ELETRICIDADE ESTÁTICA É PERIGOSA? - VEJA NA PRÁTICA.

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Certamente você já viu um balão de gás atraindo os fios de cabelo de uma pessoa, ou talvez tenha tido a sensação de choque em uma maçaneta de porta ou até mesmo ao tocar em outra pessoa. Porque isso acontece?
Estes fenômenos ocorrem devido à Eletricidade Estática que basicamente está relacionada do desequilíbrio elétrico dos átomos de um corpo. Ela está muito presente no nosso dia a dia, seja ao tomarmos pequenos choques ao encostar na maçaneta de uma porta ou um vidro que, após esfregado com lã, passa a atrair pequenos pedacinhos de papel.
É comum que as pessoas associem o termo eletricidade a equipamentos, algo criado pelo ser humano. Mas, na realidade, a eletricidade se fez presente desde o surgimento do Universo. Um bom exemplo disso é o relâmpago, outro exemplo são os impulsos nervosos que ocorrem em nosso corpo.
Muitas vezes, nosso corpo fica tão eletrizado (com acúmulo de elétrons) que acaba descarregando essa energia no primeiro objeto condutor que aparece pela frente.
A matéria é constituída por átomos, e eles são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Os prótons possuem carga positiva, os elétrons possuem carga negativa, e os nêutrons são eletricamente neutros. Os prótons e os nêutrons formam o núcleo, e os elétrons ficam em constante movimento envolta deste.
Para eletrizar um corpo, é necessário fazer com que o número de elétrons se torne diferente do número de prótons nos átomos que formam esse corpo. Se o número de elétrons for maior que o número de prótons, o corpo estará eletrizado negativamente; se o número de elétrons for menor que o número de prótons, o corpo estará eletrizado positivamente.
É quando esse processo de eletrizar um corpo acontece que ele passa a ter eletricidade estática. Ou seja, a eletricidade é chamada estática quando as cargas elétricas se acumulam em um corpo e não se movimentam. As cargas elétricas de sinais diferentes, quando aproximadas uma das outras, atraem-se mutuamente, e cargas de sinais iguais tendem a se repelir.
O processo de eletrização mais comum é por atrito, onde acontece a interação entre os átomos de modo que alguns elétrons da superfície de um dos objetos acaba se deslocando para o outro objeto, de modo que um deles fica carregado positivamente, se cedeu elétrons e o outro fica carregado negativamente, se ganhou elétrons.
A eletricidade estática está presente em nossas vidas e precisamos aprender a conviver com ela. Em alguns casos ela pode ser perigosa. Dentre os menores danos que a eletricidade estática pode causar, temos a queima de pequenos componentes elétricos. Ao manusear uma placa de circuito por exemplo, podemos queimar seus componentes por não usar luvas específicas ou descarregar a eletricidade do corpo.
Em indústrias, o dano pode ser muito maior.
A eletricidade estática em áreas classificadas é um perigo que precisa ser bem administrado pelos profissionais na área, com o uso de EPI e instruções de segurança tanto para a utilização dos equipamentos quanto para a convivência no local.
Como a atmosfera explosiva é presente nestes casos, qualquer faísca elétrica pode ser fatal dependendo do local e gerar uma explosão gravíssima. Materiais elétricos geralmente representam o maior risco nessas áreas, sendo obrigatório o uso de materiais específicos para áreas classificadas conforme a norma NR10.
Uma maneira comum de eliminar a eletricidade estática é o aterramento e neste caso específico, as cargas se dispersam no solo e o problema é eliminado, mas nem sempre estas medidas são possíveis e a solução vai depender de cada caso.
Até a próxima!
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Produção e Edição.
🎬 Adoniran Freitas
🎬 Afrânio Freitas
🎬 Maecilei Leal
🎬 Dálcio Araújo