Ótima análise. Também me interesso pela trama estrita entre Lenu e Lila. É interessante como Lenu mesmo sendo uma das amigas do bairro “mais bem sucedidas” em relação a profissão, sempre retorna a se colocar como inferior a Lila. Para mim essa dinâmica está muito presente na obra toda e me intriga muito! Gosto muito do título pois para mim ele é ambíguo. Não sei com esse nome tivesse o objetivo de passar que “quem foge” é Lenu (fugindo do bairro) e Lina “fica” no bairro e reproduzindo a trajetória dos moradores. Por outro lado, também acho que Lila pode ser “quem foge” a medida que fugiu da oportunidade de estudos, pois também era uma aluna muito inteligente, e também, de certa forma, fugiu da sua família e amigos ao juntar-se com Stefano. Ainda, Ana, nada a ver com a leitura mas.. Como você fica bem de amarelo e como seu cabelo tá lindo! Acompanho você faz um ano já, eu acho! Beijos de Florianópolis!
Julia, adorei essa abordagem da Lila ser quem foge!! Faz muito sentido, porque ela mesma está sempre se freando, voltando para essa narrativa do não sucesso, de “pessoa comum”, quando na verdade ela acaba se destacando em qualquer coisa que ela se proponha a fazer. E muuito obrigada pelo elogio, haha, da resenha e do visual. Muitas vezes gravo no finalzinho do dia, depois de toda canseira, bom saber que ainda assim tá ficando legal 🙃
Sou mãe e me choquei em alguns momentos com a sinceridade escrachada da Lenu falando das filhas 😂 Assim como vc, ficou muito na minha cabeça a mudança de tratamento da Galliani com ela. Fiquei esperando uma explicação que não veio. Me conformei com a ideia de que ela se ressentiu ao ver o sucesso de Lenu que saiu do nada enquanto a filha que teve todas as condições pra se tornar excepcional só rendeu desgosto.
haha, Ferrante é maravilhosa nesse mar de sinceridades. Boa interpretação sobre a Galliani, faz bastante sentido com a personagem e com a própria escrita da Ferrante, bem sincerona nas vulnerabilidades de todos. Obrigada pelo comentário ☺️
Eu amo odiar Lenu e Lila. Acabei ontem esse livro e vim correndo buscar alguma resenha para aquietar o meu coração. Gente, pq ela insiste nessa relação com Nino, sabe? Tu falou bem, ela vive essa angústia do não pertencimento, da insegurança por conta da sua origem. Qdo o marido fala pra ela: não traga mais pessoas da sua laia aqui na nossa casa, algo assim, aquilo me pegou. E acho que é assim que ela se sente no fundo. E talvez essa obsessão dela por lila e nino seja uma busca por isso mesmo, da sua essência que nunca saiu do bairro. Enfim, louca para terminar a tretralogia, mas com pena de terminar.
Ótima análise.
Também me interesso pela trama estrita entre Lenu e Lila. É interessante como Lenu mesmo sendo uma das amigas do bairro “mais bem sucedidas” em relação a profissão, sempre retorna a se colocar como inferior a Lila. Para mim essa dinâmica está muito presente na obra toda e me intriga muito!
Gosto muito do título pois para mim ele é ambíguo. Não sei com esse nome tivesse o objetivo de passar que “quem foge” é Lenu (fugindo do bairro) e Lina “fica” no bairro e reproduzindo a trajetória dos moradores. Por outro lado, também acho que Lila pode ser
“quem foge” a medida que fugiu da oportunidade de estudos, pois também era uma aluna muito inteligente, e também, de certa forma, fugiu da sua família e amigos ao juntar-se com Stefano.
Ainda, Ana, nada a ver com a leitura mas.. Como você fica bem de amarelo e como seu cabelo tá lindo! Acompanho você faz um ano já, eu acho! Beijos de Florianópolis!
Julia, adorei essa abordagem da Lila ser quem foge!! Faz muito sentido, porque ela mesma está sempre se freando, voltando para essa narrativa do não sucesso, de “pessoa comum”, quando na verdade ela acaba se destacando em qualquer coisa que ela se proponha a fazer.
E muuito obrigada pelo elogio, haha, da resenha e do visual. Muitas vezes gravo no finalzinho do dia, depois de toda canseira, bom saber que ainda assim tá ficando legal 🙃
Sou mãe e me choquei em alguns momentos com a sinceridade escrachada da Lenu falando das filhas 😂 Assim como vc, ficou muito na minha cabeça a mudança de tratamento da Galliani com ela. Fiquei esperando uma explicação que não veio. Me conformei com a ideia de que ela se ressentiu ao ver o sucesso de Lenu que saiu do nada enquanto a filha que teve todas as condições pra se tornar excepcional só rendeu desgosto.
haha, Ferrante é maravilhosa nesse mar de sinceridades. Boa interpretação sobre a Galliani, faz bastante sentido com a personagem e com a própria escrita da Ferrante, bem sincerona nas vulnerabilidades de todos. Obrigada pelo comentário ☺️
Gente, esse livro é angustiante. A Elena não supera, sabe? Toca em um lugar muito sério para mim, ela sempre fica atrás da lina e nino.
Muito, Brenda! E quantas pessoas a gente não conhece - e muitas vezes nós mesmas - não vivem a angústia de um apego ao passado?
Eu amo odiar Lenu e Lila. Acabei ontem esse livro e vim correndo buscar alguma resenha para aquietar o meu coração. Gente, pq ela insiste nessa relação com Nino, sabe? Tu falou bem, ela vive essa angústia do não pertencimento, da insegurança por conta da sua origem. Qdo o marido fala pra ela: não traga mais pessoas da sua laia aqui na nossa casa, algo assim, aquilo me pegou. E acho que é assim que ela se sente no fundo. E talvez essa obsessão dela por lila e nino seja uma busca por isso mesmo, da sua essência que nunca saiu do bairro. Enfim, louca para terminar a tretralogia, mas com pena de terminar.
Ai, é bem esse sentimento mesmo, querer terminar, mas querer que não acabe! Eu amo a capacidade de escritores de nos despertar tantas emoções.
Oi! Posso ler só o 3⁰ ou vou ficar perdida?
Oi, Sofia. Vixi, vai ficar perdida. Qualquer coisa tem a série na HBO, cada temporada é um livro certinho. Mas recomendo ler todos :)