Perfeita! Sou pedagoga e irei fazer uma seleção para trabalhar no Cras da minha cidade. Só vejo o quanto estamos atrasados e sem eficiência nos atendimentos. Conteúdo maravilhoso. Reflexão certeira!
Sou psicóloga e já trabalho há 6 anos no SUAS, sendo 5 no mesmo CRAS. Estou gostando muito do SUAS Conversas! Difícil quando a gente é a única profissional que deseja fazer o processo de sair do modelo "queixa-conduta" em direção ao PAIF como ele deve ser, numa equipe em que nem as outras técnicas, nem a coordenação, nem a Secretaria Municipal estão se preocupando com isso. O máximo que consegui até hoje foi convencê-las a estudarmos juntas 1 vez por mês sobre o PAIF pra ver se desperta o interesse delas para a mudança de modelo, ainda assim sou a única que se preocupa se o estudo vai ser realizado. Não realizamos acompanhamento, somente atendimentos... e dentro dos atendimentos, quase tudo se resume em atendimentos particularizados, visitas domiciliares e encaminhamentos. Palestras, oficinas, campanhas... só eu que proponho e dá o que fazer para as colegas participarem da construção, acabo fazendo a maior parte sozinha. Estou bem frustrada! O que é possível fazer numa situação assim?
Puxa, Reilia, bem difícil a situação...geralmente, quando vou nos municípios e os CRAS estão insatisfeitos com o modelo de atuação o sofrimento com isso é partilhado por toda a equipe. Tanto as assistentes sociais, educadoras, psicos e coordenação em geral sabem que tem que mudar, mas não sabem por onde começar. Então a motivação para a mudança elas já têm, precisam apenas de alguém que ajude a organizar as ideias e propor um caminho. No seu caso, aparentemente a equipe está conformada com isso, sem sofrer por estar fazendo o que uma colega nossa chama de "SUAS paralelo" (quem fala bastante isso é a Virgínia Flávio, assistente social que participou de uma LIVE aqui no canal, chamada "O novo e o velho do SUAS", que recomendo vc a assistir, pois é bem bacana, convidei a Virgínia Flávio e a Rozana Fonseca, do Blog Psicologia no SUAS). Muitas vezes as "velhas práticas" não são só tecnicamente inadequadas, mas eticamente também, além de não contribuírem na superação da vulnerabilidade. Eu vejo assim: é como se descobrissem a cura de uma doença e eu fosse médica e insistisse em tratar essa doença como se tratava ela em 1950. Aí descobrem outros remédios, outros tratamentos, mudam e atualizam tudo, e eu sigo lá, no velho modelo dos anos 1950... mas tenho pra te dizer que vc está fazendo a sua parte como psicóloga. Talvez o seu maior trabalho nessa equipe seja esse que vc está fazendo: tentar trazer um pouco desse incômodo/inquietação, tentar promover espaços de educação permanente, tentar descristalizar algumas coisas. O seu CRAS parece estar mais atrás ainda daqueles que querem mudar mas não sabem como. Parece que ainda não nasceu o desejo de mudar... mas daqui a pouco, nessas pequenas desconstruções que vc vai fazendo, mais alguma colega (e depois outra, e depois outra...) compra a ideia. Então eu te sugiro a) continuar fazendo o que está fazendo, de propor espaços de educação permanente e b) tentar implantar o que está ao seu alcance. Ex.: no CRAS que eu trabalhava, eu fui uma das primeiras a fazer grupos de PAIF. Chegou um ponto que eu tinha cinco grupos de PAIF andando, que, das 46 famílias que eu tinha em acompanhamento PAIF, exatamente 06 eram acompanhamentos particularizados e as outras 40 eram acompanhamentos em grupo. Aos poucos isso vai contagiando a equipe. Te sugiro pra prosseguir nessa caminhada assistir a LIVE que te comentei, assistir os vídeos da playlist "psicologia no SUAS", aqui do canal, e, se quiser, comprar o meu livro, "Psicologia que sobe morro e desce ladeira: vinhetas não clínicas da atuação do psicólogo no CRAS". No livro tem experiências práticas, coisas que vc pode implementar. Algumas dependem de outros colegas pra fazer junto com vc, mas algumas estão ao seu alcance. Lembre da psicologia sistêmica: quando uma das partes de um sistema se altera, isso vai repercutindo em todas. Beijokas, espero ter ajudado!
Olaaaa!! Sou Assistente social e Estou atuando como coordenadora do CRAS. Estou amando os seus vídeos, bem explicativos, sugestivo e muito contributivo. Um pedido: faz um vídeo esplanando sobre as funções do coordenador do CRAS. Gratidão Ana.
Oi Jeiza!!!! Que bom que os vídeos estão sendo importantes pra você! Ainda nesse semestre vou dar um minicurso online para coordenadores de CRAS e CREAS, três aulas (ainda estou fechando as datas, quando eu tiver certinho, divulgo no instagram e na página do SUAS Conversas no face), pois, com a troca de gestão municipal, muitos CRAS e CREAS estão com gestores novos. Mas, independente do curso, anotei aqui tua sugestão das funções do coordenador do CRAS como tema para um vídeo. Vou colocar na lista dos assuntos que vierem depois da série "no miudinho do PAIF" (a série tem 10 episódios, estou na metade, rsrsrs), mas já anotei aqui! Beijos, obrigada pelo comentário!
Olá, gostaria muito de saber mais sobre o minicurso para coordenadores do Cras. Suas explicações são muito proveitosas, tem me ajudado muito, principalmente, por eu não ser da área. Abraço
@@isabelaormonde5488 Oi Isabela! Todas as informações sobre o curso de coordenadores (e os outros dois cursos), tais como datas, programação, valores, etc. estão no link abaixo! Beijokas, e, qualquer dúvida, meu e-mail é contato@anapincolini.com.br linkfly.to/cursos2021
Olá, tudo bem? Como o Cras é uma unidade pública estatal, quem financia todo o trabalho é o poder público (município, estado e união). Na verdade, atualmente, os municípios têm arcado com a maior parte, os recursos da União muitas vezes vêm com atraso, assim como os dos estados. Mas, de qualquer forma, é uma obrigação estatal manter o Cras, a prefeitura precisa manter ele, faça chuva ou faça sol, pois a assistência social é um direito da população, assim como saúde e educação. Então esses órgãos permanentes (um Cras, uma escola, uma UBS) são mantidos com recursos da prefeitura, pois não podem fechar ou depender de doações. Os recursos de empresas que apoiam projetos sociais geralmente são deduzidos do Imposto de Renda das empresas. O ideal é que elas destinem esses recursos para os FUNDOS municipais, especificamente, os fundos de direitos. O que são os Fundos: o Fundo dos direitos da Criança e do Adolescente, o Fundo dos Direitos do Idoso, o Fundo dos direitos da mulher, o Fundo dos direitos da pessoa com deficiência. Todos os municípios possuem "Conselhos de Direitos" (da criança, do idoso, da mulher, das PCD) e, quando esses conselhos têm um Fundo associado a ele, esse fundo pode receber recursos de empresas para desenvolver projetos com esses públicos específicos. Mas claro, esses projetos são COMPLEMENTARES e TEMPORÁRIOS (pois um ano pode ter uma destinação de uma empresa e, no ano seguinte, não ter). Por isso, os SERVIÇOS de assistência (Cras, Creas, abrigos), saúde (UBS, unidades especializadas, hospitais) e educação (escolas) são mantidos pelo poder público, faça chuva ou faça sol, o serviço tem que estar funcionando. Já os "projetos" podem ser realizados por meio de recursos dos conselhos de direitos (recursos destinados pelas empresas a esses fundos). Esses projetos complementam o trabalho das políticas públicas estatais, eles vêm como um "plus". Espero ter esclarecido! Beijos
@@SUASConversas Ana por favor e quando são negligência os serviços no CRAS de SCFV e o FAIF ficando apenas e exclusivamente o atendimento plantão social? Podemos respomder por essa negligência? Podemos enquanto equipe volante ou os próprios usuários recorrer a quem? Por favor me sana uma dúvida. Aguardo
Você vai falar dos Serviços Socioassistenciais para que possamos enfim sair do tradicional atendimento emergencial apenas. Por favor, ajudará bastante.
Olá, tudo bem? Sim, na verdade os serviços socioassistenciais são aqueles continuados, que não fecham de um ano para outro ou quando troca de prefeito, por exemplo. Diferente de um "projeto social", que é temporário, um "serviço" é algo que é ofertado pelo poder público de forma continuada. Os serviços continuados, em sua maioria, são ofertados dentro de Unidades (ex.: os serviços de saúde são ofertados dentro de Unidades Básicas de Saúde), os serviços de assistência social são ofertados em Unidades de assistência social (o Cras é uma unidade, o Creas é uma unidade). Dentro do Cras, o principal serviço é o Paif; dentro do Creas, o principal serviço é o Paefi, e assim por diante. E como você disse: funcionar na forma de "serviços" (organizados, continuados, permanentes) faz com que se saia do tradicional atendimento emergencial. Ao longo dos vídeos, vamos falar de todos os serviços do Suas. Mas todos os serviços do Suas estão listados no documento que vou colocar abaixo, que é a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, que vc pode baixar no link abaixo. Obrigada pelo comentário espero ter esclarecido! Beijokas! www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf
Ynaia, fico MUITO FELIZ! Adoro contribuir com alunos de graduação (já fui profe da psico]) e nossa formação em psico tem muitas lacunas nessa área (talvez o serviço social não tenha tantas), mas, enfim, sempre é bom saber que estou contribuindo com a formação de futuros colegas! Beijokas!
Ana, na perspectiva de tentar introduzir de fato o PAIF nos CRAS, seria oportuno ter uma equipe técnica específica e uma outra equipe para a operacionalização dos benefícios? Aqui foi feito a descentralização de todos os serviços e benefícios para o CRAS o que corrompe todo o tempo dos assistentes sociais.
Bem importante tua pergunta, Aline! Na verdade, a descentralização dos benefícios está correta: ela rompe com uma trajetória histórica do Brasil, em que o usuário tinha como referência o órgão central e ia na secretaria de assistência social, não raro no "gabinete da primeira dama" buscar os benefícios. Isso dava um caráter de "bondade" e "doação" e vinculava a concessão aos gestores. A proposta da PNAS (2004) é romper com isso e associar SERVIÇO (como o PAIF) e BENEFÍCIO (inclusive os eventuais). A concessão de benefícios, então, passa a ter um viés técnico (e não político), já que está relacionada ao atendimento e ao acompanhamento familiar e é realizada mediante avaliação técnica. A questão é que muitos CRAS simplesmente replicaram o velho modelo de "plantão social", em que o benefício ocupa papel central no atendimento da família. A família chega, conta sua vida e, ao final, avalia-se a concessão ou não de uma cesta básica... O ideal é que o benefício seja parte de algo maior, um conjunto de ofertas do CRAS (ex.: eu acompanhar uma família que recebe o Bolsa = articular serviço (o PAIF) e benefício (priorizar as que recebem o Bolsa). Benefícios eventuais como auxílio alimentação (cesta básica) também entram nessa lógica. Digamos que a família vai todo mês ao CRAS em busca de CB. Ora, CB é um benefício EVENTUAL. Se ela vai todo o mês, eu concluo que ela tem uma vulnerabilidade social INSTALADA (e não uma vulnerabilidade temporária). A vulnerabilidade instalada, no caso, relaciona-se à ausência de renda. Diante disso, posso inserir ela em acompanhamento familiar através do PAIF. Então é tudo uma questão de organização da demanda: com o tempo, começo a ver as famílias que estão sempre no CRAS em busca de benefício eventual como 'candidatas' ao acompanhamento e vou identificando que outros acessos elas podem ter (é uma pensão alimentícia que não acessaram? é a escolaridade baixa que leva a um subemprego? é a ausência de vagas para as crianças que impede o acesso ao mercado de trabalho?) . Veja, vou deixando de tratar o efeito (a falta de renda, materializada na busca de CB) para tratar a causa (o que tem gerado a falta de renda). Progressivamente, vou reduzindo ações de "plantão" e inserindo grupos de PAIF (para os do Bolsa e do BPC), oficinas com famílias, etc. etc. e atendimentos particularizados com foco na superação da causa (e não do efeito). Se eu separar o PAIF e os benefícios eu estarei criando "dois CRAS", um "do futuro" e um "do passado", convivendo no mesmo espaço numa disputa de modelos, quando, na verdade, a proposta do SUAS e da PNAS é unir serviço e benefício. Claro: é um processo demorado. No meu tempo de CRAS, foram alguns anos pra gente "virar a chave". Em 2008, quando cheguei, predominava o plantão social e tudo que eu queria era "me livrar" da cesta básica. Ao longo de 2012 e 2013 inteiros, a gente reorganizou a demanda e a cesta básica passou a estar no escopo das ações do PAIF, mas nós deixamos ela meio que em segundo plano, criando vínculo com as pessoas e oportunidades de escuta e construindo possibilidades de superar a falta de renda (que era a causa da família estar em busca de CB). Enfim, com o tempo, deixamos de ser vistos como o sacolão da cesta básica e criamos a demanda por escuta e acompanhamento. Tanto que agora, na pandemia, as famílias sentiram falta disso (da escuta e do acompanhamento presencial), mesmo tendo acesso à CB. Claro, eu sempre vou defender que melhor que uma sacola de alimento é a família receber dinheiro. Se a vulnerabilidade é a ausência/hipossuficiência de renda, melhor transferir renda e ela, com sua autonomia, ela compra o que precisar (afinal, é ela quem sabe o que precisa, se é xampu, se é pasta de dente, se são frutas ou carne...). Ela vai ao mercado e compra. Vejo isso como muito melhor do que ela ganhar uma sacola concreta... então acho que separar PAIF e concessão de benefícios é um "tiro no pé", mas pra isso funcionar, vcs precisam reorganizar a demanda e as ofertas do CRAS e "virar a chave" do funcionamento "plantão social". Na minha experiência aqui no município e tb em consultorias com outros municípios que ajudei nesse processo, foi algo que demorou de dois a três anos... mas a boa notícia é que é possível e vale à pena! No fim, passamos a acreditar (e muito!) em nosso trabalho. Beijokas, espero ter ajudado...!
Entendo Aline o que você quer dizer e concordo. Até porque o primeiro passo seria ver se tem equipe suficiente. Porque no cras onde eu trabalho só tem uma equipe técnica com os profissionais obrigatórios (1 assistente social e um psicólogo), não existe outro cras e nós somos a equipe da sede, volante, do SCFV, do PAIF, e ainda ajudamos no serviço da secretária é mole? Óbvio o trabalho fica a desejar mas não por incompetência mas muita demanda. Acho que o beneficio eventual no CRAS devia acontecer somente com pessoas que já estão no trabalho com familias as demandas espontâneas devia ter um local específico para elas. Porque? Porque sendo no cras e nos não somos investigadores acontece o mesmo que acontece no CAD Único as pessoas metem. O que dificulta a equipe saber quem realmente necessita dos serviços. Aqui não é porque a família está no bolsa familia que ela é público prioritário porque na escuta dessa família identificamos que a esposa coloca ela e os filhos mas existe um marido que trabalha fora mas ele faz parte da família porém para nos a equipe eles informam no CAD Único não informam. E agora com o Beneficio Eventual o cadastro do CRAS será igual o Único sem credibilidade.
Olá, Ana! Sou psicóloga e trabalho no CRAS da Prefeitura Municipal de Monte Mor/SP. Você ganhou mais uma seguidora!!! Por favor, poderia disponibilizar a referência citada no vídeo de Maurício Zomignani ? Parabéns pelo trabalho.
Bah Gabriela!!! Tava com medo que alguém me perguntasse isso!!! rsrsrrsrsrrs mas mesmo assim, quis colocar o texto no vídeo, assim como em um livro que estou escrevendo e está em fase final. O texto do Zomignani foi publicado na revista "Viver Psicologia" entre 1990 e 2000. Há alguns anos, eu ganhei de uma colega uma cópia da página que contém o texto (cópia xerox em preto e branco). Era lá por 2008 ou 2009, amei o texto, guardei ele, mas não fui atrás da referência completa na época. Aí, em 2020, na reta final do meu livro (acho que o livro sai até julho em e-book), quis citar o texto do Zomignani. Como eu só tinha o xerox da página, falei com a colega que meu deu a tal cópia. Ela também não tinha a revista, a revista original tinha-lhe sido emprestada por uma professora do curso de psicologia aqui da Universidade de Caxias do Sul. Como eu precisava da referência pra citar no livro, fui atrás da professora, mandei um e-mail, ela disse que lembrava do texto, mas não tinha mais a revista. Aí mandei um e-mail para a editora Segmento, liguei, mas sem retorno. Por fim, recorri ao autor, o próprio Maurício Zomignani, que hoje é escritor e palestrante, não sei se ainda atua como assistente social. Achei o contato dele na Internet e no Facebook. Um dia ele me respondeu (que alegria!), mas dizendo que reconhece o texto, é dele, da Viver Psicologia, mas não tinha nenhum exemplar da revista (e não citou essa publicação no lattes...). Não sei o ano nem a página, pois está ilegível no xerox. Aí o autor me autorizou a citar no livro como "Zomignani, s.d.; n.p" (sem data conhecida, sem número de página). Me manda teu e-mail que te envio a cópia do texto completo. E, quando o meu livro sair, pelo menos poderemos citar nas normas da APA como Zomignani, Apud Pincolini, com o ano e a página do meu livro rsrsrsr Mas, como eu disse, apesar dessa dificuldade de citação, não deixei de usar o texto porque ele foi muito importante na minha trajetória. Beijokas, aguardo teu e-mail pra te mandar a "cópia da cópia" que tenho! Bjs
@@gabrielaburali2082 Oi Gabi, acabei de te enviar um e-mail com a foto do texto. Caso não tenhas recebido, avisa que envio novamente. Obrigada por seguir o canal e esperar pelo livro, na verdade, eu tb estou esperando ansiosamente rsrsrs mas como demora, guria... depois da escrita, vem todo esse processo de registro, revisão, diagramação... mas vamo que vamo, cada coisa a seu tempo. Beijokas!
@@vanessaaraujo5650 Oi Vanessa, que bom que gostou do vídeo! Já encaminhei a foto do texto para o seu e-mail, avise-me caso não tenha recebido! Beijos, Ana
Oi Cristiane, tudo bem? Agora em tempos de pandemia os grupos estão suspensos (as atividades tem sido em teleatendimento ou atendimento presencial restrito (particularizado). Claro, quando possível, tentamos manter o vínculo dos grupos através de redes sociais, grupos de whatsapp, etc., mas tem sido um desafio... eu falo mais sobre isso nesses dois vídeos que vou deixar abaixo, sobre o PAIF e o SCFV em tempos de pandemia. Espero que você goste! Beijokas! ua-cam.com/video/a3_dFqwAxqM/v-deo.html ua-cam.com/video/bbI-JYrPCUw/v-deo.html
Ana o repasse de verbas (assistencialistas) pelo município direto na conta direta do usuário é crime? Como é na contemporaneidade a prática cultural e histórica de ida direto na gabinete da primeira dama pedir ajuda e pegar dinheiro para suprir suas necessidades? Me auxilia por favor nessa questão? Como é visto essa prática hj?
Oi Ana! Os textos eu vou disponibilizando no BLOG (além do canal, tenho um blog, beeem mais antigo, desde 2016). Lá você encontrará textos e podcasts mais aprofundados. Segue o link desse texto no blog: suasconversas.anapincolini.com.br/100-uma-conversa-franca-sobre-o-paif-do-real-ao-ideal/ Beijokas!
Gente vocês perceberam que quase todos (se não todos) os vídeos e cursos que temos no SUAS não interprete em libras? Eu trabalho em um CRAS e tenho um grupo de surdos, vim buscar alguns vídeos mais dinâmicos para falar sobre o serviço e não achei nada.
Oi Daiane! No caso do UA-cam, a opção de acessibilidade nativa da plataforma é o uso de legendas, tem uma engrenagem que você clica e abre a opção de ativar legendas nos vídeos.😉🥰
Perfeita! Sou pedagoga e irei fazer uma seleção para trabalhar no Cras da minha cidade. Só vejo o quanto estamos atrasados e sem eficiência nos atendimentos. Conteúdo maravilhoso. Reflexão certeira!
Sou psicóloga e já trabalho há 6 anos no SUAS, sendo 5 no mesmo CRAS. Estou gostando muito do SUAS Conversas! Difícil quando a gente é a única profissional que deseja fazer o processo de sair do modelo "queixa-conduta" em direção ao PAIF como ele deve ser, numa equipe em que nem as outras técnicas, nem a coordenação, nem a Secretaria Municipal estão se preocupando com isso. O máximo que consegui até hoje foi convencê-las a estudarmos juntas 1 vez por mês sobre o PAIF pra ver se desperta o interesse delas para a mudança de modelo, ainda assim sou a única que se preocupa se o estudo vai ser realizado. Não realizamos acompanhamento, somente atendimentos... e dentro dos atendimentos, quase tudo se resume em atendimentos particularizados, visitas domiciliares e encaminhamentos. Palestras, oficinas, campanhas... só eu que proponho e dá o que fazer para as colegas participarem da construção, acabo fazendo a maior parte sozinha. Estou bem frustrada! O que é possível fazer numa situação assim?
Puxa, Reilia, bem difícil a situação...geralmente, quando vou nos municípios e os CRAS estão insatisfeitos com o modelo de atuação o sofrimento com isso é partilhado por toda a equipe. Tanto as assistentes sociais, educadoras, psicos e coordenação em geral sabem que tem que mudar, mas não sabem por onde começar. Então a motivação para a mudança elas já têm, precisam apenas de alguém que ajude a organizar as ideias e propor um caminho. No seu caso, aparentemente a equipe está conformada com isso, sem sofrer por estar fazendo o que uma colega nossa chama de "SUAS paralelo" (quem fala bastante isso é a Virgínia Flávio, assistente social que participou de uma LIVE aqui no canal, chamada "O novo e o velho do SUAS", que recomendo vc a assistir, pois é bem bacana, convidei a Virgínia Flávio e a Rozana Fonseca, do Blog Psicologia no SUAS). Muitas vezes as "velhas práticas" não são só tecnicamente inadequadas, mas eticamente também, além de não contribuírem na superação da vulnerabilidade. Eu vejo assim: é como se descobrissem a cura de uma doença e eu fosse médica e insistisse em tratar essa doença como se tratava ela em 1950. Aí descobrem outros remédios, outros tratamentos, mudam e atualizam tudo, e eu sigo lá, no velho modelo dos anos 1950... mas tenho pra te dizer que vc está fazendo a sua parte como psicóloga. Talvez o seu maior trabalho nessa equipe seja esse que vc está fazendo: tentar trazer um pouco desse incômodo/inquietação, tentar promover espaços de educação permanente, tentar descristalizar algumas coisas. O seu CRAS parece estar mais atrás ainda daqueles que querem mudar mas não sabem como. Parece que ainda não nasceu o desejo de mudar... mas daqui a pouco, nessas pequenas desconstruções que vc vai fazendo, mais alguma colega (e depois outra, e depois outra...) compra a ideia. Então eu te sugiro a) continuar fazendo o que está fazendo, de propor espaços de educação permanente e b) tentar implantar o que está ao seu alcance. Ex.: no CRAS que eu trabalhava, eu fui uma das primeiras a fazer grupos de PAIF. Chegou um ponto que eu tinha cinco grupos de PAIF andando, que, das 46 famílias que eu tinha em acompanhamento PAIF, exatamente 06 eram acompanhamentos particularizados e as outras 40 eram acompanhamentos em grupo. Aos poucos isso vai contagiando a equipe. Te sugiro pra prosseguir nessa caminhada assistir a LIVE que te comentei, assistir os vídeos da playlist "psicologia no SUAS", aqui do canal, e, se quiser, comprar o meu livro, "Psicologia que sobe morro e desce ladeira: vinhetas não clínicas da atuação do psicólogo no CRAS". No livro tem experiências práticas, coisas que vc pode implementar. Algumas dependem de outros colegas pra fazer junto com vc, mas algumas estão ao seu alcance. Lembre da psicologia sistêmica: quando uma das partes de um sistema se altera, isso vai repercutindo em todas. Beijokas, espero ter ajudado!
Excelente vídeo! Obrigado por compartilhar suas experiências.
Parabéns professora 👏👏
Boa,tarde
você suas
comecei a assistir agora e já estou gostando.
Olaaaa!!
Sou Assistente social e
Estou atuando como coordenadora do CRAS. Estou amando os seus vídeos, bem explicativos, sugestivo e muito contributivo. Um pedido: faz um vídeo esplanando sobre as funções do coordenador do CRAS. Gratidão Ana.
Oi Jeiza!!!! Que bom que os vídeos estão sendo importantes pra você! Ainda nesse semestre vou dar um minicurso online para coordenadores de CRAS e CREAS, três aulas (ainda estou fechando as datas, quando eu tiver certinho, divulgo no instagram e na página do SUAS Conversas no face), pois, com a troca de gestão municipal, muitos CRAS e CREAS estão com gestores novos. Mas, independente do curso, anotei aqui tua sugestão das funções do coordenador do CRAS como tema para um vídeo. Vou colocar na lista dos assuntos que vierem depois da série "no miudinho do PAIF" (a série tem 10 episódios, estou na metade, rsrsrs), mas já anotei aqui! Beijos, obrigada pelo comentário!
Olá, gostaria muito de saber mais sobre o minicurso para coordenadores do Cras. Suas explicações são muito proveitosas, tem me ajudado muito, principalmente, por eu não ser da área. Abraço
@@isabelaormonde5488 Oi Isabela! Todas as informações sobre o curso de coordenadores (e os outros dois cursos), tais como datas, programação, valores, etc. estão no link abaixo! Beijokas, e, qualquer dúvida, meu e-mail é contato@anapincolini.com.br
linkfly.to/cursos2021
Gente esse canal é ótimo.
Obrigada prof. Tássia! Que bom que está gostando! Beijokas!
Gostaria que falasse sobre o trabalho coletivo do PAIF, especialmente sobre a materialização das oficinas do PAIF com famílias.
Olá! Vamos falar sim, logo, logo! Beijokas!
Fala tbm de como funciona em pratica e como fazer a questão com empresas que apoiam projetos sociais.
Olá, tudo bem? Como o Cras é uma unidade pública estatal, quem financia todo o trabalho é o poder público (município, estado e união). Na verdade, atualmente, os municípios têm arcado com a maior parte, os recursos da União muitas vezes vêm com atraso, assim como os dos estados. Mas, de qualquer forma, é uma obrigação estatal manter o Cras, a prefeitura precisa manter ele, faça chuva ou faça sol, pois a assistência social é um direito da população, assim como saúde e educação. Então esses órgãos permanentes (um Cras, uma escola, uma UBS) são mantidos com recursos da prefeitura, pois não podem fechar ou depender de doações. Os recursos de empresas que apoiam projetos sociais geralmente são deduzidos do Imposto de Renda das empresas. O ideal é que elas destinem esses recursos para os FUNDOS municipais, especificamente, os fundos de direitos. O que são os Fundos: o Fundo dos direitos da Criança e do Adolescente, o Fundo dos Direitos do Idoso, o Fundo dos direitos da mulher, o Fundo dos direitos da pessoa com deficiência. Todos os municípios possuem "Conselhos de Direitos" (da criança, do idoso, da mulher, das PCD) e, quando esses conselhos têm um Fundo associado a ele, esse fundo pode receber recursos de empresas para desenvolver projetos com esses públicos específicos. Mas claro, esses projetos são COMPLEMENTARES e TEMPORÁRIOS (pois um ano pode ter uma destinação de uma empresa e, no ano seguinte, não ter). Por isso, os SERVIÇOS de assistência (Cras, Creas, abrigos), saúde (UBS, unidades especializadas, hospitais) e educação (escolas) são mantidos pelo poder público, faça chuva ou faça sol, o serviço tem que estar funcionando. Já os "projetos" podem ser realizados por meio de recursos dos conselhos de direitos (recursos destinados pelas empresas a esses fundos). Esses projetos complementam o trabalho das políticas públicas estatais, eles vêm como um "plus". Espero ter esclarecido! Beijos
@@SUASConversas
Ana por favor e quando são negligência os serviços no CRAS de SCFV e o FAIF ficando apenas e exclusivamente o atendimento plantão social?
Podemos respomder por essa negligência?
Podemos enquanto equipe volante ou os próprios usuários recorrer a quem?
Por favor me sana uma dúvida.
Aguardo
Ótimas explicações adorei ❤
Obrigada Keiti! ❤️
Você vai falar dos Serviços Socioassistenciais para que possamos enfim sair do tradicional atendimento emergencial apenas. Por favor, ajudará bastante.
Olá, tudo bem? Sim, na verdade os serviços socioassistenciais são aqueles continuados, que não fecham de um ano para outro ou quando troca de prefeito, por exemplo. Diferente de um "projeto social", que é temporário, um "serviço" é algo que é ofertado pelo poder público de forma continuada. Os serviços continuados, em sua maioria, são ofertados dentro de Unidades (ex.: os serviços de saúde são ofertados dentro de Unidades Básicas de Saúde), os serviços de assistência social são ofertados em Unidades de assistência social (o Cras é uma unidade, o Creas é uma unidade). Dentro do Cras, o principal serviço é o Paif; dentro do Creas, o principal serviço é o Paefi, e assim por diante. E como você disse: funcionar na forma de "serviços" (organizados, continuados, permanentes) faz com que se saia do tradicional atendimento emergencial. Ao longo dos vídeos, vamos falar de todos os serviços do Suas. Mas todos os serviços do Suas estão listados no documento que vou colocar abaixo, que é a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, que vc pode baixar no link abaixo. Obrigada pelo comentário espero ter esclarecido! Beijokas!
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipificacao.pdf
Muito bom esse canal! Parabéns!!!
Obrigada queridona!!!! Bjs 😘😘😘
Amei o canal.
Obrigada Vania! O carinho das pessoas me motiva a continuar! Beijokas!
@@SUASConversas Gostaria muito de fazer uma parceria bem bacana.
Excelente reflexão!! Tou finalizando o curso de Serviço - Social, e estou amando seu canal. Está agregando muito em minha formação. Gratidão!!!! ❤️
Eu estou conseguir analisar e esclarecer muitas dúvidas....parabéns pelo canal
Ynaia, fico MUITO FELIZ! Adoro contribuir com alunos de graduação (já fui profe da psico]) e nossa formação em psico tem muitas lacunas nessa área (talvez o serviço social não tenha tantas), mas, enfim, sempre é bom saber que estou contribuindo com a formação de futuros colegas! Beijokas!
Sandra, sua linda! Obrigada!
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigada Thiala! Beijos
Muito bom o vídeo bem explicado, muito bom conhecer o serviço ofertado. Parabéns!
Obrigada Everton, muita gente de fato ainda não conhece a assistência social. Mas estamos aí pra contribuir nisso, rsrrs Abração, Ana
Saudosa Marilu
Sim, Dhiego...saudosa Marilu, profe amada do coração e que já se foi...abraços...
Ana, na perspectiva de tentar introduzir de fato o PAIF nos CRAS, seria oportuno ter uma equipe técnica específica e uma outra equipe para a operacionalização dos benefícios? Aqui foi feito a descentralização de todos os serviços e benefícios para o CRAS o que corrompe todo o tempo dos assistentes sociais.
Bem importante tua pergunta, Aline! Na verdade, a descentralização dos benefícios está correta: ela rompe com uma trajetória histórica do Brasil, em que o usuário tinha como referência o órgão central e ia na secretaria de assistência social, não raro no "gabinete da primeira dama" buscar os benefícios. Isso dava um caráter de "bondade" e "doação" e vinculava a concessão aos gestores. A proposta da PNAS (2004) é romper com isso e associar SERVIÇO (como o PAIF) e BENEFÍCIO (inclusive os eventuais). A concessão de benefícios, então, passa a ter um viés técnico (e não político), já que está relacionada ao atendimento e ao acompanhamento familiar e é realizada mediante avaliação técnica. A questão é que muitos CRAS simplesmente replicaram o velho modelo de "plantão social", em que o benefício ocupa papel central no atendimento da família. A família chega, conta sua vida e, ao final, avalia-se a concessão ou não de uma cesta básica... O ideal é que o benefício seja parte de algo maior, um conjunto de ofertas do CRAS (ex.: eu acompanhar uma família que recebe o Bolsa = articular serviço (o PAIF) e benefício (priorizar as que recebem o Bolsa). Benefícios eventuais como auxílio alimentação (cesta básica) também entram nessa lógica. Digamos que a família vai todo mês ao CRAS em busca de CB. Ora, CB é um benefício EVENTUAL. Se ela vai todo o mês, eu concluo que ela tem uma vulnerabilidade social INSTALADA (e não uma vulnerabilidade temporária). A vulnerabilidade instalada, no caso, relaciona-se à ausência de renda. Diante disso, posso inserir ela em acompanhamento familiar através do PAIF. Então é tudo uma questão de organização da demanda: com o tempo, começo a ver as famílias que estão sempre no CRAS em busca de benefício eventual como 'candidatas' ao acompanhamento e vou identificando que outros acessos elas podem ter (é uma pensão alimentícia que não acessaram? é a escolaridade baixa que leva a um subemprego? é a ausência de vagas para as crianças que impede o acesso ao mercado de trabalho?) . Veja, vou deixando de tratar o efeito (a falta de renda, materializada na busca de CB) para tratar a causa (o que tem gerado a falta de renda). Progressivamente, vou reduzindo ações de "plantão" e inserindo grupos de PAIF (para os do Bolsa e do BPC), oficinas com famílias, etc. etc. e atendimentos particularizados com foco na superação da causa (e não do efeito). Se eu separar o PAIF e os benefícios eu estarei criando "dois CRAS", um "do futuro" e um "do passado", convivendo no mesmo espaço numa disputa de modelos, quando, na verdade, a proposta do SUAS e da PNAS é unir serviço e benefício. Claro: é um processo demorado. No meu tempo de CRAS, foram alguns anos pra gente "virar a chave". Em 2008, quando cheguei, predominava o plantão social e tudo que eu queria era "me livrar" da cesta básica. Ao longo de 2012 e 2013 inteiros, a gente reorganizou a demanda e a cesta básica passou a estar no escopo das ações do PAIF, mas nós deixamos ela meio que em segundo plano, criando vínculo com as pessoas e oportunidades de escuta e construindo possibilidades de superar a falta de renda (que era a causa da família estar em busca de CB). Enfim, com o tempo, deixamos de ser vistos como o sacolão da cesta básica e criamos a demanda por escuta e acompanhamento. Tanto que agora, na pandemia, as famílias sentiram falta disso (da escuta e do acompanhamento presencial), mesmo tendo acesso à CB. Claro, eu sempre vou defender que melhor que uma sacola de alimento é a família receber dinheiro. Se a vulnerabilidade é a ausência/hipossuficiência de renda, melhor transferir renda e ela, com sua autonomia, ela compra o que precisar (afinal, é ela quem sabe o que precisa, se é xampu, se é pasta de dente, se são frutas ou carne...). Ela vai ao mercado e compra. Vejo isso como muito melhor do que ela ganhar uma sacola concreta... então acho que separar PAIF e concessão de benefícios é um "tiro no pé", mas pra isso funcionar, vcs precisam reorganizar a demanda e as ofertas do CRAS e "virar a chave" do funcionamento "plantão social". Na minha experiência aqui no município e tb em consultorias com outros municípios que ajudei nesse processo, foi algo que demorou de dois a três anos... mas a boa notícia é que é possível e vale à pena! No fim, passamos a acreditar (e muito!) em nosso trabalho. Beijokas, espero ter ajudado...!
Entendo Aline o que você quer dizer e concordo. Até porque o primeiro passo seria ver se tem equipe suficiente. Porque no cras onde eu trabalho só tem uma equipe técnica com os profissionais obrigatórios (1 assistente social e um psicólogo), não existe outro cras e nós somos a equipe da sede, volante, do SCFV, do PAIF, e ainda ajudamos no serviço da secretária é mole? Óbvio o trabalho fica a desejar mas não por incompetência mas muita demanda. Acho que o beneficio eventual no CRAS devia acontecer somente com pessoas que já estão no trabalho com familias as demandas espontâneas devia ter um local específico para elas. Porque? Porque sendo no cras e nos não somos investigadores acontece o mesmo que acontece no CAD Único as pessoas metem. O que dificulta a equipe saber quem realmente necessita dos serviços. Aqui não é porque a família está no bolsa familia que ela é público prioritário porque na escuta dessa família identificamos que a esposa coloca ela e os filhos mas existe um marido que trabalha fora mas ele faz parte da família porém para nos a equipe eles informam no CAD Único não informam. E agora com o Beneficio Eventual o cadastro do CRAS será igual o Único sem credibilidade.
Olá, Ana! Sou psicóloga e trabalho no CRAS da Prefeitura Municipal de Monte Mor/SP. Você ganhou mais uma seguidora!!! Por favor, poderia disponibilizar a referência citada no vídeo de Maurício Zomignani ? Parabéns pelo trabalho.
Bah Gabriela!!! Tava com medo que alguém me perguntasse isso!!! rsrsrrsrsrrs mas mesmo assim, quis colocar o texto no vídeo, assim como em um livro que estou escrevendo e está em fase final. O texto do Zomignani foi publicado na revista "Viver Psicologia" entre 1990 e 2000. Há alguns anos, eu ganhei de uma colega uma cópia da página que contém o texto (cópia xerox em preto e branco). Era lá por 2008 ou 2009, amei o texto, guardei ele, mas não fui atrás da referência completa na época. Aí, em 2020, na reta final do meu livro (acho que o livro sai até julho em e-book), quis citar o texto do Zomignani. Como eu só tinha o xerox da página, falei com a colega que meu deu a tal cópia. Ela também não tinha a revista, a revista original tinha-lhe sido emprestada por uma professora do curso de psicologia aqui da Universidade de Caxias do Sul. Como eu precisava da referência pra citar no livro, fui atrás da professora, mandei um e-mail, ela disse que lembrava do texto, mas não tinha mais a revista. Aí mandei um e-mail para a editora Segmento, liguei, mas sem retorno. Por fim, recorri ao autor, o próprio Maurício Zomignani, que hoje é escritor e palestrante, não sei se ainda atua como assistente social. Achei o contato dele na Internet e no Facebook. Um dia ele me respondeu (que alegria!), mas dizendo que reconhece o texto, é dele, da Viver Psicologia, mas não tinha nenhum exemplar da revista (e não citou essa publicação no lattes...). Não sei o ano nem a página, pois está ilegível no xerox. Aí o autor me autorizou a citar no livro como "Zomignani, s.d.; n.p" (sem data conhecida, sem número de página). Me manda teu e-mail que te envio a cópia do texto completo. E, quando o meu livro sair, pelo menos poderemos citar nas normas da APA como Zomignani, Apud Pincolini, com o ano e a página do meu livro rsrsrsr Mas, como eu disse, apesar dessa dificuldade de citação, não deixei de usar o texto porque ele foi muito importante na minha trajetória. Beijokas, aguardo teu e-mail pra te mandar a "cópia da cópia" que tenho! Bjs
@@SUASConversas Boa noite, Ana. Irei aguardar ansiosamente seu email assim como o lançamento do seu livro. Segue: gabriela.burali@montemor.sp.gov.br
@@gabrielaburali2082 Oi Gabi, acabei de te enviar um e-mail com a foto do texto. Caso não tenhas recebido, avisa que envio novamente. Obrigada por seguir o canal e esperar pelo livro, na verdade, eu tb estou esperando ansiosamente rsrsrs mas como demora, guria... depois da escrita, vem todo esse processo de registro, revisão, diagramação... mas vamo que vamo, cada coisa a seu tempo. Beijokas!
Olá, adorei o vídeo, muito esclarecedor. Também gostaria de uma cópia do texto, meu e-mail é vanaraujo6@gmail.com. Obrigada
@@vanessaaraujo5650 Oi Vanessa, que bom que gostou do vídeo! Já encaminhei a foto do texto para o seu e-mail, avise-me caso não tenha recebido! Beijos, Ana
Olá ! Gostaria de saber como estão acontecendo o grupo com as famílias PAIF nos CRAS. Muito Obrigada
Oi Cristiane, tudo bem? Agora em tempos de pandemia os grupos estão suspensos (as atividades tem sido em teleatendimento ou atendimento presencial restrito (particularizado). Claro, quando possível, tentamos manter o vínculo dos grupos através de redes sociais, grupos de whatsapp, etc., mas tem sido um desafio... eu falo mais sobre isso nesses dois vídeos que vou deixar abaixo, sobre o PAIF e o SCFV em tempos de pandemia. Espero que você goste! Beijokas!
ua-cam.com/video/a3_dFqwAxqM/v-deo.html
ua-cam.com/video/bbI-JYrPCUw/v-deo.html
Ana o repasse de verbas (assistencialistas) pelo município direto na conta direta do usuário é crime?
Como é na contemporaneidade a prática cultural e histórica de ida direto na gabinete da primeira dama pedir ajuda e pegar dinheiro para suprir suas necessidades?
Me auxilia por favor nessa questão?
Como é visto essa prática hj?
Olá, pode disponibilizar o texto?
Oi Ana! Os textos eu vou disponibilizando no BLOG (além do canal, tenho um blog, beeem mais antigo, desde 2016). Lá você encontrará textos e podcasts mais aprofundados. Segue o link desse texto no blog: suasconversas.anapincolini.com.br/100-uma-conversa-franca-sobre-o-paif-do-real-ao-ideal/
Beijokas!
Agora fiquei em dúvida, Ana, se vc queria o texto desse vídeo ou o texto do assistente social Maurício Zomignani rsrrsrsrsr
@@SUASConversas Olá. O Texto do Maurício.
@@anagaldino6855 Oi Ana! Me passa teu e-mail que te envio o texto do Maurício Zomignani! Beijos
Olá, tem algum email coorporativo, assim eu te envio o meu através deste canal. No aguardo.
Gente vocês perceberam que quase todos (se não todos) os vídeos e cursos que temos no SUAS não interprete em libras? Eu trabalho em um CRAS e tenho um grupo de surdos, vim buscar alguns vídeos mais dinâmicos para falar sobre o serviço e não achei nada.
Oi Daiane! No caso do UA-cam, a opção de acessibilidade nativa da plataforma é o uso de legendas, tem uma engrenagem que você clica e abre a opção de ativar legendas nos vídeos.😉🥰
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Obrigada Patrícia!