Quando se trata de violência e negligência a pessoa idosa? Geralmente o Ministério Público encaminha ao CREAS para "constatar se há situação de risco" ou se "situação de risco a que estava exposta cessou". Isso não é uma ação investigativa? Como proceder?
Joel, seu queridão! Siiim! Precisamos falar mais sobre isso (e vamos!). Em 2022 quero trazer vários vídeos sobre Creas e proteção especial! Um abração!
Sou psicóloga em um município... A Única psicóloga (rs 🥴). Fico alocada em um CREAS, mas recebo a demanda de todo o município... Pense! No fim das contas, o CREAS se parece tudo, até unidade de saúde mental, menos um CREAS (pela crença q tem sobre ele, q acaba sendo reforçada por receber todas as demandas relacionadas a atendimento psicológico, e por sua condução). Vejo um enorme desconhecimento, por parte dos profissionais, das legislações q fundamentam e norteiam as atuações nesta unidade e, consequentemente, desconhecimento da própria atuação. Mas não só dessa unidade... Do gestor da Ass. Social, dos demais profissionais de outras políticas públicas, dos órgãos de defesa de direitos, etc. São déficits a nível estrutural no município. Mas tenho fé... Esse canal tem me fortalecido teóricamente, metodológicamente e psicológicamente (😅), para buscar mudanças, tentar mostrar a todos q atuar segundo as normas, diretrizes não é por capricho, rs, mas q estão ali por um motivo, e o sentido é q façamos de fato um trabalho ético e eficaz. Obrigada!
Marina, sua linda! Sim...visitei vários Creas com essa realidade que você descreve... e, quando era coordenadora de um dos Creas daqui (assim como as colegas que me seguiram nessa tarefa), sempre tínhamos muitos embates para que o Creas não virasse o que não devia ser. Depois fui diretora de proteção especial e segui com os mesmos embates, mas aí eu tinha mais poder de decisão. O Creas é um espaço sujeito a muitas pressões, por isso sempre temos que estar fortalecidos enquanto equipe e munidos de todos os documentos pra não cair naquilo que não é nosso. E como você disse: não é uma questão de capricho ou não querer fazer; é uma questão de não despotencializar o Creas no que é o seu papel. Nesse ano eu quero aprofundar os conteúdos de Creas aqui no canal, trazendo esses subsídios e essas vivências que tive nesse lugar de coordenação do Creas e depois de direção da especial. E já fui a única psico de um município uma vez, dividida entre saúde, educação e assistência social... eu lidava como se tivesse três empregos, rsr, três políticas completamente diferentes. Ainda há muitos gestores, especialmente em municípios pequenos, que não compreendem que a maior tecnologia que temos no Suas são os seus trabalhadores (não só no Suas, mas na educação e no Sus também). Então às vezes parece caro contratar alguém, mas não se dão conta que uma ou duas internações psiquiátricas em outra cidade custam mais caro do que contratar um psico pra secretaria de saúde e alocar esse profissional na prevenção... enfim, por menor que seja um município, ele deve ter a sua "redinha", com os seus profissionais: isso não é custo, mas investimento. Mas vamos falar muito sobre isso ainda, guria! E fico feliz por contribuir com você nessa jornada! Beijos sua linda!
Por favor , fale mais sobre acompanhamento familiar no Creas , com construir uma acompanhamento onde tenha eficiência e como ocorre o desligamento da família , acho esse assunto importantíssimo ,porque é nossa ferramenta de trabalho .
Essas aulas, para mim, são um complemento do material que estou estudando sobre CREAS. Fui chamada para uma vaga de concurso no interior do estado, e tudo é muito novo...é minha primeira experiencia como psicóloga. Quero muito contribuir para garantias de direitos, sem confusão de papéis! Excelente vídeo! ! Gratidão! !
Que vídeo necessário, estou como psicóloga do CREAS no meu município, sinto na pele diariamente a dificuldade de fazer as pessoas entenderem o que o CREAS não faz. Muito bom, vocês estão de parabéns 👏👏👏.
Acompanhar mulheres e homens que estão com medidas protetivas é atribuição do creas? Ou seja, acompanhar vitima e agressor? Recebemos dezenas de solicitações deste gênero.
A maior dificuldade que encontro não é encaminhar ou não ao serviço de saúde mental, e sim este, na figura do CAPS i ou CAPS II, receber nosso encaminhamento, alienando ainda mais o usuário que ainda se indispõe conosco dizendo que eles não têm nada. Falta a estes órgãos o mesmo comprometimento interdisciplinar de se abrir a acolher a população encaminhada e, se julgar que não é caso para eles, dar a devida orientação e encaminhamentos. Porém, o que mais acontece é o próprio serviço culpar a própria rede pela falta de preparo, deixando o usuário desassistido.
E aí o usuário fica peregrinando de serviço em serviço... penso que ainda temos muito a evoluir na humanização em saúde. Às vezes são os usuários que pagam pelo desinvestimento desses aspectos nos serviços de saúde...afinal, a saúde não é só a ausência de doença, mas também envolve a escuta, o cuidado, o acolhimento das demandas. E como vc disse, se não é daquele serviço, é obrigação dos servidores públicos orientarem né... mas enfim, seguimos. Abração!
Esse canal me motiva a não desistir da minha faculdade Serviço Social, eu tranquei por dificuldade financeira mas continuo estudando e trabalhando como Cuidador Social. Quando eu passar num concurso vou te mandar mensagem 🙏
Edvar, queridão! Torço muito para que você consiga tanto passar no concurso quanto concluir sua formação enquanto assistente social! E fico muito feliz em contribuir com teu aprendizado! Um grande abraço, obrigada por nos acompanhar!
Ana, você mencionou, no seu exemplo o atendimento de um agressor doméstico. Gostaria de saber se o mesmo se aplica para violador de direitos de criança ou adolescente no contexto intrafamiliar. Tenho dificuldade para compreender o objetivo de atender o agressor, em casos que o referido reside junto com a criança. Tenho receio do atendimento expor ainda mais à situação de risco. Também acredito que trabalhar a capacidade protetiva da família não implica em necessariamente o atendimento do agressor, mas dos outros vínculos familiares e comunitários que a criança possa ter. Fui recentemente contratada e toda equipe orienta atender o violador, sob justificativa de compreender “o outro lado da história”, do meu ponto de vista, esse seria um trabalho para demais atores do sistema de garantia de direitos.
Sua fala é extremamente pertinente, faz tto sentido em nossa Prática no CREAS. Gostaria que você abordasse sobre a PSE- Serviço de Acolhimento. Ou seja, qual é o papel do PAEFI neste serviço.???
Oi Helena! Essa é uma resposta um pouco mais longa e com alguns "dependes" rsrsr. Bem, tem aquele "Protocolo de gestão de serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do Suas", de 2009, que traz um fluxo geral entre alta e média complexidade, mas ele dá relativa liberdade aos municípios. Basicamente, ele diz que, depois do desacolhimento, caso a criança/adolescente retorne para a família de origem, é necessário que fique em acompanhamento em Creas/Paefi por, pelo menos, seis meses. Claro, se a criança/adolescente foi destituída do poder familiar e foi para adoção é outra história: aí o acompanhamento dos adotantes, o acompanhamento pós-adoção, é de responsabilidade da equipe técnica do poder judiciário lá da comarca em que ocorreu a adoção. Então vamos dizer que seja o caso que vem pra nós: ou a criança/adolescente retorna à família de origem (a mesma que violava, mas após o trabalho ter sido bem sucedido) OU para a família extensa (tios, avós, irmãos mais velhos, primos). Nesses casos, de retorno à família de origem, é que tem essa indicação de ficar mais seis meses em acompanhamento na média complexidade. Aí entram os "dependes": se o município tem uma equipe técnica no Creas/Paefi e outra equipe no abrigo/casa lar, entendo que, enquanto está acolhida a criança, todo o acompanhamento familiar é de responsabilidade da equipe do abrigo. Tão logo ocorre o desacolhimento com retorno pra família de origem (nuclear ou extensa), ocorre uma passagem de caso da equipe técnica do abrigo/casa lar para a equipe técnica do Creas e a família passa a ser acompanhada no Creas/Paefi, pela equipe do Paefi, por mais seis meses, pra ver se, de fato, aquela situação foi superada. Acontece que já visitei municípios que NÃO TINHAM equipe técnica no abrigo, somente educadores sociais e cuidadores. Outros municípios, ainda, NÃO TINHAM ABRIGO/CASA LAR/FAMÍLIA ACOLHEDORA e compravam vagas em outros municípios. Nesses casos, penso que é interessante a equipe do Paefi continuar acompanhando e ser a referência da família enquanto a criança está acolhida... no primeiro caso, de não ter equipe técnica no abrigo, alguém tem que realizar aquela última tentativa de retorno à família de origem, e aí vai ser a equipe do Creas (ou da PSE, se não tiver Creas no município). E, no caso da criança/adolescente estar acolhida em um abrigo em outro município, por falta de abrigo local, as equipes vão ter que se conversar e trabalhar em articulação... enfim, espero ter esclarecido, mas é isso aí... obrigada pela sua pergunta, bem importante! Beijokas!
Oi Marly! Até pode atender a criança vítima algumas vezes, mas o foco do CREAS é a capacidade protetiva DA FAMÍLIA. Geralmente o acompanhamento dura bastante tempo, mas o foco, na violência sexual, seria algo do tipo: a família acredita na criança? Ela tem tomado as providências protetivas? Sendo o abusador um familiar, a família fica pressionando a criança para "mudar o discurso"? Fica questionando se "isso aconteceu mesmo"? (nesses casos, estaríamos diante de violência psicológica da família e ela precisaria justamente dessas orientações). Digamos que o abusador é o pai/padrasto e que ele é quem pagava as contas e agora está ameaçando deixar a esposa e filhos sem casa/recursos se não "tirarem a queixa": cabe ao CREAS encaminhar acesso a transferência de renda, defensoria pública pra garantir a pensão alimentícia (=acesso a direitos). Em resumo: no CREAS se olha a FAMÍLIA e em duas perspectivas: 1. na perspectiva dos recursos internos dela pra superar a situação de risco e proteger os seus membros e 2. na perspectiva de recursos externos (acesso à rede de serviços públicos, acesso ao sistema de justiça, mapeamento de redes de apoio social e familiar). Acompanhar a vítima não garante um aumento da capacidade protetiva da família, que é o objetivo do PAEFI. Vejo o acompanhamento de vítimas como prerrogativa dos serviços de saúde, ainda mais se tiver caráter terapêutico, voltado à superação do sofrimento mental relacionado ao abuso... bem importante a sua colocação, pois auxilia outros colegas. Quanto ao que tem sido realizado no CREAS, sugiro repensar essa prática sim... beijos!
Oi Aline, sua linda, vais escutar, mas vai demorar um pouco...rsrsr eu estou falando agora do vespeiro do SUAS e sistema de justiça. Aí depois vou falar de CREAS, mas começando pelo principal serviço, que é o PAEFI...organizei meio que em ordem, os primeiros dois anos do canal foram quase só de básica, agora vou entrar na especial, então vai demorar um pouco pra chegar nas MSE, mas vai ter esse assunto por aqui! Beijos sua linda!
Nossa, muito bom!! Quando puder especificar sobre o trabalho nos Acolhimentos (alta complexidade), principalmente no de Mulheres. Também, se possível, mais profundamente sobre o trabalho no Creas (média complexidade) com esta demanda de violência doméstica.
Oi Larissa! Sim, guria, em 2022 a intenção é fazer bastante vídeos sobre o Creas e proteção especial como um todo (incluindo acolhimento de mulheres em situação de violência)! Beijokas sua linda!
Obrigada Márcia! Eu pretendo falar do acolhimento de crianças e adolescentes sim! Mas vai demorar um tempinho: estou organizando de forma didática o canal. Aí dediquei o primeiro ano a falar da história da assistência, do que a assistência não é e da proteção básica. Esse segundo ano pretendo focar na especial de média complexidade e, no ano que vem, na especial de alta complexidade. Assim, quem começar a olhar os vídeos mais antigos e vier para os novos vai fazer um percurso bem didático nos serviços do Suas, por ordem de complexidade... então, por enquanto, o que eu tenho de alta complexidade (e que fala de acolhimento de crianças e adolescentes, além de outros públicos, são esses dois vídeos que vou te colocar aqui): um é esse da acolhida na alta complexidade, e o outro é uma entrevista com uma psico que trabalha com acolhimento de crianças e adolescentes. Espero que goste! Beijokas! ua-cam.com/video/YozQqZCGK9o/v-deo.html ua-cam.com/video/fBfpiTJqU8o/v-deo.html
Super esclarecedor a tua fala! Bem como as equipes se sentem e esse embate é diário e constante para explicar a rede o que somos e o que não somos!🙋♀🏘
Sim, Deia, é uma construção cotidiana... ou melhor, uma DESCONSTRUÇÃO, já que o que hoje é proteção especial, no passado, esteve muito vinculado ao poder judiciário e àquela ideia da "polícia das famílias". Vamos falar mais disso no futuro, quando discutirmos o antigo "Código de Menores"... então é uma desconstrução... e até esses órgãos compreenderem que não é mais daquele jeito investigativo/punitivo vai um bom tempo... a sociedade, inclusive não internalizou isso... então imagina os órgãos de defesa de direitos... mas seguimos! Beijokas
Boa tarde gostaria de saber, no município que eu trabalho está sendo implementado a equipe de proteção especial. Está equipe deve responder pela alta complexidade também?. E o que fazer para criar o Creas.
Oi Cátia! Pretendo fazer uma série sobre o Creas em 2022 e abordar vários temas, inclusive esse. Mas por enquanto sugiro a você dar uma olhada na nossa playlist "Psicologia no Suas", aqui no canal, que fala do psicólogo em geral, em todos os contextos. Você também pode baixar a Nota Técnica do CFP que traz a atuação do psicólogo em todos os serviços do Suas, especificando cada local. Fiz um post (e um podcast em áudio) sobre ela no Blog do Suas Conversas, e nesse post vc também consegue baixar a Nota Técnica. Segue o link, e beijokas! suasconversas.anapincolini.com.br/falou-e-disse-revisao-dos-parametros-de-atuacao-da-psicologia-no-suas/
Em conversa, tem colega que acha que se não fizer nada não forma a parceria de fato e o outro não dar conta, desse modo, o problema fica sem resolutividade e o cliente perdido.
Jesus, estou boquiaberta. Estou no CREAS e estou a realizar esse serviço -psicoteria - com uma criança vítima de abuso sexual, 🤦🏾. No caso dela a família reconhece a violência e têm dado todo o suporte, o que eu devo fazer, alguem poderia me auxiliar? Cheguei no CREAS agora e estou dando seguimento ao que já era feito. Obrigada!
Oi Letícia! A boa notícia é que isso não é um problema só de vocês aí, muitos CREAS fazem isso. Eu descobri isso quando comecei a dar consultorias, foi uma surpresa pra mim. Aqui na minha cidade isso nunca ocorreu porque, desde 2013, quando o CREAS abriu, a gente deu um jeito de deixar claro que não era um serviço de saúde mental, isso foi bem importante pra consolidar a identidade do CREAS na cidade. No seu caso, temos aí algumas questões: primeiro que o CREAS trabalha com violência INTRAFAMILIAR e DOMÉSTICA: então, se o abusador não foi um familiar ou uma pessoa que frequenta a casa da família, que faz parte da rede de relações (padrinho, madrinha, etc), não teria nem que ter ido para o CREAS, já que o nosso trabalho é romper padrões violadores de direitos DENTRO DA FAMÍLIA. Nos casos extrafamiliares trata-se de uma demanda de saúde mental e um caso de polícia. Nos casos intrafamiliares, aí podemos ter demanda de saúde, de segurança pública (polícia) e de assistência social (CREAS). Nessa situação, o trabalho do CREAS é ver se a família está conseguindo proteger a criança desse parente abusador, se a família leva a criança nos atendimentos de saúde, se a família acredita na criança, se foi fazer boletim de ocorrência na delegacia, se não fica toda hora perguntando se a criança falou a verdade, etc. Se a família tem sido adequada e protetiva, penso que precisa começar um processo de desligamento dando o seguinte direcionamento: chamar os pai/responsáveis familiares e dar essa devolutiva pra eles de que eles são protetivos (o que é importante, caso eles se sintam culpados), explicar que, diante disso, eles não têm indicação de continuar o acompanhamento. Em relação à criança, encaminhá-la para um serviço de saúde mental e orientar os pais que, agora, a demanda é cuidar da parte emocional da criança. Também pode ser interessante pedir a eles como eles estão na parte emocional, pra ver se não há demanda de psicoterapia para os pais também. Acho que essas são as próximas etapas 😘😘😘
@@SUASConversas Aqui na minha cidade o CREAS encaminhou um caso de abUso sexu4L para nós do CRAS pedindo que fizéssemos acompanhamento psicológico com a adolescente e acompanhamento da família, pois o caso já não consta mais violação de direito e que fizéssemos também relatório dessas visitas é enviasse para eles semanalmente. Fiquei: ????
Oi Leticia, isso é VEDADO nas orientações técnicas do CREAS (assim como em todos os documentos oficiais sobre psicologia no SUAS). Isso é "herança" do velho programa Sentinela, que fazia atendimento no CREAS para as vítimas. No entanto, o Sentinela existiu entre 2002 e 2009. Quando saiu a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, em 2009, esse serviço NÃO FOI INCLUÍDO na Tipificação. Mas nem tudo está perdido: o que você deve fazer: 1. Encaminha a criança para psicoterapia na saúde (lá é o lugar, afinal, trata-se de saúde mental), a família fica em PAEFI para romper com o ciclo de abuso (se o abuso foi INTRAFAMILIAR, se foi extra tb não tem sentido, se a família é protetiva) e, conforme a lei da escuta protegida, alguém tem que informar os órgãos de defesa de direitos (em especial, a DPCA), pois são eles que INVESTIGAM se teve abuso realmente ou não. Leituras obrigatórias que você tem que ler: Orientações técnicas do CREAS (ler todo o Capítulo 2), Lei federal 13.431/2017 (lei da escuta protegida, que fala da obrigatoriedade da rede informar as autoridades e que NÃO É a rede quem produz prova, mas a delegacia e o Judiciário) e ver mais vídeos daqui, em especial este: ua-cam.com/video/VY9aFA8ppc4/v-deo.html Veja, esse vídeo fala dos CREAS que fazem psicoterapia "sem se dar conta", no seu parece que isso está instituído (contrariando o principal documento do CREAS, que são as orientações técnicas oficiais, documento de 2011 (mais de 10 anos atrás já não podia fazer). Mas como eu disse "não criemos cânico", rsrsr, encaminha pra saúde a criança e vê se cabe a família ficar em PAEFI. Que mais... ah, teremos dois cursos de CREAS no segundo semestre, um sobre PAEFI e um sobre MSE, dá uma olhadinha lá em www.anapincolini.com.br/cursos-2 . Beijokas!
Estamos passando por uma p😢erseguição com dois assistentes do Creas, foram em casa pq denunciaram que tava tendo maus tratos e violência com minha vó, minha vó tem 3 filhos, quem cuida dela é minha mãe, os outros 2 nem ligam e nem ajudam, minha vó tem 84 anos, tem uma parte de casa que é de taipa, todo ano nós chamamos uma equipe de dedetização, ela sempre morou nessa parte da casa, ela tem um pilão que ganhou do meu finado avô, tem dois candinheiro antigos, tem até um serrote antigo que era do meu avô, uma mala antiga, esses dois assistente do Creas ua chegaram mandando jogar essas fiisas que eu citei, na hora minha vó se levantou e mandou eles dois saur de casa, começou a chorar e ficar agitada, eles disseram que ela não tinha querer, que era pra fazer oque eles estavam mandando, chamou a nossa casa de chiqueiro, eu quase dava umas bofetadas na cara deles, fui no fórum, procurar uma ajuda pra resolver isso, pq minha vó ela é do tempo antigo e quer as coisas do jeito dela, não é pra ninguém mexer em nada, quando eu falei o nome do advogado do Creas ele dise eu não posso fazer nada, fulano é meu amigo, fiquei sem ajuda de nada, na outra visita, os dois assistente com o advogado do CREAS, falou que minha vó tava louca, que era pra botar uma grade no lugar que ela vive, dar medicamento para dopar ela, ou amarrar ela na cama, fui procurar o Caps, a psicóloga ficou horrorizada com os assistentes do Creas e o advogado, pedi um laudo comprovando que minha vó não tava louca, pq o advogado afirmou que ela estava, a psicóloga notificou no Creas, e agora voltaram novamente a infernizar a minha vó, disseram que era pra tirar a cama dela do lugar que ela sempre viveu, ameaçaram de botar eu ou minha mãe dentro de um presídio, minha vó começou a chorar e ficou nervosa, eu botei os dois assistentes e o advogado pea correr de dentro de casa, yoda vez que eles vem visitar minha vó fazem esse inferno dentro de casa, a primeira vez que mandaram tirar a cama, ela foi dormir no chão no lugar onde ela dormia, botaram a cama no mesmo local, gravei ela dormindo no chão e chorando, cuamei a vizinhança pra eles verem, o advogado do Creas falou que não tinha precisão de nós chamar os vizinhos não, até eu falei se ela entrar em depressão eu iria chamar a polícia e denunciar eles, o advogado disse se ela adoecer o problema é bda família e não envolva nós de Creas nisso não, vai logo ameaçando. O advogado do creas ele era advigado trabalhista, o prefeito ganhou a eleição e botou ele pra tomar conta do Creas, e algunns funcionários que comoleta a equipe do Creas não são qualificados, tudo favor político, ja que é da família do prefeito esse advigado pensa que ele faz oque ele quer e não vai ser punido, ele disse a min oque a justiça quer saber é dos relatórios que eu faço nas visitas, nem adianta ir no fórum que não vão escutar, ele bota oque ele quer no relatório e a justiça acredita.
Oi Samia, sua linda! Suas respostas estarão todas na série "Mexendo no vespeiro" das relações do SUAS e do sistema de justiça. A série já está disponível aqui no canal! Beijokas!
Estou atuando no creas chegou até nós uma solicitação do conselheiro tutelar solicitando a acompanhamento e orientação a uma família que está em processo de ser separação, a coordenadora do creas me proibiu de atender a Família, disse que apenas a psicóloga deve atender este caso. Está correto? home to
Oi Marly, tudo bem? Sua formação é em serviço social? Todos os profissionais de nível superior estão habilitados a atender/acompanhar famílias tanto no CRAS/PAIF quanto no CREAS/PAEFI. Não existem atribuições privativas no SUAS, já que as atribuições dos profissionais de nível superior são acolhida/elaboração de PIA/PAF/atendimento e acompanhamento familiar... uma rápida lida no Caderno de Orientações Técnicas do CREAS (aquele livro da casinha), onde fala das atribuições dos profissionais, já vai ajudar. Tem uma tabela onde constam atribuições de profissionais de nível médio, fundamental e superior e fica bem claro isso. Caso não funcione mostrar isso para ela, e sendo vc assistente social, procure o CRESS de sua região e informe que está sendo cerceada no exercício da sua função, já que acompanhamento especializado é atribuição de qualquer profissional de nível superior do CREAS. Ah, e o ideal é ser interdisciplinar, inclusive, pra não ter apenas a visão de um profissional. Isso não quer dizer necessariamente "atender todos sempre junto com a psico", mas ter momentos de discutir as situações com a psico e advogado do CREAS, de modo a ter uma visão ampliada da família. É por isso que há profissionais diferentes, para ampliar a visão que se tem sobre situações complexas (e não pra compartimentalizar que haja casos "de um" ou "do outro" profissional. Beijos, espero ter ajudado!
Minha mae sofrendo maus tratos pelos meus irmao fiz denuncia sou tutor da minha mae. Sofrendo dentro de casa sem poder tomar banho. Sendo que lido com fezes o dia todo meu irmao desligou chuveiro do banheiro. Adaptado a minha mae desligou luz arrancou tudo minha mae sem tomar banho de chuveiro 8 meses. Fui no creas nao ajudou em nada nada foi feito estou de maos atadas
rsrsrsr obrigada Deividson, rsrsr a desenvoltura da pedagogia da coisa é fruto de muito perrengue passado nessa defesa do Creas, rsrsrrsrs um abração, obrigada por nos assistir!
Oi Dani, tudo? Vou te mandar o da editora Appris, mas pesquisa antes de comprar, às vezes a Amazon está com preço melhor: www.editoraappris.com.br/produto/5591-psicologia-que-sobe-morro-e-desce-ladeira-vinhetas-no-clnicas-de-atuao-da-psicologia-no-centro-de-referncia-de-assistncia-social-cras Depois me diz o que achou! Beijos!
Oi France, tudo bem? Existem várias técnicas e orientações sobre visita domiciliar (sua dúvida rendeu uma sugestão de vídeo, rsrsr), mas o essencial é respeitar a família, agendando a visita, compreendendo que estamos adentrando no espaço dela (por isso ela precisa aceitar ser visitada), conhecendo um pouco do seu contexto e da sua realidade. Um livro bem simples e rápido de ler e que eu acho bem bom sobre visita domiciliar é "Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa", da Sarita Amaro. Acho um bom começo pra estudar esse assunto. E vou me organizar pra fazer um vídeo sobre visitas, ainda tem uns na frente, mas já coloquei na lista..beijokas!
Quando se trata de violência e negligência a pessoa idosa? Geralmente o Ministério Público encaminha ao CREAS para "constatar se há situação de risco" ou se "situação de risco a que estava exposta cessou". Isso não é uma ação investigativa? Como proceder?
Maravilhosa, clara, didática.....enfim, grande contribuição para a s políticas públicas.
Só em “um mundo perfeito “
Mas,continuamos na luta💪🏻
Um afago no coração de todos nós que lutamos diuturnamente para que o CREAS ocupe efetivamente o seu próprio espaço no SUAS.
Joel, seu queridão! Siiim! Precisamos falar mais sobre isso (e vamos!). Em 2022 quero trazer vários vídeos sobre Creas e proteção especial! Um abração!
Sou psicóloga em um município... A Única psicóloga (rs 🥴). Fico alocada em um CREAS, mas recebo a demanda de todo o município... Pense!
No fim das contas, o CREAS se parece tudo, até unidade de saúde mental, menos um CREAS (pela crença q tem sobre ele, q acaba sendo reforçada por receber todas as demandas relacionadas a atendimento psicológico, e por sua condução). Vejo um enorme desconhecimento, por parte dos profissionais, das legislações q fundamentam e norteiam as atuações nesta unidade e, consequentemente, desconhecimento da própria atuação. Mas não só dessa unidade... Do gestor da Ass. Social, dos demais profissionais de outras políticas públicas, dos órgãos de defesa de direitos, etc. São déficits a nível estrutural no município.
Mas tenho fé... Esse canal tem me fortalecido teóricamente, metodológicamente e psicológicamente (😅), para buscar mudanças, tentar mostrar a todos q atuar segundo as normas, diretrizes não é por capricho, rs, mas q estão ali por um motivo, e o sentido é q façamos de fato um trabalho ético e eficaz.
Obrigada!
Marina, sua linda! Sim...visitei vários Creas com essa realidade que você descreve... e, quando era coordenadora de um dos Creas daqui (assim como as colegas que me seguiram nessa tarefa), sempre tínhamos muitos embates para que o Creas não virasse o que não devia ser. Depois fui diretora de proteção especial e segui com os mesmos embates, mas aí eu tinha mais poder de decisão. O Creas é um espaço sujeito a muitas pressões, por isso sempre temos que estar fortalecidos enquanto equipe e munidos de todos os documentos pra não cair naquilo que não é nosso. E como você disse: não é uma questão de capricho ou não querer fazer; é uma questão de não despotencializar o Creas no que é o seu papel. Nesse ano eu quero aprofundar os conteúdos de Creas aqui no canal, trazendo esses subsídios e essas vivências que tive nesse lugar de coordenação do Creas e depois de direção da especial. E já fui a única psico de um município uma vez, dividida entre saúde, educação e assistência social... eu lidava como se tivesse três empregos, rsr, três políticas completamente diferentes. Ainda há muitos gestores, especialmente em municípios pequenos, que não compreendem que a maior tecnologia que temos no Suas são os seus trabalhadores (não só no Suas, mas na educação e no Sus também). Então às vezes parece caro contratar alguém, mas não se dão conta que uma ou duas internações psiquiátricas em outra cidade custam mais caro do que contratar um psico pra secretaria de saúde e alocar esse profissional na prevenção... enfim, por menor que seja um município, ele deve ter a sua "redinha", com os seus profissionais: isso não é custo, mas investimento. Mas vamos falar muito sobre isso ainda, guria! E fico feliz por contribuir com você nessa jornada! Beijos sua linda!
Importante se atentar para o uso de expressões capacitistas.
Por favor , fale mais sobre acompanhamento familiar no Creas , com construir uma acompanhamento onde tenha eficiência e como ocorre o desligamento da família , acho esse assunto importantíssimo ,porque é nossa ferramenta de trabalho .
Oi Lô! Sim, em 2022 tenho vários vídeos "no forno" sobre Creas! Aguarda aí que logo logo eles pintam por aqui! Beijokas!
SUAS CONVERSAS aguardando ansiosamente pelos vídeos do CREAS.
Assunto bastante pertinente. Vou adorar conhecer mais à fundo.👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Excelente vídeo l!
Essas aulas, para mim, são um complemento do material que estou estudando sobre CREAS. Fui chamada para uma vaga de concurso no interior do estado, e tudo é muito novo...é minha primeira experiencia como psicóloga. Quero muito contribuir para garantias de direitos, sem confusão de papéis! Excelente vídeo! ! Gratidão! !
Fale mais sobre o Creas e o PAEFI
Oi Rachel sua linda! Segura aí um pouco que, em 2022, o Creas vai aparecer em vários vídeos! Obrigada por nos acompanhar!
Enquanto os adultos se mantém da forma cruel segar a duvidar das crianças uma criança e apenas uma criança 🚸
Então, por favor não pare!!!!🙏🙏
Rssrrsrs sim, em 2022 tem vários vídeos de Creas saindo do forno! Beijokas!
Parabéns Ana, você é ótima!
Excelente!!! Precisamos falar mais sobre CREAS....
Kamila sua linda! Em 2022 pretendo fazer muitos vídeos sobre Creas! Beijokas!
Que vídeo necessário, estou como psicóloga do CREAS no meu município, sinto na pele diariamente a dificuldade de fazer as pessoas entenderem o que o CREAS não faz. Muito bom, vocês estão de parabéns 👏👏👏.
Obrigada Ihailana! Eu fiquei nessa de dizer o que o Creas "não é" por vários anos, quando era coordenadora, mas valeu muito à pena. Beijkas!
Acompanhar mulheres e homens que estão com medidas protetivas é atribuição do creas? Ou seja, acompanhar vitima e agressor? Recebemos dezenas de solicitações deste gênero.
A maior dificuldade que encontro não é encaminhar ou não ao serviço de saúde mental, e sim este, na figura do CAPS i ou CAPS II, receber nosso encaminhamento, alienando ainda mais o usuário que ainda se indispõe conosco dizendo que eles não têm nada.
Falta a estes órgãos o mesmo comprometimento interdisciplinar de se abrir a acolher a população encaminhada e, se julgar que não é caso para eles, dar a devida orientação e encaminhamentos.
Porém, o que mais acontece é o próprio serviço culpar a própria rede pela falta de preparo, deixando o usuário desassistido.
E aí o usuário fica peregrinando de serviço em serviço... penso que ainda temos muito a evoluir na humanização em saúde. Às vezes são os usuários que pagam pelo desinvestimento desses aspectos nos serviços de saúde...afinal, a saúde não é só a ausência de doença, mas também envolve a escuta, o cuidado, o acolhimento das demandas. E como vc disse, se não é daquele serviço, é obrigação dos servidores públicos orientarem né... mas enfim, seguimos. Abração!
Esse canal me motiva a não desistir da minha faculdade Serviço Social, eu tranquei por dificuldade financeira mas continuo estudando e trabalhando como Cuidador Social. Quando eu passar num concurso vou te mandar mensagem 🙏
Edvar, queridão! Torço muito para que você consiga tanto passar no concurso quanto concluir sua formação enquanto assistente social! E fico muito feliz em contribuir com teu aprendizado! Um grande abraço, obrigada por nos acompanhar!
Ana, você mencionou, no seu exemplo o atendimento de um agressor doméstico. Gostaria de saber se o mesmo se aplica para violador de direitos de criança ou adolescente no contexto intrafamiliar. Tenho dificuldade para compreender o objetivo de atender o agressor, em casos que o referido reside junto com a criança. Tenho receio do atendimento expor ainda mais à situação de risco. Também acredito que trabalhar a capacidade protetiva da família não implica em necessariamente o atendimento do agressor, mas dos outros vínculos familiares e comunitários que a criança possa ter. Fui recentemente contratada e toda equipe orienta atender o violador, sob justificativa de compreender “o outro lado da história”, do meu ponto de vista, esse seria um trabalho para demais atores do sistema de garantia de direitos.
Sua fala é extremamente pertinente, faz tto sentido em nossa Prática no CREAS. Gostaria que você abordasse sobre a PSE- Serviço de Acolhimento. Ou seja, qual é o papel do PAEFI neste serviço.???
Oi Helena! Essa é uma resposta um pouco mais longa e com alguns "dependes" rsrsr. Bem, tem aquele "Protocolo de gestão de serviços, benefícios e transferências de renda no âmbito do Suas", de 2009, que traz um fluxo geral entre alta e média complexidade, mas ele dá relativa liberdade aos municípios. Basicamente, ele diz que, depois do desacolhimento, caso a criança/adolescente retorne para a família de origem, é necessário que fique em acompanhamento em Creas/Paefi por, pelo menos, seis meses. Claro, se a criança/adolescente foi destituída do poder familiar e foi para adoção é outra história: aí o acompanhamento dos adotantes, o acompanhamento pós-adoção, é de responsabilidade da equipe técnica do poder judiciário lá da comarca em que ocorreu a adoção. Então vamos dizer que seja o caso que vem pra nós: ou a criança/adolescente retorna à família de origem (a mesma que violava, mas após o trabalho ter sido bem sucedido) OU para a família extensa (tios, avós, irmãos mais velhos, primos). Nesses casos, de retorno à família de origem, é que tem essa indicação de ficar mais seis meses em acompanhamento na média complexidade. Aí entram os "dependes": se o município tem uma equipe técnica no Creas/Paefi e outra equipe no abrigo/casa lar, entendo que, enquanto está acolhida a criança, todo o acompanhamento familiar é de responsabilidade da equipe do abrigo. Tão logo ocorre o desacolhimento com retorno pra família de origem (nuclear ou extensa), ocorre uma passagem de caso da equipe técnica do abrigo/casa lar para a equipe técnica do Creas e a família passa a ser acompanhada no Creas/Paefi, pela equipe do Paefi, por mais seis meses, pra ver se, de fato, aquela situação foi superada. Acontece que já visitei municípios que NÃO TINHAM equipe técnica no abrigo, somente educadores sociais e cuidadores. Outros municípios, ainda, NÃO TINHAM ABRIGO/CASA LAR/FAMÍLIA ACOLHEDORA e compravam vagas em outros municípios. Nesses casos, penso que é interessante a equipe do Paefi continuar acompanhando e ser a referência da família enquanto a criança está acolhida... no primeiro caso, de não ter equipe técnica no abrigo, alguém tem que realizar aquela última tentativa de retorno à família de origem, e aí vai ser a equipe do Creas (ou da PSE, se não tiver Creas no município). E, no caso da criança/adolescente estar acolhida em um abrigo em outro município, por falta de abrigo local, as equipes vão ter que se conversar e trabalhar em articulação... enfim, espero ter esclarecido, mas é isso aí... obrigada pela sua pergunta, bem importante! Beijokas!
No creas onde atuo a psicóloga atende crianças que sofreram violência sexual com Acompanhamento agendado. Fica meses atendendo.
Oi Marly! Até pode atender a criança vítima algumas vezes, mas o foco do CREAS é a capacidade protetiva DA FAMÍLIA. Geralmente o acompanhamento dura bastante tempo, mas o foco, na violência sexual, seria algo do tipo: a família acredita na criança? Ela tem tomado as providências protetivas? Sendo o abusador um familiar, a família fica pressionando a criança para "mudar o discurso"? Fica questionando se "isso aconteceu mesmo"? (nesses casos, estaríamos diante de violência psicológica da família e ela precisaria justamente dessas orientações). Digamos que o abusador é o pai/padrasto e que ele é quem pagava as contas e agora está ameaçando deixar a esposa e filhos sem casa/recursos se não "tirarem a queixa": cabe ao CREAS encaminhar acesso a transferência de renda, defensoria pública pra garantir a pensão alimentícia (=acesso a direitos). Em resumo: no CREAS se olha a FAMÍLIA e em duas perspectivas: 1. na perspectiva dos recursos internos dela pra superar a situação de risco e proteger os seus membros e 2. na perspectiva de recursos externos (acesso à rede de serviços públicos, acesso ao sistema de justiça, mapeamento de redes de apoio social e familiar). Acompanhar a vítima não garante um aumento da capacidade protetiva da família, que é o objetivo do PAEFI. Vejo o acompanhamento de vítimas como prerrogativa dos serviços de saúde, ainda mais se tiver caráter terapêutico, voltado à superação do sofrimento mental relacionado ao abuso... bem importante a sua colocação, pois auxilia outros colegas. Quanto ao que tem sido realizado no CREAS, sugiro repensar essa prática sim... beijos!
O meu Creas é de tudo um pouco (inclusive ambulatório de saúde mental). Obrigada pela reflexões trazidas.
rsrsr sim Scheila, vários são... mas um passo importante pra gente mudar isso é falar sobre isso, rsrs. Beijokas, obrigada por nos acompanhar!
No qual eu trabalho não é diferente, Sheila. Tô exausta!
Muito bom, gostaria de escutar um pouco sobre Medida sócio educativa
Oi Aline, sua linda, vais escutar, mas vai demorar um pouco...rsrsr eu estou falando agora do vespeiro do SUAS e sistema de justiça. Aí depois vou falar de CREAS, mas começando pelo principal serviço, que é o PAEFI...organizei meio que em ordem, os primeiros dois anos do canal foram quase só de básica, agora vou entrar na especial, então vai demorar um pouco pra chegar nas MSE, mas vai ter esse assunto por aqui! Beijos sua linda!
ANA RECEBEMOS DENÚNCIAS DE UMA FULANA QUE FALOU PRA COORDENADORA QUE SIGRANO ESTÁ SOFRENDO VIOLÊNCIA E ASSIM ELA NOS OBRIGA A IR ATÉ O LOCAL.
Nossa, muito bom!! Quando puder especificar sobre o trabalho nos Acolhimentos (alta complexidade), principalmente no de Mulheres. Também, se possível, mais profundamente sobre o trabalho no Creas (média complexidade) com esta demanda de violência doméstica.
Oi Larissa! Sim, guria, em 2022 a intenção é fazer bastante vídeos sobre o Creas e proteção especial como um todo (incluindo acolhimento de mulheres em situação de violência)! Beijokas sua linda!
Nossa, nunca aprendi tanto como nesse vídeo. Muito obrigado!
Que legal! Comentários assim me dão estímulo para continuar! Bjs
Informações bem falada e clareamento
Exerlente✨
Vídeo maravilhoso! Uma sugestão: fale mais sobre o Acolhimento Institucional- Crianças e Adolescentes
Obrigada Márcia! Eu pretendo falar do acolhimento de crianças e adolescentes sim! Mas vai demorar um tempinho: estou organizando de forma didática o canal. Aí dediquei o primeiro ano a falar da história da assistência, do que a assistência não é e da proteção básica. Esse segundo ano pretendo focar na especial de média complexidade e, no ano que vem, na especial de alta complexidade. Assim, quem começar a olhar os vídeos mais antigos e vier para os novos vai fazer um percurso bem didático nos serviços do Suas, por ordem de complexidade... então, por enquanto, o que eu tenho de alta complexidade (e que fala de acolhimento de crianças e adolescentes, além de outros públicos, são esses dois vídeos que vou te colocar aqui): um é esse da acolhida na alta complexidade, e o outro é uma entrevista com uma psico que trabalha com acolhimento de crianças e adolescentes. Espero que goste! Beijokas!
ua-cam.com/video/YozQqZCGK9o/v-deo.html
ua-cam.com/video/fBfpiTJqU8o/v-deo.html
Aulas muito boas! Quero atuar no Creas e descobrir o melhor canal com a melhor profissional! Muito obrigada por tanto!!
Super esclarecedor a tua fala! Bem como as equipes se sentem e esse embate é diário e constante para explicar a rede o que somos e o que não somos!🙋♀🏘
Sim, Deia, é uma construção cotidiana... ou melhor, uma DESCONSTRUÇÃO, já que o que hoje é proteção especial, no passado, esteve muito vinculado ao poder judiciário e àquela ideia da "polícia das famílias". Vamos falar mais disso no futuro, quando discutirmos o antigo "Código de Menores"... então é uma desconstrução... e até esses órgãos compreenderem que não é mais daquele jeito investigativo/punitivo vai um bom tempo... a sociedade, inclusive não internalizou isso... então imagina os órgãos de defesa de direitos... mas seguimos! Beijokas
O judiciário pode solicitar estudos sociais para guarda ou adoção junto ao creas?? Aqui onde atuo é constante.
Estou fazendo estágio no CREAS de uma cidade pequena, e gostaria de saber mais sobre o Educador Social dentro desse equipamento.
Boa tarde gostaria de saber, no município que eu trabalho está sendo implementado a equipe de proteção especial. Está equipe deve responder pela alta complexidade também?. E o que fazer para criar o Creas.
Você poderia falar da função do psicólogo no Creas
Oi Cátia! Pretendo fazer uma série sobre o Creas em 2022 e abordar vários temas, inclusive esse. Mas por enquanto sugiro a você dar uma olhada na nossa playlist "Psicologia no Suas", aqui no canal, que fala do psicólogo em geral, em todos os contextos. Você também pode baixar a Nota Técnica do CFP que traz a atuação do psicólogo em todos os serviços do Suas, especificando cada local. Fiz um post (e um podcast em áudio) sobre ela no Blog do Suas Conversas, e nesse post vc também consegue baixar a Nota Técnica. Segue o link, e beijokas! suasconversas.anapincolini.com.br/falou-e-disse-revisao-dos-parametros-de-atuacao-da-psicologia-no-suas/
Excelente aula
Obrigada Guidson! Abraços!
Em conversa, tem colega que acha que se não fizer nada não forma a parceria de fato e o outro não dar conta, desse modo, o problema fica sem resolutividade e o cliente perdido.
Gratidão! Por nós compartilhar conhecimento 🙌
Obrigada Caroline! Que bom que você gostou! Beijokas!
Nossa, que excelentes esses esclarecimentos!
Obrigada Sheila! Que bom que você gostou! Beijokas!
Bom dia
Jesus, estou boquiaberta. Estou no CREAS e estou a realizar esse serviço -psicoteria - com uma criança vítima de abuso sexual, 🤦🏾. No caso dela a família reconhece a violência e têm dado todo o suporte, o que eu devo fazer, alguem poderia me auxiliar?
Cheguei no CREAS agora e estou dando seguimento ao que já era feito.
Obrigada!
Oi Letícia! A boa notícia é que isso não é um problema só de vocês aí, muitos CREAS fazem isso. Eu descobri isso quando comecei a dar consultorias, foi uma surpresa pra mim. Aqui na minha cidade isso nunca ocorreu porque, desde 2013, quando o CREAS abriu, a gente deu um jeito de deixar claro que não era um serviço de saúde mental, isso foi bem importante pra consolidar a identidade do CREAS na cidade. No seu caso, temos aí algumas questões: primeiro que o CREAS trabalha com violência INTRAFAMILIAR e DOMÉSTICA: então, se o abusador não foi um familiar ou uma pessoa que frequenta a casa da família, que faz parte da rede de relações (padrinho, madrinha, etc), não teria nem que ter ido para o CREAS, já que o nosso trabalho é romper padrões violadores de direitos DENTRO DA FAMÍLIA. Nos casos extrafamiliares trata-se de uma demanda de saúde mental e um caso de polícia. Nos casos intrafamiliares, aí podemos ter demanda de saúde, de segurança pública (polícia) e de assistência social (CREAS). Nessa situação, o trabalho do CREAS é ver se a família está conseguindo proteger a criança desse parente abusador, se a família leva a criança nos atendimentos de saúde, se a família acredita na criança, se foi fazer boletim de ocorrência na delegacia, se não fica toda hora perguntando se a criança falou a verdade, etc. Se a família tem sido adequada e protetiva, penso que precisa começar um processo de desligamento dando o seguinte direcionamento: chamar os pai/responsáveis familiares e dar essa devolutiva pra eles de que eles são protetivos (o que é importante, caso eles se sintam culpados), explicar que, diante disso, eles não têm indicação de continuar o acompanhamento. Em relação à criança, encaminhá-la para um serviço de saúde mental e orientar os pais que, agora, a demanda é cuidar da parte emocional da criança. Também pode ser interessante pedir a eles como eles estão na parte emocional, pra ver se não há demanda de psicoterapia para os pais também. Acho que essas são as próximas etapas 😘😘😘
@@SUASConversas Aqui na minha cidade o CREAS encaminhou um caso de abUso sexu4L para nós do CRAS pedindo que fizéssemos acompanhamento psicológico com a adolescente e acompanhamento da família, pois o caso já não consta mais violação de direito e que fizéssemos também relatório dessas visitas é enviasse para eles semanalmente. Fiquei: ????
Oi Leticia, isso é VEDADO nas orientações técnicas do CREAS (assim como em todos os documentos oficiais sobre psicologia no SUAS). Isso é "herança" do velho programa Sentinela, que fazia atendimento no CREAS para as vítimas. No entanto, o Sentinela existiu entre 2002 e 2009. Quando saiu a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, em 2009, esse serviço NÃO FOI INCLUÍDO na Tipificação. Mas nem tudo está perdido: o que você deve fazer: 1. Encaminha a criança para psicoterapia na saúde (lá é o lugar, afinal, trata-se de saúde mental), a família fica em PAEFI para romper com o ciclo de abuso (se o abuso foi INTRAFAMILIAR, se foi extra tb não tem sentido, se a família é protetiva) e, conforme a lei da escuta protegida, alguém tem que informar os órgãos de defesa de direitos (em especial, a DPCA), pois são eles que INVESTIGAM se teve abuso realmente ou não. Leituras obrigatórias que você tem que ler: Orientações técnicas do CREAS (ler todo o Capítulo 2), Lei federal 13.431/2017 (lei da escuta protegida, que fala da obrigatoriedade da rede informar as autoridades e que NÃO É a rede quem produz prova, mas a delegacia e o Judiciário) e ver mais vídeos daqui, em especial este: ua-cam.com/video/VY9aFA8ppc4/v-deo.html
Veja, esse vídeo fala dos CREAS que fazem psicoterapia "sem se dar conta", no seu parece que isso está instituído (contrariando o principal documento do CREAS, que são as orientações técnicas oficiais, documento de 2011 (mais de 10 anos atrás já não podia fazer). Mas como eu disse "não criemos cânico", rsrsr, encaminha pra saúde a criança e vê se cabe a família ficar em PAEFI. Que mais... ah, teremos dois cursos de CREAS no segundo semestre, um sobre PAEFI e um sobre MSE, dá uma olhadinha lá em www.anapincolini.com.br/cursos-2 . Beijokas!
Adoro seus conteúdos!
Obrigada Michelle! Que bom que você gostou! Beijokas!
Explanação perfeita!!
Estamos passando por uma p😢erseguição com dois assistentes do Creas, foram em casa pq denunciaram que tava tendo maus tratos e violência com minha vó, minha vó tem 3 filhos, quem cuida dela é minha mãe, os outros 2 nem ligam e nem ajudam, minha vó tem 84 anos, tem uma parte de casa que é de taipa, todo ano nós chamamos uma equipe de dedetização, ela sempre morou nessa parte da casa, ela tem um pilão que ganhou do meu finado avô, tem dois candinheiro antigos, tem até um serrote antigo que era do meu avô, uma mala antiga, esses dois assistente do Creas ua chegaram mandando jogar essas fiisas que eu citei, na hora minha vó se levantou e mandou eles dois saur de casa, começou a chorar e ficar agitada, eles disseram que ela não tinha querer, que era pra fazer oque eles estavam mandando, chamou a nossa casa de chiqueiro, eu quase dava umas bofetadas na cara deles, fui no fórum, procurar uma ajuda pra resolver isso, pq minha vó ela é do tempo antigo e quer as coisas do jeito dela, não é pra ninguém mexer em nada, quando eu falei o nome do advogado do Creas ele dise eu não posso fazer nada, fulano é meu amigo, fiquei sem ajuda de nada, na outra visita, os dois assistente com o advogado do CREAS, falou que minha vó tava louca, que era pra botar uma grade no lugar que ela vive, dar medicamento para dopar ela, ou amarrar ela na cama, fui procurar o Caps, a psicóloga ficou horrorizada com os assistentes do Creas e o advogado, pedi um laudo comprovando que minha vó não tava louca, pq o advogado afirmou que ela estava, a psicóloga notificou no Creas, e agora voltaram novamente a infernizar a minha vó, disseram que era pra tirar a cama dela do lugar que ela sempre viveu, ameaçaram de botar eu ou minha mãe dentro de um presídio, minha vó começou a chorar e ficou nervosa, eu botei os dois assistentes e o advogado pea correr de dentro de casa, yoda vez que eles vem visitar minha vó fazem esse inferno dentro de casa, a primeira vez que mandaram tirar a cama, ela foi dormir no chão no lugar onde ela dormia, botaram a cama no mesmo local, gravei ela dormindo no chão e chorando, cuamei a vizinhança pra eles verem, o advogado do Creas falou que não tinha precisão de nós chamar os vizinhos não, até eu falei se ela entrar em depressão eu iria chamar a polícia e denunciar eles, o advogado disse se ela adoecer o problema é bda família e não envolva nós de Creas nisso não, vai logo ameaçando.
O advogado do creas ele era advigado trabalhista, o prefeito ganhou a eleição e botou ele pra tomar conta do Creas, e algunns funcionários que comoleta a equipe do Creas não são qualificados, tudo favor político, ja que é da família do prefeito esse advigado pensa que ele faz oque ele quer e não vai ser punido, ele disse a min oque a justiça quer saber é dos relatórios que eu faço nas visitas, nem adianta ir no fórum que não vão escutar, ele bota oque ele quer no relatório e a justiça acredita.
Que vídeo esclarecedor, muito obrigada por toda contribuição.
Obrigada Danielly! Que bom que você gostou! Beijokas!
Ótimo video sobre CREAS....parabéns...
Obrigada!!!
No mínimo onde trabalho, chega encaminhamentos do MP, Poder Judiciário e até mesmo do CT pedindo um estudo social do caso, é correto?
Oi Samia, sua linda! Suas respostas estarão todas na série "Mexendo no vespeiro" das relações do SUAS e do sistema de justiça. A série já está disponível aqui no canal! Beijokas!
Achei perfeito!
Obrigada Telma! Que bom que você gostou! Beijokas!
Muito bom, obrigada!
Nós que agradecemos!❤️
Me perdoe Ana, estou perguntando demais
Bon día.....EU e minha familia posso me desligar do CREAS?
Estou atuando no creas chegou até nós uma solicitação do conselheiro tutelar solicitando a acompanhamento e orientação a uma família que está em processo de ser separação, a coordenadora do creas me proibiu de atender a Família, disse que apenas a psicóloga deve atender este caso. Está correto?
home to
Oi Marly, tudo bem? Sua formação é em serviço social? Todos os profissionais de nível superior estão habilitados a atender/acompanhar famílias tanto no CRAS/PAIF quanto no CREAS/PAEFI. Não existem atribuições privativas no SUAS, já que as atribuições dos profissionais de nível superior são acolhida/elaboração de PIA/PAF/atendimento e acompanhamento familiar... uma rápida lida no Caderno de Orientações Técnicas do CREAS (aquele livro da casinha), onde fala das atribuições dos profissionais, já vai ajudar. Tem uma tabela onde constam atribuições de profissionais de nível médio, fundamental e superior e fica bem claro isso. Caso não funcione mostrar isso para ela, e sendo vc assistente social, procure o CRESS de sua região e informe que está sendo cerceada no exercício da sua função, já que acompanhamento especializado é atribuição de qualquer profissional de nível superior do CREAS. Ah, e o ideal é ser interdisciplinar, inclusive, pra não ter apenas a visão de um profissional. Isso não quer dizer necessariamente "atender todos sempre junto com a psico", mas ter momentos de discutir as situações com a psico e advogado do CREAS, de modo a ter uma visão ampliada da família. É por isso que há profissionais diferentes, para ampliar a visão que se tem sobre situações complexas (e não pra compartimentalizar que haja casos "de um" ou "do outro" profissional. Beijos, espero ter ajudado!
Minha mae sofrendo maus tratos pelos meus irmao fiz denuncia sou tutor da minha mae. Sofrendo dentro de casa sem poder tomar banho. Sendo que lido com fezes o dia todo meu irmao desligou chuveiro do banheiro. Adaptado a minha mae desligou luz arrancou tudo minha mae sem tomar banho de chuveiro 8 meses. Fui no creas nao ajudou em nada nada foi feito estou de maos atadas
O que me chamou atenção foram a "suas" desenvolturas na pedagogia da coisa kkkk
rsrsrsr obrigada Deividson, rsrsr a desenvoltura da pedagogia da coisa é fruto de muito perrengue passado nessa defesa do Creas, rsrsrrsrs um abração, obrigada por nos assistir!
👏👏👏
Obrigada Merodaque! Beijos!
Gostaria de adquirir o livro pode me enviar o link, por favor
Oi Dani, tudo? Vou te mandar o da editora Appris, mas pesquisa antes de comprar, às vezes a Amazon está com preço melhor:
www.editoraappris.com.br/produto/5591-psicologia-que-sobe-morro-e-desce-ladeira-vinhetas-no-clnicas-de-atuao-da-psicologia-no-centro-de-referncia-de-assistncia-social-cras
Depois me diz o que achou! Beijos!
👏👏👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Como fazer a visita ?
Oi France, tudo bem? Existem várias técnicas e orientações sobre visita domiciliar (sua dúvida rendeu uma sugestão de vídeo, rsrsr), mas o essencial é respeitar a família, agendando a visita, compreendendo que estamos adentrando no espaço dela (por isso ela precisa aceitar ser visitada), conhecendo um pouco do seu contexto e da sua realidade. Um livro bem simples e rápido de ler e que eu acho bem bom sobre visita domiciliar é "Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa", da Sarita Amaro. Acho um bom começo pra estudar esse assunto. E vou me organizar pra fazer um vídeo sobre visitas, ainda tem uns na frente, mas já coloquei na lista..beijokas!
@@SUASConversasjá saiu video sobre visitas domiciliares?😅❤
AFF não resolve nada, sofre violação a vida inteira e esses horgao nunca fizeram nada