Professora, não tenho palavras para te agradecer! Aulas como as suas deveriam ser obrigatórias em todas as faculdades. O difícil é alcançar a sua qualidade.
Professora, meu muito obrigada! Seus vídeos são incríveis, que didática espetacular e quanta gentileza sua mostrar seu método de trabalho para criação de seus artigos, quanta generosidade! Estou impressionada com sua organização! 😍 Estou dando meus primeiros passos com o Obsidian e seus vídeos me ajudaram muito a saber como utilizar para criar meu segundo cérebro para os estudos. Continue fazendo vídeos, pois sua didática e seus vídeos são maravilhosos! Parabéns!!! ❤
Excelente, professora! Procurei alguns vídeos sobre o método zettellkasten para o obsidian, mas achava todos bastante complexos e de difícil aplicação, enquanto a sua série de vídeos foi a mais elucidativa e com uma aplicação direta, sem deixar de explorar as vantagens da ferramenta, mas, também, sem a obrigação de usar todas ao mesmo tempo rs. Muito obrigado por compartilhar esse conhecimento.
Olá, professora. Obrigada pelos vídeos! Há pouquíssimo material sobre o método e sobre o uso dele para fins acadêmicos em português e seus vídeos estão sendo um importante guia. Eu ainda não aprendei a mexer no Obsidian (farei isso em breve); quis, primeiro, aprender o método e ler/ver depoimentos de quem o utiliza para saber se corresponderia às minhas necessidades de pesquisa. Eu tenho algumas perguntas sobre sua forma de organização (não as leve a mal, quero apenas conhecer melhor para decidir se essas opções são boas para mim). 1. Qual a importância de organizar as notas permanentes por data da criação? Em que sentido essa maneira de organização melhora sua organização/produtividade? Se a razão de organizar dessa maneira for apenas uma identificação para garantir o uso das notas fora do programa, colocar dentro do texto da nota (e não no título) não seria suficiente? 2. Como definir as tags? Penso que se forem genéricas demais, elas perdem o sentido e não garantem um arranjo estratégico e eficiente de notas. Mas se forem específicas demais podem ser utilizadas apenas para um texto específico. Esse é um dos problemas que tenho ao tentar visualizar uma forma de utilizar o método. Você tem algum critério para definir as tags? Faz uso de "subtags", usando uma mais geral e outra mais específica? 3. O obsidian fornece alguma opção para enumerar cronologicamente os links entre notas permanentes? Em seu vídeo, vi que você escreveu coisas como "Ler primeiro (...)" para fazer a relação cronológica com outras notas. Não há uma maneira mais automática? 4. Após usar determinada nota permanente em algum artigo, você usa alguma marca/critério para indicar que ela já foi usada? Penso que ao transpor uma nota permanente para um texto, sem a devida identificação de que já foi usada, há um risco de esquecermos e usarmos de novo a nota ipsis litteris em outro texto. Obs.: seria interessante se continuasse com os vídeos e gravasse novos vídeos com atualizações do sistema e dos avanços em sua pesquisa associados ao seu uso. Já acompanho o blog.
Olá, Lara, muito obrigada por sua atenção. Não há coisa alguma a ser levada a mal em suas questões, que, por sinal, são excelentes. 1. Não é suficiente colocar dentro do texto, porque, nesse caso, o quick switcher do obsidian não encontraria. Essa ferramenta busca apenas os títulos. Além disso, eu, particularmente, quero a organização por onde cronológica nessa pasta de notas permanentes para poder visualizar uma timeline da minha pesquisa. Quer dizer, eu quero observar como minha pesquisa evolui ao longo do tempo. Se as notas fossem organizadas em ordem alfabética nessa pasta, todos os assuntos e todos os momentos do meu trabalho ficariam misturados. Uma nota escrita hoje poderia vir a ficar próxima a uma nota escrita 5 anos depois, com pouca ou nenhuma relação com ela. Eu não gosto disso. A ordem cronológico, por si só, já é uma conexão importante entre as notas, é, digamos assim, a relação histórica entre as notas. 2. Eu defino tags pensando no contexto em que eu poderia querer reencontrar aquela nota algum dia. Por exemplo, "consequencialismo de regras" é uma tag bem ampla, mas pode ser que, um dia, eu queira encontrar tudo que escrevi sobre consequencialismo de regras. Eu posso estar preparando um curso sobre o tema, por exemplo. Mas eu também uso tags mais estreitas, que são, normalmente, tags sobre o problema específico que eu tento resolver naquela nota ou o problema que tento mostrar que não pode ser resolvido. Por exemplo, quando eu uso a tag "casos subótimos", eu me refiro à subotimalidade das regras. Assim, na busca do Obsidian, eu posso juntar "consequencialismo de regras" e "casos subótimos", buscando notas que exponham o problema especificamente no contexto do consequencialismo de regras. Isso quer dizer que minhas teses são mais gerais, ainda que não gerais demais, como "ética", por exemplo, ao passo que eu reservo o momento da busca para filtrar mais, combinando tags entre si. Assim, eu não vejo necessidade de fazer uso de subtags no Obsidian, embora ele permita isso. Vc pode fazer nested tags nele. Enfim, é a natureza do seu trabalho que vai lhe dar as tags, penso eu. Ter clareza das tags que se aplicam é uma forma de ter clareza sobre o pensamento contido na nota. 3. Eu não sei se entendi bem, então também não posso lhe dizer se não há algum plugin que faça o que vc tem em mente. Inclusive, existem dezenas de plugins (talvez, centenas já) cuja existência desconheço. Novos plugins surgem quase toda semana. Mas eu não vejo muito como automatizar o que eu faço quando escrevo "ler primeiro", porque eu quero dizer para o meu eu futuro o seguinte: "Olha, se vc está interessada nesta nota, Andrea, então, vc também vai se interessar por esta e, a bem da verdade, é até melhor que vc a leia antes de ler esta". Essa é uma decisão que tem muito a ver com o conteúdo da nota. É uma análise que eu faço quando acabo de redigir uma nova nota. Acho que um plugin poderia incluir essa seleção nos outgoing links, mas me parece que mais complicaria do que facilitaria o meu workflow. Não sei... 4. Isso não é um problema para mim, porque eu nunca uso as notas ipsis litteris. A maior razão para isso é que a minha meta é publicar o máximo possível em inglês, sendo que minhas notas estão todas em português. Mas mesmo quando o manuscrito estiver em português, a minha tendência é sempre a de reescrever para aprimorar. O meu objetivo escrevendo notas publicáveis, portanto, não é fazer esse aproveitamento literal do texto, mas, sim, garantir que eu realmente tenho uma ideia precisa, e não apenas uma ideia vaga que, na hora de ser desenvolvida no manuscrito, vai se mostrar frágil demais e desabar. O esforço de escrever um texto publicável é o esforço de pensar a fundo e com rigor. De toda forma, se quiser saber em quais artigos usei as ideias de tais e tais notas, o Roam me diz isso. O jeito mais fácil seria criar uma página com o número da nota e olhar os backlinks dessa página. O artigo no qual utilizei a nota apareceria nesses backlinks. Bom, acho que era isso, né? Muito obrigada por acompanhar minhas publicações aqui e no blog. Eu pretendo continuar, mas o segundo semestre do ano é o meu semestre letivo. Significa que tenho dezenas de micro-aulas para gravar para meus alunos. Isso deve me deixar completamente sem tempo para gravar vídeos que eu só gravaria por hobby. Mas, passando esse próximo semestre, volto a gravar só por prazer, aí falo sobre essas coisas de novo, porque gosto de falar disso hehe Um abraço!
Muito obrigado por compartilhar o seu workflow. Sou professor, mas ainda sinto dificuldade nessa organização do fluxo de trabalho. Seu material vai me ajudar bastante.
@@paulowagner o tema é obsidian_ia que é baseado no iA Writer. Tb estava com o plugin Sliding Panes (Andy’s Mode) ativado. Inclusive, esse tema funciona bem em dark mode também. Eu só passei para light para gravar o vídeo.
Professora, por onde ou por qual material a Sra recomendaria pra aprender sobre o método zettelkasten? Essa sua série de vídeos é tranquilamente a melhor série de vídeos de Obsidian em Português, e a melhor série de vídeos de como usar o Obsidian de forma acadêmica de todo UA-cam. Incrível contribuição Professora. 👏🏾👏🏾🙌🏾
Muito obrigada. Apesar de estar usando o Logseq agora, eu ainda tenho um gráfico público no Roam, porque não será cobrado até fevereiro. Nele, você encontra, na barra lateral esquerda, um link para uma página chamada Zettelkasten que virá ao encontro do que você me pergunta. Forte abraço e boa semana :)
Olá! Muito legal seu vídeo! No momento, uso o WorkFlowy por considerar mais simples e prático, mas o Obsidian também é bem interessante! Eu usava o Notion antes de adotar o WorkFlowy. O projeto está muito ativo, com muitas novidades no último ano! Possui visualização como itens simples (bullets), TO-DO list, board (como o Trello) e dashboard. Não possui a visualização em gráfico do Obsidian, mas ainda não sinto falta... Também possui backlinks e mirrors, algo muito prático e útil para relacionar as anotações! Tem versão web, desktop e mobile, sincronizados e grátis. A interface é muito intuitiva (sem precisar usar os códigos markdown) e ele é muito rápido para pesquisar e filtrar conteúdo! Ele guarda os dados na nuvem, e não local como o Obsidian, o que pode ser um impeditivo para muitos... Recomendo pra todo mundo o WorkFlowy!! Vale muito a pena navegar pela site e descubrir as features, templates (já prontos para importar e usar) e guias sobre como usar para diversas atividades e sistemas de produtividade (GTD, KANBAN, CODE, PARA, MOSCOW, Time blocking, Bullet Journaling, etc.). No blog dá pra ver as últimas funcionalidades disponibilizadas. Deu pra ver que eu gosto muito do WorkFlowy, né?? kkkk Quem se registrar usando meu link ganha 100 itens adicionais de bônus todo mês (e eu também :-) ). workflowy.com/invite/8d6e3948.lnx
Obrigado por compartilhar, professora! Sempre é excelente aprender com seus vídeos e textos! Talvez alguns vídeos sobre as formas das quais o PDFExpert e o LiquidText entram no seu workflow seria interessante (tem em texto, mas em vídeo acaba ficando realmente mais visualizável rs).
Estou na minha segunda graduação, mas só nessa decidi me aprofundar na pesquisa acadêmica e acabo de começar minha primeira iniciação científica. Suas dicas foram muito valiosas e tenho certeza que meu caminho será um pouco menos tumultuado por conta delas. Muito obrigado!
Os seus vídeos estão me ajudando bastante na organização das minhas anotações. Muito obrigada. Sou da área de Linguística, Direito e programação, então imagina o tanto de anotação que faço diariamente, ufa. Muito obrigada ☺️
Série excelente. Eu fico espantado como há poucos inscritos no canal com um conteúdo tão bom. Seria muito legal ver vídeos futuros mostrando como tens trabalhado os artigos dentro do Obsidian, dicas de como por as notas de rodapé lá etc.
Muito obrigada, Adriano. Eu estou trocando de computador, então ficará mais fácil fazer mais vídeos assim. Meu computador atual sofre para fazer a gravação da tela e não dá conta de editar o vídeo depois, aí fica complicado. Um abraço
Oi Professor, muito obrigado, oque voce acha que seria legal tambem mostrar o SmartNotes plugin para permitir pesquisa e permitir voce "conversar" com suas notas?
Excelente sequência de vídeos, muito didática! Uma pequena sugestão: é possível visualizar no próprio obsidian a estrutura outline (core plugins -> outline) e no menu contextual do arquivo "open outline", o que pode dispensar esse uso incremental do roam research. Obrigado, suas orientações me ajudaram bastante!
Muito obrigada, David. O plugin Outliner da comunidade também é muito bom. Mas nem é tanto pelo fator Outline que uso o Roam. Eu acho que o Roam tem uma implementação melhor de daily notes + backlinks. Adoro fazer project management e task management no Roam, bem como o equivalente acadêmico de CRM. E eu não quero esse tipo de coisa no meu vault do Obsidian onde está meu Zettelkasten. Só se eu tivesse um vault só para isso. De toda forma, tenho experimentado a sério o Logseq para ver se migro do Roam para ele. Minha tendência hoje é mais ficar com tarefas divididas entre Logseq e Obsidian do que ter dois vaults no Obsidian.
@@AndreaFaggion futuramente se adotar ao logseq, seria interessante mostrar também o seu uso na ferramenta, pouca gente conhece e ela pode funcionar muito bem com o Obsidian.
@@pvca de fato, adotei o logseq. Mas o uso mais para aquilo que não gosto de fazer em um vault do Obsidian: gerenciamento de projetos e tarefas da vida acadêmica, bem como notas diárias que não estão prontas para entrarem no Zettelkasten. Quando eu puder fazer vídeos só por hobby de novo, mostro como uso. Até lá, o Logseq já terá evoluído bastante hehe
Professora, primeiramente agradecer pela generosidade em compartilhar um pouco da tua experiência. Uma dúvida que me ocorreu é que aparentemente pela sistematização dos títulos das suas notas no vídeo, parece que você faz uso de algum recurso de automatização na nomeação das notas, que não ficou esclarecido no conteúdo do vídeo. Agradeço se puder elucidar esse ponto.
Obrigada. Eu uso um core plugin do Obsidian chamado Unique Note Creator. Ele permite que você crie notas diretamente em uma pasta previamente escolhida, com a template previamente escolhida, usando uma hotkey. Ele também coloca a data e a hora diretamente no título da nota criada. Aí eu só acrescento o meu título logo após a numeração da data e hora.
Boa noite, professora! Obrigado por compartilhar um pouco da sua metodologia e sua experiência com o Obsidian. A senhora utiliza o Zotero como ferramenta de gerenciameto de materiais bibliográficos? Se sim, fez alguma integração entre ele e o Obsidian?
Oi, Lucas, bom dia! Obrigada por ter visto o vídeo. Eu uso Zotero, sim. Existe um plugin da comunidade que integra o Obsidian com ele. Eu instalei o plugin, o configurei, mas acabei não usando. Isso só teria utilidade para mim na redação dos manuscritos, porque, nas notas, eu uso links para notas de literatura, em vez de colocar referências, salvo as exceções em que me refiro, nas notas permanentes, a textos que li quando ainda não fazia notas de literatura em markdown. Já quando eu escrevo manuscritos no Obsidian, coisa que comecei a fazer só recentemente, não estou certa de que quero usar citekeys e pandoc. Eu acabo abrindo o Zotero, criando a referência e colando em uma nota de rodapé no manuscrito. A vantagem de fazer assim, manualmente, é que eu sei enquanto estou escrevendo exatamente com quantas palavras o meu manuscrito está ficando. Se usasse o plugin, eu teria a citekey na nota e, depois da exportação via pandoc, o manuscrito teria um número muito maior de palavras se eu utilizasse referências em notas, como pedem algumas revistas e editoras. Com isso, eu poderia ultrapassar o limite de palavras imposto por algumas publicações. Sem contar que eu teria o trabalho de conferir cada conversão do mesmo jeito, porque eu não confiaria que cada referência de fato ficou dentro das normas exigidas pela publicação. E ainda existem revistas e editoras que possuem normas mais específicas, resultando que nem dá para automatizar as referências. Então, acho que, por enquanto, vou ficar sem usar o plugin mesmo. Mas pode ser útil para vc. Tem um vídeo do canal Obsidian Community Talk que explica essas coisas. Ele é recente e tem pandoc no título. Será fácil vc achar. Um abraço
Olá professora. Muito obrigado pelos vídeos, são instruções valiosas. Deixe-me perguntar, como é possível fazer com que a barra de títulos do Obsidian fique na vertical?
Excelente série de vídeos! Obrigado por compartilhar! Gostaria de saber se as notas ficam salvas somente no desktop ou se é possível salvá-las numa nuvem enquanto se cria as notas (caso perca o notebook e não perca as notas também). Obrigado!
Oi. Obrigada. A pasta do seu vault pode estar em uma nuvem. De toda forma, faça backup. Como dizem, sincronizar não é fazer backup. Ter backup é ter o conteúdo também em outra localidade.
Professora, estou estudando o método do Zettelkasten faz alguns meses, mas ainda tenho uma dúvida: como escapar do auto-plágio usando as notas permanentes como futuros parágrafos dos meus artigos/papers?
É que as notas atômicas, sendo o que são, têm muito pouco valor sozinhas, sendo que, em cada artigo, você usará sequências diferentes de notas. A única coisa que pode acontecer é que uma ideia faça parte de mais de uma sequência. Mas o valor estará na sequência, e não nela em si. Assim, apenas recomendo que você faça paráfrases para evitar usar uma mesma sentença em mais de uma publicação. A ideia de escrever um texto publicável não é evitar o trabalho de reescrever, mas ter a ideia realmente desenvolvida a fundo, o que lhe certifica de que a ideia foi realmente compreendida no presente e será plenamente compreensível também para seu eu futuro, que não terá as memórias que vc possui agora.
Gostei muito do vídeo, trás mais vídeos, sobre a arte da escrita.
Professora, não tenho palavras para te agradecer! Aulas como as suas deveriam ser obrigatórias em todas as faculdades. O difícil é alcançar a sua qualidade.
Professora, meu muito obrigada! Seus vídeos são incríveis, que didática espetacular e quanta gentileza sua mostrar seu método de trabalho para criação de seus artigos, quanta generosidade! Estou impressionada com sua organização! 😍 Estou dando meus primeiros passos com o Obsidian e seus vídeos me ajudaram muito a saber como utilizar para criar meu segundo cérebro para os estudos. Continue fazendo vídeos, pois sua didática e seus vídeos são maravilhosos! Parabéns!!! ❤
Excelente, professora! Procurei alguns vídeos sobre o método zettellkasten para o obsidian, mas achava todos bastante complexos e de difícil aplicação, enquanto a sua série de vídeos foi a mais elucidativa e com uma aplicação direta, sem deixar de explorar as vantagens da ferramenta, mas, também, sem a obrigação de usar todas ao mesmo tempo rs. Muito obrigado por compartilhar esse conhecimento.
Chegando aqui em 2024, no doutorado... Meu deus... Como eu vivi sem saber dessas técnicas? Muito obrigado!
Olá, professora. Obrigada pelos vídeos! Há pouquíssimo material sobre o método e sobre o uso dele para fins acadêmicos em português e seus vídeos estão sendo um importante guia.
Eu ainda não aprendei a mexer no Obsidian (farei isso em breve); quis, primeiro, aprender o método e ler/ver depoimentos de quem o utiliza para saber se corresponderia às minhas necessidades de pesquisa.
Eu tenho algumas perguntas sobre sua forma de organização (não as leve a mal, quero apenas conhecer melhor para decidir se essas opções são boas para mim).
1. Qual a importância de organizar as notas permanentes por data da criação? Em que sentido essa maneira de organização melhora sua organização/produtividade? Se a razão de organizar dessa maneira for apenas uma identificação para garantir o uso das notas fora do programa, colocar dentro do texto da nota (e não no título) não seria suficiente?
2. Como definir as tags? Penso que se forem genéricas demais, elas perdem o sentido e não garantem um arranjo estratégico e eficiente de notas. Mas se forem específicas demais podem ser utilizadas apenas para um texto específico. Esse é um dos problemas que tenho ao tentar visualizar uma forma de utilizar o método. Você tem algum critério para definir as tags? Faz uso de "subtags", usando uma mais geral e outra mais específica?
3. O obsidian fornece alguma opção para enumerar cronologicamente os links entre notas permanentes? Em seu vídeo, vi que você escreveu coisas como "Ler primeiro (...)" para fazer a relação cronológica com outras notas. Não há uma maneira mais automática?
4. Após usar determinada nota permanente em algum artigo, você usa alguma marca/critério para indicar que ela já foi usada? Penso que ao transpor uma nota permanente para um texto, sem a devida identificação de que já foi usada, há um risco de esquecermos e usarmos de novo a nota ipsis litteris em outro texto.
Obs.: seria interessante se continuasse com os vídeos e gravasse novos vídeos com atualizações do sistema e dos avanços em sua pesquisa associados ao seu uso. Já acompanho o blog.
Olá, Lara, muito obrigada por sua atenção. Não há coisa alguma a ser levada a mal em suas questões, que, por sinal, são excelentes.
1. Não é suficiente colocar dentro do texto, porque, nesse caso, o quick switcher do obsidian não encontraria. Essa ferramenta busca apenas os títulos. Além disso, eu, particularmente, quero a organização por onde cronológica nessa pasta de notas permanentes para poder visualizar uma timeline da minha pesquisa. Quer dizer, eu quero observar como minha pesquisa evolui ao longo do tempo. Se as notas fossem organizadas em ordem alfabética nessa pasta, todos os assuntos e todos os momentos do meu trabalho ficariam misturados. Uma nota escrita hoje poderia vir a ficar próxima a uma nota escrita 5 anos depois, com pouca ou nenhuma relação com ela. Eu não gosto disso. A ordem cronológico, por si só, já é uma conexão importante entre as notas, é, digamos assim, a relação histórica entre as notas.
2. Eu defino tags pensando no contexto em que eu poderia querer reencontrar aquela nota algum dia. Por exemplo, "consequencialismo de regras" é uma tag bem ampla, mas pode ser que, um dia, eu queira encontrar tudo que escrevi sobre consequencialismo de regras. Eu posso estar preparando um curso sobre o tema, por exemplo. Mas eu também uso tags mais estreitas, que são, normalmente, tags sobre o problema específico que eu tento resolver naquela nota ou o problema que tento mostrar que não pode ser resolvido. Por exemplo, quando eu uso a tag "casos subótimos", eu me refiro à subotimalidade das regras. Assim, na busca do Obsidian, eu posso juntar "consequencialismo de regras" e "casos subótimos", buscando notas que exponham o problema especificamente no contexto do consequencialismo de regras. Isso quer dizer que minhas teses são mais gerais, ainda que não gerais demais, como "ética", por exemplo, ao passo que eu reservo o momento da busca para filtrar mais, combinando tags entre si. Assim, eu não vejo necessidade de fazer uso de subtags no Obsidian, embora ele permita isso. Vc pode fazer nested tags nele. Enfim, é a natureza do seu trabalho que vai lhe dar as tags, penso eu. Ter clareza das tags que se aplicam é uma forma de ter clareza sobre o pensamento contido na nota.
3. Eu não sei se entendi bem, então também não posso lhe dizer se não há algum plugin que faça o que vc tem em mente. Inclusive, existem dezenas de plugins (talvez, centenas já) cuja existência desconheço. Novos plugins surgem quase toda semana. Mas eu não vejo muito como automatizar o que eu faço quando escrevo "ler primeiro", porque eu quero dizer para o meu eu futuro o seguinte: "Olha, se vc está interessada nesta nota, Andrea, então, vc também vai se interessar por esta e, a bem da verdade, é até melhor que vc a leia antes de ler esta". Essa é uma decisão que tem muito a ver com o conteúdo da nota. É uma análise que eu faço quando acabo de redigir uma nova nota. Acho que um plugin poderia incluir essa seleção nos outgoing links, mas me parece que mais complicaria do que facilitaria o meu workflow. Não sei...
4. Isso não é um problema para mim, porque eu nunca uso as notas ipsis litteris. A maior razão para isso é que a minha meta é publicar o máximo possível em inglês, sendo que minhas notas estão todas em português. Mas mesmo quando o manuscrito estiver em português, a minha tendência é sempre a de reescrever para aprimorar. O meu objetivo escrevendo notas publicáveis, portanto, não é fazer esse aproveitamento literal do texto, mas, sim, garantir que eu realmente tenho uma ideia precisa, e não apenas uma ideia vaga que, na hora de ser desenvolvida no manuscrito, vai se mostrar frágil demais e desabar. O esforço de escrever um texto publicável é o esforço de pensar a fundo e com rigor. De toda forma, se quiser saber em quais artigos usei as ideias de tais e tais notas, o Roam me diz isso. O jeito mais fácil seria criar uma página com o número da nota e olhar os backlinks dessa página. O artigo no qual utilizei a nota apareceria nesses backlinks.
Bom, acho que era isso, né? Muito obrigada por acompanhar minhas publicações aqui e no blog. Eu pretendo continuar, mas o segundo semestre do ano é o meu semestre letivo. Significa que tenho dezenas de micro-aulas para gravar para meus alunos. Isso deve me deixar completamente sem tempo para gravar vídeos que eu só gravaria por hobby. Mas, passando esse próximo semestre, volto a gravar só por prazer, aí falo sobre essas coisas de novo, porque gosto de falar disso hehe
Um abraço!
@@AndreaFaggion achei tão gentil a professora responder. Obrigado também, pois as dúvidas de nossa amiga acima foram, em parte, as minhas.
@@WilliamFernandes1980 Imagina! Se eu posso ajudar, é um prazer. Obrigada pelo comentário.
Muito obrigado por compartilhar o seu workflow. Sou professor, mas ainda sinto dificuldade nessa organização do fluxo de trabalho. Seu material vai me ajudar bastante.
Excelentes vídeos. Parabéns! Torço para produza novos.
Muito boa esta playlist! Repassando para MUITA gente conhecida!!! 😀
Muito bom a forma de organização do seu trabalho, ótima série de vídeos. Estou aprendendo muito.
Qual tema CSS você está usando?
@@paulowagner o tema é obsidian_ia que é baseado no iA Writer. Tb estava com o plugin Sliding Panes (Andy’s Mode) ativado. Inclusive, esse tema funciona bem em dark mode também. Eu só passei para light para gravar o vídeo.
@@AndreaFaggion Fica melhor na gravação mesmo. Parabéns pela sua forma de trabalho. Eu também uso o tema obsidian_ia.
Professora, por onde ou por qual material a Sra recomendaria pra aprender sobre o método zettelkasten?
Essa sua série de vídeos é tranquilamente a melhor série de vídeos
de Obsidian em Português, e a melhor série de vídeos de como usar o Obsidian de forma acadêmica de todo UA-cam.
Incrível contribuição Professora. 👏🏾👏🏾🙌🏾
Muito obrigada. Apesar de estar usando o Logseq agora, eu ainda tenho um gráfico público no Roam, porque não será cobrado até fevereiro. Nele, você encontra, na barra lateral esquerda, um link para uma página chamada Zettelkasten que virá ao encontro do que você me pergunta. Forte abraço e boa semana :)
Olá!
Muito legal seu vídeo!
No momento, uso o WorkFlowy por considerar mais simples e prático, mas o Obsidian também é bem interessante! Eu usava o Notion antes de adotar o WorkFlowy.
O projeto está muito ativo, com muitas novidades no último ano!
Possui visualização como itens simples (bullets), TO-DO list, board (como o Trello) e dashboard. Não possui a visualização em gráfico do Obsidian, mas ainda não sinto falta...
Também possui backlinks e mirrors, algo muito prático e útil para relacionar as anotações!
Tem versão web, desktop e mobile, sincronizados e grátis.
A interface é muito intuitiva (sem precisar usar os códigos markdown) e ele é muito rápido para pesquisar e filtrar conteúdo!
Ele guarda os dados na nuvem, e não local como o Obsidian, o que pode ser um impeditivo para muitos...
Recomendo pra todo mundo o WorkFlowy!!
Vale muito a pena navegar pela site e descubrir as features, templates (já prontos para importar e usar) e guias sobre como usar para diversas atividades e sistemas de produtividade (GTD, KANBAN, CODE, PARA, MOSCOW, Time blocking, Bullet Journaling, etc.).
No blog dá pra ver as últimas funcionalidades disponibilizadas.
Deu pra ver que eu gosto muito do WorkFlowy, né?? kkkk
Quem se registrar usando meu link ganha 100 itens adicionais de bônus todo mês (e eu também :-) ).
workflowy.com/invite/8d6e3948.lnx
Obrigado por compartilhar, professora! Sempre é excelente aprender com seus vídeos e textos! Talvez alguns vídeos sobre as formas das quais o PDFExpert e o LiquidText entram no seu workflow seria interessante (tem em texto, mas em vídeo acaba ficando realmente mais visualizável rs).
Estou na minha segunda graduação, mas só nessa decidi me aprofundar na pesquisa acadêmica e acabo de começar minha primeira iniciação científica. Suas dicas foram muito valiosas e tenho certeza que meu caminho será um pouco menos tumultuado por conta delas. Muito obrigado!
Fico muito feliz em saber! Desejo sucesso nos estudos!
incrível a organização do seu trabalho no app. Aprendendo muito.
Os seus vídeos estão me ajudando bastante na organização das minhas anotações. Muito obrigada. Sou da área de Linguística, Direito e programação, então imagina o tanto de anotação que faço diariamente, ufa. Muito obrigada ☺️
Eu fico feliz de poder ajudar. E faça backup, sempre hehehe
Parabéns pelo conteúdo.
Impressionante.
Série excelente. Eu fico espantado como há poucos inscritos no canal com um conteúdo tão bom. Seria muito legal ver vídeos futuros mostrando como tens trabalhado os artigos dentro do Obsidian, dicas de como por as notas de rodapé lá etc.
Muito obrigada, Adriano. Eu estou trocando de computador, então ficará mais fácil fazer mais vídeos assim. Meu computador atual sofre para fazer a gravação da tela e não dá conta de editar o vídeo depois, aí fica complicado. Um abraço
Oi Professor, muito obrigado, oque voce acha que seria legal tambem mostrar o SmartNotes plugin para permitir pesquisa e permitir voce "conversar" com suas notas?
@@nerdinvestdor infelizmente, não conheço esse plugin. Obrigada pela dica :)
Adoro seus vídeos! Obrigada por compartilhar
Excelente vídeo! Obrigado
Excelente sequência de vídeos, muito didática! Uma pequena sugestão: é possível visualizar no próprio obsidian a estrutura outline (core plugins -> outline) e no menu contextual do arquivo "open outline", o que pode dispensar esse uso incremental do roam research. Obrigado, suas orientações me ajudaram bastante!
Muito obrigada, David. O plugin Outliner da comunidade também é muito bom. Mas nem é tanto pelo fator Outline que uso o Roam. Eu acho que o Roam tem uma implementação melhor de daily notes + backlinks. Adoro fazer project management e task management no Roam, bem como o equivalente acadêmico de CRM. E eu não quero esse tipo de coisa no meu vault do Obsidian onde está meu Zettelkasten. Só se eu tivesse um vault só para isso. De toda forma, tenho experimentado a sério o Logseq para ver se migro do Roam para ele. Minha tendência hoje é mais ficar com tarefas divididas entre Logseq e Obsidian do que ter dois vaults no Obsidian.
@@AndreaFaggion futuramente se adotar ao logseq, seria interessante mostrar também o seu uso na ferramenta, pouca gente conhece e ela pode funcionar muito bem com o Obsidian.
@@pvca de fato, adotei o logseq. Mas o uso mais para aquilo que não gosto de fazer em um vault do Obsidian: gerenciamento de projetos e tarefas da vida acadêmica, bem como notas diárias que não estão prontas para entrarem no Zettelkasten. Quando eu puder fazer vídeos só por hobby de novo, mostro como uso. Até lá, o Logseq já terá evoluído bastante hehe
Professora, primeiramente agradecer pela generosidade em compartilhar um pouco da tua experiência. Uma dúvida que me ocorreu é que aparentemente pela sistematização dos títulos das suas notas no vídeo, parece que você faz uso de algum recurso de automatização na nomeação das notas, que não ficou esclarecido no conteúdo do vídeo. Agradeço se puder elucidar esse ponto.
Obrigada. Eu uso um core plugin do Obsidian chamado Unique Note Creator. Ele permite que você crie notas diretamente em uma pasta previamente escolhida, com a template previamente escolhida, usando uma hotkey. Ele também coloca a data e a hora diretamente no título da nota criada. Aí eu só acrescento o meu título logo após a numeração da data e hora.
@@AndreaFaggion muito obrigado!
Boa noite, professora! Obrigado por compartilhar um pouco da sua metodologia e sua experiência com o Obsidian. A senhora utiliza o Zotero como ferramenta de gerenciameto de materiais bibliográficos? Se sim, fez alguma integração entre ele e o Obsidian?
Oi, Lucas, bom dia! Obrigada por ter visto o vídeo. Eu uso Zotero, sim. Existe um plugin da comunidade que integra o Obsidian com ele. Eu instalei o plugin, o configurei, mas acabei não usando. Isso só teria utilidade para mim na redação dos manuscritos, porque, nas notas, eu uso links para notas de literatura, em vez de colocar referências, salvo as exceções em que me refiro, nas notas permanentes, a textos que li quando ainda não fazia notas de literatura em markdown. Já quando eu escrevo manuscritos no Obsidian, coisa que comecei a fazer só recentemente, não estou certa de que quero usar citekeys e pandoc. Eu acabo abrindo o Zotero, criando a referência e colando em uma nota de rodapé no manuscrito. A vantagem de fazer assim, manualmente, é que eu sei enquanto estou escrevendo exatamente com quantas palavras o meu manuscrito está ficando. Se usasse o plugin, eu teria a citekey na nota e, depois da exportação via pandoc, o manuscrito teria um número muito maior de palavras se eu utilizasse referências em notas, como pedem algumas revistas e editoras. Com isso, eu poderia ultrapassar o limite de palavras imposto por algumas publicações. Sem contar que eu teria o trabalho de conferir cada conversão do mesmo jeito, porque eu não confiaria que cada referência de fato ficou dentro das normas exigidas pela publicação. E ainda existem revistas e editoras que possuem normas mais específicas, resultando que nem dá para automatizar as referências. Então, acho que, por enquanto, vou ficar sem usar o plugin mesmo. Mas pode ser útil para vc. Tem um vídeo do canal Obsidian Community Talk que explica essas coisas. Ele é recente e tem pandoc no título. Será fácil vc achar. Um abraço
Olá professora. Muito obrigado pelos vídeos, são instruções valiosas. Deixe-me perguntar, como é possível fazer com que a barra de títulos do Obsidian fique na vertical?
Obrigada. Veja o plugin Sliding Panes
Excelente série de vídeos! Obrigado por compartilhar! Gostaria de saber se as notas ficam salvas somente no desktop ou se é possível salvá-las numa nuvem enquanto se cria as notas (caso perca o notebook e não perca as notas também). Obrigado!
Oi. Obrigada. A pasta do seu vault pode estar em uma nuvem. De toda forma, faça backup. Como dizem, sincronizar não é fazer backup. Ter backup é ter o conteúdo também em outra localidade.
Professora, estou estudando o método do Zettelkasten faz alguns meses, mas ainda tenho uma dúvida: como escapar do auto-plágio usando as notas permanentes como futuros parágrafos dos meus artigos/papers?
É que as notas atômicas, sendo o que são, têm muito pouco valor sozinhas, sendo que, em cada artigo, você usará sequências diferentes de notas. A única coisa que pode acontecer é que uma ideia faça parte de mais de uma sequência. Mas o valor estará na sequência, e não nela em si. Assim, apenas recomendo que você faça paráfrases para evitar usar uma mesma sentença em mais de uma publicação. A ideia de escrever um texto publicável não é evitar o trabalho de reescrever, mas ter a ideia realmente desenvolvida a fundo, o que lhe certifica de que a ideia foi realmente compreendida no presente e será plenamente compreensível também para seu eu futuro, que não terá as memórias que vc possui agora.
@@AndreaFaggion Perfeito! Faz todo sentido! Estou lutando aqui para colocar em prática.