Como me emociona ouvi -lo declamar. Lembro da minha infância em Uruguaiana, minha terra. Parece que essa emoção tão linda que temos (qualquer bairrista, em qualquer lugar) se tornou um crime. Um crime sentir orgulho e identificação com sua própria cultura. Espero que a gente jamais deixe morrer o que é bonito, verdadeiro e importante na nossa terra. Viva o meu Rio Grande do Sul!
Depois de anos mundo a fora, ouvir isto é como se nunca tivesse saído da minha terra... Mergulhar na essência da tua existência e reviver os valores que aprendeste visto agora fora do ninho, não é só orgulho, é algo que te faz refletir e avaliar o que vale a pena nesta vida. É possível aproximar a tradução do verso, mas o sentimento fica para trás, sem tradução possível.
@@brunaclaricer5447 eu também ... Vontade de sentar na varanda no entardecer ouvindo os bichos, perto ao fogo tomando um mate e preparando a janta ... Kk é nostálgico de mais né ?
Meu patrício Aí foi o mate Vá chupando despacito Que é triste matear solito Quando a velhice nos bate Por isso, neste arremate Que chegou no arrepio Meu velho peito vazio Que já teve tanta dona Ressonga que nem cordeona Nos bailes de rancherio Não é que me falte fibra Nem firmeza no garrão Pois meu velho coração Bem com passado ainda vibra Quem gastou libra por libra Da sorte fazendo alarde Não cala por ser covarde Nem chora por ser manheiro Lamenta el sol verdadeiro Que vai borcando na tarde É a saudade Essa punilha Que vai nos roendo canal Esse caruncho infernal Que fura até curunilha É a derradeira tropilha Da vida martironiada Que chegando ao fim da estrada Se dá conta num segundo Que veio e vai deste mundo Sofrendo a troco de nada É triste matear sozinho De tarde ou de madrugada Amargando a paleteada De algum passado carinho Como dói lembrar o ninho Que o tempo levou na enchente Mas porém deixou semente De tristeza e de amargura Pra reviver a ternura De alguém que já foi da gente É por isso meu Patrício Que não mateio solito Embora o verde bendito Pra mim seja mais que vício É o meu último munício Que não despenso, nem largo E peço a Deus Sem embargo Da xucreza do meu canto Que no céu Me guarde um santo Parceiro pra um mate amargo
Como me emociona ouvi -lo declamar. Lembro da minha infância em Uruguaiana, minha terra. Parece que essa emoção tão linda que temos (qualquer bairrista, em qualquer lugar) se tornou um crime. Um crime sentir orgulho e identificação com sua própria cultura. Espero que a gente jamais deixe morrer o que é bonito, verdadeiro e importante na nossa terra. Viva o meu Rio Grande do Sul!
Excelente poesía!!! Saludos desde Santa Fe, Argentina
Depois de anos mundo a fora, ouvir isto é como se nunca tivesse saído da minha terra... Mergulhar na essência da tua existência e reviver os valores que aprendeste visto agora fora do ninho, não é só orgulho, é algo que te faz refletir e avaliar o que vale a pena nesta vida.
É possível aproximar a tradução do verso, mas o sentimento fica para trás, sem tradução possível.
Muito bom a música 😍😍
Massa que bahhhhhrbaridatche , coisa linda de de ouvir .
De encher o zóio d'água.
Também me emociona. Imagina, ouvir solito, de manhãzinha, tomando um mate! Nostalgia que tenho! ❣
@@brunaclaricer5447 eu também ... Vontade de sentar na varanda no entardecer ouvindo os bichos, perto ao fogo tomando um mate e preparando a janta ...
Kk é nostálgico de mais né ?
Meu patrício
Aí foi o mate
Vá chupando despacito
Que é triste matear solito
Quando a velhice nos bate
Por isso, neste arremate
Que chegou no arrepio
Meu velho peito vazio
Que já teve tanta dona
Ressonga que nem cordeona
Nos bailes de rancherio
Não é que me falte fibra
Nem firmeza no garrão
Pois meu velho coração
Bem com passado ainda vibra
Quem gastou libra por libra
Da sorte fazendo alarde
Não cala por ser covarde
Nem chora por ser manheiro
Lamenta el sol verdadeiro
Que vai borcando na tarde
É a saudade
Essa punilha
Que vai nos roendo canal
Esse caruncho infernal
Que fura até curunilha
É a derradeira tropilha
Da vida martironiada
Que chegando ao fim da estrada
Se dá conta num segundo
Que veio e vai deste mundo
Sofrendo a troco de nada
É triste matear sozinho
De tarde ou de madrugada
Amargando a paleteada
De algum passado carinho
Como dói lembrar o ninho
Que o tempo levou na enchente
Mas porém deixou semente
De tristeza e de amargura
Pra reviver a ternura
De alguém que já foi da gente
É por isso meu Patrício
Que não mateio solito
Embora o verde bendito
Pra mim seja mais que vício
É o meu último munício
Que não despenso, nem largo
E peço a Deus
Sem embargo
Da xucreza do meu canto
Que no céu
Me guarde um santo
Parceiro pra um mate amargo
Pra q q tu escreveu isso tudo q nois tá ouvido e mesma merda kkkk
@@brunolopes5742 o bobalhão sempre será bobalhão
Maravilhoso...só os gaúchos entendem e repetem..repetem..repetem...setenta vezes sete!!!!👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Orgulho de ser da mesma cidade do Jayme Caetano Braun ❤️
Qual cidade?
@@iandorafilipin7879 São Luís Gonzaga-RS
O fate de teres nascido na mesma cidade te faz uma pessoa melhor como ele?
@@rodrigoprates4946 tu não consegue entender uma simples frase e quer filosofar? Puta merda
QUE COISA MAIS LINDAAAA !!
Bagé!!!!! ❤
Mas bah que bela poesia
Meu Rio Grande do Sul
Uma poesia... De dar suspiros. Cousas gauchescas...
Muito bom...
Muito linda
A alma gaucha
Lindo
Linda a poesia, mas ver encher o mato com uma térmica é o fim dos tempos.
Então gaúcho de apartamento que fala né
Oi
linda