"Aqui me Pongo a Cantar", "De Noite ao Tranquito" e "Milonga Missioneira" - Noel Guarany
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- Опубліковано 18 вер 2024
- Canta Aureliano de Figueiredo Pinto - 1978
"Quando canto uma milonga, eu cresço uns metros de altura"
Pout Pourri: Aqui me pongo a cantar (José Hernandez - Noel Guarany);
De noite ao tranquito (Aureliano de Figueiredo Pinto - Noel Guarany);
Milonga missioneira (Noel Guarany).
Músico: Noel Guarany (Violão, fala e voz).
Curta a página: / ocanaldoroos
Aqui me Pongo a Cantar
Aquí me pongo a cantar
al compás de la vigüela,
que al hombre que lo desvela
una pena estraordinaria,
como el ave solitaria,
con el cantar se consuela.
Yo visto muchos cantores con fama temidas
E que después de adquirida no queren sustentar
Parece que sen largar de cansaram en las partidas
Con la guitarra em la mano nem las mocas se me arrima
Naide me puen en cima e quando el pecho se entona
Aquere mira la prima e a chorar la bordona
Soy gaucho e entenda loro
Lengua le explica
Para mi es terra és ticha
E pudera ser major
Nem la víbora me pica
Me quema en friente el sol
Aqui no vale dotores
Só lo vale la experiência
Aqui verece inocência
Esse que todos lo sabem
Porque este tiene o trajado
E el gaucho tiene sustência
Ya conocido cantores
Quiera um gusto escuchalos
Mas no quieren opinar
Se divierten cantando
Pero yo, canto opinando
Que apenas cantar
De Noite ao Tranquito
Por meio "tantan" da ideia
Ao tranco do pingo bueno
Pito um crioulo no escuro
Linda noite, penso, penso
Orvalho do céu imenso
Aroma o campo maduro
Vem de guri esta mania que sofri repreensão
De andar soltando na voz as coisas do coração quando voam pirilampos
De andar falando sozinho
De andar cantar baixinho na solidão desses campos
Meu pingo trocando orelha, atendo a qualquer perigo
Vai tranqueando sem receio
As vezes nem masca o freio
Para escutar o que eu digo
Milonga Missioneira
Quando canto uma milonga
Eu cresço uns metros de altura
Nem o minuano segura
Alma e cordas que resonga
Minha mirada se alonga
Quando largo cada verso
O amargo e o triste disperso
Num lírico manotaço
Cada sentença é um balaço
Às coisas do universo.
Com a milonga nasci
Lá nos pagos missioneiros
Payador e guitarreiro
Do meu rincão guarany
Amar a terra aprendi
Com mia guitarra na mão
Conheci muita lição
Que nos nega a sociedade
Monstrengo de faculdade
Tentam nos dar mais não dão.
Milonga que vem da pampa
De nobre estirpe gaudéria
Ora triste ora séria
Que na América destampa.
Nos palacetes se acampa
Nasce e vive nos galpões
Redemunhando ilusões
Na alma dos cruzadores
Onde os poetas e cantores
Extravasam emoções.
És a prenda nacional
Quando te evoca o surenho
E nas mãos de algum nortenho
Que vem da banda oriental
No Brasil meridional
És a lírica bandeira
Quando em rondas galponeiras
Um payador missioneiro
Num sapucai de guerreiro
Te evoca de mil maneiras.
E muitos tentam fazer
Chorando o que eu faço rindo
Se cantar tudo vem lindo
Se tocar vejam pra crer
Quem duvidar venha ver
Um missioneiro trovando
Sem querer estou louvando
A terra onde nasci
O meu rincão guarany
Que eu hei de morrer cantando.
►Contribuição músicos: PauloNatanael Dos Santos Sanabre
Toca fundo na alma.
Introdução com fragmentos de Martin Fierro, a bíblia sagrada de los gáuchos!!! Grande e único Noel Fabricio Borges do Canto da Silva!!!
Não sabia desse fato, interessante, grato por compartilhar.
Noel guarany violão,falas e voz
Gracias pela contribuição
Grande Noel que nos traz os versos de Aureliano , médico de Santiago do boqueirão.
@@alessandrodornellesdeandra358mas Ele não era de Santiago.