Infelizmente isso é muito comum no meio acadêmico. Uns meses atrás a UNIFESP organizou uma palestra sobre este tema. É de extrema importância que as pessoas saibam que não estão sozinhas nessa. As vítimas precisam ser amparadas.
Lembro até hoje de quando era caloura e nosso professor de física experimental I nos dividia entre ''meninos'' e ''meninas'', sempre favorecendo os meninos, nos desqualificando ainda que fôssemos melhores, assediando uma colega. Umas riam constrangidas, eu fechava a cara, nunca passei pano pra velho nojento. Depois entrei em um lab de microbiologia, em que o professor adorava uma mão boba, um beijo no rosto, etc. Saí antes que ele começasse a tirar graça comigo. É extremamente complicado, infelizmente as universidades têm o famigerado dom de abafar casos e qualquer demonstração de resistência é tida como ''fraqueza''.
*ALEM DO CASO LEGITIMO DE FALSA ACUSAÇAO DE ESTUPRO EM PORTO ALEGRE* (ultimo link da minha resposta anterior) *E DO PESSOAL Q EU REFUTEI DEFENDENDO A MULHER Q FOI PEGA DIRIGINDO BEBADA* (6o link da minha resposta anterior), *REFUTEI TBM OUTRAS MULHERES Q FIZERAM APOLOGIA A FALSA ACUSAÇAO DE ASSEDIO E LINCHAMENTO GRATUITO CONTRA HOMENS NO TRANSPORTE PUBLICO* (1o e 2o link abaixo). *SENDO Q OS VIDEOS ABAIXO* (3o, 4o e 5o link) *NAO FLAGRAM NADA SUSPEITO* plus.google.com/104443858983374931930/posts/7b1xr58uMu3 plus.google.com/104443858983374931930/posts/W8n2KHG7ywK ua-cam.com/video/cZgI-QGCQSQ/v-deo.html "ENCOXADOR LEVA SURRA EM ONIBUS LOTADO" ua-cam.com/video/6IvC1hIN48w/v-deo.html "Mão boba leva a pior em estaçao de trem" Aos 0;47 do video a seguir, a mulher fala pro suposto encoxador: *_"e precisa ficar de pau duro? "_* ua-cam.com/video/Hc5M5ldheS4/v-deo.html "homem safado apanha no trem de mulher" *OU SEJA, culpabilizar o homem por causa da ereçao dele PODE (sendo q ereçao pode ser até Priapismo), mas colocar a culpa do estupro na roupa provocante/nudez/embriaguez/vagabundagem da "vitima" NAO PODE ???*
*O VITIMISMO TÁ NA MODA E JÁ TÁ PASSANDO DOS LIMITES* ua-cam.com/video/q3S5kxMLa2s/v-deo.html "Trailer: Chega de Fiu Fiu - O Filme" tribunapr.com.br/noticias/politica/fiu-fiu-proposta-multa-de-r-280-para-cantadas-em-curitiba/ (E esse ""tipo de feminismo"" ainda é apoiado até pela grande midia e por manginas) *O 1o ASSALTO Q SOFRI, O LADRAO ME ABORDOU PEDINDO A HORA. E ele tava um pouco mal vestido. Quer dizer entao q eu tenho q implorar pra q os homens q costumam sair mal vestidos nao me abordem pra nada, pois isso vai me causar medo???* *Uma conhecida minha disse q sente medo quando vê motoqueiros vindo na direção dela acompanhados de um garupa. O ultimo assalto q sofri, foi exatamente dessa forma, 2 ladroes numa moto. Por acaso, vcs vê alguem implorando coisas absurdas como no exemplo abaixo?* *_"motoqueiros acompanhados de um garupa tem q parar de abordar pessoas seja lá qual for o motivo, pois há muito assalto dessa forma e as pessoas já estao com trauma"_*
Imagina viver isso no meio acadêmico aliado ao meio militar. Eu me afastei da carreira acadêmica por estes e outros motivos que você citou. Tais situações fazem com que a mulher muitas vezes caia em depressão e sinta-se culpada. Afinal, né, culpar a vítima na nossa sociedade é muito normal. Estou me recuperando e mudando totalmente de área. Ainda amo a ciência, mas agora mais madura sei que o meio acadêmico não é fácil e talvez agora eu tenha mais cabeça para lidar com isto. Gratidão por este vídeo, me representou. Não sou um corpo. Não sou um rosto. Sou um ser humano com muitas capacidades e habilidades e que por conta destas coisas e tantas outras fiquei com meu emocional destruído. Esta situação hierárquica é realmente uma situação muito complicada. Precisei me calar e nunca denunciei por estes motivos que vc citou. Na verdade até tentei, mas é aquilo. Ninguém te dá ouvidos.
Na minha primeira faculdade eu ouvi : Não gosto de mulher dentro dos labs do depto de física. Troquei de curso, não por isso mas porque queria ser médica mesmo. Ai você está toda feliz na porra do curso e da faculdade que vc sempre sonhou e escuta do professor de histologia: Mulher vem pra faculdade pra arranjar marido, diploma pra mulher só serve pra pendurar em frente ao fogão, mulher é igual tecido adiposo: não serve pra nada (um burro, que se vangloria de ter escrito um capítulo do Junqueira e Carneiro e nem sabe a função endócrina do tecido adiposo). Cansamos! E montamos um Coletivo! Não toleramos mais machismo na faculdade! RESISTIREMOS!
Me pergunto se isso tudo é medo, pq as áreas de saúde estão sofrendo feminização, a medicina veterinária já deu seu twist e agora já forma uma maioria de mulheres do q de homens, e na verdade as mulheres já são uma maioria demográfica q entra no ensino superior, quando comparando a toda a população portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/212-educacao-superior-1690610854/21140-maioria-e-feminina-em-ingresso-e-conclusao-nas-universidades
Daniele Costa e Silva eu também penso nisso! Na minha turma e as subsequente, mais da metade são mulheres. Eu bem acho que eles estão com medo!Azar! Kkkkk
Felizmente o máximo q presenciei foi professora alertando as alunas sobre vestimenta quando íamos à campo, mais especificamente em fazendas, por causa dos peões. Por outro lado me pareceu uma preocupação pouco fundada já q a gente usa um modelito nada sexy nessas ocasiões (cdn.awsli.com.br/1000x1000/113/113575/produto/4680161/9f19ea2b6a.jpg mto senzuau) Mas ouvir histórias eu sempre ouvi várias, até de caloura sendo assediada por pedreiros em um prédio do campus q tava em obra (e um coord. do curso foi lá chamar atenção dos caras), até um prof (q não era exatamente da veterinária) q dava em cima das alunas mesmo (e uma vez ele distribuiu bis em sala de aula, pedia um beijo no rosto pras meninas e um aperto de mão pros caras, achei desconfortante)
Percebi isso no caso de cursos de predominancia de mulheres como alunas e/ou docentes, cursos considerados "femininos" como serviço social, pedagogia, educação, enfermagem etc. Esses cursos são frequentemente menosprezado como menos ciência, menos relevantes e especializados. Temos dificuldade de conseguir auxílio financeiro e transporte, para participar de eventos em outros estados; os grupos de pesquisa recebem menos verbas p bolsas de iniciação científica. Somos bastante esteriotipadas por sermos maiorias mulheres também.
O revoltante é q conforme um curso sofre feminização ele vai perdendo o prestígio e valor q um dia já teve Aconteceu na medicina veterinária, q hj já forma uma maioria de mulheres
farmácia tem mta mulher e é um curso com uma área acadÊmica/científica muito forte. Agora, se vc está falando de cursos como pedagogia, entao a coisa muda msm, mas pela área nao pelo gênero.
Concordo, qualquer área de formação de base (que deveriam ser as mais importantes no País) vão sempre ser desprestigiado, povo bom é povo burro, e estudar não ajuda politico ladrão!
_serviço social, pedagogia, educação, enfermagem_ Pior que são ramos que servem de alicerce para o país, dificultar ou menosprezar as especialidades e dizer que é menos ciência só por que tem uma maioria feminina é um absurdo.
Eu estou entrando no mestrado agora, e meu tema é justamente a participação das mulheres nas ciências (em especial, na física). Uma coisa que me assusta é que mulheres não sofrem apenas abuso sexual. Sofrem uma discriminação de gênero absurda. Um grande problema que as cientistas sofrem é a maternidade. Não só a parte que está "fora do laboratório", mas logo que uma mulher se torna mãe, a cobrança em cima dela se torna mais pesada, sendo que é o momento que ela está mais vulnerável. Além disso, temos o problema de super-valorização de características atribuídas ao gênero masculino, como é o caso da agressividade... Você já deve ter lido aquelas pesquisas sobre artigos submetidos para aprovação, que com o nome do autor masculino tinham uma probabilidade maior de ser aceita que com nome de autor no feminino... Enfim, existe muito machismo no meio acadêmico, e é algo que precisa ser debatido, exposto, e tomadas medidas para diminuir.
L Galicki Band É post publicitário, que a marca paga pro youtuber ou digital influencer fazer. Acontece muito com as blogueiras de maquiagem, moda e beleza.
Estudei pedagogia na udesc, na época uma de minhas colegas de turma foi agredida (com um soco no olho) enquanto saia com um professor. A Universidade abafou, afastou ele por uns meses e todas as professoras que se diziam feministas não falavam sobre o caso ou foram a favor dele. Ainda escutavamos das pessoas que não sabíamos bem o que tinha acontecido, relativizando e duvidando do que aconteceu. Isso é mais comum do que imaginamos.
Uma sugestão que teria caído bem nesse video: o bullying que Rosalind Franklin sofreu nas mãos de Watson and Creek, sua dedicação que eventualmente levou à sua morte prematura, e até hoje a falta de reconhecimento formal sobre sua contribuição inestimável no entendimento da estrutura do DNA. Adoraria se vc fizesse um video sobre isso!
Pirula, na TI é a mesma coisa: ou vc se sujeita ou não consegue vagas de estágio. Na faculdade, aula com professor machista, que fazia piada infame, dizendo que mulheres não conseguem entender um algoritmo ou que vai explicar mais devagar porque tem mulher na sala é comum. Poucas de nós conseguiram se formar. Muitas desistiram de Análise de Sistemas por causa disso. Se um colega homem fosse nos defender, era taxado de 'mariquinhas', tal qual como você mencionou. Em entrevistas, é comum rejeitar a mulher, mesmo tendo um currículo melhor que do homem, porque a equipe é toda masculina. Aí eu me pergunto: por que nos chamam? para ver se a aparência é boa? Para servirmos de 'enfeite'? Em um lugar que trabalhei na área de TI, foi contratado um 'consultor', asqueroso, que além de dar em cima da gente, éramos 3 meninas, uma do comercial, uma do atendimento e eu técnica de TI, dizia coisas como 'querer contratar uma mulher peituda, para ficar de biquíni em cima da mesa soprando uma pedra de gelo para refrescar o ambiente'. Alguns riam, outros ficavam constrangidos, mas como o cargo dele era hierarquicamente superior e precisávamos do salário, tínhamos que aceitar essa baboseira. Hoje não trabalho mais lá, estou numa empresa pública, mas há igualmente machismo e misoginia, mesmo eles fazendo campanhas, para denunciar um caso de assédio, por exemplo, o trâmite é burocrático e complicado, precisando até de testemunha e de falar com o superior direto. OU SEJA: é feito para ninguém denunciar casos assim. Obrigada pelo vídeo e pelo espaço de desabafo, dá um calorzinho no coração saber que não estamos só nessa luta diária. Ah, eu larguei a área de programação, mesmo amando esse negócio. Preciso botar comida na mesa, né?
Infelizmente passei pelo mesmo problema; foram incontáveis vezes que precisei ouvir calada piadinhas machistas vindas dos meus professores, colegas menosprezando a unica professora que tivemos, caras que chegavam a oferecer "gabarito" em troca de "ir tomar uma cerveja com ele".. detalhe: minhas notas sempre foram muito melhores que as deles e ainda assim, eles duvidavam da minha capacidade. Na minha primeira entrevista de estágio, o recrutador falou na minha frente que não aceitava mulheres na empresa pois "sempre dava problema" e ainda soltou um "se eu fosse você, iria para uma área mais feminina".. Resultado: Larguei meu curso de Ciencia da Computação no quinto semestre pois percebi que seria muito difícil conseguir algo na área; como você citou: Preciso botar comida na mesa, né?
Luiza, eu consegui me formar aos trancos e barrancos, com notas excelentes, melhores que as dos colegas homens. MAS ao olhar o linkedin, aquela ferramenta dos infernos e da depressão, vejo que isso não adiantou nada. MAS eu passei por uma desistência de curso tbm, quando fiz Tecnologia da construção civil modalidade edifícios na FATEC. Larguei no 4º semestre porque não conseguia estágio, naquela época fui fazer design gráfico. E é triste, pq vc investe para entrar na faculdade e é obrigada a largar. Abração, moça!
"onde se o homem pedir pra aumentar tudo bem" diminuir, correto? Mas entendo, e descordo, pois eu soo bastante, e é foda ficar com as pizzas no trabalho/locais públicos.
Eu sou mulher e morro de calor. Por mim a temperatura ficaria em 12ºC sempre. Eu trabalhei em sala de servidor, era menos que isso. O problema vai além de um casaquinho.
O Teleton podem ajudar quando quiserem - tv ainda tem influência e conseguem encher o cu de grana, embora não sejam mais considerados ''deuses'' como até uns 15 anos passados - mas agora youtubers não deveriam lamber a sola do sapato de tv nenhuma - só estão ''reconhecendo'' alguns youtubers por que estão lentamente mas continuamente perdendo a influência e a audiência.
Música e Saúde - Michelle de Melo, como posso falar com você? Eu quero entender melhor como usar a música para esses fins, conversa sobre coisas básicas a respeito.. Posso te adicionar em algum lugar para fazer perguntas? Posso enviar e-mail, qualquer coisa.. só quero a opinião de alguém que já esta nesse meio. Já vi que quem cursa música tem alguma opção a respeito de terapia através da música, é isso? Mas e os próximos passos? Enfim, essas coisas. Abraço!
Marcelo Maeda Não dúvido. Tem um sujeitinho aqui no youtube que se diz cristão, que certamente não ligaria para a AACD se o intuito fosse boicotar o Pirula.
Pirula parabéns pelo vídeo. Fico muito feliz com a maneira empática como você abordou um tema tão espinhoso e que o pessoal ignora. Eu sou desestimulada todos os dias por ter escolhido o caminho científico e vejo essas situações acontecerem diariamente com minhas colegas. Uma sugestão: acho que seu vídeo merece uma parte dois, com uma mulher dando seu depoimento e relatando suas experiências na vida acadêmica. Como seus vídeos tem um alcance muito bom com o público jovem, acho que muitas meninas precisam desse boost pra continuar no caminho científico apesar dos pesares. 😊
Se não é em casa, é na rua, ou no trabalho, ou na faculdade.. esse mundo cada dia mais bizarro. É MUITO difícil mesmo ser mulher. Obrigada por entender o nosso lado, Pirula! Vc é massa.
Obrigada por falar sobre isso Purila, muitos caras só escutam algo se o discurso vier de outro cara, isso é muito triste mas ainda assim você trazer a temática da violência contra a mulher a tona é muito válido.
Ei Pirula! Em primeiro lugar, queria parabenizá-lo pelo canal... já te assisto há alguns anos e acho seu trabalho no youtube muito massa. Eu sou estudante de Relações Internacionais, estou no meu último semestre da graduação, e seu vídeo de hoje foi o resumo da minha experiência, não só como bolsista, mas em diversos círculos da minha graduação. Ainda pretendo seguir carreira acadêmica, mas o meio da ciência me assusta demais nesse aspecto. No encontro da associação brasileira de RI deste ano tivemos uma mesa sobre esse assunto e foi uma constatação de que assédio e machismo não é um problema particular da minha universidade, mas da academia como um todo. É algo que muitas professoras vêm expondo todos os dias mas que raramente é dado atenção. Infelizmente, ainda precisamos que um homem fale sobre determinados assuntos para que sejamos ouvidas por outros homens, e, por causa disso, agradeço muito o seu vídeo. Espero que você leia isso um dia... Um abraço!
Ana Luiza Eliziário Oi , você faz RI em qual universidade ?Eu quero muito fazer RI meu sonho , vou fazer ENEM e vestibular esse ano .Fico triste em saber que existem essas coisas nas Universidades , nem imagino o que se pode fazer para evitar esse tipo de situação .Que bom que o Pirula aborda esse assunto , é importante para nós mulheres ter essa defesa de um homem . Boa sorte pra você.Abraço
Cara, eu tava aqui ouvindo e pensando como eu até que fui bastante sortuda, mas aí várias memórias foram aflorando sobre meu tempo na facul, até chegar a uma lembrança específica envolvendo a minha pessoa. Comigo, talvez até por estar na graduação e não ter bolsa, a coisa foi muito leve, mas se eu tivesse seguido poderia sim ter acontecido algo. Lembro de um amigo da Odonto indignado com um professor, orientador de um grupo de pesquisa. Tinha uma só menina nesse grupo, e ela foi até meu amigo chorando por causa das propostas que tinha ouvido do professor. Em resumo, ou ela ajoelhava ou tava fora do grupo. Na reunião seguinte, ao fim do encontro o professor dispensou todos os meninos, mas pediu que a menina ficasse. Meu amigo, furioso, tentou defendê-la, mas eventualmente ela simplesmente pediu que ele se retirasse e ficou sozinha com o professor, com a porta fechada. No último semestre do Direito, acho que na última festa da turma, um dos professores (que estranhamente foi acompanhado da mulher dele) fez várias propostas a uma das minhas colegas. Se ela cedeu ou não, eu honestamente não sei. Nas Sociais, um professor de história pediu que uma colega minha, que tinha acabado de entrar na sala usando uma bota de cano longo e salto alto e fino, erguesse a perna para mostrar a bota. Ela o fez, e ele disse "quando a gente aprende que pode se satisfazer só de olhar, a vida fica bem mais simples". Por fim, anos depois, ainda nas Ciências Sociais, eu estava caminhando no corredor com um professor, conversando. Ele frequentemente me dava carona, porque o único ônibus que eu podia pegar partia uma hora mais tarde, e minha parada ficava no caminho dele. Normalmente, nossas conversas eram sobre sociedade, história ou política, mas daquela vez, enquanto esperávamos o elevador, ele perguntou o que eu achava de transar com deficientes físicos (ele tinha dificuldade de locomoção e de fala). Eu me senti extremamente incomodada, e lembrei-o do fato de eu gostar muito do meu namorado - que ele conhecia. Ele ignorou minha fala e continuou perguntando, até que eu finalmente consegui mudar o assunto, agradecendo mentalmente por ele ser deficiente e ter um acompanhante/motorista. Nunca mais peguei carona com ele, e nunca mais consegui me sentir confortável na presença dele. Foi aí que entendi a política de um outro professor, de sociologia, que em regra jamais dava carona para alunas, justamente para evitar más interpretações. Eu sempre me senti tão à vontade, tão segura entre professores (sendo eu proveniente de uma família de professores) que jamais imaginei que algo assim realmente pudesse ser visto como prática comum.
Então... A maioria das pessoas não passa realmente por esse tipo de situação. Mas é bastante improvável que não te deparares com nada do gênero, especialmente se decidires fazer pesquisa. Mas não quero te desestimular, muito pelo contrário. A última vez que andei nos corredores da universidade, já depois de formada, me liguei que eu simplesmente amo aquele lugar. E, embora sempre exista um professor sem noção como esses que mencionei, existem tantos outros que vêem as mulheres como pessoas que merecem o mesmo respeito e o mesmo tipo de tratamento que seus colegas homens. Mais: isso é uma mera observação pessoal, e não fruto de uma pesquisa, mas o que tenho visto é que esse tipo de comportamento absurdo tende a ser mais comum dentre professores de gerações anteriores à minha. Toda vez que me deparei com um professor nascido, digamos, nos anos 1980, o cara sabia exatamente como tratar a todos com o devido respeito. Não estou dizendo que minha geração seja fantástica, claro que não, mas as gerações mais recentes parecem ter sim uma tendência mais igualitária e menos abusiva. Por fim... Espero que escolhas o curso mais adequado a ti, e que sejas muito feliz!
Nossa, Pirula... Eu conheço vários casos como os que você citou. Comigo, nunca tive problema algum por fazer pesquisa, na época em que fazia. O único caso que tive na universidade foi com um professor que mal falava comigo. Porém, ele sempre bebia no bar ao lado da minha casa... Na primeira vez que usei um shorts mais curto perto dele, ele me olhou toda e foi a primeira vez que se dirigiu a mim. Foi muito complicado, e felizmente já não tinha mais aula com ele. O que eu vi e que foi absurdo foi com amigas, e partiu justamente de orientadores: pessoas com instrução, acesso à informação, mas que preferiam ser trogloditas. No IQSC, há um laboratório onde o orientador só aceita mulheres - porque é um baita de um tarado. Ele até aceita homens, mas todos falam que ele maltrata os caras até desistirem. Na UFSCar, sobre de uma menina que teve que mudar a linha de pesquisa do mestrado dela, porque o orientador se recusava a ter mulheres no grupo. A razão: elas não são pesquisadoras tão capazes. Depois falam que a gente é que não quer estar no meio...
não precisa ir pra ciência. Na faculdade tinha um professor de biologia celular que assediava a turma que, no meu caso, predominava as mulheres. Ele dizia pra manter o celular entre as pernas no vibratório. Se uma ia ao banheiro ele parava a aula pra ficar encarando ela.. A turma ficava acuada na sala com medo dele. No final depois de alguns semestres, ficamos sabendo que ele foi acusado de assédio sexual e foi afastado do cargo.
Deu vontade de fazer desta caixa de comentário um divã e falar de casos que sofri e presenciei com amigas próximas durante a faculdade e mestrado, mas melhor não deixar público. Mesmo agora, depois de formada e trabalhando como herpetóloga ainda enfrento algumas dificuldades por ser mulher. Temos mesmo que nos juntar. Ótimo vídeo.
Dificil encontrar homens que pensam assim como vc! Cada dia continuo sendo sua fã. Parabéns!
6 років тому+3
Até em comentário de vídeo do UA-cam já fui assediada e já fui mal tratada por ser mulher falando de programação... Imagina na vida real! Já tive professor misógino, já fui humilhada (inclusive por alunos), já fui assediada. É visível que a credibilidade de mulheres falando em congresso é menor do que de homens. Enfim, já vi muita coisa nessa vida acadêmica... Obrigada por falar sobre isso!
Ainda estou no fundamental e meu maior sonho é ser uma astrofísica, mas tenho medo de sofrer com essas coisas absurdas. Desistir eu sei que não vou, mas é bom ouvir alguém que eu admiro dando voz para esse assunto. Muito muito muito muito muito obrigada
Muito bem colocado seu vídeo! E além do abuso sexual, existe o abuso psicológico...que também deixa marcas horríveis...Co-orientadora falando que seu experimento é um lixo; que você é "esforçada", mas que na época dela ela dava conta de mais coisas que você e com excelência..julgando suas notas na faculdade com disciplinas nada relacionadas ao estágio..comparando você aos demais estudantes, falando que o que você faz não é bom, não é suficiente e a outra pessoa é maravilhosa e faz tudo melhor....acha que você ir ao psicólogo é frescura...etc..etc..etc.. E, mais uma vez, seja quem for, estamos todos sujeitos à tal tipo de conduta. Isso me dá uma certa angústia...pois estou em fase de terminar o bacharel na melhor universidade do país e tentando me preparar psicologicamente para entrar nesse mundo acadêmico. O pensamento de desistir é o primeiro que aparece. Mas acho que quanto mais a gente discute isso, mais as coisas têm o potencial de melhorar. Valeu, Pirula
Canal da Preguiça caçadores de opinião opositoras. Especies muito comuns atualmente, cuja existência baseia-se em procurar videos, textos, podcasts com opiniões divergente sobre assunto X e criticar pra CARAI!!!!
Pirula meu querido, muito obrigada por este vídeo, minha admiração por você não tem fim 💗. (off: SE rolar patrocínio da loreal vou querer uns 5% pela ideia viu =P )
Na minha faculdade esses tempos umas gurias se organizaram só pra colar pelo campus frases de professores que elas tinham ouvido em salas de aula, eram estarrecedoras.
Por mais incrível que pareça, formei em Engenharia Civil, uma área que se espera que seja extremamente machista, mas nunca senti nenhum tipo de repressão, diminuição ou assédio. Nunca quis a área acadêmica, iniciação científica, etc, então não tenho como afirmar nada específico sobre esse assunto. Mas no TCC e em todas as outras situações do curso, foi tudo super OK... Bizarro...
Se te ajuda, entendo perfeitamente sua revolta, não sou mulher mas mulheres que me relacionei já passaram por isso e é um sensação indescritível de revolta e ao mesmo tempo impotência. Pq é sua palavra contra a dele, sendo que ele é professor, maioria dos casos é casado, respeitado na área que ele atua e vc sabe que nem vai dar nada.
Diariamente, meus peitos e bunda são analisados sem a menor discrição, na minha frente, por parte dos professores universitários. Desde minha iniciação científica até meu pós-doc.
Dizem que na medicina é a mesma coisa, algumas áreas como a cirurgia são predominantemente machistas e as estudantes mulheres encontram um ambiente muito hostil para seguir nessa área. A minha ginecologista, por exemplo, foi para ginecologia e obstetrícia porque a obstetrícia foi a área mais próxima que ela conseguiu pra cirurgia, já que ela sempre quis ser cirurgiã, mas os professores falavam em sala de aula que "as senhoras tinham que ir pra casa tomar conta de filho e de marido porque cirurgia é lugar de homem". Dizem que as áreas menos hostis pra mulher na medicina são pediatria, obstetrícia, dermato e ginecologia, que o resto é extremamente machista.
É exatamente isso! Cansa de mais ouvir professor dizendo: Mulher tem q fazer pediatria por causa do instinto materno. Mulher não serve pra trauma, nem orto. Eu to cansada desses bostas. Vai ter muita médica orto sim!
Já ouvi muito isso! "Aí, vai passar o dia no CC e seus filhos?? Vai pra GO, ped, dermato..." Nam! Ninguém merece. Quero cirurgia cardiovascular, mas se por um acaso eu mudar de ideia e for pra GO, vai ser por que EU quero e não porque macho falou. Zzzzz
Eu estou engatinhando na vida acadêmica, sou graduanda no CEFET-MG e o que mais me dá medo é ter um orientador homem seja para iniciação científica ou TCC, pois é uma relação que te sujeita a ficar sozinha com a pessoa seja para uma reunião ou no laboratório, trabalho de campo e afins, então sempre escolho uma orientadora mulher, por mais brilhante que o cara seja, eu não em sinto confortável para trabalhar com um homem, meus professores homens são ótimos, mas é aquela questão, eu não os conheço então prefiro evitar dor de cabeça. Essa não deveria ser a melhor solução, mas no mundo em que vivemos nós mulheres temos que abrir mão de muita coisa e se manter alertas para evitar certas situações.
Pirula, gostei bastante do teu vídeo. Obrigada por dar visibilidade, mas se quiseres saber das alternativas que as alunas, profas e funcionarias da USP estão trabalhando contra o assedio e violencia de genero, pode entrar em contato comigo. Bjo Annie
Boa noite, Pirula! Parabéns pelo tema e pela abordagem. Entrei para uma universidade pública e já me decepcionei ao ouvir que um professor do curso costuma assediar as meninas. E o que mais me deixou revoltada foi o conselho de não ficar sozinha com ele, como se fosse algo normal. Estamos cansadas de ficar caladas.
Absurdo! Como pode um meio responsável por exaltar o conhecimento repetir este tipo de comportamento ignóbil e obsceno. E aliás, um bom filme que faz analogia à temática do vídeo é " O sorriso da Monalisa", aonde alunas de uma universidade respeitável retrata assuntos delicados ao seu gênero, inclusive estrelando Júlia Robert como mentora, vale a pena assistir.
Por mais homens que se posicionem contra a violência de gênero (sem assumir o protagonismo), seja em vídeo no UA-cam ou no barzinho com os amigos. Valeu, Pirula.
Não foram apresentados dados oficiais ou pesquisa mesmo, que seriam mais exclarecedores. Talvez nem existam. Mas os relatos apontam a existencia do problema, talvez com exagero.... ou pior... talvez os relatos sejam apenas a ponta do iceberg
É triste ver pessoas como a Lorena partido do principio de "que bom, mais um aliado pra minha causa" e não o principio justo e moral de "resolver o problema" :I aí a galera se pergunta o pq tem tanta gente que questiona as causas sociais.
Eu suspeito que muitos não se posicionem justamente por discordar dessas ideias feministas, como a do protagonismo, de vivência, e por um certo medo por saber que muita feminista é extremista e vai xingar o cara falando que tá roubando o protagonismo. Acho bom refletir se suas ideias, mesmo com boas intenções, não podem afastar os outros da sua causa.
Bom ouvir isso de você, Pirula! As pessoas menosprezam tudo que é feminino, por isso o feminismo, na minha visão, sempre foi o movimento mais repudiado. O apoio masculino é importante pois quebra o "pacto" masculino de se proteger, mesmo quando errados. Mostra que a visão não é unânime, não é natural e não é o caminho óbvio/único.
Ter que aturar uma pessoa abusiva para alcançar um sonho já é uma enorme tragédia na ciência. Eu me questiono todo dia se vou passar ileso mentalmente à academia. Imagino como ficaria uma vítima de estupro. Parabéns pelo vídeo!
Pirula, o prêmio L'oreal para ciências é uma boa iniciativa para as nossas pesquisadoras brasileiras. Abraço e aguardando seu contato para o nosso video em conjunto! Valeu cara!!!
Fala, Dämon! Tudo certo? Eu assisto aos vídeos do Pirula, mas não costumo comentar. Nesse vídeo eu senti necessidade de comentar.
7 років тому
Bom saber hehe, Vendo esse video fico meio preocupado, Minha Namorada Faz Biologia na Unicamp, e ela está doida pra conseguir Iniciação Cientifica, Espero que nunca aconteça nenhuma coisa das citadas no video.
Vídeo muito importante, parabéns! É impressionante como essas histórias são comuns! Onde eu me formei não era diferente, e o que não falta é gente naturalizando coisas que não devem ser naturalizadas. Fico contente que hoje pelo menos exista um alerta e um debate sobre tudo isso.
Grande Pirula! Sempre abordando assuntos delicados da área acadêmica! Muito importante! Sucesso meu querido! Abraço! Ah, parabéns por ter sido convidado pelo Teleton, tu mereces!
Estranho de isso acontecer na bio, no Instituto de Física onde eu estudo entra menos mulheres(no bacharelado) mas elas muito dificilmente desistem, mesmo sendo um curso onde a maior parte desiste. Felizmente nunca ouvi nada sobre abuso ou assedio onde estudo, muito triste isso acontecer.
da raiva da internet pq o pirula tem q se explicar em absolutamente TUDO oq ele fala pra ninguem interpretar errado, pra mim pelo menos é sempre óbvio oq ele quer dizer mas sempre tem gente que necessita de explicações obvias
Isso é grave! Ainda não terminei meu mestrado e já coleciono momentos de horror que ocorrem na ciência pública brasileira, presencialmente ou através de depoimentos de colegas.
Pô Pirulla. Parabéns pelo convite pro teleton. Faz um vídeo a respeito dessa temática. Algum conceito científico por trás da deficiência na infância e o aspecto social disso. Seria bacana.
Primeiramente, muito bom vídeo e bela iniciativa Pirulla! É realmente lamentável que coisas assim ocorram dentro da academia partindo da nata intelectual do país. Mais lamentável que isso talvez, seja a necessidade de ter que explicar que não se trata de uma pauta ideológica/política e sim humanista, de uma preocupação pertinente a sociedade e a todos nós. Até mesmo para os homens, pois isso pode ocorrer até mesmo com nossas irmãs, filhas e etc. Mas permita-me perguntar... se um dado professor é coordenador das bolsas de pesquisa, orientando ou qualquer função que tem a vida do aluno na mão, havendo a possibilidade de tais abusos de autoridade (que você mesmo citou no vídeo), não seria interessante ao invés de um único professor avalista, haver uma bancada para que uma aluna eventualmente não venha ficar a mercê de situações assim? Não me leve a mal se estiver falando groselha, sou leigo no assunto. Quais soluções a Universidade poderia implementar? Acho pertinente o assunto, pois talvez, uma guria de mente brilhante poderia ser a pesquisadora/cientista a trazer o prêmio nobel pro Brasil, mas por conta de coisas assim que a desmotivam, elas sequer chegam a seguir na academia.
Esse vídeo vale para aqueles homens que chegam aqui e escrevem: "mulheres se interessam muito menos por ciência, é só ver nos vídeos do Pirula. Só tem comentário de homens". Vai vendo.
Nunca passei por isso mas conheço uma moça q estudou comigo q eu ñ sabia pq ela simplesmente tinha desistido de fazer mestrado e ficou trabalhando como professora do ensino basico. Ela era muito dedicada e inteligente, busquei e descobri q foi devido a um assédio q sofreu do orientador. Triste. Ela tinha um futuro brilhante na área de parasitologia.
Pirula, muito bom seus vídeos, adoro o canal, parabéns pelo seu incrível trabalho, "por questão de ordem pública", para ser técnico, as pessoas só podem Noticiar o crime à autoridade policial até 6 meses do ocorrido, sendo esta pessoa maior de 18 anos, caso não o seja, até seis meses depois de completar 18 anos. As pessoas "cidadãos" não podem propor denúncia, podem notificar, chamado de "notitia criminis" que a autoridade policial "escrivão" vai transcrever sua narrativa, enviando-a ao Delegado que vai qualificar e tipificar "escolher qual crime será imputado", após essa fase, se instaura o inquérito policial que é uma investigação sigilosa para produzir provas, após, será proposta a denúncia do Ministério Público para o Juízo ... Tudo isso só pra iniciar uma Ação Penal ... Bem espero que tenha sido claro e conciso no texto ...
Quando entrei na faculdade, antes já tinha conhecimento de meus amigos sobre ficar colado em algum professor com o intuito de tirar algum proveito ou de não ser "excluído" de oportunidades que o mesmo poderia me tirar ou conceder. A questão é que professor universitário é tratado como se fosse um deus. Já tive professores ótimos, mas também tive uns FDP. Nisso, dos colegas que eu conheço, ninguém teve a coragem de reclamar ou denunciar pela péssima metodológia ou seja o que for. Pelo contrário. Passaram adiante como se fosse normal e começaram a evitar as cadeiras desse docente. Isso é tão ruim gente. Eu me incluo nessa massa de gente q não fez nada, mas é como eu disse e o Pirula também. Professores universitários tem poderes demais. Se reclamar, tem grande probabilidade de colocar em risco a possibilidade de se formar. Agora imagina se não tivesse CA para representar os alunos...seria um desastre. Enfim, ótimo vídeo Pirula. Mesmo não sendo mulher, eu me identifiquei com certas coisas que vc abordou. Vlw!
É um tema tão pesado e presente que é muito difícil assistir todo o vídeo. Essa realidade me causa repulsa. Infelizmente não é só no meio acadêmico que isso acontece.
Sabe o que é mais triste nisso tudo? Não sei se é a realidade da ciência no geral, mas na minha sala de aula das cadeiras de biologia na faculdade em que faço meu curso, diria que em torno de 80% ou mais são mulheres! É um número muito maior, e pensar que só por serem bonitas possam estar sujeitas a sofrerem tais abusos... É realmente triste o cenário, e para completar as universidades abafam os casos em prol do nome da universidade e dos professores. Se eu fosse estuprado seja por homem ou mulher, com certeza iria abrir minha boca. Eu sei que é um assunto delicado, talvez mais para as mulheres nessa sociedade machista e mal elaborada em que vivemos, mas acredito que é o certo a fazer. É muito ruim acordar e saber que as leis que temos, e que deveria somente zelar pela ética e integridade da sociedade, servem para encobrir os crimes de pessoas que tem patentes altas. Quão bom seria viver em um mundo onde o dinheiro, prazer próprio e patentes não valem mais que a autoestima do próximo...
Isso dai é complicado demais, as universidades abafam mesmo. A onde eu fiz faculdade, existe um professor que assediou muitas minas, todas denunciaram e não aconteceu nada! Ele no máximo recebeu uma puniçãozinha e continuou lá, assediando outras mulheres.
Pelo menos 346 pessoas conseguem ir "contra" a um vídeo/desabafo/informações sobre tal assunto... Eu fico meio perplexo com algo assim. Só fica na minha cabeça que tem ao menos umas 300 pessoas q realmente "defendem" tais atos como um estupro!? Pelo amor... Eu n engulo isso meu. É muito bullshit
Parabéns, Pirula por essa tão rara iniciativa de problematizar um assunto que no Brasil é colocado dentro da gaveta por "N" motivos...Sou professora e já sofri assédio moral inúmeras vezes até por parte de outros professores. E também teve uma vez que uma aluninha que vivia dormindo na sala de manhã me abordou para contar que era abusada. Eu era recém - concursada e me lembro de ter vomitado muito no banheiro da escola. E u não sabia o que fazer, mas acabei pedindo ajuda para outra professora que me ajudou a fazer a denúncia . O padrasto foi preso....Lamentável como somos vistas mais como extensão do corpo masculino já que na menor oportunidade tentam nos invadir..., do que como seres humanos iguais, que pensam, que tem opinião própria e que podem opinar, estudar, liderar e acrescentar conhecimentos ao mundo científico!Parabéns!!
Pirula, eu mesma perdi uma oportunidade profissional, pois tenho um filho de 02 anos e desta forma o empregador achou que eu iria faltar por causa dele, queria alguém solteira e sem filhos ou homem. O que fazer?
A UEMG também abafa os casos, inclusive tentaram censurar uma página no Facebook que denuncia casos de abusos nas Unidades. Infelizmente o que você sabe, é só uma pequena parte dos abusos de que somos vítimas. Obrigada por dar visibilidade a isso! Grande abraço
Cara, incrível como vc tem muuuuuuitas admiradoras, mas elas nunca aparecem nos comentários. Fiquei feliz em ver tantas mulheres se identificando e falando de suas experiências e fiquei triste em ver tantas mulheres se identificando e falando de suas experiências. Eu nunca sofri nenhuma espécie de abuso, mas não é por isso que eu vou falar que não existe, ao contrário de muitos homens aqui. 1000 mulheres falando de abusos sofridos no meio acadêmico. Homens: sem dados isso tudo aí não vale nada!
Super legal sua iniciativa pra falar sobre o assunto pirula, como uma pessoa que está inserida no meio acho importante sua opinião. Mas acho que vc pecou ao não trazer nenhuma mulher para efetivamente falar por si mesma. Por mais racional e consciente que vc seja, não tem como opinar sobre o assunto de forma verdadeira enquanto homem, nós simplesmente não fazemos ideia de como realmente é a vida das mulheres no mundo patriarcal, por mais empáticos que sejamos à sua dor. Fico feliz por vc trazer esse assunto tão tenso ao seu canal, mas uma ajuda ainda melhor seria aproveitar e dar voz à colegas cientistas que sofreram no meio acadêmico (e provavelmente na vida) pelo simples fato de serem mulheres. Adoro o canal, continue sempre o bom trabalho. #pas
Pirula seu vídeo vc mandou bem demais no vídeo, so preciso fazer uma ressalva... muitas vezes, eu não gosto dessa discussão pq descamba pra o teor ideológico e cabide eleitoral, e acredito que quem pensa "na moral e bons costumes" NÃO NEGA A EXISTÊNCIA DESSES FATO APONTADOS NO VIDEO, MAS COSTUMA SER CHAMADO PRA ESSE DEBATE POR PESSOAS MUITO DESONESTAS INTELECTUAIS. Pirula, não se pode subverter a moral em nome da ideologia, do tipo: "eu sei que roubar é errado (
Jhonny Mattos Entendi seu ponto, mas não é assim fácil não. Precisa de mais alguma prova substancial, no caso de você conhecer o agressor e ser capaz de identificá-lo. A lei não leva a mulher a sério, isso é um fato, então porque diriam "amém" ao relato dela nesse caso?
@Kiara Neves eu não sou contra ao direito da mulher, mas a favor desses direitos, nao como mulher mas como ser humano... ideias como feminicídio, colocar mulher na politica por ser apenas mulher e nao por possuir ideiais compativeis com a crença ou representação POLITICA enfraquecem extremamente a credibilidade desse tipo de discussão, eu vejo na TV disseminado na sociedade situações que no mínimo são absurdas se vc inverter os papéis, exemplo mulher traída agride fisicamente o homem, isso é NORMAL... inverta e torna-se caso nacional, com isso eu nao to dizendo que eu quero o direito de agredir tbm, mas o direito razoavel de nao ser agredido nem por isso vc ver homem sair pra protestar, e nem feminista fazendo barulho ou saindo no jornal, isso é feminismo algo que não luta pela igualdade.
Eu entendi o ponto. E já ouvi muito disso, mas o caso é que a palavra delas deveria servir ao menos para o começo de uma investigação, mas quando chegam lá após uma chuva de empecilhos, ainda têm de superar policiais e delegados desacreditando e desestimulando a denuncia!!
Mas eu nao discordo disso, voce tem razão, claro que em sã consciência não é suposto que uma mulher denuncie alguem por agressão se não aconteceu, obvio... por isso SIM precisa ser investigado, mas criar um crime exclusivo para homem chamado feminicidio, sendo que se um ser humano matar outro JA É UM CRIME é incostitucional pq fere o principio de igualdade. Sendo que homens morrem mais que mulheres(não é uma competição de quem morre mais) temos uma crise de segurança e má funcionalismo público generalizada que a sociedade como um todo padece, não so mulheres HOMENS tbm, daí eu não entendo ser razoável nessas condições a resolução disso ser qualificar inconstitucionalmente em nome de uma ideologia para segregar e decretar uma guerra de sexos e descaradamente atribuir isso a IGUALDADE... francamente.
Não entendo muito sobre o meio universitário pirula, e é realmente lamentável que isso ocorra, Será q seria possível "descentralizar o poder" que alguém tem sobre as pessoas, dividir obrigações para q assim, ninguém tenha poder para sozinho ferrar uma pessoa por completo, e mesmo q faça em algum quesito, n possa afetar totalmente, é uma ideia, n sei se plausível, mas...
Excelente vídeo!!! Tem outro ponto que cerca as mulheres: a idade! Sou mulher de 30 anos e estou terminando um curso em uma universidade federal (meu segundo curso) e não consegui iniciação científica por causa da idade. Sempre tem aquela justificativa que um jovem merece a bolsa, que estão iniciando a vida agora etc e tal. Sem contar que quando um homem de 30 ou 40 anos vai fazer um curso superior olham como um feito: "nossa, corajoso! Você está de parabéns por ter se preocupado com seu futuro e querer se formar, nunca é tarde ... bla bla bla"... Enquanto uma mulher de 30 e 40 anos quando entra na unviersidade é vista como alguém que está estudando porque não tem mais nada pra fazer em casa, estava atoa, está fazendo por hobby e por isso não tem ambição nenhuma na carreira!!!! E por aí vai. É difícil ser mulher.... Ahhhh e outra coisa que você poderia abordar em um vídeo: a falta de humildade no meio acadêmico. É incrível como a pessoa recebe junto com o Phd um certificado de endeusamento. O quanto professores, orientadores, e até colegas se comportam como canalhas. A falta de cooperativismo é um atraso na ciência! Professor que tem "ciúme" de feitos de aluno (principalmente professores em início de carreira) é um comportamento comum no meio acadêmico.
Parabéns e obrigado pelo vídeo. É muito importante q se fale desse assunto, não interessando o gênero de quem fale. Às vezes a preocupação com gênero é tanta q se esquece q todos somos serem humanos e q devemos respeitar e ser respeitados, a falta desse respeito sempre é maior com a mulher, porém calar não vai gerar diferença. Muito grata por esse vídeo, e por vc, Pirula, mostrar que nem todo homem é babaca.
Fala Pirula, cara, eu vejo as pessoas atrelhando educação formal (academica) com moral, ou índole, inclusive aqui no seu canal. Existe de fato essa relação? Gostaria de ver um vídeo seu a respeito. Grande abraço, bom trabalho
As mulheres enfrentam nesse meio diversas barreiras que vão das que parecem mais sutis àquelas mais drásticas. Mas isso não começa na academia e o desestímulo de seguir carreira científica, principalmente nos campos que envolvem exatas, começa no ensino básico. Esse afastamento se dá em grande parte pelo fato de a capacidades de meninas serem subestimadas, fazendo com que sintam-se desencorajadas numa parcela de casos. Desmistificar e, principalmente, pronunciar-se dessa forma e não apenas concordar com a causa mas deixar que aconteça é muito importante e reforçador. Obrigada pelo vídeo!
Seu Pirula, gostei do vídeo, mas tenho alguns apontamentos a fazer. Você repetidamente afirmou que essa não é uma discussão política, mas que é uma questão moral. Discordo veementemente disso, e explico. A política concerne as relações de poder em uma sociedade, e moral concerne o conjunto de regras que ditam quais ações do indivíduo são condenáveis ou aceitáveis. A política tem uma natureza intrinsecamente objetiva (as relações de poder de uma sociedade independem da interpretação do sujeito) enquanto a moral, mesmo para um objetivista, é imanentemente subjetiva (mesmo que a moral independa do sujeito, em seu contexto social definido, a imputabilidade moral depende exclusivamente do sujeito). Essa distinção é muito importante quando aplicada à discussão do assédio em meio acadêmico, porque embora o juízo de cada caso particular deva ser analisado independentemente, a abstração mais geral das coisas é objetiva: mulheres são sistematicamente assediadas no meio acadêmico (e em toda parte). É isso que difere uma opressão de um preconceito, o critério para se julgar um preconceito é muitas vezes subjetivo, dependendo da interpretação de quem o experienciou (por isso questões de vivência são importantes), mas a opressão é a violência sistemática a um grupo de pessoas, e portanto sua caracterização é social e objetiva. Para ver como isso é importante quando levamos em conta a discussão em questão, deve-se pensar em como ambas as perspectivas - política e moral - se aplicam à realidade. Mais especificamente, como ambas perspectivas interpretam e condenam a questão dos assédios nas universidades. - Perspectiva moral: Assédio é moralmente ruim, assediadores devem ser moralmente imputáveis; - Perspectiva política: Existe uma relação de poder de homens em relação a mulheres que normatiza o assédio, que deve ser subvertida. Nenhuma das duas está errada, mas a perspectiva moral não é tão útil para se interpretar a realidade quanto a perspectiva política. E caso você esteja se referindo a política de maneira estritamente institucional, ainda assim a política não deixa de ser relevante. É necessário que se distinga quais partidos e movimentos políticos explicitamente incorporam em sua práxis (programas e atuações) pautas de emancipação da mulher (que auxiliem independência financeira, promovam equidade salarial, de atividades domésticas, descriminalizem aborto, etc), e quais apenas promovem o continuísmo do status quo machista. É importante levar em conta também que esses casos de assédio (falando agora em geral, não necessariamente na academia) são proporcionalmente muito mais comuns com mulheres trabalhadoras (incluo estudantes e donas de casa), então setores mais focados na classe trabalhadora (e seus subgrupos mais vulneráveis) também se distinguem dos demais. Finalmente, em um ponto específico do vídeo você disse que se uma mulher é bonita, homens costumam pensar que elas só conseguem as coisas pela aparência, e se for feia, é pior ainda, porque nem as veem como pessoas. Na verdade, ambos os casos partem do mesmo princípio machista desumanizante: de se utilizar a beleza como principal métrica de valor de uma mulher. Eu sei que esses pontos são poucos perto daquilo tudo que você falou, e é isso mesmo, são argumentações pontuais, porque de resto, eu gostei muito do vídeo. Gostei muito como você mencionou: [*] como mulheres encontram dificuldades meramente por serem mulheres; [*] o abafamento de casos de assédio da universidade; [*] as dificuldades em se denunciar esses casos; [*] como esses casos são normalizados; [*] gostei também de como que você se referiu a casos de machismo em geral como violência. Gostei de ter abordado esse problema importantíssimo de maneira geral. Parabéns pelo vídeo e pelo canal. Abraço.
Assédio sexual nunca sofri, mas moral, do tipo "se não for assim eu corto a sua bolsa", ou ser privado de liberdade científica (já no doutorado), isso sim. Conheço várias pessoas que foram ameaçadas e desistiram da carreira acadêmica, ou desenvolveram doenças psicossomáticas em função dessas pressões. Infelizmente, vejo que medo da repercussão da denúncia às vezes é maior que o medo conviver com esse tipo de pessoa na academia. Parabéns pelo vídeo, Pirula, especialmente porque a ciência é feita por humanos.
Infelizmente isso é muito comum no meio acadêmico. Uns meses atrás a UNIFESP organizou uma palestra sobre este tema. É de extrema importância que as pessoas saibam que não estão sozinhas nessa. As vítimas precisam ser amparadas.
Nunca presenciei isso no meio acadêmico em que eu vivi.
Samuel S. Almeida porque você é homem.
Lembro até hoje de quando era caloura e nosso professor de física experimental I nos dividia entre ''meninos'' e ''meninas'', sempre favorecendo os meninos, nos desqualificando ainda que fôssemos melhores, assediando uma colega. Umas riam constrangidas, eu fechava a cara, nunca passei pano pra velho nojento. Depois entrei em um lab de microbiologia, em que o professor adorava uma mão boba, um beijo no rosto, etc. Saí antes que ele começasse a tirar graça comigo. É extremamente complicado, infelizmente as universidades têm o famigerado dom de abafar casos e qualquer demonstração de resistência é tida como ''fraqueza''.
*ALEM DO CASO LEGITIMO DE FALSA ACUSAÇAO DE ESTUPRO EM PORTO ALEGRE* (ultimo link da minha resposta anterior) *E DO PESSOAL Q EU REFUTEI DEFENDENDO A MULHER Q FOI PEGA DIRIGINDO BEBADA* (6o link da minha resposta anterior), *REFUTEI TBM OUTRAS MULHERES Q FIZERAM APOLOGIA A FALSA ACUSAÇAO DE ASSEDIO E LINCHAMENTO GRATUITO CONTRA HOMENS NO TRANSPORTE PUBLICO* (1o e 2o link abaixo). *SENDO Q OS VIDEOS ABAIXO* (3o, 4o e 5o link) *NAO FLAGRAM NADA SUSPEITO*
plus.google.com/104443858983374931930/posts/7b1xr58uMu3
plus.google.com/104443858983374931930/posts/W8n2KHG7ywK
ua-cam.com/video/cZgI-QGCQSQ/v-deo.html
"ENCOXADOR LEVA SURRA EM ONIBUS LOTADO"
ua-cam.com/video/6IvC1hIN48w/v-deo.html
"Mão boba leva a pior em estaçao de trem"
Aos 0;47 do video a seguir, a mulher fala pro suposto encoxador: *_"e precisa ficar de pau duro? "_*
ua-cam.com/video/Hc5M5ldheS4/v-deo.html
"homem safado apanha no trem de mulher"
*OU SEJA, culpabilizar o homem por causa da ereçao dele PODE (sendo q ereçao pode ser até Priapismo), mas colocar a culpa do estupro na roupa provocante/nudez/embriaguez/vagabundagem da "vitima" NAO PODE ???*
*O VITIMISMO TÁ NA MODA E JÁ TÁ PASSANDO DOS LIMITES*
ua-cam.com/video/q3S5kxMLa2s/v-deo.html
"Trailer: Chega de Fiu Fiu - O Filme"
tribunapr.com.br/noticias/politica/fiu-fiu-proposta-multa-de-r-280-para-cantadas-em-curitiba/
(E esse ""tipo de feminismo"" ainda é apoiado até pela grande midia e por manginas)
*O 1o ASSALTO Q SOFRI, O LADRAO ME ABORDOU PEDINDO A HORA. E ele tava um pouco mal vestido. Quer dizer entao q eu tenho q implorar pra q os homens q costumam sair mal vestidos nao me abordem pra nada, pois isso vai me causar medo???*
*Uma conhecida minha disse q sente medo quando vê motoqueiros vindo na direção dela acompanhados de um garupa. O ultimo assalto q sofri, foi exatamente dessa forma, 2 ladroes numa moto. Por acaso, vcs vê alguem implorando coisas absurdas como no exemplo abaixo?*
*_"motoqueiros acompanhados de um garupa tem q parar de abordar pessoas seja lá qual for o motivo, pois há muito assalto dessa forma e as pessoas já estao com trauma"_*
Imagina viver isso no meio acadêmico aliado ao meio militar. Eu me afastei da carreira acadêmica por estes e outros motivos que você citou. Tais situações fazem com que a mulher muitas vezes caia em depressão e sinta-se culpada. Afinal, né, culpar a vítima na nossa sociedade é muito normal. Estou me recuperando e mudando totalmente de área. Ainda amo a ciência, mas agora mais madura sei que o meio acadêmico não é fácil e talvez agora eu tenha mais cabeça para lidar com isto. Gratidão por este vídeo, me representou. Não sou um corpo. Não sou um rosto. Sou um ser humano com muitas capacidades e habilidades e que por conta destas coisas e tantas outras fiquei com meu emocional destruído. Esta situação hierárquica é realmente uma situação muito complicada. Precisei me calar e nunca denunciei por estes motivos que vc citou. Na verdade até tentei, mas é aquilo. Ninguém te dá ouvidos.
Morena Bertuzzi boa sorte nessa volta, muito sucesso
Um forte abraço p vc. Que consiga sucesso. Desejo muita força tbm. Como vc disse, a gente tenta denunciar, mas poucos ouvem.
Na minha primeira faculdade eu ouvi : Não gosto de mulher dentro dos labs do depto de física. Troquei de curso, não por isso mas porque queria ser médica mesmo. Ai você está toda feliz na porra do curso e da faculdade que vc sempre sonhou e escuta do professor de histologia: Mulher vem pra faculdade pra arranjar marido, diploma pra mulher só serve pra pendurar em frente ao fogão, mulher é igual tecido adiposo: não serve pra nada (um burro, que se vangloria de ter escrito um capítulo do Junqueira e Carneiro e nem sabe a função endócrina do tecido adiposo). Cansamos! E montamos um Coletivo! Não toleramos mais machismo na faculdade! RESISTIREMOS!
Me pergunto se isso tudo é medo, pq as áreas de saúde estão sofrendo feminização, a medicina veterinária já deu seu twist e agora já forma uma maioria de mulheres do q de homens, e na verdade as mulheres já são uma maioria demográfica q entra no ensino superior, quando comparando a toda a população
portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/212-educacao-superior-1690610854/21140-maioria-e-feminina-em-ingresso-e-conclusao-nas-universidades
Daniele Costa e Silva eu também penso nisso! Na minha turma e as subsequente, mais da metade são mulheres. Eu bem acho que eles estão com medo!Azar! Kkkkk
nunca entendi n querer mulher no lab, se eu tivesse mulher no lab ficaria bem feliz isso sim (mas n desrespeitaria é claro)
Gustavo Reche ele dizia isso porque nos achava incapaz. E também porque "desviava" a atenção dos homi zzzzzzz
Felizmente o máximo q presenciei foi professora alertando as alunas sobre vestimenta quando íamos à campo, mais especificamente em fazendas, por causa dos peões. Por outro lado me pareceu uma preocupação pouco fundada já q a gente usa um modelito nada sexy nessas ocasiões (cdn.awsli.com.br/1000x1000/113/113575/produto/4680161/9f19ea2b6a.jpg mto senzuau)
Mas ouvir histórias eu sempre ouvi várias, até de caloura sendo assediada por pedreiros em um prédio do campus q tava em obra (e um coord. do curso foi lá chamar atenção dos caras), até um prof (q não era exatamente da veterinária) q dava em cima das alunas mesmo (e uma vez ele distribuiu bis em sala de aula, pedia um beijo no rosto pras meninas e um aperto de mão pros caras, achei desconfortante)
Percebi isso no caso de cursos de predominancia de mulheres como alunas e/ou docentes, cursos considerados "femininos" como serviço social, pedagogia, educação, enfermagem etc. Esses cursos são frequentemente menosprezado como menos ciência, menos relevantes e especializados. Temos dificuldade de conseguir auxílio financeiro e transporte, para participar de eventos em outros estados; os grupos de pesquisa recebem menos verbas p bolsas de iniciação científica. Somos bastante esteriotipadas por sermos maiorias mulheres também.
O revoltante é q conforme um curso sofre feminização ele vai perdendo o prestígio e valor q um dia já teve
Aconteceu na medicina veterinária, q hj já forma uma maioria de mulheres
farmácia tem mta mulher e é um curso com uma área acadÊmica/científica muito forte. Agora, se vc está falando de cursos como pedagogia, entao a coisa muda msm, mas pela área nao pelo gênero.
Concordo, qualquer área de formação de base (que deveriam ser as mais importantes no País) vão sempre ser desprestigiado, povo bom é povo burro, e estudar não ajuda politico ladrão!
_serviço social, pedagogia, educação, enfermagem_
Pior que são ramos que servem de alicerce para o país, dificultar ou menosprezar as especialidades e dizer que é menos ciência só por que tem uma maioria feminina é um absurdo.
Mas cursos como enfermagem acredito que não seja ciência. Pedagogia, educação, esses sim tem a área cientifica.
Eu estou entrando no mestrado agora, e meu tema é justamente a participação das mulheres nas ciências (em especial, na física).
Uma coisa que me assusta é que mulheres não sofrem apenas abuso sexual. Sofrem uma discriminação de gênero absurda. Um grande problema que as cientistas sofrem é a maternidade. Não só a parte que está "fora do laboratório", mas logo que uma mulher se torna mãe, a cobrança em cima dela se torna mais pesada, sendo que é o momento que ela está mais vulnerável. Além disso, temos o problema de super-valorização de características atribuídas ao gênero masculino, como é o caso da agressividade...
Você já deve ter lido aquelas pesquisas sobre artigos submetidos para aprovação, que com o nome do autor masculino tinham uma probabilidade maior de ser aceita que com nome de autor no feminino...
Enfim, existe muito machismo no meio acadêmico, e é algo que precisa ser debatido, exposto, e tomadas medidas para diminuir.
Pirula fazendo publipost pra Loreal, já to esperando vídeo de recebidos
Mariana Lapa Pubipost é um post púbico?
L Galicki Band É post publicitário, que a marca paga pro youtuber ou digital influencer fazer. Acontece muito com as blogueiras de maquiagem, moda e beleza.
Mariana Lapa nossa, me veio a imagem mental do Pirula mostrando em vídeo a caixinha que recebeu do correio com as maravilhas da L'Oréal... KKK
OI MENINAS TURUBOM? HOJE É VÍDEO DE RECEBIDOS, OLHA OS MIMOS MARAVILHOSOS QUE EU RECEBI DA LOREAL, BEIJOS LOREAAAL
Pirila, os novos cachos da loreal! (O Pirula tem cachos? Não seu exatamente as classificações dos cabelo.)
Estudei pedagogia na udesc, na época uma de minhas colegas de turma foi agredida (com um soco no olho) enquanto saia com um professor. A Universidade abafou, afastou ele por uns meses e todas as professoras que se diziam feministas não falavam sobre o caso ou foram a favor dele. Ainda escutavamos das pessoas que não sabíamos bem o que tinha acontecido, relativizando e duvidando do que aconteceu. Isso é mais comum do que imaginamos.
Uma sugestão que teria caído bem nesse video: o bullying que Rosalind Franklin sofreu nas mãos de Watson and Creek, sua dedicação que eventualmente levou à sua morte prematura, e até hoje a falta de reconhecimento formal sobre sua contribuição inestimável no entendimento da estrutura do DNA. Adoraria se vc fizesse um video sobre isso!
Aquela satisfação mensal de quando sai um vídeo do Pirula!
Arthur Rates vídeo grande então!!
Pirula, na TI é a mesma coisa: ou vc se sujeita ou não consegue vagas de estágio. Na faculdade, aula com professor machista, que fazia piada infame, dizendo que mulheres não conseguem entender um algoritmo ou que vai explicar mais devagar porque tem mulher na sala é comum. Poucas de nós conseguiram se formar. Muitas desistiram de Análise de Sistemas por causa disso. Se um colega homem fosse nos defender, era taxado de 'mariquinhas', tal qual como você mencionou.
Em entrevistas, é comum rejeitar a mulher, mesmo tendo um currículo melhor que do homem, porque a equipe é toda masculina. Aí eu me pergunto: por que nos chamam? para ver se a aparência é boa? Para servirmos de 'enfeite'?
Em um lugar que trabalhei na área de TI, foi contratado um 'consultor', asqueroso, que além de dar em cima da gente, éramos 3 meninas, uma do comercial, uma do atendimento e eu técnica de TI, dizia coisas como 'querer contratar uma mulher peituda, para ficar de biquíni em cima da mesa soprando uma pedra de gelo para refrescar o ambiente'. Alguns riam, outros ficavam constrangidos, mas como o cargo dele era hierarquicamente superior e precisávamos do salário, tínhamos que aceitar essa baboseira.
Hoje não trabalho mais lá, estou numa empresa pública, mas há igualmente machismo e misoginia, mesmo eles fazendo campanhas, para denunciar um caso de assédio, por exemplo, o trâmite é burocrático e complicado, precisando até de testemunha e de falar com o superior direto. OU SEJA: é feito para ninguém denunciar casos assim.
Obrigada pelo vídeo e pelo espaço de desabafo, dá um calorzinho no coração saber que não estamos só nessa luta diária.
Ah, eu larguei a área de programação, mesmo amando esse negócio. Preciso botar comida na mesa, né?
Infelizmente passei pelo mesmo problema; foram incontáveis vezes que precisei ouvir calada piadinhas machistas vindas dos meus professores, colegas menosprezando a unica professora que tivemos, caras que chegavam a oferecer "gabarito" em troca de "ir tomar uma cerveja com ele".. detalhe: minhas notas sempre foram muito melhores que as deles e ainda assim, eles duvidavam da minha capacidade.
Na minha primeira entrevista de estágio, o recrutador falou na minha frente que não aceitava mulheres na empresa pois "sempre dava problema" e ainda soltou um "se eu fosse você, iria para uma área mais feminina"..
Resultado: Larguei meu curso de Ciencia da Computação no quinto semestre pois percebi que seria muito difícil conseguir algo na área; como você citou: Preciso botar comida na mesa, né?
Luiza, eu consegui me formar aos trancos e barrancos, com notas excelentes, melhores que as dos colegas homens. MAS ao olhar o linkedin, aquela ferramenta dos infernos e da depressão, vejo que isso não adiantou nada. MAS eu passei por uma desistência de curso tbm, quando fiz Tecnologia da construção civil modalidade edifícios na FATEC. Larguei no 4º semestre porque não conseguia estágio, naquela época fui fazer design gráfico. E é triste, pq vc investe para entrar na faculdade e é obrigada a largar. Abração, moça!
"onde se o homem pedir pra aumentar tudo bem" diminuir, correto? Mas entendo, e descordo, pois eu soo bastante, e é foda ficar com as pizzas no trabalho/locais públicos.
Mas claro, sempre tem que ter bom censo.
Eu sou mulher e morro de calor. Por mim a temperatura ficaria em 12ºC sempre. Eu trabalhei em sala de servidor, era menos que isso. O problema vai além de um casaquinho.
Que bacana que vc vai estar no Teleton! Eu fiz aprimoramento em musicoterapia la na ACCD em 2014. Eu simplesmente amo aquele lugar ❤️
Eu li "que babaca", já me acostumei com o povo xingando, kkkkk, q legal
Do jeito que o povo é vão tentar boicotar as doações do Teleton por causa do Pirula
O Teleton podem ajudar quando quiserem - tv ainda tem influência e conseguem encher o cu de grana, embora não sejam mais considerados ''deuses'' como até uns 15 anos passados - mas agora youtubers não deveriam lamber a sola do sapato de tv nenhuma - só estão ''reconhecendo'' alguns youtubers por que estão lentamente mas continuamente perdendo a influência e a audiência.
Música e Saúde - Michelle de Melo, como posso falar com você?
Eu quero entender melhor como usar a música para esses fins, conversa sobre coisas básicas a respeito.. Posso te adicionar em algum lugar para fazer perguntas? Posso enviar e-mail, qualquer coisa.. só quero a opinião de alguém que já esta nesse meio.
Já vi que quem cursa música tem alguma opção a respeito de terapia através da música, é isso? Mas e os próximos passos? Enfim, essas coisas. Abraço!
Marcelo Maeda Não dúvido. Tem um sujeitinho aqui no youtube que se diz cristão, que certamente não ligaria para a AACD se o intuito fosse boicotar o Pirula.
Pirula parabéns pelo vídeo. Fico muito feliz com a maneira empática como você abordou um tema tão espinhoso e que o pessoal ignora. Eu sou desestimulada todos os dias por ter escolhido o caminho científico e vejo essas situações acontecerem diariamente com minhas colegas. Uma sugestão: acho que seu vídeo merece uma parte dois, com uma mulher dando seu depoimento e relatando suas experiências na vida acadêmica. Como seus vídeos tem um alcance muito bom com o público jovem, acho que muitas meninas precisam desse boost pra continuar no caminho científico apesar dos pesares. 😊
Ana Luiza Para com isso. Enfia o pé na porta e continua o caminho. E pise em qualquer um que ficar no caminho. Força!
Ana Luiza apoio muito sua ideia!
Tem que pisa no pescoço mesmo kkkk
Se não é em casa, é na rua, ou no trabalho, ou na faculdade.. esse mundo cada dia mais bizarro. É MUITO difícil mesmo ser mulher.
Obrigada por entender o nosso lado, Pirula! Vc é massa.
Obrigada por falar sobre isso Purila, muitos caras só escutam algo se o discurso vier de outro cara, isso é muito triste mas ainda assim você trazer a temática da violência contra a mulher a tona é muito válido.
Loh 95 purila? Kk
Ei Pirula! Em primeiro lugar, queria parabenizá-lo pelo canal... já te assisto há alguns anos e acho seu trabalho no youtube muito massa. Eu sou estudante de Relações Internacionais, estou no meu último semestre da graduação, e seu vídeo de hoje foi o resumo da minha experiência, não só como bolsista, mas em diversos círculos da minha graduação. Ainda pretendo seguir carreira acadêmica, mas o meio da ciência me assusta demais nesse aspecto. No encontro da associação brasileira de RI deste ano tivemos uma mesa sobre esse assunto e foi uma constatação de que assédio e machismo não é um problema particular da minha universidade, mas da academia como um todo. É algo que muitas professoras vêm expondo todos os dias mas que raramente é dado atenção. Infelizmente, ainda precisamos que um homem fale sobre determinados assuntos para que sejamos ouvidas por outros homens, e, por causa disso, agradeço muito o seu vídeo. Espero que você leia isso um dia... Um abraço!
Ana Luiza Eliziário Oi , você faz RI em qual universidade ?Eu quero muito fazer RI meu sonho , vou fazer ENEM e vestibular esse ano .Fico triste em saber que existem essas coisas nas Universidades , nem imagino o que se pode fazer para evitar esse tipo de situação .Que bom que o Pirula aborda esse assunto , é importante para nós mulheres ter essa defesa de um homem .
Boa sorte pra você.Abraço
Cara, eu tava aqui ouvindo e pensando como eu até que fui bastante sortuda, mas aí várias memórias foram aflorando sobre meu tempo na facul, até chegar a uma lembrança específica envolvendo a minha pessoa. Comigo, talvez até por estar na graduação e não ter bolsa, a coisa foi muito leve, mas se eu tivesse seguido poderia sim ter acontecido algo.
Lembro de um amigo da Odonto indignado com um professor, orientador de um grupo de pesquisa. Tinha uma só menina nesse grupo, e ela foi até meu amigo chorando por causa das propostas que tinha ouvido do professor. Em resumo, ou ela ajoelhava ou tava fora do grupo. Na reunião seguinte, ao fim do encontro o professor dispensou todos os meninos, mas pediu que a menina ficasse. Meu amigo, furioso, tentou defendê-la, mas eventualmente ela simplesmente pediu que ele se retirasse e ficou sozinha com o professor, com a porta fechada.
No último semestre do Direito, acho que na última festa da turma, um dos professores (que estranhamente foi acompanhado da mulher dele) fez várias propostas a uma das minhas colegas. Se ela cedeu ou não, eu honestamente não sei.
Nas Sociais, um professor de história pediu que uma colega minha, que tinha acabado de entrar na sala usando uma bota de cano longo e salto alto e fino, erguesse a perna para mostrar a bota. Ela o fez, e ele disse "quando a gente aprende que pode se satisfazer só de olhar, a vida fica bem mais simples".
Por fim, anos depois, ainda nas Ciências Sociais, eu estava caminhando no corredor com um professor, conversando. Ele frequentemente me dava carona, porque o único ônibus que eu podia pegar partia uma hora mais tarde, e minha parada ficava no caminho dele. Normalmente, nossas conversas eram sobre sociedade, história ou política, mas daquela vez, enquanto esperávamos o elevador, ele perguntou o que eu achava de transar com deficientes físicos (ele tinha dificuldade de locomoção e de fala). Eu me senti extremamente incomodada, e lembrei-o do fato de eu gostar muito do meu namorado - que ele conhecia. Ele ignorou minha fala e continuou perguntando, até que eu finalmente consegui mudar o assunto, agradecendo mentalmente por ele ser deficiente e ter um acompanhante/motorista. Nunca mais peguei carona com ele, e nunca mais consegui me sentir confortável na presença dele.
Foi aí que entendi a política de um outro professor, de sociologia, que em regra jamais dava carona para alunas, justamente para evitar más interpretações. Eu sempre me senti tão à vontade, tão segura entre professores (sendo eu proveniente de uma família de professores) que jamais imaginei que algo assim realmente pudesse ser visto como prática comum.
Paola Scorpio É revoltante esses relatos, ano que vem pretendo entrar em uma universidade e espero não me deparar com tais coisas.
Então... A maioria das pessoas não passa realmente por esse tipo de situação. Mas é bastante improvável que não te deparares com nada do gênero, especialmente se decidires fazer pesquisa.
Mas não quero te desestimular, muito pelo contrário. A última vez que andei nos corredores da universidade, já depois de formada, me liguei que eu simplesmente amo aquele lugar. E, embora sempre exista um professor sem noção como esses que mencionei, existem tantos outros que vêem as mulheres como pessoas que merecem o mesmo respeito e o mesmo tipo de tratamento que seus colegas homens.
Mais: isso é uma mera observação pessoal, e não fruto de uma pesquisa, mas o que tenho visto é que esse tipo de comportamento absurdo tende a ser mais comum dentre professores de gerações anteriores à minha. Toda vez que me deparei com um professor nascido, digamos, nos anos 1980, o cara sabia exatamente como tratar a todos com o devido respeito. Não estou dizendo que minha geração seja fantástica, claro que não, mas as gerações mais recentes parecem ter sim uma tendência mais igualitária e menos abusiva.
Por fim... Espero que escolhas o curso mais adequado a ti, e que sejas muito feliz!
Paola Scorpio Obrigado 😉
Imagina!
Paola Scorpio infelizmente, mesmo que não ocorra com grande freqüência, ainda assim ocorre...
Nossa, Pirula... Eu conheço vários casos como os que você citou. Comigo, nunca tive problema algum por fazer pesquisa, na época em que fazia. O único caso que tive na universidade foi com um professor que mal falava comigo. Porém, ele sempre bebia no bar ao lado da minha casa... Na primeira vez que usei um shorts mais curto perto dele, ele me olhou toda e foi a primeira vez que se dirigiu a mim. Foi muito complicado, e felizmente já não tinha mais aula com ele.
O que eu vi e que foi absurdo foi com amigas, e partiu justamente de orientadores: pessoas com instrução, acesso à informação, mas que preferiam ser trogloditas. No IQSC, há um laboratório onde o orientador só aceita mulheres - porque é um baita de um tarado. Ele até aceita homens, mas todos falam que ele maltrata os caras até desistirem. Na UFSCar, sobre de uma menina que teve que mudar a linha de pesquisa do mestrado dela, porque o orientador se recusava a ter mulheres no grupo. A razão: elas não são pesquisadoras tão capazes.
Depois falam que a gente é que não quer estar no meio...
não precisa ir pra ciência. Na faculdade tinha um professor de biologia celular que assediava a turma que, no meu caso, predominava as mulheres. Ele dizia pra manter o celular entre as pernas no vibratório. Se uma ia ao banheiro ele parava a aula pra ficar encarando ela.. A turma ficava acuada na sala com medo dele. No final depois de alguns semestres, ficamos sabendo que ele foi acusado de assédio sexual e foi afastado do cargo.
Natália dos Santos me lembro de um professor que deu uma cantada numa aluna quando ela foi de bermuda pra aula
Natália dos Santos i
Deu vontade de fazer desta caixa de comentário um divã e falar de casos que sofri e presenciei com amigas próximas durante a faculdade e mestrado, mas melhor não deixar público. Mesmo agora, depois de formada e trabalhando como herpetóloga ainda enfrento algumas dificuldades por ser mulher. Temos mesmo que nos juntar. Ótimo vídeo.
Dificil encontrar homens que pensam assim como vc! Cada dia continuo sendo sua fã. Parabéns!
Até em comentário de vídeo do UA-cam já fui assediada e já fui mal tratada por ser mulher falando de programação... Imagina na vida real! Já tive professor misógino, já fui humilhada (inclusive por alunos), já fui assediada. É visível que a credibilidade de mulheres falando em congresso é menor do que de homens. Enfim, já vi muita coisa nessa vida acadêmica... Obrigada por falar sobre isso!
Ainda estou no fundamental e meu maior sonho é ser uma astrofísica, mas tenho medo de sofrer com essas coisas absurdas. Desistir eu sei que não vou, mas é bom ouvir alguém que eu admiro dando voz para esse assunto.
Muito muito muito muito muito obrigada
Muito bem colocado seu vídeo! E além do abuso sexual, existe o abuso psicológico...que também deixa marcas horríveis...Co-orientadora falando que seu experimento é um lixo; que você é "esforçada", mas que na época dela ela dava conta de mais coisas que você e com excelência..julgando suas notas na faculdade com disciplinas nada relacionadas ao estágio..comparando você aos demais estudantes, falando que o que você faz não é bom, não é suficiente e a outra pessoa é maravilhosa e faz tudo melhor....acha que você ir ao psicólogo é frescura...etc..etc..etc.. E, mais uma vez, seja quem for, estamos todos sujeitos à tal tipo de conduta. Isso me dá uma certa angústia...pois estou em fase de terminar o bacharel na melhor universidade do país e tentando me preparar psicologicamente para entrar nesse mundo acadêmico. O pensamento de desistir é o primeiro que aparece. Mas acho que quanto mais a gente discute isso, mais as coisas têm o potencial de melhorar. Valeu, Pirula
Patrícia Martins Passei por isso e a depressão e ansiedade bateram forte na minha vida.
Melanie Wilhelm estamos idem então..É foda demais ter que lidar com pessoas assim!
Agradeço Pirulla a empatia e visibilidade.
70% dos vídeos do Pirula ele queria gravar faz tempo e 30% ele não queria gravar.. 😂😂😂
E mesmo assim ainda aparecem pessoas com mimimi nos comentarios, pra tu ver.
Verdade 😂
Canal da Preguiça caçadores de opinião opositoras. Especies muito comuns atualmente, cuja existência baseia-se em procurar videos, textos, podcasts com opiniões divergente sobre assunto X e criticar pra CARAI!!!!
Pirula meu querido, muito obrigada por este vídeo, minha admiração por você não tem fim 💗. (off: SE rolar patrocínio da loreal vou querer uns 5% pela ideia viu =P )
Na minha faculdade esses tempos umas gurias se organizaram só pra colar pelo campus frases de professores que elas tinham ouvido em salas de aula, eram estarrecedoras.
Pirulla , vc consegue trazer para o debate coisas q a maioria das pessoas nunca param pra pensar , parabéns 💓
Abuso sexual é um trauma até o fim da vida. 💔
Triste demais. Machismo não tem escolaridade.
Por mais incrível que pareça, formei em Engenharia Civil, uma área que se espera que seja extremamente machista, mas nunca senti nenhum tipo de repressão, diminuição ou assédio. Nunca quis a área acadêmica, iniciação científica, etc, então não tenho como afirmar nada específico sobre esse assunto. Mas no TCC e em todas as outras situações do curso, foi tudo super OK... Bizarro...
Eu acabei o doutorado esse ano e vi muita coisa nessa vida acadêmica.
Ñ é fácil para as mulheres..
A pior parte passou (acredito eu) e vc ainda tá de pé. Agora é só continuar a jornada!
Parabéns!
Janaina Andrade Parabéns.
Parabéns Pirulla. São vídeos como este que me faz lembrar porquê eu assinei seu canal.
Parabéns pelo vídeo, já levei passada de mão durante a graduação, foi horrível. Ainda bem que esse vídeo foi postado.
Se te ajuda, entendo perfeitamente sua revolta, não sou mulher mas mulheres que me relacionei já passaram por isso e é um sensação indescritível de revolta e ao mesmo tempo impotência. Pq é sua palavra contra a dele, sendo que ele é professor, maioria dos casos é casado, respeitado na área que ele atua e vc sabe que nem vai dar nada.
Diariamente, meus peitos e bunda são analisados sem a menor discrição, na minha frente, por parte dos professores universitários. Desde minha iniciação científica até meu pós-doc.
Sensacional cara, devemos mesmo falar sobre isso.
O triste também, é saber que não é só no mundo acadêmico...infelizmente.
Dizem que na medicina é a mesma coisa, algumas áreas como a cirurgia são predominantemente machistas e as estudantes mulheres encontram um ambiente muito hostil para seguir nessa área. A minha ginecologista, por exemplo, foi para ginecologia e obstetrícia porque a obstetrícia foi a área mais próxima que ela conseguiu pra cirurgia, já que ela sempre quis ser cirurgiã, mas os professores falavam em sala de aula que "as senhoras tinham que ir pra casa tomar conta de filho e de marido porque cirurgia é lugar de homem". Dizem que as áreas menos hostis pra mulher na medicina são pediatria, obstetrícia, dermato e ginecologia, que o resto é extremamente machista.
Creio que na psiquiatria não haja tanto machismo também!
É exatamente isso! Cansa de mais ouvir professor dizendo: Mulher tem q fazer pediatria por causa do instinto materno. Mulher não serve pra trauma, nem orto. Eu to cansada desses bostas. Vai ter muita médica orto sim!
Não por acaso são áreas ligadas a gravidez e estética.
Se vc acha complicado na área das Biológicas, tu nem sabe como é na engenharia...
Já ouvi muito isso! "Aí, vai passar o dia no CC e seus filhos?? Vai pra GO, ped, dermato..." Nam! Ninguém merece. Quero cirurgia cardiovascular, mas se por um acaso eu mudar de ideia e for pra GO, vai ser por que EU quero e não porque macho falou. Zzzzz
Eu estou engatinhando na vida acadêmica, sou graduanda no CEFET-MG e o que mais me dá medo é ter um orientador homem seja para iniciação científica ou TCC, pois é uma relação que te sujeita a ficar sozinha com a pessoa seja para uma reunião ou no laboratório, trabalho de campo e afins, então sempre escolho uma orientadora mulher, por mais brilhante que o cara seja, eu não em sinto confortável para trabalhar com um homem, meus professores homens são ótimos, mas é aquela questão, eu não os conheço então prefiro evitar dor de cabeça. Essa não deveria ser a melhor solução, mas no mundo em que vivemos nós mulheres temos que abrir mão de muita coisa e se manter alertas para evitar certas situações.
Se trocar “meio acadêmico” para “cinema” se encaixa perfeitamente no caso do produtor americano.
Eu vejo esses abusos acontecerem muito em ambiente de trabalho, é irritante!
Obrigada por esse vídeo, Pirula! Sempre muito pertinente nas abordagens que faz, esse vídeo deveria ser visto por todo mundo do meio.
Pirula, gostei bastante do teu vídeo. Obrigada por dar visibilidade, mas se quiseres saber das alternativas que as alunas, profas e funcionarias da USP estão trabalhando contra o assedio e violencia de genero, pode entrar em contato comigo. Bjo Annie
Boa noite, Pirula! Parabéns pelo tema e pela abordagem. Entrei para uma universidade pública e já me decepcionei ao ouvir que um professor do curso costuma assediar as meninas. E o que mais me deixou revoltada foi o conselho de não ficar sozinha com ele, como se fosse algo normal. Estamos cansadas de ficar caladas.
Absurdo! Como pode um meio responsável por exaltar o conhecimento repetir este tipo de comportamento ignóbil e obsceno.
E aliás, um bom filme que faz analogia à temática do vídeo é " O sorriso da Monalisa", aonde alunas de uma universidade respeitável retrata assuntos delicados ao seu gênero, inclusive estrelando Júlia Robert como mentora, vale a pena assistir.
Será que o pessoal que negativou o vídeo realmente é a favor do estupro?
Por mais homens que se posicionem contra a violência de gênero (sem assumir o protagonismo), seja em vídeo no UA-cam ou no barzinho com os amigos. Valeu, Pirula.
"protagonismo", "lugar de fala". Canal do Pirula tá virando um antro de pós modernismo pseudocientífico mesmo
Todos perdemos com o sexismo.
Não foram apresentados dados oficiais ou pesquisa mesmo, que seriam mais exclarecedores. Talvez nem existam. Mas os relatos apontam a existencia do problema, talvez com exagero.... ou pior... talvez os relatos sejam apenas a ponta do iceberg
É triste ver pessoas como a Lorena partido do principio de "que bom, mais um aliado pra minha causa" e não o principio justo e moral de "resolver o problema" :I aí a galera se pergunta o pq tem tanta gente que questiona as causas sociais.
Eu suspeito que muitos não se posicionem justamente por discordar dessas ideias feministas, como a do protagonismo, de vivência, e por um certo medo por saber que muita feminista é extremista e vai xingar o cara falando que tá roubando o protagonismo.
Acho bom refletir se suas ideias, mesmo com boas intenções, não podem afastar os outros da sua causa.
Bom ouvir isso de você, Pirula! As pessoas menosprezam tudo que é feminino, por isso o feminismo, na minha visão, sempre foi o movimento mais repudiado. O apoio masculino é importante pois quebra o "pacto" masculino de se proteger, mesmo quando errados. Mostra que a visão não é unânime, não é natural e não é o caminho óbvio/único.
Ter que aturar uma pessoa abusiva para alcançar um sonho já é uma enorme tragédia na ciência. Eu me questiono todo dia se vou passar ileso mentalmente à academia. Imagino como ficaria uma vítima de estupro. Parabéns pelo vídeo!
Pirula, o prêmio L'oreal para ciências é uma boa iniciativa para as nossas pesquisadoras brasileiras. Abraço e aguardando seu contato para o nosso video em conjunto! Valeu cara!!!
Liguei agora e sei que o assunto é sério... Mas cadê o croma????
é tão sério que ele não colocou
Muito bom, Pirula. Espero que o pessoal que acha que falar sobre a realidade da mulher, do negro, do homossexual etc. é mimimi não apareça por aqui.
DalilaVirginia infelizmente, apareceram :(
ua-cam.com/video/aq7VckdcmBI/v-deo.html
desmascarei o Pirula passando pano para a opressão do Movimento Negro contra uma professora da USP
Também já ouvi casos desses tipos na universidade onde estudei... É triste, é asqueroso!
Canal Besouro Solto caramba, vc por aki.
Fala, Dämon! Tudo certo?
Eu assisto aos vídeos do Pirula, mas não costumo comentar. Nesse vídeo eu senti necessidade de comentar.
Bom saber hehe, Vendo esse video fico meio preocupado, Minha Namorada Faz Biologia na Unicamp, e ela está doida pra conseguir Iniciação Cientifica, Espero que nunca aconteça nenhuma coisa das citadas no video.
Também tenho essa preocupação, Dämon...
Fala, Celitos!
Fala sobre depressão e ansiedade no meio acadêmico.
Vídeo muito importante, parabéns! É impressionante como essas histórias são comuns! Onde eu me formei não era diferente, e o que não falta é gente naturalizando coisas que não devem ser naturalizadas. Fico contente que hoje pelo menos exista um alerta e um debate sobre tudo isso.
Grande Pirula! Sempre abordando assuntos delicados da área acadêmica! Muito importante! Sucesso meu querido! Abraço! Ah, parabéns por ter sido convidado pelo Teleton, tu mereces!
Estranho de isso acontecer na bio, no Instituto de Física onde eu estudo entra menos mulheres(no bacharelado) mas elas muito dificilmente desistem, mesmo sendo um curso onde a maior parte desiste. Felizmente nunca ouvi nada sobre abuso ou assedio onde estudo, muito triste isso acontecer.
da raiva da internet pq o pirula tem q se explicar em absolutamente TUDO oq ele fala pra ninguem interpretar errado, pra mim pelo menos é sempre óbvio oq ele quer dizer mas sempre tem gente que necessita de explicações obvias
Parabéns Pirula, esse tipo de vídeo é muito importante e isso precisa ser falado! Temos é que fazer um escândalo mesmo.
Isso é grave! Ainda não terminei meu mestrado e já coleciono momentos de horror que ocorrem na ciência pública brasileira, presencialmente ou através de depoimentos de colegas.
Pô Pirulla. Parabéns pelo convite pro teleton.
Faz um vídeo a respeito dessa temática. Algum conceito científico por trás da deficiência na infância e o aspecto social disso. Seria bacana.
mano, o pirula é tão foda! da até vontade de fazer uma maratona dos videos dele, mas cada um é meia hr ou mais lol um dia eu tomo coragem..
Primeiramente, muito bom vídeo e bela iniciativa Pirulla!
É realmente lamentável que coisas assim ocorram dentro da academia partindo da nata intelectual do país. Mais lamentável que isso talvez, seja a necessidade de ter que explicar que não se trata de uma pauta ideológica/política e sim humanista, de uma preocupação pertinente a sociedade e a todos nós. Até mesmo para os homens, pois isso pode ocorrer até mesmo com nossas irmãs, filhas e etc.
Mas permita-me perguntar... se um dado professor é coordenador das bolsas de pesquisa, orientando ou qualquer função que tem a vida do aluno na mão, havendo a possibilidade de tais abusos de autoridade (que você mesmo citou no vídeo), não seria interessante ao invés de um único professor avalista, haver uma bancada para que uma aluna eventualmente não venha ficar a mercê de situações assim? Não me leve a mal se estiver falando groselha, sou leigo no assunto. Quais soluções a Universidade poderia implementar? Acho pertinente o assunto, pois talvez, uma guria de mente brilhante poderia ser a pesquisadora/cientista a trazer o prêmio nobel pro Brasil, mas por conta de coisas assim que a desmotivam, elas sequer chegam a seguir na academia.
Pirula e Loreal, porque a Ciência vale muito! kkkkkkkkkkk
Porque você vale muito!
Os haters do Pirula devem que estão pensando:
- Essa porra não gosta de criança....por que ele vai passar no Teleton???
Parabéns pelo vídeo e pela iniciativa Pirula!
Esse vídeo vale para aqueles homens que chegam aqui e escrevem: "mulheres se interessam muito menos por ciência, é só ver nos vídeos do Pirula. Só tem comentário de homens".
Vai vendo.
Queria deixar mais likes pra esse vídeo, pena que só pode dar 1. Muito obrigada por falar sobre isso.
Alguém mostra esse vídeo pro Yuri do Eu ciência que acha que mulher tem vida fácil por ser mulher, ele realmente precisa desse tipo de informação
Lamentável a casta mais intelectual fazer esses atos
Muito legal você participar do Teleton.
Parabéns pelo vídeo, Pirulla.
E é merecida a convocação pro Teleton. 👏👏👏
Nunca passei por isso mas conheço uma moça q estudou comigo q eu ñ sabia pq ela simplesmente tinha desistido de fazer mestrado e ficou trabalhando como professora do ensino basico. Ela era muito dedicada e inteligente, busquei e descobri q foi devido a um assédio q sofreu do orientador. Triste. Ela tinha um futuro brilhante na área de parasitologia.
Pirula, muito bom seus vídeos, adoro o canal, parabéns pelo seu incrível trabalho, "por questão de ordem pública", para ser técnico, as pessoas só podem Noticiar o crime à autoridade policial até 6 meses do ocorrido, sendo esta pessoa maior de 18 anos, caso não o seja, até seis meses depois de completar 18 anos. As pessoas "cidadãos" não podem propor denúncia, podem notificar, chamado de "notitia criminis" que a autoridade policial "escrivão" vai transcrever sua narrativa, enviando-a ao Delegado que vai qualificar e tipificar "escolher qual crime será imputado", após essa fase, se instaura o inquérito policial que é uma investigação sigilosa para produzir provas, após, será proposta a denúncia do Ministério Público para o Juízo ... Tudo isso só pra iniciar uma Ação Penal ... Bem espero que tenha sido claro e conciso no texto ...
Quando entrei na faculdade, antes já tinha conhecimento de meus amigos sobre ficar colado em algum professor com o intuito de tirar algum proveito ou de não ser "excluído" de oportunidades que o mesmo poderia me tirar ou conceder. A questão é que professor universitário é tratado como se fosse um deus. Já tive professores ótimos, mas também tive uns FDP. Nisso, dos colegas que eu conheço, ninguém teve a coragem de reclamar ou denunciar pela péssima metodológia ou seja o que for. Pelo contrário. Passaram adiante como se fosse normal e começaram a evitar as cadeiras desse docente. Isso é tão ruim gente. Eu me incluo nessa massa de gente q não fez nada, mas é como eu disse e o Pirula também. Professores universitários tem poderes demais. Se reclamar, tem grande probabilidade de colocar em risco a possibilidade de se formar. Agora imagina se não tivesse CA para representar os alunos...seria um desastre.
Enfim, ótimo vídeo Pirula. Mesmo não sendo mulher, eu me identifiquei com certas coisas que vc abordou. Vlw!
Pirula, no meeting que você vai fazer em BH tem a possibilidade de ficar cara a cara com você pra deixar lembrancinha?
falando desse jeito to com medo da lembrancinha
Canal do Pirula É uma bilada, Cino!
confia nos belorizontinos, uai
Canal do Pirula kkkkkkkkkkk
Yara Rocha
Do jeito que vc falou ficou totalmente creep. Pode não ter sido sua intenção, mas ficou muito estranho. Boa sorte Pirula.
*Pirula sempre com bons temas. VOCE ARRASA!*
É um tema tão pesado e presente que é muito difícil assistir todo o vídeo. Essa realidade me causa repulsa. Infelizmente não é só no meio acadêmico que isso acontece.
Não diria que é questão de moralismo, mas de ética.
Sabe o que é mais triste nisso tudo? Não sei se é a realidade da ciência no geral, mas na minha sala de aula das cadeiras de biologia na faculdade em que faço meu curso, diria que em torno de 80% ou mais são mulheres!
É um número muito maior, e pensar que só por serem bonitas possam estar sujeitas a sofrerem tais abusos... É realmente triste o cenário, e para completar as universidades abafam os casos em prol do nome da universidade e dos professores.
Se eu fosse estuprado seja por homem ou mulher, com certeza iria abrir minha boca. Eu sei que é um assunto delicado, talvez mais para as mulheres nessa sociedade machista e mal elaborada em que vivemos, mas acredito que é o certo a fazer. É muito ruim acordar e saber que as leis que temos, e que deveria somente zelar pela ética e integridade da sociedade, servem para encobrir os crimes de pessoas que tem patentes altas.
Quão bom seria viver em um mundo onde o dinheiro, prazer próprio e patentes não valem mais que a autoestima do próximo...
Isso dai é complicado demais, as universidades abafam mesmo. A onde eu fiz faculdade, existe um professor que assediou muitas minas, todas denunciaram e não aconteceu nada! Ele no máximo recebeu uma puniçãozinha e continuou lá, assediando outras mulheres.
Pelo menos 346 pessoas conseguem ir "contra" a um vídeo/desabafo/informações sobre tal assunto... Eu fico meio perplexo com algo assim. Só fica na minha cabeça que tem ao menos umas 300 pessoas q realmente "defendem" tais atos como um estupro!? Pelo amor... Eu n engulo isso meu. É muito bullshit
Parabéns, Pirula por essa tão rara iniciativa de problematizar um assunto que no Brasil é colocado dentro da gaveta por "N" motivos...Sou professora e já sofri assédio moral inúmeras vezes até por parte de outros professores. E também teve uma vez que uma aluninha que vivia dormindo na sala de manhã me abordou para contar que era abusada. Eu era recém - concursada e me lembro de ter vomitado muito no banheiro da escola. E u não sabia o que fazer, mas acabei pedindo ajuda para outra professora que me ajudou a fazer a denúncia . O padrasto foi preso....Lamentável como somos vistas mais como extensão do corpo masculino já que na menor oportunidade tentam nos invadir..., do que como seres humanos iguais, que pensam, que tem opinião própria e que podem opinar, estudar, liderar e acrescentar conhecimentos ao mundo científico!Parabéns!!
Ai, Pirula… você é incrível ♥️
Pirula, eu mesma perdi uma oportunidade profissional, pois tenho um filho de 02 anos e desta forma o empregador achou que eu iria faltar por causa dele, queria alguém solteira e sem filhos ou homem. O que fazer?
Porra! vai tá no teleton? aí sim hein
Universidades também abafam casos de racismo.
Como que o vídeo foi publicado há 5 minutos e já tem hater dando deslike? Não gostaram do cabelo armado do Pirula?
A UEMG também abafa os casos, inclusive tentaram censurar uma página no Facebook que denuncia casos de abusos nas Unidades. Infelizmente o que você sabe, é só uma pequena parte dos abusos de que somos vítimas. Obrigada por dar visibilidade a isso! Grande abraço
Cara, incrível como vc tem muuuuuuitas admiradoras, mas elas nunca aparecem nos comentários. Fiquei feliz em ver tantas mulheres se identificando e falando de suas experiências e fiquei triste em ver tantas mulheres se identificando e falando de suas experiências.
Eu nunca sofri nenhuma espécie de abuso, mas não é por isso que eu vou falar que não existe, ao contrário de muitos homens aqui.
1000 mulheres falando de abusos sofridos no meio acadêmico.
Homens: sem dados isso tudo aí não vale nada!
Super legal sua iniciativa pra falar sobre o assunto pirula, como uma pessoa que está inserida no meio acho importante sua opinião. Mas acho que vc pecou ao não trazer nenhuma mulher para efetivamente falar por si mesma.
Por mais racional e consciente que vc seja, não tem como opinar sobre o assunto de forma verdadeira enquanto homem, nós simplesmente não fazemos ideia de como realmente é a vida das mulheres no mundo patriarcal, por mais empáticos que sejamos à sua dor.
Fico feliz por vc trazer esse assunto tão tenso ao seu canal, mas uma ajuda ainda melhor seria aproveitar e dar voz à colegas cientistas que sofreram no meio acadêmico (e provavelmente na vida) pelo simples fato de serem mulheres.
Adoro o canal, continue sempre o bom trabalho.
#pas
Pirula seu vídeo vc mandou bem demais no vídeo, so preciso fazer uma ressalva... muitas vezes, eu não gosto dessa discussão pq descamba pra o teor ideológico e cabide eleitoral, e acredito que quem pensa "na moral e bons costumes" NÃO NEGA A EXISTÊNCIA DESSES FATO APONTADOS NO VIDEO, MAS COSTUMA SER CHAMADO PRA ESSE DEBATE POR PESSOAS MUITO DESONESTAS INTELECTUAIS. Pirula, não se pode subverter a moral em nome da ideologia, do tipo: "eu sei que roubar é errado (
Jhonny Mattos Entendi seu ponto, mas não é assim fácil não. Precisa de mais alguma prova substancial, no caso de você conhecer o agressor e ser capaz de identificá-lo. A lei não leva a mulher a sério, isso é um fato, então porque diriam "amém" ao relato dela nesse caso?
@Kiara Neves eu não sou contra ao direito da mulher, mas a favor desses direitos, nao como mulher mas como ser humano... ideias como feminicídio, colocar mulher na politica por ser apenas mulher e nao por possuir ideiais compativeis com a crença ou representação POLITICA enfraquecem extremamente a credibilidade desse tipo de discussão, eu vejo na TV disseminado na sociedade situações que no mínimo são absurdas se vc inverter os papéis, exemplo mulher traída agride fisicamente o homem, isso é NORMAL... inverta e torna-se caso nacional, com isso eu nao to dizendo que eu quero o direito de agredir tbm, mas o direito razoavel de nao ser agredido nem por isso vc ver homem sair pra protestar, e nem feminista fazendo barulho ou saindo no jornal, isso é feminismo algo que não luta pela igualdade.
Eu entendi o ponto. E já ouvi muito disso, mas o caso é que a palavra delas deveria servir ao menos para o começo de uma investigação, mas quando chegam lá após uma chuva de empecilhos, ainda têm de superar policiais e delegados desacreditando e desestimulando a denuncia!!
Mas eu nao discordo disso, voce tem razão, claro que em sã consciência não é suposto que uma mulher denuncie alguem por agressão se não aconteceu, obvio... por isso SIM precisa ser investigado, mas criar um crime exclusivo para homem chamado feminicidio, sendo que se um ser humano matar outro JA É UM CRIME é incostitucional pq fere o principio de igualdade. Sendo que homens morrem mais que mulheres(não é uma competição de quem morre mais) temos uma crise de segurança e má funcionalismo público generalizada que a sociedade como um todo padece, não so mulheres HOMENS tbm, daí eu não entendo ser razoável nessas condições a resolução disso ser qualificar inconstitucionalmente em nome de uma ideologia para segregar e decretar uma guerra de sexos e descaradamente atribuir isso a IGUALDADE... francamente.
e tudo isso assumindo q moral é objetiva
Não entendo muito sobre o meio universitário pirula, e é realmente lamentável que isso ocorra,
Será q seria possível "descentralizar o poder" que alguém tem sobre as pessoas, dividir obrigações para q assim, ninguém tenha poder para sozinho ferrar uma pessoa por completo, e mesmo q faça em algum quesito, n possa afetar totalmente, é uma ideia, n sei se plausível, mas...
Excelente vídeo!!! Tem outro ponto que cerca as mulheres: a idade! Sou mulher de 30 anos e estou terminando um curso em uma universidade federal (meu segundo curso) e não consegui iniciação científica por causa da idade. Sempre tem aquela justificativa que um jovem merece a bolsa, que estão iniciando a vida agora etc e tal. Sem contar que quando um homem de 30 ou 40 anos vai fazer um curso superior olham como um feito: "nossa, corajoso! Você está de parabéns por ter se preocupado com seu futuro e querer se formar, nunca é tarde ... bla bla bla"... Enquanto uma mulher de 30 e 40 anos quando entra na unviersidade é vista como alguém que está estudando porque não tem mais nada pra fazer em casa, estava atoa, está fazendo por hobby e por isso não tem ambição nenhuma na carreira!!!! E por aí vai. É difícil ser mulher....
Ahhhh e outra coisa que você poderia abordar em um vídeo: a falta de humildade no meio acadêmico. É incrível como a pessoa recebe junto com o Phd um certificado de endeusamento. O quanto professores, orientadores, e até colegas se comportam como canalhas. A falta de cooperativismo é um atraso na ciência! Professor que tem "ciúme" de feitos de aluno (principalmente professores em início de carreira) é um comportamento comum no meio acadêmico.
Parabéns e obrigado pelo vídeo. É muito importante q se fale desse assunto, não interessando o gênero de quem fale. Às vezes a preocupação com gênero é tanta q se esquece q todos somos serem humanos e q devemos respeitar e ser respeitados, a falta desse respeito sempre é maior com a mulher, porém calar não vai gerar diferença. Muito grata por esse vídeo, e por vc, Pirula, mostrar que nem todo homem é babaca.
Fala Pirula, cara, eu vejo as pessoas atrelhando educação formal (academica) com moral, ou índole, inclusive aqui no seu canal. Existe de fato essa relação? Gostaria de ver um vídeo seu a respeito.
Grande abraço, bom trabalho
Pirula ,cade voce com suas palestras aqui em niteroi, no rio ?
As mulheres enfrentam nesse meio diversas barreiras que vão das que parecem mais sutis àquelas mais drásticas. Mas isso não começa na academia e o desestímulo de seguir carreira científica, principalmente nos campos que envolvem exatas, começa no ensino básico. Esse afastamento se dá em grande parte pelo fato de a capacidades de meninas serem subestimadas, fazendo com que sintam-se desencorajadas numa parcela de casos. Desmistificar e, principalmente, pronunciar-se dessa forma e não apenas concordar com a causa mas deixar que aconteça é muito importante e reforçador. Obrigada pelo vídeo!
Seu Pirula, gostei do vídeo, mas tenho alguns apontamentos a fazer.
Você repetidamente afirmou que essa não é uma discussão política, mas que é uma questão moral. Discordo veementemente disso, e explico. A política concerne as relações de poder em uma sociedade, e moral concerne o conjunto de regras que ditam quais ações do indivíduo são condenáveis ou aceitáveis. A política tem uma natureza intrinsecamente objetiva (as relações de poder de uma sociedade independem da interpretação do sujeito) enquanto a moral, mesmo para um objetivista, é imanentemente subjetiva (mesmo que a moral independa do sujeito, em seu contexto social definido, a imputabilidade moral depende exclusivamente do sujeito). Essa distinção é muito importante quando aplicada à discussão do assédio em meio acadêmico, porque embora o juízo de cada caso particular deva ser analisado independentemente, a abstração mais geral das coisas é objetiva: mulheres são sistematicamente assediadas no meio acadêmico (e em toda parte). É isso que difere uma opressão de um preconceito, o critério para se julgar um preconceito é muitas vezes subjetivo, dependendo da interpretação de quem o experienciou (por isso questões de vivência são importantes), mas a opressão é a violência sistemática a um grupo de pessoas, e portanto sua caracterização é social e objetiva.
Para ver como isso é importante quando levamos em conta a discussão em questão, deve-se pensar em como ambas as perspectivas - política e moral - se aplicam à realidade. Mais especificamente, como ambas perspectivas interpretam e condenam a questão dos assédios nas universidades.
- Perspectiva moral: Assédio é moralmente ruim, assediadores devem ser moralmente imputáveis;
- Perspectiva política: Existe uma relação de poder de homens em relação a mulheres que normatiza o assédio, que deve ser subvertida.
Nenhuma das duas está errada, mas a perspectiva moral não é tão útil para se interpretar a realidade quanto a perspectiva política.
E caso você esteja se referindo a política de maneira estritamente institucional, ainda assim a política não deixa de ser relevante. É necessário que se distinga quais partidos e movimentos políticos explicitamente incorporam em sua práxis (programas e atuações) pautas de emancipação da mulher (que auxiliem independência financeira, promovam equidade salarial, de atividades domésticas, descriminalizem aborto, etc), e quais apenas promovem o continuísmo do status quo machista. É importante levar em conta também que esses casos de assédio (falando agora em geral, não necessariamente na academia) são proporcionalmente muito mais comuns com mulheres trabalhadoras (incluo estudantes e donas de casa), então setores mais focados na classe trabalhadora (e seus subgrupos mais vulneráveis) também se distinguem dos demais.
Finalmente, em um ponto específico do vídeo você disse que se uma mulher é bonita, homens costumam pensar que elas só conseguem as coisas pela aparência, e se for feia, é pior ainda, porque nem as veem como pessoas. Na verdade, ambos os casos partem do mesmo princípio machista desumanizante: de se utilizar a beleza como principal métrica de valor de uma mulher.
Eu sei que esses pontos são poucos perto daquilo tudo que você falou, e é isso mesmo, são argumentações pontuais, porque de resto, eu gostei muito do vídeo.
Gostei muito como você mencionou:
[*] como mulheres encontram dificuldades meramente por serem mulheres;
[*] o abafamento de casos de assédio da universidade;
[*] as dificuldades em se denunciar esses casos;
[*] como esses casos são normalizados;
[*] gostei também de como que você se referiu a casos de machismo em geral como violência.
Gostei de ter abordado esse problema importantíssimo de maneira geral. Parabéns pelo vídeo e pelo canal. Abraço.
Assédio sexual nunca sofri, mas moral, do tipo "se não for assim eu corto a sua bolsa", ou ser privado de liberdade científica (já no doutorado), isso sim. Conheço várias pessoas que foram ameaçadas e desistiram da carreira acadêmica, ou desenvolveram doenças psicossomáticas em função dessas pressões. Infelizmente, vejo que medo da repercussão da denúncia às vezes é maior que o medo conviver com esse tipo de pessoa na academia. Parabéns pelo vídeo, Pirula, especialmente porque a ciência é feita por humanos.