Depois de anos de vida (quase chegando aos 40) está caindo a ficha sobre como as relações afetivas primárias são a fonte de quase tudo que aparece mais tarde: ansiedade, depressão, etc. Parabéns pelo canal, Manu e Flor.
Genial! Entender como a coisa funciona tecnicamente na nossa mente e corpo, pelo menos pra mim, faz diminuir agora um pouco o sentimento de culpa por tentar achar alternativas tóxicas/viciantes para acalmar as dores sentimentais. Hahahhaah, agora essa busca faz um pouco mais de sentido.
A visão psicanalista permite uma perspectiva muito interessante das adicções. Muitas pessoas ressignificam essa abstinência no uso de psicoativos. Gostaria de saber um pouco mais da visão psicanalista sobre o uso de drogas. Acho que renderia um bom vídeo! Obrigado por facilitar o entendimento de conceitos abstratos pelos vídeos, têm sido de muita ajuda para meu estudo! 🌻
Bom dia Manu. O sistema de recompensa tem muito haver com a dopamina. A paixão não é Amor... A paixão está relacionada ao sistema límbico e com um cérebro primitivo. Precisamos deve sistema nos primeiros anos da nossa vida para a sobrevivência. Depois disso, aos 27 anos já devemos ter suprimido um pouco esse sistema primitivo e desenvolvermos ao máxima nosso córtex frontal principalmente e isso pode ser chamado de consciência. O problema é que estamos chegando aos 40, 50, 60, 70anos com o cérebro primitivo a mil. Haja visto nosso vício pelo sofrimento (paixao), olha as músicas, filmes, o que gostamos de ouvir e sentir..... basicamente consumimos nosso próprio sofrimento. Isso é louco.😅
Ana Cardoso sim. O vídeo de amanhã é sobre isso. Quando digo amor estou querendo dizer a narrativa amorosa. Que é, em geral, inaugurada pela etapa da paixão.
Manu, adorei o vídeo. Você um dia poderia fazer um vídeo só sobre indicações de livros que você gosta ou acha que tem algum assunto interessante de se aprofundar. ❤
Sempre assisto os vídeos aqui, e acabo nunca comentando..esse tema, sobre o qual falou, mexe muito comigo e vai me levar a muitas reflexões hahahah Enfim, só queria agradecer sobre tudo que você compartilha sobre como vê e entende o mundo
Realmente existe uma busca por substâncias que de alguma maneira anestesiem a abstinência de amor, mas não resolvem! Na maioria das vezes terminamos mais depressivos ao usá-las. Mass... alguém sai feliz nisso! O mercado onde compro bebidas por exemplo.
Bom dia, Manu! Video incrível :) me fez pensar sobre como eram as relações antigamente... Num mundo tão machista, quadrado e opressor, tenho a impressão de que as demonstrações de carinho algumas décadas atrás quase não existiam, ou eram mínimas, até dentro das casas considerando que as mulheres estavam ali só pra cuidar de tudo e procriar, e os homens só pra trabalhar. Hoje as pessoas são mais livres pra falar sobre amor, pra dizer que gosta (ou não gosta), cuidar, etc. Vc acha que essa dificuldade de ter o campo relacional “equilibrado” sempre foi como é hoje? Ou melhorou? Piorou? Eu realmente não sei. Acredito que os vícios sim tenham mudado, surgiu a internet, os medicamentos, enfim... Mas antes as pessoas recorriam a outras coisas, né!?
Oque dizer então de alguém que sente muita falta de relacionamento ( dificilmente fica sozinha), e qdo está em uma relação bacana, "em paz", arruma uma forma de boicotar isso e voltar para a busca? Ressalto que essa busca causa desconforto, e não é um lugar de satisfação uma vez que estar sem paixão (sentimento por outra pessoa) é angustiante.... Aff
Os animais demonstram msm satisfação e inquietação com encontros e desencontros Issso, em mamíferos, é bem notório. Nós só amplificamos isso como ele falou Que bom. ISSO CRIA um espaço que ampara muitos de nós e vai além de falas rasas
Pensando em psicanalês, eu tenho chamado o 'attachment' de vínculo. Daí você hoje me fez pensar uma coisa sobre um paciente. Passamos o ano trabalhando a diferença entre vínculo e relacionamento, que mesmo que um relacionamento seja inexistente no momento, o vínculo se sustenta (relações parentais...). De algum modo, isso pareceu permitir a construção de uma narrativa positiva, com esperança. Nessa lógica, o uso de psicoativos (da boca ou da farmácia) pode emular a satisfação do vínculo, enquanto se pula de pseudorelações em pseudorelações (amor líquido etc). O objeto do vínculo e da relação não é o mesmo, é trapacear o cérebro, como diz o Solms. E o que pensei é: podemos substituir a substância 'vinculante' por uma narrativa, sustentando vínculo e relação no mesmo objeto? Só ventilando ideias.
Fiquei com a sensação de que o video é mais uma descriçao do processo vicio/amor do que uma justificativa do "por que" vicia. Deu pra entender? Tipo, descrever é diferente de dar a causa/o porque. (penso aqui na questao da causalidade em Hume) Quero dizer ainda que vejamos frequentemente fatos que se seguem uns dos outros - o encontro = prazer, o rompimento = dor - disso não é possível deduzir a causa. Mas em alguns momentos voce toca na questão, quando fala que nossa espécie depende por muitos anos até um individuo poder ficar "sozinho". A pergunta seria "Porque a gente precisa de laços?" Porque parece um contrasenso uma pessoa feliz e muito solitaria? Por exemplo os tigres são mamiferos extremamente solitarios. Ja vi uma pesquisa dizendo que um dos fatores determinantes na saude de uma pessoa são os bons laços sociais. Além disso incluo também outro fator, não apenas o receber o cuidado (filho) e acolhimento causa prazer, mas também da-los (mãe). Uma pessoa absolutamente solitaria parece estéril, ou seja, incapaz de dar e de receber, o que parece um tanto triste. Por isso tambem que ter um filho pode dar tanto prazer (sem esquecer da ambivalencia), e por isso que acho que quero ter um. De qualquer modo adorei o vídeo, me identifiquei muito e acho esses temas urgentes.
oi Manu. Acabei de chegar por aqui. e asistindo todos os seus videos non stop. vc menciona nesse aqui um video sobre o Luto. qual seria? aproveitar ainda para parabeniza-lo pelo trabalho.
Depois de anos de vida (quase chegando aos 40) está caindo a ficha sobre como as relações afetivas primárias são a fonte de quase tudo que aparece mais tarde: ansiedade, depressão, etc. Parabéns pelo canal, Manu e Flor.
Genial! Entender como a coisa funciona tecnicamente na nossa mente e corpo, pelo menos pra mim, faz diminuir agora um pouco o sentimento de culpa por tentar achar alternativas tóxicas/viciantes para acalmar as dores sentimentais. Hahahhaah, agora essa busca faz um pouco mais de sentido.
A visão psicanalista permite uma perspectiva muito interessante das adicções. Muitas pessoas ressignificam essa abstinência no uso de psicoativos. Gostaria de saber um pouco mais da visão psicanalista sobre o uso de drogas. Acho que renderia um bom vídeo! Obrigado por facilitar o entendimento de conceitos abstratos pelos vídeos, têm sido de muita ajuda para meu estudo! 🌻
Bom dia Manu. O sistema de recompensa tem muito haver com a dopamina. A paixão não é Amor... A paixão está relacionada ao sistema límbico e com um cérebro primitivo. Precisamos deve sistema nos primeiros anos da nossa vida para a sobrevivência. Depois disso, aos 27 anos já devemos ter suprimido um pouco esse sistema primitivo e desenvolvermos ao máxima nosso córtex frontal principalmente e isso pode ser chamado de consciência. O problema é que estamos chegando aos 40, 50, 60, 70anos com o cérebro primitivo a mil. Haja visto nosso vício pelo sofrimento (paixao), olha as músicas, filmes, o que gostamos de ouvir e sentir..... basicamente consumimos nosso próprio sofrimento. Isso é louco.😅
Ana Cardoso sim. O vídeo de amanhã é sobre isso. Quando digo amor estou querendo dizer a narrativa amorosa. Que é, em geral, inaugurada pela etapa da paixão.
Haja vista*
Eu vou fundo no luto...na dor de cotovelo como se dizia antigamente...escuto músicas que me levam ao fundo do poço...choro...daí vou melhorando
MDS, esse cara é brilhante como eu só conheci ele agr
Manu, adorei o vídeo. Você um dia poderia fazer um vídeo só sobre indicações de livros que você gosta ou acha que tem algum assunto interessante de se aprofundar. ❤
Sempre assisto os vídeos aqui, e acabo nunca comentando..esse tema, sobre o qual falou, mexe muito comigo e vai me levar a muitas reflexões hahahah
Enfim, só queria agradecer sobre tudo que você compartilha sobre como vê e entende o mundo
Realmente existe uma busca por substâncias que de alguma maneira anestesiem a abstinência de amor, mas não resolvem! Na maioria das vezes terminamos mais depressivos ao usá-las.
Mass... alguém sai feliz nisso! O mercado onde compro bebidas por exemplo.
É isso né? O caminho de cada um.... O mergulho em si... É o caminho.... Conhecer reconhecer e transformar... Pra viver melhor para ser...
Meu vicio em cigarro surgiu desse jeito. Meu deus adoro me conhecer melhor. Valeu Manu!
Bom dia, Manu! Video incrível :) me fez pensar sobre como eram as relações antigamente... Num mundo tão machista, quadrado e opressor, tenho a impressão de que as demonstrações de carinho algumas décadas atrás quase não existiam, ou eram mínimas, até dentro das casas considerando que as mulheres estavam ali só pra cuidar de tudo e procriar, e os homens só pra trabalhar. Hoje as pessoas são mais livres pra falar sobre amor, pra dizer que gosta (ou não gosta), cuidar, etc. Vc acha que essa dificuldade de ter o campo relacional “equilibrado” sempre foi como é hoje? Ou melhorou? Piorou? Eu realmente não sei. Acredito que os vícios sim tenham mudado, surgiu a internet, os medicamentos, enfim... Mas antes as pessoas recorriam a outras coisas, né!?
Oque dizer então de alguém que sente muita falta de relacionamento ( dificilmente fica sozinha), e qdo está em uma relação bacana, "em paz", arruma uma forma de boicotar isso e voltar para a busca?
Ressalto que essa busca causa desconforto, e não é um lugar de satisfação uma vez que estar sem paixão (sentimento por outra pessoa) é angustiante.... Aff
Só sei que foi assim o vídeo de amanhã é sobre isso
Os animais demonstram msm satisfação e inquietação com encontros e desencontros
Issso, em mamíferos, é bem notório.
Nós só amplificamos isso como ele falou
Que bom. ISSO CRIA um espaço que ampara muitos de nós e vai além de falas rasas
Pensando em psicanalês, eu tenho chamado o 'attachment' de vínculo.
Daí você hoje me fez pensar uma coisa sobre um paciente. Passamos o ano trabalhando a diferença entre vínculo e relacionamento, que mesmo que um relacionamento seja inexistente no momento, o vínculo se sustenta (relações parentais...). De algum modo, isso pareceu permitir a construção de uma narrativa positiva, com esperança.
Nessa lógica, o uso de psicoativos (da boca ou da farmácia) pode emular a satisfação do vínculo, enquanto se pula de pseudorelações em pseudorelações (amor líquido etc). O objeto do vínculo e da relação não é o mesmo, é trapacear o cérebro, como diz o Solms.
E o que pensei é: podemos substituir a substância 'vinculante' por uma narrativa, sustentando vínculo e relação no mesmo objeto?
Só ventilando ideias.
Já dizia os Racionais "nada deixa um homem mais doente que o abandono dos parentes"
Quando estou solteira ou passando por algum processo de sofrimento bebo demais!
Emanuel Aragão 💖💖💖
Tô lascada vou tomar remédio o resto da vida então
Fiquei com a sensação de que o video é mais uma descriçao do processo vicio/amor do que uma justificativa do "por que" vicia. Deu pra entender? Tipo, descrever é diferente de dar a causa/o porque. (penso aqui na questao da causalidade em Hume) Quero dizer ainda que vejamos frequentemente fatos que se seguem uns dos outros - o encontro = prazer, o rompimento = dor - disso não é possível deduzir a causa. Mas em alguns momentos voce toca na questão, quando fala que nossa espécie depende por muitos anos até um individuo poder ficar "sozinho". A pergunta seria "Porque a gente precisa de laços?" Porque parece um contrasenso uma pessoa feliz e muito solitaria? Por exemplo os tigres são mamiferos extremamente solitarios. Ja vi uma pesquisa dizendo que um dos fatores determinantes na saude de uma pessoa são os bons laços sociais. Além disso incluo também outro fator, não apenas o receber o cuidado (filho) e acolhimento causa prazer, mas também da-los (mãe). Uma pessoa absolutamente solitaria parece estéril, ou seja, incapaz de dar e de receber, o que parece um tanto triste. Por isso tambem que ter um filho pode dar tanto prazer (sem esquecer da ambivalencia), e por isso que acho que quero ter um. De qualquer modo adorei o vídeo, me identifiquei muito e acho esses temas urgentes.
Incrível!!
Manu, te achei com um tom um pouquinho diferente hoje... Espero que esteja melhor da febre.
Obrigada pelo vídeo!
O melhor remédio é chorar....
Manu...obrigada por seus ensinamentos..
oi Manu. Acabei de chegar por aqui. e asistindo todos os seus videos non stop. vc menciona nesse aqui um video sobre o Luto. qual seria? aproveitar ainda para parabeniza-lo pelo trabalho.
Gratidão por você e pela DD. Abraço
Maravilhoso! ♥️
Que vídeo MARAVILHOSO
Gratidão!
❤
Manu por favor veja o filme Marriage Story!!!!
A expectativa frustrada é que dói...entende?
Bom dia Manu 🥱☕️ retomemos ao assunto então rs!