etc... Só agradecer uma vez mais o seu trabalho incrível!
Muito bem explicado, trabalho fantástico.Grata! 🙏🍀
Emanuel, eu desde criança me arranjo sozinha, como brincar. Desde q eu soubesse pra q lado tava minha mãe. Hoje, continuo gostando de fazer as coisas sozinha, sou super independente. Mas sei q meu marido está "por perto". Então, eu não sei se "conquistei" a solitude.
Era o vídeo que eu precisava ver
Este é o vídeo mais importante deste canal!!!!!!!
Sensacional
Quando você fala você não vai ser feliz sozinho tira todas as esperanças que tenho de melhorar, meu medo é ficar sozinha sem o amor romântico e por isso alimento relações que não estão me deixando feliz ou completa. O que eu faço? Evaporo? Me mato? Se não vou se completa sozinha nem com alguém? Amo seus vídeos mas eles estão me dando uma sensação de que nada tem solução .
@Fabricio Silva lembra que nas necessidades básicas , afetos, o amor afetivo entra em questão de ser amado....na verdade ele fala coisas boas só que é muito ruim na comunicação, se enrola muito no falar isso deixa a gente com sensação de que não houve uma conclusão ou resolução .
@Fabricio Silva obrigada por responder vou dar uma olhada 🥰
Como eu demorei assim.pra te encontrar...
....falamos a mesma linguagem
.
Perfeito!
fez eu refletir sobre a incessante busca pela solitude. É uma questão que venho há um tempo trabalhando em terapia, mas que nunca tinha olhado dessa forma. Gratidão pelo seu conteúdo e pelos insights que me foram gerados. Um abraço!
O video que explicou o meu burnout. ❤