13:00 Só não concordo com essa visao de que a proibição do aborto é a imposição da maternidade. Ela potencializou muito os efeitos do aborto na maternidade. Ao proibir o aborto vc >nao< está lidando com a gravidez como se fosse algo apenas anatômico/biológico. O desejo que ela cita é essencial para a maternidade ocorrer porém proibir o aborto nao tem ligação direta com essa ressignificaçao da maternidade. É uma correlação, o aborto é uma medida sanitária, que traz certa flexibilidade. O estupro é uma epidemia no país e certamente ele é o causador da imposição da maternidade. Acho que nisso ela deveria ter ponderado mais
Parabéns aos entrevistados. Por citação da professora, fui ler o artigo da freira ordenada Ivone Gebara. Publicado no site da Unisinos. Fantástico. Fiquei maravilhado com as falas aqui feitas e com a resposta de Ivone à CNBB. Pelo direito de decidir. Não ao PL do estuprador! É pela vida das mulheres.
Em nenhuma hipótese a lei permite aborto em caso de gravidez indesejada, conforme infeliz comentário da entrevistada, que deu o exemplo de abandono do pai.
A lei continua permitindo o aborto nos casos previstos em lei, o que se está discutindo é o procedimento após 22 semanas. Em nenhum momento da entrevista eu ouvi alguém mencionar o direito da criança inocente que está sendo condenada sem direito a defesa.
Acho uma discussão muito importante. Mas fiquei decepcionado com o fato de que dois pesquisadores não tenham apresentado um dado sequer, e tenham abordado esse tema tão relevante a nível de mero senso comum e usado argumentos "ad hominem" para automaticamente desqualificar seus opositores. Também senti falta de alguém que fizesse um contraponto - e com certeza há (inclusive no âmbito da Unicamp) muitas pessoas competentes e que podem se basear apenas em termos de filosifia, direito e ciência para argumentar no sentido "pró-vida".
O legislativo representa seus eleitores.
13:00
Só não concordo com essa visao de que a proibição do aborto é a imposição da maternidade. Ela potencializou muito os efeitos do aborto na maternidade.
Ao proibir o aborto vc >nao< está lidando com a gravidez como se fosse algo apenas anatômico/biológico. O desejo que ela cita é essencial para a maternidade ocorrer porém proibir o aborto nao tem ligação direta com essa ressignificaçao da maternidade. É uma correlação, o aborto é uma medida sanitária, que traz certa flexibilidade. O estupro é uma epidemia no país e certamente ele é o causador da imposição da maternidade. Acho que nisso ela deveria ter ponderado mais
Parabéns aos entrevistados. Por citação da professora, fui ler o artigo da freira ordenada Ivone Gebara. Publicado no site da Unisinos. Fantástico. Fiquei maravilhado com as falas aqui feitas e com a resposta de Ivone à CNBB. Pelo direito de decidir. Não ao PL do estuprador! É pela vida das mulheres.
Excelente debate.
Você é a favor de uma legislação que protege o nascituro ?
Em nenhuma hipótese a lei permite aborto em caso de gravidez indesejada, conforme infeliz comentário da entrevistada, que deu o exemplo de abandono do pai.
A lei continua permitindo o aborto nos casos previstos em lei, o que se está discutindo é o procedimento após 22 semanas.
Em nenhum momento da entrevista eu ouvi alguém mencionar o direito da criança inocente que está sendo condenada sem direito a defesa.
Você é contra ou a favor ao assassinato de criança inocente no ventre de uma mulher ?
Acho uma discussão muito importante. Mas fiquei decepcionado com o fato de que dois pesquisadores não tenham apresentado um dado sequer, e tenham abordado esse tema tão relevante a nível de mero senso comum e usado argumentos "ad hominem" para automaticamente desqualificar seus opositores. Também senti falta de alguém que fizesse um contraponto - e com certeza há (inclusive no âmbito da Unicamp) muitas pessoas competentes e que podem se basear apenas em termos de filosifia, direito e ciência para argumentar no sentido "pró-vida".