O que há de bom (e de RUIM!) no livro SOCIEDADE DO CANSAÇO (de Byung-Chul Han)
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- Опубліковано 24 лют 2021
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filiciomulinari.kebook.com.br...
O livro "A Sociedade do Cansaço", do filósofo Byung-Chul Han, tem sido cada vez mais lido nos meios acadêmicos e informais. Por isso, apresentamos neste vídeo aquilo que julgamos ser os aspectos positivos e negativos da obra. Em outras palavras, fazemos uma análise/resenha crítica, pontuando a ideia central do autor e alguns possíveis "deslizes teóricos" que ele cometeu.
#filosofia #sociologia #afilosofiaexplica
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LINK PARA LIVROS:
Byung-Chul Han. Sociedade do Cansaço.
amzn.to/47LDv8V
Byung-Chul Han. Agonia de Eros.
amzn.to/40ZEIGI
Byung-Chul Han. Sociedade Paliativa.
amzn.to/3N3zmEV
![Byung-Chul Han • A sociedade paliativa e a dor hoje [Introdução]](http://i.ytimg.com/vi/-w22qS0sQVI/mqdefault.jpg)
Gosto desse livro porque depois de ler ele e ver seu vídeo, a pessoa fica imune ao discurso de coach.
Hahahahah TOMARA!
Rsrs assim a gente espera.
A sociedade não deixou de ser uma sociedade de controle por ser de desempenho é o próprio neoliberalismo com suas ideologias de produtividade nas empresas e órgãos de governo que transmitem essa necessidade de desempenho em nós, além das cobranças e da figura institucional de controle que continua a existir.
Penso por aí também (e acho que Foucault concordaria com você tb). Acho que o autor erra bastante nessa análise da sociedade do desempenho.
. Se não houvesse controle não haveria aquele monte de indices e metas a serem alcançadas. Nosso chefe virou o relatório gerencial que te cobra com a frieza dos números.
Em seu documentário ele deixa isso mais claro. O sistema segue controlando, mas ele terceirizou o serviço para o indivíduo. Ele mesmo fala que o "você deve" por terceiros rapidamente atinge um limite, então o sistema muda o "deve" por "pode" e a autoexploração se torna muito mais eficiente.
Nesse sentido, percebe-se que o sistema capitalista nos vende a tal da liberdade, e mostra-se que não somos controlados/disciplinados. Assim, de fato, não somos controlados diretamente por ele, mas por nós mesmos: somos os principais atores que nos cobra. Contudo, é nítido, que, somos controlados indiretamente pelo um todo corpo social que nos faz se autocobrar excessivamente, e pior, sem ao menos ter ideia disso.
Não li o livro, mas de tudo que vi tenho compreendido isso. Mas ainda é bem superficial.
Existe coação externa e coação interna e ambas se reforçam quando atuam mutuamente no indivíduo, seja pelo patrão que exige metas inumanas, seja pelo próprio indivíduo que se cobra a si mesmo mais do que pode fazer. Byung-Chul Han limita a questão, ou pelo menos se centra inteiramente, à dimensão da coação interna. Ao meu ver, Herbert Marcuse confronta essa questão de forma muito melhor em "Eros e Civilização ".
Consegue-se imaginar o fim do mundo, mas não o fim do capitalismo. É realmente incrível o poder da ideologia.
Perfeito!
Sua associação, da multitarefa e necessidades, foi muito bem pontuada.👍👍
Obrigado! :D
Depois desse livro a mente nunca mais é a mesma, é como tirar uma venda dos olhos e enxergar um horizonte. Chocada
Tem uma coisa interessante no q vc disse, q tem pessoas que precisam fazer várias coisas não é que não queiram contemplar a vida. Mas penso também na cotidianidade em que ele vive. Ele é um sul coreano que vive na Alemanha. Coreia do Sul um dos países mais ricos do mundo. Alemanha outro país rico. Se compararmos isso a cotidianidade do Brasil a visão será extremamente diferente. O contexto em que ele vive acaba refletindo muito em sua obra. As ideias dele parecem bem radicais mas se não as fossem provavelmente não teria o mesmo impacto.
Amei o vídeo, abs ❤
Ninguém está criticando o trabalho ou o trabalhador. O que está sendo criticado é a ideia: "tudo é possível para aquele que acredita e trabalha muito. Se você não conseguiu é porque não acreditou e se esforçou o suficiente!" Não é mais a ideia do "outro está me roubando e me invadindo" que me impede. Só o que me impede sou eu mesmo, porque sou livre." Esse é um paradigma que leva sim ao aumento das doenças psicológicas citadas!
Que prazer foi descobrir o seu canal. Já me subscrevi e estou gostando da sua revisão diferenciada sobre este livro. Muito obrigada.
Perspectiva , perspectiva!
Muito bom, professor! Ótimo vídeo! Esclareceu bastante minhas questões aqui.
Muito obrigado pelos esclarecimentos!!
Parabéns pela aula e muito obrigado.
É dificil resumir e pontuar aspectos positivos e negativos do livro de Chul- Han. E na minha opinião, as ideias do livro não são tão simples assim, pois remetem a temas civilizatórios profundos...É fácil resvalar para os achismos e simplismos, para a superficie das coisas. Mas entendo suas rápidas palavras, pois como argumenta o referido autor, vivemos com pressa. Acompanho seu canal.
Video otimo! Questionar, refutar alguma ideia, é algo muito importante. Todos crescemos assistindo esse vídeo. Obrigada!
Obrigado, Daniela! ❤️
Os estudos mais avançados na área da psicologia e da análise do comportamento, apontam vários problemas na psicanálise sim. E virou um problema, porque existem vários transtornos, que deveriam ter diagnóstico medico e que psicanalistas mal informados tentam tratar e o resultado é desastroso
Quando o filósofo critica a "multitarefa" está se referindo a "escravização do algoritmo". Eu penso que é somente a argumentação dele para aquelas pessoas que possuem as coisas materiais (como casa, carro, um bom emprego) e quer mais, mais (está sempre indo em busca de sucesso e pode acabar adoecendo por explorar a si mesmo).
Eu não tenho o texto em mãos, mas se ele está se referindo a isso e não tornou explícito (oq é a grande dificuldade dos filósofos com a linguagem kkkkk) então a crítica vem de todo lado, afinal se a fala dele ficou ambigua em algum grau, então podemos critica-lo a partir da interpretação tomada pelo leitor
Exatamente! E acho que ele traz esse "personagem" de forma genérica, justamente por ser estipulado como modelo padrão. Eu acho que até seria interessante fazer um recorte de classe pra falar sobre uns "poréns", mas parece que a intenção do Han é justamente tocar nesse modelo que hoje, é um modelo globalizado.
Quando ele fala em "peso", ele se refere ao peso financeiro do país que recebe os imigrantes. A Bélgica, a França, a Inglaterra, a França que o digam.
Ele fala isso em Agonia do Eros.
Muito bom o vídeo, Professor. Parabéns pela crítica, ajudou bastante.
Que bom que ajudou! :D
Bom demais! Parabéns e obrigado! Quando vc disse que é um livro fácil eu me senti bem burro!😂😂😂
Excelentes reflexões!
Professor, tudo bem? Espero que sim, seu vídeo foi ótimo e me esclareceu alguns pontos da obra que eu havia estranhado. Há um deslize na questão dos imigrantes e dos transtornos psicológicos, como você mencionou muito bem, porém no segundo caso é compreensível dentro do contexto da obra. O autor elaborou um documentário para esse livro, no qual ele corrige algumas ideias, por exemplo, lá ele admite estarmos em uma sociedade disciplinar 2.0, complicado né ? Já li dois livros dele: Sociedade do cansaço e Agonia do Eros. O que você acha do segundo livro ? E qual outro livro você recomenda dele ? Abraço! Vou me inscrever.
@Rogerio Garcia Olá, posso sim. O documentário se encontra no youtube com o título: Byung-Chul Han: Sociedade do Cansaço [Documentário Completo, 2015]
Espero que encontre, abraço!!
Em que pese os "pontos fracos", ele é um autor que instiga...
Cirúrgico suas observações e reações sobre o livro ! 👏🏾
Tava me sentindo um "outsider" por criticar esse livro. Você apontou exatamente as críticas que tive no decorrer da leitura. A própria divisão em sociedade imunológica e sociedade pós-imunológica, ao meu ver, é equivocada. Ainda hoje temos "extremos" e uma visão de destruir o que é diferente.
Olha o Brasil, né?
Bons pontos. Obrigado!
Como estudante de Psicologia, entendo seu posicionamento quanto aos "reducionismos" do livro, mas me pergunto ao mesmo tempo se ele não trabalha melhor essas questões em outras obras. Nem que seja um "olha, isso é só uma parte do todo". Sobre a questão dos imigrantes, ele vai discutir isso melhor em seu livro Agonia do Eros.
Excelente o vídeo !!! Inclusive tenho o interesse de ler esse livro ……
Foi o primeiro livro que li em 2021. Muito boa análise professor. Eu tomei, de forma leiga, a maioria das coisas que ele disse como verdade. Mas com certo estranhamento pois o que ele fala dos imigrantes é muito fácil de contestar. Agora tenho um pensamento totalmente diferente do livro. Acredito que o problema maior da nossa geração são as redes sociais e a forma como nos viciam e manipulam...
Obrigado, Lucas! Independente das críticas que fiz, ainda acho uma boa leitura, nem que seja para "afiar os olhos críticos". Sobre as redes sociais, aí já é pano para manga e papo para um outro vídeo... 😃
Lucas ,se vc ler esse livro daqui a x anos certamente terá outra interpretação , eis que sua mente estará repleta de novos conhecimentos e experiências.
Então talvez o que vc analisou hoje numa perpectiva poderá ser vista oportunamente sob outra visão. É isso.
Professor acho q na questão da multitarefa que o autor quer dizer e questão de fazer farias coisas ao mesmo tempo, não sobre fazer várias coisas cada uma por vez.
😅😅😅 tomei um susto qd ouvi o áudio perfeita as colocações
Parece que análises feitas nas camadas mais baixas da sociedade parecem ser bem coerentes!
Concordo que nem sempre quem faz multi tarefas, é por livre escolha, porém a própria necessidade
Excelente vídeo!
Temos mais escolhas e respinsabilidades que de certa forma eram divididas com a disciplina , alguem que cobrava e agora somos nós.
Ótimo vídeo, Filício! Não li esse livro, mas deu pra ter uma boa noção do que é falado nele, pela sua explicação minuciosa!
Gostei muito da sua análise quando vc diz que, na sua opinião, a sociedade do desempenho nada mais é do que a sociedade disciplinar 2.0 hahahaha Pois eu acho que é bem isso mesmo.
Até porque, tentando aqui me lembrar do pouco que li de Foucault (uns 8 anos atrás kkkkk), quando ele fala da microfísica do poder ele tá falando justamente que o poder não está mais concentrado numa figura de autoridade que ficaria vigiando a todos e punindo quem sair da linha. O poder, hoje, está espalhado e difuso em cada mínima relação social, em cada DISCURSO que se dá entre as pessoas. E aí me lembro que Foucault fala do panóptico, onde as pessoas não sabem SE, COMO ou QUANDO estão sendo observadas, então a sensação é a de que estão sempre sendo observadas, há sempre esse olhar julgador sobre elas.
Então, por mais que haja, sim, uma grande autopressão / autocobrança para atingir determinado desempenho ou função na sociedade, não podemos nos esquecer de que essa pressão / cobrança não caiu de paraquedas dentro da gente, ela foi paulatinamente sendo construída (e continua sendo, diariamente), moldada em nós a partir, SIM, do que vem de fora, da sociedade. A diferença é que não mais temos uma FIGURA externa que precise estar presente para nos obrigar a fazer seja o que for. Agora essa figura é difusa e foi internalizada em cada um, ou seja, a cobrança é permanente. O que, a meu ver, pode ser muito mais adoecedor - e cansativo rsrs.
PS: Só um adendo, que acredito que essa cobrança / pressão passa a ser internalizada em nós porque o ser humano tem necessidade real de agrupamento, de sobrevivência no grupo, de aceitação.
Excelente análise, Luiza! Acho que você acerta em cheio no problema relacionado à leitura que o autor faz de Foucault. Ao meu ver (e não só em relação ao Foucault), há uma simplificação exagerada de autores e ideias em várias passagens do livro, o que faz com que a leitura filosófica mesmo seja bastante ruidosa. Em suma: é uma leitura leve, boa, mas nem por isso é acertada em vários momentos.
Por isso está difícil continuar sendo ANARQUISTA👍
BOA AULA.
Ótimo canal
A "Sociedade do cansaço" se refere ao mundo ocidental, portanto, as sociedades capitalistas avançadas. Achei contraditório Han (2017 , p. 99) diminuir o valor de verdade da luta de classes, dizendo que hoje a luta se dá mais entre o indivíduo consigo mesmo, sendo que ele culpa o neoliberalismo como intensificador dessa subjetividade que fazem as pessoas se autoviolentarem, autoexplorarem, etc. Para ele, não se pode mais distinguir entre agressor e vítima, explorador e explorado, etc. Ora, é possível sim identificar quem é agressor e algoz, explorador e explorado, etc. Não é porque as classes dominadas reproduzem a ideologia (hábitos/ações, opiniões/pensamentos, etc.) das classes dominantes que se torna impossível distinguir quem é quem. Na minha opinião, existe coação externa e coação interna, de tal sorte que ambas se reforçam quando atuam mutuamente no indivíduo, seja pelo patrão que exige metas inumanas, seja pelo próprio empregado que se cobra exaustivamente a si mesmo. No entanto, Byung-Chul Han limita a questão, ou pelo menos se centra inteiramente, à dimensão da coação interna. Ao meu ver, Herbert Marcuse confronta essa questão de forma muito melhor em "Eros e Civilização ".
Excelente análise.
Subjetividade, subjetividade!
A genialidade do Han está em levantar estas questões que te causaram desconforto. Ele critica veementemente o capitalismo. Como contrapor o excesso de desempenho, na maior das vezes não bem sucedido, se não apresentar algo pra ser pensado? É uma desconstrução bem pensada.
Adorei seu comentário sobre o multitasking e o capitalismo!
Que ótimo! Acho que ali foi uma visão bem simplista do autor.
Aqui em casa, aí de mim se não fizer minha comida, lavar o banheiro, ler Kant e trocar a resistência do chuveiro. rsrs
Meu próximo audiobook para escutar ❤️
Certeza que você vai gostar! 😀
comprou por 17 reais? 😮 na feira do livro que tem aqui na minha cidade estava 45 reais😥 preferir imprimir
Olá, Filicio e seguidores,
Gostei muito da tua análise desse livro! Especialmente quando aponta essas incongruências do autor, como a discussão que ele faz com a psicanálise (lugar do qual eu o leio), ou da crítica que faz ao modelo da sociedade disciplinar como ultrapassado.
Tenho a impressão, Filicio, ao fazer a leitura das obras do Byung-Chul Han, de que ele é um comentador/ensaísta, e não escreve esses livros como livros de filosofia. Me questiono se ele é visto na Alemanha pelos seus pares como vemos um Cortella ou um Pondé por aqui. Gosto muito da obra dele como um "resumão" das discussões atuais, mas parece sempre faltar tanta referência no que ele escreve... Me incomoda essa escrita rápida e sem realmente discutir as afirmações que ele faz, como se cada texto fosse um compilado temático de aforismas. Ainda assim, indico todas as obras dele para quem quer se aproximar do pensamento filosófico, já que essa leitura do contemporâneo sempre vai surtir identificações/aproximações com o leitor.
Mas te pergunto como professor de filosofia, Filicio, o quão bem embasadas filosoficamente são essas obras dele? (E aqui abro um comentário sobre entender uma necessidade de a filosofia também inserir suas discussões nesse formato rápido e pocket, em que o autor tem maestria, para que não deixe as obras apenas de acesso à academia).
Obs.: é a primeira vez que escuto alguém falando sobre a defesa da "vida contemplativa" como um erro, e eu AMEI! Nossa, isso abriu muitas, muitas discussões na minha cabeça, como se tu estivesses emprestando palavras para algo que eu venho tentando nomear. Já vou te citar na dissertação (e cito mesmo, não sou Haniana pra deixar de citar as minhas referências :P)!!!
Quem tem renda até 3sm tem tempo de pensar nisso? Essa análise não abrange apenas a burguesia?
melhor ,ter, conquistar, poder, comprar, o autor não pergunta "TA FELIZ..."
A visão de vida dele é decorrente de sua ancestralidade coreana, religiosa, ou evangélicos ou budistas, que têm visões próprias de sua sociedade.
A psicanálise nunca funcionou. “Normais” pensando pensar que ficar na academia (Universidade) por 5, 10, 15 e quanto tempo achar que deve ficar, Irā conseguir mapear, definir e conceituar a “anormalidade “ dos “normais”/clientes/pacientes. É muita empáfia.
E não tem dedo em riste contra Foucault!!! Não se trata de não servir mais! Ele fala de uma nova roupagem do controle que é a narrativa de positividade e liberdade que foi absorvida pelas massas.
Nao existem pontos negativos
é uma leitura difícil de entender?
Não! É bem tranquilo (com excessão de poucas partes no miolo nas quais ele faz referência há algumas obras da literatura). Em geral, dá para ler em poucas horas tranquilamente.
Não se trata de uma crítica ao trabalho ou ao trabalhador. E não tem coisa nenhuma a ver com o avanço da medicina. O livro mostra que houve uma mudança na forma das massas entenderem sua relação com o trabalho e a sociedade. Antes havia uma ideia de "vigiar e ser vigiado para fazer certo e produzir", havia também a ideia de combater um inimigo que podia me explorar ou me roubar". Isso obviamente ainda existe, mas foi trocado, como o ponto central, por um excesso de positividade: "se você se esforça de verdade, se você acredita e quer, pode conseguir tudo. Você é livre, só depende de você!" Obviamente isso leva a um aumento absurdo das doenças psicológicas citadas!!!
Na sua fala, entendo que o livro fala da multitarefa como uma crítica ao capitalismo, e mesmo diante desta necessidade de sobreviver, demonstra o retrocesso imposto pelo sistema , e a meu ver, proposital para atender o capitalismo.
Eu comprei esse livro em 2019. Tive uma surpresa quando chegou dentro de um envelope minúsculo. Kkkkk
Mas é um ótimo livro!
Apesar dos pontos negativos que mencionei no livro, também gostei da leitura e achei bastante suave. Já tenho outros do autor aqui para ler assim que tiver um tempinho...
. Simplificar depressão a fenomeno decorrente de fenomeno social do neoliberarismo e do empresário de mesmo, com excesso de cobrança de si próprio, mostra que ele nunca sentiu ou conheceu depressão de verdade. (10:42)
Desculpa, mas ele "quem"? O Byung Chun-Han?
Se for eu, só digo que tenho e trato um quadro depressivo há três anos. 😉
@@afilosofiaexplica Desculpe, esqueci de citar que era o Byung Chun-Han.
Eu também tenho depressão e só quem teve/tem sabe o que significa.
Acho a crítica do capitalismo dele muito rasa.
A psicanálise não tem rigor científico… o autor acertou.
Também achei muito problemático quando ele inverte a dialética do senhor e do escravo. Dizendo que o senhor de escravos tem um sofrimento equivalente ao escravo, pois, a autocobrança o tornaria um escravo do próprio trabalho.
Minimamente, acho muito errôneo questionar uma dinâmica sem considerar a historicidade e a concretude daquelas relações. É de conhecimento geral que o capitalismo e sua história é sustentada na exploração e colonização de inúmeros povos, isso até os dias de hoje devido ao imperialismo, a guerra em Níger é um fato disso. Portanto, comparar o sofrimento da burguesia e aqueles que exploram o proletariado como equivalente é no mínimo de má fé.
Sempre é bom lembrar que o capitalismo não existe APESAR do racismo, xenofobia e a exploração das minorias, e sim, ele existe porque foi construído a partir disso.
"A sociedade disciplinar ainda está dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados."
""A sociedade do trabalho e a sociedade do desempenho não são uma sociedade livre. Elas geram novas coerções. A dialética de senhor e escravo está, não em última instância, para aquela sociedade na qual cada um é livre e que seria capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva ao contrário a uma sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho."
Como psicólogo acho esses trechos extremamente problemáticos, no primeiro, me remete ao discurso meritocrático e que a nossa geração é a geração mi-mi-mi. Justamente porque ao contrapor o Focault, ele nega toda história socialmente construída, quer dizer que no século XX não existiam depressivos e fracassados? Ou esses eram excluídos e segregados em políticas hegemônicas?
Isso sem contar as citações no mínimo infelizes que ele faz utilizando os judeus, muçulmanos e autistas. Utilizando até como uma forma de adjetivo, tipo????? O cara não podia usar outra coisa? Kkkkk
Imigrantes são um peso pra economia
Os alunos de hoje não querem é nada com nada.
Entendeu nada, né?
Livro ruim mesmo!! Não tem profundidade nenhuma.
Tendo a concordar contigo rsrs